universidade federal do vale do são francisco - IFGoiano

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EFEITO NO SOLO E NO CULTIVO DO SORGO FORRAGEIRO DEVIDO AOS
SISTEMAS DE PREPARO1
Ranilson José Vieira2; Jorge Wilson Cortez3; Hideo de Jesus Nagahama4; Wisy Alves
Pimenta5; Victor Fonseca de Araújo5
RESUMO: No estabelecimento de alguns sistemas de cultivo, o preparo adequado do solo é necessário, para se
conseguir toda a manifestação fenotípica da planta. O objetivo do trabalho foi avaliar as características
agronômicas do sorgo forrageiro e atributos físicos do solo em sistemas de preparo no Vale do Submédio São
Francisco. O experimento foi conduzido no Campus de Ciências Agrárias da UNIVASF, Petrolina-PE em um
delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram cinco sistemas de
preparo do solo: preparo reduzido com grade leve em tandem (PR/GT), grade leve em tandem + arado de aiveca
(GT+AA), grade leve off-set com discos de 0,56 m (22”) de diâmetro (G22), grade leve off-set com discos de
0,61 m (24”) de diâmetro (G24) e grade leve em tandem + escarificador (GT+ESC); com posterior semeadura de
sorgo forrageiro BRS 610, híbrido simples. As variáveis agronômicas avaliadas foram: diâmetro do colmo,
altura da planta e a biomassa do sorgo forrageiro. No solo, densidade do solo, porosidade total e resistência
mecânica do solo à penetração. O diâmetro do colmo e a produtividade do sorgo não diferem para os sistemas de
preparo do solo. Os sistemas de preparo não afetaram os atributos físicos do solo. As camadas de solo
superficiais (0,00-0,10 e 0,10-0,20 m) são as mais influenciadas pelos sistemas de preparo do solo.
Palavras-chave: mecanização agrícola, Sorghum bicolor, Semiárido
SOIL EFFECT AND FORAGE SORGHUM CROP DUE TO THE TILLAGE SYSTEMS
ABSTRACT: The establishment of some cropping systems, the use of tillage is necessary to achieve adequate
conditions for the phenotypic manifestation of the plant. The objective of this study was to evaluate the
agronomic characteristics of forage sorghum and soil physical tillage systems in the Submedium São Francisco
Valley. The experiment was conducted at the Campus Agricultural Sciences - UNIVASF, Petrolina-PE in blocks
with four replications. The treatments were five systems of tillage: reduced tillage with disc harrow tandem
(PR/GT), disc harrow tandem + moldboard plow (GT + AA), light harrow off-set with discs of 0.56 m (22”) in
diameter (G22), harrow off-set with discs of 0.61 m (24”) in diameter (G24) and disc harrow tandem + chisel
plow (GT + ESC); with subsequent seeding of forage sorghum BRS 610, simple hybrid. The agronomic
variables evaluated were: stem diameter, plant height and biomass of forage sorghum. In the soil: soil bulk
density, porosity and mechanical resistance to penetration. Stem diameter and biomass of sorghum did not differ
for the systems of tillage. The tillage systems did not affect soil physical properties. The soil surface layers (from
0.00-0.10 and 0.10-0.20 m) are the most influenced by tillage systems.
Key-words: agricultural mechanization, Sorghum bicolor, Semiarid
1
Parte do trabalho de conclusão de curso do primeiro autor em Engenharia Agrícola e Ambiental.
Engenheiro Agrícola e Ambiental, Egresso da UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco.
Av. Antonio Carlos Magalhães, 510, Santo Antonio, 48902-300, Juazeiro – BA. [email protected]
3
Engenheiro Agrônomo, Doutor, UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados, Rodovia DouradosItahum, km 12, 79804-970. Dourados - MS. [email protected] (autor para correspondência) Bolsista de
Produtividade do CNPq.
4
Engenheiro Agrônomo, Mestre, UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco. Av. Antonio
Carlos Magalhães, 510, Santo Antonio, Juazeiro – BA, CEP: 48902-300. [email protected]
5
Graduando em Engenharia Agronômica, UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco, Rodovia
BR 407, km 12, Lote 543 - Projeto de Irrigação Nilo Coelho - S/N, C1, 56300-000, Petrolina-PE.
