Nestlé dispensará fornecedores que maltratam animais

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Nestlé dispensará fornecedores que maltratam animais
Fonte: IG Economia
Por NYT
Nova política da empresa afetará cerca de 7,3 mil fornecedores
A Nestlé, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, está adotando padrões de bem-estar animal que vão
afetar 7,3 mil de seus fornecedores em todo o mundo, além dos que fornecem suprimentos para eles.
A medida é um dos mais amplos compromissos em melhorar a qualidade de vida dos animais no sistema de alimentos,
e deve ter impacto em outras empresas que compartilham dos mesmos fornecedores ou concorrem com a
multinacional.
"No mundo digital, todo mundo tem um smartphone e quer saber de onde as coisas vêm e compartilhar essa
informação", disse o chefe de compras com fornecedores da Nestlé na América do Norte, Kevin Petrie. “Isso é bom para
mim? A qualidade é boa? O produto tem uma origem responsável?”
A nova política, completa o executivo, foi outro passo da Nestlé para eliminar riscos em sua cadeia de fornecimento
como o trabalho infantil e o óleo de palma, cuja produção destrói as florestas.
Consumidores sabem hoje bem mais como os componentes em sua comida são feitos – e estão bem mais dispostos em
compartilhar esse conhecimento para iniciar um buzz nas mídias sociais, segundo Petrie.
Sob pressão de grupos de bem estar animal, muitas redes de restaurantes e empresas de alimentos bem conhecidas,
tem estabelecido prazos para fornecedores de carne, ovos e produtos derivados do leite para eliminar práticas que
ativistas e alguns consumidores consideram prejudiciais ao bem estar animal.
O Burger King, por exemplo, disse que até 2015 todos os ovos usados pela rede viriam de granjas com aves livres e que
a carne de porco teria origem apenas de produtores que comprovem a eliminação das celas de gestação dos animais.
McDonald’s, General Mills, Quiznos e outras empresas têm projetos semelhantes, em muitos casos dando a seus
fornecedores cerca de 10 anos para a mudança de práticas.
Sob os novos padrões, a Nestlé não comprará novos produtos derivados de porcos criados em celas de gestação,
frangos presos a boxes, e gado que tenha sido descornado ou teve o rabo amputado sem anestesia, e animais cuja
saúde foi prejudicada por drogas que estimulam o crescimento.
http://www.fcdl-sc.org.br/
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16/06/2017
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