Sumário Sumário 3 1 - Press Release 4 Destaques Principais Informações 6 8 Ratings Lucro Líquido – Contábil x Lucro Líquido – Ajustado Análise Resumida do Resultado - Ajustado Cenário Econômico Principais Indicadores Econômicos Guidance Demonstração do Resultado - Contábil x Gerencial x Ajustado 8 9 21 22 23 24 29 2 - Análise Econômico-Financeira 30 Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado Ajustado - Consolidado 31 31 32 34 50 55 Margem Financeira - Juros e Não Juros – Margem Financeira - Juros • Margem Financeira de Crédito - Juros • Margem Financeira de Captações - Juros • Margem Financeira de TVM / Outros - Juros • Margem Financeira de Seguros - Juros 55 56 – Margem Financeira - Não Juros Seguros, Previdência e Capitalização 57 61 – Bradesco Vida e Previdência – Bradesco Saúde - Consolidado 63 64 – Bradesco Capitalização – Bradesco Auto/RE Receita de Prestação de Serviços Despesas Administrativas e de Pessoal 66 68 74 77 – Índice de Cobertura Operacional Despesas Tributárias 77 78 Resultado de Participações em Coligadas Outras Despesas Operacionais (Líquidas das Receitas Operacionais) 78 79 Resultado Operacional Resultado não Operacional 79 81 3 - Retorno aos Acionistas Sustentabilidade 82 Área de Relações com Investidores – RI 82 83 83 85 86 Governança Corporativa Ações Bradesco Principais Índices Dividendos / Juros sobre o Capital Próprio – JCP 87 4 - Informações Adicionais 88 89 Market Share de Produtos e Serviços Compulsórios/Exigibilidades Investimentos em Infraestrutura, Tecnologia da Informação e Telecomunicações 90 90 Risco de Mercado 93 5 - Relatório dos Auditores Independentes Relatório dos auditores independentes sobre a revisão limitada das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise Econômica e Financeira 94 6 - Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal 95 96 Demonstrações Contábeis Consolidadas Bradesco 1 Declarações Prospectivas Este Relatório de Análise Econômica e Financeira contém declarações prospectivas relativas aos nossos negócios. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar nossos negócios. Palavras como “acreditar”, “antecipar”, “planejar”, “esperar”, “pretender”, “objetivo”, “avaliar”, “prognosticar”, “prever”, “projetar”, “diretrizes”, “deveria” e expressões semelhantes são utilizadas para identificar declarações de previsões. Entretanto, as declarações prospectivas não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem estar fora de nosso controle. Além disso, certas declarações prospectivas são fundamentadas em premissas que, dependendo dos eventos futuros, podem não se provar precisas. Sendo assim, os resultados reais podem ser diferentes, de modo significativo, dos planos, objetivos, expectativas, projeções e intenções expressas ou implícitas em tais declarações. Os fatores que podem modificar os resultados reais incluem, entre outros, mudanças em condições comerciais e econômicas regionais, nacionais e internacionais; inflação; aumento das inadimplências por parte dos tomadores nas operações de crédito, com consequente aumento nas provisões para perdas com operações de crédito; perda da capacidade de captar depósitos; perda de clientes ou de receitas; nossa capacidade de sustentar e melhorar o desempenho; mudanças nas taxas de juros que possam, entre outros acontecimentos, afetar adversamente nossas margens; a concorrência no setor bancário, nos serviços financeiros, serviços de cartões de crédito, seguros, administração de ativos e outros setores relacionados; regulamentação governamental e assuntos fiscais; disputas ou procedimentos legais adversos ou de regulamentações; e crédito e outros riscos das atividades de empréstimos e investimentos. Consequentemente, não devemos colocar confiança excessiva nessas declarações prospectivas. Estas são válidas somente para a data em que foram elaboradas. Exceto se exigido pela lei aplicável, não assumimos qualquer obrigação de atualizá-las em função de novas informações, desenvolvimentos futuros ou outros motivos. Alguns números inclusos neste Relatório foram submetidos a ajustes de arredondamento. Assim sendo, os valores indicados como totais em alguns quadros podem não ser a soma aritmética dos números que os precedem. 2 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Press Release 1 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica Financeira e Demonstrações Contábeis Consolidadas da Organização Bradesco 8 Press Release Destaques Apresentamos os principais números obtidos pelo Bradesco no período de nove meses de 2010: 1. O Lucro Líquido Ajustado(1) no período foi de R$ 7,120 bilhões (variação de 23,9% em relação ao Lucro Líquido Ajustado de R$ 5,747 bilhões no mesmo período de 2009), correspondendo a R$ 2,38 por ação no acumulado de 12 meses, e rentabilidade de 22,5% sobre o Patrimônio Líquido Médio(2). 2. Quanto à origem, o Lucro Líquido Ajustado é composto por R$ 4,995 bilhões provenientes das atividades financeiras, correspondendo a 70% do total, e por R$ 2,125 bilhões gerados pelas atividades de seguros, previdência e capitalização, representando 30% do total. 3. Em 30 de setembro de 2010, o valor de mercado do Bradesco era de (3) R$ 114,510 bilhões , ressaltando que as ações preferenciais valorizaram-se 19,6%(4) nos últimos 12 meses. 4. Os Ativos Totais, em setembro de 2010, registraram saldo de R$ 611,903 bilhões, crescimento de 26,0% em relação ao mesmo período de 2009. O retorno sobre os Ativos Totais médios foi de 1,7%. 5. A Carteira de Crédito Total(5), em setembro de 2010, atingiu R$ 255,618 bilhões, evolução de 18,6% em relação ao mesmo período de 2009. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 92,905 bilhões (crescimento de 23,0%), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram o montante de R$ 162,713 bilhões (crescimento de 16,2%). 6. Os Recursos Captados e Administrados somaram R$ 838,455 bilhões, uma variação de 24,3% em relação a setembro de 2009. 7. O Patrimônio Líquido em setembro de 2010 somou R$ 46,114 bilhões, 18,6% superior ao saldo do mesmo período de 2009. O índice de Basileia chegou a 15,7% em setembro de 2010, sendo 13,5% de Capital Nível I. 8. Aos acionistas foram pagos e provisionados, a título de Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos, no período de nove meses, R$ 4,160 bilhões, sendo R$ 2,408 bilhões relativos ao lucro gerado no período (R$ 938 milhões a título de mensais e intermediários pagos e R$ 1,470 bilhão provisionados), e R$ 1,752 bilhão relativo ao exercício de 2009 (mensal de R$ 43 milhões pagos em 4.1.2010 e complementares de R$ 1,709 bilhão pagos em 9.3.2010). 9. O Índice de Eficiência Operacional(6), em setembro de 2010, foi de 42,5% (40,9% em setembro de 2009) e no conceito “ajustado ao risco”, em setembro de 2010, foi de 53,3% (55,8% em setembro de 2009). 10. Os Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização atingiram o montante de R$ 22,056 bilhões no período de nove meses de 2010. As provisões técnicas alcançaram R$ 82,363 bilhões, representando 31,1% do mercado segurador brasileiro (data-base: agosto/10). 11. Os investimentos em infraestrutura, informática e telecomunicações somaram R$ 2,694 bilhões no período de nove meses de 2010, com evolução de 8,1% em relação ao mesmo período de 2009. 12. No período de nove meses de 2010, os impostos e contribuições, inclusive previdenciárias, pagos ou provisionados, somaram R$ 10,766 bilhões, sendo R$ 4,398 bilhões relativos aos tributos retidos e recolhidos de terceiros e R$ 6,368 bilhões apurados com base nas atividades desenvolvidas pela Organização Bradesco, equivalente a 89,4% do Lucro Líquido Ajustado. 13.O Bradesco disponibiliza aos seus clientes uma extensa Rede de Atendimento no País, com 6.374 Agências, PABs e PAAs (sendo 3.498 Agências, 1.233 PABs, e 1.643 PAAs). Também estão disponíveis aos clientes Bradesco 1.559 PAEs, 31.759 máquinas da Rede de Autoatendimento Bradesco Dia&Noite, 24.887 Pontos Bradesco Expresso, 6.194 Agências do Banco Postal e 9.248 máquinas da Rede Banco24Horas. (1) De acordo com os eventos extraordinários, descritos na página 08 do Relatório de Análise Econômica e Financeira; (2) Não considera os efeitos dos ajustes de avaliação patrimonial registrados no Patrimônio Líquido; (3) R$ 127,6 bilhões considerando a quantidade total de ações (descontadas as ações em tesouraria) x cotação de fechamento das ações PN do último dia do período (ação mais líquida); (4) Considera o reinvestimento dos dividendos/juros sobre o capital próprio; (5) Inclui Avais e Fianças, antecipação de recebíveis de cartões de crédito e cessão de crédito (FIDC e CRI); e (6) Acumulado 12 meses. 4 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Press Release Destaques 14. No período de nove meses de 2010, a remuneração fixa do quadro de colaboradores, somada aos encargos e benefícios totalizou R$ 5,717 bilhões. Os benefícios proporcionados aos 92.003 colaboradores da Organização Bradesco e seus dependentes somaram R$ 1,332 bilhão e os investimentos em programas de formação, treinamento e desenvolvimento somaram R$ 68,286 milhões. 15. Em agosto de 2010, a Odontoprev S.A. e suas controladoras Bradesco Seguros S.A. e ZNT Empreendimentos, Comércio e Participações Ltda. firmaram, com a BB Seguros Participações S.A., Memorando de Entendimentos, com o objetivo de formar aliança estratégica para o desenvolvimento e comercialização de seguros do ramo odontológico. 16. Em agosto de 2010, o Bradesco e Banco do Brasil, firmaram com a Caixa Econômica Federal, Memorando de Entendimentos, visando à participação da Caixa Econômica Federal em empresa a ser constituída, que fará a gestão da bandeira brasileira “Elo” de cartões de crédito, débito e pré-pagos para clientes correntistas e não correntistas dos respectivos Bancos. 17.Em setembro de 2010, o Bradesco juntamente com a CPM Braxis e demais acionistas dessa, celebraram acordo transferindo o controle acionário desta Sociedade para a Capgemini S.A., a qual adquiriu 55% das ações de emissão da CPM Braxis. 18. Principais Prêmios e Reconhecimentos recebidos no 3º trimestre de 2010: O Bradesco recebeu da Standard & Poor´s Governance Services o “Escore Gamma 7” por seu elevado padrão de Governança Corporativa, sendo 7+ o maior Escore Gamma de Governança já concedido mundialmente; O Bradesco permaneceu como integrante no “Índice Dow Jones de Sustentabilidade da Bolsa de Valores de Nova York (DJSI)”, versão 2010, indicador que lista as melhores empresas do mundo em práticas de Governança Corporativa e responsabilidade socioambiental; O Bradesco integra o ranking das 100 Melhores Empresas do Ano do Prêmio “Indicador de Desenvolvimento Humano Organizacional (IDHO) 2010”; O Grupo Bradesco de Seguros e Previdência ocupou a liderança geral no Anuário “Valor 1000”, nos rankings: Seguros, Vida e Previdência e Saúde (Revista – Valor 1000); A Bradesco Saúde recebeu pela 6ª vez o prêmio Top of Mind Estadão RH na categoria “seguro de saúde” (Jornal Estado de São Paulo / Fênix Editora); A Organização Bradesco conquistou no Anuário “As Melhores da Dinheiro”, os títulos de Melhor Banco em RH e em Responsabilidade Social, Melhor Seguradora e Melhor Empresa de Saúde. (Revista IstoÉ Dinheiro); e Por 11 anos, o Bradesco é uma das “100 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil” (Revista Época). 19. No que diz respeito à sustentabilidade, direcionamos as ações em três pilares: (i) Finanças Sustentáveis, com o foco em inclusão bancária, em variáveis socioambientais para concessões de crédito e oferta de produtos socioambientais; (ii) Gestão Responsável, com ênfase na valorização dos colaboradores, na melhoria do ambiente de trabalho e nas práticas ecoeficientes; e (iii) Investimentos Socioambientais, focando educação, meio ambiente, cultura e esporte. Destacamos a Fundação Bradesco que, há 53 anos, desenvolve um amplo programa socioeducacional, e mantém 40 escolas no Brasil. Em 2010, um orçamento previsto de R$ 268,010 milhões irá proporcionar mais de 660 mil atendimentos, dos quais 112 mil aos alunos em suas escolas próprias. Além disso, aos mais de 50 mil alunos da educação básica, também são assegurados, gratuitamente, uniforme, material escolar, alimentação e assistência médicoodontológica. Na Escola Virtual, seu portal elearning, nos CIDs - Centros de Inclusão Digital e nos Programas realizados em colaboração estratégica, como o Educa+Ação, serão mais de 550 mil atendimentos. Bradesco 5 Press Release Principais Informações 3T10 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 1T09 Variação % 3T10 x 2T10 3T10 x 3T09 4T08 Demonstração do Resultado do Período - R$ milhões Lucro Líquido - Contábil 2.527 2.405 2.103 2.181 1.811 2.297 1.723 1.605 5,1 39,5 Lucro Líquido - Ajustado 2.518 2.455 2.147 1.839 1.795 1.996 1.956 1.806 2,6 40,3 Margem Financeira Total 8.302 8.047 7.689 7.492 7.587 7.560 7.115 5.924 3,2 9,4 Margem Financeira de Crédito Bruta 5.833 5.757 5.630 5.373 5.150 4.979 4.576 4.256 1,3 13,3 Margem Financeira de Crédito Líquida 3.774 3.596 3.442 2.678 2.242 1.861 1.814 2.368 4,9 68,3 (29,2) Despesas com Provisão para Devedores Duvidosos (2.059) (2.161) (2.188) (2.695) (2.908) (3.118) (2.762) (1.888) (4,7) Receitas de Prestação de Serviços 3.427 3.253 3.124 3.125 2.857 2.911 2.723 2.698 5,3 20,0 Despesas Administrativas e de Pessoal Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização (5.301) (4.976) (4.767) (4.827) (4.485) (4.141) (4.007) (4.230) 6,5 18,2 7.697 7.163 7.196 8.040 6.685 6.094 5.514 6.204 7,5 15,1 Balanço Patrimonial - R$ milhões Total de Ativos 611.903 558.100 532.626 506.223 485.686 482.478 482.141 454.413 9,6 26,0 Títulos e Valores Mobiliários 196.081 156.755 157.309 146.619 147.724 146.110 130.816 131.598 25,1 32,7 Operações de Crédito (1) 255.618 244.788 235.238 228.078 215.536 212.768 212.993 213.602 4,4 18,6 - Pessoa Física 92.905 89.648 86.012 82.085 75.528 74.288 73.694 73.646 3,6 23,0 - Pessoa Jurídica 162.713 155.141 149.226 145.993 140.008 138.480 139.299 139.956 4,9 16,2 Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) (16.019) (15.782) (15.836) (16.313) (14.953) (13.871) (11.424) (10.263) 1,5 7,1 Depósitos Totais 186.194 178.453 170.722 171.073 167.987 167.512 169.104 164.493 4,3 10,8 82.363 79.308 77.685 75.572 71.400 68.828 66.673 64.587 3,9 15,4 Provisões Técnicas Patrimônio Líquido Recursos Captados e Administrados 46.114 44.295 43.087 41.754 38.877 37.277 35.306 34.257 4,1 18,6 838.455 767.962 739.894 702.065 674.788 647.574 640.876 597.615 9,2 24,3 16,7 Indicadores de Performance (%) sobre o Lucro Líquido - Ajustado (exceto quando mencionado) Lucro Líquido Ajustado por Ação - R$ (2) 2,38 2,19 2,07 2,02 2,04 2,06 2,07 2,04 8,7 Valor Patrimonial por Ação (ON e PN) - R$ 12,26 11,77 11,45 11,10 10,49 10,04 9,51 9,22 4,2 16,9 Retorno Anualizado sobre PL Médio (3) (4) 22,5 22,8 22,2 20,3 21,5 23,3 24,1 23,8 (0,3) p.p 1,0 p.p 1,7 1,7 1,7 1,6 1,6 1,7 1,7 1,9 7,9 8,2 8,1 8,1 8,3 8,2 7,8 7,0 (0,3) p.p Índice de Imobilização - Consolidado Total 16,7 20,9 19,8 18,6 15,4 15,1 14,1 13,5 (4,2) p.p 1,3 p.p Índice Combinado - Seguros (5) 85,3 84,7 85,2 85,3 88,9 85,5 86,2 89,7 0,6 p.p (3,6) p.p Índice de Eficiência Operacional (IEO) (2) Índice de Cobertura (Receita de Prestação de Serviços / Despesas Administrativas e de Pessoal) (2) 42,5 42,0 41,2 40,5 40,9 41,5 42,5 43,3 0,5 p.p 1,6 p.p 65,1 64,9 66,0 66,5 66,4 67,3 67,2 68,4 0,2 p.p (1,3) p.p 114.510 87.887 100.885 103.192 98.751 81.301 65.154 65.354 30,3 16,0 7,4 4,6 7,6 4,9 8,0 5,3 8,5 5,7 8,3 5,9 7,7 5,6 6,3 5,2 5,7 4,4 (0,2) p.p (0,9) p.p Non-Performing Loans (> 60 dias (8) / Carteira de Crédito) Índice de Inadimplência (> 90 dias (8) / Carteira de Crédito) 3,8 4,0 4,4 4,9 5,0 4,6 4,2 3,4 (0,3) p.p (0,2) p.p (1,3) p.p (1,2) p.p Índice de Cobertura (> 90 dias (8)) 191,8 188,5 180,8 174,6 166,5 169,1 152,4 165,6 3,3 p.p 25,3 p.p Índice de Cobertura (> 60 dias (8)) 162,0 155,8 151,3 148,6 139,4 137,9 122,3 130,7 6,2 p.p 22,6 p.p Índice de Basileia - Consolidado Total (9) 15,7 15,9 16,8 17,8 17,7 17,0 16,0 16,1 (0,2) p.p (2,0) p.p - Tier I 13,5 13,9 14,3 14,8 14,3 14,3 13,2 12,9 (0,4) p.p (0,8) p.p - Tier II 2,3 2,1 2,6 3,1 3,5 2,8 2,9 3,3 0,2 p.p (1,2) p.p (0,1) (0,1) (0,1) (0,1) (0,1) (0,1) (0,1) (0,1) Retorno Anualizado sobre Ativos Médios (4) Taxa Média - (Margem Financeira Ajustada / Total de Ativos Médios - Op. Compromissadas - Ativo Permanente) Anualizada Valor de Mercado - R$ milhões (6) - 0,1 p.p (0,4) p.p Qualidade da Carteira de Crédito % (7) PDD / Carteira de Crédito Limites Operacionais % - Deduções 6 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 - - Press Release Principais Informações Set10 Jun10 Mar10 Dez09 Set09 Jun09 Mar09 Dez08 Variação % Set10 x Set10 x Jun10 Set09 Informações Estruturais - Unidades Pontos de Atendimento 52.015 49.154 46.570 44.577 42.563 41.003 39.275 38.027 5,8 - Agências 3.498 3.476 3.455 3.454 3.419 3.406 3.375 3.359 0,6 2,3 - PAAs (10) 1.643 1.592 1.451 1.371 1.338 1.260 1.183 1.032 3,2 22,8 - PABs (10) 1.233 1.215 1.200 1.190 1.194 1.192 1.184 1.183 1,5 3,3 - PAEs (10) 1.559 1.565 1.564 1.551 1.539 1.528 1.512 1.523 (0,4) 1,3 - Pontos Externos Assistidos de Máquinas de Autoatendimento (11) 4.104 3.827 3.664 3.577 3.569 3.516 3.389 3.296 7,2 15,0 - Pontos Externos Assistidos de Máquinas da Rede Banco24Horas (11) 8.113 7.358 6.912 6.486 5.980 5.558 5.068 4.732 10,3 35,7 - Banco Postal 22,2 6.194 6.177 6.110 6.067 6.038 6.011 5.959 5.946 0,3 2,6 24.887 23.190 21.501 20.200 18.722 17.699 16.710 16.061 7,3 32,9 773 743 702 670 753 822 884 883 11 11 11 11 11 11 11 12 Máquinas de Autoatendimento 41.007 39.766 38.772 37.957 37.178 36.430 35.443 - Próprias 31.759 31.387 30.909 30.657 30.414 30.191 29.764 9.248 8.379 7.863 7.300 6.764 6.239 5.679 5.306 - Bradesco Expresso (Correspondentes) - Bradesco Promotora de Vendas (Correspondentes) - Agências / Subsidiárias no Exterior (12) - Banco24Horas Cartão de Crédito e Débito (13) - em milhões 4,0 2,7 - - 34.524 3,1 10,3 29.218 1,2 4,4 10,4 36,7 140,7 137,8 135,6 132,9 88,4 86,3 85,2 83,2 2,1 59,2 92.003 89.204 88.080 87.674 85.027 85.871 86.650 86.622 3,1 8,2 Contratados e Estagiários 9.796 8.913 9.605 9.589 9.606 9.439 9.292 9.077 9,9 2,0 Colaboradores das Fundações (15) 3.756 3.734 3.713 3.654 3.696 3.645 3.674 3.575 0,6 1,6 22,5 21,9 21,2 20,9 20,7 20,4 20,2 20,1 2,7 8,7 Colaboradores (14) Clientes - em milhões Contas Correntes 38,5 37,1 36,2 37,7 35,1 33,9 34,2 35,8 3,8 9,7 Grupo Segurador 34,6 33,9 33,8 30,8 30,3 29,1 28,6 27,5 2,1 14,2 - Segurados 30,0 2,0 29,3 2,0 29,2 2,0 26,3 2,0 25,8 2,0 24,6 2,0 24,1 2,0 23,0 2,0 2,4 16,3 - - - Clientes Capitalização 2,6 2,6 2,6 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 - Bradesco Financiamentos 3,4 3,5 3,8 4,0 4,1 4,0 4,2 4,9 (2,9) Contas de Poupança (16) - Participantes de Previdência (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) (13) (14) (15) (16) 4,0 (17,1) Inclui Avais e Fianças, antecipação de recebíveis de cartões de crédito e cessões de crédito (FIDC e CRI); Acumulado 12 meses; Não considera os efeitos dos ajustes de avaliação patrimonial no Patrimônio Líquido; Lucro Líquido Acumulado - Ajustado por período; Exclui as provisões adicionais; Quantidade de ações (descontadas as ações em tesouraria) x cotação de fechamento das ações ON e PN do último dia do período; Não considera Avais e Fianças, antecipação de recebíveis de cartões de crédito e cessões de crédito (FIDC e CRI); Créditos em atraso; Calculado conforme o Novo Acordo de Capital de Basileia (BIS II); PAB (Posto de Atendimento Bancário) – Posto localizado em uma empresa e que possui funcionário do Banco; PAE (Posto de Atendimento Eletrônico em Empresas) – Posto localizado em uma empresa com atendimento eletrônico; PAA (Posto Avançado de Atendimento) – Posto localizado em um município desassistido de agência bancária; Considera os pontos sobrepostos com a rede própria: em set/10 – 1.670, jun/10 - 1.547, mar/10 - 1.490, dez/09 - 1.455, set/09 - 1.452, jun/09 1.431, mar/09 - 1.379 e dez/08 - 1.313; Em outubro de 2010, a agência Banco Bradesco S.A. – Nassau Branch foi incorporada pela agência Bradesco Grand Cayman; Inclusive Pré-pagos, Private Label, Pague Fácil e Banco Ibi a partir do 4º trimestre de 2009; Considera colaboradores da Ibi Promotora: em set/10 – 2.294, jun/10 - 2.142, mar/10 - 2.187 e dez/09 - 2.126; Fundação Bradesco, Fimaden e ADC Bradesco - Associação Desportiva Classista Bradesco; e Quantidade de contas. Bradesco 7 Press Release Ratings Principais Ratings Individual Suporte B/C 3 Fitch Ratings Escala Global Moeda Local Moeda Estrangeira Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo BBB + F2 BBB F2 Escala Nacional Nacional Longo Prazo Curto Prazo AAA (bra) F1 + (bra) * Moody´s Investors Service Escala Global Força Financeira Dívida Moeda Estrangeira Longo Prazo Baa2 B- Depósito Moeda Local Longo Prazo A1 Escala Nacional Depósito Moeda Estrangeira Curto Prazo P- 1 Longo Prazo Baa3 Curto Prazo P-3 Moeda Local Longo Prazo Aaa.br Curto Prazo BR - 1 * Standard & Poor's Escala Global - Rating de Contraparte Moeda Estrangeira Longo Prazo Curto Prazo BBB A-3 Escala Nacional R&I Inc. Austin Rating Escala Global Escala Nacional Governança Corporativa Longo Curto Prazo Prazo Rating de Contraparte Moeda Local Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo BBB A-3 brAAA brA - 1 Rating de Em issor BBB - AA AAA A -1 Lucro Líquido - Contábil X Lucro Líquido – Ajustado Apresentamos abaixo um comparativo entre os principais eventos extraordinários que impactaram o Lucro Líquido - Contábil nos seguintes períodos: R$ milhões 9M10 Lucro Líquido - Contábil Eventos Extraordinários - Alienação Parcial de Investimentos (1) - PDD Adicional (2) - Registro de Créditos Tributários 9M09 7.035 3T10 5.831 2T10 2.527 2.405 85 (84) (9) 50 (79) (2.409) (79) - (242) 1.480 - - - - - - Provisão para Contingências Fiscais 397 - - - - Provisão para Contingências Cíveis - Planos Econômicos 182 801 71 75 - Lei nº 11.941/09 (REFIS) (3) (4) - (4) (169) 44 3 (25) 7.120 5.747 2.518 2.455 ROAE % (*) 22,2 21,8 24,5 24,2 ROAE (AJUSTADO) % (*) 22,5 21,5 24,4 24,7 - Efeitos Fiscais Lucro Líquido - Ajustado - (*) Anualizado; (1) No 3T10 e nos 9M10, ganho bruto relativo à alienação parcial do investimento na CPM Braxis; e nos 9M09, ganho bruto relativo à alienação parcial do investimento na Cielo; (2) Considera R$ 1,3 bilhão no 2º trimestre de 2009; e R$ 177 milhões no 1º trimestre de 2009, referente a cartões de crédito; e (3) Efeito líquido do pagamento de tributos, por meio do programa de parcelamento e pagamento à vista de débitos tributários – Lei nº 11.941/09 (REFIS). 8 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Com o objetivo de favorecer uma melhor compreensão, comparabilidade e análise dos resultados do Bradesco, utilizaremos nas análises e comentários deste Relatório de Análise Econômica e Financeira, a Demonstração do Resultado - Ajustado, que é obtida a partir de ajustes realizados sobre a Demonstração do Resultado - Contábil, detalhada no final deste Press Release. Ressaltamos que a Demonstração do Resultado - Ajustado será a base utilizada para análise e comentários dos capítulos 1 e 2 deste relatório. R$ milhões 9M10 Margem Financeira Demonstração do Resultado - Ajustado Variação 3T10 2T10 9M10 x 9M09 Valor % 9M09 Variação 3T10 x 2T10 Valor % 24.038 22.262 1.776 8,0 8.302 8.047 255 3,2 22.973 20.084 2.889 14,4 7.904 7.663 241 3,1 1.065 2.178 (1.113) (51,1) 398 384 14 3,6 PDD* (6.408) (8.788) 2.380 (27,1) (2.059) (2.161) 102 (4,7) Resultado Bruto da Intermediação Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (*) 17.630 13.474 4.156 30,8 6.243 5.886 357 6,1 2.072 1.499 573 38,2 703 786 (83) (10,6) - Juros - Não Juros Receitas de Prestação de Serviços* 9.804 8.491 1.313 15,5 3.427 3.253 174 5,3 Despesas de Pessoal (6.769) (5.886) (883) 15,0 (2.411) (2.238) (173) 7,7 Outras Despesas Administrativas (8.275) (6.747) (1.528) 22,6 (2.890) (2.738) (152) 5,6 Despesas Tributárias (2.262) (1.841) (421) 22,9 (779) (734) (45) 6,1 67 58 9 15,5 19 19 - - Outras Receitas / Despesas Operacionais (1.736) (1.410) (326) 23,1 (598) (588) (10) Resultado Operacional 10.531 7.638 2.893 37,9 3.714 3.646 68 1,9 (18) 172 (190) (110,5) (10) (12) 2 (16,7) (3.294) (2.047) (1.247) 60,9 (1.123) (1.161) 38 (3,3) (99) (16) (83) (63) (18) (45) - 7.120 5.747 1.373 2.518 2.455 63 2,6 Resultado de Participação em Coligadas Resultado Não Operacional IR/CS Participação Minoritária Lucro Líquido - Ajustado 23,9 1,7 (*) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. Bradesco 9 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Lucro Líquido - Ajustado e Rentabilidade No 3º trimestre de 2010, o Lucro Líquido Ajustado do Bradesco somou R$ 2.518 milhões, evolução de 2,6%, ou R$ 63 milhões em relação ao trimestre anterior, impactado, principalmente por: (i) crescimento da margem financeira, reflexo do incremento das operações; (ii) redução da despesa de provisão para devedores duvidosos, em função da melhora da inadimplência; (iii) aumento das receitas de prestação de serviços; (iv) maiores despesas de pessoal, relativas à convenção coletiva; e (v) aumento das despesas administrativas, devido ao crescimento orgânico ocorrido no período. 2,38 2,19 2,04 2,07 2,06 2,04 2,02 2,07 1.956 1.996 31% 33% 4T08 1T09 1.806 2.518 2.455 R$ milhões 2.147 1.795 1.839 32% 34% 33% 33% 2T 3T 4T 1T10 Participação de Seguros 29% 29% 2T 3T Lucro Líquido Ajustado Lucro por Ação (R$)* * Acumulado 12 meses No acumulado de nove meses de 2010, o lucro líquido ajustado totalizou R$ 7.120 milhões, apresentando uma significativa evolução de 23,9%, ou R$ 1.373 milhões, em relação ao mesmo período do ano anterior. As razões que mais contribuíram para tal resultado serão comentadas a seguir na análise das principais linhas da demonstração de resultado, as quais contemplam a consolidação das contas de resultado do Banco Ibi a partir de novembro de 2009. O Patrimônio Líquido totalizou R$ 46.114 milhões em 30 de setembro de 2010, crescimento de 18,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Índice de Basileia registrou 15,7%, dos quais 13,5% sob o Nível I do Patrimônio de Referência. Os Ativos Totais alcançaram R$ 611.903 milhões em setembro de 2010, apresentando uma evolução de 26,0% nos últimos 12 meses, ocasionada pelo incremento das operações e aumento dos negócios. O retorno sobre Ativos Médios (ROAA) manteve-se estável em torno de 1,7%. 10 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 23,8% 24,1% 23,3% 21,5% 22,2% 22,8% 22,5% 43.087 44.295 46.114 41.754 Dez Mar10 Jun Set 20,3% R$ milhões 34.257 35.306 Dez08 Mar09 37.277 38.877 Jun Set Patrimônio Líquido 1,9% 1,7% 1,7% ROAE (Lucro Acumulado Ajustado) 1,6% 1,6% Dez08 1,7% 1,7% 611.903 R$ milhões 454.413 1,7% 482.141 482.478 485.686 506.223 Mar09 Jun Set Dez Ativos Totais 532.626 Mar10 558.100 Jun ROAA (Lucro Acumulado Ajustado) Set Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Índice de Eficiência Operacional (IEO) O IEO no conceito “ajustado ao risco”, o qual reflete o impacto do risco associado às operações de crédito(2), apresentou melhora de 1,3 p.p., atingindo 53,3% no 3º trimestre de 2010, compatível com os resultados obtidos nos últimos trimestres, reflexo da redução da inadimplência. No que se refere ao IEO - acumulado 12 meses, as elevações verificadas nos últimos trimestres devem-se, essencialmente, aos excepcionais ganhos de tesouraria e menores despesas de propaganda e publicidade, ocorridos durante os três primeiros trimestres de 2009, que favoreceram este indicador naqueles períodos. 54,0% 54,6% 55,1% 55,8% 55,9% 55,4% 54,6% 43,3% 42,5% 41,5% 40,9% 40,5% 41,2% 42,0% 39,0% 41,9% 41,5% 38,0% 1T09 2T 1T10 2T 46,0% 4T08 41,1% 3T 43,7% 4T 53,3% 42,5% 43,0% 3T Índice de Eficiência Operacional - Trimestral O IEO - trimestral passou de 41,5% no 2º trimestre de 2010 para 43,0% no 3º trimestre de 2010, em virtude, basicamente: (i) do crescimento das despesas de pessoal, reflexo do aumento dos níveis salariais (convenção coletiva); e (ii) do aumento das despesas administrativas, ocasionado pelo crescimento orgânico do período. Índice de Eficiência Operacional - Acumulado 12 meses (1) Índice de Eficiência Operacional Ajustado ao Risco - Acumulado 12 meses (2) (1) IEO = (Despesas de Pessoal – PLR + Despesas Administrativas) /( Margem Financeira + Rec. Prestação de Serviços + Resultado de Seguros + Res. Participações em Coligadas + Outras Receitas Operacionais – Outras Despesas Operacionais). Caso considerássemos a relação entre: (i) os custos administrativos totais (Despesas de Pessoal + Despesas Administrativas + Outras Despesas Operacionais + Despesas Tributárias não vinculadas à geração de receitas) e (ii) a geração de receitas líquidas dos impostos vinculados (sem considerar as Despesas com Sinistros do ramo Segurador), nosso indicador no 3º trimestre de 2010 seria de 43,1%; e (2) Considera a inclusão da despesa da PDD, ajustada pelos descontos concedidos, pela recuperação de crédito, pelo resultado com alienação de bens não de uso, entre outros. Bradesco 11 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Margem Financeira 13,7% 12,5% 10,3% 12,2% 9,8% 7,0% 7,0% R$ milhões 9,7% 8,8% 10,5% 8,7% 10,9% 8,6% 11,9% 9,4% 11,3% 10,5% 9,2% 7,6% 7,8% 7.560 7.587 7.492 696 348 6.891 7.144 3T 4T 7.115 789 5.924 693 5.944 6.422 6.771 1T09 2T 7,8% 7,6% 8.047 8.302 384 398 7.406 7.663 7.904 1T10 2T 3T 7,8% 7,3% 7.689 283 (20) 4T08 Juros Não Juros Taxa Média da Margem de Juros = (Margem Financeira de Juros/(Ativos Médios - Operações Compromissadas - Ativo Permanente)) Anualizada Taxa pré BM&F (1 ano) Selic média (anualizado) No comparativo entre o 3º trimestre de 2010 com o trimestre anterior, a variação positiva de R$ 255 milhões foi proveniente do: aumento de R$ 241 milhões no resultado das operações que rendem juros, devido principalmente: (i) ao incremento na margem de captações, reflexo do aumento da taxa de juros; e (ii) ao maior resultado na margem de crédito, impactada pelo aumento no volume dos negócios; e maior resultado obtido com a margem de “não juros”, no valor de R$ 14 milhões. Observando o comportamento da margem financeira nos nove meses de 2010 com o mesmo período de 2009, verifica-se uma melhora de R$ 1.776 milhões, que corresponde ao crescimento de 8,0%, originado pelos seguintes fatores: 12 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 crescimento no resultado das operações que rendem juros, no valor de R$ 2.889 milhões, ocorrido basicamente, em razão do aumento do resultado com crédito, o qual foi impactado positivamente pelo incremento do volume dos negócios e das margens; e compensado pelo: menor resultado obtido com a margem de “não juros”, no valor de R$ 1.113 milhões, em função dos menores ganhos de tesouraria/TVM, associado ao retorno da normalidade dos mercados nacionais e externos, os quais propiciaram ganhos importantes no período acumulado de setembro de 2009. Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Carteira de Crédito Total Em setembro de 2010, as operações de crédito do Bradesco (considerando avais, fianças, antecipação de recebíveis de cartão de crédito e cessões de FIDC e CRI) totalizaram R$ 255,6 bilhões. O aumento de 4,4% no trimestre foi reflexo da evolução de: (i) 6,7% da carteira de Micro, Pequenas e Médias Empresas; (ii) 3,6% da Pessoa Física; e (iii) 3,3% das Grandes Empresas. A evolução da carteira nos últimos doze meses foi de 18,6%, sendo: (i) 27,5% nas Micro, Pequenas e Médias Empresas; (ii) 23,1% na Pessoa Física; e (iii) 7,6% nas Grandes Empresas. Para as Pessoas Físicas, os produtos que apresentaram maior evolução nos últimos doze meses foram: (i) crédito pessoal consignado; (ii) cartão de crédito (este, em parte, impactado pela incorporação do Banco Ibi, em outubro de 2009); (iii) repasses do BNDES/Finame; e (iv) financiamento imobiliário. Já para a Pessoa Jurídica, os principais destaques foram: (i) repasses do BNDES/Finame; (ii) cartão de crédito; e (iii) financiamento imobiliário - planos empresariais. operações com grandes empresas (debêntures e notas promissórias), que em setembro de 2010 totalizavam R$ 15,1 bilhões (R$ 12,0 bilhões em setembro de 2009), o total das operações com risco de crédito somaria R$ 270,7 bilhões em setembro de 2010 (R$ 227,6 bilhões em setembro de 2009), apresentando uma evolução de 4,7% no trimestre e 19,0% nos últimos 12 meses. (1) Para mais informações, consultar a página 38 do Capítulo 2 deste Relatório. ∆ 18,6% 12 meses ∆ 4,4% trimestre R$ bilhões 228,1 235,2 82,1 86,0 244,8 255,6 213,6 213,0 212,8 215,5 73,6 73,7 74,3 75,5 80,1 78,9 79,5 80,9 81,4 82,8 81,4 58,6 59,2 59,6 60,5 65,1 67,8 72,3 77,1 Dez08 Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Set Micro, Pequenas e Médias Empresas 92,9 89,6 Grandes Empresas 85,6 Pessoas Físicas Considerando a inclusão das outras operações com risco de crédito oriundas da carteira comercial(1) que impactaram, principalmente, as Provisão para Devedores Duvidosos No 3º trimestre de 2010, a despesa de provisão para devedores duvidosos registrou R$ 2.059 milhões, apresentando uma redução de 4,7%, mesmo considerando o crescimento de 4,4% da carteira de crédito. Tal comportamento deve-se, basicamente, ao movimento de recuo da inadimplência, proporcionada pela melhora do ambiente econômico e de negócios no país. operações de crédito cresceram 18,6% no mesmo período, demonstrando que a carteira de crédito do Bradesco evolui com qualidade. 7,7% 5,7% 8,5% 8,0% 7,6% 8.788 3.118 R$ milhões 6.408 2.908 2.695 2.188 2.161 2.059 1T10 2T 3T 1.888 4T08 7,4% 6,3% 2.762 No comparativo entre os nove meses de 2010 e o mesmo período do ano anterior, a despesa de PDD, totalizou R$ 6.408 milhões, apresentando uma queda de 27,1%, originada pela melhora da inadimplência, bem como, pela maior recuperação de crédito, que evoluiu 81,2% no período, atingindo R$ 1.954 milhões. As 8,3% 1T09 2T PDD (Despesa) 3T 4T PDD (Estoque) / Carteira de Crédito Bradesco 13 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Índice de Inadimplência > 90 dias Em % O índice de inadimplência superior a 90 dias registrou decréscimo pelo quarto trimestre consecutivo, partindo de 5,0% em setembro de 2009, e atingindo 3,8% em setembro de 2010, favorecido pela melhora das condições macroeconômicas do país, que propiciou o crescimento com qualidade da carteira de operações de crédito. 7,5 7,1 7,6 7,4 6,7 6,3 6,1 5,9 4,6 4,2 5,1 4,9 4,4 5,0 3,4 4,8 4,5 4,0 4,4 3,8 3,6 2,7 0,5 0,8 Dez08 Mar09 0,9 0,9 Set Dez 0,5 Jun 3,8 3,7 0,6 0,5 0,6 Mar10 Jun Set Pessoa Física Total Micro, Peq e Médias Grandes Empresas Índices de Cobertura No gráfico a seguir, evidenciamos a evolução do índice de cobertura da Provisão para Devedores Duvidosos em relação aos créditos com atrasos superiores há 60 e 90 dias. Em setembro de 2010, estes índices atingiram 162,0% e 191,8% respectivamente, os mais altos apresentados na série histórica. O saldo da Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) de R$ 16,0 bilhões em setembro de 2010, que consideramos um nível adequado de provisionamento, foi composto por: (i) R$ 13,0 bilhões de provisões requeridas pelo 169,1% 165,6% Vale ressaltar que, a maior evolução do saldo ocorreu na provisão genérica, que possui característica mais preventiva em função do rating de clientes, não estando atrelada a possíveis atrasos. Sendo assim, tal provisão tende a acompanhar a evolução da carteira de crédito. 180,8% 174,6% 151,3% 148,6% 137,9% 16.313 15.836 14.953 162,0% 16.019 15.782 13.871 R$ milhões 11.424 9.339 7.853 155,8% 191,8% 139,4% 122,3% 10.263 188,5% 166,5% 152,4% 130,7% Banco Central; e (ii) R$ 3,0 bilhões de provisões excedentes. 10.055 10.727 10.465 9.344 8.979 8.205 7.498 10.978 10.132 8.760 9.886 8.371 8.351 6.199 Dez08 Mar09 Jun Set PDD - Estoque (1) Carteira de Créditos Vencidos Acima de 90 dias (3) Índice de Cobertura Acima de 60 dias (1/2) 14 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Dez Mar10 Jun Set Carteira de Créditos Vencidos Acima de 60 dias (2) Índice de Cobertura Acima de 90 dias (1/3) Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização O Lucro Líquido do 3º trimestre de 2010 totalizou R$ 721 milhões, apresentando um retorno anualizado sobre o Patrimônio Líquido de 28,9% e superior em 2,9%, quando comparado ao resultado apurado no 2º trimestre de 2010, que foi de R$ 701 milhões. 89,7 No acumulado até setembro de 2010, o Lucro Líquido totalizou R$ 2,125 bilhões, 12,1% superior ao Lucro Líquido do mesmo período do ano anterior (R$ 1,895 bilhão), apresentando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 26,6%. 88,9 86,2 85,5 650 638 607 602 1T09 2T 3T 4T 85,3 R$ milhões 550 4T08 Lucro Líquido (1) 85,2 84,7 85,3 703 701 721 1T10 2T 3T Índice Combinado (1) Excluindo as provisões adicionais. 3T10 Lucro Líquido Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização (*) 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 1T09 R$ milhões (exceto quando indicado) Variação % 4T08 3T10 x 2T10 3T10 x 3T09 721 701 703 602 607 638 650 550 2,9 18,8 7.697 7.163 7.196 8.040 6.685 6.094 5.514 6.204 7,5 15,1 Provisões Técnicas 82.363 79.308 77.685 75.572 71.400 68.828 66.673 64.587 Ativos Financeiros 92.599 88.515 86.928 83.733 79.875 76.451 73.059 71.309 3,9 4,6 15,4 15,9 72,4 71,8 73,3 74,3 77,2 73,3 73,7 78,0 0,6 p.p (4,8) p.p 85,3 34.632 84,7 33.908 85,2 33.768 85,3 30.822 88,9 30.339 85,5 29.178 86,2 28.590 89,7 27.482 0,6 p.p 2,1 (3,6) p.p 14,2 24,8 24,8 25,2 24,4 23,5 23,1 23,0 23,8 - 1,3 p.p Índice de Sinistralidade Índice Combinado Segurados / Participantes e Clientes (milhares) Market Share de Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização (**) Obs.: para fins de comparabilidade, excluímos do cálculo dos índices do 1º trimestre de 2010 o complemento de Provisão Técnica de benefícios a conceder – Remissão (Saúde) e também não consideramos para cálculo do índice combinado os efeitos da RN nº 206/09, que afetou o faturamento – Saúde, nos períodos de 2010; (*) Não consideramos o efeito da RN Nº 206/09 (ANS), no montante de R$ 396 milhões (Saúde), que a partir de janeiro/10 extinguiu a PPNG (SES), passando a receita de prêmios a ser contabilizada Pro-rata temporis. Esta mudança na contabilização não afetou o Prêmio Ganho; e (**) No 3T10, considera os últimos dados disponíveis pela Susep (agosto/10). No 3º trimestre de 2010, o faturamento total (prêmios emitidos de seguros, contribuições de previdência e receitas de capitalização) do Grupo apresentou crescimento de 7,5% em relação ao trimestre anterior, destacando-se as importantes evoluções registradas nos segmentos de Vida e Previdência, Saúde e de Capitalização. Bradesco 15 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado No acumulado até setembro de 2010, a produção apresentou crescimento de 20,6%, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Tal evolução foi impulsionada pela performance dos produtos de Capitalização, Auto e Saúde, que cresceram 25,6%, 23,8% e 22,3%, respectivamente. O incremento líquido de R$ líquido do 3° trimestre comparado com o trimestre origem, principalmente, faturamento de 7,5%. 20 milhões no lucro de 2010, quando anterior, teve como o aumento no Em relação ao período de nove meses de 2010 em comparação ao mesmo período de 2009, o Grupo Segurador apresentou crescimento de 12,1%, reflexo dos seguintes fatores: (i) aumento de 20,6% no faturamento; (ii) melhora do resultado financeiro; e (iii) queda na sinistralidade de 2,3 p.p.; compensado, pelo: (iv) aumento das 16 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 despesas, reflexo do acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de 2010. O Lucro Líquido Acumulado do Grupo Segurador, em agosto de 2010, representava 38,1% do Lucro Líquido de todo o mercado segurador brasileiro e 47,4% do Lucro Líquido de Seguradoras ligadas a Bancos Privados (Fonte: Susep). As provisões técnicas do Grupo Segurador representavam 31,1% do mercado segurador em agosto de 2010, conforme dados da Susep e ANS. No que se refere à solvência, o Grupo Bradesco de Seguros e Previdência está em compliance com as regras da Susep, que passaram a vigorar em 1º de janeiro de 2008, e se ajusta aos padrões mundiais (Solvency II). Apresenta uma alavancagem de 2,6 vezes o seu Patrimônio Líquido. Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Receitas de Prestação de Serviços No 3º trimestre de 2010, as receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 3.427 milhões, com evolução de 5,3% em relação ao trimestre anterior. Destaca-se o incremento das receitas originadas: (i) pelas maiores receitas com cartões de crédito, decorrentes do aumento da base de cartões/clientes e pelo aumento das participações acionárias na Visavale e Cielo; (ii) pelo ganho com operações no mercado de capitais (underwriting/assessoria financeira); (iii) pelo acréscimo da receita com administração de fundos; e (iv) pelo aumento líquido de novas contas correntes. 20,1 20,2 20,4 20,7 2.911 2.857 2T 3T R$ milhões 2.698 2.723 4T08 1T09 20,9 21,2 3.125 3.124 4T 1T10 21,9 3.253 2T 22,5 3.427 3T Quantidade de Clientes Correntistas - milhões No comparativo entre os nove meses de 2010 e os nove meses de 2009, a evolução de 15,5% foi proporcionada, principalmente: (i) pela boa performance do segmento de cartões de crédito, decorrentes do aumento da base de cartões/clientes, incluindo as receitas provenientes do Banco Ibi e os efeitos das movimentações na participação acionária detida nas empresas Visavale e Cielo; (ii) pelo aumento da receita com administração de fundos; (iii) pelo aumento das receitas originadas pelas operações de crédito; e (iv) pelo crescimento nas receitas de conta corrente, provocado pelo incremento dos negócios e da base de clientes, que evoluiu cerca de 1,8 milhão de novas contas nos últimos 12 meses. Bradesco 17 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Despesas de Pessoal No 3º trimestre de 2010, o acréscimo de R$ 173 milhões em relação ao trimestre anterior, é composto por maiores despesas nas parcelas: “estrutural” - no valor de R$ 114 milhões, devido principalmente: (i) ao ajuste para aumento dos níveis salariais, conforme convenção coletiva e atualização de obrigações trabalhistas; (ii) às maiores despesas com proventos, encargos sociais e benefícios, em razão do crescimento orgânico com a ampliação dos pontos de atendimento e, consequente, contratação de pessoas, cujo incremento líquido foi de 2.799 colaboradores; e “não estrutural” no valor de R$ 59 milhões, relacionado às maiores despesas: (i) com participação nos lucros e resultados dos administradores e colaboradores (PLR); e (ii) com provisão para processos trabalhistas. pela parcela “não estrutural”, no valor de R$ 265 milhões, impactada basicamente: (i) pela maior despesa com participação nos lucros e resultados dos administradores e colaboradores (PLR); e (ii) pelas maiores despesas com provisão para processos trabalhistas. 92.003 86.622 86.650 85.871 87.674 88.080 2.126 2.081 2.120 458 356 385 85.027 2.411 R$ milhões 466 407 1.852 1.908 309 264 272 1.636 1.668 1.735 1.831 1.588 1.725 1.945 1.623 4T08 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T 3T Estrutural Não Estrutural No comparativo entre os nove meses de 2010 e os nove meses de 2009, o aumento de R$ 883 milhões é justificado principalmente: pelo aumento de R$ 618 milhões na parcela “estrutural”, em razão: (i) do aumento nos níveis salariais; e (ii) do aumento líquido do quadro em 6.976 colaboradores, que inclui a incorporação do Banco Ibi; Obs.: Estrutural = Proventos + Encargos Sociais + Benefícios + Previdência. Não Estrutural = Participação nos Lucros e Resultado (PLR) + Treinamento + Provisão Trabalhista + Custo com rescisões. Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 2.238 1.932 18 89.204 Colaboradores Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Despesas Administrativas No 3º trimestre de 2010, a evolução de 5,6% nas despesas administrativas em relação ao 2º trimestre de 2010, deve-se, basicamente, às maiores despesas relacionadas, principalmente, ao incremento dos negócios e à expansão da Rede de Atendimento. No comparativo entre os nove meses de 2010 e o mesmo período de 2009, o aumento de 22,6% deve-se, essencialmente: (i) à ampliação da Rede de Atendimento; (ii) ao crescimento do volume dos negócios; (iii) aos reajustes contratuais; (iv) ao impacto da incorporação do Banco Ibi; e (v) às maiores despesas com propaganda e publicidade. 52.015 49.154 38.027 39.275 41.003 42.563 2.746 R$ milhões 2.298 4T08 44.577 2.155 2.233 1T09 2T 46.570 2.647 2.738 2.890 2.359 3T 4T 1T10 2T 3T (588) (598) 2T 3T Pontos de Atendimento - unidades Outras Receitas e Despesas Operacionais No 3º trimestre de 2010, as outras despesas operacionais, líquidas de outras receitas operacionais, totalizaram R$ 598 milhões, apresentando variação de 1,7% ou R$ 10 milhões, no comparativo com o trimestre anterior. No comparativo entre os nove meses de 2010 e o mesmo período do ano anterior, o aumento de outras despesas operacionais, líquidas de outras receitas operacionais, no valor de R$ 326 milhões, decorre, principalmente, de maiores despesas com: (i) constituição de provisões operacionais, com destaque para as contingências cíveis; (ii) amortização de ágios; e (iii) despesas operacionais, oriundas da incorporação do Banco Ibi em novembro/09. R$ milhões (539) (539) (550) 3T 4T 1T10 (459) (412) (259) 4T08 1T09 2T Bradesco 19 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Imposto de Renda e Contribuição Social No 3º trimestre de 2010, as despesas com imposto de renda e contribuição social apresentaram-se praticamente estáveis em relação ao trimestre anterior. R$ milhões 723 No comparativo entre os nove meses de 2010 e o mesmo período de 2009, o aumento de 60,9%, ou R$ 1.247 milhões, decorreu do maior resultado tributável do ano de 2010. Os créditos tributários originados em períodos anteriores, decorrentes da elevação da alíquota da Contribuição Social para 15%, são registrados nas demonstrações contábeis, até o limite das obrigações tributárias consolidadas correspondentes. O saldo de crédito não ativado é de R$ 460 milhões. Mais detalhes podem ser obtidos na nota explicativa nº 34 das Demonstrações Contábeis. 1.010 1.161 1.123 1T10 2T 3T 717 611 607 519 4T08 1T09 2T 3T 4T Resultado não Realizado O resultado não realizado totalizou, no trimestre, R$ 11.168 milhões, apresentando um incremento de R$ 1.942 milhões em relação ao trimestre anterior. Tal variação foi representada, basicamente: (i) pelo incremento do ganho não realizado na carteira de títulos e valores mobiliários; e (ii) pela valorização das ações, com destaque para a evolução das ações da OdontoPrev. R$ milhões Dez08 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 10.123 11.168 10.911 9.226 8.654 605 20 10.162 1.293 Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Set Press Release Cenário Econômico A economia global, especialmente nos países desenvolvidos, está passando por uma fase de estagnação benigna, definida como um período de crescimento modesto e sem pressões inflacionárias, que resultam em juros baixos ao redor do mundo e elevada liquidez. Essa elevada liquidez está favorecendo os preços dos ativos reais e de risco ao redor do mundo, em especial nos países emergentes e levando, ao mesmo tempo, a uma forte apreciação das moedas contra o dólar. Há uma série de iniciativas de governos ao redor do mundo para tentar conter a apreciação cambial de suas moedas e, nos países desenvolvidos, iniciativas para se restaurar o crescimento. Nossa visão segue sendo favorável para o cenário internacional, com riscos bancários e de dívida soberana limitados. Esperamos crescimento moderado, porém consistente da economia mundial ao longo dos próximos trimestres. Nosso cenário contempla um forte crescimento econômico para 2010, de 7,5%, seguido de uma razoável expansão em 2011, de 4,7%, mais compatível com o potencial de crescimento de longo prazo no país. A inflação seguirá se mantendo ao redor do centro da meta de inflação (4,7%) ao longo de 2011, não requerendo apertos adicionais na taxa de juros – que, portanto, deverá permanecer em 10,75% – por conta do cenário desinflacionário global. O crédito e a renda seguirão se expandindo fortemente neste cenário ao longo de 2011, assegurando perspectivas bastante favoráveis para o consumo e os investimentos ao longo dos próximos trimestres. A economia brasileira se beneficia deste cenário de estagnação benigna no mundo por meio de dois canais: o primeiro deles se dá através da inflação baixa que o mundo está nos exportando, permitindo que as taxas de juros aqui fiquem mais baixas do que o originalmente esperado e, o segundo, através do grande influxo de investimentos que se tem verificado no Brasil, tanto em ativos financeiros como no meio empresarial. Esperamos que os próximos trimestres sejam marcados por continuidade da forte expansão dos investimentos, do consumo e da renda, em um ambiente de baixo desemprego e elevada utilização da capacidade instalada. Bradesco 21 Press Release Principais Indicadores Econômicos Principais Indicadores (%) 3T10 CDI 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 1T09 2,61 2,22 2,02 2,12 2,18 2,37 2,89 3,32 Ibovespa 13,94 (13,41) 2,60 11,49 19,53 25,75 8,99 (24,20) Dólar Comercial (5,96) 1,15 2,29 (2,08) (8,89) (15,70) (0,93) 22,08 2,09 2,84 2,77 (0,11) (0,37) (0,32) (0,92) 1,23 IPCA - IBGE 0,50 1,00 2,06 1,06 0,63 1,32 1,23 1,09 TJLP 1,48 1,48 1,48 1,48 1,48 1,54 1,54 1,54 TR 0,28 0,11 0,08 0,05 0,12 0,16 0,37 0,63 Poupança 1,79 1,62 1,59 1,56 1,63 1,67 1,89 2,15 65 Set10 62 Jun10 61 Mar10 63 Dez09 65 Set09 61 Jun09 61 Mar09 65 Dez08 IGP - M Dias Úteis (quantidade) Indicadores (Valor de Fechamento) Dólar Comercial Venda - (R$) 1,6942 1,8015 1,7810 1,7412 1,7781 1,9516 2,3152 2,3370 Euro - (R$) 2,3104 2,2043 2,4076 2,5073 2,6011 2,7399 3,0783 3,2382 206 248 185 192 234 284 425 428 10,75 11,28 10,25 11,86 8,75 10,85 8,75 10,46 8,75 9,65 9,25 9,23 11,25 9,79 13,75 12,17 Risco País (Pontos) Selic - Taxa Básica Copom (% a. a.) Taxa Pré BM&F 1 ano (% a. a.) Projeções até 2012 Em % 22 4T08 2010 2011 2012 Dólar Comercial (final) - R$ 1,70 1,70 1,74 IPCA 5,30 4,71 4,50 4,50 IGP - M 9,68 5,00 Selic (final) 10,75 10,75 PIB 7,50 4,68 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 9,25 4,40 Press Release Guidance Perspectivas do Bradesco para 2010 Este guidance contém declarações prospectivas, as quais estão sujeitas a riscos e incertezas, pois foram baseadas em expectativas e premissas da Administração e em informações disponíveis no mercado até a presente data. Carteira de Crédito 21 a 25% Pessoas Físicas 16 a 20% Pessoas Jurídicas 25 a 29% Pequenas e Médias Empresas 28 a 32% Grandes Empresas Produtos Veículos Cartões Financiamento Imobiliário (originação) Empréstimos Consignados Margem Financeira (1) Prestação de Serviços Despesas Operacionais (2) Prêm ios de Seguros 22 a 26% (1) No critério atual, Guidance para Margem Financeira de juros; e (2) Despesas Administrativas e de Pessoal. 10 a 14% 9 a 13% R$ 7,5 bi 32 a 36% 14 a 18% 7 a 11% 9 a 13% 16 a 20% Bradesco 23 Press Release Demonstração do Resultado – Contábil x Gerencial x Ajustado Composição Analítica da Demonstração do Resultado Contábil x Gerencial x Ajustado 3º Trimestre de 2010 R$ milhões 3T10 DRE Contábil Margem Financeira 9.457 PDD* (2.260) Resultado Bruto da Intermediação 7.197 Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (*) (1) (2) (3) (229) - 35 - (229) - (4) 12 - 35 - 12 - (5) (6) Hedge Fiscal (8) (7) (479) - - - 293 (92) - - (186) (92) - - - - - - - 3.358 - - - - - (2.411) - - - - - Outras Despesas Administrativas (2.808) - - - - - (859) - - - - - 19 - - - - - - - 229 (35) (12) 186 - (69) 4.200 - - - - (92) - - (23) - - - - 92 - - - IR/CS e Participação Minoritária (1.650) - - - - - - - Lucro Líquido 2.527 - - - - - - - Outras Receitas / Despesas Operacionais Resultado Operacional Resultado Não Operacional (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (*) (999) DRE Gerencial Efeitos Não Recorrentes (9) 8.214 (2.059) (582) Receitas de Prestação de Serviços* Resultado de Participação em Coligadas 69 (582) Despesas de Pessoal Despesas Tributárias 24 703 Reclassificações 88 - 6.155 703 DRE Ajustada 8.302 (2.059) 88 - 6.243 703 - - 3.427 - 3.427 - - (2.411) - (2.411) - (82) - (2.890) - - - - 63 82 (796) (2.890) 17 (779) - 19 - (618) 20 (598) 3.589 125 3.714 69 (79) (10) 519 (1.131) (55) (1.186) - 2.527 (9) 2.518 (519) - 19 As Despesas com Comissão na Colocação de Financiamentos e Empréstimos foram reclassificadas da rubrica “Outras Despesas Operacionais” para a rubrica “Margem Financeira”; As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Segurador, foram reclassificadas da rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais” para a rubrica “Margem Financeira”; As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Financeiro, foram reclassificadas da rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais” para a rubrica “Margem Financeira”; As Receitas de Recuperação de Créditos, classificadas na rubrica “Margem Financeira”; as Despesas com Descontos Concedidos, classificadas na rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais”; e as Despesas com Write-off das Operações de Arrendamento Mercantil, classificadas na rubrica “Margem Financeira”, foram reclassificadas para a rubrica “Despesas com PDD – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa”; As Perdas com Alienação de Bens Não de Uso – BNDU, classificadas na rubrica “Resultado Não Operacional”, foram reclassificadas para a rubrica “Despesas com PDD – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa”; As Receitas com Comissões e Tarifas de Emissão de Cartão, Comissões de Prêmios de Seguros, e Receitas com Emissão de Apólices, classificadas na rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais”, foram reclassificadas para a rubrica “Receitas de Prestação de Serviços”; As Despesas com Intercâmbio de Operações com Cartões de Crédito, classificadas na rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais”, foram reclassificadas para a rubrica “Outras Despesas Administrativas”; Resultado parcial dos Derivativos utilizados para efeito de hedge de investimento no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge; e Para mais informações, vide página 08 desse capítulo. Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Press Release Demonstração do Resultado – Contábil x Gerencial x Ajustado 2º Trimestre de 2010 R$ milhões 2T10 DRE Contábil Margem Financeira 8.527 PDD* (2.319) Resultado Bruto da Intermediação 6.208 Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (*) Reclassificações (1) (2) (3) (102) - 41 - (102) 41 (4) (5) (6) - Hedge Fiscal (8) (7) (18) (447) - - - 268 (110) - - 46 (18) (179) (110) - - - - - - DRE Gerencial Efeitos Não DRE Recorrentes (9) Ajustada 8.047 - 8.047 (2.161) - (2.161) 5.886 - 5.886 786 - 786 - 3.253 - 3.253 46 786 - - - - - 3.193 - - - - - Despesas de Pessoal (2.238) - - - - - - - - (2.238) - (2.238) Outras Despesas Administrativas (2.662) - - - - - - (76) - (2.738) - (2.738) (729) - - - - - - - (734) 19 - - - - - - - 102 (41) 179 - (60) Receitas de Prestação de Serviços* Despesas Tributárias Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas / Despesas Operacionais Resultado Operacional (937) 18 60 (5) 76 (734) - - 19 - - (663) 19 75 (588) 75 3.646 3.640 - - - - (110) - - (122) - - - - 110 - - - IR/CS e Participação Minoritária (1.113) - - - - - - - (41) (1.154) (25) (1.179) Lucro Líquido 2.405 - - - - - - - - 2.405 50 2.455 Resultado Não Operacional (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (*) 41 3.571 (12) - (12) As Despesas com Comissão na Colocação de Financiamentos e Empréstimos foram reclassificadas da rubrica “Outras Despesas Operacionais” para a rubrica “Margem Financeira”; As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Segurador, foram reclassificadas da rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais” para a rubrica “Margem Financeira”; As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Financeiro, foram reclassificadas da rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais” para a rubrica “Margem Financeira”; As Receitas de Recuperação de Créditos, classificadas na rubrica “Margem Financeira”; as Despesas com Descontos Concedidos, classificadas na rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais”; e as Despesas com Write-off das Operações de Arrendamento Mercantil, classificadas na rubrica “Margem Financeira”, foram reclassificadas para a rubrica “Despesas com PDD – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa”; As Perdas com Alienação de Bens Não de Uso – BNDU, classificadas na rubrica “Resultado Não Operacional”, foram reclassificadas para a rubrica “Despesas com PDD – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa”; As Receitas com Comissões e Tarifas de Emissão de Cartão, Comissões de Prêmios de Seguros, e Receitas com Emissão de Apólices, classificadas na rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais”, foram reclassificadas para a rubrica “Receitas de Prestação de Serviços”; As Despesas com Intercâmbio de Operações com Cartões de Crédito, classificadas na rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais”, foram reclassificadas para a rubrica “Outras Despesas Administrativas”; Resultado parcial dos Derivativos utilizados para efeito de hedge de investimento no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge; e Para mais informações, vide página 08 desse capítulo. Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. Bradesco 25 Press Release Demonstração do Resultado – Contábil x Gerencial x Ajustado Nove meses de 2010 R$ milhões 9M10 DRE Contábil Margem Financeira 25.986 PDD* (6.738) Resultado Bruto da Intermediação 19.248 Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (*) (1) (2) (436) (3) (4) (5) (66) - - - - 631 (301) - - 111 (66) (535) (301) - - - - - - - - - - (436) - Hedge Fiscal (8) (7) 111 - (1.166) (6) (479) - DRE Gerencial 23.950 (6.408) (479) Efeitos Não DRE Recorrentes (9) Ajustada 17.542 2.072 88 24.038 88 17.630 - (6.408) - 2.072 Receitas de Prestação de Serviços* 9.631 - - - - - 173 - - 9.804 - 9.804 Despesas de Pessoal (6.769) - - - - - - - - (6.769) - (6.769) Outras Despesas Administrativas (8.034) - - - - - - (8.275) - Despesas Tributárias (2.331) - - - - - - - 67 - - - - - - - Resultado de Participação em Coligadas (111) 66 535 - (173) (241) Outras Receitas / Despesas Operacionais (3.258) 436 Resultado Operacional 10.626 - - - - (301) - - Resultado Não Operacional 241 52 (2.279) (8.275) 17 67 - (2.264) 528 (1.736) 9.898 633 10.531 (427) - (2.262) - 67 (240) - - - - 301 - - - 61 (79) (18) IR/CS e Participação Minoritária (3.351) - - - - - - - 427 (2.924) (469) (3.393) Lucro Líquido 7.035 - - - - - - - - 7.035 85 7.120 (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (*) 26 2.072 Reclassificações As Despesas com Comissão na Colocação de Financiamentos e Empréstimos foram reclassificadas da rubrica “Outras Despesas Operacionais” para a rubrica “Margem Financeira”; As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Segurador, foram reclassificadas da rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais” para a rubrica “Margem Financeira”; As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Financeiro, foram reclassificadas da rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais” para a rubrica “Margem Financeira”; As Receitas de Recuperação de Créditos, classificadas na rubrica “Margem Financeira”; as Despesas com Descontos Concedidos, classificadas na rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais”; e as Despesas com Write-off das Operações de Arrendamento Mercantil, classificadas na rubrica “Margem Financeira”, foram reclassificadas para a rubrica “Despesas com PDD – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa”; As Perdas com Alienação de Bens Não de Uso – BNDU, classificadas na rubrica “Resultado Não Operacional”, foram reclassificadas para a rubrica “Despesas com PDD – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa”; As Receitas com Comissões e Tarifas de Emissão de Cartão, Comissões de Prêmios de Seguros, e Receitas com Emissão de Apólices, classificadas na rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais”, foram reclassificadas para a rubrica “Receitas de Prestação de Serviços”; As Despesas com Intercâmbio de Operações com Cartões de Crédito, classificadas na rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais”, foram reclassificadas para a rubrica “Outras Despesas Administrativas”; Resultado parcial dos Derivativos utilizados para efeito de hedge de investimento no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge; e Para mais informações, vide página 08 desse capítulo. Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Press Release Demonstração do Resultado – Contábil x Gerencial x Ajustado Nove meses de 2009 R$ milhões 9M09 DRE Contábil Margem Financeira 25.212 PDD* (10.207) Resultado Bruto da Intermediação 15.005 Reclassificações (1) (2) (3) (362) - 75 - (362) (4) (279) - 75 (279) (5) (6) Hedge Fiscal (8) (7) DRE Gerencial Efeitos Não DRE Recorrentes (9) Ajustada (776) - - - (1.608) 22.262 - 22.262 (61) - - - - (10.268) 1.480 (8.788) (837) - - - (1.608) 11.994 1.480 13.474 - - - - 1.499 - 1.499 - - 8.491 - 8.491 - - (5.886) - (5.886) - (6.747) - (6.747) (1.841) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (*) 1.499 - - - - Receitas de Prestação de Serviços* 8.518 - - - - Despesas de Pessoal (5.886) - - - - - - Outras Despesas Administrativas (6.609) - - - - 123 - Despesas Tributárias (2.024) - - - - - - - 183 (1.841) - 58 - - - - - - - - 58 - 362 (75) 279 512 - (96) 261 - (2.211) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas / Despesas Operacionais (3.454) (123) 96 (261) 58 801 (1.410) 7.638 Resultado Operacional 7.107 - - - (325) - - - (1.425) 5.357 2.281 Resultado Não Operacional 2.254 - - - 325 - - - - 2.579 (2.407) 172 IR/CS e Participação Minoritária (3.530) - - - - - - - 1.425 (2.105) 42 (2.063) Lucro Líquido 5.831 - - - - - - - - 5.831 (84) 5.747 (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (*) As Despesas com Comissão na Colocação de Financiamentos e Empréstimos foram reclassificadas da rubrica “Outras Despesas Operacionais” para a rubrica “Margem Financeira”; As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Segurador, foram reclassificadas da rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais” para a rubrica “Margem Financeira”; As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Financeiro, foram reclassificadas da rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais” para a rubrica “Margem Financeira”; As Receitas de Recuperação de Créditos, classificadas na rubrica “Margem Financeira”; as Despesas com Descontos Concedidos, classificadas na rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais”; e as Despesas com Writeoff das Operações de Arrendamento Mercantil, classificadas na rubrica “Margem Financeira”, e as Perdas com alienação de Bens Não de Uso – BNDU, classificadas na rubrica “Resultado Não Operacional”, foram reclassificadas para a rubrica “Despesas com PDD – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa”; As Despesas com Serviços de Terceiros, classificadas na rubrica “Outras Despesas Administrativas”, foram reclassificadas para a rubrica “Receitas de Prestação de Serviços”; As Receitas com Comissões e Tarifas de Emissão de Cartão, Comissões de Prêmios de Seguros, e Receitas com Emissão de Apólices, classificadas na rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais”, foram reclassificadas para a rubrica “Receitas de Prestação de Serviços”; As Despesas com Intercâmbio de Operações com Cartões de Crédito, classificadas na rubrica “Outras Receitas/Despesas Operacionais”, foram reclassificadas para a rubrica “Outras Despesas Administrativas”; Resultado parcial dos Derivativos utilizados para efeito de hedge de investimento no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge; e Para mais informações, vide página 08 desse capítulo. Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. Bradesco 27 Análise Econômico-Financeira 2 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica Financeira e Demonstrações Contábeis Consolidadas da Organização Bradesco 8 Análise Econômico-Financeira Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado Ajustado - Consolidado Balanço Patrimonial R$ m ilhões Set10 Jun10 Mar10 Dez09 Set09 Jun09 Mar09 Dez08 601.180 547.868 522.709 496.028 477.458 474.301 474.124 446.802 9.669 6.877 8.705 6.947 8.571 9.001 7.533 9.295 92.567 96.478 97.165 110.797 97.487 89.636 93.342 74.191 196.081 156.755 157.309 146.619 147.724 146.110 130.816 131.598 Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos Relações Interfinanceiras e Interdependências 50.781 50.427 36.674 18.723 17.718 16.620 15.691 13.804 Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil 200.092 191.248 181.490 172.974 163.699 160.174 160.975 160.500 Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) (16.019) (15.782) (15.836) (16.313) (14.953) (13.871) (11.424) (10.263) Outros Créditos, Valores e Bens 68.009 61.864 57.202 56.281 57.212 66.631 77.191 67.677 Ativo Perm anente 10.723 10.232 9.917 10.195 8.228 8.177 8.017 7.611 Investimentos 1.616 1.553 1.537 1.549 1.392 1.359 1.400 1.048 Imobilizado de Uso e de Arrendamento 3.401 3.427 3.244 3.418 3.272 3.300 3.286 3.250 Intangível 5.706 5.252 5.136 5.228 3.564 3.518 3.331 3.313 611.903 558.100 532.626 506.223 485.686 482.478 482.141 454.413 Circulante e Exigível a Longo Prazo 564.794 512.790 488.431 463.350 446.152 444.574 446.225 419.561 Depósitos 186.194 178.453 170.722 171.073 167.987 167.512 169.104 164.493 Captações no Mercado Aberto Recursos de Emissão de Títulos 157.009 131.134 128.172 113.273 102.604 99.710 91.659 79.977 13.749 12.729 8.550 7.482 7.111 7.694 9.280 9.011 2.451 2.777 2.063 2.950 2.257 1.904 2.287 2.914 37.998 35.033 30.208 27.328 27.025 29.081 30.420 31.947 1.878 1.097 2.469 531 1.669 2.599 2.294 2.042 Total Passivo Relações Interfinanceiras e Interdependências Obrigações por Empréstimos e Repasses Instrumentos Financeiros Derivativos 82.363 79.308 77.685 75.572 71.400 68.828 66.673 64.587 83.152 72.259 68.562 65.141 66.098 67.245 74.508 64.590 Resultados de Exercícios Futuros 312 337 292 321 297 272 273 274 Participação Minoritária nas Controladas 683 678 816 798 360 355 337 321 Provisões de Seguros, Previdência e Capitalização Outras Obrigações Patrim ônio Líquido Total 30 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 46.114 44.295 43.087 41.754 38.877 37.277 35.306 34.257 611.903 558.100 532.626 506.223 485.686 482.478 482.141 454.413 Análise Econômico-Financeira Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado Ajustado - Consolidado Demonstração do Resultado Ajustado R$ milhões 3T10 Margem Financeira Juros Não Juros PDD Resultado Bruto da Intermediação Resultado das Operacões de Seguros, Previdência e Capitalização (*) Receitas de Prestação de Serviços 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 1T09 4T08 8.302 8.047 7.689 7.492 7.587 7.560 7.115 5.924 7.904 7.663 7.406 7.144 6.891 6.771 6.422 5.944 398 384 283 348 696 789 693 (20) (2.059) (2.161) (2.188) (2.695) (2.908) (3.118) (2.762) (1.888) 6.243 5.886 5.501 4.797 4.679 4.442 4.353 4.036 703 786 583 484 433 529 537 544 3.427 3.253 3.124 3.125 2.857 2.911 2.723 2.698 Despesas de Pessoal (2.411) (2.238) (2.120) (2.081) (2.126) (1.908) (1.852) (1.932) Outras Despesas Administrativas (2.890) (2.738) (2.647) (2.746) (2.359) (2.233) (2.155) (2.298) (779) (734) (749) (694) (639) (615) (587) (498) 19 19 29 82 39 13 6 47 (598) (588) (550) (539) (539) (459) (412) (259) Despesas Tributárias Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas e Despesas Operacionais - Outras Receitas Operacionais 318 294 265 279 209 311 198 212 - Outras Despesas Operacionais (916) (882) (815) (818) (748) (770) (610) (471) 3.714 3.646 3.171 2.428 2.345 2.680 2.613 2.338 (10) (12) 4 (62) 63 37 72 96 (1.123) (1.161) (1.010) (519) (607) (717) (723) (611) Resultado Operacional Resultado Não Operacional Imposto de Renda e Contribuição Social Participação Minoritária Lucro Líquido Ajustado (63) (18) (18) (8) (6) (4) (6) (17) 2.518 2.455 2.147 1.839 1.795 1.996 1.956 1.806 (*) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização- Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. Margem Financeira – Juros e Não Juros Composição da Margem Financeira 7,8% 8,2% 8,3% 8,1% 8,1% 8,2% 7.560 7.587 7.492 7.689 8.047 789 696 283 384 398 348 7,9% 7,0% R$ milhões 7.115 8.302 5.924 693 6.771 6.891 7.144 7.663 7.904 6.422 7.406 5.944 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T 3T -20 4T08 Juros Não Juros Taxa Média da Margem = (Margem Financeira / Ativos Médios - Operações Compromissadas - Ativo Permanente) Anualizada Bradesco 31 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira – Juros e Não Juros Taxa Média da Margem Financeira R$ m ilhões Margem Financeira 9M10 9M09 3T10 2T10 Variação Acum ulado Trim estre Juros - em função do volume 2.765 Juros - em função do spread 124 - Margem Financeira - Juros - Margem Financeira - Não Juros Margem Financeira Taxa Média da Margem (*) 22.973 20.084 7.904 7.663 1.065 2.178 398 384 24.038 22.262 8.302 8.047 7,9% 8,0% 7,9% 383 (142) 2.889 241 (1.113) 14 1.776 255 8,2% (*) Taxa média da Margem = (Margem Financeira / Ativos Médios – Operações Compromissadas – Ativo Permanente) Anualizada A margem financeira no 3º trimestre de 2010 alcançou R$ 8.302 milhões. Comparando-se com o trimestre anterior, houve crescimento de 3,2% ou R$ 255 milhões. Pode-se observar que esta variação advém, em grande parte, da margem de “juros”, a qual foi impactada positivamente (i) pelo aumento do volume médio das operações, contribuindo com R$ 383 milhões, compensado, (ii) pela redução do spread médio, no valor de R$ 142 milhões. Comparando o período acumulado de setembro de 2010 com o mesmo período do ano anterior, houve crescimento de 8,0% ou R$ 1.776 milhões na margem financeira. A evolução apresentada reflete, basicamente, o aumento de R$ 2.889 milhões na margem de “juros”, dos quais (i) R$ 2.765 milhões correspondem ao aumento do volume das operações, sendo que parte desta evolução decorre da aquisição do Banco Ibi, e (ii) R$ 124 milhões referem–se à melhora do mix das operações, reflexo do crescimento mais expressivo das operações com pessoa física. Tal efeito foi minimizado pela redução da margem financeira de “não juros”, no valor de R$ 1.113 milhões, decorrente de menores ganhos com tesouraria/TVM, quando comparado com os importantes ganhos obtidos no período acumulado de setembro de 2009, decorrentes da volatilidade do período. Margem Financeira – Juros Margem Financeira de Juros - Composição R$ m ilhões Com posição da Margem Financeira - Juros 9M10 Créditos 9M09 3T10 2T10 Variação Acum ulado Trim estre 17.220 14.705 5.833 5.757 2.515 76 Captações 2.113 1.993 846 674 120 172 Seguros 1.920 1.756 579 597 164 (18) TVM/Outros 1.720 1.630 646 635 90 11 22.973 20.084 7.904 7.663 2.889 241 Margem Financeira O desempenho da margem financeira de “juros” foi impulsionado pelo crescimento das operações de crédito, cuja estratégia de sustentação dos negócios teve como foco o segmento de pessoa física e, no segmento de pessoa jurídica, as pequenas e médias empresas. A margem financeira de “juros”, no 3º trimestre de 2010, alcançou R$ 7.904 milhões, contra R$ 7.663 milhões observados no 2º trimestre de 2010, representando um impacto positivo de R$ 241 milhões. A linha de negócios que mais avançou no trimestre foi “Captações”, cujo detalhamento encontra-se no item de “Margem Financeira de Captações” – “Juros”. Comparando-se o período acumulado de setembro de 2010 com o mesmo período de 2009, observa-se um crescimento de 14,4% ou R$ 2.889 milhões na margem financeira de “juros”. A linha de negócios que mais contribuiu para este crescimento foi “Créditos”, destaque para a incorporação do Banco Ibi que contribuiu com R$ 1.132 milhões. 32 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira - Juros Margem Financeira de Juros - Taxas 13,7% 12,2% 12,5% 11,9% 10,3% R$ milhões 9,8% 9,2% 10,5% 9,7% 8,8% 11,3% 10,5% 10,9% 9,4% 8,7% 8,6% 7,6% 7,8% 7,8% 7,0% 7,3% 7,8% 7,0% 6.771 6.891 7.144 7.663 7.904 6.422 7.406 5.944 4T08 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T 3T 7,6% Margem Financeira de Juros Taxa média da Margem de Juros = (Margem Financeira de Juros / Ativos Médios – Operações Compromissadas – Ativo Permanente) Anualizada Taxa pré BM&F (1 ano) Selic média (anualizada) A taxa anualizada da margem financeira de “juros” em relação ao total de ativos médios atingiu 7,6% no 3º trimestre de 2010, apresentando uma redução de 0,2 p.p. quando comparado com o trimestre anterior. Margem Financeira de Juros – Taxas Médias Anualizadas Créditos Captações Seguros TVM/Outros Margem Financeira Juros 17.220 2.113 1.920 1.720 22.973 9M10 Saldo Médio 203.266 233.541 78.894 192.084 - Taxa Média 11,45% 1,21% 3,26% 1,20% - R$ m ilhões (exceto percentuais) 9M09 Juros Saldo Médio Taxa Média 14.705 178.589 11,13% 1.993 208.628 1,28% 1.756 68.235 3,45% 1.630 170.903 1,27% 20.084 - Juros 5.833 846 579 646 7.904 3T10 Saldo Médio 212.343 247.948 81.324 200.358 - Taxa Média 11,45% 1,37% 2,88% 1,30% - Juros 5.757 674 597 635 7.663 x Créditos Captações Seguros TVM/Outros Margem Financeira 2T10 Saldo Médio 202.751 229.387 78.766 188.512 - Taxa Média 11,85% 1,18% 3,07% 1,35% - Bradesco 33 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Margem Financeira de Crédito – Composição R$ m ilhões Margem Financeira - Crédito 9M10 Juros - em função do volume Juros - em função do spread Margem Financeira - Juros Receitas Despesas 17.220 29.109 (11.889) 9M09 14.705 26.611 (11.906) 3T10 5.833 10.267 (4.434) Variação Acum ulado Trim estre 2.091 263 424 (187) 5.757 2.515 76 9.633 2.498 634 (3.876) 17 (558) 2T10 No 3º trimestre de 2010, a margem financeira com operações de crédito atingiu R$ 5.833 milhões, apresentando um acréscimo de 1,3%, quando comparamos com o trimestre anterior. A variação observada deve-se (i) ao crescimento do volume médio dos negócios, no valor de R$ 263 milhões, sendo minimizado (ii) pela redução do spread médio, no valor de R$ 187 milhões, decorrente do aumento dos custos de captação, dada a elevação da taxa de juros (Selic). No comparativo entre o período acumulado de setembro de 2010 e o mesmo período de 2009, houve crescimento de 17,1%, ou R$ 2.515 milhões, na margem financeira, com destaque para a incorporação do Banco Ibi, cujo impacto foi de R$ 1.132 milhões. Esta variação foi influenciada positivamente em (i) R$ 2.091 milhões pela ampliação do volume médio dos negócios e (ii) pelo aumento do spread médio, o qual contribuiu com R$ 424 milhões, em razão do aumento no volume das operações com pessoas físicas e micro, pequenas e médias empresas, com crescimento de 6,7% no trimestre e de 27,5% nos últimos 12 meses, que possuem melhores margens. O posicionamento estratégico do Bradesco vem permitindo ao Banco, aproveitar as melhores oportunidades geradas pelo crescimento da economia brasileira, com destaque para as operações destinadas ao consumo das famílias e ao financiamento da produção. 34 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Margem Financeira de Crédito – Margem Líquida R$ milhões 60,4% 62,6% 56,5% 44,4% 38,9% 4.256 1.888 2.368 4T08 50,2% 4.576 2.762 1.814 5.630 4.979 5.150 5.373 3.118 2.908 2.695 2.242 2.678 3.442 1.861 2T 3T 4T 1T10 1T09 Margem Líquida PDD Margem Bruta 2.188 37,5% 5.757 2.161 3.596 35,3% 5.833 2.059 3.774 2T 3T PDD / Margem Bruta % No gráfico acima, demonstramos um resumo da atividade de crédito. A linha da Margem Bruta refere-se à receita de juros de crédito, líquida do custo de oportunidade (basicamente taxa do Certificado de Depósito Interbancário – CDI over acumulado no período), a qual tem se mantido em crescimento em decorrência do incremento no volume de operações. Na curva referente à PDD, observa-se o custo da inadimplência, que vem se reduzindo pela melhora do ambiente econômico, o qual é representado pela Despesa de Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), mais os descontos concedidos nas negociações líquidos das recuperações de crédito, resultado da alienação de bens não de uso (BNDU), entre outros. Já a curva referente à margem líquida apresenta o resultado da receita de juros do crédito líquida da PDD, que no 3º trimestre de 2010, apresentou um crescimento de 4,9% em relação ao 2º trimestre de 2010, resultado do aumento do volume das operações e da redução do custo da inadimplência. Nota-se também, que a despesa de PDD apresentou mais um trimestre de queda, representando, no 3º trimestre de 2010, cerca de 35% do total da margem bruta, registrando o melhor resultado da série histórica acima. Bradesco 35 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito Total As operações de crédito (considerando avais, fianças, antecipação de recebíveis de cartão de crédito, cessões de FIDC e CRI) encerraram o 3º trimestre de 2010 totalizando R$ 255,6 bilhões, com uma evolução de 18,6% nos últimos doze meses e de 4,4% no trimestre. 255.618 R$ milhões 244.788 235.238 228.078 215.536 140.008 No comparativo de 12 meses, observa-se que as operações com pessoas físicas aumentaram sua representatividade em cerca de 1,3 p.p. em relação a carteira de crédito total, de 35,0% das operações de crédito em setembro de 2009 para 36,3% em setembro de 2010. 75.528 Set09 162.713 155.141 145.993 149.226 86.012 89.648 92.905 82.085 Dez Mar10 Jun Set Total Pessoa Física Pessoa Jurídica Abertura da Carteira de Crédito por Produto e Tipo de Pessoa (Física e Jurídica) A seguir demonstramos a evolução dos produtos de crédito para Pessoa Física: Pessoa Física R$ m ilhões Set10 Jun10 Variação % Set09 Trim estre 12 m eses Veículos - CDC 22.668 21.366 18.445 6,1 22,9 Cartão de Crédito (1) 15.168 15.131 9.735 0,2 55,8 Crédito Pessoal Consignado (2) 13.950 12.902 8.160 8,1 71,0 Crédito Pessoal 11.095 10.298 8.508 7,7 30,4 Leasing 9.058 10.221 12.956 (11,4) (30,1) Crédito Rural 5.380 4.701 4.696 14,4 14,6 Repasses BNDES/Finame 4.157 3.883 2.764 7,1 50,4 Financiamento Imobiliário (3) 3.926 3.470 2.853 13,1 37,6 Cheque Especial 2.723 2.765 2.328 (1,5) 17,0 Avais e Fianças 545 611 545 (10,9) 4.236 4.300 4.538 (1,5) (6,7) 92.905 89.648 75.528 3,6 23,0 Outros (4) Total - Inclui: (1) Carteira de crédito relativa à incorporação do Banco Ibi: R$ 3,5 bilhões em set/10 e R$ 3,5 bilhões em jun/10; (2) Cessão de crédito (FIDC): R$ 385 milhões em set/10, R$ 371 milhões em jun/10 e R$ 324 milhões em set/09; (3) Cessão de crédito (CRI): R$ 312 milhões em set/10, R$ 331 milhões em jun/10 e R$ 403 milhões em set/09; e (4) Cessão de crédito (FIDC) referente à aquisição de bens: R$ 10 milhões em set/10, R$ 13 milhões em jun/10 e R$ 28 milhões em set/09. Para as Pessoas Físicas, que apresentaram aumento de 23,0% nos últimos doze meses, destacamos: (i) as carteiras de crédito pessoal consignado; (ii) o cartão de crédito; (iii) os repasses BNDES/Finame; e (iv) o financiamento imobiliário. Já no comparativo trimestral, estas operações cresceram 3,6%, sendo que as carteiras que mais contribuíram para esta evolução foram: (i) crédito rural; (ii) financiamento imobiliário; e (iii) crédito pessoal consignado. 36 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros A seguir demonstramos a evolução dos produtos de crédito para Pessoa Jurídica: R$ m ilhões Pessoa Jurídica Set10 Jun10 Variação % Set09 Trim estre 12 m eses Capital de Giro 31.371 29.883 26.518 5,0 18,3 Repasses BNDES/Finame 23.461 20.462 15.079 14,7 55,6 Operações no Exterior 14.748 15.150 10.656 (2,7) 38,4 Cartão de Crédito 9.798 8.510 6.666 15,1 47,0 Financiamento a Exportação 8.748 8.581 10.687 1,9 (18,1) Conta Garantida 8.607 9.010 8.619 (4,5) (0,1) Leasing 8.585 8.433 9.033 1,8 (5,0) Financiamento Imobiliário - Planos Empresariais (1) 6.130 5.644 4.404 8,6 39,2 Crédito Rural 4.487 4.215 4.019 6,5 11,6 Veículos - CDC 3.587 3.259 2.950 10,1 21,6 34.748 32.894 31.860 5,6 8.441 9.100 9.517 (7,2) Avais e Fianças (2) Outros 9,1 (11,3) Total 162.713 155.141 140.008 4,9 (1) Cessão de crédito (CRI): inclui R$ 371 milhões em set/10, R$ 379 milhões em jun/10 e R$ 396 milhões em set/09; e (2) 90,1% das operações de avais e fianças de pessoas jurídicas são realizadas com grandes empresas. 16,2 Para a Pessoa Jurídica, obtivemos um crescimento de 16,2% nos últimos 12 meses e 4,9% no trimestre. Os maiores destaques nos últimos doze meses foram: (i) os repasses do BNDES/Finame; (ii) o cartão de crédito; e (iii) o financiamento imobiliário – planos empresariais. Já no trimestre, o destaque vai para: (i) o cartão de crédito; (ii) os repasses do BNDES/Finame; (iii) o financiamento de veículos - CDC; e (iv) o financiamento imobiliário - planos empresariais, que foram as carteiras que apresentaram significativa evolução. Carteira de Crédito – Financiamento ao Consumo No gráfico a seguir foram consideradas as modalidades direcionadas para o Financiamento ao Consumo de Pessoas Físicas (CDC/Leasing de veículos, crédito pessoal, financiamento de bens, cartão de crédito rotativo, compras à vista e parcelamento lojista). O montante de R$ 73,2 bilhões de Financiamento ao Consumo apresentou crescimento de 2,8% no trimestre e de 23,6% nos últimos doze meses. Destacamos as modalidades de (i) CDC/Leasing de veículos e de (ii) crédito pessoal consignado, que somaram o montante de R$ 45,7 bilhões, representando 62,4% do total do saldo de financiamento ao consumo que, por suas garantias e características, proporcionam adequado nível de risco de crédito à carteira. R$ milhões 65.296 68.236 71.147 73.163 59.180 31.400 31.035 16.668 18.353 9.735 14.564 1.376 Set09 Total com as cessões FIDC 31.938 20.832 14.195 31.587 31.726 23.200 25.045 15.131 15.168 1.344 1.270 1.229 Dez Mar10 Jun CDC/Leasing de Veículos Crédito Pessoal Cartão de Crédito 1.224 Set Financiamento de Bens Bradesco 37 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Composição da Carteira de Veículos Set10 26.255 22.668 3.587 14.524 9.058 5.466 7.341 699 6.642 48.120 32.425 15.695 Carteira de CDC Pessoa Física Pessoa Jurídica Carteira de Leasing Pessoa Física Pessoa Jurídica Carteira de Finam e Pessoa Física Pessoa Jurídica Total Pessoa Física Pessoa Jurídica R$ m ilhões Jun10 24.625 21.366 3.259 15.937 10.221 5.716 6.654 517 6.137 47.216 32.104 15.112 Set09 21.395 18.445 2.950 19.282 12.956 6.326 4.164 104 4.060 44.841 31.505 13.336 Variação % Trim estre 12 m eses 6,6 22,7 6,1 22,9 10,1 21,6 (8,9) (24,7) (11,4) (30,1) (4,4) (13,6) 10,3 76,3 35,2 572,1 8,2 63,6 1,9 7,3 1,0 2,9 3,9 17,7 As operações de financiamento de veículos (pessoa física e pessoa jurídica) totalizaram, em setembro de 2010, o montante de R$ 48,1 bilhões, apresentando aumento de 1,9% no trimestre e crescimento de 7,3% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Do total da carteira de veículos, 54,6% refere-se à modalidade “CDC”, 30,2% à modalidade “Leasing” e 15,2% à modalidade “Finame”. As Pessoas Físicas representavam 67,4% da carteira enquanto as Pessoas Jurídicas ficaram com os 32,6% restantes. Carteira de Crédito – Por Modalidade Demonstramos a seguir o total das operações com risco de crédito (incluindo avais e fianças prestados, antecipação de recebíveis de cartão de crédito, cessões de crédito, bem como outras operações que contenham algum tipo de risco de crédito), que apresentaram evolução de 4,8% no trimestre e 18,3% nos últimos doze meses. R$ m ilhões Set10 Empréstimos e Títulos Descontados Jun10 Set09 100.928 97.565 78.978 Financiamentos 67.862 62.192 50.891 Financiamentos Rurais e Agroindustriais 13.659 12.542 11.620 Operações de Arrendamento Mercantil 17.644 18.950 22.210 Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio Outros Créditos Total das Operações de Crédito (1) Avais e Fianças Prestados (Contas de Compensação) Outros (2) (3) Total das Exposições - Operações de Crédito Cessão de Créditos (FIDC / CRI) Total das Operações incluindo Cessão de Créditos Operações com Risco de Crédito - Carteira Comercial (4) Total das Operações com Risco de Crédito - Carteira Expandida Outras Operações com Risco de Crédito (5) 5.579 5.629 7.635 11.603 11.710 9.635 217.274 208.588 180.969 35.293 33.504 32.404 1.973 1.602 1.011 254.541 243.694 214.384 1.078 1.094 1.152 255.618 244.788 215.536 15.073 13.826 12.020 270.691 258.614 227.556 10.643 9.945 10.269 Total das Operações com Risco de Crédito 281.334 268.559 237.825 (1) Conceito definido pelo Banco Central; (2) Foram desconsideradas as operações em que o beneficiário era o Banco Bradesco S.A. – Grand Cayman branch; (3) Refere-se às antecipações de recebíveis de cartões de crédito; (4) Inclui operações de debêntures e notas promissórias; e (5) Inclui operações de CDI, tesouraria internacional, euronote, swap, termo moeda e aplicações em FIDC e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). 38 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Concentração da Carteira de Crédito* – Por Setor de Atividade A carteira de crédito por setor de atividade econômica apresentou leve variação na participação dos setores que a compõe. Destacamos a redução da participação do setor público no trimestre. R$ m ilhões Setor de Atividade Set10 % Jun10 % Set09 % Setor Público 960 0,4 1.249 0,6 1.162 0,6 Setor Privado 216.314 99,6 207.339 99,4 179.807 99,4 Pessoa Jurídica 124.660 57,4 119.017 57,1 105.579 58,4 Indústria 44.446 20,4 42.505 20,4 39.256 21,7 Comércio 31.104 14,3 29.107 14,0 25.108 13,9 603 0,3 589 0,3 664 0,4 45.536 21,0 44.101 21,1 37.887 20,9 Intermediários Financeiros Serviços Agricultura, Pecuária, Pesca, Silvicultura e Exploração Florestal Pessoa Física Total 2.970 1,4 2.715 1,3 2.663 1,5 91.654 42,2 88.322 42,3 74.228 41,0 217.274 100,0 208.588 100,0 180.969 100,0 (*) Conceito definido pelo Banco Central. Movimentação da Carteira de Crédito* Os novos tomadores de operações de crédito foram responsáveis por R$ 26,2 bilhões do crescimento de R$ 36,3 bilhões da carteira de crédito nos últimos doze meses, ou seja, 72,3% do total. Estes novos tomadores representam 12,1% da carteira atual. R$ milhões 217.274 191.035 180.969 25.387 Crédito Total em 30.9.2009 (5.889) (9.432) Créditos Liquidados Integralmente Baixas contra Provisão Novos Créditos Saldos dos e Apropriação Tomadores de Receitas aos Remanescentes Tomadores de de 30.9.2009 30.9.2009 26.239 Novos Tomadores Crédito Total em 30.9.2010 * Conceito definido pelo Banco Central. Bradesco 39 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Movimentação da Carteira de Crédito* - Por Rating No quadro abaixo mostramos que, tanto os novos clientes tomadores de crédito, quanto os devedores remanescentes de setembro de 2009, apresentam boa qualidade de crédito (AA-C), o que demonstra a adequação e consistência da política, dos processos e dos instrumentos de avaliação de crédito utilizados pelo Bradesco. Movim entação da Carteira Por Rating entre Setem bro de 2009 e 2010 Novos clientes entre Outubro de 2009 e Setem bro de 2010 Crédito total em Setem bro de 2010 Rating R$ m ilhões AA - C % R$ m ilhões Clientes rem anescentes de Setem bro de 2009 % R$ m ilhões % 200.087 92,1 24.802 94,5 175.285 4.125 1,9 325 1,2 3.800 2,0 E- H 13.062 6,0 1.112 4,3 11.950 6,2 Total 217.274 100,0 26.239 100,0 191.035 100,0 D 91,8 (*) Conceito definido pelo Banco Central. Carteira de Crédito* – Por Característica de Cliente Nota-se abaixo, na composição da carteira de crédito de acordo com a característica de cliente, o crescimento do saldo referente às Micro, Pequenas e Médias Empresas e às Pessoas Físicas nos últimos doze meses e no trimestre. R$ m ilhões Característica de Cliente Grandes Empresas Micro, Pequenas e Médias Empresas Pessoas Físicas Total das Operações de Crédito Variação % Set10 54.005 Jun10 53.169 Set09 50.559 71.615 67.097 Trim estre 12 m eses 1,6 6,8 56.182 6,7 27,5 91.654 88.322 74.228 3,8 23,5 217.274 208.588 180.969 4,2 20,1 (*) Conceito definido pelo Banco Central. É importante lembrar que a evolução da carteira de Grandes Empresas vem sendo prejudicada pela valorização do real frente ao dólar, bem como pela captação de recursos junto ao mercado de capitais. O saldo das operações realizadas nesse mercado pelo conglomerado cresceu mais de R$ 3,0 bilhões nos últimos doze meses, representando um aumento de 25,4%, o que impactou negativamente o crescimento das operações tradicionais de crédito para esta característica de cliente. Carteira de Crédito* – Por Característica de Cliente e Rating (em percentuais) O aumento na participação dos créditos classificados entre “AA – C”, tanto no trimestre quanto em um ano, reflete, principalmente, a melhora do desempenho da economia verificada nesse período e o crescimento com qualidade da nossa carteira de crédito. Característica de Cliente AA-C D E-H AA-C D Set09 E-H AA-C D E-H Grandes Empresas Micro, Pequenas e Médias Empresas 97,1 1,7 1,2 97,2 1,5 1,3 97,2 1,2 1,5 91,8 2,3 5,9 91,5 2,5 6,0 89,5 3,0 7,5 Pessoas Físicas 89,3 1,7 9,0 88,6 2,1 9,3 87,7 2,2 10,1 Total 92,1 1,9 6,0 91,8 2,0 6,2 90,9 2,2 6,9 (*) Conceito definido pelo Banco Central. 