EFEITO NO SOLO E NO CULTIVO DO SORGO FORRAGEIRO DEVIDO AOS SISTEMAS DE PREPARO1 Ranilson José Vieira2; Jorge Wilson Cortez3; Hideo de Jesus Nagahama4; Wisy Alves Pimenta5; Victor Fonseca de Araújo5 RESUMO: No estabelecimento de alguns sistemas de cultivo, o preparo adequado do solo é necessário, para se conseguir toda a manifestação fenotípica da planta. O objetivo do trabalho foi avaliar as características agronômicas do sorgo forrageiro e atributos físicos do solo em sistemas de preparo no Vale do Submédio São Francisco. O experimento foi conduzido no Campus de Ciências Agrárias da UNIVASF, Petrolina-PE em um delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram cinco sistemas de preparo do solo: preparo reduzido com grade leve em tandem (PR/GT), grade leve em tandem + arado de aiveca (GT+AA), grade leve off-set com discos de 0,56 m (22”) de diâmetro (G22), grade leve off-set com discos de 0,61 m (24”) de diâmetro (G24) e grade leve em tandem + escarificador (GT+ESC); com posterior semeadura de sorgo forrageiro BRS 610, híbrido simples. As variáveis agronômicas avaliadas foram: diâmetro do colmo, altura da planta e a biomassa do sorgo forrageiro. No solo, densidade do solo, porosidade total e resistência mecânica do solo à penetração. O diâmetro do colmo e a produtividade do sorgo não diferem para os sistemas de preparo do solo. Os sistemas de preparo não afetaram os atributos físicos do solo. As camadas de solo superficiais (0,00-0,10 e 0,10-0,20 m) são as mais influenciadas pelos sistemas de preparo do solo. Palavras-chave: mecanização agrícola, Sorghum bicolor, Semiárido SOIL EFFECT AND FORAGE SORGHUM CROP DUE TO THE TILLAGE SYSTEMS ABSTRACT: The establishment of some cropping systems, the use of tillage is necessary to achieve adequate conditions for the phenotypic manifestation of the plant. The objective of this study was to evaluate the agronomic characteristics of forage sorghum and soil physical tillage systems in the Submedium São Francisco Valley. The experiment was conducted at the Campus Agricultural Sciences - UNIVASF, Petrolina-PE in blocks with four replications. The treatments were five systems of tillage: reduced tillage with disc harrow tandem (PR/GT), disc harrow tandem + moldboard plow (GT + AA), light harrow off-set with discs of 0.56 m (22”) in diameter (G22), harrow off-set with discs of 0.61 m (24”) in diameter (G24) and disc harrow tandem + chisel plow (GT + ESC); with subsequent seeding of forage sorghum BRS 610, simple hybrid. The agronomic variables evaluated were: stem diameter, plant height and biomass of forage sorghum. In the soil: soil bulk density, porosity and mechanical resistance to penetration. Stem diameter and biomass of sorghum did not differ for the systems of tillage. The tillage systems did not affect soil physical properties. The soil surface layers (from 0.00-0.10 and 0.10-0.20 m) are the most influenced by tillage systems. Key-words: agricultural mechanization, Sorghum bicolor, Semiarid 1 Parte do trabalho de conclusão de curso do primeiro autor em Engenharia Agrícola e Ambiental. Engenheiro Agrícola e Ambiental, Egresso da UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco. Av. Antonio Carlos Magalhães, 510, Santo Antonio, 48902-300, Juazeiro – BA. [email protected] 3 Engenheiro Agrônomo, Doutor, UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados, Rodovia DouradosItahum, km 12, 79804-970. Dourados - MS. [email protected] (autor para correspondência) Bolsista de Produtividade do CNPq. 4 Engenheiro Agrônomo, Mestre, UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco. Av. Antonio