[email protected] [email protected]
2
Recebido em: 16/06/2013. Aprovado em: 14/03/2014.
Gl. Sci Technol, Rio Verde, v. 07, n. 01, p.95 – 106, jan/abr. 2014.
R. J. Vieira et al.
INTRODUÇÃO
O sorgo, por ser planta rústica,
apresenta pouca necessidade de água e de
insumos (VASCONCELOS et al., 2001),
conseguindo se desenvolver e se expandir em
regiões com distribuição irregular de chuvas
como as regiões áridas e semiáridas
(SOUZA et al., 2003). Devido a sua
adaptabilidade em regiões de baixos índices
pluviométricos e altas temperaturas, o seu
cultivo tornou-se importante fonte de
biomassa para a alimentação animal (SILVA
et al., 2007; AVELINO et al., 2011).
Semeado em condições ideais, a
cultura do sorgo poderá atingir produção
de 10 a 15 Mg ha-1 de biomassa seca (IPA,
2012). No Nordeste, a cultura do sorgo
forrageiro para a safra 2010/2011, ocupou
área de 17.271 ha, equivalente a 5,24% da
área semeada no Brasil. Dentre os estados
nordestinos produtores de sorgo forrageiro,
destacam-se o Rio Grande do Norte (10.067
ha), a Bahia (4.138 ha) e o Ceará (1.993 ha)
(APPS, 2012). Na atividade agrícola, o
preparo do solo, é a etapa em que são
realizadas as operações no solo que visam às
melhores condições para a germinação,
emergência, crescimento e desenvolvimento
de plantas (VALE, 2007), que é permitido
pelos atributos físicos do solo que
influenciam diretamente no desenvolvimento
da planta.
A degradação do solo implica em
perdas na qualidade estrutural do solo
(BERTOL et al., 2001), assim como os
sistemas de preparo do solo influenciam no
desenvolvimento e produtividade das culturas
(TORMENA et al., 2002); portanto, as
propriedades físicas do solo como densidade,
porosidade e resistência mecânica à
penetração são alteradas, conforme a
96
operação de preparo (TORMENA et al.,
2004). Os atributos físicos do solo, segundo
Silveira Neto et al. (2006) diferenciam os
efeitos oriundos de sistemas de preparo,
enquanto que a resistência mecânica do solo à
penetração tem sido um dos atributos físicos
do solo utilizado como indicador da
compactação, por ter relações diretas com o
desenvolvimento das plantas e por ser mais
eficiente na identificação do estado de
compactação (SILVA et al., 2003).
Objetivou-se avaliar os efeitos dos
sistemas de preparo do Argissolo Amarelo no
Vale do Submédio do São Francisco sobre os
atributos físicos do solo, bem como, nas
características agronômicas do sorgo
forrageiro BRS 610.
MATERIAL E MÉTODOS
O trabalho foi conduzido na
Universidade Federal do Vale do São
Francisco, UNIVASF - Campus de Ciências
Agrárias em Petrolina – PE, que se localiza
em latitude 09º23' S, longitude 40º30' O, e
altitude de 376 m. Segundo a classificação de
Köppen, o clima desta área apresenta-se
como tropical semiárido, tipo BshW, seco e
quente, caracterizado pela escassez e
irregularidade das precipitações (média anual
inferior a 800 mm) com chuvas no verão e
forte evaporação (variando entre 1.000 e
2.000 mm ano-1) em consequência das altas
temperaturas. O solo foi classificado como
ARGISSOLO AMARELO distrófico típico
textura arenosa (AMARAL et al., 2006;
EMBRAPA, 2006). A análise química do
solo é apresentada na Tabela 1 e a
granulometria na Tabela 2. A topografia da
área experimental é, suavemente, plana com
inclinação inferior a 1%.
Tabela 1. Análise química do Argissolo Amarelo
MO pH H2O C.E.
P
1:2,5
g kg-1
dS m-1 mg dm-3
6,52
5,9
0,48
48
K
Ca
Mg
Na
Al
H + Al
S
CTC
V
--------------------------Cmolc dm-3---------------------0,33 1,5 0,6 0,01 0,05 1,32 2,44 3,76
%
65
MO: matéria orgânica; P: fósforo em resina; S: soma das bases; CTC: capacidade de troca catiônica a pH 7,0; V:
saturação por bases.
