#1825 EFICIÊNCIA DE DIFUSORES DE AMBIENTE FEITOS A PARTIR DE PLANTAS COM EFEITO REPELENTE NO CONTROLE DO MOSQUITO DA DENGUE Autor: Raquel Fujisawa Orientador: Glauce Pagan Co-orientadora: Francielle Pereira da Silva Metodologia Problema A partir dos casos de doenças relacionados ao vetor da dengue (Aedes aegypti) e a necessidade de busca por resolução dos problemas causados por eles, seria possível utilizar difusores como repelentes desses insetos? Foto I: Extração da essência de citronela. Fonte: Autora. Hipótese Muito se sabe sobre artifícios naturais que podem ser utilizados como repelentes contra os mosquitos. Portanto, o uso de difusores pode ser um grande aliado no combate à esse problema. Introdução De acordo com Cláudio Maierovich (2016) “O Brasil vive uma tríplice epidemia dos três arbovírus. Ano passado já vivíamos e ela continua”. Até abril deste ano, o Brasil apresentou aproximadamente 804 mil casos de dengue, 91 mil de zika, e 39 mil de chikungunya. Devido aos inúmeros casos, as autoridades de saúde, têm criado ações emergenciais para evitar a propagação ainda maior destas doenças. O combate ao mosquito Aedes aegypti se concentra na maioria das vezes no ambiente urbano, já que sua proliferação se dá pela água parada. Objetivo analisar a eficiência de difusores com repelentes naturais, para que esses vetores se afastem de residências. Foto II: Difusor em funcionamento. Fonte: Autora. Resultados De acordo com os residentes nas casas utilizadas como testes houve diminuição significativa do número de mosquitos encontrados nas residências. Questionados sobre os dias de baixa temperatura, os moradores relataram que por morarem em regiões que favorecem a presença de mosquitos, o critério temperatura, não era um fator que impedia a presença destes insetos em suas residências. Através destes resultados, o difusor demonstra ser eficaz, apesar de que, por ser composto principalmente por álcool, a substância preparada possui alto grau de evaporação, resultando na diminuição rápida do produto. Considerações finais Diante dos testes preliminares, podemos perceber que o uso do difusor é satisfatório, pois reduziu o número de mosquitos presentes nos lugares onde foram deixados. Fica evidente que este é um método simples e barato, que a população poderia utilizar para evitar a presença de vetores do vírus da dengue, zika e chikungunya. Referências bibliográficas BUENO, V.S.; ANDRADE, C.F.S. Avaliação preliminar de óleos essenciais de plantas como repelentes para Aedes albopictus (Skuse, 1894) (Diptera: Culicidae). 2009. Definição do trabalho (?). Instituição (?), Estado (?). 2009. Disponível em: <http://www.sbpmed.org.br/download/issn_10_2/v12_2_215_219.pdf>. Acesso em: 13 de mai. de 2016. CHERER, R.; WAGNER, R.; DUARTE, M.C.T.; GODOY, H.T. Composição e atividades antioxidante e antimicrobiana dos óleos essenciais de cravo-da-índia, citronela e palmarosa. 2008. Definição do trabalho (?). Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Campinas, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722009000400013>. Acesso em: 13 de mai. de 2016. FREITAS LENZI, Marta de e CAMILLO COURA, Lea. Prevenção da dengue: a informação em foco. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/is_digital/is_0304/pdfs/IS24(3)62.pdf> Acesso em: 29 de abr. de 2016