ATIVIDADE

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Análise das Contas do Grupo do Ativo Circulante
A Lei nº 6.404/76 estabelece, em seu art. 178 que no
Ativo as contas dispostas em ordem decrescente de
grau de liquidez.
Bens e direitos que serão transformados em dinheiro ,
consumidos ou vendidos em um período inferior a um
ano.
1.
2.
3.
4.
5.
Disponibilidades
Investimentos Temporários
Contas a Receber
Estoques
Despesas antecipadas
1
Disponibilidade
Caixa
Fundo de caixa
 Depósitos bancários à vista
Contas de livre movimentação
Contas Bancárias Negativas - constituem conta do
passivo circulante
Numerário em trânsito
Aplicações de liquidez imediata
 Aplicações de curtíssimo prazo no mercado
financeiro (alta liquidez) CPC 03
2
Investimentos Temporários
São classificados de acordo com o tipo de
investimento e o prazo de vencimento:
1. Liquidez imediata – disponível
2. Títulos e valores mobiliários até 12 meses – Ativo
circulante
3. Títulos e valores mobiliários acima de 12 meses –
Ativo não circulante, realizável a longo prazo.
• Avaliação:
Para avaliar adequadamente os investimentos é preciso analisálos conforme sua natureza, uma vez que cada tipo de
investimento apresenta características próprias, podendo variar
quanto aos rendimentos, encargos, liquidez, prazo de
vencimentos, intenção da empresa em negociá-los ou não, etc.
3
Investimentos Temporários
Contabilização.
 Destinados à negociação imediata – valor de mercado ou
equivalente, com a contrapartida no resultado
D – Titulo e valores mobiliários (valor de mercado)
C – Receita financeira/despesa financeira
 Disponíveis para venda futura – valor de mercado ou
equivalente, com a contrapartida no Patrimônio Líquido –
Ajustes de avaliação patrimonial
D – Titulo e valores mobiliários (valor de mercado)
C – Ajustes de avaliação patrimonial
 Destinados a serem resgatados em seu vencimento – custo de
aquisição, carregado pela curva do papel, cuja contrapartida
será no resultado.
D – Titulo e valores mobiliários (valor de aquisição)
C – Receita financeira/despesa financeira
4
Classificação dos instrumentos financeiros
• A norma internacional quanto na norma brasileira classifica os
instrumentos financeiros em categorias específicas.
• A classificação é decorrente da intenção da empresa com relação ao
instrumento financeiro e tem como base a relevância da informação visà-vis à sua utilização.
• As normas requerem que ativos e passivos sejam classificados em uma
das categorias existentes, as quais irão determinar o tratamento
contábil.
• Os instrumentos financeiros são classificados em quatro grandes
grupos:
1. Empréstimos e recebíveis normais de transações comuns
2. investimentos mantidos até o vencimento
3. investimentos destinados à negociação
4. investimentos disponíveis para venda
5
Contabilização de ativos financeiros
Tabela do conteúdo do "CPC 38 - Instrumentos Financeiros'.
Reconhecimento e Mensuração",
Instrumento Financeiros
Empréstimos e Recebíveis
"Não Derivativos" (E&R)
Mantidos até o Vencimento
"Não Derivativos"(MAV)
Destinados à Negociação
imediata (VJPR)
Disponíveis para Venda futura
"Não Derivativos" (DPV)
Passivos financeiros
Reconhecimento
Mensuração
Mensuração ao valor justo
Resultado
Custo de
Amortizado(TJEO)
Não tem ajuste
Resultado
Custo de
Amortizado(TJEO)
Não tem ajuste (*1)
Resultado
Valor Justo
Ajuste no Resultado (DRE)
Resultado
Resultado
Valor Justo
Valor Justo
Ajuste na conta AAP
Ajuste no Resultado (DRE)
*1 Em relação aos instrumentos financeiros mantidos até o vencimento, só
serão passíveis de ajustes negativos, quando as perdas forem permanentes.
6
Empréstimos e recebíveis (E&R)
Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos (a
receber de clientes, fornecedores, contas e impostos a pagar etc.) com
pagamentos fixos ou determináveis que não estão cotados em mercado
ativo, exceto:
• os que a entidade tem intenção de vender imediatamente ou no curto
prazo, os quais são classificados como mantidos para negociação, e os
que a entidade, no reconhecimento inicial, designa pelo valor justo por
meio do resultado;
• os que a entidade, após o reconhecimento inicial, designa como
disponíveis para venda;
• aqueles com relação aos quais o detentor não possa recuperar
substancialmente a totalidade do seu investimento inicial, que não seja
devido à deterioração do crédito, que são classificados como disponíveis
para a venda.
