bula - Medley

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Composição - ATENOLOL
cada comprimido contém: atenolol 50 mg eatenolol 100 mg; excipientes: celulose
microcristalina, P.V.P., glicolato de amido sódico, estearato de magnésio.
Posologia e Administração - ATENOLOL
hipertensão: a maioria dos pacientes responde a uma dose oral de 100 mg. O efeito pleno
será alcançado após uma ou duas semanas. Pode-se conseguir uma redução adicional
napressão arterial, combinando o Atenolol com outros agentes anti-hipertensivos, como
por exemplo a clortalidona. Angina: a maioria dos pacientes com angina pectoris responde
a uma dose diária de 100 mg, administrada como dose única ou fracionada. É improvável
que se obtenha benefício adicional através do aumento da dose. Arritmias: certas arritmias
podem ser controladas com uma dose oral adequada de 50-100 mg diários, administrada em
dose única. Infarto do miocárdio (intervenção tardia após infarto agudo domiocárdio):
para pacientes que se apresentarem alguns dias após sofrerem um
infarto do miocárdio,
infarto do
recomenda-se uma dose de 100 mg diários para profilaxia a longo prazo de
miocárdio. Pacientes com insuficiência renal: clearance de cretinina superior a 35 mg/min:
não ocorre acúmulo significativo deAtenolol. Clearance de creatinina entre 15 a 35 ml/min:
a dose deve ser de 50 mg ou 100 mg em dias alternados. Clearance de creatinina inferior a
15 ml/min: 50 mg em dias alternados ou 100 mg a cada 4 dias. Pacientes que se submetam
à hemodiálise devem receber 50 mg por via oral, após cada diálise; isto deve ser feito sob
supervisão hospitalar, uma vez que podem ocorrer acentuadas quedas na pressão arterial.
Pacientes idosos: os requisitos de dose podem ser reduzidos.
Superdosagem: bradicardia excessiva pode ser controlada com 1-2 mg de atropina por via
intravenosa. Se necessário, em seguida pode-se administrar uma dose de
bolus de 10 mg
glucagon por via intravenosa. Caso haja necessidade esse procedimento pode ser
repetido ou seguido uma infusão intravenosa de 1-10 mg/h de glucagon, dependendo da
resposta obtida. Se não houver resposta do glucagon, ou se ele não estiver disponível,
de
pode-se administrar um estimulante beta-adrenérgico, tal como a dobutamina (2,5 a 10
mcg/kg/min IV) ou isoprenalina (10 a 25 mcg, velocidade de infusão não superior a 5
mcg/min). Dependendo da quantidade da dose ingerida, para atingir a resposta podem ser
necessárias doses maiores de dobutamina ou isoprenalina, de acordo com as condições
clínicas do paciente.
Precauções - ATENOLOL
o Atenolol não deve ser administrado a pacientes com
insuficiência
cardíaca descompensada, entretanto, pode ser usado em pacientes
cujos sinais de insuficiência tenham sido controlados. Uma das reações farmacológicas
do Atenolol é reduzir a freqüência cardíaca. Nos raros casos em que os sintomas possam
ser atribuíveis à baixa freqüência cardíaca, a dose pode ser reduzida. O Atenolol modifica
a taquicardia dahipoglicemia. Deve ser usado com cuidado em pacientes com doença
obstrutiva crônica das vias respiratórias, entretanto pode ocorrer ocasionalmente certo
aumento da resistência das vias respiratórias em pacientes asmáticos. Normalmente este
quadro pode ser revertido através da administração das doses comumente usadas
de broncodilatadores (salbutamol ou isoprenalina). Assim como ocorre com outros
betabloqueadores, em pacientes com doença cardíaca isquêmica o tratamento não deve ser
descontinuado abruptamente. Pode exacerbar os sintomas de angina e/ou precipitar
o infarto do miocárdio e arritmias cardíacas. Deve-se tomar cuidado ao se prescrever um
betabloqueador juntamente com agentes antidisrítmicos classe 1, tal como a disopramida.