Gl. Sci Technol, Rio Verde, v. 07, n. 01, p.95 – 106, jan/abr. 2014.
Efeito no solo...
97
Tabela 2. Composição granulométrica, umidade do solo no momento de coleta de dados e
capacidade de campo para as profundidades do Argissolo Amarelo
Camadas
Argila
Areia
Silte
Umidade do solo Capacidade de campo
(m)
(g kg-1) (g kg-1) (g kg-1)
(%)
(%)
0,00-0,10
90
878
32
13,58
10,7
0,10-0,20
100
883
17
8,57
10,1
0,20-0,30
80
852
68
9,53
9,1
0,30-0,40
140
807
53
8,22
13,6
0,40-0,50
180
742
78
8,05
13,6
Fonte: Adaptado de Cortez et al. (2011)
Cultivou-se sorgo forrageiro na área
experimental desde 2007 até 2009, sendo
submetido a três cortes para obtenção
biomassa utilizada como forragem. No
período entre o 2º semestre de 2009 e
1º semestre de 2011, a mesma, permaneceu
com vegetação espontânea até a instalação do
experimento no 2º semestre de 2011. Existe
na área experimental, sistema linear de
irrigação que auxiliou na aplicação de uma
lâmina diaria de 7,2 mm, visando a
manutenção da umidade do solo no momento
do preparo e da coleta de dados.
Como fonte de potência para tracionar
os equipamentos de preparo do solo foi
utilizado um trator da marca Valtra modelo
785 com 55 kW de potência nominal no
motor (75 cv). Na Tabela 3, encontram-se os
equipamentos utilizados para o preparo do
solo,
semeadura
e
colheita.
Tabela 3 - Equipamentos utilizados para o preparo do solo, semeadura e colheita
Massa
Profundidade Largura
Implementos
Órgãos ativos
estática
(kg)
(m)
(m)
Arado de aivecas Duas aivecas recortadas
570
0,42
0,90
Sete discos em cada uma das
Grade leve em
quatro
seções,
discos
528
0,10
2,62
tandem
recortados na dianteira lisos na
traseira, diâmetro de 0,51 m.
Oito discos em cada uma das
Grade leve off-set duas seções, discos recortados
1.000
0,15
1,73
com 0,56 m de diâmetro.
Sete discos em cada uma das
Grade leve off-set duas seções, discos recortados
1.094
0,18
1,50
com diâmetro de 0,61 m.
Três hastes espaçadas em
Escarificador
0,60 m com ponteira estreita de
295
0,35
1,20
0,05 m
Quatro linhas espaçadas de
1,0 m. Dotada de disco duplo
Semeadora –
para abertura do sulco da
675
0,03
4,00
adubadora
semente. Mecanismo dosador
de adubo tipo helicoide e de
semente disco horizontal.
Colhedora de
10 facas e 05 lançadores
583
---0,80
forragem
fixados ao volante de corte
Gl. Sci Technol, Rio Verde, v. 07, n. 01, p.95 – 106, jan/abr. 2014.
R. J. Vieira et al.
Para a semeadura do sorgo forrageiro,
utilizou-se a quantidade de 20 kg ha-1 do
híbrido simples BRS 610 com 98% de
pureza,
80%
de
germinação,
-1
140.000 plantas ha com espaçamento de
1,0 m entrelinhas e adubação de semeadura
foi de 200 kg ha-1 de NPK (04-30-16). O
controle de plantas daninhas foi realizado por
meio de capina manual e o controle da lagarta
do cartucho com inseticida metilcarbamato de
oxima na dose de 0,6 L ha-1 para 300 L de
calda, e para a formiga cortadora utilizou-se
isca granulada de sufluramida com aplicação
de 8 a 10 g m-2 de isca de terra solta de
formigueiro.