• ATENÇÃO: Os empréstimos e recebíveis estão sujeitos às provisões
para perdas e ajuste a valor presente (no caso de esse efeito ser
relevante). A apropriação das receitas e despesas desses instrumentos
se dá pela taxa efetiva de juros.
7
Empréstimos e recebíveis
(E&R)
CONTABILIZAÇÃO
Instrumento Financeiros Reconhecimento
Empréstimos e Recebíveis "Não
Derivativos"
Resultado
Mensuração Mensuração ao valor justo
Custo de
Amortizado(TJEO)
Não tem ajuste
8
Atividade – 1 (E&R)
• A empresa
Tamborzé adquiriu
mercadorias a prazo no valor de
60.500.00 a serem pagas daqui a dois
meses. Sabendo-se que o fornecedor
cobrou juros compostos de 10% ao
mês,
• Os registros contábeis realizados pela
empresa Tamborz na data de aquisição,
apropriação dos juros e pagamento
foram?
9
Atividade – 1 (E&R)
10
Atividade – 1 (E&R)
b) Apropriação dos encargos financeiros (final do 1º mês)
D- Juros (Passivo)
C- Ajuste a valor presente
c) Apropriação dos encargos financeiros (final do 2º mês)
D- Juros (Passivo)
C- Ajuste a valor presente
d) Registro do pagamento (final do 2º mês)o
D- Fornecedores
C- Banco
11
Investimentos mantidos até o vencimento (MVA)
• Enquadram-se como investimentos mantidos até o
vencimento os ativos não derivativos, como os CDBs e as
debêntures, sujeitos a apenas uma atualização que é a
decorrente da taxa efetiva de rendimento que tem como
contrapartida uma conta de resultado do exercício, resultando
no valor do título pela curva do papel.
• Caso exista diferença entre o valor do título pela curva do
papel e o seu valor justo (ou valor de mercado), nenhum
ajuste será efetuado, permanecendo o título com o seu valor
pela curva do papel
• Curva do Papel = Custo de Aquisição do Instrumento
Financeiro + Rendimentos pela taxa efetiva
12
Investimentos mantidos até o vencimento (MVA)
NÃO ENQUADRA: A entidade não deve classificar nenhum ativo
financeiro mantido até o vencimento se tiver, durante o exercício
social corrente ou durante os dois exercícios sociais precedentes,
vendido ou reclassificado mais do que uma quantia insignificante
de investimentos mantidos até o vencimento antes do vencimento,
que não seja por vendas ou reclassificações que:
1. estejam tão próximos do vencimento ou da data de compra do ativo
financeiro (por exemplo, menos de três meses antes do vencimento)
que as alterações na taxa de juro do mercado não teriam efeito
significativo no valor justo do ativo financeiro;
2. ocorram depois de a entidade ter substancialmente recebido todo o
capital original do ativo financeiro por meio de pagamentos
programados ou de pagamentos antecipados;
3. sejam atribuíveis a um acontecimento isolado que esteja fora do
controle da entidade, não seja recorrente e não tenha podido ser
razoavelmente previsto pela entidade.
•
• .
13
Investimentos mantidos até o
vencimento (MVA)
CONTABILIZAÇÃO
Instrumento Financeiros Reconhecimento
Mensuração Mensuração ao valor justo
Mantidos até o Vencimento
Custo de
"Não Derivativos"
Resultado Amortizado(TJEO)
Não tem ajuste
14
Atividade -3 Mantidos até o vencimento (MAV)
São ativos financeiros não derivativos com
pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos
definidos para os quais a entidade tem a intenção
positiva e a capacidade de manter até o vencimento
A empresa Tamborzé adquiriu debêntures à vista em
janeiro de 2012 por 1.000,00 da empresa Gama, com
vencimento em dezembro de 2015, as quais
renderam juros de 12% a.a. e cujo valor justo em
dezembro de 2012 era de $ 1.200.
Pede-se os registros contábeis da Tamborzé
15
Atividade -3 Mantidos até o vencimento (MAV)
Memória de cálculo
Saldo nicial
Taxa a.a.
Anos
31.12.2012
31.12.2013
31.12.2014
31.12.2015
-
Apropriação
-
-
Saldo final
-
01-01-2012
Contabilização inicial -01-01-2112
C- Caixa
D- Debêntures a receber LP
16
INSTRUMENTOS FINANCEIROS DESITINADO A NEGOCIAÇÃO -VJPR
 Os critérios
de reconhecimento e mensuração dos instrumentos
financeiros não são arbitrários e refletem os princípios contábeis
(reconhecimento da receita e confrontação com a despesa) que compõem
o regime de competência.