40 Por Rating Jun10 Set10 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito* - Distribuição por Segmentos de Negócios Observa-se, no quadro a seguir, a evolução por Segmentos de Negócios da carteira de crédito do Bradesco. Destaca-se, no trimestre e nos últimos doze meses, o crescimento dos ativos dos segmentos “Prime”, “Empresas” e “Varejo/Postal”. O crescimento de 59,3% nos últimos doze meses no grupo composto por “Bradesco Promotora de Vendas e Demais” contempla a incorporação das operações do Banco Ibi, ocorrida no último trimestre de 2009. Desconsiderando essa entrada, a variação seria de 21,9%. Segm entos de Negócios Varejo / Postal R$ m ilhões Set10 71.915 % 33,1 Jun10 67.781 Variação % % 32,5 Set09 56.869 % Trim estre 12 m eses 31,4 6,1 26,5 15,0 Corporate 64.591 29,7 63.422 30,4 56.184 31,1 1,8 Bradesco Financiamentos 27.108 12,5 27.103 13,0 29.000 16,0 - Empresas Bradesco Promotora de Vendas e Demais 28.534 13,1 26.434 12,7 22.314 12,3 7,9 27,9 17.294 8,0 16.947 8,1 10.854 6,0 2,0 59,3 Prime 7.832 3,6 6.900 3,3 5.748 3,2 13,5 36,2 Total 217.274 100,0 208.588 100,0 180.969 100,0 4,2 20,1 (6,5) (*) Conceito definido pelo Banco Central. Carteira de Crédito - Por Moeda O saldo dos empréstimos e repasses indexados e/ou denominados em moeda estrangeira (excluindo ACCs) atingiu o total de US$ 9,7 bilhões em setembro de 2010, o que representou um forte crescimento em dólares, de 38,4%, nos últimos doze meses e de 2,4% no trimestre (em reais, aumento de 31,9% e redução de 3,7%, respectivamente). Em reais, essas mesmas operações totalizaram R$ 16,4 bilhões (R$ 17,0 bilhões em junho de 2010 e R$ 12,4 bilhões em setembro de 2009). Em setembro de 2010, o total das operações de crédito em moeda nacional alcançou R$ 200,9 bilhões (R$ 191,6 bilhões em junho de 2010 e R$ 168,5 bilhões em setembro de 2009), crescimento de 19,2% em doze meses. Em % 8 8 7 7 8 8 8 8 92 92 93 93 92 92 92 92 Dez08 Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Set Moeda Nacional Moeda Estrangeira Bradesco 41 Análise Econômico-Financeira Carteira de Crédito - Por Devedor No encerramento do 3º trimestre de 2010, os níveis de exposição de crédito dos cinquenta e cem maiores devedores mostraram-se menos concentrados em relação à posição do trimestre anterior e com melhor qualidade. Níveis: AA e A = 85,1% Em % Níveis: AA e A = 86,3% 20,8 19,4 19,1 19,0 18,6 15,3 15,1 14,8 14,5 9,3 9,5 9,3 9,3 6,5 6,1 6,3 6,0 6,0 1,0 1,0 1,2 1,1 1,1 Set09 Dez Mar10 Jun Set 16,2 10,0 100 Maiores 42 Níveis: AA e A = 85,7% 50 Maiores Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 20 Maiores 10 Maiores Maior Devedor Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito - Por Fluxo de Vencimentos O fluxo de vencimentos das operações de curso normal mostrou um perfil mais longo em setembro de 2010, principalmente em função do foco dado às operações de repasses BNDES/Finame e de crédito imobiliário. Vale salientar que estas operações apresentam menor risco, devido às suas características e garantias. Em % 13,5 43,2 (até 180 dias) 13,0 13,6 41,0 (até 180 dias) 8,4 8,7 7,9 7,4 6,9 13,6 12,6 11,8 15,4 15,7 16,3 56,8 (Acima de 180 dias) 40,5 43,6 Set09 Jun10 59,0 (Acima de 180 dias) 39,7 (até 180 dias) 6,5 60,3 (Acima de 180 dias) 44,6 Set10 Acima de 360 dias 181 a 360 dias 91 a 180 dias 61 a 90 dias 31 a 60 dias 1 a 30 dias Bradesco 43 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito – Inadimplência acima de 90 dias O índice de inadimplência total de 90 dias apresentou redução pelo 4º trimestre consecutivo, favorecido pela contínua melhora do ambiente econômico interno, que propiciou o incremento das operações de crédito e a melhora na qualidade da carteira. Inadimplência acima de 90 dias Em % 7,6 7,4 6,7 5,1 4,9 5,0 4,8 6,3 5,9 4,4 4,0 3,8 3,8 3,7 4,4 0,9 0,9 0,6 0,5 0,6 Set09 Dez Mar10 Jun Set Pessoa Física Total Grandes Empresas Micro, Peq. e Médias Observando o gráfico a seguir, nota-se que a inadimplência de 61 a 90 dias apresentou redução em relação ao mesmo período do ano anterior, bem como no trimestre. Total 181,0 5,0 208,6 210,5 214,4 217,3 200,4 193,8 198,1 185,7 191,0 196,5 187,7 5,2 5,1 4,9 4,8 4,5 4,4 4,3 4,1 4,0 4,0 3,9 3,8 1,0 1,0 1,0 0,9 0,9 0,9 0,9 1,0 0,8 0,8 0,8 0,8 0,7 Set09 Out Nov Dez Jan10 Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Acima de 90 dias % 44 206,1 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 61 a 90 dias % Total da Carteira (R$ bilhões) Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Analisando os gráficos de inadimplência por tipo de pessoa no trimestre, a faixa de atraso de 61 a 90 dias apresentou redução tanto na Pessoa Física como na Pessoa Jurídica. Pessoa Física 78,4 78,6 7,9 7,7 80,9 81,9 82,2 7,4 7,3 7,0 89,1 90,4 91,7 88,3 84,7 85,7 87,1 6,7 6,5 6,5 6,3 6,2 6,0 5,9 74,2 7,6 1,4 1,4 1,5 1,3 1,4 1,4 1,3 1,6 1,3 1,4 1,2 1,2 1,1 Set09 Out Nov Dez Jan10 Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Acima de 90 dias % 61 a 90 dias % Carteira da Pessoa Física (R$ bilhões) Pessoa Jurídica 106,7 107,3 109,0 110,1 111,9 3,2 3,2 3,1 3,0 3,0 114,3 113,4 114,8 2,8 2,7 2,6 119,1 120,3 121,3 124,0 125,6 2,4 2,4 2,3 2,3 2,4 0,7 0,6 0,6 0,5 0,6 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,6 0,4 Set09 Out Nov Dez Jan10 Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Acima de 90 dias % 61 a 90 dias % Carteira da Pessoa Jurídica (R$ bilhões) Bradesco 45 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) x Inadimplência x Perda O total da Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), no valor de R$ 16,0 bilhões representou 7,4% da carteira total. O total da provisão é constituído pela provisão genérica (classificação do cliente e/ou operação), específica (operações em curso anormal) e excedente (critérios internos). R$ milhões 16.313 15.836 15.782 16.019 8.230 7.885 7.895 4.424 4.601 4.889 5.122 14.953 13.871 11.424 10.263 5.928 2.714 7.480 6.794 2.941 1.621 1.689 Dez08 Mar09 8.422 8.886 3.399 3.540 2.992 2.991 3.003 3.005 3.008 3.002 Jun Set Dez Mar10 Jun Set Provisão Existente Específica Genérica Excedente É importante destacar a adequação dos critérios de provisionamento adotados, que pode ser comprovada por meio da análise dos dados históricos de provisões para devedores duvidosos constituídas e das perdas efetivamente ocorridas no período subsequente de doze meses. Citamos, por exemplo, que em setembro de 2009, para uma provisão existente de 8,3% da carteira, a perda bruta efetiva nos doze meses seguintes foi de 5,2%, ou seja, a provisão existente cobriu com uma margem de 58% a perda realmente ocorrida, conforme pode ser verificado no gráfico abaixo. PDD x Inadimplência x Perda Bruta Percentuais sobre o saldo das operações de crédito 8,5 8,3 8,0 7,7 Em % 7,6 7,4 7,0 6,6 6,3 4,8 4,4 5,5 5,4 4,9 5,1 5,1 5,0 4,7 6,1 6,0 5,5 4,9 5,2 4,6 3,9 6,5 6,1 5,7 4,5 4,3 4,9 4,4 4,2 4,0 3,8 3,4 Dez08 Mar09 Jun Set PDD Mínima Requerida (Resolução nº 2.682/99) Baixas Brutas para Prejuízo em 12 meses Operações Vencidas acima de 90 dias 46 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Dez Mar10 PDD Existente Curso Anormal E-H Jun Set Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Quando analisada pela ótica da perda líquida de recuperação, nota-se que a margem de cobertura sobe significativamente: em setembro de 2009, para uma provisão existente de 8,3% da carteira, a perda líquida efetiva nos doze meses seguintes foi de 3,8%, ou seja, a provisão existente cobriu com uma margem excedente de 118%. PDD x Inadimplência x Perda Líquida de Recuperações Percentuais sobre o saldo das operações de crédito 8,5 8,3 8,0 7,7 6,6 6,3 6,1 5,7 4,8 3,9 5,4 4,7 4,2 5,1 5,5 4,6 6,5 Dez08 6,1 6,0 4,5 4,3 5,5 4,9 4,4 3,5 3,4 7,4 7,0 4,9 5,0 7,6 3,8 3,9 3,8 Mar09 Jun Set PDD Mínima Requerida (Resolução nº 2.682/99) Baixas Líquidas para Prejuízo em 12 meses Operações Vencidas acima de 90 dias 4,0 Dez Mar10 Jun 3,8 Set PDD Existente Curso Anormal E-H Bradesco 47 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa O Bradesco possui uma provisão excedente de cerca de R$ 3,0 bilhões em relação ao exigido pela regulamentação. Os atuais níveis de provisão refletem a cautela do Bradesco em suportar eventuais mudanças de cenários, como o aumento do nível de inadimplência e/ou alteração no perfil da carteira de crédito. Variação % Trimestre R$ milhões 16.313 15.836 15.782 16.019 1,5 7,1 3.003 3.005 3.008 3.002 (0,2) 0,4 13.311 12.831 12.774 13.017 1,9 8,8 Dez Mar10 Jun Set 14.953 13.871 2.991 11.424 10.263 12 meses 2.992 1.689 1.621 8.642 Dez08 11.962 10.879 9.735 Mar09 Jun Set Requerida Excedente Observa-se que a inadimplência superior a 60 dias (Non Performing Loans) apresenta a mesma tendência de queda verificada na faixa acima de 90 dias. Ressalta-se ainda o conforto adicional proporcionado pelos elevados índices de cobertura registrados em setembro de 2010, tanto para o Non Performing Loans (162,0%) como para a inadimplência acima de 90 dias (191,8%). Non Performing Loans (*) / Operações de Crédito (%) 5,6 5,9 5,7 130,7 5,3 5,2 4,9 4,4 Dez08 Mar09 Jun Provisão Existente / Non Performing Loans (%) Set Dez Mar10 Jun 137,9 139,4 Jun Set 148,6 151,3 155,8 Dez Mar10 Jun 122,3 4,6 Set Dez08 Mar09 (*) Operações de Crédito Vencidas há mais de 60 dias e que não geram apropriação de receitas no regime de competência. Provisão Existente / Operações Vencidas acima de 90 dias (%) 165,6 169,1 166,5 Jun Set 174,6 180,8 Dez Mar10 188,5 191,8 Jun Set 152,4 Dez08 48 Mar09 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 162,0 Set Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito - Juros Carteira de Crédito – Indicadores da Carteira Visando facilitar o acompanhamento da evolução quantitativa e qualitativa da carteira de crédito do Bradesco, segue resumo comparativo dos principais números e indicadores: Total de Operações de Crédito - Pessoa Física - Pessoa Jurídica Provisão Existente - Específica - Genérica - Excedente Provisão Específica / Provisão Existente (%) Provisão Existente / Operações de Crédito (%) Operações de Crédito classificadas de AA até C / Operações de Crédito (%) Operações sob Administração de Risco classificadas em D / Operações de Crédito (%) Operações de Crédito classificadas de E até H / Operações de Crédito (%) Operações de Crédito classificadas em D Provisão existente para Operações de Crédito classificadas em D Provisão / Operações de Crédito classificadas em D (%) Operações de Crédito anormal classificadas de D até H Provisão Existente/Operações de Crédito anormal classificadas de D até H (%) Operações de Crédito classificadas de E até H Provisão existente para Operações de Crédito classificadas de E até H Provisão / Operações de Crédito classificadas de E até H (%) Operações de Crédito anormal classificadas de E até H Provisão Existente/Operações de Crédito anormal classificadas de E até H (%) Non Performing Loans (*) Non Performing Loans (*) / Operações de Crédito (%) Provisão Existente / Non Performing Loans (*) (%) Operações de Crédito Vencidas acima de 90 dias Provisão Existente / Operações vencidas acima de 90 dias (%) R$ m ilhões (exceto percentuais) Set10 Jun10 Set09 217.274 208.588 180.969 91.654 88.322 74.228 125.620 120.266 106.741 16.019 15.782 14.953 7.895 7.885 8.422 5.122 4.889 3.540 3.002 3.008 2.991 49,3 50,0 56,3 7,4 7,6 8,3 92,1 91,8 90,9 1,9 2,0 2,2 6,0 6,2 6,9 4.125 4.267 3.925 1.066 1.101 1.035 25,9 25,8 26,4 11.099 11.350 12.066 144,3 139,0 123,9 13.062 12.967 12.484 11.510 11.412 10.947 88,1 88,0 87,7 9.439 9.397 10.033 169,7 167,9 149,0 9.886 10.132 10.727 4,6 4,9 5,9 162,0 155,8 139,4 8.351 8.371 8.979 191,8 188,5 166,5 (*) Operações de Crédito Vencidas há mais de 60 dias e que não geram receitas no regime de competência. Observa-se no quadro acima uma melhora geral nos indicadores de desempenho da carteira de crédito. Destaque para os créditos classificados entre “AA – C”, que passaram a representar 92,1% da carteira de crédito em setembro de 2010, para os indicadores de inadimplência, principalmente o Non Performing Loans, que atingiu 4,6% da carteira, e para o nível de cobertura para operações vencidas acima de 90 dias, que corresponde a 191,8%. O desempenho destes indicadores reflete a melhora da inadimplência face às condições econômicas favoráveis do país. Bradesco 49 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Margem Financeira de Captações - Composição R$ m ilhões Margem Financeira - Captações 9M10 Juros - em função do volume Juros - em função do spread Margem Financeira Juros 2.113 Comparando-se o 3º trimestre de 2010 com o 2º trimestre de 2010, houve um crescimento de 25,5% ou R$ 172 milhões na margem financeira de “juros” com captações. A variação observada decorreu em função de: (i) ganhos com spread médio, no valor de R$ 109 milhões, devido ao aumento da taxa de juros observados no trimestre (Selic); e (ii) em função do aumento do volume das operações, o qual contribuiu positivamente com R$ 63 milhões. No acumulado até setembro de 2010, a margem financeira de “juros” com captações apresentou 50 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 9M09 3T10 1.993 846 Variação Acum ulado Trim estre 225 63 (105) 109 674 120 172 2T10 um resultado de R$ 2.113 milhões contra R$ 1.993 milhões no mesmo período de 2009, crescimento de 6,0% ou R$ 120 milhões. A variação observada decorreu: (i) pelo aumento do volume médio dos negócios, que contribuiu com R$ 225 milhões, provenientes de esforços direcionados ao estabelecimento de estratégias de captação, fazendo com que ocorresse uma expansão dos volumes médios de depósitos à vista e de poupança; e minimizando em parte este efeito, obteve-se: (ii) uma redução do spread médio, no valor de R$ 105 milhões, devido à queda da taxa de juros (Selic). Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Crédito x Captações Para se analisar a relação das Operações de Crédito x Funding, é necessário descontar do total de captações de clientes o montante comprometido com depósitos compulsórios recolhidos junto ao Bacen e o valor das disponibilidades mantidas para a operação das unidades de atendimento, bem como adicionar os recursos oriundos de linhas nacionais e externas, que fornecem o funding para suprir as demandas de crédito e financiamento. grande posição de destaque de sua rede de atendimento, da ampla diversidade de produtos oferecidos e da confiança do mercado na marca Bradesco. Pode-se observar abaixo que, o percentual de utilização dos recursos apresenta uma margem confortável. Isto demonstra que o Bradesco consegue suprir, fundamentalmente, por meio das suas captações junto a clientes, a necessidade de recursos demandados para as operações de crédito. O Bradesco apresenta baixa dependência de recursos interbancários e linhas externas, em função de sua eficiência na obtenção de recursos junto aos clientes. Esta eficiência resulta da R$ m ilhões Captações x Aplicações Set10 Depósitos à Vista + Conta de Investimento Floating Diversos Depósitos de Poupança Deposito a Prazo + Debêntures (1) Outros Jun10 Variação % Set09 Trim estre 12 m eses 34.906 33.842 30.293 3,1 15,2 3.350 3.139 2.690 6,7 24,5 50.113 47.332 40.922 5,9 22,5 144.674 138.480 130.784 4,5 10,6 12.390 12.116 7.759 2,3 59,7 245.433 234.909 212.448 4,5 15,5 (51.690) (50.140) (36.067) 3,1 43,3 193.743 184.769 176.381 4,9 9,8 Obrigações para Repasses 27.983 24.703 18.273 13,3 53,1 Linhas Externas 15.101 14.783 10.191 2,2 48,2 Captações no Exterior 24.922 14.802 12.892 68,4 93,3 Total Captações (A) 261.749 239.057 217.737 9,5 20,2 Carteira de Crédito/Leasing /Cartões (Outros Créditos)/CDI Adquirido (B) (3) 219.493 209.045 186.046 5,0 18,0 83,9 87,4 85,4 Recursos de Clientes (-) Depósitos Compulsórios/ Disponibilidades (2) Recursos de Clientes Líquidos de Com pulsório B/A (%) (3,5) p.p. (1,5) p.p. (1) Debêntures utilizadas basicamente como lastro de operações compromissadas; (2) Não contempla os valores de títulos públicos vinculados à poupança; e (3) Contempla valor referente às operações de cartões (compra a vista e financiamento de lojistas) e valores referentes a CDI para abatimento no compulsório. Bradesco 51 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Principais Fontes de Captação No quadro a seguir destacamos a evolução destas captações: R$ m ilhões Set10 Depósitos à Vista + Conta de Investimento 34.906 Depósitos de Poupança Depósitos a Prazo Debêntures Jun10 Variação % Set09 33.842 Trim estre 30.293 12 m eses 3,1 15,2 22,5 50.113 47.332 40.922 5,9 100.730 96.824 96.033 4,0 4,9 43.182 40.915 33.993 5,5 27,0 (*) Empréstimos e Repasses 37.998 35.033 27.025 8,5 40,6 Recursos de Emissão de Títulos 13.749 12.729 7.111 8,0 93,3 Dívidas Subordinadas Total 25.697 23.385 22.881 9,9 12,3 306.375 290.059 258.258 5,6 18,6 (*) Considera somente as debêntures utilizadas como lastro para operações compromissadas. Depósitos à Vista + Conta de Investimento A variação positiva de 3,1%, ou R$ 1.064 milhões no 3º trimestre de 2010 em relação ao trimestre anterior e o aumento de 15,2%, ou R$ 4.613 milhões no comparativo entre os nove meses de 2010 com o mesmo período do ano anterior, devem-se, ao incremento da base de clientes correntistas (2,7% no trimestre e 8,7% nos últimos 12 meses), além da manutenção do ciclo econômico benigno, que impulsiona a atividade econômica possibilitando uma melhora na captação de recursos. R$ milhões 8.963 7.061 7.415 9.140 9.334 32.585 33.842 Mar10 Jun 8.656 7.920 5.662 35.663 28.612 25.882 Dez08 Mar09 28.378 Jun 30.293 Set Dez Depósitos à Vista + Conta de Investimento 34.906 Set Compulsório sobre Depósito à Vista * * Não inclui a parcela adicional Depósitos de Poupança A variação no trimestre deve-se à captação positiva e à remuneração dos depósitos (TR + 0,5% a.m.), que alcançou 1,8% no 3º trimestre de 2010, proporcionando um crescimento de 5,9%. O Bradesco vem constantemente aumentando sua base de poupadores, sendo que nos últimos 12 meses, apresentou uma evolução de 9,7% no total de contas de poupança. No comparativo entre os nove meses de 2010 com o mesmo período do ano anterior, o crescimento de 22,5% dos depósitos, deve-se, principalmente, a maior captação que superou os resgates ocorridos, e à remuneração do saldo (TR + 0,5% a.m.), que alcançou 6,7% no período. uma participação de 17,8% no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos – SBPE. R$ milhões 10.119 7.539 7.672 7.825 37.769 37.392 38.503 Dez08 Mar09 Jun Depósitos Poupança Ao final dos nove meses de 2010, o saldo das contas de poupança do Bradesco representava 52 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 * Não inclui a parcela adicional 8.962 9.192 44.162 45.195 Dez Mar10 9.557 8.354 40.922 Set 47.332 Jun 50.113 Set Compulsório sobre Depósito de Poupança * Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Depósitos a Prazo No 3º trimestre de 2010, os depósitos a prazo apresentaram uma evolução de 4,0%, ou R$ 3.906 milhões em relação ao trimestre anterior, em função, principalmente: (i) do aumento do volume captado, proveniente de investidores institucionais e da rede de agências; e (ii) da valorização da carteira de depósitos, devido à melhora das taxas de remuneração. No comparativo entre os nove meses de 2010 e o mesmo período do ano anterior, o acréscimo de 4,9%, decorre basicamente da menor utilização destes depósitos como fonte de captação. R$ milhões 58,6 55,8 54,1 53,1 47,4 105.424 97.414 Dez08 Mar09 100.142 Jun 96.033 Set Depósitos à Prazo 46,7 90.496 92.577 Dez Mar10 46,4 96.824 46,4 100.730 Jun Set % sobre as Operações de Crédito Debêntures Em 30 de setembro de 2010, o saldo das debêntures do Bradesco registrou R$ 43.182 milhões, uma evolução de 5,5% no comparativo trimestral e 27,0% nos 12 meses. A variação positiva verificada tanto no 3º trimestre de 2010 quanto no comparativo dos 12 meses, refere-se, principalmente, à colocação destes papéis, que são utilizados como lastro nas operações compromissadas, as quais são impactadas pela manutenção do ritmo da atividade econômica. R$ milhões 40.790 40.915 Mar10 Jun 43.182 36.962 34.651 33.993 31.651 28.473 Dez08 Mar09 Jun Set Dez Set Empréstimos e Repasses O acréscimo de 8,5%, ou R$ 2.965 milhões no trimestre, deve-se basicamente: (i) ao aumento de R$ 3.250 milhões no volume de recursos captados por empréstimos e repasses no país, principalmente por meio de operações do BNDES e Finame; e compensado em parte (ii) pela variação cambial negativa de 6,0%, que impactou as obrigações por empréstimos e repasses denominadas e/ou indexadas em moeda estrangeira, cujo saldo era R$ 9.881 milhões em junho de 2010 e R$ 9.596 milhões em setembro de 2010. e BNDES; e (ii) ao acréscimo, apesar da variação cambial negativa de 4,7% no período, de 16,8% ou R$ 1.378 milhões nas obrigações por empréstimos e repasses denominadas e/ou indexadas em moeda estrangeira, cujo saldo era de R$ 8.218 milhões em setembro de 2009 e R$ 9.596 milhões em setembro de 2010. R$ milhões 37.998 35.033 31.947 30.208 29.081 27.025 17.743 No comparativo entre os nove meses de 2010 com o mesmo período do ano anterior, o saldo apresentou um acréscimo de 40,6%, ou R$ 10.973 milhões, devido principalmente: (i) ao aumento de R$ 9.595 milhões no volume de recursos por empréstimos e repasses no país, principalmente por meio de operações do Finame 30.420 14.204 Dez08 17.740 12.680 Mar09 27.328 25.152 18.000 11.081 Jun No Exterior 28.402 21.131 18.807 19.322 8.218 8.005 9.077 9.881 9.596 Set Dez Mar10 Jun Set No País Bradesco 53 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações - Juros Recursos de Emissão de Títulos O aumento de 8,0%, ou R$ 1.020 milhões no trimestre, deve-se, basicamente: (i) à evolução do volume das Letras Financeiras, no valor de R$ 615 milhões; (ii) ao crescimento de operações de Letras de Crédito Imobiliário, no valor de R$ 305 milhões; (iii) ao maior volume de operações de Letras de Crédito do Agronegócio, no valor de R$ 243 milhões; e compensado, em parte: (iv) pela variação cambial negativa de 6,0%, que impactou os títulos emitidos no exterior. No comparativo entre os nove meses de 2010 e o mesmo período do ano anterior, o crescimento de 93,3%, ou R$ 6.638 milhões, decorre, principalmente: (i) das novas emissões de Letras Financeiras ao mercado, ocorridas a partir do 2º trimestre de 2010, cujo saldo em setembro de 2010 era de R$ 4.047 milhões; (ii) do aumento nos volumes das operações de títulos emitidos no exterior, no valor de R$ 1.491 milhões; (iii) do aumento das operações de Letras de Crédito Imobiliário, no valor de R$ 507 milhões; (iv) do maior volume de operações de Letras de Crédito do Agronegócio, no valor de R$ 481 milhões; e compensado, em parte: (v) pela variação cambial negativa de 4,7% que impactou os títulos em carteira. R$ milhões 13.749 12.729 5.549 9.011 9.280 8.550 7.694 7.111 5.202 5.717 7.482 5.328 4.467 4.058 4.257 5.335 8.200 7.012 3.809 3.952 Dez08 Mar09 3.227 3.053 3.225 3.215 Jun Set Dez Mar10 No País Jun Set No Exterior Dívidas Subordinadas As Dívidas Subordinadas do Bradesco, em setembro de 2010, totalizaram R$ 25.697 milhões (no Exterior - R$ 5.025 milhões e no País – R$ 20.672 milhões). No período de 12 meses, houve a emissão de R$ 2.057 milhões de Dívidas Subordinadas (R$ 193 milhões no País e R$ 1.864 milhões no Exterior), sendo R$ 1.933 milhões elegíveis a compor o Nível II do Índice de Basileia, com vencimentos entre 2015 e 2021, por meio de emissão de notas subordinadas. Destaca-se a emissão de notas subordinadas, realizada em agosto de 2010, no valor de US$ 1,1 bilhão. Cabe destacar que, do total das dívidas subordinadas, apenas R$ 9.669 milhões são utilizados para fins do cálculo do Índice da Basileia, tendo em vista o prazo de vencimento de cada dívida subordinada. 54 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 R$ milhões 25.697 22.881 23.104 23.541 23.385 3.891 3.779 3.854 3.284 18.990 19.325 19.687 20.101 20.672 Set Dez Mar10 Jun Set 5.025 20.406 19.687 20.274 3.261 3.260 2.737 16.426 17.014 17.669 Dez08 Mar09 Jun No País No Exterior Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de TVM/Outros - Juros Margem Financeira de TVM/Outros - Composição R$ m ilhões Margem Financeira - TVM / Outros 9M10 9M09 3T10 2T10 Variação Acum ulado Trim estre Juros - em função do volume Juros - em função do spread Margem Financeira - Juros Receitas Despesas 190 38 (100) (27) 1.720 1.630 646 635 90 11 13.090 10.362 4.776 4.563 2.728 213 (11.370) (8.732) (4.130) (3.928) (2.638) (202) No comparativo do 3º trimestre de 2010 com o trimestre anterior, a margem financeira de “juros” com TVM/Outros apresentou crescimento de R$ 11 milhões ou 1,7%. A evolução observada deve-se: (i) ao aumento do volume das operações, que contribuiu com R$ 38 milhões; e compensado: (ii) pela redução do spread médio em R$ 27 milhões. No período de nove meses de 2010, a margem financeira de “juros” com TVM/Outros alcançou R$ 1.720 milhões, crescimento de 5,5% ou R$ 90 milhões. Este resultado decorre: (i) do aumento do volume médio dos negócios, no valor de R$ 190 milhões; compensado, em parte: (ii) pela redução do spread médio, que impactou o resultado em R$ 100 milhões. Margem Financeira de Seguros - Juros Margem Financeira de Seguros - Composição R$ m ilhões Margem Financeira - Seguros 9M10 9M09 3T10 2T10 Variação Acum ulado Trim estre Juros - em função do volume 259 18 Juros - em função do spread (95) (36) Margem Financeira - Juros 1.920 1.756 579 597 164 (18) Receitas 6.358 5.673 2.467 1.615 685 852 (4.438) (3.917) (1.888) (1.018) (521) (870) Despesas Comparando-se o 3º trimestre de 2010 com o trimestre anterior, houve um decréscimo na margem financeira de “juros” com operações de seguros, no valor de R$ 18 milhões ou 3,0%, impactada: (i) pela queda do spread médio, no valor de R$ 36 milhões; compensado, parcialmente: (ii) pelo aumento dos volumes das operações, no valor de R$ 18 milhões. Comparando-se o período acumulado de setembro de 2010 com o mesmo período de 2009, a margem financeira de “juros” com operações de seguros apresentou crescimento de 9,3% ou R$ 164 milhões. Este desempenho decorre: (i) do aumento do volume médio dos negócios, que contribuiu com R$ 259 milhões; compensado, em parte: (ii) pela redução de spread médio em R$ 95 milhões. Bradesco 55 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira – Não Juros Margem Financeira Não Juros - Composição R$ m ilhões Margem Financeira - Não Juros 9M10 Créditos Captações Seguros TVM/Outros Total - 9M09 (72) 3T10 2T10 Variação Acum ulado Trim estre - - (194) (181) (67) (64) (13) 72 422 405 278 75 17 838 1.065 2.026 2.178 187 398 373 384 (1.188) (1.113) (3) 203 (186) 14 O resultado da margem financeira advinda de resultados de “não juros” no 3º trimestre de 2010 atingiu R$ 398 milhões contra R$ 384 milhões apresentados no 2º trimestre de 2010. Em relação ao acumulado de setembro de 2010, a margem alcançou R$1.065 milhões e as variações na margem financeira de “não juros” são decorrentes, basicamente, de: “Créditos”, representado por comissões na colocação de financiamentos e empréstimos. As despesas foram reduzidas, devido à mudança na política contábil ocorrida a partir do 2º trimestre de 2008. As comissões na colocação de financiamentos passaram a ser incorporadas aos saldos das operações de financiamentos/arrendamentos mercantis; “Captações”, representado pela despesa com o Fundo Garantidor de Crédito – FGC. O crescimento nos períodos comparados deve-se, essencialmente, ao aumento da base de clientes; “Seguros”, representado por ganhos com alienação de títulos de renda variável e de títulos públicos; e “TVM/Outros”, decréscimo de R$ 186 milhões no comparativo do 3º trimestre de 2010 com o 2º trimestre de 2010, decorrente de menores ganhos com tesouraria/TVM. Já no comparativo entre o período acumulado de setembro de 2010 e o mesmo período de 2009, o menor resultado em R$ 1.188 milhões, está associado ao retorno da normalidade dos mercados nacionais/externos, os quais propiciaram ganhos importantes no período acumulado de setembro de 2009. 56 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Análise das contas Patrimoniais e do Resultado do Grupo Bradesco de Seguros, Previdência e Capitalização: Balanço Patrimonial Consolidado R$ m ilhões Set10 Jun10 Set09 Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 98.536 94.487 86.009 Títulos e Valores Mobiliários 92.599 88.515 79.875 Prêmios de Seguros a Receber 1.427 1.423 1.493 Outros Créditos 4.510 4.549 4.641 Perm anente Total 2.183 2.145 1.597 100.719 96.632 87.606 88.817 85.393 76.766 1.705 1.631 2.056 314 321 327 4.435 4.133 2.983 Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo Contingências Fiscais, Cíveis e Trabalhistas Débitos de Operações de Seguros, Previdência e Capitalização Outras Obrigações Provisões Técnicas de Seguros Provisões Técnicas de Vida e Previdência Provisões Técnicas de Capitalização Participações Minoritárias Patrim ônio Líquido Total 7.105 7.016 6.617 71.775 68.975 61.918 3.483 3.317 2.865 509 489 155 11.393 10.750 10.685 100.719 96.632 87.606 Demonstração Consolidada do Resultado R$ m ilhões 9M10 9M09 3T10 2T10 Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização (*) 22.056 18.293 7.697 7.163 Prêmios Ganhos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização Resultado Financeiro da Operação 11.845 9.785 4.160 4.013 2.283 2.123 838 654 722 617 236 226 (7.063) (6.132) (2.472) (2.324) Sorteios e Resgates de Títulos e Capitalização (1.543) (1.225) (573) (519) Despesas de Comercialização (1.166) (930) (411) (383) Gastos Gerais e Administrativos (1.323) (1.003) (482) (439) (18) Receitas Operacionais Diversas Sinistros Retidos Outras (Receitas/Despesas Operacionais) (76) (142) (42) Despesas Tributárias (266) (212) (90) (91) Resultado Operacional 3.413 2.881 1.164 1.119 Resultado Patrimonial 148 141 43 50 Resultado não Operacional (26) 11 (10) (9) (1.410) (1.138) (476) (459) 2.125 1.895 721 701 Impostos e Contribuições e Participação Minoritária Lucro Líquido (*) Não consideramos o efeito da RN nº 206/09 (ANS), no montante de R$ 396 milhões (Saúde), que, a partir de jan/10 extinguiu a PPNG (SES), passando a receita de prêmios a ser contabilizada “Pro-rata temporis". Esta mudança na contabilização não afetou o Prêmio Ganho. Bradesco 57 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Distribuição do Resultado do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência R$ m ilhões Vida e Previdência Saúde Capitalização Ramos Elementares e Outros Total 3T10 450 131 50 90 721 2T10 443 122 57 79 701 1T10 409 148 65 81 703 4T09 394 129 44 35 602 3T09 347 89 65 106 607 2T09 366 107 58 107 638 1T09 357 137 50 106 650 4T08 383 113 55 (1) 550 3T10 72,4 10,7 6,3 85,3 2T10 71,8 10,2 6,1 84,7 1T10 73,3 10,6 5,6 85,2 4T09 74,3 9,6 4,6 85,3 3T09 77,2 9,9 5,4 88,9 2T09 73,3 9,9 5,4 85,5 1T09 73,7 9,5 5,6 86,2 4T08 78,0 10,1 6,0 89,7 Índices de Desempenho Em % Índice de Sinistralidade (1) Índice de Comercialização (2) Índice de Despesas Administrativas Índice Combinado (*) (4) (3) (*) Exclui provisões adicionais. (1) Sinistros Retidos/Prêmios Ganhos; (2) Despesas de Comercialização/Prêmios Ganhos; (3) Despesas Administrativas/Prêmios Emitidos Líquidos; e (4) (Sinistros Retidos + Despesas de Comercialização + Outras Receitas e Despesas Operacionais) / Prêmios Ganhos + (Despesas Administrativas + Tributos) / Prêmios Emitidos Líquidos. Prêmios Emitidos, Contribuição de Previdência e Receita de Capitalização (*) R$ milhões 8.040 7.697 7.196 4.933 6.685 4.096 3.910 3.697 575 520 83 3T09 952 941 120 1T10 Vida/AP/VGBL/PGBL/Tradicionais 658 594 526 55 4T Auto/RE 1.925 1.845 935 855 812 3.690 1.705 1.622 1.573 Saúde 7.163 82 2T Capitalização 77 3T Demais Ramos Total (*) Não consideramos o efeito da RN nº 206/09 (ANS), no montante de R$ 396 milhões (Saúde), que a partir de jan/10 extinguiu a PPNG (SES), passando a receita de prêmios a ser contabilizada “Pro-rata temporis". Esta mudança na contabilização não afetou o Prêmio Ganho. No comparativo entre o 3º trimestre de 2010 e o mesmo período do ano anterior, houve incremento de 15,1% nos prêmios emitidos, contribuição de previdência e receita de capitalização. No segmento de seguros, previdência e capitalização, conforme informações divulgadas pela Susep e pela ANS, a Bradesco Seguros e Previdência arrecadou, até agosto de 2010, R$ 17,0 bilhões e manteve a liderança do ranking com 24,8% de participação no mercado. No mesmo período, R$ 78,8 bilhões foram arrecadados pelo setor de seguros. 