PEC NORDESTE , 2015 XIX SEMINÁRIO NORDESTINO DE PECUÁRIA 16 a 18 de junho de 2015 Centro de Eventos, FORTALEZA, CEARA ALTERNATIVAS ALIMENTARES ADAPTADAS À CAATINGA (leucena e palma) TEREZINHA DOMICIANO DANTAS MARTINS , Med. Vet., Dra., Departamento de Ciência Animal/CCHSA/UFPB, Bananeiras – PB. [email protected] GILSON MENDES DE ARAÚJO, Zootecnista. Dr. Laboratório de Nutrição Animal, CCA/UFPB, Areia-PB. PRODUÇÃO de SUÍNOS • GENÉTICA – Materna: Prolífica, alta produção de leite, boa reprodutora. – Paterna: Magra, rápido crescimento, boa conversão alimentar, alto rendimento de carne magra. • SANIDADE – Nivel sanitário e biosegurança. • MANEJO – Procedimentos, instalações, equipamentos e pessoal. • NUTRIÇÃO – Ingredientes: qualidade, inocuidade. Avanços na nutrição de suínos nos últimos 100 anos Cromwell (2014) 1) O reconhecimento da "qualidade" das proteínas (aa); 2) O desenvolvimento da cultura da soja; dieta milho/soja, valor nutricional de subprodutos; 3) Nutrição mineral (Ca, P, Ferro, Zn e Se)/disponibilidade nos alimentos; 4) Descoberta das vitaminas; 5) Antibióticos e outros agentes anti-bacterianos (sulfato de cobre, óxido de zinco); “VOCÊ É O RESULTADO DE SEU ESFORÇO E DE TODOS OS BONS 6) Alterações nos métodos de alimentação; CONHECIMENTOS, 7) Desenvolvimento de CONVENIENTES sistemas energéticos (energia líquida, EM); DAS HABILIDADES E DAS EXCELENTES ATITUDES QUE 8) Melhoramento dos grãos, e outros alimentos; CONSEGUIR genético DESENVOLVER EM SUAoleaginosas VIDA.” 9) Fitase para reduzir a excreção de P; 10) O ajuste das necessidades de nutrientes pelo NRC (modelos matemáticos para genéticas específicas; 11) Avanço das tecnologias dos laboratórios, processamento de dados e comunicações. Alimentação de suínos representa 70 a 85% dos custos Como REDUZIR os custos? 50% a 85% “VOCÊ É O RESULTADO DE SEU ESFORÇO E DE TODOS OS BONS Consumo total de ração por CONHECIMENTOS, fase DAS produtiva dos CONVENIENTES suínos: HABILIDADES E DAS EXCELENTES ATITUDES QUE CONSEGUIR DESENVOLVER EM SUA VIDA.” 11% na gestação; 6% na lactação; 13% leitões na creche; 70% crescimento e terminação. EMBRAPA (2013) Uso de alimentos alternativos Milho – alta densidade de energia e disponibilidade. Myer e Brendemühl (2013). “Avaliação de produtos que não competem diretamente com alimentação humana” Subprodutos da indústria de alimentação humana; Aproveitamento de alimentos fibrosos; Alimentos não convencionais utilizados na alimentação de suínos. Velayudhan et al. (2015). Uso de alimentos alternativos Os suínos são ineficientes para utilizar grandes quantidades de gramíneas, feno, silagem ou pasto. Uso de alimentos alternativos Custos/economia: quantidade de nutrientes fornecidos, transporte, necessidades especiais de processamento. Valor relativo dos principais ingredientes em relação aos alternativos. A qualidade da proteína: teor em aminoácidos (lisina). A disponibilidade de nutrientes ou digestibilidade. Estabilidade/estocagem. Sazonalidade. Tecnologias de aproveitamento. Excreção. Uso de alimentos alternativos Palatabilidade (papilas) Taxa de inclusão. Variabilidade de nutrientes/amostra. Uso de alimentos alternativos Lecitinas, Glicinas, B-Conglicinina ALTERNATIVAS ALIMENTARES ADAPTADAS À CAATINGA? PALMA FORRAGEIRA Uso da palma forrageira Gigante Miúda Redonda Uso da palma forrageira Uma das maiores surpresas que já tive em minhas andanças pelo Nordeste, foi verificar que com Palma forrageira, nordestinos produziam leite criando excelentes vacas leiteiras e, carne invernando bois (OCTAVIO DOMINGUES, 1963). Domínio público (2014) PALMA FORRAGEIRA É uma Cactácea cultivada em todo o mundo, exceto na Antártica, em mais de 1.000.000 ha. Cardador-Martinez et al. (2011) Usada na alimentação humana (frutas frescas e secas, sucos) e animal (forragem). Potencial para uso da matéria-prima para a produção de