 Instrumentos financeiros que a entidade possui intenção de negociar em
mercados organizados( VJPR) adota-se a mensuração pelo valor justo por meio
do resultado.
 Qual o sentido desse tratamento?
Para esses instrumentos a receita/ despesa não deve ser reconhecida no
momento da venda dos mesmos. mas sim a variação do seu valor justo.
A venda não é considerada como evento central no processo de reconhecimento
da receita. E diferente, por exemplo, do caso de estoques em uma loja de roupas.
Nesse caso a receita somente poderá ser reconhecida quando houver
efetivamente a venda. Na negociação desses títulos que têm mercado ativo e
líquido, o esforço não se concentra na venda, o que é diferente do que ocorre na
loja de roupas.
17
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
DESITINADO A NEGOCIAÇÃO –VJPR-
CONTABILIZAÇÃO
Instrumento Financeiros Reconhecimento
Mensuração Mensuração ao valor justo
Destinados à Negociação
imediata (VJPR)
Valor Justo
Resultado
Ajuste no Resultado (DRE)
18
Atividade -5-Destinado a negociação imediata (VJPR)
A empresa Tamborzé adquiriu à vista em
1º de janeiro de 2012 um título destinado
à negociação imediata por 1.000,00, que
rendeu juros de 15% a.a. e cujo valor
justo em 31 de dezembro de 2012 era de
1.200,00.
Os registros contábeis efetuados pela
empresa Tamborzé foram?
19
Atividade -5-Destinado a negociação imediata (VJPR)
20
Atividade -5-Destinado a negociação imediata (VJPR)
B) Receita de juros a apropriar (31.12.2012)
D- Investimento (títulos destinado à negociação)
C- Juros Ativos
Investimento
Juros ativos
R$ 0
$0
R$ 0
C) Ajuste ao Valor Justo (ou Valor de Mercado) 31.12.2012
Títulos destinados à negociação
Curva do papel
Fair Value
Ajuste a FV
D- Investimento (títulos destinado à negociação)
C- Receita Financeira
Investimento
Receita Financeira
21
Disponível para venda futura (DPV)
Ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles ativos financeiros
não derivativos que não são classificados como:
empréstimos e contas a receber;
investimentos mantidos até o vencimento;
ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado.
O título disponível para venda é avaliado pelo valor justo, sujeito a duas
atualizações.
1. Ajustar do título ao valor da curva do papel que corresponde à
aplicação da taxa efetiva de rendimento (juros e correção monetária)
que reflete a atualização do título ao longo do tempo, do instante da
compra até seu vencimento, tendo como contrapartida o resultado do
exercício.
2. A segunda atualização é referente ao ajuste do título ao valor justo
(ou valor de mercado), sendo que a diferença, para mais ou para
menos, entre o valor da curva do papel e o valor justo, será
registrada na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial (AAP), no
patrimônio líquido, que só afetará o resultado quando esse título for
22
colocado efetivamente em negociação.
Disponível para venda futura
CONTABILIZAÇÃO
Instrumento Financeiros Reconhecimento
Mensuração Mensuração ao valor justo
Disponíveis para Venda futura
"Não Derivativos" (DPV)
Resultado
Valor Justo
Ajuste na conta AAP
23
Atividade – 7- DPV
A empresa Tamborzé adquiriu à vista
em janeiro de 2012 um título
disponível para venda por 1.000,00,
que renderam juros de 15% a.a. e
cujo valor justo em dezembro de 2012
era de 1.100,00. Os registros
contábeis efetuados pela empresa
Tamborzé foram:
24
Atividade – 7- DPV
A) Pela transação da compra
D- Investimento (títulos destinado à negociação)
C- Banco
Investimento
Banco
B) Receita de juros a apropriar (31.12.2012)
D- Investimento (títulos destinado à negociação)
C- Juros Ativos
Investimento
Juros ativos
25
Atividade – 7- DPV
C) Ajuste ao Valor Justo (ou Valor de Mercado) 31.12.2012
Títulos destinados à negociação
Curva do papel Fair Value
Ajuste a FV
D- Ajuste de Avaliação Patrimonial
C- Investimentos
Ajuste de Avaliação Patrimonial
Investimento
26
Atividade 8-
Disponíveis para venda (DPV)
• Empresa Tamborzé comprou 100 ações
por $ 124/ação. Há o pagamento de $
100 de corretagens e emolumentos.
• As ações adquiridas pela
amborzé
passam a ser negociadas no mercado
por $ 126/ação na próxima data de
mensuração.