58 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Índices de Sinistralidade por Ramo 77,2 74,3 89,5 89,2 73,3 72,2 46,9 46,3 3T09 4T Saúde Auto/RCF 72,4 71,8 91,3 89,1 86,4 83,0 72,2 61,9 85,7 67,7 73,3 64,0 60,3 42,8 41,8 1T10 2T Vida/AP/VGBL 90,9 80,7 72,4 80,6 72,3 Ramos Elementares 57,5 47,1 3T Demais Ramos Total Obs.: para fins de comparabilidade, excluímos do cálculo de sinistralidade (Prêmio Ganho) o complemento de Provisão Técnica de benefícios a conceder – Remissão, no montante de R$ 149 milhões (seguro Saúde). Índices de Comercialização de Seguros por Ramo 9,9 10,6 9,6 20,8 21,6 19,8 19,2 19,0 3T09 Saúde 4T Auto/RCF 1T10 Vida/AP/VGBL 17,2 18,2 4,8 4,6 4,5 4,1 17,4 17,2 16,6 17,0 16,7 16,8 3,9 10,7 10,2 21,9 21,5 2T Ramos Elementares 3T Total Obs.: para fins de comparabilidade, excluímos do cálculo de comercialização (Prêmio Ganho) o complemento de Provisão Técnica de benefícios a conceder – Remissão, no montante de R$ 149 milhões (seguro Saúde). Índice de Eficiência 6,1 6,3 2T 3T 5,6 5,4 4,6 3T09 4T 1T10 Gastos Gerais e Administrativos / Faturamento Bradesco 59 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Provisões Técnicas de Seguros As provisões técnicas do Grupo Segurador representavam 31,1% do mercado segurador em agosto de 2010, conforme dados da Susep e ANS. Provisões Totais R$ milhões 64.587 66.673 68.828 Dez08 Mar09 Jun 71.400 Set R$ milhões R$ milhões 56.052 57.384 Dez08 Mar09 59.533 Jun 65.692 Dez Mar10 68.975 Jun Set 3.416 3.429 3.447 Dez08 Mar09 Jun Capitalização 2.706 2.740 3.317 2.785 2.865 Dez Mar10 Jun Set 3.453 3.471 Mar10 (1) Jun Set 3.402 3.455 3.525 Mar10 Jun Set 3.479 3.405 Set Dez Auto/RE R$ milhões 3.024 79.308 3.555 71.775 61.918 Set 77.685 Saúde Previdência e Vida / VGBL 67.572 82.363 75.572 3.483 R$ milhões 3.141 3.000 2.940 2.998 Jun Set 3.162 2.315 Dez08 Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Set Dez08 Mar09 (2) Dez Obs. 1: Conforme RN nº 206/09 (ANS), a partir de janeiro de 2010, foi extinta a provisão de prêmios não ganhos (PPNG). Obs. 2: Conforme Circular Susep nº 379/08, a partir de janeiro de 2009, as provisões técnicas relativas ao resseguro foram contabilizados no ativo. 60 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Análise Econômico-Financeira Bradesco Vida e Previdência R$ m ilhões (exceto quando indicado) 3T10 Lucro Líquido 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 1T09 443 409 394 347 366 Receitas de Prêmios e Renda de Contribuição* 4.096 3.690 3.910 4.933 3.697 3.304 2.822 3.517 - Receitas de Planos de Previdência e VGBL 3.403 3.052 3.291 4.295 3.100 2.758 2.294 2.964 693 638 619 638 597 546 528 553 Provisões Técnicas 71.775 68.975 67.572 65.692 61.918 59.533 57.384 56.052 Carteira de Investimentos - Receitas de Prêmios de Seguros de Vida/Acidentes Pessoais 357 4T08 450 383 75.974 72.507 70.920 68.780 64.646 61.736 59.063 57.357 Índice de Sinistralidade 49,8 44,7 45,1 50,9 48,1 43,9 43,7 48,4 Índice de Comercialização 19,8 17,5 18,8 14,4 16,5 17,1 14,9 17,5 Índice Combinado 79,9 71,5 73,9 70,6 74,4 69,4 68,6 71,9 18.918 Participantes / Segurados (milhares) 21.346 21.109 21.326 21.389 21.206 20.231 19.838 Market Share de Receitas de Prêmios e Contribuições (%)** 32,2 32,0 32,7 31,1 31,1 30,4 34,2 34,5 Market Share Vida/AP - Prêmios de Seguros (%)** * Vida/VGBL/Tradicionais. ** No 3T10 considera dados de agosto/10. 17,0 16,8 16,8 16,8 16,3 16,0 16,6 16,8 Em função da sólida estrutura, da política de produtos inovadores e da confiança conquistada no mercado, a Bradesco Vida e Previdência manteve a liderança com participação de 32,2% da receita de planos de previdência e VGBL. especialmente no segmento Previdência e VGBL, que contribuiu com 11,5%; (ii) ao melhor desempenho no resultado financeiro; e compensado, em parte: (iii) pelo aumento na sinistralidade no segmento Vida. Também é líder absoluta nos planos de VGBL, com participação de 33,5%, e de planos de Previdência, com 23,2% (fonte: Fenaprevi - dados agosto de 2010). O resultado acumulado até setembro de 2010 foi superior em 21,7% ao apresentado no mesmo período de 2009, reflexo: (i) do aumento de 19,1% no faturamento; (ii) pelo comportamento do índice de eficiência administrativa, que mesmo considerando o aumento da categoria em janeiro de 2010, manteve-se no mesmo nível de 2009; e compensado em parte: (iii) pelo aumento da sinistralidade do segmento Vida no período. O lucro líquido do 3º trimestre de 2010 apresentou crescimento de 1,6% em relação ao trimestre anterior. Tal resultado deve-se: (i) ao crescimento de 11,0% no faturamento, Bradesco 61 Análise Econômico-Financeira Bradesco Vida e Previdência As provisões técnicas da Bradesco Vida e Previdência, em setembro de 2010, atingiram R$ 71,8 bilhões, sendo R$ 69,0 bilhões do segmento Previdência e VGBL e R$ 2,8 bilhões do segmento Vida, Acidentes Pessoais e demais ramos, significando aumento de 15,9% em relação a setembro de 2009. A Carteira de Investimentos de Previdência e VGBL totalizou, em agosto de 2010, R$ 72,2 bilhões, respondendo por 35,2% dos recursos do mercado (fonte: Fenaprevi). Evolução dos Participantes e dos Segurados de Vida e Acidentes Pessoais Quantidade dos Segurados de Vida e Acidentes Pessoais Quantidade de Participantes Em milhares Em milhares 2.014 2.027 2.037 1.974 1.966 1.963 1.967 2.000 600 602 607 612 628 632 633 659 1.374 1.364 1.356 1.355 1.372 1.382 1.394 1.378 Dez08 Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Set Previdência VGBL Em setembro de 2010, o número de clientes da Bradesco Vida e Previdência cresceu 0,7% ou 140 mil participantes em relação a setembro de 2009, ultrapassando a marca de 2,0 milhões de participantes de planos de previdência e VGBL, e 62 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 16.944 17.872 18.268 19.239 19.389 19.312 19.082 19.309 3.275 3.318 3.402 3.528 3.733 3.168 3.212 14.704 15.056 15.964 16.071 14.009 15.910 15.554 15.576 Dez08 Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Set 2.935 Vida Apólice Específica Vida Massificado de 19,3 milhões de segurados de vida e acidentes pessoais. Este expressivo crescimento foi impulsionado pela força da marca Bradesco e pelo acerto nas políticas de comercialização e gestão dos produtos. Análise Econômico-Financeira Bradesco Saúde – Consolidado 3T10 Lucro Líquido (R$ milhões) 2T10 1T10 4T09 3T09 2T09 1T09 4T08 131 122 148 129 89 107 137 113 Prêmios Emitidos Líquidos (R$ milhões)* 1.925 1.845 1.705 1.622 1.573 1.484 1.419 1.410 Provisões Técnicas (R$ milhões) 3.471 3.453 3.405 3.555 3.479 3.447 3.429 3.416 80,7 80,6 83,0 85,7 89,2 86,0 83,6 89,4 4,8 4,6 4,5 4,1 3,9 4,0 3,8 3,7 96,1 96,2 96,8 96,8 99,4 98,2 94,5 99,5 7.468 7.236 7.075 4.310 4.193 4.063 3.929 3.826 Índice de Sinistralidade Índice de Comercialização Índice Combinado Segurados (milhares) Market Share de Prêmios Emitidos (%)** 50,7 50,4 49,4 48,7 48,1 47,4 46,9 44,6 * Não consideramos o efeito da RN nº 206/09 (ANS), no montante de R$ 396 milhões (Saúde), que, a partir de jan/10 extinguiu a PPNG (SES), passando a receita de prêmios a ser contabilizada “Pro-rata temporis". Esta mudança na contabilização não afetou o Prêmio Ganho. ** No 3T10 considera dados de agosto/10. Obs.: Para fins de comparabilidade, excluímos do calculo dos índices do 1º trimestre de 2010 o complemento de Provisão Técnica de benefícios a conceder – Remissão, no montante de R$ 149 milhões. O lucro líquido do 3º trimestre de 2010 foi superior em 7,4% ao resultado apurado no 2º trimestre de 2010, em função, basicamente: (i) do crescimento de 4,3% no faturamento; (ii) de menores despesas administrativas, resultando em uma melhora de 0,5 p.p. no índice de eficiência; e (iii) da manutenção dos índices de sinistralidade e comercialização. individual, constituída no 1º trimestre de 2010; e (v) pelo aumento das despesas de pessoal, em função do acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de 2010. O resultado dos nove meses de 2010 apresentou crescimento de 20,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, em função, basicamente: (i) do crescimento de 22,3% no faturamento; (ii) da melhora no resultado financeiro; (iii) da queda de 5,0 p.p. na sinistralidade; compensado em parte: (iv) pela constituição de provisão de benefícios a conceder – remissão – segmento Aproximadamente 31 mil empresas no Brasil possuem seguros da Bradesco Saúde e planos da Mediservice. Dentre as 100 maiores empresas em faturamento no País, 42 são clientes da Bradesco Saúde e Mediservice (fonte: Revista Exame Melhores e Maiores de julho de 2010). Em setembro de 2010, a Bradesco Saúde e a Mediservice mantiveram posição de destaque no segmento empresarial (fonte: ANS). Quantidade de Segurados Bradesco Saúde – Consolidado A Bradesco Saúde – Consolidado possui cerca de 7,5 milhões de clientes. A grande participação de seguros empresariais no total dessa carteira (92,5% em setembro de 2010) traduz o seu elevado nível de especialização e personalização no atendimento a planos empresariais, que é o maior diferencial no atual mercado de saúde suplementar. A Mediservice S.A. passou a integrar o Grupo Bradesco de Seguros e Previdência a partir de 22 de fevereiro de 2008. Com uma carteira de pouco mais de 266 mil clientes, a Mediservice opera planos de saúde e odontológicos para clientes corporativos na modalidade de pós-pagamento. Em milhares 7.075 574 3.826 4.063 3.929 4.193 4.310 235 231 239 248 244 3.685 3.824 3.958 4.079 3.578 Dez08 Mar09 Jun Set Dez Saúde Empresarial 7.236 558 7.468 559 6.501 6.678 6.909 Mar10* Jun Set Saúde Individual * A partir de Mar/10, considera os clientes da Odontoprev. Bradesco 63 Análise Econômico-Financeira Bradesco Capitalização 3T10 Lucro Líquido (R$ milhões) Receitas com Títulos de Capitalização (R$ milhões) 50 57 1T10 65 4T09 44 3T09 65 2T09 58 1T09 50 4T08 55 658 594 526 575 520 483 413 477 Provisões Técnicas (R$ milhões) 3.483 3.317 3.141 3.024 2.865 2.785 2.740 2.706 Clientes (milhares) 2.610 2.583 2.553 2.531 2.507 2.525 2.543 2.546 20,0 19,7 20,9 19,7 19,4 19,0 18,3 18,9 Market Share de Receitas de Prêmios e Contribuições (%)* * No 3T10 considera dados de agosto/10. O faturamento apresentou crescimento de 10,8% quando comparado ao trimestre anterior. O lucro líquido do 3º trimestre de 2010 não superou o resultado obtido no último trimestre em função, basicamente, da redução no resultado financeiro, impactado pelo comportamento da rentabilidade dos papeis indexados ao IPCA. 64 2T10 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 O resultado dos nove primeiros meses de 2010 está em linha com o resultado apurado no mesmo período do ano anterior, em função, basicamente: (i) do crescimento de 25,6% no faturamento; (ii) da manutenção do índice de eficiência administrativa nos mesmos níveis de 2009; e compensado: (iii) pelas despesas com a constituição de provisões técnicas, que fazem face ao aumento das vendas, principalmente para os produtos de pagamento único. Análise Econômico-Financeira Bradesco Capitalização A Bradesco Capitalização encerrou o 3º trimestre de 2010 em posição de destaque no mercado de capitalização, resultado de uma política de atuação transparente, caracterizada por adequar os seus produtos de acordo com a demanda potencial de consumidores. Para oferecer o título que melhor se adapta ao perfil e ao orçamento dos clientes, foram desenvolvidos diversos produtos que variam de acordo com a forma de pagamento (único ou mensal), prazo de contribuição, periodicidade dos sorteios e valor das premiações. Esta fase foi marcada, principalmente, pela maior aproximação com o público, por meio da consolidação da família dos produtos “Pé Quente Bradesco”. Dentre eles, podemos destacar o desempenho dos produtos socioambientais, onde uma parte do valor arrecadado é direcionada a projetos de responsabilidade social, além de possibilitar ao cliente a formação de uma reserva financeira. Atualmente, a Bradesco Capitalização possui parceria com as seguintes instituições de caráter socioambiental: Fundação SOS Mata Atlântica, que contribui para o desenvolvimento de projetos de reflorestamento; Instituto Ayrton Senna, cujo grande diferencial é a destinação de um percentual do valor arrecadado com os títulos para projetos sociais; Instituto Brasileiro de Controle do Câncer, que contribui com o desenvolvimento dos projetos de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer no Brasil; e por fim, a Fundação Amazonas Sustentável, onde parte do valor arrecadado é destinada ao desenvolvimento de programas e projetos de conservação ambiental e desenvolvimento sustentável. A carteira é composta por 16,7 milhões de títulos ativos. Desse total, 32,8% são representados por Títulos Tradicionais comercializados na Rede de Agências e nos canais Bradesco Dia&Noite, apresentando crescimento de 6,1% em relação a setembro de 2009. Os outros 67,2% da carteira são representados por títulos da modalidade Incentivo (cessão de direito de sorteio), como por exemplo as parcerias com a Bradesco Vida e Previdência e Bradesco Auto/RE, que apresentaram crescimento de 1,7% em relação a setembro de 2009. Dado que o objetivo desse tipo de título de capitalização é o de agregar valor ao produto da empresa parceira ou até mesmo incentivar a adimplência dos seus clientes, os títulos possuem prazos de vigência e carência reduzidos e baixo valor unitário de comercialização. A Bradesco Capitalização S.A. mantém seu sistema de gestão de qualidade, possuindo a versão atualizada da certificação NBR ISO 9001:2008 no escopo “Gestão de Títulos de Capitalização Bradesco”. Tal certificado, concedido pela Fundação Vanzolini, atesta a qualidade dos seus processos internos e vem confirmar o princípio que está na origem dos Títulos de Capitalização Bradesco: bons produtos, bons serviços e evolução permanente. Em milhares 15.682 16.115 16.483 16.180 16.272 16.052 16.350 16.677 5.068 5.039 5.111 5.148 5.275 5.346 5.404 5.463 10.614 11.076 11.372 11.032 10.997 10.706 10.946 11.214 Dez08 Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Set Títulos Ativos de Cessão de Direito de Sorteio Títulos Ativos Tradicionais Bradesco 65 Análise Econômico-Financeira Bradesco Auto/RE 3T10 Lucro Líquido (R$ milhões) 1T10 4T09 3T09 2T09 1T09 4T08 27 22 43 33 40 32 (11) 941 952 935 855 812 754 718 739 3.525 3.455 3.402 3.162 2.998 2.940 3.000 2.315 Índice de Sinistralidade 69,7 69,9 70,7 70,2 72,3 65,3 72,7 75,7 Índice de Comercialização 17,3 17,6 17,7 16,6 17,5 16,9 17,3 17,5 Índice Combinado 105,2 105,3 104,3 107,8 106,4 99,9 106,2 111,6 Segurados (milhares) 3.208 2.980 2.814 2.592 2.433 2.359 2.280 2.192 11,3 11,7 12,1 10,4 10,2 10,1 10,1 10,5 Prêmios Emitidos Líquidos (R$ milhões) Provisões Técnicas (R$ milhões) Market Share de Receitas de Prêmios e Contribuições (%)* * No 3T10 considera dados de agosto/10. Os prêmios de seguros do ramo Auto/RE correspondem a 11,3% do mercado (dados do mercado de agosto/10). O lucro líquido do 3º trimestre de 2010 apresentou crescimento de 3,7% em relação ao resultado apurado no trimestre anterior, em função da redução dos índices de sinistralidade e comercialização. A produção acumulada até setembro de 2010 cresceu 23,8% em comparação aos valores apurados no mesmo período do ano anterior. O lucro líquido foi R$ 28 milhões inferior ao acumulado de setembro de 2009, devido: (i) à redução de capital ocorrida em dezembro de 2009, no montante de R$ 1 bilhão, que impactou o resultado financeiro; (ii) da manutenção dos custos de comercialização; e (iii) pelo crescimento nas despesas administrativas, reflexo do acordo coletivo da categoria ocorrido em janeiro de 2010. O Grupo Bradesco de Seguros e Previdência manteve posição de destaque entre as principais seguradoras do Mercado Segurador Brasileiro de Ramos Elementares, sendo que em agosto de 2010, sua participação no faturamento global do mercado foi de 6,5% do total. Nos ramos relativos aos Seguros Patrimoniais, a Bradesco Auto/RE vem renovando os programas de seguros de seus principais clientes, mediante parcerias com os corretores especializados no segmento e proximidade com o Bradesco Corporate e Bradesco Empresas. 66 2T10 28 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 O excelente desempenho do setor de Petróleo e o reaquecimento do segmento de Construção Civil, também vêm contribuindo para o crescimento da Bradesco Auto/RE neste segmento. Nos seguros de Aeronáuticos e Cascos Marítimos, o intercâmbio com os gerentes do Bradesco Corporate e Bradesco Empresas vem sendo fortemente utilizado, aproveitando-se o incremento do mercado nas vendas de aeronaves novas, bem como no segmento marítimo, de construções navais. O segmento de Transportes continua sendo foco prioritário, com investimentos fundamentais para a alavancagem de novos negócios, destacandose a renovação do Contrato de Resseguro, que garante importante poder de automação à seguradora para avaliar e subscrever seus riscos e uma consequente maior competitividade em negócios, que apresentam melhor lucratividade como o seguro de transportes internacionais, voltado para embarcadores, que operam seus negócios no comércio exterior. Apesar da forte concorrência nos Ramos Auto/RCF, a seguradora tem aumentado a sua base de clientes. O aprimoramento contínuo da precificação e criação de aplicativos de cálculo online contribuíram para o incremento da carteira. A participação do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência na carteira de Auto/RCF do mercado, em agosto de 2010, foi de 14,8% (Fonte: Susep). Análise Econômico-Financeira Bradesco Auto/RE Quantidade de Segurados do Ramo Auto/RE Na área de seguros massificados de Ramos Elementares, cujos seguros se destinam a clientes pessoas físicas, profissionais liberais e pequenas e médias empresas, o lançamento de novos produtos, junto à melhoria contínua de processos e sistemas, têm contribuído para o crescimento da base de clientes, que nos últimos 12 meses apresentou um crescimento de 31,9%, atingindo cerca de 3,2 milhões de clientes. Tal incremento pode ser observado, principalmente, nos seguros residenciais, devido à criação de produtos específicos para os clientes do Banco Bradesco, como o Residencial Preferencial, e pela contratação conjugada do seguro Auto com o Residencial. Destaca-se também, o excelente desempenho de vendas do Bradesco Bilhete Residencial. Em milhares 3.208 2.980 2.814 2.192 2.280 2.359 2.433 2.592 1.163 1.315 1.470 1.677 924 957 990 1.025 1.268 1.323 1.369 1.408 1.429 1.499 1.510 1.531 Dez08 Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Set Auto/RCF RE Bradesco 67 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços A seguir demonstramos a composição e as variações das Receitas de Prestação de Serviços nos respectivos períodos: Receitas de Prestação de Serviços Rendas de Cartão Conta Corrente Administração de Fundos Operações de Crédito Cobrança Serviços de Custódia e Corretagens Administração de Consórcios Arrecadações Underwriting / Assessoria Financeira Outras Total R$ m ilhões Variação 9M10 3.046 1.715 1.341 1.263 795 341 314 212 200 577 9.804 9M09 2.470 1.577 1.172 1.118 737 296 256 190 235 440 8.491 3T10 1.080 596 470 434 273 112 112 74 85 190 3.427 2T10 993 577 441 439 265 115 105 70 40 208 3.253 Acum ulado Trim estre 576 138 168 145 58 45 58 22 (35) 137 1.313 87 19 29 (5) 8 (3) 7 4 45 (18) 174 Na sequência, seguem as explicações dos principais itens que influenciaram a variação das Receitas de Prestação de Serviços entre os períodos. 68 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Rendas de Cartão No 3º trimestre de 2010, o aumento de R$ 87 milhões em relação ao trimestre anterior deve-se, principalmente, ao aumento no número de transações realizadas, de 230.417 mil para 250.466 mil, conjugado com o aumento das participações acionárias na Visavale, de 34,3% para 45,0%, a partir de agosto de 2010 e na Cielo, de 26,6% para 28,7%, a partir de julho de 2010. Nos nove meses de 2010, as receitas de serviços de cartões alcançaram R$ 3.046 milhões, com crescimento de 23,3%, ou R$ 576 milhões, quando comparados com o mesmo período do ano anterior. Tal desempenho decorreu, principalmente, do acréscimo das receitas sobre compras e serviços originado pelo incremento de 59,1% da base de cartões, que evoluiu de 88.421 mil em setembro de 2009 para 140.638 mil em setembro de 2010, devido, principalmente, ao crescimento orgânico do negócio e à incorporação do Banco Ibi. Cabe destacar que, este desempenho positivo apresentado nas rendas de serviços de cartão, foi compensado em parte, pela redução na participação acionária detida na Cielo, que passou de 39,3% para 26,6% em julho de 2009 e para 28,7% a partir de julho de 2010. Número de Transações Em milhões 877 161,1 4T08 834 1.080 953 972 222,5 215,7 993 851 250,5 785 158,1 166,1 1T09 2T 230,4 175,9 3T 4T Transações - Cartões de Crédito (*) 1T10 2T 3T Rendas de Cartão (R$ milhões) Base de Cartões Em milhões 83,2 85,2 86,3 88,4 48,0 49,6 49,9 50,9 35,2 35,6 36,4 37,5 Dez08 Mar09 Jun Set Cartões de Crédito (*) 135,6 137,8 140,7 132,9 53,3 54,6 55,9 57,3 79,6 81,0 81,9 83,4 Dez Mar10 Jun Set Cartões de Débito Faturamento No acumulado dos nove meses de 2010, o faturamento com cartões de crédito alcançou R$ 54.068 milhões, crescimento de 43,5% em relação aos nove meses do ano anterior, assim como o aumento de 39,3% referente ao número de transações realizadas com cartões de crédito, que foi de 500.038 mil para 696.630 mil. 19.302 R$ milhões 18.088 17.626 16.678 12.641 4T08 11.789 1T09 12.552 2T 13.336 3T 4T 1T10 2T 3T Cartões de Crédito (*) (*) Inclusive pré-pagos, Private Label, Pague Fácil e Banco Ibi a partir do 4º trimestre de 2009. Bradesco 69 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Conta Corrente No 3º trimestre de 2010, as receitas de serviços de conta corrente apresentaram uma evolução de 3,3% no trimestre, em virtude, basicamente, do aumento líquido de 579 mil novas contas correntes (547 mil contas com clientes pessoa física e 32 mil com clientes pessoa jurídica), além do aumento dos serviços prestados aos nossos clientes. No comparativo entre os nove meses de 2010 e os nove meses de 2009, tais receitas cresceram R$ 138 milhões ou 8,8%, reflexo, principalmente, da expansão da base de clientes correntistas, cujo aumento líquido representou 1.780 mil novas contas correntes (1.709 mil contas com clientes pessoa física e 71 mil com clientes pessoa jurídica). Em milhares (Clientes Correntistas) 577 551 539 543 542 596 492 487 20.413 20.675 21.233 20.235 20.910 20.081 1.091 1.108 1.166 1.182 1.177 1.074 19.305 19.509 19.728 20.056 21.218 19.144 20.671 19.007 4T08 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T 3T 439 434 21.876 1.205 22.455 1.237 Pessoa Física Pessoa Jurídica Receitas de Conta Corrente (R$ milhões) Operações de Crédito No 3º trimestre de 2010, as receitas decorrentes das operações de crédito totalizaram R$ 434 milhões, apresentando uma pequena redução de 1,1% em relação ao trimestre anterior, devido, basicamente, a maior concentração de operações liquidadas antecipadamente no 2º trimestre de 2010. No comparativo entre os nove meses de 2010 e os nove meses de 2009, o aumento de R$ 145 milhões decorre, principalmente: (i) do incremento das rendas com garantias prestadas, que evoluíram 19,2%, originadas, basicamente, pelo aumento de 8,9% nas operações de Avais e Fianças; e (ii) do incremento das operações contratadas no período. 70 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 R$ bilhões (Carteira de Crédito) 304 366 362 390 180,0 180,0 179,4 181,0 54,4 54,9 55,2 56,2 53,0 52,6 51,0 72,6 72,5 4T08 1T09 405 191,0 390 198,1 208,6 67,1 217,3 71,6 60,4 63,0 50,3 54,0 49,7 53,2 50,6 73,2 74,2 80,9 84,7 88,3 91,7 2T 3T 4T 1T10 2T 3T Pessoas Físicas Grandes Empresas Micro, Pequenas e Médias Empresas Receitas de Operações de Crédito (R$ milhões) Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Administração de Fundos No 3º trimestre de 2010, o crescimento de R$ 29 milhões na receita com administração de fundos em relação ao trimestre anterior, deve-se principalmente, ao incremento de 7,5% no volume de recursos captados no trimestre e a maior quantidade de dias úteis. No comparativo entre os nove meses de 2010 e os nove meses de 2009, o aumento de R$ 168 milhões ou 14,3% deve-se, basicamente, ao desempenho dos recursos captados sob administração do Bradesco, que variou 19,5%. Destaque para os investimentos em fundos de renda variável, cuja evolução foi de 25,5% no período, seguidos pelos fundos de renda fixa, com evolução de 20,4%. R$ bilhões (Carteira de Fundos) 421 386 369 4T08 201,0 1T09 430 429 382 283,0 236,9 187,2 470 441 247,7 258,6 263,3 1T10 2T 211,7 2T 3T 4T 3T Fundos e Carteiras Administradas Receita de Administração de Fundos (R$ milhões) Set/10 258.809 17.825 6.412 283.046 R$ m ilhões Jun/10 238.400 17.260 7.637 263.297 Set/09 214.094 17.050 5.767 236.911 Variação % Trim estre 12 m eses 8,6 20,9 3,3 4,5 (16,0) 11,2 7,5 19,5 Fundos de Investimento – Renda Fixa Fundos de Investimento – Renda Variável Fundos de Investimento – Fundos de Terceiros Total - Fundos de Investim ento Set/10 232.295 26.514 5.055 263.864 R$ m ilhões Jun/10 215.561 22.839 6.332 244.732 Set/09 192.962 21.132 4.879 218.973 Variação % Trim estre 12 m eses 7,8 20,4 16,1 25,5 (20,2) 3,6 7,8 20,5 Carteiras Administradas – Renda Fixa Carteiras Administradas – Renda Variável Carteiras Administradas – Fundos de Terceiros Total - Carteiras Adm inistradas 8.918 8.907 1.357 19.182 9.434 7.826 1.305 18.565 8.837 8.213 888 17.938 (5,5) 13,8 4,0 3,3 0,9 8,5 52,8 6,9 241.213 35.421 6.412 283.046 224.995 30.665 7.637 263.297 201.799 29.345 5.767 236.911 7,2 15,5 (16,0) 7,5 19,5 20,7 11,2 19,5 Patrim ônio Líquido Fundos de Investimento Carteiras Administradas Cotas de Fundos de Terceiros Total x Distribuição de Ativos Total Renda Fixa Total Renda Variável Total Fundos de Terceiros Total Geral Bradesco 71 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Soluções de Cash Management (Cobrança e Arrecadações) O incremento de R$ 12 milhões, ou 3,6% desta receita no 3º trimestre de 2010 em relação ao trimestre anterior, está relacionado, basicamente, ao acréscimo nos negócios e à quantidade de documentos processados, de 364 milhões para 387 milhões no período comparativo. No comparativo entre os nove meses de 2010 e os nove meses de 2009, o aumento de 8,6% ou R$ 80 milhões na receita com Cobrança e Arrecadações, deve-se, também, ao aumento no volume de documentos processados, que evoluiu de 945 milhões nos nove meses de 2009 para 1.096 milhões nos nove meses de 2010. 311 315 4T08 303 299 1T09 364 329 343 345 318 325 326 335 310 2T 3T 4T 1T10 2T 313 387 347 3T Receitas de Cobrança e Arrecadações (R$ milhões) Documentos Processados (em milhões) Administração de Consórcios O aumento de 4,6% na quantidade de cotas ativas no 3º trimestre de 2010, permitiu à Bradesco Consórcios um incremento de 20,4 mil cotas, resultando em uma evolução de 6,7% nas receitas em comparação ao trimestre anterior, assegurando a sua liderança nos segmentos em que atua (imóveis, automóveis e caminhões/tratores). No comparativo entre os nove meses de 2010 e o mesmo período do ano anterior, a evolução de 22,7% nas receitas, decorre do recebimento de lances e do aumento na venda de novas cotas, variando de 380.883 cotas ativas em 30 de setembro de 2009 para 454.146 em 30 de setembro de 2010. 72 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 346 351 362 381 396 413 434 105 84 80 4T08 1T09 85 2T 91 3T 95 97 4T 1T10 2T Receitas de Administração de Consórcios (R$ milhões) Quantidade de Cotas Ativas de Consórcio (em milhares) 454 112 3T Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Serviços de Custódia e Corretagem No 3º trimestre de 2010, o total das receitas com serviços de custódia e corretagem apresentou pequena redução de 2,6%. Tal comportamento decorre, basicamente, da redução das receitas com corretagem, devido ao menor volume negociado na BM&FBovespa neste trimestre, compensado pelo aumento das receitas oriundas dos serviços de custódia. No comparativo entre os nove meses de 2010 e os nove meses de 2009, a evolução de 15,2% da receita está relacionada, principalmente, à recuperação dos volumes negociados na BM&FBovespa, que impactaram as receitas com corretagem e ao crescimento das receitas oriundas de serviços de custódia, face o crescimento dos ativos custodiados. 674 532 415 382 101 563 590 596 116 114 115 112 4T 1T10 2T 3T 454 101 106 89 4T08 1T09 2T 3T Receitas de Serviços de Custódia e Corretagem (R$ milhões) Ativos Custodiados (R$ bilhões) Underwriting / Assessoria Financeira O aumento de R$ 45 milhões no comparativo trimestral refere-se, principalmente, a maiores ganhos com operações no mercado de capitais ocorridos no 3º trimestre de 2010, com destaque para a operação de IPO da Petrobrás. R$ milhões 167 105 85 75 No comparativo entre os nove meses de 2010 e os nove meses de 2009, a redução de R$ 35 milhões, refere-se, principalmente, ao ganho com operações no mercado de capitais ocorrido no 2º trimestre de 2009, com destaque para a operação de IPO da Cielo. 46 17 22 4T08 1T09 2T 3T 40 4T 1T10 2T 3T Underwriting / Assessoria Financeira Bradesco 73 Análise Econômico-Financeira Despesas Administrativas e de Pessoal Despesas Administrativas e de Pessoal Despesas Administrativas Serviços de Terceiros Comunicação Depreciação e Amortização Processamento de Dados Propaganda e Publicidade Transportes Aluguéis Manutenção e Conservação de Bens Arrendamento de Bens Serviços do Sistema Financeiro Materiais Segurança e Vigilância Água, Energia e Gás Viagens Outras Total X Despesas de Pessoal Estrutural Proventos/Encargos Sociais Benefícios Não Estrutural Participação dos Administradores e Funcionários Provisão para Processos Trabalhistas Treinamentos Custo de Rescisão Total x Total das Despesas Adm inistrativas e de Pessoal 9M10 9M09 3T10 2T10 R$ milhões Variação Acumulado Trimestre 2.246 1.025 710 615 521 466 420 331 272 267 204 203 156 89 751 8.275 1.705 893 513 560 306 376 411 302 302 191 161 185 146 55 641 6.747 791 348 250 219 212 163 139 113 87 89 75 70 48 39 246 2.890 730 343 239 206 157 161 137 110 87 92 66 66 53 29 262 2.738 541 132 197 55 215 90 9 29 (30) 76 43 18 10 34 110 1.528 61 5 11 13 55 2 2 3 (3) 9 4 (5) 10 (16) 152 5.510 4.214 1.296 1.259 736 378 68 77 6.769 4.892 3.801 1.091 994 582 284 71 57 5.886 1.945 1.491 454 466 274 141 30 21 2.411 1.831 1.407 424 407 228 128 26 25 2.238 618 413 205 265 154 94 (3) 20 883 114 84 30 59 46 13 4 (4) 173 15.044 12.633 5.301 4.976 2.411 325 No 3º trimestre de 2010, o total das Despesas Administrativas e de Pessoal somou R$ 5.301 milhões, com evolução de 6,5% em relação ao trimestre anterior. Tanto no comparativo entre nove meses quanto entre trimestres, os aumentos são decorrentes essencialmente do crescimento orgânico dos negócios e da consolidação do Banco Ibi em novembro de 2009, impactando o período de 2010. Despesas de Pessoal 74 No 3º trimestre de 2010, as Despesas de Pessoal alcançaram R$ 2.411 milhões, um aumento de 7,7%, ou de R$ 173 milhões, em relação ao trimestre anterior. valor de R$ 26 milhões, sendo que os últimos itens foram impactados por novas contratações, cujo incremento líquido foi de 2.799 colaboradores no período. Na parcela “estrutural”, o acréscimo de R$ 114 milhões decorre, basicamente: (i) do ajuste para aumento dos níveis salariais, conforme convenção coletiva e atualização de obrigações trabalhistas, no valor de R$ 76 milhões, dos quais R$ 29 milhões referemse ao aumento de folha mensal recorrente a partir de setembro de 2010; (ii) das maiores despesas com proventos e encargos sociais, no valor de R$ 12 milhões; e (iii) dos maiores benefícios, no Na parcela “não estrutural”, o aumento de R$ 59 milhões, decorre principalmente de: (i) maiores despesas com participação nos lucros e resultados dos administradores e colaboradores (PLR), no valor de R$ 46 milhões, de acordo com a convenção coletiva; e (ii) maior provisão para processos trabalhistas, no valor de R$ 13 milhões. Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Análise Econômico-Financeira Despesas Administrativas e de Pessoal Despesas de Pessoal No comparativo entre os nove meses de 2010 e os nove meses de 2009, o aumento de R$ 883 milhões foi decorrente: (i) da parcela “estrutural”, no valor de R$ 618 milhões, basicamente, relacionada: (a) às maiores despesas com proventos, encargos sociais e benefícios, originadas, em parte, pelo aumento dos níveis salariais; e (b) ao aumento líquido do quadro de colaboradores em 6.976 nos últimos 12 meses, que inclui a incorporação do Banco Ibi; e (ii) do aumento de R$ 265 milhões na parcela “não estrutural”, originada basicamente por: (a) R$ 154 milhões relativos às maiores despesas com participação nos lucros e resultados dos administradores e colaboradores (PLR); e (b) maiores despesas com provisão para processos trabalhistas, no valor de R$ 94 milhões. Evolução do Quadro de Pessoal (quantidade) 86.622 86.650 85.027 87.674 88.080 89.204 92.003 85.871 Dez08 Mar09 Jun Set Dez (*) Mar10 Jun Set (*) A partir de Dez/09, considera os colaboradores do Banco Ibi e Ibi Promotora. Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil 25,0 22,3 21,4 23,7 24,1 25,1 Evolução das despesas com Provisões para Processos Trabalhistas - R$ milhões 141 26,2 128 22,2 105 111 109 4T 1T10 97 4T08 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T 3T 85 82 4T08 1T09 Ativos Totais por Funcionário - R$ mil 2T 3T 2T 3T Clientes de Contas Correntes por Funcionário (unidade) 6.651 5.564 5.619 Mar09 Jun 5.712 5.774 6.047 6.256 5.246 Dez08 Set Dez Mar10 Jun Set 232 233 238 243 238 241 245 244 Dez08 Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Set Bradesco 75 Análise Econômico-Financeira Despesas Administrativas e de Pessoal Depósitos Totais por Funcionário - R$ mil 1.899 1.952 1.951 1.976 1.951 1.938 Funcionários por Agência, PAB, PAE e PAA (unidade) 2.001 2.024 12,2 Dez08 Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Set Dez08 11,9 11,6 11,4 11,6 11,5 11,4 11,6 Mar09 Jun Set Dez Mar10 Jun Set Despesas Administrativas No 3º trimestre de 2010, as despesas administrativas somaram R$ 2.890 milhões, apresentando um aumento de 5,6% ou R$ 152 milhões, em relação ao trimestre anterior. As principais variações foram: (i) R$ 61 milhões relativos a serviços de terceiros; (ii) R$ 55 milhões de despesas com propaganda e publicidade; e (iii) R$ 13 milhões com maiores despesas de processamento de dados. Ao comparar os nove meses de 2010 com os nove meses de 2009, o crescimento de R$ 1.528 milhões ou 22,6%, deve-se essencialmente: (i) ao crescimento orgânico e consequente incremento dos pontos de atendimento (de 42.563 em 30 de setembro de 2009 para 52.015 em 30 de setembro de 2010); (ii) ao aumento do volume de negócios; (iii) aos reajustes contratuais; (iv) à incorporação do Banco Ibi; e (v) às maiores despesas com propaganda e publicidade. Despesas Administrativas por Agência, PAB, PAE e PAA - R$ mil Despesas Administrativas e Pontos de Atendimento 52.015 49.154 38.027 39.275 41.003 42.563 44.577 4T08 2.155 2.233 1T09 2T 2.647 2.738 1T10 2T 2.890 297 302 1T09 2T 345 349 1T10 2T 364 315 2.359 3T Despesas Administrativas (R$ milhões) 76 363 324 2.746 2.298 46.570 4T 3T Pontos de Atendimento - unidades Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 4T08 3T 4T 3T Análise Econômico-Financeira Índice de Cobertura Operacional (*) Neste trimestre, o índice de cobertura acumulado nos últimos 12 meses apresentou uma melhora de 0,2 p.p. refletindo: (i) o aumento das receitas de prestação de serviços; e compensado, em parte: (ii) pelo aumento das despesas administrativas e de pessoal, originadas essencialmente da expansão dos negócios e do impacto da convenção coletiva. Em % 68,4 67,2 67,3 66,4 66,5 66,0 64,9 65,1 4T08 1T09 2T 3T 4T 1T10 2T 3T *Receitas de Prestação de Serviços / Despesas Administrativas e de Pessoal (acumulado 12 meses). Despesas Tributárias O aumento de R$ 45 milhões nas despesas tributárias, em relação ao 2º trimestre de 2010, decorre, basicamente, do acréscimo nas despesas com Cofins, em função do aumento das receitas tributáveis obtidas no 3º trimestre de 2010. No comparativo entre os nove meses de 2010 e o mesmo período do ano anterior, as despesas tributárias apresentaram um aumento de R$ 421 milhões, basicamente, reflexo do aumento das despesas com ISS/PIS/Cofins, oriundas do aumento das receitas tributárias, principalmente da margem financeira e das receitas de prestação de serviços. R$ milhões 779 749 734 1T10 2T 694 587 615 639 498 4T08 1T09 2T 3T 4T 3T Bradesco 77 Análise Econômico-Financeira Resultado de Participações em Coligadas No 3º trimestre de 2010, o resultado de participações em coligadas registrou R$ 19 milhões, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior. R$ milhões 82 55 47 46 39 No comparativo entre os nove meses de 2010 e o mesmo período do ano anterior, o acréscimo de R$ 9 milhões é decorrente, principalmente, de maiores resultados obtidos na coligadas IRB – Brasil Resseguros, no valor de R$ 13 milhões. 29 25 19 13 10 6 19 9 7 (1) (13) 4T 1T09 2T 3T 4T Resultado de Participações em Coligadas 1T10 2T 3T IRB - Brasil Resseguros S.A Outras Despesas Operacionais (Líquidas das Receitas Operacionais) No 3º trimestre de 2010, as outras despesas operacionais, líquidas de outras receitas operacionais totalizaram R$ 598 milhões, apresentando variação de R$ 10 milhões no período ou 1,7%, apresentado uma pequena variação, quando se observa os últimos trimestres. Este crescimento reflete, basicamente, a maior constituição de provisões operacionais. No comparativo entre os nove meses de 2010, com o mesmo período do ano anterior, o aumento de outras despesas operacionais, líquidas de outras receitas operacionais, no valor de R$ 326 milhões, decorre, principalmente, de maiores despesas com: (i) constituição de provisões operacionais, com destaque para as contingências cíveis; (ii) amortização de ágios; e (iii) despesas operacionais, oriundas da incorporação do Banco Ibi em novembro/09. 78 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 R$ milhões (539) (539) (550) 3T 4T 1T10 (588) (598) 2T 3T (459) (412) (259) 4T08 1T09 2T Análise Econômico-Financeira Resultado Operacional No 3º trimestre de 2010, o Resultado Operacional alcançou R$ 3.714 milhões, uma evolução de 1,9%, ou aumento de R$ 68 milhões em relação ao trimestre anterior, impactado, principalmente: (i) pelo crescimento da margem financeira, no valor de R$ 255 milhões; (ii) pela redução da despesa de provisão para devedores duvidosos, no valor de R$ 102 milhões; (iii) pelo aumento das receitas de prestação de serviços, no valor de R$ 174 milhões; e compensado pelo: (iv) acréscimo das despesas de pessoal e administrativas, no valor de R$ 325 milhões; (v) pela redução do resultado operacional de Seguros, Previdência e Capitalização, no valor de R$ 83 milhões; e (vi) aumento das despesas tributárias, no valor de R$ 45 milhões. No comparativo dos nove meses de 2010 em relação ao mesmo período do ano anterior, o aumento de R$ 2.893 milhões ou de 37,9%, decorreu, em grande parte: (i) da redução da despesa de provisão para devedores duvidosos, no valor de R$ 2.380 milhões; (ii) do crescimento da margem financeira, no valor de R$ 1.776 milhões; (iii) do aumento nas receitas de prestações de serviços, no valor de R$ 1.313 milhões; (iv) do aumento do resultado operacional de Seguros, Previdência e Capitalização, no valor de R$ 573 milhões; compensado em parte: (v) pelo aumento das despesas de pessoal e administrativas, no valor de R$ 2.411 milhões; (vi) pelo aumento das despesas tributárias, no valor de R$ 421 milhões; e (vii) pelo aumento de outras despesas (líquidas das outras receitas) operacionais, no valor de R$ 326 milhões. R$ milhões 3.646 3.714 2T 3T (12) (10) 2T 3T 3.171 2.613 2.680 2.338 4T08 1T09 2T 2.345 2.428 3T 4T 1T10 Resultado não Operacional No 3º trimestre de 2010, o resultado não operacional registrou R$ 10 milhões, variação de R$ 2 milhões em relação ao trimestre anterior, basicamente, em função da redução das perdas com alienação de bens. R$ milhões 96 72 63 37 4 No comparativo dos nove meses de 2010 em relação ao mesmo período do ano anterior, a variação deve-se, basicamente, à maiores ganhos com alienação de bens, com destaque para a alienação de ações da Visa Inc.. (62) 4T08 1T09 2T 3T 4T 1T10 Bradesco 79 Retorno aos Acionistas 3 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica Financeira e Demonstrações Contábeis Consolidadas da Organização Bradesco 8 Retorno aos Acionistas Sustentabilidade O Bradesco foi mais uma vez selecionado para integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade (Dow Jones Sustainability Index), índice da Bolsa de Valores de Nova Iorque que reúne companhias com as melhores práticas de sustentabilidade. A inclusão do Bradesco no DJSI representa, na prática, uma forma de reconhecimento pelo mercado de capitais das ações estratégicas adotadas pela Organização com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável. Em junho de 2010, o Bradesco participou dos eventos Equator Principles Financial Institutions Annual Meeting e do IFC (International Finance Corporation – membro do World Bank Group) Community of Learning realizado em Washington, DC. Na ocasião também foram discutidos os assuntos pontuados no evento EPFI-NGO Meeting, objetivando o diálogo entre as Instituições Financeiras Signatárias dos Princípios do Equador e as Organizações Não Governamentais, que ocorreu em fevereiro de 2010, na Suíça do qual o Bradesco também participou. Ainda no dia 22 de julho o Bradesco esteve presente no evento Review of Its Social and Environmental Standards, Disclosure Policy organizado pela IFC, reforçando seu posicionamento pela constante atualização das informações e incremento de critérios socioambientais nos financiamentos a projetos. No dia 13 de julho, o Bradesco realizou o 8º Encontro de Fornecedores. O evento, que tem o objetivo de apresentar a estratégia de sustentabilidade do Banco, reuniu 130 empresas fornecedoras. São mais de 800 empresas que já participaram do encontro desde a sua primeira edição, em 2006. Até 31 de outubro, o Bradesco estará disponibilizando pontos de coleta para arrecadação de resíduos tecnológicos em seus prédios administrativos. O material arrecadado será enviado a uma empresa especializada, que fará o processamento dos equipamentos, transformando-os em matéria-prima para indústrias de cerâmica, vidro, tintas, etc. Foi lançado pela Bradesco Auto/RE, um produto exclusivo para atender os moradores do Morro Dona Marta, no Rio de Janeiro: o Bradesco Bilhete Residencial Estou Seguro. O valor anual da apólice é a partir de R$ 9,90, e sua contratação é simplificada e desburocratizada. Para esclarecer os clientes sobre os conceitos do seguro, a Bradesco Auto/RE elaborou uma cartilha com linguagem objetiva, que está sendo distribuída gratuitamente aos moradores. A Revista Época reconheceu o Bradesco como Líder em Políticas Climáticas no Prêmio Época de Mudanças Climáticas. A iniciativa, realizada em parceria com a PricewaterhouseCoopers (PwC), destaca as ações e políticas de empresas que visam reduzir as emissões de carbono de suas operações. Área de Relações com Investidores – RI O Banco Bradesco, em continuidade ao ciclo de Encontros Apimec 2010, realizou no 3° trimestre oito encontros, passando pelas cidades de Florianópolis, Curitiba, Fortaleza, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. Nesses eventos, estiveram presentes mais de 2.500 pessoas entre analistas, acionistas, clientes e investidores. Todos os Encontros foram transmitidos ao vivo pela internet, em português e inglês, contando com a participação de mais de 82 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Junho de 2009 19 mil internautas. O resumo de todos os eventos e o replay do encontro de São Paulo estão disponíveis no site www.bradesco.com.br/ri. A Área de Relações com Investidores, em parceria com a Bradesco Ágora Corretora, esteve presente na 8° edição da Expomoney São Paulo. Cerca de 20 mil pessoas participaram nos três dias do evento, que foi voltado à educação financeira. Retorno aos Acionistas Governança Corporativa Em setembro de 2010, o Bradesco recebeu o Escore Gamma 7 (Governance, Accountability, Management Metrics and Analysis), numa escala de 1 a 10, atribuído pela Standard & Poor’s Governance Services, que ratifica seus fortes processos e práticas gerais de governança corporativa, sendo a primeira empresa brasileira a torná-lo público. Vale destacar que, mundialmente, o maior Escore de Governança já divulgado pela Standard & Poor´s foi de 7+. O Banco também possui a classificação AA (Ótimas Práticas de Governança Corporativa) da Austin Rating. Integrada de Riscos e Alocação de Capital), além de outros 41 Comitês Executivos, que auxiliam a Diretoria Executiva em suas atividades. Aos acionistas é assegurado, além do Tag Along de 100% para as ações ordinárias e de 80% para as ações preferenciais, dividendo mínimo obrigatório de 30% do lucro líquido ajustado, percentual superior ao mínimo de 25% estabelecido pela Lei das S.As. Às ações preferenciais são conferidos, ainda, dividendos 10% maiores do que os atribuídos às ordinárias. Em 10 de março e em 10 de junho de 2010, foram aprovadas todas as matérias propostas para as Assembleias Gerais. Relativamente à estrutura de Governança Corporativa, o Conselho de Administração do Bradesco conta com o apoio de 5 Comitês Estatutários (Conduta Ética, Auditoria, Controles Internos e Compliance, Remuneração e Gestão Para mais informações, http://www.bradesco.com.br/ri Governança Corporativa. favor - acessar Seção Ações Bradesco Quantidade de Ações – ON e PN (*) Em m ilhares Set10 Dez09 Dez08 Dez07 ON 1.881.225 1.710.205 1.534.806 1.009.337 500.071 489.450 PN 1.881.225 1.710.346 1.534.900 1.009.337 500.812 489.939 Subtotal – em Circulação 3.762.450 3.420.551 3.069.706 2.018.674 1.000.883 979.389 6.535 163 2.246 758 464 3.427.086 3.069.869 2.020.920 1.001.641 979.853 Ações em Tesouraria Total 3.762.450 Dez06 Dez05 (*) Não considera bonificações e desdobramentos realizados nos períodos. Em 30 de setembro de 2010, o Capital Social do Banco Bradesco era de R$ 28,5 bilhões, composto por 3.762.450 mil ações, sendo 1.881.225 mil ações ordinárias e 1.881.225 mil ações preferenciais, na forma escritural e sem valor nominal. A maior acionista é a empresa holding Cidade de Deus Participações, que detém diretamente 47,6% do nosso capital votante e 23,8% do nosso capital total. Os controladores da Cidade de Deus Participações são a Família Aguiar, a Fundação Bradesco e outra empresa holding, a Nova Cidade de Deus Participações, empresa controlada pela Fundação Bradesco e pela Elo Participações e Investimento, cujos acionistas são, em sua maioria, membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária do Bradesco e funcionários qualificados. Bradesco 83 Retorno aos Acionistas Quantidade de Acionistas – Residentes no País e Exterior Set10 Pessoas Físicas 339.339 Pessoas Jurídicas Subtotal de Residentes no País 89,7 24,5 Set09 Participação no Capital (%) % 346.844 89,8 25,5 37.218 9,8 43,8 37.719 9,7 43,8 376.557 99,5 68,3 384.563 99,5 69,3 1.774 0,5 31,7 1.748 0,5 30,7 378.331 100,0 100,0 386.311 100,0 100,0 Residentes no Exterior Total Participação no Capital (%) % Com relação aos acionistas do Bradesco, residentes no País e no Exterior, em 30 de setembro de 2010, havia 376.557 acionistas com domicílio no Brasil, representando 99,5% do total dos acionistas e possuindo 68,3% das ações. Já a quantidade de acionistas residentes no Exterior era de 1.774, representando 0,5% dos acionistas e possuindo 31,7% das ações. Performance das Ações (*) Em R$ (exceto quando indicado) 3T10 Lucro Líquido por Ação 2T10 Variação % 9M10 9M09 Variação % 0,67 0,65 2,6 1,89 1,55 22,1 Dividendos/JCP por Ação – ON (após IR) 0,193 0,175 10,0 0,536 0,448 19,6 Dividendos/JCP por Ação – PN (após IR) 0,212 0,194 9,7 0,588 0,493 19,3 Valor Patrimonial por Ação (ON e PN) 12,26 11,77 4,2 12,26 10,48 17,0 Cotação do último dia – ON 26,95 21,16 27,3 26,95 24,09 11,9 Cotação do último dia – PN 33,92 25,55 32,7 33,92 29,13 16,4 114.510 87.887 30,3 114.510 98.751 16,0 127.622 96.148 32,7 127.622 108.103 18,1 Valor de Mercado (R$ milhões) (1) Valor de Mercado (R$ milhões) - Ação Mais Líquida (2) (*) Ajustado pelos eventos societários ocorridos nos períodos. (1) Quantidade de ações (descontadas as ações em tesouraria) x cotação de fechamento das ações ON e PN do último dia do período; (2) Quantidade de ações (descontadas as ações em tesouraria) x cotação de fechamento da ação PN do último dia do período. As ações preferenciais do Bradesco registraram no 3º trimestre de 2010 uma forte performance, subindo 32,7% no trimestre e acumulando no ano uma alta de 12,8%. Já as ações ordinárias subiram 27,3% no trimestre e no acumulado no ano 8,7%. O desempenho das ações do Banco no trimestre foi superior ao do Mercado e dos pares, refletindo em nossa visão o bom resultado apresentado no segundo trimestre. 84 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Junho de 2009 O 3º trimestre foi marcado por uma continuada melhora das expectativas em relação à situação da Europa. Além disso, apesar de sinais de desaceleração da economia dos Estados Unidos que inicialmente pesou sobre o mercado, a sinalização pelo FED (Banco Central dos EUA) de que estaria pronto a fazer um afrouxamento monetário para dar suporte à economia repercutiu positivamente sobre o Mercado. Retorno aos Acionistas Principais Índices Valor de Mercado: considera a cotação de fechamento das ações ON e PN multiplicada pela respectiva quantidade de ações (descontadas as ações em tesouraria). Valor de Mercado/Patrimônio Líquido: indica a quantidade de vezes que o valor de mercado do Banco é superior ao seu patrimônio líquido contábil. Fórmula utilizada: Valor de Mercado dividido pelo Patrimônio Líquido Contábil. Dividend Yield: é a relação entre o preço da ação e os dividendos e/ou JCP distribuídos aos acionistas nos últimos 12 meses, indicando o retorno do investimento pela participação nos lucros. Fórmula utilizada: valor recebido pelos acionistas a título de dividendos e/ou JCP nos últimos 12 meses dividido pela cotação de fechamento da ação PN do último dia do período. Valor de Mercado / Patrimônio Líquido 1,9 2,5 2,2 2,5 2,3 1,8 Dez08 Mar09 Jun Set Dez Mar10 2,5 2,0 Jun Set Dividend Yield - % 4,2 4T08 4,0 1T09 3,6 2,7 2,7 2,5 2,6 2T 3T 4T 1T10 2,3 2T 3T Bradesco 85 Retorno aos Acionistas Participação nos Principais Índices do Mercado de Ações O Bradesco compõe a carteira teórica de ações dos principais índices do mercado acionário brasileiro, com destaque para o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), o ITAG (Índice de Ações com Tag Along Diferenciado) e o IGC (Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada). Em Set/10, o Bradesco possuía a maior participação na carteira teórica do IFNC (Índice Financeiro) lançado em Jan/10. Em % Set10 Ibovespa 6,8 IB rX - 100 7,5 Ifinanceiro (IFNC) 20,5 ISE (1) 2,9 IB rX - 50 (1) 5,0 IGC 6,8 ITAG 12,8 Em 2010, foram adotadas novas regras para composição da carteira do índice (limite por setor 15%). Dividendos/Juros sobre o Capital Próprio – JCP Nos primeiros nove meses de 2010, foram destinados R$ 2.408 milhões aos acionistas sob a forma de Dividendos e JCP, equivalentes a 31,6% do lucro líquido contábil do período. Considerando o acumulado dos últimos 12 35,9% 31,5% meses, o percentual é equivalente a 35,9%. Os montantes destinados ao longo dos anos vêm superando os limites estabelecidos na Lei das Sociedades Anônimas e no Estatuto Social do Bradesco. 37,2% 35,3% 34,4% 33,1% 31,5% 31,5% 2.823 R$ milhões 2.692 35,7% 35,9% 31,5% 31,6% 2.718 2.408 2.160 1.881 12M05 12M06 Dividendos 86 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Junho de 2009 12M07 12M08 Pay Out Líquido 12M09 Pay Out Bruto 9M10 Informações Adicionais 4 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica Financeira e Demonstrações Contábeis Consolidadas da Organização Bradesco 8 Informações Adicionais Market Share de Produtos e Serviços Abaixo, demonstramos os percentuais de participação da organização em relação ao Mercado Bancário, de Seguros e Rede de Atendimento. Set10 Jun10 Set09 Jun09 Bancos – Fonte: Bacen Depósito a Prazo N/D 13,6 13,3 13,9 Depósito de Poupança N/D 14,1 13,9 13,9 Depósito à Vista N/D 18,5 19,1 18,4 12,5 12,6 12,6 13,2 Operações de Crédito (1) Operações de Crédito - Veículos Pessoa Física (CDC + Leasing) (1) 18,0 19,0 20,6 21,6 29,2 (**) 29,2 29,7 29,4 18,4 (*) 18,4 18,1 17,7 DARF – Documento de Arrecadação de Receitas Federais 21,3 (*) 21,4 21,1 20,5 DAS – Documento de Arrecadação do Simples 15,0 (*) 17,0 16,8 16,7 Cobrança On-Line (Saldo) Quantidade de Agências Bancos – Fonte: Receita Federal/Serpro Bancos – Fonte: INSS/Dataprev GPS – Guia da Previdência Social 14,6 (*) 14,6 14,3 14,2 Pagamento de Benefícios a Aposentados e Pensionistas 21,1 (*) 20,8 19,6 19,6 16,8 16,5 16,6 15,9 Prêmios de Seguros, Previdência e Capitalização 24,8 (*) 24,8 23,5 23,1 Prêmios de Seguros (inclui VGBL) 25,2 (*) 25,3 23,8 23,4 Prêmios de Seguros de Vida e Acidentes Pessoais 17,0 (*) 16,8 16,3 16,0 Prêmios de Seguros de Auto/RE 11,3 (*) 11,7 10,2 10,1 Prêmios de Seguros de Auto/RCF 14,8 (*) 15,2 13,3 13,4 Bancos – Fonte: Anbim a Fundos de Investimento + Carteiras Seguros, Previdência e Capitalização – Fonte: Susep e ANS Prêmios de Seguros Saúde 50,7 (*) 50,4 48,1 47,4 Receitas com Contribuições de Previdência (exclui VGBL) 27,1 (*) 26,2 25,9 25,1 Receitas com Títulos de Capitalização 20,0 (*) 19,7 19,4 19,0 Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização 31,1 (*) 31,4 32,0 35,1 Seguros e Previdência – Fonte: Fenaprevi Receitas com Prêmios de VGBL 33,5 (*) 33,5 32,4 31,6 Receitas com Contribuições de PGBL 23,4 (*) 22,1 20,7 19,0 Carteiras de Investimentos de Previdência (inclui VGBL) 35,2 (*) 35,4 36,7 36,8 21,6 (*) 21,5 19,0 18,8 19,0 (*) 19,1 19,5 19,9 Cartão de Crédito – Fonte: Abecs Faturamento dos Cartões de Crédito Leasing – Fonte: ABEL Operações Ativas Consórcios – Fonte: Bacen Imóveis N/D 27,5 26,7 26,7 Automóveis N/D 24,2 23,4 22,7 Caminhões, Tratores e Implementos Agrícolas N/D 15,4 14,5 14,3 Mercado de Exportação 25,6 25,8 25,3 26,0 Mercado de Importação 19,8 19,5 18,8 18,5 Área Internacional – Fonte: Bacen (1) Os dados do Banco Central são preliminares; (*) Data-base: agosto de 2010; (**) Data-base: julho de 2010; e N/D – Não Disponível. 88 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Informações Adicionais Informações Adicionais Market Share de Produtos e Serviços Os clientes Bradesco possuem ampla acessibilidade para consulta de suas operações, realização de transações financeiras e aquisição de produtos e serviços disponibilizados com alta tecnologia pelos Canais Autoatendimento, Fone Fácil, Internet e Bradesco Celular. Canais de Atendimento Bradesco Dia & Noite, como segue: • Acesso para os deficientes visuais e cadeirantes no Autoatendimento; Internet Banking para deficientes visuais; e Atendimento personalizado aos deficientes auditivos, por meio da linguagem digital no Fone Fácil. • • Reafirmando o compromisso com a responsabilidade social, as pessoas portadoras de necessidades especiais podem contar com os Rede de Agências Região Set10 Bradesco Mercado (*) Set09 M arket Share Bradesco M arket Share Mercado Norte 169 787 21,5% 166 777 21,4% Nordeste 531 2.705 19,6% 529 2.676 19,8% Centro-Oeste Sudeste Sul Total 291 1.438 20,2% 285 1.420 20,1% 1.971 10.420 18,9% 1.922 10.303 18,7% 536 3.676 14,6% 517 3.731 13,9% 3.498 19.026 18,4% 3.419 18.907 18,1% (*) Dados de 2010 referem-se a agosto. Compulsórios/Exigibilidades Em percentuais Set10 Jun10 Mar10 Dez09 Set09 Jun09 Mar09 Dez08 Depósitos à Vista Alíquota 1,5 43 42 42 42 42 42 42 Adicional 2,6.8 8 8 8 5 5 5 5 5 Exigibilidade * 29 30 30 30 30 30 30 30 Exigibilidade (Microfinanças) 42 2 2 2 2 2 2 2 2 18 18 18 21 21 21 21 21 Alíquota 3 20 20 20 20 20 20 20 20 Adicional 2,6,8 10 10 10 10 10 10 10 10 Exigibilidade 65 65 65 65 65 65 65 65 5 5 5 5 5 5 5 5 15 15 15 15 15 15 8 8 8 4 4 5 77 77 77 81 81 80 Livre Depósitos de Poupança Livre Depósitos a Prazo Alíquota 4,7,9 Adicional Livre 2,6,8 13,5 4 82,5 13,5 4 82,5 * No Banco Bradesco, as exigibilidades são aplicadas no Crédito Rural. 1 Recolhido em espécie sem remuneração; 2 Recolhido em espécie com taxa Selic; 3 Recolhido em espécie com TR + juros de 6,17 a.a; 4 Vinculado a títulos. A partir do período de cálculo de 3 a 7.11.2008, cumprimento a partir de 14.11.2008, a exigibilidade passou a ser cumprida 70% em espécie, sem remuneração, e 30% em títulos públicos federais vinculados no Selic; e a partir do período de 5 a 9.1.2009, cumprimento a partir de 16.1.2009 a exigibilidade passou a ser cumprida 60% em espécie sem remuneração e 40% em títulos públicos federais vinculados no Selic, e a partir de 21 a 25.09.2009, cumprimento a partir de 02.10.2009 a Exigibiliadde passou a ser cumprida 45 % em títulos públicos e 55% em espécie; 5 Foi antecipado 60 vezes o FGC do mês de agosto/08, a partir do período de cálculo de 20.10.2008 a 31.10.2008, cumprimento a partir de 29.10.2008; 6 A partir do período de cálculo de 17 a 21.11.2008, cumprimento a partir de 1.12.2008, a exigibilidade adicional passou a ter recolhimento em títulos públicos federais vinculados no Selic; 7 Exigibilidade pode ser cumprida com créditos adquiridos até 31.03.2010, conforme previsto na regulamentação vigente; 8 A partir do período de cálculo de 08 a 12.03.2010, cumprimento a partir de 22.03.2010, a Exigibilidade passou a ser cumprida em espécie com taxa Selic; e 9 A partir do periodo de 29.03 a 01.04.2010, cumprimento a partir de 09.04.2010, a exigibilidade passou a ser cumprida em espécie com taxa Selic, podendo ser deduzidas as aquisições até 31.12.2010. Bradesco 89 Informações Adicionais Investimentos em Infraestrutura, Tecnologia da Informação e Telecomunicações Tecnologia da Informação é fator estratégico para a Organização Bradesco, que, constantemente, atualiza sua plataforma tecnológica com iniciativas pioneiras e inovadoras, e soluções de infraestrutura capazes de conferir segurança, rapidez e comodidade nas transações. Orientada pelas melhores práticas e contingenciada, a infraestrutura de TI possui capacidade de processamento nos computadores centrais superior a 170.000 MIPS (milhões de instruções por segundo), além de mais de 6.700 servidores corporativos. Diariamente, são processadas em média 214 milhões de transações, com disponibilidade de 99,9%. A gestão desse ambiente tem por objetivo transformar o complexo em simples e gerenciável, com baixo risco operacional e escalabilidade para suportar o crescimento do Banco. Prova do seu pioneirismo foi a celebração de 15 anos do primeiro endereço de uma empresa brasileira na internet www.bradesco.com.br, que conta atualmente com 53 sites institucionais e 23 transacionais, que proporcionam aos seus usuários praticidade, conveniência e segurança para realizar suas transações. Como condição necessária para seu crescimento contínuo, o Bradesco investiu até o 3º trimestre de 2010, R$ 2.694 milhões para atualizar seu ambiente de TI, com as melhores práticas e tecnologias existentes. A Tecnologia da Informação, importante ativo intangível da Organização, é fundamental para o Bradesco ser qualificado como a empresa privada e a instituição financeira com a marca mais valiosa do Brasil, avaliada em R$ 14,9 bilhões, segundo estudo da consultoria especializada BrandAnalytics/Millward Brown para a Revista IstoÉ Dinheiro. Abaixo, demonstramos o total investido nos últimos anos, incluindo infraestrutura (instalações prediais, móveis e utensílios): R$ m ilhões 9M10 Infraestrutura 2009 2008 2007 2006 370 630 667 478 354 Tecnologia da Informação/Telecomunicações 2.324 2.827 2.003 1.621 1.472 Total 2.694 3.457 2.670 2.099 1.826 Risco de Mercado Análise do Risco de Mercado O risco de mercado é cuidadosamente acompanhado, aferido e gerenciado. O perfil de exposição a risco de mercado da Organização é conservador, sendo as diretrizes monitoradas, diariamente, de maneira independente. O controle do risco de mercado é realizado para todas as empresas da Organização de maneira corporativa e centralizada. Todas as atividades expostas a risco de mercado são mapeadas, mensuradas e classificadas quanto à probabilidade e magnitude, com seus respectivos planos de mitigação devidamente aprovados pela estrutura de governança. 