biocombustíveis, cosméticos, adesivos, colas, corantes, antitranspirantes, além de usos medicinais. Bezerra et al. (2014) Possui elevada importância social e econômica para as regiões semiáridas. FAO (2013) PALMA FORRAGEIRA Os cactos podem crescer em áreas de 200 mm/ano de chuvas, altas temperaturas e desenvolver onde espécies forrageiras comuns não podem crescer. Bem Salem (2011) Sua adaptação às diversas condições de cultivos está relacionada a características peculiares de sua anatomia e fisiologia. Snyman (2006) PALMA FORRAGEIRA Processo fotossintético do MAC (Metabolismo Ácido das Crassuláceas); Eficiência no uso da água; 50 kg de água/kg de MS produzido; 617 e 300 kg para as plantas de metabolismo C3 e C4. Fisher & Turner (1978) Adaptação sob condições adversas (altas temperaturas ambientais, solos pobres, terrenos secos e pedregosos) permitindo sobreviver em períodos prolongados de seca, e produzir elevada produção de biomassa. PALMA FORRAGEIRA Importante aliada na sustentabilidade e na redução da vulnerabilidade das atividades agropecuárias no SAB (Bezerra et al., 2014). Área plantada= 550.000 ha Matéria seca/hectare =18 a 49 t Concentração média de nutrientes da palma forrageira Nutrientes % MS 10,34 - 12,64 PB 3,64 - 5,57 EE 1,6 FDN 22,25 - 30,10 FDA 17,23 - 22,20 CHT 81,53 - 87,77 CNF 52,70 - 71,17 MM 11,75 - 20,0 Ca 2,30 - 3,05 K 2,11 - 2,52 P 0,13 - 0,15 Vários autores e 03 variedades de palma Rica em água, mucilagem e resíduo mineral. Teixeira et al. (1999) Vitaminas e substâncias antioxidantes. Uso de palma forrageira na dieta animal In natura - Ruminantes, coelhos, animais silvestres. Farelo de palma - Ruminantes, frangos, codornas, coelhos, suínos e peixes. Silagem de palma – Ovinos. REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA - Ovinos: 4,9 para 2,3 kg de água/dia com 100% de substituição do farelo de milho. Costa et al. (2012). - Cabras em lactação: 5,23 kg para 0,42 kg com 28% de substituição do farelo do milho. Costa et al. (2009). - Suínos : digestibilidade Araújo et al. (2012) Uso de palma forrageira na dieta de ruminantes Resultados satisfatórios sobre: - Digestão e características de desempenho: (FERREIRA et al., 2000; BADE et al., 2004; BEM SALEM e SMITH, 2008; COSTA et al., 2009). - Qualidade de carne: (ATTI et al., 2006; COSTA et al., 2012). - Na reprodução: maior número de folículos ovarianos e taxa de ovulação em ovelhas (REKIK et al., 2012). Uso de palma forrageira na dieta de não ruminantes 3,74 % de PD e 2.470 kcal/kg de ED Santos et al. (2004) Substituição do milho em 57% por farelo de palma Santos e Grangeiro (2012) 15% de inclusão de farelo de palma Brandão et al. (2012) Uso de palma forrageira na dieta de suínos LUDKE et al. (2006) Crescimento e terminação (28 a 90 kg) - Farelo de palma vs milho triturado - Níveis: 0, 7, 14 e 21% - Desempenho: Redução linear no ganho de peso diário (3%) Piora na conversão alimentar (0,012%) - Redução dos custos: Crescimento (5 %) Período total (8 % por kg de ganho de peso). - Qualidade de carne e rendimentos de cortes nas carcaças: ↓ Rendimento de carcaça quente e fria ↑ Peso dos órgãos (rins, fígado e coração). Farelo de palma forrageira (Opuntia ficus-indica MILL) na alimentação de suínos em fase de terminação ARAUJO (2014) Determinar os valores nutricionais do farelo de palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mill) da variedade gigante; Melhor nível de inclusão na dieta de suínos em fase de terminação, considerando os parâmetros de desempenho, características da carcaça, desenvolvimento dos órgãos do sistema digestório e viabilidade econômica. Digestibilidade 12 suínos machos, castrados linhagem Agroceres®; Peso 65 a 69 kg; Método de coleta total; Delineamento em blocos casualizados; Farelo de palma substituiu em 30% a dieta referência; Duração de 15 dias; Coeficientes de metabolizabilidade: EB, MS, MO, MM, PB, EE, FDN, FDA, Matterson et al. (1965). Valores nutricionais do farelo de palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mill) da variedade gigante para suinos Nutrientes (base na MS) Total Digestível Coeficientes de (%) (%) Metabolizabilidade EB*-Kcal/kg 3267,55 1000,80 30,63 EMAn1 Kcal/kg 1012,59 - - Matéria seca 86,16 44,06 51,14 Matéria orgânica 83,40 40,51 48,34 Matéria mineral 16,60 3,75 22,60 Proteína bruta 5,23 3,28 62,74 Extrato etéreo 1,07 0,34 31,78 Fibra em detergente neutro 50,61 15,49 30,61 Fibra em detergente ácido 25,69 6,98 27,17 Carboidratos totais 78,80 - - Carboidratos não fibrosos 28,19 - - Cálcio 4,86 - - Sódio 0,32 - - Potássio 1,43 - - * 1 EB - Energia Bruta, o valor de 1000,80 corresponde a valor de energia metabolizável aparente em vez de digestível. EMAn - Energia metabolizável aparente corrigida por nitrogênio. Experimento de Desempenho 20 suínos, machos castrados, Agroceres; Peso: 77 - 113 kg; Tratamentos: 0, 5, 10 e 15% de inclusão de farelo de palma forrageira; Dietas isonutritivas (Rostagno et al., 2011); Variáveis: Desempenho Características quantitativa da carcaça Peso e rendimento das vísceras AGCC no conteúdo do ceco Análise econômica. Farelo de palma forrageira (Opuntia ficus-indica MILL) na alimentação de suínos em fase de terminação Efeitos dos níveis de inclusão do farelo da palma forrageira (FPF), sobre o consumo de ração (CR), ganho de peso (GP), ganho de peso diário (GPD) e conversão alimentar (CA) Níveis de inclusão de FPF % Variáveis CV2 % 0 5 10 15 Efeito 3.750,00 4.040,00 3.930,00 3.730,00 NS1 7,47 35.120,00 37.070,00 36.650,00 36.860,00 NS 13,66 GPD (g/dia) 1.050,00 1.110,00 1.100,00 1.100,00 NS 13,53 CA (g/g) 3.600,00 3.680,00 3.600,00 3.480,00 NS 8,17 CR (g/dia) GP (g) 1 NS – efeito não significativo a 5% de probabilidade pelo teste f (P>0,05). 2 CV - Coeficiente de variação. Farelo de palma forrageira (Opuntia ficus-indica MILL) na alimentação de suínos em fase de terminação Efeito dos níveis de inclusão do farelo de palma forrageira (FPF) sobre as características de carcaça e quantidade de carne na carcaça Variáveis PF (kg) PCQ (kg) PCF (kg) PRF (%) RC (%) CC (cm) ET1a (mm) ET2b (mm) ET3c (mm) RCF (%) QCar (kg) Níveis de inclusão do FPF % 0 5 10 15 112,08 114,16 113,82 113,76 44,84 45,48 45,08 44,64 43,56 43,84 44,20 43,36 2,50 3,38 2,38 4,21 80,18 79,10 80,07 77,86 99,40 102,50 100,30 102,60 37,17 36,31 37,11 33,86 22,22 23,70 27,23 21,88 23,34 20,01 25,17 21,01 17,95 18,80 16,92 18,96 60,57 57,69 57,64 59,42 Efeito1 NS NS NS NS NS NS NS NS NS NS NS CV2 % 4,5 5,95 4,30 18,5 2,84 3,89 15,24 18,99 15,73 25,29 18,00 – Não significativo ao nível de 5% de probabilidade pelo teste F (P>0,05). 2 CV - Coeficiente de variação. Espessura de toucinho nos pontos P1, P2 e P3 respectivamente. 1 NS a,b,c = Farelo de palma forrageira (Opuntia ficus-indica MILL) na alimentação de suínos em fase de terminação Efeito níveis de inclusão do farelo de palma forrageira (FPF) sobre o 51. Rendimento dos principais cortes cárneos de suínos alimentados com Tabela dos rendimento de cortes diferentes níveis de inclusão do farelo de palma forrageira (FPF) Variáveis Pernil% Lombo% Filé% Costela% Paleta% Barriga% Pescoço% 1 Níveis de inclusão do FPF % 0 5 10 15 Efeito1 28,58 26,88 28,45 28,13 NS 7,47 8,07 7,85 7,70 NS 1,02 1,01 1,07 1,07 NS 13,19 12,25 11,17 12,88 NS 18,72 21,73 20,79 20,43 NS 10,50 10,75 11,77 11,59 NS 6,60 6,51 6,16 6,14 NS 2 NS – Não significativo ao nível de 5% de probabilidade pelo teste F (P>0,05). variação. CV2 % 5,32 7,19 6,66 8,64 10,42 8,88 40,41 CV - Coeficiente de Farelo de palma forrageira (Opuntia ficus-indica MILL) na alimentação de suínos em fase de terminação 6 Efeito da inclusão do farelo de palma forrageira sobre o peso do estômago, Tabela 1. Efeito dosintestino níveis delgado de inclusão do farelo de