• Efetuar o
os lançamentos iniciais
esubsequente
27
Atividade 8Qde. De
ações
Data da
compra
Disponíveis para venda (DPV)
Preço de
compra
Total
data da venda
Preço de
venda
Total Variação
Despesas financeiras comissões passivas
Banco c/Movimento
Investimento em ações (DPV)
Custo de transação
-
Ajuste Avalição Patrimonial
IR e CSLL -diferido
34%
28
Atividade 9-DPV
Contabilização da venda e reconhecimento do ganho - DPV
A Tamborzé (atividade anterior)
vende o ativo
financeiro classificado como DPV cujo valor contábil é
de $ 12.600. O valor da venda é de $ 12.700 (a
alíquota de IR e CSLL é de 34%):
Pede-se:
a) Contabilização dos eventos
b) Montar um resumo da tributação
c) Resultado contábil da venda
29
Atividade 10- DPV
Qde. Preço de
de compra
Total
Desp.
Preço de venda
Total
Variação
CONTABILIZAÇÃO
D - Caixa
D - AAP (PL)
D - Despesa de IR (ganho $100 no momento da venda)
D - IR e CSLL diferido passivo 34
C - Ativo Financeiro
C - IR a pagar
C -Lucro bruto na venda de DPV
30
Atividade 10- DPV
Resultado contábil na venda
-
Venda
Valor contábil do DPV
Ganho na venda
+ Transferência de AAP
Lucro Bruto na venda
- Despesa de IR e CSLL (34%)
Lucro Líquido na venda
Resumo da Tributação
Venda
- Custo de aquisição
Ganho Bruto
- IR e CSLL a pagar (34%)
Ganho Líquido
-
31
Contas a Receber
As contas a receber representam, um dos mais
importante ativo da empresa
Contabilização:
D – Contas a receber/clientes/duplicatas a receber
C – Receita com vendas
Critério de avaliação:
As contas a receber devem ser avaliadas pelo seu
valor líquido de realizaçãoFazer ajuste PECLD (Perdas estimadas em créditos
de liquidação duvidosa) e ajuste a valor presente
quando for necessário.
32
Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa
PECLD deve ser feita com base na estimada de perdas esperadas
em contas a receber.
Contabilização:
1. Constituição:
D – Despesas operacionais (despesas de Vendas)
C – PECLD
2.Realização da PECLD: Quando a PCLD foi suficiente para
cobrir a perda ocorrida.
Recebimento do cliente
D- Caixa ou Banco
C- Contas a receber
Realização da PECLD
D – PCLD
C – Contas a receber
33
Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa
3.Insuficiência em relação à perda ocorrida :
Recebimento dos clientes que efetivaram os pagamentos.
D-Caixa ou Banco
C-Contas a receber
Realização da PECLD
D – PCLD
C – Contas a receber
Reconhecimento das perdas dos clientes (Incobráveis)
D-Perdas com incobráveis
C-Contas a receber
4.Quando a provisão é maior que a perda ocorrida (Reversão da PECLD)
 Recebimento dos clientes que efetivaram pagamento.
D-Caixa ou Banco
C-Contas a receber
 Reversão de PECLD
D – PCLD
C – Outras receitas operacionais ( ou recuperação de despesas
34
Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa
A Cia Tamborzé apresenta no inicio do exercício de X8, um saldo
na conta Provisão para devedores duvidosos de $8.000,00.
Durante o exercício, ocorreram os seguintes fatos:
A)O cliente Zelão, que devia $600, encerrou as suas atividades,
pagando apenas $520 de sua dívida. O restante é considerado
incobrável.
B) O cliente Zebereta faliu, devendo $600 para a empresa. Não
haverá condições de receber qualquer parcela da dívida.
C) Um cliente, que havia sido considerado incobrável no exercício
anterior, pagou sua divida no montante de $800.
D) Diversas dívidas de clientes foram consideradas incobráveis
durante o exercício, no montante de $ 1.600,00
Sendo o saldo da conta Duplicatas a Receber, no final do exercício
de X8, de $320.000 e a provisão calculada à base de 2,6% sobre
esse montante, o valor a ser ajustado na conta Provisão para
Devedores Duvidosos pelo método da Complementação seria:
35
36
Estoques
Os estoques estão intimamente ligados às principais
áreas de operação das empresas e envolvem problemas de
administração, controle,contabilização e, principalmente avaliação.
• Orientação CP 16 AS 02:
orientação sobre a determinação do valor de custo dos
estoques e sobre o seu subsequente reconhecimento como
despesa em resultado, incluindo qualquer redução ao valor
realizável líquido.
 Apuração do Custo:
Custo de aquisição e demais custos adicionais para o produto
esteja na empresa - ICMS, IPI, PIS, COFINS quando não
recuperável.