Carlos Magalhães, 510, Santo Antonio, Juazeiro – BA, CEP: 48902-300. [email protected] 5 Graduando em Engenharia Agronômica, UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco, Rodovia BR 407, km 12, Lote 543 - Projeto de Irrigação Nilo Coelho - S/N, C1, 56300-000, Petrolina-PE. [email protected] [email protected] 2 Recebido em: 16/06/2013. Aprovado em: 14/03/2014. Gl. Sci Technol, Rio Verde, v. 07, n. 01, p.95 – 106, jan/abr. 2014. R. J. Vieira et al. INTRODUÇÃO O sorgo, por ser planta rústica, apresenta pouca necessidade de água e de insumos (VASCONCELOS et al., 2001), conseguindo se desenvolver e se expandir em regiões com distribuição irregular de chuvas como as regiões áridas e semiáridas (SOUZA et al., 2003). Devido a sua adaptabilidade em regiões de baixos índices pluviométricos e altas temperaturas, o seu cultivo tornou-se importante fonte de biomassa para a alimentação animal (SILVA et al., 2007; AVELINO et al., 2011). Semeado em condições ideais, a cultura do sorgo poderá atingir produção de 10 a 15 Mg ha-1 de biomassa seca (IPA, 2012). No Nordeste, a cultura do sorgo forrageiro para a safra 2010/2011, ocupou área de 17.271 ha, equivalente a 5,24% da área semeada no Brasil. Dentre os estados nordestinos produtores de sorgo forrageiro, destacam-se o Rio Grande do Norte (10.067 ha), a Bahia (4.138 ha) e o Ceará (1.993 ha) (APPS, 2012). Na atividade agrícola, o preparo do solo, é a etapa em que são realizadas as operações no solo que visam às melhores condições para a germinação, emergência, crescimento e desenvolvimento de plantas (VALE, 2007), que é permitido pelos atributos físicos do solo que influenciam diretamente no desenvolvimento da planta. A degradação do solo implica em perdas na qualidade estrutural do solo (BERTOL et al., 2001), assim como os sistemas de preparo do solo influenciam no desenvolvimento e produtividade das culturas (TORMENA et al., 2002); portanto, as propriedades físicas do solo como densidade, porosidade e resistência mecânica à penetração são alteradas, conforme a 96 operação de preparo (TORMENA et al., 2004). Os atributos físicos do solo, segundo Silveira Neto et al. (2006) diferenciam os efeitos oriundos de sistemas de preparo, enquanto que a resistência mecânica do solo à penetração tem sido um dos atributos físicos do solo utilizado como indicador da compactação, por ter relações diretas com o desenvolvimento das plantas e por ser mais eficiente na identificação do estado de compactação (SILVA et al., 2003). Objetivou-se avaliar os efeitos dos sistemas de preparo do Argissolo Amarelo no Vale do Submédio do São Francisco sobre os atributos físicos do solo, bem como, nas características agronômicas do sorgo forrageiro BRS 610. MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi conduzido na Universidade Federal do Vale do São Francisco, UNIVASF - Campus de Ciências Agrárias em Petrolina – PE, que se localiza em latitude 09º23' S, longitude 40º30' O, e altitude de 376 m. Segundo a classificação de Köppen, o clima desta área apresenta-se como tropical semiárido, tipo BshW, seco e quente, caracterizado pela escassez e irregularidade das precipitações (média anual inferior a 800 mm) com chuvas no verão e forte evaporação (variando entre 1.000 e 2.000 mm ano-1) em consequência das altas temperaturas. O solo foi classificado como ARGISSOLO AMARELO distrófico típico textura arenosa (AMARAL et al., 2006; EMBRAPA, 2006). A análise química do solo é apresentada na Tabela 1 e a granulometria na Tabela 2. A topografia da área experimental é, suavemente, plana com inclinação