90 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 O Bradesco busca estar sempre em linha com as melhores práticas internacionais de mercado, regulamentações locais e recomendações de Basileia. Assim, protocolou junto ao Bacen, em 30 de junho de 2010, sua candidatura para a utilização de seus modelos internos de risco de mercado para alocação de capital, seguindo os requisitos daquela autarquia e, consequentemente, do Novo Acordo de Capital de Basileia. Com isso, espera-se reduzir a alocação de capital para risco de mercado quando, após a homologação pelo Bacen, passar a utilizar seus modelos internos. Informações Adicionais Informações Adicionais Risco de Mercado No 3º trimestre de 2010, a aversão ao risco cedeu de forma importante no mercado internacional. Inicialmente, isto ocorreu por conta da realização de testes de estresse pelos bancos europeus, fato que acabou reduzindo a probabilidade de eventos extremos, tais como um novo problema para o sistema financeiro da região, com contágio para os mercados globais. Por outro lado, cresceram as preocupações com recuperação da atividade econômica nos EUA deflagrada, principalmente, pelos dados mais fracos de emprego. Desta forma, foram realizadas, ao longo do 3º trimestre, importantes revisões para baixo nas projeções de mercado para o PIB dos EUA, tanto de 2010 quanto de 2011. No entanto, devese observar que a reação do mercado a estes eventos foi a de reduzir ainda mais a aversão ao risco, pois o entendimento do mercado foi que a fraqueza da economia norte-americana acabaria por demandar do FED uma nova expansão monetária (afrouxamento quantitativo ou compra de Treasuries pelo FED). Isto gerou um fechamento da curva de juros americana, pressionando as curvas de juros dos demais países do globo, além de ter levado a uma recuperação do apetite por risco e forte movimento de depreciação do dólar. O fortalecimento das demais moedas (tanto de países avançados quanto de emergentes) como resultante da depreciação do dólar e maior apetite por risco acabou por incomodar boa parte dos governos desses países, que passaram a implementar medidas para impedir tal movimento, como compras mais agressivas de reservas e controles de capital. No cenário interno, o Bacen continuou o ciclo de alta dos juros na reunião de julho, com aumento de 0,50%, elevando a taxa Selic para 10,75% a.a.. No entanto, na reunião do COPOM de setembro houve interrupção do ciclo de alta e manutenção do nível da taxa de juros. Esta decisão do Bacen foi ancorada numa redução significativa da taxa de inflação (com estabilidade na taxa em alguns meses) e do ritmo de crescimento da economia, principalmente nos indicadores referentes à indústria. Um ambiente externo que ainda contribuirá favoravelmente para a inflação e uma economia que daqui para frente crescerá em seu nível potencial completam o cenário que permitirá que os níveis atuais de taxas de juros sejam mantidos ao longo dos próximos meses e possivelmente também em 2011. Assim, além do impacto do fechamento dos juros externos sobre nossa curva prefixada, houve também a reação do mercado aos indicadores de inflação e atividade mais fracas e também a própria decisão do Bacen de interromper o ciclo de ajuste de juros. Em relação à taxa de câmbio, o movimento global foi preponderante, ainda que a operação de capitalização da Petrobras tenha gerado uma forte entrada de divisas. No 3º trimestre o valor em risco médio diminuiu em decorrência da redução da exposição em alguns fatores de risco, seguindo o mesmo comportamento dos trimestres anteriores, conforme podemos observar no quadro a seguir. Bradesco 91 Informações Adicionais VaR – Carteira Trading R$ mil Fatores de Riscos Set10 Jun10 Mar10 Dez09 Set09 Jun09 Mar09 Dez08 Prefixado 6.061 3.544 3.870 10.351 3.541 5.680 16.282 IGP-M 1.569 494 512 289 221 154 54 18 IPCA 1.563 716 1.200 2.799 13.061 69.167 66.173 267.651 873 1.505 729 179 372 876 7.338 13.991 23.070 Cupom Cambial Interno Moeda Estrangeira Renda Variável Soberanos/Eurobonds e Treasuries Outros Efeito Correlação/Diversificação 76.236 455 172 12.789 954 1.444 6.709 10.159 2.181 4.894 3.264 7.766 5.495 2.952 12.021 4.499 302 3.113 2.250 9.250 15.417 34.619 88.015 170.532 1 4 23 24 25 94 57 61 (4.532) (8.900) (8.382) (11.556) (14.105) (35.176) (70.887) (112.617) 8.473 5.542 16.255 20.056 25.471 85.075 129.212 443.441 9.674 10.780 VaR no Final do Trim estre x VaR Médio no Trimestre 15.698 27.648 48.284 91.597 206.152 550.624 VaR Mínimo no Trimestre 5.294 5.288 10.091 16.588 21.345 58.111 120.399 221.038 VaR Máximo no Trimestre 15.021 32.096 28.226 35.732 87.731 123.059 417.290 750.559 Backtesting – VaR Carteira Trading A metodologia aplicada e os modelos estatísticos existentes são validados diariamente utilizando técnicas de backtesting. Essa técnica compara o VaR diário calculado tanto com o resultado obtido com as mesmas posições utilizadas no cálculo do VaR (resultado hipotético) como também com o resultado já considerando a movimentação do dia para o qual o VaR foi estimado (resultado efetivo). Seu principal objetivo é monitorar, validar e avaliar a aderência do modelo de VaR, sendo que o número de rompimentos deve estar de acordo com o intervalo de confiança, previamente estabelecido na modelagem. Risco de Mercado Análise de Estresse Com o objetivo de estimar a possível perda não contemplada pelo VaR, o Bradesco avalia, diariamente, os possíveis impactos nas posições em cenários de estresse. A análise de estresse (Stress Analysis) é uma ferramenta que busca quantificar o impacto negativo de choques e eventos econômicos, que sejam financeiramente desfavoráveis às posições da Instituição. Sendo assim, cenários de crise são elaborados a partir de visões históricas e prospectivas para os fatores de risco em que a carteira Trading possui posição. Desta forma, considerando o efeito de diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda média estimada em situação de estresse seria de R$ 250 milhões no 3 trimestre de 2010, sendo que a perda máxima estimada seria de R$ 387 milhões. Análise de Estresse da Carteira Trading R$ milhões Com Diversificação Set10 Jun10 Mar10 Sem Diversificação Dez09 Set10 Jun10 Mar10 Dez09 Set09 164 146 190 400 482 252 272 396 632 844 Médio no Trimestre 250 184 310 489 655 355 373 528 790 1.182 Mínimo no Trimestre 84 117 186 375 415 177 253 347 597 813 Máximo no Trimestre 387 326 396 585 903 489 650 652 963 1.607 Além do acompanhamento e controle do VaR e da análise de estresse, é feita, diariamente, a análise de sensibilidade das posições da Carteira 92 Set09 No Final do Trimestre Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Trading (Sensitivity Analysis), que mede o efeito na carteira do movimento das curvas de mercado e dos preços. Relatório dos Auditores Independentes 5 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica Financeira e Demonstrações Contábeis Consolidadas da Organização Bradesco 8 Relatório dos Auditores Independentes Relatório dos auditores independentes sobre a revisão limitada das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise Econômica e Financeira Ao Conselho de Administração Banco Bradesco S.A. 1. Em conexão com nossas revisões limitadas das Informações Trimestrais do Banco Bradesco S.A. e empresas controladas em 30 de setembro de 2010, 30 de junho de 2010 e 30 de setembro de 2009, cujo relatório foi emitido, sem ressalvas, datado de 26 de outubro de 2010, procedemos à revisão limitada das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise Econômica e Financeira. Essas informações suplementares foram elaboradas pela administração do Banco com o objetivo de possibilitar uma análise adicional, sem contudo fazerem parte das Informações Trimestrais. 2. Nossos trabalhos foram efetuados de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade - CFC, com o objetivo de revisarmos as informações contábeis suplementares mencionadas no primeiro parágrafo, e consistiram, principalmente, em: (a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional do Banco e empresas controladas, quanto aos principais critérios adotados na elaboração dessas informações contábeis suplementares e (b) revisão das informações relevantes e dos eventos subsequentes que tenham, ou possam vir a ter, efeitos relevantes sobre a posição financeira e as operações do Banco e empresas controladas. 3. Baseados em nossas revisões limitadas, não temos conhecimento de qualquer modificação relevante que deva ser procedida nas informações suplementares acima referidas, para que as mesmas estejam apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em relação às Informações Trimestrais, referidas no primeiro parágrafo, tomadas em conjunto. São Paulo, 26 de outubro de 2010 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Luís Carlos Matias Ramos Contador CRC 1SP171564/O-1 94 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro de 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal 6 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica Financeira e Demonstrações #ONTÉBeis Consolidadas da Organização Bradesco 8 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Relatório da Administração Senhores Acionistas, Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis Consolidadas do período encerrado em 30 de setembro de 2010, do Banco Bradesco S.A., na forma da Legislação Societária. O ritmo de crescimento da economia global tem sido moderado, com destaque para os países emergentes, e sem pressões inflacionárias significativas. A estratégia de saída da crise dos países desenvolvidos deve assegurar preços baixos de bens para o mundo pelos próximos trimestres. Adicionalmente, a expectativa de uma ação mais agressiva do governo americano na expansão da liquidez tem feito o dólar perder valor, gerando apreciações cambiais no mundo inteiro. Após a forte expansão verificada nos primeiros três meses do ano, a economia brasileira avança agora em um compasso de manutenção, porém ainda bastante robusto. Os níveis de desemprego estão em recordes de baixa, sustentando a demanda. Para os próximos trimestres, espera-se que os investimentos e o consumo das famílias continuem em curso, em um ambiente de estabilidade política e intensa mobilidade social. Na Organização Bradesco, entre os acontecimentos relevantes do período, destacam-se: em 9 de agosto, o Bradesco, em conjunto com o Banco do Brasil S.A., firmou com a Caixa Econômica Federal Memorando de Entendimentos, visando à participação da Caixa em empresa a ser constituída, que fará a gestão da bandeira brasileira Elo de cartões de crédito, débito e pré-pagos para clientes correntistas e não correntistas dos respectivos Bancos; em 19 de agosto, a Bradesco Seguros, juntamente com a ZNT Empreendimentos e OdontoPrev, firmou com o BB Seguros Memorando de Entendimentos, com o objetivo de formar aliança estratégica para o desenvolvimento e a comercialização de produtos do ramo odontológico; em 2 de setembro, o Bradesco, juntamente com sua controlada CPM Braxis S.A. e demais acionistas dessa, celebrou acordo com a Capgemini S.A., pelo qual a Capgemini adquire 55% das ações de emissão da CPM Braxis, passando a ser sua controladora; em 10 de setembro, o Bradesco foi novamente selecionado para integrar o Dow Jones Sustainability Index (DJSI), indicador da Bolsa de Valores de Nova York que lista as melhores empresas do mundo em práticas de governança corporativa e de responsabilidade socioambiental. 96 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 No período de 1o de janeiro a 30 de setembro/2010, o Lucro Líquido do Bradesco foi de R$ 7,035 bilhões, correspondente a R$ 1,87 por ação e rentabilidade anualizada de 22,21% sobre o Patrimônio Líquido médio.(*) O retorno anualizado sobre os Ativos Totais médios foi de 1,70%, comparado a 1,64% do mesmo período do ano anterior. A título de Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos, nos primeiros nove meses do ano, foram pagos e provisionados aos acionistas R$ 4,160 bilhões, sendo R$ 2,408 bilhões relativos ao lucro gerado no período (R$ 938 milhões pagos a títulos de mensais e intermediários e R$ 1,470 bilhão provisionados) e R$ 1,752 bilhão referente ao exercício de 2009 (mensal de R$ 43 milhões pagos em 4.1.2010 e complementares de R$ 1,709 bilhão pago em 9.3.2010). Os impostos e contribuições, inclusive previdenciárias, pagos ou provisionados, totalizaram, no período de janeiro a setembro de 2010, R$ 10,766 bilhões, sendo R$ 4,398 bilhões relativos aos tributos retidos e recolhidos de terceiros e R$ 6,368 bilhões apurados com base nas atividades desenvolvidas pela Organização Bradesco, equivalente a 90,52% do Lucro Líquido. O Capital Social realizado, no encerramento do trimestre, era de R$ 28,500 bilhões. Somado às Reservas Patrimoniais de R$ 17,614 bilhões resultou o Patrimônio Líquido de R$ 46,114 bilhões, com crescimento de 18,61% sobre igual período do ano anterior, correspondendo ao valor patrimonial de R$ 12,26 por ação. Calculado com base na cotação de suas ações, o Valor de Mercado do Bradesco alcançou R$ 114,510 bilhões em 30 de setembro, equivalente a 2,48 vezes o Patrimônio Líquido, 15,96% superior em relação ao mesmo período de 2009, que foi de R$ 98,751 bilhões. O Patrimônio Líquido Administrado representa 7,65% dos Ativos consolidados, que totalizaram R$ 611,903 bilhões, 25,99% de crescimento sobre setembro/2009. Assim, o índice de solvabilidade atingiu 15,99% no consolidado financeiro e 15,70% no consolidado econômico-financeiro, superiores, portanto, ao mínimo de 11% estabelecido pela Resolução no 2.099, de 17.8.1994, do Conselho Monetário Nacional, em conformidade com o Comitê de Basileia. Ao findar o trimestre, o índice de imobilização, em relação ao Patrimônio de Referência Consolidado, era de 47,29% no consolidado financeiro e 16,66% no consolidado econômico-financeiro, dentro do limite máximo de 50%. Atendendo ao disposto no Artigo 8o da Circular no 3.068, de 8.11.2001, do Banco Central do Brasil, o Bradesco declara possuir capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria “títulos mantidos até o vencimento”. Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Relatório da Administração Os recursos totais captados e administrados pela Organização Bradesco, em 30 de setembro, totalizaram R$ 838,455 bilhões, crescimento de 24,25% sobre igual período do ano anterior, assim distribuídos: R$ 343,203 bilhões em Depósitos à Vista, a Prazo, Interfinanceiros, Outros Depósitos, Mercado Aberto e Cadernetas de Poupança; R$ 283,046 bilhões em recursos administrados, compreendendo Fundos de Investimento, Carteiras Administradas e Cotas de Fundos de Terceiros, 19,47% superior a setembro/2009; R$ 119,269 bilhões registrados na Carteira de Câmbio, Obrigações por Empréstimos e Repasses, Capital de Giro Próprio, Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados, Recursos de Emissão de Títulos, Dívida Subordinada no País e Demais Captações; R$ 82,363 bilhões registrados em Provisões Técnicas de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização, com evolução de 15,35% em relação ao mesmo período do ano anterior; e R$ 10,574 bilhões em Recursos Externos, por meio de emissões públicas e privadas, Dívida Subordinada e Securitização de Fluxos Financeiros Futuros, representando US$ 6,241 bilhões. Ao findar o período, as operações de crédito consolidadas somaram R$ 255,618 bilhões, evolução de 18,60% sobre setembro/2009, incluindo-se nesse montante: R$ 5,579 bilhões em Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio, para uma Carteira total de US$ 13,381 bilhões de Financiamento à Exportação; US$ 3,278 bilhões de operações em Financiamento de Importação em Moedas Estrangeiras; R$ 17,644 bilhões em Arrendamento Mercantil; R$ 13,659 bilhões em negócios na Área Rural; R$ 73,163 bilhões em Financiamento do Consumo, que inclui R$ 9,073 bilhões de créditos a receber de Cartões de Crédito; R$ 35,293 bilhões de Avais e Fianças; e R$ 24,428 bilhões referentes às operações de repasses de recursos externos e internos, originários principalmente do BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, destacando-se como um dos principais agentes repassadores de recursos. A Organização destinou, nos primeiros nove meses do ano, às atividades de Crédito Imobiliário, recursos no montante de R$ 6,798 bilhões para a construção e aquisição de casa própria, correspondendo a 47.827 imóveis. O BBI, Banco de Investimento da Organização Bradesco, coordenou operações primárias e secundárias de ações, destacando-se como Coordenador Líder da Oferta Pública Primária de Ações Ordinárias e Preferencias da Petrobras, a maior capitalização da história mundial, bem como intermediou a colocação de debêntures, notas promissórias, certificados de recebíveis imobiliários e operações de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, que totalizaram, no período, R$ 131,798 bilhões, o que equivale a 84,47% do volume total destas emissões registradas na CVM – Comissão de Valores Mobiliários. Destacou-se, também, em Financiamentos de Projetos e Operações Estruturadas, sendo responsável pelos negócios quanto à originação, distribuição e administração de ativos, fluxos e estoques financeiros de clientes. Com posição de destaque nas áreas de Seguro, Previdência Complementar Aberta e Capitalização, o Grupo Bradesco de Seguros e Previdência registrou, em 30 de setembro, Lucro Líquido de R$ 2,125 bilhões e Patrimônio Líquido de R$ 11,392 bilhões. Os prêmios emitidos líquidos de seguros, contribuições de previdência e receitas de capitalização alcançaram R$ 21,660 bilhões, evolução de 18,41% em comparação a igual período do ano anterior. A Rede de Atendimento da Organização Bradesco, à disposição dos clientes e usuários, está presente em todos os municípios brasileiros e em diversas localidades no Exterior. Em 30 de setembro, compunha-se de 43.128 pontos, dotada paralelamente de 31.759 máquinas da Rede de Autoatendimento Bradesco Dia & Noite, 31.232 delas funcionando também nos finais de semana e feriados, além de 9.248 máquinas do Banco24Horas, de uso compartilhado, disponíveis aos Clientes Bradesco para operações de saque, transferência, emissão de extratos, consulta de saldos e solicitação de empréstimo. No segmento consignado, contava com 773 Correspondentes da Bradesco Promotora, e no segmento veículos, com a presença da Bradesco Financiamentos em 25.911 pontos de revenda: Bradesco 97 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Relatório da Administração 6.374 Agências, Postos de Atendimento Bancário – PABs e Postos Avançados de Atendimento – PAAs no País (Agências: 3.474 do Bradesco, 19 do Banco Bradesco Financiamentos, 2 do Banco Bankpar, 1 do Banco Bradesco BBI, 1 do Banco Bradesco Cartões e 1 do Banco Alvorada; PABs: 1.233; e PAAs: 1.643); 3 Agências no Exterior, sendo 1 em Nova York e 2 em Grand Cayman; 7 Subsidiárias no Exterior (Banco Bradesco Argentina S.A., em Buenos Aires; Banco Bradesco Europa S.A., em Luxemburgo; Bradesco Securities, Inc., em Nova York; Bradesco Securities UK Limited, em Londres; Bradesco Services Co, Ltd., em Tóquio; Bradesco Trade Services Limited, em Hong Kong; e Cidade Capital Markets Ltd., em Grand Cayman); 6.194 Agências do Banco Postal; 24.887 Pontos Bradesco Expresso; 1.559 Postos de Atendimento Eletrônico - PAEs; e 4.104 Pontos Externos da Rede de Autoatendimento Bradesco Dia & Noite e 8.113 da Rede Banco24Horas, de uso compartilhado, sendo 1.670 pontos comuns entre as Redes. A Organização Bradesco, conforme dispõe a Instrução no 381, da Comissão de Valores Mobiliários, no trimestre, não contratou e nem teve serviços prestados pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes não relacionados à auditoria externa em patamares superiores a 5% do total dos custos desta. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do Auditor, de acordo com critérios internacionalmente aceitos, quais sejam: o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste. O Bradesco acredita na potencialidade de seu capital humano, e por meio de sua Política de Gerenciamento dos Recursos Humanos enfatiza a capacitação e desenvolvimento profissional do seu quadro de colaboradores, com intensos investimentos em programas de treinamento, buscando resultados cada vez mais positivos na qualidade do atendimento e eficiência dos serviços oferecidos. Foram ministrados, no período de janeiro a setembro/2010, 1.978 cursos, com 1.402.935 participações. Os benefícios assistenciais, que asseguram bem-estar, melhoria da qualidade de vida e segurança dos funcionários e de seus dependentes, ao final do período, compreendiam 191.149 vidas. Braço mais importante de atuação social da Organização, a Fundação Bradesco desenvolve amplo programa socioeducacional, nas 40 Escolas próprias 98 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 situadas em todos os Estados Brasileiros e no Distrito Federal, prioritariamente, em regiões de acentuadas carências socioeconômicas. Com orçamento previsto, neste ano, de R$ 268,010 milhões, proporcionará mais de 660 mil atendimentos, em seus diversos segmentos de atuação, com ensino gratuito e de qualidade, dos quais a 112 mil alunos em suas Escolas próprias, na Educação Básica - da Educação Infantil ao Ensino Médio e Educação Profissional Técnica de Nível Médio -, Educação de Jovens e Adultos e na Formação Inicial e Continuada, e mais 550 mil atendimentos em outros cursos presenciais e à distância, por intermédio da Escola Virtual, seu portal e-learning, dos CIDs – Centros de Inclusão Digital e dos Programas realizados em colaboração estratégica, como o Educa+Ação. Aos alunos da Educação Básica, mais de 50 mil, também são assegurados, gratuitamente, alimentação, assistência médico-odontológica, uniforme e material escolar. O Programa Bradesco Esportes e Educação, mantido pela Organização Bradesco, conta, no Município de Osasco, SP, com 19 Núcleos de Formação e de Especialistas, para ensino das modalidades de Vôlei e Basquete, em escolas da Fundação Bradesco, da rede pública municipal, particulares e centros esportivos. Atende hoje a cerca de 2 mil meninas, de 8 a 18 anos, reforçando o compromisso do Bradesco de defender um País cada vez mais aberto à valorização do talento, do esforço e do pleno exercício da cidadania, combinando de forma integrada saúde, esporte e educação. No período, registramos importantes reconhecimentos ao Bradesco: Melhor Banco em RH e em Responsabilidade Social, Melhor Seguradora e Melhor Empresa de Saúde em levantamento realizado pela revista IstoÉ Dinheiro, publicado no anuário As Melhores da Dinheiro; Destaque na edição 2010 do Anuário Melhores e Maiores da revista Exame, tradicional ranking do mercado corporativo brasileiro que lista as 1000 maiores empresas do País. O Bradesco figura entre os 200 Maiores Grupos Privados em Receitas, entre as 100 Maiores Empresas de Capital Aberto por Valor de Mercado e entre os 50 Maiores Bancos por Patrimônio e, ainda, o Maior Banco em Lucro Líquido de todo o sistema financeiro; No 2010 Innovation Awards, organizado pela The Direct Marketing Association – DMA, nos Estados Unidos, o Bradesco foi destaque, recebendo o “Best in Show” com um case de CRM por meio da Ferramenta de Apoio ao Gerente de Contas – FAGC e com Ouro para o Projeto TransPromo. O reconhecimento tem o objetivo de destacar profissionais que apresentam soluções inovadoras para suas empresas e com foco em benefícios para o cliente; Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Relatório da Administração Pelo 11o ano consecutivo figurou entre as 100 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, segundo levantamento da revista Época com a avaliação do Great Place to Work, principal consultoria especializada em gestão de pessoas do mundo; Presente pela 12a vez entre as 150 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil no Guia Você S/A Exame. O levantamento considerou as principais qualidades da sua política de gestão de pessoas, como o plano de carreira e as oportunidades de desenvolvimento dentro do sistema de carreira fechada; Selo Paulista da Diversidade, na categoria Pleno 2010, concedido pelo Governo do Estado de São Paulo, que destaca organizações que desenvolvam programas, projetos e ações de promoção e valorização da diversidade, de etnia, de gênero e de cultura; Recebeu o Escore Gamma 7 (Governance, Accountability, Management Metrics and Analysis), atribuído pela Standard & Poor’s, que ratifica seus fortes processos e práticas gerais de governança corporativa, sendo a primeira empresa brasileira a torná-lo público; Considerado uma das 50 melhores empresas para os executivos trabalharem, segundo estudo do Great Place to Work, publicado na revista Época Negócios; Empresa com a Melhor Experiência para o Cliente, na categoria Bancos do Prêmio Best Customer Experience 2010, eleito pela revista Consumidor Moderno. O reconhecimento foi concedido em iniciativa pioneira da revista, em parceria com a consultoria Internacional Izo System; Líder em Políticas Climáticas no Prêmio Época de Mudanças Climáticas, uma iniciativa da revista Época, em parceria com a PricewaterhouseCoopers, que destacou as ações e políticas de empresas que visam a reduzir as emissões de carbono de suas operações; O melhor Banco no Prêmio Intangíveis Brasil 2010, categoria setorial, segundo avaliação do Grupo Padrão e da DOM Strategy Partners. Também foi premiado como o melhor em Tecnologia da Informação e Internet, pela quarta vez consecutiva, na categoria Ativos Intangíveis; O Grupo Bradesco de Seguros e Previdência destacou-se no Anuário Valor 1000, ocupando a liderança geral dos seguintes rankings: seguros; vida e previdência; e saúde. O levantamento, elaborado pela Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e pela Serasa Experian; e A Bram, Administradora de Fundos do Bradesco, foi a primeira colocada no ranking dos melhores gestores de Fundos de Investimento do País, realizado pela revista Exame, com base na pesquisa do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas. Os resultados obtidos confirmam o compromisso da Organização Bradesco de ampliar constantemente sua participação no mercado, sempre oferecendo produtos e serviços com qualidade e eficiência. Convictos de que este é o caminho seguro para ampliar horizontes de realização e contribuir para o desenvolvimento brasileiro, renovamos agradecimentos aos nossos acionistas e clientes, pelo apoio e confiança, e aos nossos funcionários e demais colaboradores, pelo trabalho eficiente e dedicado. Cidade de Deus, 26 de outubro de 2010 Conselho de Administração e Diretoria (*) Não considera o efeito da marcação a mercado dos Títulos Disponíveis para Venda registrado no Patrimônio Líquido. Bradesco 99 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Balanço Patrimonial Consolidado – Em Reais mil Ativo Circulante Disponibilidades (Nota 6) 2010 Setembro 2009 Junho 439.258.659 414.795.890 Setembro 363.270.011 9.668.864 6.877.457 8.571.103 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Notas 3d e 7) 91.964.700 95.923.112 96.533.306 Aplicações no Mercado Aberto 84.804.337 88.880.212 88.274.993 7.161.735 7.043.091 8.258.749 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Provisões para Perdas Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 3e, 3f, 8 e 32b) (1.372) (191) (436) 145.670.193 129.429.288 122.353.788 Carteira Própria 113.398.320 113.001.849 101.467.105 28.239.091 5.774.001 1.376.164 1.514.242 908.295 1.783.179 Vinculados a Compromissos de Recompra Instrumentos Financeiros Derivativos Vinculados ao Banco Central Vinculados à Prestação de Garantias Títulos Objeto de Operações Compromissadas com Livre Movimentação Relações Interfinanceiras Pagamentos e Recebimentos a Liquidar - 3.711.922 12.482.167 2.478.528 5.993.871 5.200.784 40.012 39.350 44.389 50.042.573 49.348.400 17.181.979 854.993 852.411 847.924 49.098.395 48.404.254 16.273.087 578 578 578 8.877 10.866 4.751 79.730 80.291 55.639 250.671 595.642 66.080 Créditos Vinculados: (Nota 9) - Depósitos no Banco Central - Tesouro Nacional - Recursos do Crédito Rural - SFH - Sistema Financeiro da Habitação Correspondentes Relações Interdependências Transferências Internas de Recursos Operações de Crédito (Notas 3g, 10 e 32b) 250.671 595.642 66.080 89.244.676 86.024.286 75.458.780 Operações de Crédito: - Setor Público 572.768 832.401 622.201 - Setor Privado 97.736.983 94.170.634 83.761.390 Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa (Notas 3g, 10f, 10g e 10h) (9.065.075) (8.978.749) (8.924.811) 7.316.025 7.604.134 7.964.117 Operações de Arrendamento Mercantil (Notas 2, 3g, 10 e 32b) Operações de Arrendamento a Receber: - Setor Público 9.552 11.512 60.615 - Setor Privado 13.734.816 14.173.636 14.570.861 Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa (Notas 3g, 10f, 10g e 10h) (5.665.988) (5.794.885) (5.946.748) (762.355) (786.129) (720.611) Outros Créditos 43.632.560 37.448.179 33.570.049 Créditos por Avais e Fianças Honrados (Nota 10a-3) 19.414 9.299 13.196 18.698.657 12.776.985 12.294.575 Rendas a Receber 431.066 427.046 481.104 Negociação e Intermediação de Valores 743.896 916.093 897.530 1.784 1.802 1.081 1.988.506 1.996.339 2.155.144 18.267.122 Carteira de Câmbio (Nota 11a) Créditos Específicos Prêmios de Seguros a Receber Diversos (Nota 11b) 22.478.622 22.026.571 Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa (Notas 3g, 10f, 10g e 10h) (729.385) (705.956) (539.703) Outros Valores e Bens (Nota 12) 1.468.397 1.545.392 1.570.809 Outros Valores e Bens Provisões para Desvalorizações Despesas Antecipadas (Notas 3i e 12b) Realizável a Longo Prazo 100 734.558 778.248 749.314 (259.446) (256.527) (259.977) 993.285 1.023.671 1.081.472 161.921.443 133.072.084 114.187.789 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Notas 3d e 7) 602.382 554.724 954.017 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 602.382 554.724 954.017 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Balanço Patrimonial Consolidado – Em Reais mil Ativo 2010 Setembro 2009 Junho Setembro Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 3e, 3f, 8 e 32b) 50.411.016 27.325.707 25.370.531 Carteira Própria 23.086.367 13.835.825 19.139.258 Vinculados a Compromissos de Recompra 25.649.149 11.004.613 115.094 849.641 698.686 717.089 - 841.123 5.028.791 Instrumentos Financeiros Derivativos Vinculados ao Banco Central Moedas de Privatização 88.607 90.829 95.275 Vinculados à Prestação de Garantias 737.252 854.631 275.024 Relações Interfinanceiras 487.621 482.456 469.821 487.621 482.456 469.821 79.476.888 72.843.110 53.246.538 Créditos Vinculados: (Nota 9) - SFH - Sistema Financeiro da Habitação Operações de Crédito (Notas 3g, 10 e 32b) Operações de Crédito: - Setor Público 372.026 396.981 472.529 - Setor Privado 83.766.306 76.897.760 56.632.773 Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa (Notas 3g, 10f, 10g e 10h) (4.661.444) (4.451.631) (3.858.764) 8.770.842 9.708.341 12.636.646 Operações de Arrendamento Mercantil (Notas 2, 3g, 10 e 32b) Operações de Arrendamento a Receber: - Setor Público 5.955 8.014 6.708 - Setor Privado 17.209.393 18.720.394 23.212.684 Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa (Notas 3g, 10f, 10g e 10h) (7.649.996) (8.168.038) (9.693.707) (794.510) (852.029) (889.039) Outros Créditos 21.809.647 21.796.117 21.164.990 Rendas a Receber 11.747 11.055 1.313 Negociação e Intermediação de Valores 92.087 261.133 408.273 21.711.784 21.531.008 20.775.081 (5.971) (7.079) (19.677) 363.047 361.629 345.246 565 563 635 362.482 361.066 