Os betabloqueadores devem ser usados com cuidado em combinação com o verapamil em
pacientes com função ventricular comprometida. A combinação não deve ser dada a
pacientes com anormalidades de condução. Nenhuma dessas drogas deve ser administrada
intravenosamente dentro de 48 horas antes da suspensão da outra. Em pacientes com
função renal debilitada, Atenolol deve ser administrado com cuidado, especialmente se o
clearance de creatinina for menor que 35 ml/min/1,73 m2. Deve-se tomar cuidado ao se
transferir pacientes em tratamento com clonidina para drogas betabloqueadoras. Se ambas
tiverem que ser administradas concomitantemente, a clonidina não deve ser descontinuada
antes de vários dias após a interrupção. Não é aconselhável a suspensão de drogas
betabloqueadoras antes de uma cirurgia na maior parte dos pacientes. Se for decidido
suspender a administração de betabloqueador antes da cirurgia, a última dose deve ser
administrada 48 horas antes do início da anestesia. Entretanto, deve-se tomar cuidado
quando agentes anestésicos são usados, tais como éter, ciclopropano e tricloroetileno, se
ocorrer dominância vagal, a atropina (1-2 mg IV) pode corrigí-la. OAtenolol tem sido usado
efetivamente sob supervisão cuidadosa para o tratamento de hipertensãoassociada
à gravidez. Não houve evidência de qualquer anormalidade fetal, não obstante tivesse sido
administrado geralmente após 20 semanas de gestação. Entretanto, a possibilidade de dano
fetal pode ser excluída e o uso da droga em mulheres que estejam grávidas ou que possam
engravidar ou que estejam amamentando, requer que os benefícios esperados sejam
avaliados com os possíveis riscos. Os efeitoshipoglicemiantes da insulina podem ser
aumentados com o uso de betabloqueadores. - Interações medicamentosas: os bloqueadores
beta-drenérgicos podem interferir nos testes de tolerância com a glicose einsulina. Pode
ocorrer aumento nos títulos de
úrico.
anticorpos antinucleares, lipoproteínas, potássio e ácido
Reações adversas - ATENOLOL
efeitos no sistema cardiovascular: bradicardia; hipotensão profunda; bloqueio AV de 2º e
3º graus e precipitações de ICC, sendo mais possível de ocorrer em pacientes com disfunção
ventricular esquerda preexistente. Outros efeitos adversos incluem resfriamento das
extremidades (0-12%), hipotensãoortostática (2-4%), dores nas pernas (0,3%) e
agravamento das vasculopatias periféricas. Efeitos no
sistema
nervoso central: fadiga, tontura, depressão mental, letargia, sonolência, sonhos incomuns
e vertigensocorrem em menos de 3% dos pacientes. Dores de cabeça e ansiedade têm sido
relatadas. Efeitos no sistema gastrintestinal: diarréia e náuseas ocorrem em 2-4% dos
pacientes. Outros efeitos: sibilos e dispnéia(mais possível de ocorrer em pacientes que
recebem dose diária superior a 100 mg), diminuição da libido, exacerbação
de psoríase, síndrome lúpica, alopecia reversível, doença de Peyronie, elevação das
concentrações séricas das
Hematológicos:
A
enzimas hepáticas, púrpura e trombocitopenia.
agranulocitose. Existem relatos de rash cutâneo e de olhos secos.
incidência de reações adversas é pequena, e na maioria dos casos,
os sintomas desaparecem quando o tratamento é suspenso. Deve-se considerar a
possibilidade de descontinuação da droga, se qualquer reação não for explicável por outras
causas. A interrupção do tratamento com betabloqueadores deve ser sempre gradativa.
Contra-Indicações - ATENOLOL
pacientes com
choque cardiogênico. Pacientes com bloqueio cardíaco de 2º e 3º grau,
MAO). Hipersensibilidade
bardicardia sinusal. Pacientes em uso de IMAO (inibidores da
ao Atenolol ou a outros componentes da fórmula.
Indicações - ATENOLOL
controle de
hipertensão arterial; controle de angina pectoris; controle de arritmias cardíacas
e no tratamento de infarto recente do miocárdio.
Apresentação - ATENOLOL
50 mg e 100 mg: caixa com 28 comprimidos.
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