inferior a 1%. Tabela 1. Análise química do Argissolo Amarelo MO pH H2O C.E. P 1:2,5 g kg-1 dS m-1 mg dm-3 6,52 5,9 0,48 48 K Ca Mg Na Al H + Al S CTC V --------------------------Cmolc dm-3---------------------0,33 1,5 0,6 0,01 0,05 1,32 2,44 3,76 % 65 MO: matéria orgânica; P: fósforo em resina; S: soma das bases; CTC: capacidade de troca catiônica a pH 7,0; V: saturação por bases. Gl. Sci Technol, Rio Verde, v. 07, n. 01, p.95 – 106, jan/abr. 2014. Efeito no solo... 97 Tabela 2. Composição granulométrica, umidade do solo no momento de coleta de dados e capacidade de campo para as profundidades do Argissolo Amarelo Camadas Argila Areia Silte Umidade do solo Capacidade de campo (m) (g kg-1) (g kg-1) (g kg-1) (%) (%) 0,00-0,10 90 878 32 13,58 10,7 0,10-0,20 100 883 17 8,57 10,1 0,20-0,30 80 852 68 9,53 9,1 0,30-0,40 140 807 53 8,22 13,6 0,40-0,50 180 742 78 8,05 13,6 Fonte: Adaptado de Cortez et al. (2011) Cultivou-se sorgo forrageiro na área experimental desde 2007 até 2009, sendo submetido a três cortes para obtenção biomassa utilizada como forragem. No período entre o 2º semestre de 2009 e 1º semestre de 2011, a mesma, permaneceu com vegetação espontânea até a instalação do experimento no 2º semestre de 2011. Existe na área experimental, sistema linear de irrigação que auxiliou na aplicação de uma lâmina diaria de 7,2 mm, visando a manutenção da umidade do solo no momento do preparo e da coleta de dados. Como fonte de potência para tracionar os equipamentos de preparo do solo foi utilizado um trator da marca Valtra modelo 785 com 55 kW de potência nominal no motor (75 cv). Na Tabela 3, encontram-se os equipamentos utilizados para o preparo do solo, semeadura e colheita. Tabela 3 - Equipamentos utilizados para o preparo do solo, semeadura e colheita Massa Profundidade Largura Implementos Órgãos ativos estática (kg) (m) (m) Arado de aivecas Duas aivecas recortadas 570 0,42 0,90 Sete discos em cada uma das Grade leve em quatro seções, discos 528 0,10 2,62 tandem recortados na dianteira lisos na traseira, diâmetro de 0,51 m. Oito discos em cada uma das Grade leve off-set duas seções, discos recortados 1.000 0,15 1,73 com 0,56 m de diâmetro. Sete discos em cada uma das Grade leve off-set duas seções, discos recortados 1.094 0,18 1,50 com diâmetro de 0,61 m. Três hastes espaçadas em Escarificador 0,60 m com ponteira estreita de 295 0,35 1,20 0,05 m Quatro linhas espaçadas de 1,0 m. Dotada de disco duplo Semeadora – para abertura do sulco da 675 0,03 4,00 adubadora semente. Mecanismo dosador de adubo tipo helicoide e de semente disco horizontal. Colhedora de 10 facas e 05 lançadores 583 ---0,80 forragem fixados ao volante de corte Gl. Sci Technol, Rio Verde, v. 07, n. 01, p.95 – 106, jan/abr. 2014. R. J. Vieira et al. Para a semeadura do sorgo forrageiro, utilizou-se a quantidade de 20 kg ha-1 do híbrido simples BRS 610 com 98% de pureza, 80% de germinação, -1 140.000 plantas ha com espaçamento de 1,0 m entrelinhas e adubação de semeadura foi de 200 kg ha-1 de NPK (04-30-16). O controle de plantas daninhas foi realizado por meio de capina manual e o controle da lagarta do cartucho com inseticida metilcarbamato de oxima na dose de 0,6 L ha-1 para 300 L de calda, e para a formiga cortadora utilizou-se isca granulada de sufluramida com aplicação de 8 a 10 g m-2 de isca de terra solta de formigueiro. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso e os tratamentos de preparo foram: preparo reduzido com grade leve em tandem (PR/GT – testemunha), grade leve em tandem + arado de aiveca (GT+AA), grade leve off-set com discos de 0,56 m (22”) de diâmetro (G22), grade leve off-set com discos de 0,61 m (24”) de diâmetro (G24) e grade leve em tandem + escarificador (GT+ESC) com quatro repetições. Os atributos de solos densidade do solo, porosidade total determinada do solo e resistência mecânica do solo à penetração foram avaliados em esquema fatorial em parcela subdividida considerando as camadas do solo (profundidade) como subparcela. Cada parcela experimental ocupou área de 20 x 12 m (240 m2). No sentido longitudinal entre as parcelas, foi reservado um espaço de 15 m, destinado a realização de manobras, tráfego de máquinas e estabilização dos conjuntos de implementos. As características agronômicas avaliadas na cultura do sorgo forrageiro foram: diâmetro do colmo, altura de plantas e a biomassa. O diâmetro do colmo e a altura de plantas foram determinados por meio de coleta de cinco plantas de sorgo aleatórias em cada parcela, tomando como base a região do colo da planta (± 0,05 m de altura) para o diâmetro, e a folha bandeira (ponto inserção no colmo) para a altura de planta. Para a medição do diâmetro do colmo utilizou-se paquímetro digital com precisão de 0,1 mm, e 98 para a altura de plantas utilizou-se trena com precisão de 0,5 cm. Essas medidas foram realizadas aos 60 dias após a emergência (DAE) e no momento da colheita (110 dias após a emergência). A determinação da biomassa foi obtida, coletando-se as plantas em espaçamento aleatório de 1 m2 no interior da parcela. As plantas coletadas foram secas em estufa a 70 oC até atingir massa constante, sendo o valor inicial obtido em g m-2 convertida para Mg ha-1. Para a densidade do solo coletou-se amostras indeformadas na entrelinha aos 60 DAE e aos 110 DAE (colheita do sorgo) com anéis volumétricos de 128 cm3 em um ponto aleatório dentro de cada parcela nas camadas de 0,00-0,10; 0,10-0,20; 0,20-0,30 e 0,300,40 m procedendo-se a análise segundo metodologia da EMBRAPA (2011). A porosidade total determinada do solo foi obtida conforme metodologia de Camargo et al., (1986) para as quatro camadas de solo estudadas. Na determinação da resistência mecânica do solo a penetração (RP) na entrelinha aos 60 DAE e aos 110 DAE (após a colheita do sorgo), foi utilizado um penetrômetro de impacto modelo IAA/Planalsucar - Stolf desenvolvido por Stolf et al. (1983). Os dados foram coletados até a profundidade de 0,50 m e posteriormente transformados para MPa, conforme Stolf (1990 e 1991), tomando-se um ponto por parcela. O conteúdo de água no solo foi determinado por meio de amostras deformadas coletadas nas camadas de 0,000,10; 0,10-0,20; 0,20-0,30; 0,30-0,40 e 0,4050 m de modo aleatório na área, empregandose o método gravimétrico (EMBRAPA, 2011) com o intuito de caracterizar a umidade no perfil do solo. Os efeitos dos tratamentos foram interpretados por meio da análise de variância. A diferença entre as médias dos tratamentos foi avaliada pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizou-se o software Assistat 7.6 (SILVA & AZEVEDO, 2006). Gl. Sci Technol, Rio Verde, v. 07, n. 01, p.95 – 106, jan/abr. 2014. Efeito no solo... RESULTADOS E DISCUSSÃO Características agronômicas do sorgo forrageiro BRS 610 Os valores do diâmetro do colmo do sorgo forrageiro BRS 610 (Figura 1) não diferiram entre si, provavelmente, devido à manutenção da umidade no solo ao longo do experimento, ou por se uma característica 13,5 a genética não influenciada por fatores externos. Perazzo et al. (2013) ao estudarem características agronômicas e eficiência do uso da chuva em cultivares de sorgo no semiárido, verificaram não haver, também diferença de estatística