liturgia da palavra

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PARÓQUIA SÃO CRISTOVÃO
Por: Padre Jardel Moreira
FORMAÇÃO LITÚRGICA
CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
As Partes da Missa
- Ritos Iniciais
- Liturgia da Palavra
- Liturgia Eucarística
- Ritos Finais
RITOS INICIAIS
Os Ritos Iniciais tem a finalidade de preparar a Assembléia
Cristã a uma comunhão para ouvir e meditar a Palavra de Deus e
celebrar e louvar o Memorial da nossa Salvação. Divide-se em:
- Monição
- Procissão e Canto de Entrada
- Saudação e Acolhida
- Ato Penitencial
- Senhor tende piedade (Kyrie Eleison)
- Hino de Louvor (somente aos domingos, festas e solenidades,
exceto na Quaresma e no - Advento)
- Oração do dia
MONIÇÃO DE ABERTURA
É o comentário inicial. Tem o caráter de motivar a assembléia
a celebrar os mistérios de Cristo inserindo no tempo litúrgico ou
festa a ser celebrado. É o momento de acolher a comunidade, de
situar a celebração, de colocar as intenções. Não se deve dizer que
vamos acolher o celebrante fulano e nem que vamos acolher a
procissão de entrada.
Em primeiro lugar, não acolhemos o padre, pois é ele que nos
acolhe na celebração em nome de Cristo, por outro lado somos
todos celebrantes, a Igreja celebra a Missa. A procissão de entrada
não tem o sentido de acolhimento. No final da monição deve-se
convidar a comunidade ficar de pé para o canto de entrada ou para
iniciarmos a celebração. Quando for radiada, podemos dizer que a
Missa será presidida pelo padre fulano, apenas no sentido de
orientar os ouvintes.
PROCISSÃO INICIAL E CANTO DE ENTRADA
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A procissão de entrada não tem caráter de receber o
presidente da celebração, como dissemos, mas é sinal da
Assembléia Cristã, da Igreja Peregrina, que se dirige ao altar do
Senhor para louvá-lo e suplicá-lo. O Canto de Entrada deve
promover a união da assembléia e inseri-la no mistério litúrgico a
ser celebrado. Não se escolhe qualquer canto, devem-se respeitar
os cantos do Hinário Litúrgico da CNBB ou cantos devidamente
selecionados que refletem a ação litúrgica do dia.
SAUDAÇÃO E ACOLHIDA
O padre e os ministros ao chegar ao altar o saúdam em sinal
de reverência a Deus que se encontra nesse lugar sagrado. O
padre beija o altar no mesmo sentido. O altar é sinal do túmulo de
Cristo, no qual Jesus é oferecido para a expiação dos nossos
pecados, por isso o crucifixo o acompanha. Logo após, é motivado
o Sinal-da-cruz, sinal de nossa fé, por esse sinal fomos batizados e
nos colocamos a serviço de Deus e dos irmãos. Pela Saudação o
sacerdote acolhe os fiéis com as palavras dos apóstolos, que estão
no Novo Testamento, isso congrega a Cristo desejando-os a paz.
ATO PENITENCIAL
Não tem caráter de sacramento de penitência e reconciliação,
ou seja, não absolve os pecados. É um convite diante da
misericórdia de Deus ao arrependimento, que perdoa pecados de
caráter venial. Pecado é toda ofensa a Deus, uma falta contra a
razão, a verdade, a reta consciência, uma falta ao amor verdadeiro
para com Deus, a si e ao próximo, são desejos contrários a leis
eternas. Fere a natureza humana e ofende a solidariedade.
Distinguimos dois graus de pecado: venial e mortal. Pecado
mortal é todo pecado que destrói a caridade no coração do homem
por uma infração grave da Lei de Deus, desviando o homem de
Deus ao preferir um bem inferior. Pecado venial é todo pecado que
deixa subsistir (perdurar) a caridade, embora a ofenda ou fira,
quando não se observa, em matéria leve, a medida prescrita pela lei
moral, ou quando se desobedece a lei moral em matéria grave, mas
sem pleno conhecimento ou consentimento desses.