Foi utilizado o delineamento em
blocos ao acaso e os tratamentos de preparo
foram: preparo reduzido com grade leve em
tandem (PR/GT – testemunha), grade leve em
tandem + arado de aiveca (GT+AA), grade
leve off-set com discos de 0,56 m (22”) de
diâmetro (G22), grade leve off-set com discos
de 0,61 m (24”) de diâmetro (G24) e grade
leve em tandem + escarificador (GT+ESC)
com quatro repetições. Os atributos de solos densidade do solo, porosidade total
determinada do solo e resistência mecânica
do solo à penetração foram avaliados em
esquema fatorial em parcela subdividida
considerando
as
camadas
do
solo
(profundidade) como subparcela. Cada
parcela experimental ocupou área de 20 x
12 m (240 m2). No sentido longitudinal entre
as parcelas, foi reservado um espaço de 15 m,
destinado a realização de manobras, tráfego
de máquinas e estabilização dos conjuntos de
implementos.
As
características
agronômicas
avaliadas na cultura do sorgo forrageiro
foram: diâmetro do colmo, altura de plantas e
a biomassa. O diâmetro do colmo e a altura
de plantas foram determinados por meio de
coleta de cinco plantas de sorgo aleatórias em
cada parcela, tomando como base a região do
colo da planta (± 0,05 m de altura) para o
diâmetro, e a folha bandeira (ponto inserção
no colmo) para a altura de planta. Para a
medição do diâmetro do colmo utilizou-se
paquímetro digital com precisão de 0,1 mm, e
98
para a altura de plantas utilizou-se trena com
precisão de 0,5 cm.
Essas medidas foram realizadas aos
60 dias após a emergência (DAE) e no
momento da colheita (110 dias após a
emergência). A determinação da biomassa foi
obtida, coletando-se as plantas em
espaçamento aleatório de 1 m2 no interior da
parcela. As plantas coletadas foram secas em
estufa a 70 oC até atingir massa constante,
sendo o valor inicial obtido em g m-2
convertida para Mg ha-1.
Para a densidade do solo coletou-se
amostras indeformadas na entrelinha aos 60
DAE e aos 110 DAE (colheita do sorgo) com
anéis volumétricos de 128 cm3 em um ponto
aleatório dentro de cada parcela nas camadas
de 0,00-0,10; 0,10-0,20; 0,20-0,30 e 0,300,40 m procedendo-se a análise segundo
metodologia da EMBRAPA (2011). A
porosidade total determinada do solo foi
obtida conforme metodologia de Camargo et
al., (1986) para as quatro camadas de solo
estudadas.
Na determinação da resistência
mecânica do solo a penetração (RP) na
entrelinha aos 60 DAE e aos 110 DAE (após
a colheita do sorgo), foi utilizado um
penetrômetro
de
impacto
modelo
IAA/Planalsucar - Stolf desenvolvido por
Stolf et al. (1983). Os dados foram coletados
até a profundidade de 0,50 m e
posteriormente transformados para MPa,
conforme Stolf (1990 e 1991), tomando-se
um ponto por parcela. O conteúdo de água no
solo foi determinado por meio de amostras
deformadas coletadas nas camadas de 0,000,10; 0,10-0,20; 0,20-0,30; 0,30-0,40 e 0,4050 m de modo aleatório na área, empregandose o método gravimétrico (EMBRAPA,
2011) com o intuito de caracterizar a umidade
no perfil do solo.
Os efeitos dos tratamentos foram
interpretados por meio da análise de
variância. A diferença entre as médias dos
tratamentos foi avaliada pelo teste de Tukey a
5% de probabilidade, utilizou-se o software
Assistat 7.6 (SILVA & AZEVEDO, 2006).
Gl. Sci Technol, Rio Verde, v. 07, n. 01, p.95 – 106, jan/abr. 2014.
Efeito no solo...
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Características agronômicas do sorgo
forrageiro BRS 610
Os valores do diâmetro do colmo do
sorgo forrageiro BRS 610 (Figura 1) não
diferiram entre si, provavelmente, devido à
manutenção da umidade no solo ao longo do
experimento, ou por se uma característica
13,5
a
genética não influenciada por fatores
externos. Perazzo et al. (2013) ao estudarem
características agronômicas e eficiência do
uso da chuva em cultivares de sorgo no
semiárido, verificaram não haver, também
diferença de estatística do diâmetro de colmo
para as cultivares estudadas, visto a
adaptabilidade do sorgo às condições
edafoclimáticas do semiárido paraibano.
