Origem da mandioca é o nome pelo qual é conhecida a espécie comestível e mais largamente difundida do gênero Manihot, composto por diversas variedades de raízes comestíveis.O nome dado ao caule do pé de mandioca é maniva, o qual, cortado em pedaços, é usado no plantio Seus Derivados Além do uso na alimentação humana e animal, é utilizada como matéria-prima ou insumos em inúmeros produtos industriais, de alimentos embutidos, embalagens, colas, mineração, têxtil e farmacêutica. É cultivada em todos os estados do país. Existem inúmeras variedades de mandioca, divididas em dois grandes grupos: mandioca doce, mansa ou de mesa e mandioca brava ou amarga, sendo que as variedades dessa espécie contém teor mais elevado de ácido cianídrico, que é venenoso se não for destruído pelo calor do cozimento ou do sol. Os principais derivados da mandioca na alimentação são a farinha e a fécula, mas também as folhas são utilizadas, principalmente no norte do Brasil, como também na África, Moçambique e Angola. Aproveita-se também a manipueira, o líquido resultante da prensagem da mandioca ralada após a retirada da goma (fécula) por decantação. De norte a sul do Brasil também a raiz cozida é muito consumida. Os produtos das raízes para alimentação humana são a farinha, a fécula, o beiju, o carimã, dentre outros. A fécula é bastante utilizada nas indústrias de alimentos como em outras indústrias. Beneficios As raízes tuberosas do aipim, que são as partes mais consumidas da planta, são consideradas uma importante fonte de hidratos de carbono (carboidratos), por conter em sua composição grandes quantidades de amido (polissacarídeos). Suas folhas contêm um teor altíssimo de proteínas, minerais e vitaminas essenciais ao corpo humano e por isso também são consumidas por diversos fins. Possui sais minerais (cálcio, ferro e fósforo) e vitaminas do Complexo B Maleficios A mandioca é uma raiz com alto valor energético (cada 100 gramas possui 150 calorias). A mandioca-brava é uma espécie venenosa e não pode ser consumida sem a retirada do veneno. Apesar de muito utilizada, a folha de mandioca possui substâncias que podem fazer mal ao homem, como o tanino e o cianeto. Ambos são antinutrientes, ou seja, substâncias capazes de bloquear o aproveitamento de outras substâncias ou que reúnem propriedades tóxicas. O tanino, por exemplo, diminui a digestibilidade das proteínas. Já o cianeto bloqueia o transporte de elétrons na cadeia respiratória, impedindo a respiração celular. Esse último pode causar, ainda, distúrbios de saúde como o bócio – o chamado papo –, comum em regiões de grande consumo de mandioca-brava. Valor Comercial A mandioca é comercializada com o preço de $27.00 por saco. A farinha é $36.00 por saco. Impactos ambientais Contudo, quando o processamento é maior, os subprodutos podem vir a apresentar problemas de disposição e soluções deverão ser encontradas. O processamento industrial da mandioca causa sérios problemas ambientais na disposição de resíduos, como poluição de rios, do solo, lençol freático e mortandade de peixes. Apesar dos agricultores serem familiarizados com a mandioca, desconhecem as variedades, os impactos que seus resíduos causam ao meio ambiente e o aproveitamento dos resíduos como uma fonte de sustentabilidade. Forma de Produçao CLIMA E SOLO É cultivada em regiões de clima tropical e subtropical, com precipitação pluviométrica variável de 600 a 1.200 mm de chuvas bem distribuídas e uma temperatura média de em torno de 25ºC. Temperaturas inferiores a 15ºC prejudica o desenvolvimento vegetativo da planta. Pode ser cultivada em altitudes que variam de próximo ao nível do mar até mil metros. É bem tolerante à seca e possui ampla adaptação às mais variadas condições de clima e solo. Os solos mais recomendados são os profundos com textura média de boa drenagem. Deve-se evitar solos muito arenosos e os permanentemente alagados. PLANTIO Normalmente se recomenda o plantio de maio a outubro. Entretanto o plantio pode ser recomendado em qualquer época, desde que haja umidade suficiente para garantir a brotação das hastes. O espaçamento é definido como a distância entre as fileiras de plantas e entre plantas na fileira e variam de 1,0m x 0,60m, em fileiras simples, e 2.0m x 0.60m x 0,60m em fileiras duplas. A posição do tolete na cova é horizontal a uma profundidade de cinco a dez centímetros, cobrindo-o com uma leve camada de terra. ADUBAÇÃO E CALAGEM Há evidência que a mandioca tolera as condições de acidez do solo. Entretanto, os solos devem ser escolhidos, preparados, corrigidos e adubados adequadamente, conforme os resultados de análise química. As adubações orgânicas e fosfatadas respondem de forma bastante positiva no aumento da produtividade. TRATOS CULTURAIS São recomendadas em média cinco capinas do mato, sendo três no primeiro ano e duas no segundo ano. PRAGAS E DOENÇAS As principais pragas são: mandarovás, ácaros, percevejo de renda, mosca branca, mosca do broto, broca do caule, cupins e formigas. As doenças mais comuns são: Podridão de raiz, Bacteriose, superbrotamento, viroses. Ao ser constatada qualquer alteração no estado fitossanitário, consultar o órgão competente mais próximo. COLHEITA E RENDIMENTO A colheita deve ser iniciada de acordo com o ciclo da variedade utilizada no plantio e é feita manualmente, através do arranquio das raízes. As raízes colhidas deverão ser processadas pela indústria durante as primeiras vinte e quatro horas, para não comprometer a qualidade dos seus produtos. A produtividade varia de acordo com as variedades utilizadas, espaçamento e os tratos culturais empregados na cultura. A produtividade média varia de 15 a 20 toneladas por hectare. O rendimento industrial varia de 25 a 30%, ou seja uma tonelada de raízes produz cerca de 300 quilos de farinha. VARIEDADES A cultura da mandioca apresenta uma grande variabilidade genética, possibilitando um grande número de variedades disponíveis para recomendação de plantio. As variedades são recomendadas de acordo com a finalidade de exploração. As principais cultivares recomendadas para a Bahia são: Cigana, Cidade Rica, Maragogipe, Manteiga, Saracura e Casca Roxa. PRODUTOS Os produtos das raízes para alimentação humana são a farinha, a fécula, o beiju, o carimã, dentre outros. A fécula é bastante utilizada nas indústrias de alimentos como em outras indústrias.