Atualidades Prof. Thiago GEOPOLÍTICA De 1945 até 1991 o mundo viveu o temor de um conflito ideológico: Guerra Fria. Duas potências dividiam a influência política e econômica mundial. 2 3 Com a queda do Muro de Berlin em 1989 e com a desintegração da URSS, o mundo passa a viver uma NOVA ORDEM MUNDIAL 4 A década de 1990 foi considerada uma década multipolar, com o desenvolvimento econômico se espalhando por toda a EUROPA e em parte da ÁSIA. Porém a influência dos EUA sobrepôs os interesses internacionais, principalmente no governo de George W. Bush. Doutrina Bush Bush adotou o princípio do ataque preventivo para “proteger” a sociedade e a hegemonia dos EUA. 7 Fundação: • A fundação oficial ocorreu em 24 de outubro de 1945, o Marco Legal foi a assinatura da “Carta das Nações Unidas”. • 51 países fundadores Missão Promover a paz entre as Nações, o desenvolvimento sustentável, monitorar o cumprimento dos Direitos Humanos e das liberdades fundamentais. Em 1995 os objetivos da ONU passaram por uma revisão, forma estabelecidas oito metas a serem atingidas até 2015. Estrutura: • Para seu funcionamento, a ONU conta com cinco órgãos executivos: - Assembleia Geral; - Conselho de Segurança; - Secretariado Geral; - Conselho Econômico Social; - Corte Internacional de Justiça; Conflitos EUA: Afeganistão: Até 1989, o Afeganistão vivia sob o domínio soviético. Com a queda da URSS, a milícia Taliban inicia o domínio político no território afegão (apoio dos EUA). Está então instaurado o fundamentalismo islâmico no Afeganistão, em 1996. O que é Talibã significa ‘estudantes’, no dialeto farsi, milícia sunita da etnia dos pashtuns, maioria no país – assume o governo. Segunda guerra do Iraque: Dez anos atrás, forças dos Estados Unidos e do Reino Unido lançaram uma ofensiva militar contra o Iraque, para derrubar o regime de Saddam Hussein e tirar suas armas de destruição em massa – que, na verdade, não existiam, como já afirmara o regime do ditador iraquiano. Depois de uma década – e pouco mais de um ano após a saída das tropas americanas do país –,quem afinal foram os principais vencedores e perdedores? Diante de um Iraque ainda marcado por massacres de civis em atentados a bombas e um ódio acumulado entre suas principais comunidades. Conflitos na coreia Ocorreu entre os anos de 1950 e 1953. Pano de fundo a disputa geopolítica entre Estados Unidos (capitalismo) e União Soviética (socialismo). Após a rendição e retirada das tropas japonesas, o norte passou a ser aliado dos soviéticos (socialista), enquanto o sul ficou sob a influência norteamericana (capitalista). Kin Jong-um – líder desde 2011, herdou o poder de Kin Jong-Il. GLOBALIZAÇÃO Interligação Interdependência Alterações no Capitalismo (expansão) Blocos Econômicos 1a Fase: Séculos XV e XVI. Grandes navegações, rotas comerciais, rede de comunicação, avanços tecnológicos na navegação. 2a Fase: Revolução Industrial, século XVIII. Advento da indústria, urbanização, aumento da produção. 3a fase: Fase atual, empresas multinacionais, produtos extremamente modernos e tecnologicamente avançados. MULTINACIONAIS FMI Países subdesenvolvidos dependentes de um organismo supranacional (endividamento externo). Globalização: processo de integração dos países . Liberalização econômica. Revolução nos transportes. Revolução nas telecomunicações. Popularização da Internet. Homogeneização cultural. Processo contraditório economicamente. A questão da Palestina Formação Em 1947 a ONU aprovou uma resolução estabelecendo uma divisão da Palestina, delimitando 43,53% das terras para os árabes e 56,47% para os israelenses. Em 1948 os israelenses “rasgaram” os acordos estabelecidos e declararam a independência de Israel, anexando de maneira unilateral novos territórios que pertencia aos palestinos. 32 33 34 Líder carismático, político controverso e mito da esquerda, Hugo Chávez, ao morrer de câncer na região pélvica aos 58 anos, no dia 5 de março, encerrou na Venezuela um dos regimes mais personalistas e longevos da América Latina. Chávez foi eleito a primeira vez em 1999 e iniciou a “revolução bolivariana”, programa inspirado no líder revolucionário Simón Bolívar (1783-1830). Críticas: Os maiores fracassos do governo de Chávez, foram na política e na economia, segundo analistas. A Venezuela é a nação com a maior reserva de petróleo do mundo, ultrapassando a Arábia Saudita. O mau uso das reservas, somado ao descontrole com os gastos públicos, deixou o país mais pobre e gerou aumento de inflação - 20%, a maior na América Latina, ao mesmo tempo em que a política de estatização afastou os investidores estrangeiros. Foram 14 anos sucessivos no poder, nos quais Chávez acumulou declarações polêmicas, acusações de corromper os princípios