CV = 10,17 %
a
12,0
Diâmetro do colmo (mm)
99
a
a
a
G22
G24
GT+ESC
10,5
9,0
7,5
6,0
4,5
3,0
1,5
0,0
PR/GT
GT+AA
Sistemas de preparo do solo
PR/GT: preparo reduzido com grade tandem; GT+AA: grade tandem + arado de aiveca; G22: grade leve off-set
de discos de 0,56 m (22”) de diâmetro; G24: grade leve off-set de discos de 0,61 m (24”) de diâmetro;
GT+ESC: grade tandem + escarificador; CV: coeficiente de variação. Médias seguidas de mesma letra não
diferem pelo Teste de Tukey.
Figura 1. Diâmetro do colmo do sorgo forrageiro BRS 610 aos 110 dias após a emergência.
Para a altura de planta do sorgo
forrageiro BRS 610, aos 60 e 110 dias após
emergência (DAE) (Figura 2) houve
diferença significativa (P≤0,01). Aos 60 dias,
pode-se observar menores valores para o
PR/GT e G22 quando compara-se com o
GT+AA, provavelmente, devido a condição
favorável ao desenvolvimento das plantas
oriunda da maior profundidade de solo
mobilizada, visto que o arado de aivecas,
conforme Nagahama et al. (2013) pode
apresentar profundidade efetiva de trabalho
de 0,42 m e que segundo Carvalho et al.
(2011), o arado de aivecas, além de
proporcionar grande revolvimento do solo
contribui para obter elevada presença de
poros, principalmente de poros drenáveis, o
que gera melhores condições às plantas em
sua aeração com maior disponibilidade
hídrica
e
nutricional.
Gl. Sci Technol, Rio Verde, v. 07, n. 01, p.95 – 106, jan/abr. 2014.
R. J. Vieira et al.
100
CV (60 DAE) = 7,89 %
CV (110 DAE) = 5,41 %
a
Altura de planta (m)
2,0
1,5
a
b
b
b
ab
ab
b
b
ab
1,0
0,5
0,0
60
110
Dias após emergência - DAE
PR/GT
GT+AA
G22
G24
GT+ESC
PR/GT: preparo reduzido com grade tandem; GT+AA: grade tandem + arado de aiveca; G22: grade leve off-set
de discos de 0,56 m (22”) de diâmetro; G24: grade leve off-set de discos de 0,61 m (24”) de diâmetro;
GT+ESC: grade tandem + escarificador; CV: coeficiente de variação. Médias seguidas de mesma letra não
diferem pelo Teste de Tukey.
Figura 2. Altura de planta do sorgo forrageiro BRS 610 aos 60 e 110 dias após a emergência.
Biomassa (Mg ha -1)
Aos 110 DAE para a altura do sorgo
forrageiro, o GT+AA apresenta valor
superior ao PR/GT, a G24 e o GT+ESC,
provavelmente, devido à condição favorável
ao
desenvolvimento
das
plantas,
provavelmente, por causa da condição
estrutural do solo decorrente da inversão da
leiva realizado pelo GT+AA. Sousa et al.
(2010) verificaram altura de plantas de sorgo
BRS 610 igual a 2,37 m quando avaliaram o
comportamento de genótipos de sorgo
forrageiro em duas localidades do estado de
Minas Gerais em solo preparado com sistema
100,0
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
de preparo convencional (aração mais
gradagem).
Os valores de biomassa do sorgo
forrageiro BRS 610 (Figura 3) não foram
significativos, ou seja, a biomassa verde e
seca não diferiu para os sistemas de preparo
do solo. Diferentemente de Nascimento et al.
(2010) ao analisarem o desempenho
agronômico da cultura do sorgo forrageiro
BRS 610 em função de preparos de solo e
velocidades de semeadura, os quais
encontraram melhores resultados para o
sistema
grade
pesada.
CV (Biomassa Verde) = 23,54 %
CV (Biomassa Seca) = 24,65 %
a
a
a
a
a
a
a
a
Biomassa Verde
PR/GT
GT+AA
a
a
Biomassa Seca
G22
G24
GT+ESC
PR/GT: preparo reduzido com grade tandem; GT+AA: grade tandem + arado de aiveca; G22: grade leve off-set
de discos de 0,56 m (22”) de diâmetro; G24: grade leve off-set de discos de 0,61 m (24”) de diâmetro;
GT+ESC: grade tandem + escarificador; CV: coeficiente de variação. Médias seguidas de mesma letra não
diferem pelo Teste de Tukey.