palma forrageira (FPF) sobre o (ID), comprimento do intestino delgado (CP ID), cólon, peso dosceco, órgãos fígado, coração, rins, pâncreas e baço Variáveis (g) Estômago cheio Estômago vazio ID cheio ID vazio CP ID (m) Cólon cheio Cólon vazio Ceco cheio Ceco vazio Fígado Coração Rins Pâncreas Baço 1 0 899 633 2526 1602 15,42 1330 689 381 154 1516 498 395 418 202 Níveis de inclusão % 5 10 782 597 2671 1840 17,21 1456 760 375 151 1638 455 333 443 194 887 572 2468 1715 17,37 1383 705 427 153 1542 455 330 427 205 15 957 568 2697 1715 17,42 1439 769 527 163 1590 479 335 318 189 Efeito1 NS NS NS NS NS NS NS NS NS NS NS NS NS NS NS- Não significativo ao nível de 5% pelo teste F (P>0,05); 2 CV – Coeficiente de variação. CV2 % 14,36 13,67 19,01 19,8 8,55 28,27 25,24 41,27 19,58 9,0 15,16 25,34 17,57 24,95 Farelo de palma forrageira (Opuntia ficus-indica MILL) na alimentação de suínos em fase de terminação Efeito dos níveis dos de ácidos inclusão dode farelo palma forrageira sobre 7 Concentração Tabela 1. graxos cadeiade curta no conteúdo cecal(FPF) dos suínos a concentração dos farelo ácidos de cadeia curta no conteúdo cecal alimentados com de graxos palma forrageira Níveis de inclusão % Ácidos graxos (ppm) 0 5 10 15 Efeito1 CV2 % Acético 12.745,17 13.072,96 12.820,18 14.500,75 NS 14,13 Propiônico 512,23 586,62 375,15 693,72 NS 30,08 Butírico 35,98 46,27 34,35 38,00 NS 15,54 1 NS- Efeito não significativo ao nível de 5% de probabilidade pelo teste f. variação. 2 CV - Coeficiente de Farelo de palma forrageira (Opuntia ficus-indica MILL) na alimentação de suínos em fase de terminação 8 Peso inicial (kg), peso final (kg), custo de ração (CR1, R$/kg), custo em ração Tabela 1. Efeitos dos de inclusão palma forrageira (FPF)econômica sobre porníveis quilograma de peso do vivofarelo ganhode (CR2), índice de eficiência os custos(IEE) das rações e índice experimentais de custo (IC) de suínos alimentados com dietas contendo diferentes níveis de inclusão de farelo de palma forrageira (FPF) Níveis de inclusão de FPF Efeito1 Variáveis CV3 % 0% 5% 10% 15% Regressão Dunnett2 Peso inicial (kg) 76,96 77,09 77,17 76,9 3332 Peso final (kg) 112,08 114,16 113,82 113,76 CR1, R$/kg 1,004 1,018 1,054 1,102 CR, R$/kg PV 3,597 3,72 3,789 3,733 NS NS 8,32 IEE (%) 100,00 96,69 94,94 96,35 NS NS 9,09 IC (%) 100,00 103,43 105,33 103,79 NS NS 8,32 1 2 2 Teste Efeito nãoEfeito significativo a 5% de probabilidade pelo teste F (P>0,05); de médias Dunnett 5%médias de NSnão significativo a 5% de probabilidade pelo teste F (P>0,05); Teste ade 3 probabilidade; CV – Coeficiente de variação. 3 1 NS- Dunnett a 5% de probabilidade; CV – Coeficiente de variação. Silagem de palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mill) na alimentação de suínos em fase de terminação associada à restrição quantitativa da ração balanceada ARAUJO (2014) Aquisição e processamento da palma Pré-ensaio Desidratação ao sol de 60% do peso inicial Ensilagem em tambores de 180 e 200L De 60 a 150 dias de ensilagem. Ensaio de Digestibilidade 10 suínos machos, castrados linhagem Agroceres®; Peso 66 kg; Método de coleta total; Delineamento em blocos casualizados; A silagem de palma substituiu em 30% a dieta referência; Duração de 15 dias; Coeficientes de metabolizabilidade: EB, MS, MO, MM, PB, EE, FDN, FDA, Matterson et al. (1965). Silagem de palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mill) na alimentação de suínos em fase de terminação e seus efeitos sobre a digestibilidade Tabela 22 1. Valores de nutrientes totais e digestíveis, coeficiente de metabolizabilidade e concentração dos ácidos graxos de cadeia curta da silagem de palma forrageira Nutrientes Total Digestível Coeficientes de (%) (%) Metabolizabilidade * EB (kcal/kg) 2.463,59 68,17 3.613,81 1 EMAn (kcal/kg) 2.456,92 Matéria seca 33,71 25,00 8,43 Matéria orgânica 82,78 82,79 68,71 