democráticos e críticas de uso do dinheiro do petróleo venezuelano para cooptar a população carente e “comprar” aliados. A criminalidade aumentou e é hoje uma das principais preocupações dos venezuelanos. De 2011 a 2012, a taxa de homicídios passou de 67 para 73 para cada grupo de 100 mil habitantes. Sucesso: Seguiu uma tendência de investimentos que caracterizou toda a política latino-americana após o fim das ditaduras. A redução da pobreza e a erradicação do analfabetismo foram, nesta área, as maiores conquistas da era Chávez. A Venezuela é hoje o país com menor taxa de desigualdade na região – Índice de Gini 41,0. Diminuiu a pobreza pela metade e reduziu o analfabetismo para menos de 5%. Eleito presidente do Paraguai em 2008, Fernando Lugo interrompeu uma hegemonia de seis décadas do Partido Colorado no poder. O conturbado processo "relâmpago" de impeachment do então presidente foi deflagrado devido a um confronto armado ocorrido numa região que fica a 250 km de Assunção, conhecida como Curuguaty – resultou em 17 mortes. Após esse confronto armado os oposicionistas responsabilizaram Lugo pela morte das 17 pessoas e o acusaram de não cumprir com seus deveres políticos. Naquele momento inclusive o Partido Liberal Radical Autêntico, que apoiava o presidente, o abandonou e se aliou aos partidos de direita o que foi decisivo no agravamento da crise política no país - diferentemente da primeira vez que a oposição tentou abrir um processo contra Lugo. Conflitos na Síria: Em 2012, a Primavera Árabe, perdeu seu caráter de celebração da democracia para se transformar em imagens de massacres e protestos violentos no Oriente Médio. Na Síria, uma guerra civil, iniciada em março de 2011, já deixou mais de 30 mil mortos e quase meio milhão de refugiados. Atualmente não há perspectiva para uma trégua entre forças rebeldes e o Exército do ditador Bashar Al Assad. Dois principais fatores tornam o conflito sírio complexo: disputas étnicas e religiosas entre a minoria alauíta (12% da população), no poder há meio século, e a maioria sunita (74%); O impasse diplomático provocado pela Rússia, que apoia o governo sírio e veta medidas mais enérgicas contra ele no Conselho de Segurança da ONU. Em 2013, a força militar de Israel começa a atacar forças sírias próximas ao território israelense. Em 1o de janeiro de 2002, entrou oficialmente em circulação o euro, a moeda única corrente em países que compõem a União Europeia (UE). Simbolizava a integração do continente que, no século 20, enfrentou duas guerras mundiais e uma divisão ideológica . A chamada Eurozona é composta por 17 dos 27 Estados-membros da União Europeia: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslov ênia, Espanha, Estônia,Finlândia, França, Grécia, Irla nda, Itália, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal. Na ocasião em que o euro foi instituído, Dinamarca, Suécia e Reino Unido optaram por não aderir ao projeto e mantiveram suas moedas locais. Nos primeiros anos, tudo caminhava bem e os europeus estavam entusiasmados, houve crescimento de até 15% na economia da EU e houve o controle da inflação, que em média não ultrapassa os 2% - A Europa enfrenta desde 2009 uma crise de débitos que ameaça a estabilidade do bloco, obrigando os governos a fazer reformas impopulares. - A crise ganha força quando os EUA mergulham em um período de recessão 2008/2009, com a indústria diminuindo drasticamente suas atividades e cresce o desemprego. QUEDA DA GRÉCIA E O EFEITO DOMINÓ: Os problemas começaram com a crise econômica de 2008, que atingiu o “calcanhar de Aquiles” da Zona do Euro. O colapso iniciou-se na Grécia, o país gastou muito além do que seu orçamento permitia em programas sociais, na folha de pagamento dos servidores públicos, em pensões e outros benefícios. A dívida pública grega atingiu 124,9% do PIB (Produto Interno Bruto), mais do que o dobro permitido na Eurozona (60%). A crise atingiu outros países da Zona do Euro, que também estão em condições fiscais debilitadas, como Irlanda (déficit de 14,3% do PIB), Espanha (11,2%) e Portugal (9,4%). Como consequência, tornou-se mais difícil para empresas e governos refinanciarem suas dívidas, aprofundando a recessão no bloco. Em 2010, no auge da crise, o euro acumulou perdas de 14% perante o dólar. Atingida no bolso, a população reagiu com protestos em toda a Europa, alguns mais organizados, como o movimento dos “Indignados” na Espanha. A insatisfação com a economia fez também ressurgir partidos de direita e grupos de extrema direita, aprofundando divisões ideológicas. Ainda que compartilhem moeda, bandeira e instituições em comum, cisões entre governos mostram que falta unidade política aos europeus, pondo em risco o plano de integração.