Figura 3. Biomassa verde e seca do sorgo forrageiro BRS 610 aos 110 dias após a
emergência.
Gl. Sci Technol, Rio Verde, v. 07, n. 01, p.95 – 106, jan/abr. 2014.
Efeito no solo...
Densidade (Ds) e porosidade total
determinada do solo (Pt)
Os sistemas de preparo do solo não
diferiram para a Ds e Pt (Tabela 4) como a
interação sistemas de preparo e camadas do
solo, indicando que os sistemas de preparo e
as camadas de solo são independentes. O fato
de não ocorrer significância pode estar
101
associado à textura arenosa do Argissolo.
Cortez et al. (2011) constataram em
Argissolo Amarelo no semiárido nordestino
que os sistemas de preparo do solo pouco
interferiram na Ds e Pt após mecanização
com escarificador, grade leve em tandem,
grade leve off-set de discos de 0,56 m, grade
leve off-set de discos de 0,61 m na
comparação com área sem preparo.
Tabela 4 - Densidade do solo (Ds) e porosidade total determinada do solo (Pt) de um
Argissolo Amarelo na entrefileira do sorgo BRS 610, aos 60 e 110 DAE (colheita)
Fatores
Sistemas de Preparo (SP)
PR/GT
GT+AA
G22
G24
GT+ESC
Camadas do Solo (CS)
0,00-0,10 m
0,10-0,20 m
0,20-0,30 m
0,30-0,40 m
TESTE DE F
SP
CS
SP x CS
Coeficiente de variação – SP (%)
Coeficiente de variação – CS (%)
Densidade do solo
60 DAE
110 DAE
(Mg m-3)
1,51 a
1,56 a
1,59 a
1,63 a
1,61 a
1,61 a
1,60 a
1,64 a
1,66 a
1,60 a
Porosidade do solo
60 DAE
110 DAE
(m3 m-3)
0,34 a
0,35 a
0,33 a
0,33 a
0,32 a
0,35 a
0,33 a
0,33 a
0,29 a
0,35 a
1,51 b
1,66 a
1,62 a
1,59 a
1,52 b
1,64 a
1,64 a
1,62 a
0,38 a
0,31 b
0,30 b
0,31 b
0,38 a
0,34 b
0,32 b
0,32 b
3,21ns
8,62**
1,21ns
7,75
6,05
0,25ns
8,19**
1,62ns
15,59
5,60
1,72ns
11,56**
0,68ns
17,01
14,67
0,41ns
18,85**
1,27ns
20,32
8,08
Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem pelo Teste de Tukey. ns: não significativo (P>0,05); *:
significativo (P0,05); **: significativo (P0,01). PR/GT: preparo reduzido com grade tandem; GT+AA: grade
tandem + arado de aiveca; G22: grade leve off-set de discos de 0,56 m (22”) de diâmetro; G24: grade leve off-set
de discos de 0,61 m (24”) de diâmetro; GT+ESC: grade tandem + escarificador.
Os valores de Ds nas camadas do solo
(Tabela 4) foram significativos (P≤0,01). Por
ser uma relação inversa, Ds e Pt,
apresentaram valores distintos, conforme
Carvalho et al. (2011) que relaciona a Ds e Pt
como grandezas inversamente proporcionais.
Ademais, os autores observaram na camada
de 0,00-0,10 m valores de Ds menores e de Pt
maiores, devido a ação mais efetiva dos
órgãos ativos dos equipamentos nesta
camada. Silva et al. (2006) ao observar
modificações no sistema poroso do solo
devido a compactação deste, verificaram
aumento nos valores de Ds e redução nos
valores de Pt.
Os valores de Ds (Tabela 4)
encontrados são maiores que os observados
por Cortez et al. (2011) no mesmo solo,
entretanto, segundo Torres e Saraiva (1999)
não são considerados críticos, devido à
amplitude da Ds de solos arenosos varia em
média de 1,25 a 1,70 Mg m-3. Araújo et al.