Matéria mineral 32,07 17,00 5,45 Proteína bruta 59,40 6,97 4,140 Extrato etéreo 24,64 1,74 0,43 Fibra em detergente neutro 45,23 40,00 18,09 Fibra em detergente ácido 37,21 19,55 7,27 Carboidratos totais 74,29 Carboidratos não fibrosos 34,29 Cálcio 3,56 Potássio 2,25 Sódio 0,37 Dias de ensilagem Ácidos graxos de cadeia curta (ppm) 60 120 150 Lático 6.692,05 6.669,90 6.827,10 Acético 3.165,42 3.597,10 2.891,27 Propriônico 480,59 601,47 178,34 Butírico 39,28 43,32 31,59 * Para a energia Bruta - EB, os valores são de energia metabolizável aparente e coeficiente de metabolismo. Experimento de Desempenho 20 suínos, machos castrados, Agroceres; Tratamentos: 0, 10, 20 e 30% de restrição quantitativa da ração + Silagem de palma forrageira ad libitum; Peso vivo: 64 a 110 kg. Dietas isonutritivas (Rostagno et al., 2011); Variáveis: Desempenho Características quantitativa da carcaça Peso e rendimento das vísceras AGCC no conteúdo do ceco Componentes plasmáticos Estudos histopatológicos Morfometria Intestinal e estoque de glicogênio hepático Análise econômica Silagem de palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mill) na alimentação de suínos em fase de terminação Efeitos1. níveis de restrição alimentar sobre consumo o consumo de ração (CR), 3 dos Tabela Efeito dos níveis de restrição alimentar sobre, de ração (CR, g/dia), ganho deganho peso de (GP), ganho peso diário e conversão alimentar (CA) e peso (GP, de g/total), ganho (GPD) de peso diário (GPD, g), conversão consumoalimentar de silagem palma forrageira (CA,deg:g) e consumo de silagem total (CSL, g) Variáveis Níveis de restrição % 0 10 20 30 Efeito CV% CR 3.510,00 2.620,00 2.580,00 2.210,00 L** 11,77 GP 52.340,00 45.820,00 44.640,00 40.680,00 L** 10,07 GPD 1.340,00 1.170,00 1.150,00 1.050,00 L* 9,96 CA 2.350,00 2.360,00 2.260,00 2.120,00 NS 11,14 CSL 0 9.070,00 8.160,00 17.080,00 L** 17,34 * Significativo a 5% de probabilidade pelo teste F (P<0,05), **Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F (P<0,01%). NS - Efeito não significativo (P>0,05) pelo teste F. Equações: CRT- Ŷ=133,2980-11,6406200x, r2 = 0,77; CRD - Ŷ=3,3576000-0,285600x, r2 = 0,73; GP - Ŷ=54,58889-3,41917x, r2 = 0,66; GPD - Ŷ=1,406600-0,091500x, r2 = 0,64; CSL - Ŷ=2,8686000+4,4244x, r2 = 0,89. Silagem de palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mill) na 4 alimentação de suínos em fase de terminação Tabela 1. Efeito dos níveis de restrição alimentar + silagem de palma forrageira (SPF), sobre o peso final (PF), rendimento de carcaça (RC), peso da carcaça quente Efeito dos(PCQ), níveispeso de da restrição alimentar com desilagem palma (PRF), forrageira carcaça fria (PCF), perda peso no de resfriamento comprimento da carcaçade (CPC), rendimentos de cortes espessura de (FPF) sobre as características carcaça e quantidade de (R), carne na carcaça toucinho (ET), rendimento de carne fira (RCF) e a quantidade de carne na carcaça (QCar) Níveis de restrição + SPF Variáveis 0 10 20 30 Efeito CV% ** PF (kg) 116,68 109,60 108,68 104,62 L 4,0 RC (%) 81,53 81,60 80,79 79,87 NS 3,52 PCQ (kg) 47,9 44,18 43,62 41,6 L** 4,69 PCF (kg) 45,56 42,98 41,72 40,66 L** 3,81 PRF (%) 5,59 2,73 3,56 2,36 L* 3,81 CPC (cm) 97,6 97,2 98,8 96,4 NS 3,61 26,97 R pernil 26,36 26,97 27,97 NS 3,58 R costela 17,75 16,42 17,35 17,15 NS 7,05 R paleta 19,45 19,61 20,49 19,61 NS 7,0 R barriga 7,95 7,03 6,93 7,13 NS 13,77 R pescoço 4,29 4,12 4,31 3,98 NS 17,00 R lombo 7,13 7,67 7,71 7,66 NS 8,11 R filé 1,71 1,57 1,78 1,60 NS 6,90 b ET1 (mm) 3,64 3,06 3,32 2,52 NS 20,45 c ET2 (mm) 2,83 2,2 2,1 1,98 NS 29,52 d ET3 (mm) 2,04 1,76 1,6 1,22 NS 34,33 e RCF (%) 57,29 58,94 60,45 61,33 L* 3.01 f QCar. (kg) 26,86 26,03 26,79 26,43 NS 4,37 b,c,d. espessura de toucinho nos pontos p1, p2 e p3. NS – Não significativo ao nível de 5% pelo teste F. Equações: PF: Ŷ=119,1700-3,71x, r2 = 0,71; Silagem de palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mill) na alimentação de suínos em fase de terminação 5 Efeito dos níveis de restrição alimentar + silagem de palma forrageira (SPF), Tabela 1. Efeito dos níveis restrição alimentar silagem de delgado palma (ID), forrageira sobre ode peso do estômago cheio com e vazio, intestino cólon, ceco, sobre o peso dos coração, órgãos rins, pâncreas, baço e comprimento do intestino delgado fígado, Níveis de restrição + SPF Variáveis (g) 0 10 20 30 Efeito CV% 849 959 808 914 Estômago cheio NS 21,61 Estômago vazio 645 648 568 658 NS 12,43 ID cheio 2347 2408 2388 2223 NS 13,66 ID vazio 1679 1757 1646 1629 NS 13,75 Cólon cheio 1787 1988 2082 1738 NS 26,77 Cólon vazio 942 875 817 837 NS 22,23 Ceco cheio 437 586 430 420 NS 38,65 Ceco vazio 176 215 151 160 NS 26,10 Fígado 1594 1433 1399 1315 L* 9,06 Pâncreas 479 412 399 419 NS 14,94 Coração 11,76 419 363 371 392 NS Rins 317 318 303 269 L* 7,18 Baço 165 172 168 148 NS 17,60 Comprimento ID 18,52 18,44 18,05 18,29 NS 6,00 NS - Não significativo ao nível de 5% pelo teste f (P>0,05).* Efeito linear (P<0,05). Equações: Fígado: Ŷ=1653,0-87,1X , r2: 0,56; Rins Ŷ=345,50–15,90X; r2: 0,61. Silagem de palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mill) na alimentação de suínos em fase de terminação Efeito dos níveis de níveis de restrição alimentar com silagem de palma forrageira sobre concentração ácidosao graxos de cadeia curta, de pHpalma no Tabela dosaníveis de restriçãodos associado fornecimento de silagem 61. Efeito conteúdo cecal (SPF) sobre o pH e conteúdo dos ácidos graxo de cadeia curta forrageira Ácidos graxos Níveis de restrição + SPF (ppm) Efeito CV% 0 10 20 30 Acético 11.451,05 10.712,12 9.953,88 10.161,69 NS 10,21 Propiônico 774,76 866,24 778,56 669,20 NS 22,50 Butírico 40,43 43,50 36,98 42,13 NS 7,85 pH 5,54 5,43 5,69 5,62 NS 4,32 NS - Efeito não significativo pelo teste F (P>0,5). Silagem de palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mill) na alimentação de suínos em fase de terminação Efeitos7 dos níveis de níveis de restrição alimentar com silagem de Tabela 1. Efeito da restrição alimentar associado a silagem de palma forrageira (SPF) palma forrageira sobre osbioquímicos parâmetros sobes os parâmetros de bioquímicos suínos antes e após o jejum Variáveis Níveis de restrição + SPF mg/dL 0 10 20 30 Efeito CV Antes do jejum Proteína total 7,68 7,68 7,96 7,92 NS 4,15 1,82 1,93 2,10 2,14 Creatinina L** 6,48 Glicose 110,54 97,98 101,72 97,44 NS 14,73 37,98 39,66 36,70 41,22 Triglicerídeos NS 18,94 73,44 75,22 75,52 87,92 Colesterol NS 12,23 Albumina 3,74 3,60 3,55 3,55 NS 6,24 Uréia 22,36 18,10 21,68 20,72 NS 32,12 Após jejum Proteína total 7,96 7,82 7,90 7,64 NS 8,04 Creatinina 2,09 2,13 2,25 2,30 NS 8,29 Glicose 98,74 98,24 87,94 90,00 NS 9,56 Triglicerídeos 38,44 33,32 33,52 33,96 NS 26,95 Colesterol 76,42 79,90 78,70 87,76 NS 9,02 Albumina 3,98 3,78 3,66 3,56 NS 8,21 Uréia 26,30 20,58 23,30 22,34 NS 28,53 NS - Efeito não significativo (P>0,05), **L - Efeito linear (P<0,01). Equação: Ŷ = 1,714+0,1142X , r2 = 0,65 Silagem de palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mill) na alimentação de suínos em fase de terminação 8 Espessura de mucosa de duodeno e depósito de glicogênio hepático de suínos Tabela 1. recebendo níveis de restrição alimentar + silagem de palma forrageira (SPF) Níveis de restrição alimentar + SPF Variáveis 0% 10% 20% 30% Espessura duodeno 1736 ± 84 a 1216 ± 87 b 1032 ± 69 c, d 1064 ± 247 d Dp 583,79 182,95 169,43 247,29 Glicogênio hepático 2,21a 2,07ª 1,41b 1,07b Dp 0,41 0,26 0,50 0,26 Dp = Desvio padrão da média; Médias seguidas de letras diferentes na linha apresentam diferença estatística, ao nível de 5% de probabilidade, pelo teste Tukey (P<0,05). Fotomicrografias de duodeno de suínos submetidos a diferentes níveis de restrição e fornecimento de silagem de palma forrageira A) B) C) D) controle, nota-se a presença de mucosa espessa com glândulas mistas na submucosa e camada muscular. 