 Métodos de custeio
PEPS – Primeiro que entra, primeiro que sai
UEPS – Último que entra, primeiro que sai
MPM – Média ponderada móvel.
37
DEFINIÇÃO DA NORMA
 A ENTIDADE AVALIA ESTOQUES PELO MENOR VALOR ENTRE O
CUSTO E O PREÇO DE VENDA ESTIMADO, DIMINUÍDO DOS
CUSTOS PARA COMPLETAR A PRODUÇÃO E DESPESAS DE
VENDA. CUSTOS x VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO, DOS DOIS O
MENOR.
 O valor realizável líquido:
 entende-se o preço de venda estimado no curso normal dos
negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e
dos gastos estimados necessários para se concretizar a
venda.
 O valor realizável líquido refere-se ao montante líquido que a
empresa espera realizar com a venda do estoque no curso
normal dos negócios.
 Classificada como redutora do grupo de estoques.
reconhecida em conta específica (Despesas com Perda
Estimada para Redução ao Valor Realizável Liquido
38
Valor realizável Líquido
Conforme determina CPC 16 -O valor de custo
ou valor realizável líquido, dos dois o menor.
Isto posto, conforme os dados do produto
abaixo, calcular o valor realizável líquido.
 Preço de venda estimado = R$ 150
 Custo de produção estimado = (R$ 70)
 Despesa de venda estimada = (R$ 20)
39
MENSURAÇÃO DE ESTOQUES
Os
estoques
objeto
deste
Pronunciamento devem ser mensurados
pelo valor de custo ou pelo valor
realizável líquido, dos dois o menor.
Custos do estoque
O valor de custo do estoque deve incluir
todos os custos de aquisição e de
transformação, bem como outros custos
incorridos para trazer os estoques à sua
condição e localização atuais.
40
ATIVIDADE - 1
Em 31/12/X0, a Cia Tamborzé apresentava as seguintes informações de estoques
finais de matéria prima:
A Cia Tamborzé apresentava as seguintes informações de estoques finais de matéria prima.
Diferença do
Matéria
Prima
Produto K1
Produto K2
Produto K3
Qde.
Custo Unitário
1.500
$ 2,00
2.250
$ 4,00
3.000
$ 4,00
Custo Total
$ 3.000,00
$ 9.000,00
$ 12.000,00
Valor realizável
líquido (Mercado)
$ 2.700,00
$ 11.250,00
$ 10.500,00
Valor da
provisão
Com base nestas informações dados, avaliar o estoque de matéria – prima de acordo
com o critério de valor de Custo ou valor Realizável Líquido, dos dois o menor. (CPC
16). Efetuar a contabilização e representar no Balanço Patrimonial.
Contabilização
D- Despesas com Perdas Estimadas p/ Redução ao Valor Realizável Líquido
C-Provisão p/ Ajuste de Perda estimada p/ redução do valor realizável líquido
$...........
Representação no Balanço Patrimonial em 31.12.2010
Ativo Circulante
Estoques de Matéria Primas
Provisão para Ajuste de estoques
$.................
$.................
41
ATIVIDADE -2
EMPRESA COML.
A Tamborzé têm uma quantidade de 30.000
itens de determinado produto em seus estoques
na aquisição, após a recuperação dos impostos,
o valor de custo médio unitário corresponde a
R$ 200,00, revendido pelo preço final unitário
de R$ 300,00. Neste valor de venda, já estão
inclusos os impostos incidentes e ainda a
empresa deverá ter os seguintes valores
adicionais para entregá- los: imposto incidentes
já incluso: 18% de ICMS mais 9,25% de PIS e
Cofins; + • Comissão de Vendas: 3% sobre o
valor da venda • Frete correspondente em
0,10% sobre o valor da venda e • Custos
complementares com embalagens e serviços de
42
cobrança em R$ 9,63
ATIVIDADE 2
MEMÓRIA DE CÁLCULO
ALÍQUOTAS %
Preço de venda
VALORES $
R$ 300,00
ICMS 1
PIS Cofins
Comissões
Frete
Embalagem e Serviços Cobrança
Total dos gastos adicionais para vender
Valor líquido de realização
Valor do custo
Diferença valor lnão recuperáv el
AJUSTE DO VALOR DO ESTOQUE
Quantidade
Perda por unidade
Total do ajuste
43
ATIVIDADE 2 contabilização
A) Contabilização
