Síntese seminário V por Carlos Andrei

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Carlos Andrei Pedroso da Silva – 201608540020 |. Monitora: Eliziane Pinto
Professor: Francisco Matos
Prática de Campo em Geologia Geral – Turma: Geologia 2016
Seminário 5: A Província Borborema: Contexto Noroeste do Ceará.
A província Borborema é dividida em três setores, sendo eles:
Meridional, Setentrional e Transversal. Setor Setentrional se localiza ao norte
do lineamento Patos. Sua porção noroeste é geologicamente composta pelos
Domínios Médio Coreaú e Ceará Central.
Constituição:
 Arqueano:
o Unidade Granitóide (Complexo Cruzeta, Mombaça, Pedra Branca
e Troia).
 Paleoproterozóico (ou Transamazônico):
o Unidade Metavulcanossedimentar: (Algodões e Grupo Novo
Oriente);
o Unidade de Alto Grau: (Complexo Granulítico Granja e Rochas
granulíticas de Cariré).
 Paleoproterozóico (pós-Transamazônico):
o Unidade metavulcanossedimentar (Complexo Saquinho =
traquiandesitos, riolitos, vulcanoclásticos, calcários e arenitos
ferruginosos).
 Mesoproterozóico:
o Unidade Eclogítica (mais alto grau de metamorfismo =
Eglogistos do Domínio Ceará Central e metamorfizados).
 Neoproterozóico:
o Unidade Metavulcanossedimentar (Grupo Martinópole e Grupo
Ceará);
o Unidade Metassedimentar (Grupo Ubajara);
o Unidades Granitóides (Suítes Tamboril-Santa Quitéria, Iraporanga
e Guaribas);
o Unidade máfica a intermediária (gabros, gabronoritos, dioritos,
monzodioritos, quartzo-dioritos, quartzo monzonitos, granodioritos
subalcalinos-shoshoníticos).
 Cambriano-Ordoviciano:
o Unidade Granitóide (Suíte Granitóide Meruoca);
o Unidade Metavulcanossedimentar (Grupo Jaibaras);
o Unidade Sedimentar (Formação Ubari e Grupo Rio Jucá).
Estruturação
Processos termotectônicos do Domínio Médio Coreaú:
Tectônica Tangencial (gerando dobras recumbentes, empurrões e
cavalgamentos);
Granitóides sintectônicos (620 M.a.);
Formação das feições estruturais mais destacadas do domínio (Bacia de
Jaibaras, caracterizada macrospicamente por ser uma faixa de rochas
meio esverdeadas, é uma linha em contato com o Granito Meruoca);
Formação da Bacia de Jaibaras e intrusão dos granitos Mucambo e
Meruoca.
Evolução
A evolução geológica da bacia de Borborema registra aproximadamente
2 bilhões de anos na escala de tempo geológico, desde o Paleoproterozóico
até o Cambriano-Ordoviciano. A porção que representa o Paleoproterozóico
(ou transamazônico) é a parte mais antiga do embasamento do domínio Médio
Coreaú. Quanto aos limites do Paleoproterozóico (ou pós-transamazônico), sua
principal característica é quanto ao Complexo Saquinho que marca um
processo de rifteamento ensiático que se assemelha com magmatismo
associado a não pequena abertura oceânica (simática = silício e magnésio =
oceânica / sialica = sílicio e alumínio = terrestre). No período do
Neoproterozóico, o Médio Coreaú acolheu o pacote metavulcanossedimentar
do Grupo Martinópole e metassedimentar do Grupo Ubajara em ambiente
marinho. Neste período também houve o surgimento do cinturão de
cisalhamento noroeste do ceará. Em suas formações mais atuais,
representadas pelo período Cambriano-Ordoviciano, estão indicadas as últimas
manifestações do Ciclo Brasiliano, constituindo em diques de diabásio e
intrusão de granitoides pós-tectônicos.
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