O pecado venial acarreta em vícios e possa se transformar
em pecados mortais, por isso a importância do Sacramento da
Confissão. O Ato penitencial pode ser substituído nos domingos e
festas pelo rito de Aspersão, de preferência no tempo quaresmal e
pascal para recordação do Batismo, ou em festas do padroeiro e
domingos de ramos por uma procissão.
SENHOR,TENDE PIEDADE DE NÓS (KYRIE ELEISON)
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Não é próprio do ato penitencial. “Depois do Ato penitencial
inicia-se o ‘Senhor tende piedade’, a não ser que já tenha sido
rezado no próprio ato penitencial” (IGMR, n. 52)[1]. É uma antiga
ladainha usada em todas as liturgias.
[1] IGMR: Introdução Geral do Missal Romano
Por isso, no ato penitencial pode usar qualquer canto que se
refere a pedido de perdão ou de confissão de pecados. Quando o
‘Senhor tende piedade’ for usado no ato penitencial se usa em cada
invocação um pedido ou tropo como observa no Ordinário da Missa,
podendo ser cantado.
HINO DE LOUVOR
Não é um hino trinitário, é cristológico e muito menos se refere
ao ato penitencial. É um louvor antiqüíssimo da Igreja, que tem
origem na Igreja do Oriente, cantado ou rezado nas solenidades,
festas e domingos. No começo era reservado ao bispo, depois
como um hino de Natal por causa de suas primeiras palavras. Aos
poucos se inseriu na festa da páscoa.
Hoje é cantado em todos os domingos, com exceção no
tempo da Quaresma e no Advento. Devem-se evitar glórias
abreviados, seguindo o texto integral. “O texto (deste) hino não
pode ser substituído por outro” (IGMR, n. 53).
VERSÃO DO MISSAL
Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por ele
amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós
vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos
glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de
Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende
piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa
súplica. Vós que estais a direita do Pai, tende piedade de nós. Só
vós sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus Cristo,
com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.
ORAÇÃO DO DIA
Reúne numa só oração todas as orações e intenções dos fiéis
e insere no mistério da celebração do dia. A pausa colocada depois
que o sacerdote diz ‘oremos’ convida a assembléia a colocar suas
orações: louvores e súplicas. Em seguida, de braços erguidos, o
sacerdote eleva a Deus as nossas orações. O ‘Amém’é nosso sim,
assim seja feito.
LITURGIA DA PALAVRA
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A liturgia da palavra divide-se em:
a) Entronização da Bíblia (facultativa)
b) Primeira Leitura (Na vigília pascal são sete e na vigília de
pentecostes são até quatro com seus respectivos salmos)
c) Salmo responsorial
d) Segunda Leitura
e) Seqüência (facultativa no decorrer do ano, exceto Páscoa,
Pentecostes e Corpus Christi)
f) Aclamação do Evangelho
g) Evangelho
h) Homilia
i) Profissão da fé (Símbolo – somente aos domingos, festas e
solenidades)
j) Oração dos fiéis (ou da comunidade ou universal)
ENTRONIZAÇÃO DA BÍBLIA
É um rito herdado desde o Papa João XXIII na década de
1960. É um costume no Brasil realizá-lo no mês de Setembro ou em
momentos fortes da comunidade ou quando se quer destacar a
Palavra de Deus. Tal rito e gesto é facultativo nas celebrações.
Entretanto, se deve dar o devido respeito à Bíblia, evitando cantos e
coreografias inadequadas. Para tal gesto é necessária a vela acesa,
ao menos duas, como sinal da iluminação que a palavra nos revela,
luz para os nossos passos, vindo sempre a frente.