do diâmetro de colmo para as cultivares estudadas, visto a adaptabilidade do sorgo às condições edafoclimáticas do semiárido paraibano. CV = 10,17 % a 12,0 Diâmetro do colmo (mm) 99 a a a G22 G24 GT+ESC 10,5 9,0 7,5 6,0 4,5 3,0 1,5 0,0 PR/GT GT+AA Sistemas de preparo do solo PR/GT: preparo reduzido com grade tandem; GT+AA: grade tandem + arado de aiveca; G22: grade leve off-set de discos de 0,56 m (22”) de diâmetro; G24: grade leve off-set de discos de 0,61 m (24”) de diâmetro; GT+ESC: grade tandem + escarificador; CV: coeficiente de variação. Médias seguidas de mesma letra não diferem pelo Teste de Tukey. Figura 1. Diâmetro do colmo do sorgo forrageiro BRS 610 aos 110 dias após a emergência. Para a altura de planta do sorgo forrageiro BRS 610, aos 60 e 110 dias após emergência (DAE) (Figura 2) houve diferença significativa (P≤0,01). Aos 60 dias, pode-se observar menores valores para o PR/GT e G22 quando compara-se com o GT+AA, provavelmente, devido a condição favorável ao desenvolvimento das plantas oriunda da maior profundidade de solo mobilizada, visto que o arado de aivecas, conforme Nagahama et al. (2013) pode apresentar profundidade efetiva de trabalho de 0,42 m e que segundo Carvalho et al. (2011), o arado de aivecas, além de proporcionar grande revolvimento do solo contribui para obter elevada presença de poros, principalmente de poros drenáveis, o que gera melhores condições às plantas em sua aeração com maior disponibilidade hídrica e nutricional. Gl. Sci Technol, Rio Verde, v. 07, n. 01, p.95 – 106, jan/abr. 2014. R. J. Vieira et al. 100 CV (60 DAE) = 7,89 % CV (110 DAE) = 5,41 % a Altura de planta (m) 2,0 1,5 a b b b ab ab b b ab 1,0 0,5 0,0 60 110 Dias após emergência - DAE PR/GT GT+AA G22 G24 GT+ESC PR/GT: preparo reduzido com grade tandem; GT+AA: grade tandem + arado de aiveca; G22: grade leve off-set de discos de 0,56 m (22”) de diâmetro; G24: grade leve off-set de discos de 0,61 m (24”) de diâmetro; GT+ESC: grade tandem + escarificador; CV: coeficiente de variação. Médias seguidas de mesma letra não diferem pelo Teste de Tukey. Figura 2. Altura de planta do sorgo forrageiro BRS 610 aos 60 e 110 dias após a emergência. Biomassa (Mg ha -1) Aos 110 DAE para a altura do sorgo forrageiro, o GT+AA apresenta valor superior ao PR/GT, a G24 e o GT+ESC, provavelmente, devido à condição favorável ao desenvolvimento das plantas, provavelmente, por causa da condição estrutural do solo decorrente da inversão da leiva realizado pelo GT+AA. Sousa et al. (2010) verificaram altura de plantas de sorgo BRS 610 igual a 2,37 m quando avaliaram o comportamento de genótipos de sorgo forrageiro em duas localidades do estado de Minas Gerais em solo preparado com sistema 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 de preparo convencional (aração mais gradagem). Os valores de biomassa do sorgo forrageiro BRS 610 (Figura 3) não foram significativos, ou seja, a biomassa verde e seca não diferiu para os sistemas de preparo do solo. Diferentemente de Nascimento et al. (2010) ao analisarem o desempenho agronômico da cultura do sorgo forrageiro BRS 610 em função de preparos de solo e velocidades de semeadura, os quais encontraram melhores resultados para o sistema grade pesada. CV (Biomassa Verde) = 23,54 % CV (Biomassa Seca) = 24,65 % a a a a a a a a Biomassa Verde PR/GT GT+AA a a Biomassa Seca G22 G24 GT+ESC PR/GT: preparo reduzido com grade tandem; GT+AA: grade tandem + arado de aiveca; G22: grade leve off-set de discos de 0,56 m (22”) de diâmetro; G24: grade leve off-set de discos de 0,61 m (24”) de diâmetro; GT+ESC: grade tandem + escarificador; CV: coeficiente de variação. Médias seguidas de mesma letra não diferem pelo Teste de Tukey. Figura 3. Biomassa verde e seca do sorgo forrageiro BRS 610 aos 110 dias após a emergência. Gl. Sci Technol, Rio Verde, v. 07, n. 01, p.95 – 106, jan/abr. 2014. Efeito no solo... Densidade (Ds) e porosidade total determinada do solo (Pt) Os sistemas de preparo do solo não diferiram para a Ds e Pt (Tabela 4) como a interação sistemas de preparo e camadas do solo, indicando que os sistemas de preparo e as camadas de solo são independentes. O fato de não ocorrer significância pode estar 101 associado à textura arenosa do Argissolo. Cortez et al. (2011) constataram em Argissolo Amarelo no semiárido nordestino que os sistemas de preparo do solo pouco interferiram na Ds e Pt após mecanização com escarificador, grade leve em tandem, grade leve off-set de discos de 0,56 m, grade leve off-set de discos de 0,61 m na comparação com área sem preparo. Tabela 4 - Densidade do solo (Ds) e porosidade total determinada do solo (Pt) de um Argissolo Amarelo na entrefileira do sorgo BRS 610, aos 60 e 110 DAE (colheita) Fatores Sistemas de Preparo (SP) PR/GT GT+AA G22 G24 GT+ESC Camadas do Solo (CS) 0,00-0,10 m 0,10-0,20 m 0,20-0,30 m 0,30-0,40 m TESTE DE F SP CS SP x CS Coeficiente de variação – SP (%) Coeficiente de variação – CS (%) Densidade do solo 60 DAE 110 DAE (Mg m-3) 1,51 a 1,56 a 1,59 a 1,63 a 1,61 a 1,61 a 1,60 a 1,64 a 1,66 a 1,60 a Porosidade do solo 60 DAE 110 DAE (m3 m-3) 0,34 a 0,35 a 0,33 a 0,33 a 0,32 a 0,35 a 0,33 a 0,33 a 0,29 a 0,35 a 1,51 b 1,66 a 1,62 a 1,59 a 1,52 b 1,64 a 1,64 a 1,62 a 0,38 a 0,31 b 0,30 b 0,31 b 0,38 a 0,34 b 0,32 b 0,32 b 3,21ns 8,62** 1,21ns 7,75 6,05 0,25ns 8,19** 1,62ns 15,59 5,60 1,72ns 11,56** 0,68ns 17,01 14,67 0,41ns 18,85** 1,27ns 20,32 8,08 Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem pelo Teste de Tukey. ns: não significativo (P>0,05); *: significativo (P0,05); **: significativo (P0,01). PR/GT: preparo reduzido com grade tandem; GT+AA: grade tandem + arado de aiveca; G22: grade leve off-set de discos de 0,56 m (22”) de diâmetro; G24: grade leve off-set de discos de 0,61 m (24”) de diâmetro; GT+ESC: grade tandem + escarificador. Os valores de Ds nas camadas do solo (Tabela 4) foram significativos (P≤0,01). Por ser uma relação inversa, Ds e Pt, apresentaram valores distintos, conforme Carvalho et al. (2011) que relaciona a Ds e Pt como grandezas inversamente proporcionais. Ademais, os autores observaram na camada de 0,00-0,10 m valores de Ds menores e de Pt maiores, devido a ação mais efetiva dos órgãos ativos dos equipamentos nesta camada. Silva et al. (2006) ao observar modificações no sistema poroso do solo devido a compactação deste, verificaram aumento nos valores de Ds e redução nos valores de Pt. Os valores de Ds (Tabela 4) encontrados são maiores que os observados por Cortez et al. (2011) no mesmo solo, entretanto, segundo Torres e Saraiva (1999) não são considerados críticos, devido à amplitude da Ds de solos arenosos varia em média de 1,25 a 1,70 Mg m-3. Araújo et al. (2004) ao estudarem a Ds de Argissolo Amarelo distrófico textura arenosa, encontraram valores de Ds em área de mata variando de 1,40 a 1,64 Mg m-3 enquanto Silva et al. (2002), por sua vez, ao pesquisarem Argissolo Amarelo eutrófico em áreas de Caatinga no município de Petrolina – PE, encontraram valores de Ds variando de Gl. Sci Technol, Rio Verde, v. 07, n. 01, p.95 – 106, jan/abr. 2014. R. J. Vieira et al. 1,46 a 1,50 Mg m-3 nos horizontes A e AB e de 1,66 a 1,91 Mg m-3 no horizonte Bt. Quanto a Pt (Tabela 