DÉBITO: Resultado / Despesas Administrativas
Despesas / Receitas com Ajuste de Ativos Ajustes de Perdas Estimadas nos estoques (Conta devedora)
CRÉDITO: At.Circulante / Estoques
- Perda estimada para redução ao valor recuperável (Conta Credora)
B) Representação no Balanço Patrimonial
Ativo Circulante
Estoque de Matéiras Primas
Provisão para ajustes de Perdas Estimadas de estoques
44
Inventário Permanente
Mercadorias (ativo)
DÉBITO
$ Aumentos
Fornecedores (passivo)
CRÉDITO
$ Aumentos
Prof. Ms. José R. de Castro -Contabilidade Introdutória-Equipe de Prof. FEA/USP -FIPECAFI/USP. Manual de contabilidade das sociedades por ações ed. Atlas-Contabildiade Avançada Cezar
A. Ed. Campus
Inventário Permanente
Clientes (ativo)
DÉBITO
$ Aumentos
Vendas (receita)
CRÉDITO
$ Aumento do
resultado
Prof. Ms. José R. de Castro -Contabilidade Introdutória-Equipe de Prof. FEA/USP -FIPECAFI/USP. Manual de contabilidade das sociedades por ações ed. Atlas-Contabildiade Avançada Cezar
A. Ed. Campus
Inventário Permanente
CMV (despesa)
DÉBITO
$ Diminuição
do resultado
Mercadorias (ativo)
CRÉDITO
$ Diminuição
Prof. Ms. José R. de Castro -Contabilidade Introdutória-Equipe de Prof. FEA/USP -FIPECAFI/USP. Manual de contabilidade das sociedades por ações ed. Atlas-Contabildiade Avançada Cezar
A. Ed. Campus
Ficha de Controle de Estoques
Ficha de Controle de Estoques
Mercadoria:
Entrada
Data
Saída
Saldo
Quanti-
Valor
Total
Quanti-
Valor
Total
Quanti-
Valor unitário
Total
dade
Unitário ($)
($)
dade
Unitário ($)
($)
dade
Unitário ($)
($)
Prof. Ms. José R. de Castro -Contabilidade Introdutória-Equipe de Prof. FEA/USP -FIPECAFI/USP. Manual de contabilidade das sociedades por ações ed. Atlas-Contabildiade Avançada Cezar
A. Ed. Campus
Peps ou Fifo
Com base nesse critério, daremos baixa no custo
da seguinte maneira:
O PRIMEIRO QUE ENTRA É O
PRIMEIRO QUE SAI (PEPS)
Assim, à medida que ocorreram as vendas, vamos
dando baixa a partir das primeiras compras.
Prof. Ms. José R. de Castro -Contabilidade Introdutória-Equipe de Prof. FEA/USP -FIPECAFI/USP. Manual de contabilidade das sociedades por ações ed. Atlas-Contabildiade Avançada Cezar
A. Ed. Campus
Ueps ou Lifo
Com base nesse critério, daremos baixa no custo
da seguinte maneira:
O ÚLTIMO QUE ENTRA É O
PRIMEIRO QUE SAI (UEPS)
Assim, à medida que ocorreram as vendas, vamos
dando baixa a partir das últimas compras.
Prof. Ms. José R. de Castro -Contabilidade Introdutória-Equipe de Prof. FEA/USP -FIPECAFI/USP. Manual de contabilidade das sociedades por ações ed. Atlas-Contabildiade Avançada Cezar
A. Ed. Campus
Média Ponderada Móvel
Para evitar o controle de preços por lotes e para
fugir aos extremos, existe a possibilidade de se
dar como custo o valor médio das compras
O valor médio de cada unidade em estoque
altera-se pela compra de outras unidades por um
preço diferente
Prof. Ms. José R. de Castro -Contabilidade Introdutória-Equipe de Prof. FEA/USP -FIPECAFI/USP. Manual de contabilidade das sociedades por ações ed. Atlas-Contabildiade Avançada Cezar
A. Ed. Campus
ATIVIDADE 1
A Empresa Varejista TamborzéL tda., fez a seguinte movimentação de estoque
em março: .
01/mar comprou 30 unidades por $ 40,00 cada
02/mar comprou 10 unidades por $ 42,00 cada
03/mar vendeu 3 unidades $ 60,00 cada
04/mar vendeu 28 unidades $ 60,00 cada
05/mar comprou 5 unidades por $ 45,00 cada
06/mar vendeu 12 unidades $ 60,00 cada
Pede-se:
a)
Preencher a ficha de estoques pelo método MPM,
52
Prof. Ms. José R. de Castro -Contabilidade Introdutória-Equipe de Prof. FEA/USP -FIPECAFI/USP. Manual de contabilidade das sociedades por ações ed. Atlas-Contabildiade Avançada Cezar
A. Ed. Campus
Ficha de controle de estoques
Compra
DIA
53
Qde
Valor
Unit.