I LEITURA
Deve ser proclamada do ambão, a mesa da palavra, no
Lecionário, livro próprio da missa. É geralmente uma leitura do
Antigo Testamento ou dos Atos dos Apóstolos, no tempo pascal.
SALMO RESPONSORIAL
É uma resposta de louvor a primeira leitura, como o nome
sugere. Não é preenchimento de espaço, nem lhe é permitido
substituí-lo por canto de meditação ou outro canto compatível. O
salmo reponsorial é aquele do dia que está no Lecionário. De
preferência seja cantado em domingos, festas e solenidades.
II LEITURA
Geralmente são cartas de são Paulo, cartas apostólicas ou o
livro do Apocalipse, no tempo pascal. Durante a semana é omitida.
A Segunda Leitura nos domingos e solenidades mostra a
experiência da Igreja Primitiva, a doutrina cristã e orientações
práticas da vida de comunidade, favorecendo a viver na fé. ralmente
são cartas de são Paulo, cartas apostólicas ou o livro do
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Apocalipse, no tempo pascal. Durante a semana é omitida. A
Segunda Leitura nos domingos e solenidades mostra a experiência
da Igreja Primitiva, a doutrina cristã e orientações práticas da vida
de comunidade, favorecendo a viver na fé.
SEQUENCIA
Facultativa na maior parte do ano litúrgico, é um hino cristão
cantado antes da Aleluia. Os mais conhecidos e próprios são a
Seqüência Pascal, a Seqüência de Pentecostes, a Seqüência de
Corpus Christi e a Seqüência de Nossa Senhora das dores.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
É um momento de louvor a Jesus que vai falar. Tal aclamação
constitui um rito próprio, geralmente com estrofes da Palavra de
Deus encontrados no próprio Lecionário com o refrão de aleluias,
exceto na Quaresma. No Advento se canta aleluia. No tempo
quaresmal ao invés de cantar aleluia é proposto um versículo no
Lecionário com um refrão de louvor a Jesus.
PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO
É o momento de ouvirmos o próprio Cristo falar. Em sinal de
acolhida fazemos três sinais da cruz: uma na fronte, pois ouviremos
a Palavra e guardaremos na mente; outra na boca, para proclamar
a mensagem ouvida; e outra no coração, sinal de amor a Palavra
que vamos vivê-la. Não se faz o sinal-da-cruz depois disso. Na
Missa, ele é proclamado primeiramente pelo diácono e na falta
deste o sacerdote. A mensagem de Jesus Salvador é uma só,
porém foi escrita por quatro evangelistas: Mateus, Marcos, Lucas e
João.
HOMILIA
É um momento de reflexão, interpretação e atualização da
Palavra de Deus. Quem o faz é o sacerdote. É a ocasião de
meditarmos e refletirmos a Palavra hoje e ver na pessoa do
sacerdote o próprio Cristo que nos ensina. É recomendado a
pessoa do sacerdote a pregação pelos seus estudos em Teologia.
Os leigos e leigas também podem fazer pregação fora da Missa,
desde que sejam capacitadas em estudos bíblicos e teológicos ou
legítima formação, o que é recomendado para os que presidem a
Celebração da Palavra. Logo após a homilia é recomendado um
momento de silêncio.
PROFISSÃO DE FÉ
Também chamado de Símbolo Apostólico, pois o recebemos
dos Apóstolos, é a ocasião mais bela da Liturgia da Palavra. É
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quando a assembleia cristã levanta e reza ou canta a sua fé. Essa
atitude quer expressar a fé na Palavra proclamada e meditada,
estando prontificados a pô-la em prática. Existem duas fórmulas: o
Símbolo Apostólico, no qual mais usamos e é resumido, e o Nicenoconstantinopolitano, mais bem elaborado. O Símbolo é rezado
somente em domingos, festas e solenidades, podendo ser cantado
ou rezado em dois coros alternando entre um refrão e outro.