10% de restrição alimentar, nota-se mucosa com menor espessura, e infiltrado adiposo na submucosa, entretanto glândulas ainda estão presentes em tal camada. 20% de restrição alimentar, nota-se mucosa menos espessa, menor quantidade de glândulas na submucosa e aumento de tecido adiposo na submucosa. 30% de restrição alimentar, nota-se mucosa menos espessa, ausência de glândulas e grande quantidade de tecido adiposo na submucosa. Mucosa (1), submucosa (2), muscular (3), glândulas da submucosa (setas), tecido adiposo (asterisco). Coloração de hematoxilina-eosina. Barra: 1000µm Fotomicrografias de duodeno de suínos submetidos a diferentes níveis de restrição e fornecimento de silagem de palma forrageira Observa-se submucosa sem glândulas mistas e com grandes áreas de processos inflamatórios (pontas de seta), inclusive com infiltração na lâmina própria da mucosa (seta branca). Observa-se também grande quantidade de tecido adiposo na submucosa (asterisco). Coloração de hematoxilina-eosina. Barra: 1000µm. Silagem de palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mill) na alimentação de suínos em fase de terminação 9 Peso inicial, peso final, custo de ração (CR1, R$/kg), custo em ração por Tabela 1. quilograma de peso vivo ganho (CR2), índice de eficiência econômica (IEE) Efeitos dos níveis de de custo restrição silagem de sobre e índice (IC)alimentar de suínoscom alimentados compalma dietasforrageira com diferentes os custosníveis das rações experimentais de restrição mais silagem de palma forrageira (SPF) Níveis de restrição + SPF Efeito1 Variáveis CV2 % 0% 10% 20% 30% Regressão Dunnett Peso inicial (kg) 64,34 63,78 64,04 63,94 Peso final (kg) 116,68 109,6 108,68 104,62 CS, R$/kg 0,27 0,27 0,27 0,27 CR1, R$/kg 0,97 0,97 0,97 0,97 CR2, R$/kg/PV 2,28 2,34 2,24 2,21 NS NS 7,78 IEE (%) 95,28 90,70 96,87 100 NS NS 7,20 IC (%) 105,33 110,79 103,44 100 NS NS 7,76 NS- Efeito não significativo a 5% de probabilidade pelo teste Tukey (P>0,05). análise de regressão; teste de médias Dunnett. 2 CV – Coeficiente de variação. 1 Regressão – Palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mill) na alimentação de suínos em fase de terminação CONCLUSÕES Farelo da palma forrageira Boa aceitação pelos animais. Representa 1/3 da energia metabolizável do milho. Pode ser incluído em até 15% desde que os níveis nutricionais sejam corrigidos. Silagem da palma forrageira Não tem boa aceitação pelos animais. LEUCENA (Leucaena leucocephala) LEUCENA (Leucaena leucocephala) É nativa da Guatemala e do México. chega a produzir até 30 t / ha/ano. Cresce bem em áreas com temperaturas entre 25°C e 30°C. É tolerante a climas mais secos (300 mm) e aos períodos de seca (6 a 7 meses). Usada na (forragem). alimentação animal Possui elevada importância para as regiões semiáridas. LEUCENA (Leucaena leucocephala) Feno da folha de Leucena Nutrientes % MS 89,68 PB 22,16 EE 5,70 Fibra bruta 12,31 FDN 57,59 FDA 24,05 Energia 3.600 kcal/kg de EB D’Melo ( 1987) Altamente palatável • Proteína = 25 a 35% LEUCENA (Leucaena leucocephala) Níveis de lignocelulose da fibra (Oliveira et al., 2000) VÁRIOS AUTORES: Presença de mimosina (aminoácido tóxico) - 2 a 6% Ruminantes: transformado pelas bactérias do rúmen em 3,4 dihidroxipiridina. • • • Sinais de intoxicação: Queda de pêlos, salivação excessiva, paralização do crescimento, problemas de cascos, claudicação, lesões na boca e esofágicas, bócio. Redução da taxa de parto (Jones et al., 1989). Diminuição da libido. Bovinos: 30% de leucena. Cabras: 50% de leucena. Uso do feno de leucena na dieta animal Alevinos de tilápia pode substituir o farelo de soja em até 40%. Segundo et al. (2006) Aves caipiras em postura pode substituir o farelo de