Saída
Valor
total
MPM
Qde.
Saldo
Valor
total
Qde.
Valor
total
Mercadorias
Fornecedores
Receitas
CMV
Conta de Resultado
Clientes
Ficha de controle de estoques
Compra
DIA
54
Qde
Valor
Unit.
Saída
Valor
total
MPM
Qde.
Saldo
Valor
total
Qde.
Valor
total
Mercadorias
Fornecedores
Receitas
CMV
Conta de Resultado
Clientes
Ficha de controle de estoques
Compra
DIA
55
Qde
Valor
Unit.
Saída
Valor
total
MPM
Qde.
Saldo
Valor
total
Qde.
Valor
total
Mercadorias
Fornecedores
Receitas
CMV
Conta de Resultado
Clientes
Ativo não circulante- Realizável a Longo Prazo
São classificáveis no Realizável a Longo Prazo contas
da mesma natureza das do Ativo Circulante
que,tenham sua realização, certa ou provável, após
o término do exercício seguinte,
Realização num prazo superior a um ano a partir do
próprio Balanço.
Os derivados de vendas, adiantamentos ou
empréstimos a sociedade coligadas ou controladas
(art. 243), diretores, acionistas ou participantes no
lucro da companhia, que não constituírem negócios
usuais na exploração do objeto da companhia
(independente do prazo de vencimento)
56
Modelo de plano de conta
No Manual da Fipecafi apresenta o Realizável a Longo Prazo dividido em
três subgrupos
1. Créditos e Valores:
estão Classificados,os créditos a receber de
terceiros, receber, adiantamentos ,
valores oriundos de depósitos e
empréstimos compulsórios, imposto e contribuições Contas a receber.
2. Investimentos Temporários a Longo Prazo
 as aplicações de caixa em títulos com vencimento superior ao exercício
seguinte, na conta Títulos e Valores Mobiliários.
 os investimentos em outras sociedades que não tenham caráter
permanente.
3. Despesas Antecipadas:
Pagamentos antecipados que converterão
em despesas após o exercício seguinte
57
VALOR PRESENTE BR GAAP CPC 12
Lei 11.638/07 passou a exigir a obrigatoriedade do
ajuste a valor presente nos realizáveis e exigíveis a
longo prazo e, no caso de efeito relevante, também
nos de curto prazo.
As normas internacionais tratam desse assunto em
inúmeros documentos, e este CPC está emitindo seu
Pronunciamento Técnico CPC 12 sobre essa matéria
com base em pesquisa feita junto a todas as normas
internacionais.
Objetivo do Pronunciamento:
especificar procedimentos para cálculo desses ajustes a valor
presente no momento inicial em que tais ativos e passivos são
reconhecidos, bem como nos balanços subsequentes
58
MENSURAÇÃO
 A mensuração contábil a valor presente deve ser aplicada
no "reconhecimento inicial" de ativos e passivos de longo
e de curto prazo que sejam relevantes.
 Os elementos integrantes do ativo e do passivo
decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto
prazo, devem ser ajustados a valor presente com base
em taxas de desconto que reflitam as melhores
avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no
tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em
suas datas originais.
 A quantificação do ajuste a valor presente deve ser
realizada em base exponencial “pro rata die”, a partir da
origem de cada transação, sendo os seus efeitos
apropriados nas contas a que se vinculam..
59
VALOR JUSTO X VALOR PRESENTE
Valor justo e valor presente não são sinônimos. A aplicação
do conceito de ajuste a valor presente nem sempre equipara
o ativo ou o passivo a seu valor justo.
• Qual a diferença entre AVP e valor justo?
Valor justo (fair value) –
É o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo
liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e
independentes entre si, com a ausência de fatores que
pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem
uma transação compulsória.
Valor presente (present value) –
É a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro, no
curso normal das operações da entidade.
60
Ajuste a Valor presente para contas ativas
Lei 11.638/07 – art. 183 prevê em seu inciso VII:
“os elementos do ativo decorrentes de operações de longo aprazo serão
ajustado a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver
efeito relevante”
O registro do ajuste a valor presente deverá ocorrer já no momento inicial da
transação. Por exemplo, em uma transação de venda de mercadorias a longo
prazo, o desconto relativo ao valor presente deverá ser registrado no mesmo
momento em que for reconhecida a receita de vendas.