ORAÇÃO DA COMUNIDADE / DOS FIÉIS (PRECES)
Encerra a Liturgia da Palavra, sendo um momento em que a
Assembléia Cristã suplica a Deus pelas suas necessidades de
maneira universal.
Geralmente as intenções seguem essa ordem:
- Pelas necessidades da Igreja Universal;
-Pelos poderes públicos da nação e pela salvação de todo o
mundo;
-Pelos que sofrem quaisquer dificuldades;
- Pela comunidade local;
Em celebrações rituais tais como: matrimônio, confirmação
(crisma), exéquias, as intenções podem referir-se a essas
circunstâncias.
Observação: As orações devem ter caráter universal e não
particular, salvo as missas rituais.
LITURGIA EUCARÍSTICA
A oração da eucarística ou anáfora é uma oração rezada
apenas pelo sacerdote, com três aclamações que são rezadas
conjuntamente com a assembléia: o santo, a anamnese ou
memorial e o amém. As outras aclamações eucarísticas são
próprias do Brasil. Atualmente existem 13 anáforas no rito latino,
numeradas em algarismo romano da seguinte forma: I ou cânon
romano, II, III, IV, V, VI-A, VI-B, VI-C, VI-D, VII, VIII, IX, X, XI.
As orações eucarísticas são universais para toda Igreja
Católica originalmente em latim e traduzidas para a língua de cada
país. A oração eucarística V surgiu para o Congresso eucarístico de
Manaus. As anáforas VIs são para diversas circunstâncias e são
temáticas. As anáforas VII e VIII são para a reconciliação, próprias
para os tempos de penitência como quaresma ou toda sexta-feira.
As anáforas IX, X e XI são próprias para a missa das crianças.
As anáforas I e III são próprias para dias festivos e solenes.
As anáforas II e V são para missas comuns e domingos. A oração
eucarística IV não se pode mudar o prefácio e contém um resumo
da história da salvação, podendo ser rezada no Tempo Comum,
Quaresma e Advento, mas não é própria para missa de fiéis
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defuntos ou exéquias. A oração eucarística mais antiga é a II da
Tradição de São Hipólito, restaurada e adaptada pelo Concílio
Vaticano II por Paulo VI, fora essa o cânon romano (I) data do
século IX.
A Liturgia Eucarística se divide em:
1. Preparação das Oferendas;
2. Oração Eucarística;
3. Rito da Comunhão;
1. PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
1.1. Procissão dos dons ou oferendas;
1.2. Apresentação das oferendas;
1.3. Purificação;
1.4. Convite a oração;
1.5. Oração sobre as oferendas;
2. ORAÇÃO EUCARÍSTICA
2.1 Prefácio
2.2 Aclamação do santo;
2.3 Epiclese (Invocação do Espírito Santo);
2.4. Consagração – Narrativa do memorial;
2.5. Anamnese – memorial;
2.6. Oblação;
2.7 Intercessões;
2.8 Doxologia.
3. RITO DA COMUNHÃO
3.1 Oração do Senhor;
3.2 Embolismo;
3.3 Doxologia;
3.4 Rito da Paz
3.5 Fração do Pão;
3.6 Cordeiro de Deus;
3.7 Convite ao Banquete
3.8 Comunhão e canto;
3.9 Silêncio;
3.10 Canto de Louvor;
3.11 Oração após comunhão.
4. RITOS FINAIS
Avisos: são recados paroquiais e da comunidade de forma breve e de
importância geral. Pode ser lida nesse momento uma reflexão de maneira
geral.
Bênção final: a fórmula dessa bênção pode ser simples ou solene de
acordo com a festa celebrada. Ressalta a bênção de Deus pela ação
celebrada, que por si só é uma bênção a celebração.