(2004) ao estudarem a Ds de Argissolo
Amarelo
distrófico
textura
arenosa,
encontraram valores de Ds em área de mata
variando de 1,40 a 1,64 Mg m-3 enquanto
Silva et al. (2002), por sua vez, ao
pesquisarem Argissolo Amarelo eutrófico em
áreas de Caatinga no município de Petrolina –
PE, encontraram valores de Ds variando de
Gl. Sci Technol, Rio Verde, v. 07, n. 01, p.95 – 106, jan/abr. 2014.
R. J. Vieira et al.
1,46 a 1,50 Mg m-3 nos horizontes A e AB e
de 1,66 a 1,91 Mg m-3 no horizonte Bt.
Quanto a Pt (Tabela 4), os valores
encontrados estão abaixo dos verificados por
Silva et al. (2002) que obteve em Argissolo
Amarelo eutrófico em áreas de Caatinga do
município de Petrolina – PE, valores entre
0,42 e 0,44 m3 m-3 nos horizontes A e AB,
devido a ação de manejo e cultivo na área.
Araújo et al. (2004) encontraram valores
médios de Pt entre 0,39 e 0,44 m3 m-3 nos
horizontes A e AB de um Argissolo Amarelo
Distrófico e Cortez et al. (2011), ao
trabalharem, também com Argissolo Amarelo
distrófico na avaliação dos efeitos de
equipamentos agrícolas nos atributos físicos
do solo verificaram que a Pt variava entre
0,40 e 0,48 m3 m-3.
102
Resistência mecânica do solo à penetração
(RP)
A resistência mecânica do solo à
penetração (RP) aos 60 e 110 DAE
(Tabela 5) para os sistemas de preparo do
solo e a interação sistemas e camadas do solo
não apresentou diferença. O fato de não
ocorrer significância pode estar associado à
textura arenosa do Argissolo e a manutenção
da umidade do solo, além do alto valor de
coeficiente de variação (CV) encontrado,
sendo classificação de Pimentel-Gomes
(2000). Segundo Silveira et al. (2010),
pequenas alterações na umidade do solo
determinam grandes na RP, principalmente,
quando ocorre a predominância da fração
areia. Visto que a umidade do solo no
momento de coleta dos dados de RP se
apresentava próxima à capacidade de campo.
Tabela 5 - Resistência mecânica do solo à penetração do solo (RP pontual) na entrefileira do
sorgo BRS 610 aos 60 DAE e 110 DAE (após a colheita)
Resistência mecânica do solo à penetração (RP Pontual)
1
Fatores
Sistema de Preparo (SP)
PR/GT
GT+AA
G22
G24
GT+ESC
Camadas do Solo (CS)
0,00-0,10 m
0,10-0,20 m
0,20-0,30 m
0,30-0,40 m
0,40-0,50 m
TESTE DE F
SP
CS
SP x CS
Coeficiente de variação – SP (%)
Coeficiente de variação – CS (%)
60 DAE
110 DAE
-------------------------------- MPa -------------------------------2,25 a
3,31 a
2,18 a
4,38 a
2,56 a
3,57 a
2,93 a
3,81 a
2,52 a
7,49 a
0,56 c
1,31 c
1,68 c
3,77 b
5,12 a
0,49 ns
34,27**
0,65 ns
75,03
58,01
1,03 c
1,64 c
4,28 bc
8,50 a
7,09 ab
0,73 ns
15,61**
0,65 ns
197,43
82,15
Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem pelo Teste de Tukey. ns: não significativo (P>0,05); *:
significativo (P0,05); **: significativo (P0,01). DAE: dias após emergência; PR/GT: preparo reduzido com
grade tandem; GT+AA: grade tandem + arado de aiveca; G22: grade leve off-set de discos de 0,56 m (22”) de
diâmetro; G24: grade leve off-set de discos de 0,61 m (24”) de diâmetro; GT+ESC: grade tandem +
escarificador.
Gl. Sci Technol, Rio Verde, v. 07, n. 01, p.95 – 106, jan/abr. 2014.
Efeito no solo...