trigo em até 10%. - Taxa de postura, consumo de ração, CA. - Os carotenóides /pigmentação da gema. Arruda e Oliveira (2011) Poedeiras (64 semanas de idade) pode substituir o milho até 2%. - A postura, o peso dos ovos, a massa de ovo, a conversão alimentar, a proporção dos componentes do ovo e as unidades Haugh. - Maior pigmentação das gemas. Lopes et al. (2014) Uso de feno de leucena na dieta animal Oliveira et al. (2014) Poedeiras em crescimento (14 a 19 semanas de idade). - 0, 5 e 10% de inclusão do FFL - Consumo de ração (g ave-1 dia-1), o ganho de peso (g ave-1 dia-1), a conversão alimentar (kg kg-1), a ingestão de energia metabolizável (kcal ave-1 dia-1), a ingestão de proteína bruta (g ave-1 dia-1) e os coeficientes de digestibilidade da matéria seca (CDMS), da energia bruta (CDEB), do nitrogênio (CDN), energia metabolizável aparente (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida para nitrogênio (EMAn). - Como a inclusão do FFL possibilitou o mesmo valor de energia metabolizável, pode-se recomendar a inclusão de até 10% para aves. Uso de feno de leucena na dieta animal Ração para frangos: - 8 e 10 semanas (fase de cria) - 16 e 18 semanas de idade (fase de recria) - a inclusão de 20% do feno de leucena não propiciou redução significativa na digestibilidade total, tornando permissível a inclusão dietética desta leguminosa. Arruda et al. (2010) Uso de Leucena na dieta de suínos Zakayo e Krebs (1997) Seco ao sol Umedecido Com sulfato ferroso Suínos em crescimento Após 32 dias de alimentação: - andar cambaleante - patas traseiras arriadas - marcha descoordenada, como um cão sentado. - perda de pelo e salivação. Após 42 dias de alimentação: - ↓ O ganho em peso vivo - ↓ Consumo de ração - ↑ Conversão alimentar. Umedecido e tratado com sulfato ferroso Uso de Leucena na dieta de suinos Farinha das folhas Folhas frescas e desidratadas Adejumo e Akpokodje, 1990 Wayman et al. 1989 Machos inteiros Peso: 38 – 76 kg Níveis Leucena (0, 25 e 50% ) Leitoas Idade e pesos diferentes Folhas frescas (12 %). Folhas desidratadas (15%). ↓ Fetos vivos ↑ Reabsorção fetal ↓ no de leitões nascidos a termo ↑ Anormalidades (polipodias). Peso ao abate Peso da glândula da tiróide Peso dos testículos Peso do epidídimo Hematologia sanguínea ↑ neutrófilos segmentados em suínos com dieta de 50% de leucena) NAO RECOMENDADO!!! Uso de Leucena na dieta de suínos Santos e Abreu (1995) Nutrientes Digestibilidade (%) Matéria seca 39,9 Proteína bruta 34,9 Hemicelulose 59,7 Celulose 43,4 Energia bruta 33,1 Energia digestível calculada (kcal/kgMS) 1.475 Machos castrados Níveis Leucena (0, 10, 20 e 30%). A ingestão de matéria seca e a digestibilidade tendem a ↓. Viável economicamente Uso de Leucena na dieta de suinos Suínos em crescimento /digestibilidade - Níveis crescentes (0 a 200 g kg PV) de farinha de leucena. - A digestibilidade da MO e PB não são fortemente prejudicada pela introdução de até 100 g kg PV leucena na dieta. Ly et al. (1998) Suínos canulados (digestibilidade ileal) - Taxa de inclusão de farelo baseada em 0,15 da matéria seca (MS) - Digestibilidade ileal e aparente total da matéria orgânica (MO), proteína bruta, Nitrogênio livre e energia das dietas foram significativamente reduzidos com a inclusão. - Reduziu o conteúdo de energia da dieta. - Pode ser útil em dietas com baixa fibra para suínos em crescimento para melhorar o fornecimento de proteína na dieta. Phuc e Lindberg (2001) Considerações Finais A palma forrageira pode ser potencialmente aproveitada em dietas de suínos em crescimento/terminação na forma de farelo em até 15%. As linhas de investigação devem priorizar o uso do farelo de palma forrageira na dieta de machos e matrizes em gestação. Não há estudos suficientes que garantam o uso com segurança de leucena na dieta de suínos por um período mais longo. OBRIGADO !! Obrigada pela atenção!