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Envio ou despedida: “ITE MISSA EST” , antiga despedida na missa
em latim, que significa “Vos sois enviados” ou “É o envio”. O “Ide em paz
e o Senhor vos acompanhe” remete o envio a missão, porque tudo aquilo
que ouvimos, meditamos e celebramos devem ser agora vividos. A Missa
termina e começa a Missão. Relembramos que desse modo não
podemos sair da Igreja antes de sermos enviados.
TAREFAS DA EQUIPE DE CELEBRAÇÃO
- Organizar o local da celebração para que seja acolhedor e
agradável;
- Escolher com antecedência os leitores e comentaristas, e, se
forem vários, escalá-los;
- Fazer a preparação semanal da celebração para o qual foi
escalada, junto com a equipe
da liturgia;
- Nesta preparação semanal devem participar obrigatoriamente
leitores escalados para o domingo seguinte. Nunca se entrega uma
leitura a quem não esteja preparado com antecedência.
- O comentarista, ao introduzir a leitura, evite dizer o nome do leitor
(a proclamação da Palavra não é um espetáculo).
- O comentarista se for oportuno, pode anunciar capítulo e
versículos da leitura. Melhor seria escrever num cartaz, à vista de
todos, o capítulo e versículos.
- Distribuir as tarefas da celebração e prepará-la a fim de que todos
possam participar.
- Ser criativos e, ao mesmo tempo, se ater as regras litúrgicas da
Região e da comunidade.
O ANIMADOR
- O ministério do Animador é muito importante porque tem o papel
de introduzir,
orientar e acompanhar a assembléia em todos os momentos da
celebração;
- É como o professor que acompanha o aluno para ele aprender.
- Se possível, personalize os comentários, falando para o povo e
não lendo: Animador não é leitor!
- O Animador deve conhecer muito bem todos os momentos da
celebração,especialmente nas festas e solenidades.
- Deve também ter conhecimento do mistério litúrgico celebrado, do
conteúdo e das leituras.
- Os comentários e as leituras devem ser breves e objetivas.
- No inicio da celebração deverá falar de forma que a Assembleia se
disponha a uma atenta celebração.
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- Ele pode e deve chamar a atenção sobre os principais momentos
da celebração.
- Se couber a ele dar avisos e recados, seja breve, claro e objetivo.
0s 50 erros da Pastoral Litúrgica
- Deixar tudo para última hora.
- Não ensaiar as leituras com antecedência.
- Ler tudo do folheto.
- Rezar sem convicção.
- Improvisar ao máximo.
- Ler por ler.
- Quebrar o ritmo da celebração.
- Fazer tudo de modo maquinal.
- Celebrar apenas para cumprir obrigação.
- Tirar todo o mistério.
- Reduzir a celebração a uma mera solenidade.
- Reduzir a celebração a uma mera cerimônia.
- Fazer bastante barulho antes da celebração.
- Formar um grupinho à parte dos músicos.
- Escolher músicas que o povo não conhece.
- O coral cantar todas as canções sozinho.
- Colocar o volume dos instrumentos acima do volume das vozes.
-Tossir ao microfone.
- Usar trajes que chamem muita a atenção.
- Permitir que aconteça microfonia
- Afinar os instrumentos cinco minutos antes da Missa.
- Escolher os cantos durante a Missa.
- Permitir que todos mexam no aparelho de som.
- Ler bem rápido.
- Evitar os momentos de silêncio.
- Nunca explicar os sinais, gestos e palavras.
- Fazer comentários muito demorados.
- Não pronunciar as últimas sílabas.
- Fazer os gestos de qualquer jeito.
- Quando o povo está de pé, prolongar demais a celebração.
- Cantar tudo o que for possível.
- Cochichar no presbitério.
- Não combinar com o padre que o Sanctus será cantado.
- Ensaiar músicas novas antes da Missa.
- Fazer do casamento apenas um ato social.
- Colocar letras religiosas em música populares.
- Gritar ao microfone para incentivar o povo a cantar.