Rodrigues et al. (2011) ao analisarem
em Nitossolo Vermelho distroférrico, o
desempenho operacional de máquinas
agrícolas na implantação da cultura do sorgo
forrageiro em quatro sistemas de preparo do
solo: semeadura direta; gradagem pesada +
semeadura; gradagem pesada + duas
gradagens leves + semeadura; cultivo
reduzido + semeadura encontraram diferença
significativa entre os tratamentos, em que o
plantio direto e gradagem pesada foram os
tratamentos com maiores valores de RP e
escarificação + semeadura, menor valor;
todavia, todos os tratamentos estiveram
sempre com os valores de RP abaixo de
3,5 MPa, conforme Torres e Saraiva (1999),
indicam baixa compactação quando o solo se
apresenta na condição friável.
Bertol et al. (2001) quando avaliaram
RP num Cambissolo Húmico alumínico
submetido ao preparo convencional e à
semeadura direta por quatro anos seguidos,
bem como de um campo nativo pastejado
encontraram diferença significativa de RP
entre os tratamentos preparo convencional,
campo nativo pastejado e plantio direto, onde
a RP do preparo convencional variou entre
0,0049 e 0,36 MPa.
Para as camadas do solo, a RP foi
significativa (Tabela 5), e aos 60 DAE,
observam-se os menores valores para as
camadas de 0,00-0,10; 0,10-0,20 e 0,200,30 m, provavelmente em decorrência da
mobilização promovida pelos equipamentos,
uma vez que, tal situação possa ser explicada
pelo fato do conjunto trator/equipamento
ocasionar ruptura de agregados do solo
favorecendo a disponibilidade de poros e com
isto, o que pode resulta em menor RP e
proporcionar ao solo melhores condições
físicas para o desenvolvimento da planta
(TORMENA et al., 2004).
O aumento da RP aos 60 DAE para as
camadas de 0,30-0,40 e 0,40-0,50 m
(Tabela 5) decorre provavelmente pela
sobreposição das camadas do solo e
acomodação
das
partículas
outrora
movimentadas no perfil do solo pelas
operações de preparo; sendo que a camada de
0,40-0,50 m foi a que apresentou maior valor
103
de RP enquanto as camadas de 0,00-0,10;
0,10-0,20 e 0,20-0,30 m apresentaram os
menores valores de RP. Condizendo com
Rodrigues et al. (2011) quando verificaram
aumento da RP após a colheita do sorgo em
função da profundidade e sistemas de
preparo, principalmente quando os sistemas
apresentavam maior grau de mecanização do
solo.
Para a RP, aos 110 DAE (após
colheita), pode-se verificar que as camadas de
0,00-0,10 e 0,10-0,20 m apresentaram
menores valores de RP quando comparadas
com as camadas de 0,30-0,40 e 0,40-0,50 m,
que obtiveram os maiores valores de RP
(Tabela 5); provavelmente em função do
efeito da mobilização e da irrigação. Reinert
et al. (2008) ao trabalharem com um
Argissolo Vermelho Distrófico típico e
diversas culturas encontraram menores
valores de RP nas camadas mais superficiais
do solo (0,00-0,10 m). Enquanto que,
Tormena et al. (2002) quando trabalharam
com um Latossolo Vermelho distrófico
encontraram maiores valores de RP, tanto em
preparo mínimo quanto em convencional, na
camada de 0,25-0,35 m, acima de 2,0 MPa,
porém o preparo convencional obteve o
maior valor (2,5 MPa).
O aumento da RP, aos 110 DAE (após
colheita),
provavelmente,
tenha
sido
ocasionado pelo tráfego do conjunto trator +
colhedora + carreta agrícola durante o
período diário de colheita do sorgo
forrageiro. Segundo Magalhães et al. (2009),
a intensificação do uso do solo provoca o
aumento da RP no mesmo.
CONCLUSÕES
O diâmetro do colmo e a
produtividade do sorgo não diferem para os
sistemas de preparo do solo, sendo o sistema
grade tandem mais arado de aiveca o que
apresentou maior altura de planta.
Os sistemas de preparo do solo não
influenciaram os atributos físicos do solo
estudados.
A camada de solo de 0,00-0,10 m
apresenta menor densidade e maior
Gl. Sci Technol, Rio Verde, v. 07, n. 01, p.95 – 106, jan/abr. 2014.
R. J. Vieira et al.
porosidade determinada do solo; sendo, as
camadas de solo de 0,00-0,10; 0,10-0,20 e
0,20-0,30 m, as que apresentam menor
resistência mecânica do solo à penetração.
104
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