Liderar a inovação é o desafio do RH Larissa Feria Divulgação / O

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Liderar a inovação é o desafio do RH
Larissa Feria
Divulgação / O Estado de S. Paulo A área de recursos humanos deixou de ser um mero
departamento pessoal, onde era necessário apenas conhecer os processos burocráticos, como
folha de pagamento e recrutamento e seleção, para se tornar peça chave de transformações dentro
de uma organização. Um profissional de RH, hoje em dia, precisa pensar de forma estratégica para
propor soluções que gerem vantagens competitivas e apoiem os funcionários a atingir suas metas.
Para que isso aconteça, a atuação do RH deve estar alinhada com a visão da liderança da
empresa. Essa visão do RH é um dos assuntos a serem abordados no 14º Fórum dos Presidentes
de empresas, que será realizado neste domingo e tem como tema "Os Desafios Urgentes da
Gestão Empresarial Dado o Cenário Atual". As conclusões dos principais líderes empresarias do
País serão apresentadas na abertura da 40ª edição do Congresso Nacional sobre Gestão de
Pessoas (Conarh 2014), que será realizado de amanhã a quinta-feira no Transamérica Expo
Center, em São Paulo. Atual presidente da Fiat do Brasil e responsável pelo Grupo Fiat/Chrysler na
América Latina, Cledorvino Belini é um dos líderes que vão levar ao público do Conarh o
posicionamento do Fórum em relação aos temas relacionados à competitividade. O objetivo é
debater suas expectativas, demandas e opiniões sobre a gestão de pessoas nos negócios,
contribuindo para o alinhamento da área de recursos humanos com o topo da pirâmide
organizacional. "A atuação estratégica do RH está intimamente ligada à estratégia empresarial.
Consequentemente, as visões da liderança empresarial e dos líderes desta área têm de estar em
perfeita sintonia para que a estratégia de negócios se concretize. Para que toda a empresa
caminhe na direção dos objetivos propostos, é fundamental que o RH esteja diretamente ligado à
estratégia de negócios da empresa." Além de Belini, são presenças confirmadas no Conarh 2014
Maria Eduarda Kertész, presidente da Johnson & Johnson Consumo Brasil; Claudia Sender,
presidente da TAM Linhas Aéreas; Bernardo Gradin, presidente da GranBio; Jorge Gerdau
Johannpeter, presidente do Conselho de Administração da Gerdau, e Marco Antonio Ribeiro,
presidente executivo da Jacto S/A - Divisão Unipac. Na opinião de Belini, é essencial que o
processo de aculturamento para inovação seja feito de maneira organizada, com a empresa
abrindo espaço em seu dia a dia para que isso ocorra. E o profissional de RH deve ser capaz de
antever os movimentos do mercado e gerenciar suas equipes adequadamente. "O principal desafio
será liderar o processo de inovação que cada setor deverá realizar nos próximos anos e se
antecipar ao desafio de desenvolver as competências de recursos humanos necessárias para
alcançar as inovações que surgirão", afirma. Uma empresa que quer ser protagonista do futuro, que
dita tendências, precisa estimular constantemente a capacidade criativa de seus colaboradores,
além de formar um ambiente propício ao exercício da inovação, onde todos os colaboradores se
sintam encorajados e estimulados. "As minhas expectativas e demandas estão ligadas diretamente
a buscar formas para identificar e desenvolver as competências que serão necessárias no futuro,
mesmo não sabendo quais serão as inovações que surgirão nos próximos 10 ou 20 anos", diz o
executivo. Competitividade Outro tema que preocupa os principais líderes empresariais do Brasil é
a produtividade como meio de promover o crescimento da economia. Entre os fatores fundamentais
para a estagnação da produtividade está a escassez de mão de obra qualificada. Para suprir a
lacuna na preparação dos trabalhadores, as empresas têm investido cada vez mais em educação.
Ao formar profissionais capacitados, a organização se prepara para enfrentar desafios atuais e
futuros do mercado, gerando diferenciais competitivos, pois antecipa a conquista de competências
necessárias ao enfrentamento dessas mudanças. "O maior problema pelo qual o Brasil passa é o
da competitividade, que se dá em função de diversos fatores, entre eles a produtividade das
empresas. A gestão de pessoas bem preparadas e formadas, com competência e alto grau de
criatividade e inovação vai contribuir para o crescimento da competitividade e, consequentemente,
do Brasil", garante Belini. Além do retorno em produtividade, os programas de formação aumentam
a retenção e o comprometimento das pessoas com a organização, outros problemas que
prejudicam a produtividade e o resultado das empresas. Possibilitar ao trabalhador ter não apenas
um emprego, mas também um projeto de vida profissional é o grande desafio da área de recursos
humanos.
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