- Repetir várias vezes o mesmo aviso.
- Não se preocupar com a preparação do ambiente.
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- Usar a prece dos fiéis para dar lições de moral.
- Colocar cantos novos a cada celebração.
- Não ler as Leituras antes da Missa.
- Não gastar tempo para aprender mais sobre Liturgia.
- Ignorar a realidade da assembléia.
- Não organizar a Pastoral Litúrgica na paróquia.
- Não haver celebração quando o padre não pode vir.
- Condenar todo tipo de expressão corporal.
- Uma pessoa monopolizar todos os ministérios.
- Ser sempre contrário à opinião do padre.
- Repetir a cada dia: “Na Liturgia de qualquer jeito está bom”.
50 Dicas para uma boa Celebração
- Fazer com que Jesus cresça e a gente desapareça.
- Conhecer a realidade da assembléia.
- Organizar a Pastoral Litúrgica.
- Ter humildade acima de tudo.
- Exercitar-se no uso do microfone.
- Conhecer o Documento 43 da CNBB.
- Preparar com antecedência (uma semana antes).
- Investir o tempo e o coração.
- Usar muita criatividade.
- Estudar Liturgia.
- Fazer todo o povo cantar.
- Não cantar sempre as mesmas músicas.
- Não mudar muito os cantos.
- Valorizar a expressão Corporal.
- Usar os instrumentos para sustentar a voz e não substituí-la.
- Fazer da celebração um compreensível diálogo com Deus.
- Redescobrir o sentido dos símbolos litúrgicos.
- Escolher as músicas de acordo com os momentos da liturgia e do
tempo.
- Reconhecer o leitor como um proclamador da Palavra de Deus.
- Fazer comentários breves e oportunos.
- Usar também músicas com a cultura local.
- Permitir que o Espírito Santo reze por meio de nós.
- Fazer da Liturgia uma antecipação do céu.
- Não tirar os pés do chão (realidade).
- Celebrar em Espírito e Verdade.
- Usar Cartazes.
- Avaliar tudo o que foi feito.
- Saber que: quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
- Organizar a Biblioteca da Pastoral Litúrgica.
- Lembrar sempre que na liturgia celebramos verdades;
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- Viver o que Jesus disse: O zelo pela tua casa me devora (Jo 2, 17;
Sl 69,10).
- A liturgia deve transformar a realidade.
- Conhecer melhor a história da liturgia.
- Saber exatamente o que é liturgia.
- Estar em sintonia com o Ano Litúrgico.
- Distribuir as funções (serviços e ministérios).
- Estar sempre em sintonia.
- Receber o povo com alegria.
- Combinar com o padre o que será cantado.
- Ser uma Pastoral animada e que anima a liturgia.
- Fazer catequese litúrgica.
- Fazer uma encenação após o Evangelho pode ajudar.
- Fazer reuniões periódicas da Pastoral.
- Organizar uma equipe de celebração para o matrimônio.
- Organizar uma equipe de celebração para o batismo
- Celebrar a vida.
- Valorizar as devoções populares.
- Testar o microfone antes da celebração.
- Ser sincero e uma pessoa de fé, pois esses atos impressionam e
convencem.
- Fazer o povo participar da oração.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Na Mesa da Palavra: orientações para o ministério dos leitores do Pe.
Fernando Mancílio, CSsR. Editora Santuário.
- Curso de Liturgia do Pe. Joãozinho, SCJ. Editora Loyola.
- Cantos e Orações. Editora Vozes.
- Guia Litúrgico-pastoral. CNBB.
- Orientações para Ministros Extraordinários da Comunhão de Valter
Goedert. Paulus.
- Liturgia da Missa e Cantar a Liturgia de Frei Alberto Beckhäuser. Editora
Vozes.
- Liturgia de Matias Augé. Editora Ave-Maria.
- Introdução Geral do Missal Romano
- Instrução Musicam Sacram
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