4), os valores encontrados estão abaixo dos verificados por Silva et al. (2002) que obteve em Argissolo Amarelo eutrófico em áreas de Caatinga do município de Petrolina – PE, valores entre 0,42 e 0,44 m3 m-3 nos horizontes A e AB, devido a ação de manejo e cultivo na área. Araújo et al. (2004) encontraram valores médios de Pt entre 0,39 e 0,44 m3 m-3 nos horizontes A e AB de um Argissolo Amarelo Distrófico e Cortez et al. (2011), ao trabalharem, também com Argissolo Amarelo distrófico na avaliação dos efeitos de equipamentos agrícolas nos atributos físicos do solo verificaram que a Pt variava entre 0,40 e 0,48 m3 m-3. 102 Resistência mecânica do solo à penetração (RP) A resistência mecânica do solo à penetração (RP) aos 60 e 110 DAE (Tabela 5) para os sistemas de preparo do solo e a interação sistemas e camadas do solo não apresentou diferença. O fato de não ocorrer significância pode estar associado à textura arenosa do Argissolo e a manutenção da umidade do solo, além do alto valor de coeficiente de variação (CV) encontrado, sendo classificação de Pimentel-Gomes (2000). Segundo Silveira et al. (2010), pequenas alterações na umidade do solo determinam grandes na RP, principalmente, quando ocorre a predominância da fração areia. Visto que a umidade do solo no momento de coleta dos dados de RP se apresentava próxima à capacidade de campo. Tabela 5 - Resistência mecânica do solo à penetração do solo (RP pontual) na entrefileira do sorgo BRS 610 aos 60 DAE e 110 DAE (após a colheita) Resistência mecânica do solo à penetração (RP Pontual) 1 Fatores Sistema de Preparo (SP) PR/GT GT+AA G22 G24 GT+ESC Camadas do Solo (CS) 0,00-0,10 m 0,10-0,20 m 0,20-0,30 m 0,30-0,40 m 0,40-0,50 m TESTE DE F SP CS SP x CS Coeficiente de variação – SP (%) Coeficiente de variação – CS (%) 60 DAE 110 DAE -------------------------------- MPa -------------------------------2,25 a 3,31 a 2,18 a 4,38 a 2,56 a 3,57 a 2,93 a 3,81 a 2,52 a 7,49 a 0,56 c 1,31 c 1,68 c 3,77 b 5,12 a 0,49 ns 34,27** 0,65 ns 75,03 58,01 1,03 c 1,64 c 4,28 bc 8,50 a 7,09 ab 0,73 ns 15,61** 0,65 ns 197,43 82,15 Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem pelo Teste de Tukey. ns: não significativo (P>0,05); *: significativo (P0,05); **: significativo (P0,01). DAE: dias após emergência; PR/GT: preparo reduzido com grade tandem; GT+AA: grade tandem + arado de aiveca; G22: grade leve off-set de discos de 0,56 m (22”) de diâmetro; G24: grade leve off-set de discos de 0,61 m (24”) de diâmetro; GT+ESC: grade tandem + escarificador. Gl. Sci Technol, Rio Verde, v. 07, n. 01, p.95 – 106, jan/abr. 2014. Efeito no solo... Rodrigues et al. (2011) ao analisarem em Nitossolo Vermelho distroférrico, o desempenho operacional de máquinas agrícolas na implantação da cultura do sorgo forrageiro em quatro sistemas de preparo do solo: semeadura direta; gradagem pesada + semeadura; gradagem pesada + duas gradagens leves + semeadura; cultivo reduzido + semeadura encontraram diferença significativa entre os tratamentos, em que o plantio direto e gradagem pesada foram os tratamentos com maiores valores de RP e escarificação + semeadura, menor valor; todavia, todos os tratamentos estiveram sempre com os valores de RP abaixo de 3,5 MPa, conforme Torres e Saraiva (1999), indicam baixa compactação quando o solo se apresenta na condição friável. Bertol et al. (2001) quando avaliaram RP num Cambissolo Húmico alumínico submetido ao preparo convencional e à semeadura direta por quatro anos seguidos, bem como de um campo nativo pastejado encontraram diferença significativa de RP entre os tratamentos preparo