CONTABILIZAÇÃO
Pela transação de venda:
• Débito: Contas a receber a longo prazo (não circulante):
• Crédito: Receita bruta de vendas:
Pelo registro do ajuste a valor presente no momento em que é realizada a venda:
• Débito: Receita bruta de vendas:
•
Crédito : A.V.P - Receita financeira comercial a apropriar (redutora das contas a
receber a longo prazo):
Mês a mês receita financeira comercial a apropriar:
•
•
Crédito : A.V.P - Receita financeira comercial a apropriar
Débito : Receita financeira Comercial
1
Ajuste a Valor presente para contas ativas
Lei 11.638/07 – art. 183 prevê em seu inciso VII:
“os elementos do ativo decorrentes de operações de longo aprazo serão
ajustado a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver
efeito relevante”
O registro do ajuste a valor presente deverá ocorrer já no momento inicial da
transação. Por exemplo, em uma transação de venda de mercadorias a longo
prazo, o desconto relativo ao valor presente deverá ser registrado no mesmo
momento em que for reconhecida a receita de vendas.
CONTABILIZAÇÃO
Pela transação de venda:
• Débito: Contas a receber a longo prazo (não circulante):
• Crédito: Receita bruta de vendas:
Pelo registro do ajuste a valor presente no momento em que é realizada a venda:
• Débito: Receita bruta de vendas:
•
Crédito : A.V.P - Receita financeira comercial a apropriar (redutora das contas a
receber a longo prazo):
Mês a mês receita financeira comercial a apropriar:
•
•
Crédito : A.V.P - Receita financeira comercial a apropriar
Débito : Receita financeira Comercial
1
ATIVIDADE - 1
Questão
(Técnico
de
Contabilidade
Petrobrás Cesgranrio 2010 adapatda ):
Admita que uma empresa faça a venda de um
bem por 300.000,00, sendo 120.000,00 em
dinheiro e 180.000,00 representados por l
promissórias anuais de 60.000,00 cada uma, e
que, na data da operação, a taxa de juros seja
de 12% ao ano.
Pede-se:
a) Fazer ajuste a valor presente dos fluxos
futuros;
b) Contabilizar os eventos;
c) Demonstrar os cálculos.
63
VF
0
1 ano
2 ano
Taxa de descontos
Período
3ano
VP
Juros do período VF-VP
Pela transação de venda:
Pelo registro do ajuste a valor presente no momento em que é realizada a venda:
1
ATIVIDADE -2
(Questão
auditor Infraero 2011 adaptada):
Uma
empresa
varejista
de
utilidades
domésticas,efetuou,em uma mesma data, várias
vendas com prazo de 60 dias no valor total de
$ 472.500 . O valor das vendas é relevante para
a entidade, O contador da entidade estimou a
taxa de juros ajustada para o risco da carteira
de clientes em 5% ao bimestre.
Pede-se:
Fazer ajuste a valor presente dos fluxos futuros;
Contabilizar os eventos;
Demonstrar os cálculos
65
0
VP
1 mês
2 mês
Taxa de descontos
Período
Juros do período VF-VP
Pela transação de venda:
Pelo registro do ajuste a valor presente no momento em que é realizada a venda:
66
Referências Bibliográficas
•
•
•
•
•
•
•
ADRIANO S.
Contabilidade Geral 3D, SP, ed, Método.
ALMEIDA C.M, Manual Prático de Interpretação da Lei Societária- SP Ed. Atlas
ARVALHO, L. Nelson; LEMES, Sirlei; COSTA, Fábio Moraes da. Imobilizado – IAS 16. In:
CARVALHO, L. Nelson; LEMES, Sirlei; COSTA, Fábio Moraes da. Contabilidade internacional.
São Paulo: Atlas, 2009. Cap. 5, p. 130-147. CARVALHO, L. Nelson; LEMES, Sirlei; COSTA,
Fábio Moraes da. Tópicos especiais. In: CARVALHO, L. Nelson; LEMES, Sirlei; COSTA, Fábio
Moraes da. Contabilidade internacional. São Paulo: Atlas, 2009. Cap. 10, p. 239-271.
IUDÌCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo dos.
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SANTOS, Ariovaldo dos. Manual de contabilidade societária. São Paulo: Atlas, 2010 e
Contabilidade Introdutória
MARIIA L.S. S. S. P. TESTE DE RECUPERABILIDADE DE ATIVOS: análise da conformidade com
os requisitos de divulgação da IAS 36 e do CPC 01 (R1) Trabalho científico apresentado ao
Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – Ibracon para fins de participação do
Prêmio Transparência Universitário.
PADOVEZE l.c et al Manual de Contabilidade Internacional- SP.. Ed. Cengage Learning
PAULA D.A. da S. et al Trabalho Técnico:Impairment de ativos de longa duração;
comparação entre o SFA 144 e IAS 36. 2006
67
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