convencional, campo nativo pastejado e plantio direto, onde a RP do preparo convencional variou entre 0,0049 e 0,36 MPa. Para as camadas do solo, a RP foi significativa (Tabela 5), e aos 60 DAE, observam-se os menores valores para as camadas de 0,00-0,10; 0,10-0,20 e 0,200,30 m, provavelmente em decorrência da mobilização promovida pelos equipamentos, uma vez que, tal situação possa ser explicada pelo fato do conjunto trator/equipamento ocasionar ruptura de agregados do solo favorecendo a disponibilidade de poros e com isto, o que pode resulta em menor RP e proporcionar ao solo melhores condições físicas para o desenvolvimento da planta (TORMENA et al., 2004). O aumento da RP aos 60 DAE para as camadas de 0,30-0,40 e 0,40-0,50 m (Tabela 5) decorre provavelmente pela sobreposição das camadas do solo e acomodação das partículas outrora movimentadas no perfil do solo pelas operações de preparo; sendo que a camada de 0,40-0,50 m foi a que apresentou maior valor 103 de RP enquanto as camadas de 0,00-0,10; 0,10-0,20 e 0,20-0,30 m apresentaram os menores valores de RP. Condizendo com Rodrigues et al. (2011) quando verificaram aumento da RP após a colheita do sorgo em função da profundidade e sistemas de preparo, principalmente quando os sistemas apresentavam maior grau de mecanização do solo. Para a RP, aos 110 DAE (após colheita), pode-se verificar que as camadas de 0,00-0,10 e 0,10-0,20 m apresentaram menores valores de RP quando comparadas com as camadas de 0,30-0,40 e 0,40-0,50 m, que obtiveram os maiores valores de RP (Tabela 5); provavelmente em função do efeito da mobilização e da irrigação. Reinert et al. (2008) ao trabalharem com um Argissolo Vermelho Distrófico típico e diversas culturas encontraram menores valores de RP nas camadas mais superficiais do solo (0,00-0,10 m). Enquanto que, Tormena et al. (2002) quando trabalharam com um Latossolo Vermelho distrófico encontraram maiores valores de RP, tanto em preparo mínimo quanto em convencional, na camada de 0,25-0,35 m, acima de 2,0 MPa, porém o preparo convencional obteve o maior valor (2,5 MPa). O aumento da RP, aos 110 DAE (após colheita), provavelmente, tenha sido ocasionado pelo tráfego do conjunto trator + colhedora + carreta agrícola durante o período diário de colheita do sorgo forrageiro. Segundo Magalhães et al. (2009), a intensificação do uso do solo provoca o aumento da RP no mesmo. CONCLUSÕES O diâmetro do colmo e a produtividade do sorgo não diferem para os sistemas de preparo do solo, sendo o sistema grade tandem mais arado de aiveca o que apresentou maior altura de planta. Os sistemas de preparo do solo não influenciaram os atributos físicos do solo estudados. A camada de solo de 0,00-0,10 m apresenta menor densidade e maior Gl. Sci Technol, Rio Verde, v. 07, n. 01, p.95 – 106, jan/abr. 2014. R. J. Vieira et al. porosidade determinada do solo; sendo, as camadas de solo de 0,00-0,10; 0,10-0,20 e 0,20-0,30 m, as que apresentam menor resistência mecânica do solo à penetração. 104 análise química, mineralógica e física de solos do Instituto Agronômico de Campinas. Campinas: IAC, 1986. 94p. (Boletim Técnico, 106). CARVALHO, L. A.; MEURER, I.; SILVA JUNIOR, C. A.; CAVALIERI, K. M. V.; Ao CNPq – Conselho Nacional de SANTOS, C. F. B. Dependência espacial dos Desenvolvimento Científico e Tecnológico. atributos físicos de três classes de solos cultivados com cana-de-açúcar sob colheita mecanizada. Revista Brasileira de REFERÊNCIAS Engenharia Agrícola e Ambiental, v.15, AMARAL, F. C. S.; SILVA, E. F.; MELO, p.940-949, 2011. A. S. 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