344.611 10.723.324 10.232.242 8.227.890 1.615.858 1.553.104 1.392.139 1.134.092 1.072.669 952.807 764.166 762.885 718.505 Provisões para Perdas (282.400) (282.450) (279.173) Imobilizado de Uso (Notas 3k e 14) 3.395.799 3.420.421 3.258.142 964.669 1.024.955 1.024.970 7.310.430 7.318.790 6.730.661 (4.879.300) (4.923.324) (4.497.489) 5.251 6.530 13.950 Diversos (Nota 11b) Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa (Notas 3g, 10f, 10g e 10h) Outros Valores e Bens (Nota 12) Outros Valores e Bens Despesas Antecipadas (Notas 3i e 12b) Permanente Investimentos (Notas 3j, 4, 13 e 32b) Participações em Coligadas: - No País Outros Investimentos Imóveis de Uso Outras Imobilizações de Uso Depreciações Acumuladas Imobilizado de Arrendamento (Nota 14) Bens Arrendados 13.943 16.044 29.202 Depreciações Acumuladas (8.692) (9.514) (15.252) Intangível (Notas 3l, 4, e 15) 5.706.416 5.252.187 3.563.659 Ativos Intangíveis 9.850.064 9.061.745 6.512.081 (4.143.648) (3.809.558) (2.948.422) 611.903.426 558.100.216 485.685.690 Amortização Acumulada Total As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. Bradesco 101 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Balanço Patrimonial Consolidado – Em Reais mil Passivo 2009 Setembro Junho Setembro Circulante 374.192.118 328.089.064 274.620.172 Depósitos (Notas 3n e 16a) 112.317.737 104.702.842 94.064.542 Depósitos à Vista 33.903.803 32.754.590 29.298.424 Depósitos de Poupança 50.113.236 47.331.685 40.922.202 423.821 374.215 559.653 26.875.252 23.155.309 22.289.552 Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo (Notas 16a e 32b) Outros Depósitos 1.001.625 1.087.043 994.711 124.319.519 100.358.331 76.460.692 Carteira Própria 64.137.854 26.915.908 9.352.802 Carteira de Terceiros 56.143.200 72.027.616 66.524.357 Carteira Livre Movimentação 4.038.465 1.414.807 583.533 Recursos de Emissão de Títulos (Notas 16c e 32b) 4.637.783 4.107.167 2.869.674 - - 21 3.357.520 2.792.837 2.093.074 Recursos de Debêntures (Nota 16c-1) 761.813 741.452 28.154 Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 518.450 572.878 748.425 Relações Interfinanceiras 274.014 272.192 219.059 - - 3.156 274.014 272.192 215.903 Relações Interdependências 2.177.249 2.505.129 2.037.608 Recursos em Trânsito de Terceiros 2.177.249 2.505.129 2.037.608 Obrigações por Empréstimos (Notas 17a e 32b) 8.007.930 8.502.066 7.862.257 - - 8.692 Empréstimos no Exterior 8.007.930 8.502.066 7.853.565 Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Notas 17b e 32b) 8.135.280 7.423.957 6.909.581 24.193 19.236 143.388 2.709.344 2.317.173 2.900.624 Captações no Mercado Aberto (Notas 3n e 16b) Recursos de Aceites Cambiais Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares Repasses Interfinanceiros Correspondentes Empréstimos no País - Outras Instituições Tesouro Nacional BNDES CEF FINAME 18.607 17.783 16.313 5.383.136 5.069.765 3.849.256 Obrigações por Repasses do Exterior (Notas 17b e 32b) 465.851 488.925 1.942 Repasses do Exterior 465.851 488.925 1.942 Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 3f, 8e II e 32) 1.720.698 987.358 1.497.319 Instrumentos Financeiros Derivativos 1.720.698 987.358 1.497.319 Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização (Notas 3o e 21) 62.974.262 60.302.401 53.549.023 Outras Obrigações 49.161.795 38.438.696 29.148.475 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 2.628.609 2.397.041 2.039.382 13.696.626 7.484.723 5.819.488 Sociais e Estatutárias 1.601.389 1.474.808 1.301.097 Fiscais e Previdenciárias (Nota 20a) 3.696.247 2.885.980 4.202.316 Negociação e Intermediação de Valores 1.140.008 1.257.852 1.436.987 190 169 6.123 7.681.324 4.924.111 434.734 Carteira de Câmbio (Nota 11a) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento Dívidas Subordinadas (Notas 19 e 32b) Diversas (Nota 20b) 18.717.402 18.014.012 13.908.348 190.602.291 184.701.323 171.530.988 73.876.521 73.749.127 73.922.979 21.500 80.733 179.206 Depósitos a Prazo (Notas 16a e 32b) 73.855.021 73.668.394 73.743.773 Captações no Mercado Aberto (Notas 3n e 16b) 32.689.218 30.775.382 26.142.988 Carteira Própria 32.689.218 30.775.382 26.142.988 Exigível a Longo Prazo Depósitos (Notas 3n e 16a) Depósitos Interfinanceiros Recursos de Emissão de Títulos (Notas 16c e 32b) 9.111.601 8.622.194 4.241.160 Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares 4.080.381 3.477.010 201.998 - 217 730.165 5.031.220 5.144.967 3.308.997 Recursos de Debêntures (Nota 16c-1) Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 102 2010 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Balanço Patrimonial Consolidado – Em Reais mil Passivo 2010 Setembro 2009 Junho Setembro Obrigações por Empréstimos (Notas 17a e 32b) 1.122.385 890.276 362.482 Empréstimos no Exterior 1.122.385 890.276 362.482 20.266.544 17.728.067 11.888.254 8.775.125 7.566.093 5.395.744 Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Notas 17b e 32b) BNDES CEF FINAME Outras Instituições Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 3f, 8e ll e 32) Instrumentos Financeiros Derivativos Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização (Notas 3o e 21) 68.852 69.628 74.199 11.421.940 10.091.691 6.417.627 627 655 684 157.306 109.534 171.377 157.306 109.534 171.377 19.388.518 19.005.986 17.851.741 Outras Obrigações 33.990.198 33.820.757 36.950.007 Fiscais e Previdenciárias (Nota 20a) 12.487.376 11.851.008 11.349.947 Dívidas Subordinadas (Notas 19 e 32b) 18.015.919 18.460.500 22.445.943 3.154.117 Diversas (Nota 20b) 3.486.903 3.509.249 Resultados de Exercícios Futuros 312.056 336.557 297.223 Resultados de Exercícios Futuros 312.056 336.557 297.223 Participação Minoritária nas Controladas (Nota 22) 683.298 677.949 359.820 46.113.663 44.295.323 38.877.487 27.886.726 27.748.637 22.147.548 613.274 751.363 852.452 Reservas de Capital 62.614 62.614 62.614 Reservas de Lucros 17.455.598 15.798.598 15.704.304 95.451 (65.889) 205.519 - - (94.950) Patrimônio Líquido (Nota 23) Capital: - De Domiciliados no País - De Domiciliados no Exterior Ajustes de Avaliação Patrimonial Ações em Tesouraria (Notas 23d e 32b) Patrimônio Líquido Administrado pela Controladora Total 46.796.961 44.973.272 39.237.307 611.903.426 558.100.216 485.685.690 As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. Bradesco 103 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Demonstração Consolidada do Resultado – Em Reais mil 2010 o o 3 Trimestre 2 Trimestre Receitas da Intermediação Financeira Setembro 18.731.714 16.380.239 50.602.439 47.834.063 9.638.060 9.204.717 27.302.328 23.163.980 537.447 558.026 1.737.409 2.695.357 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (Nota 8h) 4.429.711 3.682.269 11.935.455 11.711.545 Resultado Financeiro de Seguros, Previdência e Capitalização (Nota 8h) Operações de Crédito (Nota 10j) Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 10j) 2.676.416 1.612.581 6.561.260 6.043.375 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 8h) 270.246 447.553 679.037 2.014.222 Resultado de Operações de Câmbio (Nota 11a) 195.279 83.664 409.820 1.740.392 Resultado das Aplicações Compulsórias (Nota 9b) 953.401 761.172 1.899.273 420.884 31.154 30.257 77.857 44.308 11.533.934 Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros Despesas da Intermediação Financeira 10.169.716 31.351.244 32.827.789 Operações de Captações no Mercado (Nota 16e) Atualização e Juros de Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização (Nota 16e) 7.663.532 6.297.498 19.472.505 17.960.853 1.854.425 981.331 4.329.305 3.956.827 Operações de Empréstimos e Repasses (Nota 17c) (244.993) 570.469 806.935 696.764 1.290 1.422 4.536 6.050 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Notas 3g, 10g e 10h) 2.259.680 2.318.996 6.737.963 10.207.295 Resultado Bruto da Intermediação Financeira 7.197.780 6.210.523 19.251.195 15.006.274 Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 10j) Outras Receitas/Despesas Operacionais (2.998.448) (2.568.850) (8.625.120) (7.899.067) Receitas de Prestação de Serviços (Nota 24) 3.358.642 3.193.048 9.632.121 8.517.025 Outras Receitas de Prestação de Serviços 2.645.239 2.513.301 7.642.758 6.858.882 713.403 679.747 1.989.363 1.658.143 Rendas de Tarifas Bancárias Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização (Notas 3o e 21d) Prêmios Emitidos Líquidos 7.630.487 7.056.006 21.477.460 18.106.833 7.672.625 7.135.664 21.659.623 18.292.670 Prêmios de Resseguros Variação de Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização (Nota 3o) (42.138) (79.658) (182.163) (185.837) (3.470.856) (3.042.504) (9.632.587) (8.321.480) Sinistros Retidos (Nota 3o) (2.471.887) (2.323.665) (7.062.879) (6.132.453) (573.390) (518.681) (1.543.421) (1.225.391) Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização (Nota 3o) Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização (Nota 3o) (410.524) (383.517) (1.165.518) (929.266) Despesas de Pessoal (Nota 25) (2.411.027) (2.237.696) (6.769.294) (5.885.386) Outras Despesas Administrativas (Nota 26) (2.808.246) (2.662.914) (8.035.409) (6.608.141) (851.086) (721.149) (2.307.978) (2.016.212) 18.918 19.016 66.689 58.090 639.474 607.391 1.901.051 1.645.677 (1.648.953) (1.554.185) (5.185.355) (5.108.363) 4.199.332 3.641.673 10.626.075 7.107.207 (22.965) (122.053) (240.392) 2.253.290 Despesas Tributárias (Nota 27) Resultado de Participações em Coligadas (Nota 13b) Outras Receitas Operacionais (Nota 28) Outras Despesas Operacionais (Nota 29) Resultado Operacional Resultado Não Operacional (Nota 30) Resultado antes da Tributação sobre o Lucro e Participações Imposto de Renda e Contribuição Social (Notas 34a e 34b) Participação Minoritária nas Controladas Lucro Líquido As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. 104 2009 Setembro Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 4.176.367 3.519.620 10.385.683 9.360.497 (1.586.153) (1.096.581) (3.252.052) (3.513.286) (63.310) (17.721) (98.703) (15.870) 2.526.904 2.405.318 7.034.928 5.831.341 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – Em Reais mil Reservas de Capital Capital Social Saldos em 31.12.2008 Ajustes de Avaliação Patrimonial Aquisição de Ações em Tesouraria Lucro Líquido Destinações: - Reservas - Juros sobre o Capital Próprio Provisionados - Dividendos Pagos e/ou Provisionados Saldos em 30.9.2009 23.000.000 23.000.000 Incentivos Fiscais do Imposto de Renda 2.103 2.103 Saldos em 30.6.2010 Ajustes de Avaliação Patrimonial Lucro Líquido Destinações: - Reservas - Juros sobre o Capital Próprio Provisionados - Dividendos Pagos e/ou Provisionados Saldos em 30.9.2010 28.500.000 28.500.000 Saldos em 31.12.2009 Aumento de Capital com Reservas Aquisição de Ações em Tesouraria Cancelamento de Ações em Tesouraria Ajustes de Avaliação Patrimonial Lucro Líquido Destinações: - Reservas - Juros sobre o Capital Próprio Provisionados - Dividendos Pagos e/ou Provisionados Saldos em 30.9.2010 26.500.000 2.000.000 28.500.000 Eventos Outros Reservas de Lucros Legal Estatutária Ajuste de Avaliação Patrimonial Próprias Controladas Ações em Lucros Tesouraria Acumulados Totais 60.511 60.511 1.853.688 291.567 2.145.255 10.006.599 3.552.450 13.559.049 (53.961) (54.678) (108.639) (607.543) 921.701 314.158 (4.853) (90.097) (94.950) - 34.256.544 867.023 (90.097) 5.831.341 5.831.341 (3.844.017) (1.607.770) (1.607.770) (379.554) (379.554) - 38.877.487 2.103 2.103 60.511 60.511 2.479.703 126.345 2.606.048 13.318.895 1.530.655 14.849.550 117.123 (37.075) 80.048 (183.012) 198.415 15.403 - - 44.295.323 161.340 2.526.904 2.526.904 (1.657.000) (717.988) (717.988) (151.916) (151.916) - 46.113.663 2.103 2.103 60.511 60.511 2.254.302 351.746 2.606.048 12.768.368 (2.000.000) (193.614) 4.274.796 14.849.550 7.921 72.127 80.048 349.420 (334.017) 15.403 (188.874) (4.740) 193.614 - - 41.753.751 (4.740) (261.890) 7.034.928 7.034.928 (4.626.542) (1.975.947) (1.975.947) (432.439) (432.439) - 46.113.663 As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. Bradesco 105 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Demonstração do Valor Adicionado – Em Reais mil Descrição 2010 o o % 2 Trimestre % Setembro % Setembro % 1 – Receitas 19.705.401 259,9 17.177.644 259,4 52.654.737 264,6 46.863.640 265,0 1.1) Intermediação Financeira 18.731.714 247,1 16.380.239 247,4 50.602.439 254,3 47.834.063 270,5 1.2) Prestação de Serviços 1.3) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 3.358.642 44,3 3.193.048 48,2 9.632.121 48,4 8.517.025 48,1 (2.259.680) (29,8) (2.318.996) (35,0) (6.737.963) (33,9) (10.207.295) (57,7) (125.275) (1,7) (76.647) (1,2) (841.860) 1.4) Outras 2 – Despesas de Intermediação Financeira (9.274.254) (122,3) (7.850.720) (118,6) (24.613.281) (123,7) (22.620.494) (127,9) 3 – Insumos Adquiridos de Terceiros (2.332.469) (30,7) (2.200.481) (33,2) (6.634.454) (33,3) (5.409.581) (30,6) Materiais, água, energia e gás (123.236) (1,6) (118.931) (1,8) (359.584) (1,8) (307.692) (1,7) Serviços de terceiros (791.356) (10,4) (730.204) (11,0) (2.245.637) (11,3) (1.828.027) (10,3) Comunicação (354.157) (4,7) (342.609) (5,2) (1.031.241) (5,2) (899.261) (5,1) (88.960) (1,2) (92.158) (1,4) (267.177) (1,3) (190.106) (1,1) (210.835) (2,8) (156.337) (2,4) (519.535) (2,6) (305.296) (1,7) Serviços do sistema financeiro Propaganda, promoções e publicidade (4,2) 719.847 4,1 Transporte (163.372) (2,2) (160.839) (2,4) (466.522) (2,3) (404.955) (2,3) Processamento de dados (217.702) (2,9) (205.812) (3,1) (614.280) (3,1) (560.067) (3,2) Manutenção e conservação de bens (1,7) (113.413) (1,5) (109.669) (1,7) (330.538) (1,7) (306.902) Segurança e vigilância (70.307) (0,9) (66.466) (1,0) (202.916) (1,0) (185.699) (1,1) Viagens (39.414) (0,5) (28.884) (0,4) (89.452) (0,4) (55.926) (0,3) Outras (159.717) (2,0) (188.572) (2,8) (507.572) (2,6) (365.650) (2,1) 4 – Valor Adicionado Bruto (1-2-3) 5 – Depreciação, Amortização e Exaustão 6 – Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade (4-5) 7 – Valor Adicionado Recebido em Transferência Resultado de Participações em Coligadas 8.098.678 106,9 7.126.443 107,6 21.407.002 107,6 18.833.565 106,5 (536.445) (7,1) (525.201) (7,9) (1.576.906) (7,9) (1.209.944) (6,8) 7.562.233 99,8 6.601.242 99,7 19.830.096 99,7 17.623.621 99,7 18.918 0,2 19.016 0,3 66.689 0,3 58.090 0,3 18.918 0,2 19.016 0,3 66.689 0,3 58.090 0,3 8 – Valor Adicionado a Distribuir (6+7) 7.581.151 100,0 6.620.258 100,0 19.896.785 100,0 17.681.711 100,0 9 – Distribuição do Valor Adicionado 7.581.151 100,0 6.620.258 100,0 19.896.785 100,0 17.681.711 100,0 9.1) Pessoal 2.084.187 27,5 1.933.995 29,1 5.853.872 29,4 5.137.679 29,1 Proventos 1.119.773 14,8 1.062.579 16,1 3.183.343 16,0 2.885.597 16,3 Benefícios 490.551 6,5 423.991 6,4 1.331.984 6,7 1.166.359 6,6 98.378 1,3 96.600 1,5 286.538 1,4 264.897 1,5 FGTS Outros 375.485 4,9 350.825 5,1 1.052.007 5,3 820.826 4,7 9.2) Impostos, Taxas e Contribuições 2.764.079 36,5 2.121.431 32,0 6.475.452 32,5 6.277.205 35,5 Federais 2.658.175 35,1 2.020.721 30,5 6.162.456 31,0 5.992.311 33,9 1.876 - 1.394 - 5.076 - 7.302 - Municipais 9.3) Remuneração de Capitais de Terceiros 104.028 1,4 99.316 1,5 307.920 1,5 277.592 1,6 142.671 1,8 141.793 2,2 433.830 2,2 419.616 2,3 Aluguéis 138.886 1,8 137.015 2,1 419.420 2,1 410.854 2,3 3.785 - 4.778 0,1 14.410 0,1 8.762 - 2.590.214 34,2 2.423.039 36,7 7.133.631 35,9 5.847.211 33,1 Juros sobre o Capital Próprio 717.988 9,5 649.935 9,8 1.975.947 9,9 1.607.770 9,1 Dividendos 151.916 2,0 142.417 2,2 432.439 2,2 379.554 2,1 1.657.000 21,9 1.612.966 24,4 4.626.542 23,3 3.844.017 21,7 63.310 0,8 17.721 0,3 98.703 0,5 15.870 0,2 Estaduais Arrendamento de bens 9.4) Remuneração de Capitais Próprios Lucros Retidos Participação dos não Controladores nos Lucros Retidos As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. 106 2009 3 Trimestre Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Fluxo de Caixa Consolidado – Em Reais mil 2010 o o 3 Trimestre 2 Trimestre Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais: Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Depreciações e Amortizações Provisão/(Reversão) por Desvalorização de Ativos (Reversão)/Despesas com Provisões Cíveis, Trabalhistas e Fiscais Despesas com Atualização e Juros de Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização Resultado de Participações em Coligadas (Ganho)/Perda na Venda de Investimentos (Ganho)/Perda na Venda de Imobilizado (Ganho)/Perda na Venda de Bens não de Uso Próprio Outros Lucro Líquido Ajustado Antes dos Impostos (Aumento)/Redução em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Aumento)/Redução em Títulos para Negociação e Instrumentos Financeiros Derivativos (Aumento)/Redução em Relações Interfinanceiras e Interdependências (Aumento) em Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil (Aumento)/Redução em Prêmios de Seguros a Receber Aumento em Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização Aumento/(Redução) em Resultados de Exercícios Futuros (Aumento)/Redução em Outros Créditos e Outros Valores e Bens Aumento/(Redução) em Outras Obrigações Participações dos Acionistas Minoritários Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos Caixa Líquido Proveniente/Utilizado das Atividades Operacionais Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos: (Aumento) em Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil (Aumento) em Títulos Disponíveis para Venda (Aumento) em Títulos Mantidos até o Vencimento Alienação de Bens Não de Uso Próprio Alienação de Investimentos Alienação de Imobilizado de Uso e de Arrendamento Aquisição de Bens Não de Uso Próprio Aquisição de Investimentos Aquisição de Imobilizado de Uso e de Arrendamento Aplicação no Intangível Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Recebidos Caixa Líquido Proveniente/Utilizado nas Atividades de Investimentos Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento: Aumento em Depósitos Aumento em Captações no Mercado Aberto Aumento/(Redução) em Recursos de Emissão de Títulos Aumento/(Redução) em Obrigações por Empréstimos e Repasses Aumento/(Redução) em Dívidas Subordinadas Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Pagos Aquisições de Ações Próprias Caixa Líquido Proveniente/Utilizado nas Atividades de Financiamento Aumento/(Redução) Líquida, de Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa e Equivalentes de Caixa - Início do Período Caixa e Equivalentes de Caixa - Fim do Período Aumento/(Redução) Líquida, de Caixa e Equivalentes de Caixa Setembro 2009 Setembro 4.176.367 5.374.825 2.259.680 536.445 1.179 726.257 3.519.620 4.620.778 2.318.996 525.201 1.787 742.452 10.385.683 15.382.813 6.737.963 1.576.906 521 2.585.980 9.360.497 16.260.730 10.207.295 1.209.944 (29.771) 2.936.011 1.854.425 (18.918) (26.402) 6.001 9.796 26.362 9.551.192 (15.168.065) 981.331 (19.016) 617 6.545 88.714 (25.849) 8.140.398 13.388.495 4.329.305 (66.689) (25.785) 8.306 189.170 47.136 25.768.496 (720.371) 3.956.827 (58.090) (2.474.692) 13.535 199.262 300.409 25.621.227 (1.520.198) (24.776.711) 13.716 (11.043.297) 7.833 2.599.022 (58.311) (12.110.544) (23.984) (25.080.039) (1.381.774) (34.271.495) 279.085 (4.298.855) (1.498.480) (8.506.905) (792.319) 1.199.968 (24.501) (6.252.270) 6.859.412 (57.961) (533.103) (40.223.787) 642.065 44.160 (4.797.817) 2.079.415 (156.319) (666.562) 9.080.018 2.461.554 (8.569) (11.864.389) 12.060.700 (213.080) (2.481.691) (35.451.573) 2.856.805 23.717 10.379.869 (3.853.905) 22.451 (3.166.582) 15.266.825 (694.141) (13.186.749) (420.301) 174.150 14.982 105.172 (209.292) (56.478) (269.548) (733.720) 4.519 (12.979.536) (3.272.842) (549.076) 75.354 4.920 32.319 (220.449) (9.543) (319.243) (390.693) 25.436 (31.174.766) (20.587.737) (2.709.411) 276.682 19.902 252.480 (651.326) (66.722) (759.338) (1.305.722) 35.145 (3.072.410) (9.705.233) (1.653.528) 223.218 2.735.937 134.591 (794.235) (224.610) (825.236) (1.209.762) 54.979 (15.271.406) (17.603.353) (56.670.813) (14.336.289) 7.742.289 25.875.024 1.020.023 2.964.699 2.312.632 (705.705) - 7.730.296 2.961.738 4.178.848 4.825.547 (156.118) (142.417) - 15.121.174 43.735.691 6.266.800 10.670.254 2.593.266 (2.487.347) (4.740) 3.494.168 22.626.527 (1.900.837) (4.922.607) 3.632.111 (2.721.045) (90.097) 39.208.962 (16.286.231) 82.779.856 66.493.625 (16.286.231) 19.397.894 10.874.559 71.905.297 82.779.856 10.874.559 75.895.098 (16.227.288) 82.720.913 66.493.625 (16.227.288) 20.118.220 21.048.756 64.131.372 85.180.128 21.048.756 As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. Bradesco 107 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas Apresentamos as Notas Explicativas que integram o conjunto das Demonstrações Contábeis Consolidadas do Banco Bradesco S.A., distribuída da seguinte forma: Página 108 1) CONTEXTO OPERACIONAL 109 2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 109 3) PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS 111 4) INFORMAÇÕES PARA EFEITO DE COMPARABILIDADE 118 5) BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO AJUSTADOS POR SEGMENTO DE NEGÓCIO 119 6) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 120 7) APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ 121 8) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS 122 9) RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS – CRÉDITOS VINCULADOS 136 10) OPERAÇÕES DE CRÉDITO 137 11) OUTROS CRÉDITOS 149 12) OUTROS VALORES E BENS 151 13) INVESTIMENTOS 151 14) IMOBILIZADO DE USO E DE ARRENDAMENTO 153 15) INTANGÍVEL 154 16) DEPÓSITOS, CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO E RECURSOS DE EMISSÃO DE TÍTULOS 156 17) OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES 161 18) ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS 162 19) DÍVIDAS SUBORDINADAS 166 20) OUTRAS OBRIGAÇÕES 167 21) OPERAÇÕES DE SEGUROS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO 168 22) PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NAS CONTROLADAS 171 23) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONTROLADOR) 171 24) RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 174 25) DESPESAS DE PESSOAL 174 26) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS 174 27) DESPESAS TRIBUTÁRIAS 175 28) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS 175 29) OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS 175 30) RESULTADO NÃO OPERACIONAL 175 31) TRANSAÇÕES COM CONTROLADORES (DIRETAS E INDIRETAS) 176 32) INSTRUMENTOS FINANCEIROS 178 33) BENEFÍCIOS A EMPREGADOS 188 34) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 189 35) OUTRAS INFORMAÇÕES 192 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas 1) CONTEXTO OPERACIONAL O Banco Bradesco S.A. (Bradesco) é uma companhia aberta de direito privado que, operando na forma de Banco Múltiplo, desenvolve atividades bancárias em todas as modalidades autorizadas, por meio de suas carteiras comerciais, de operações de câmbio, de crédito ao consumidor e de crédito imobiliário. Por intermédio de suas controladas, direta e indiretamente, atua também em diversas outras atividades, com destaque para Arrendamento Mercantil, Banco de Investimentos, Corretora de Títulos e Valores Mobiliários, Administração de Consórcios, Cartões de Crédito, Seguros, Previdência e Capitalização. As operações são conduzidas no contexto do conjunto das empresas da Organização Bradesco, atuando no mercado de modo integrado. 2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis consolidadas do Bradesco abrangem as demonstrações contábeis do Banco Bradesco, suas agências no exterior, empresas controladas e empresas de controle compartilhado, direta e indiretamente, no país e no exterior, bem como entidades de propósito específico (EPE), e foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei no 6.404/76 das Sociedades por Ações, e alterações introduzidas pelas Leis no 11.638/07 e no 11.941/09, para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (Bacen), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando aplicável, do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), da Superintendência de Seguros Privados (Susep), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e consideram as demonstrações contábeis das sociedades de arrendamento mercantil pelo método financeiro, com a reclassificação do imobilizado de arrendamento para a rubrica de operações de arrendamento mercantil, deduzido do valor residual recebido antecipadamente. Para a elaboração dessas demonstrações contábeis consolidadas, foram eliminadas as participações de uma empresa em outra, os saldos de contas patrimoniais, as receitas, as despesas e os lucros não realizados entre as empresas, bem como foram destacadas as parcelas do lucro líquido e do patrimônio líquido referentes às participações dos acionistas não-controladores. No caso dos investimentos nas sociedades em que o controle acionário é compartilhado com outros acionistas, os componentes do ativo, do passivo e do resultado foram agregados às demonstrações contábeis consolidadas na proporção da participação no capital social de cada investida. Os ágios apurados nas aquisições de investimentos em empresas controladas e empresas de controle compartilhado, estão apresentados em investimentos e intangível (Nota 15a). A variação cambial das operações das agências e empresas controladas no exterior está apresentada na rubrica de resultado com instrumentos financeiros derivativos, para eliminar o efeito dos instrumentos de proteção desses investimentos. As demonstrações contábeis incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões para perdas com operações de crédito, estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros, provisão para contingências, perdas por redução ao valor recuperável – impairment de títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de títulos disponíveis para venda e títulos mantidos até o vencimento e ativos não financeiros, outras provisões, cálculo de provisões técnicas de seguros, planos de previdência complementar e capitalização e sobre a determinação da vida útil de determinados ativos. Os resultados efetivos podem ser diferentes daquelas estimativas e premissas. As demonstrações contábeis consolidadas do Bradesco foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 26 de outubro de 2010. Destacamos as principais sociedades, com participação direta e indireta, incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas: Bradesco 109 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas Participação total Atividade 2010 30 de 30 de setembro junho 2009 30 de setembro Ramo Financeiro – país Alvorada Cartões, Crédito, Financiamento e Investimento S.A. Bancária 100,00% 100,00% Banco Alvorada S.A. (1) Bancária 99,95% 99,95% 100,00% 99,94% Banco Bradesco Financiamentos S.A. (3) Bancária 100,00% 100,00% 100,00% Banco Bankpar S.A. Bancária 100,00% 100,00% 100,00% Banco Bradesco BBI S.A. (4) Banco de investimentos 98,35% 98,35% 98,33% Banco Boavista Interatlântico S.A. Bancária 100,00% 100,00% 100,00% Bankpar Arrendamento Mercantil S.A. Arrendamento 100,00% 100,00% 100,00% Banco Bradesco Cartões S.A. Bancária 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco Administradora de Consórcios Ltda. Adm. de consórcios 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil Arrendamento 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Corretora 100,00% 100,00% 100,00% BRAM - Bradesco Asset Management S.A. DTVM Adm. de ativos 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Corretora 100,00% 100,00% Banco Ibi S.A. (10) Bancária 100,00% 100,00% - Cielo S.A. (2) (5) (6) (7) (8) (11) Prestação de serviços 28,65% 26,56% 26,56% Ramo Financeiro – exterior Banco Bradesco Argentina S.A. Bancária 99,99% 99,99% 99,99% Banco Bradesco Europa S.A.(15) Bancária 100,00% 100,00% 100,00% Banco Bradesco S.A. Grand Cayman Branch (9) Bancária 100,00% 100,00% 100,00% Banco Bradesco New York Branch Bancária 100,00% 100,00% 100,00% Banco Bradesco S.A. Nassau Branch Bancária 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco Securities, Inc. Corretora 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco Securities, Uk. Corretora 100,00% 100,00% 100,00% Atlântica Capitalização S.A. Capitalização 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco Argentina de Seguros S.A. Seguradora 99,90% 99,90% 99,90% Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros Seguradora 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco Capitalização S.A. Capitalização 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco Saúde S.A. Seguradora/saúde 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco Dental S.A. (12) (16) Seguradora/saúde dental - 43,50% 100,00% Odontoprev S.A. (2) (13) Seguradora/saúde dental 43,50% 43,50% - Bradesco Seguros S.A. Seguradora 100,00% 100,00% 100,00% Bradesco Vida e Previdência S.A. Previdência/seguradora 100,00% 100,00% 100,00% Atlântica Companhia de Seguros Seguradora 100,00% 100,00% 100,00% Ramo Segurador, de Previdência e de Capitalização Outras atividades 110 Átria Participações Ltda. (14) Holding - - 100,00% Andorra Holdings S.A. Holding 54,01% 54,01% 54,01% Bradescor Corretora de Seguros Ltda. Corretora de seguros 100,00% 100,00% 100,00% Bradesplan Participações Ltda. Holding 100,00% 100,00% 100,00% Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros Rubi Aquisição de créditos 100,00% 100,00% 100,00% Columbus Holdings S.A. Holding 100,00% 100,00% 100,00% Nova Paiol Participações Ltda. Holding 100,00% 100,00% 100,00% Scopus Tecnologia Ltda. Informática 100,00% 100,00% 100,00% Tempo Serviços Ltda. Prestação de serviços 100,00% 100,00% 100,00% União Participações Ltda. Holding 100,00% 100,00% 100,00% Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) (13) (14) (15) (16) 3) Aumento de participação pela subscrição total do aumento de capital ocorrido em maio de 2010; Empresa cujos serviços de auditoria, em 2009, foram efetuados por outros auditores independentes; Atual denominação do Banco Finasa BMC S.A.; Aumento de participação em função da subscrição total do aumento de capital social, realizado em dezembro de 2009; Empresa cujos serviços de auditoria, em 2010, foram efetuados por outros auditores independentes; o o Empresas consolidadas proporcionalmente, em consonância com a Resolução n 2.723/00 do CMN e Instrução CVM n 247/96; Aumento na participação pela aquisição parcial em julho de 2010; Está sendo consolidada a entidade de propósito específico denominada Brazilian Merchant Voucher Receivables Limited, sociedade participante da operação de securitização do fluxo futuro de recebíveis de faturas de cartão de crédito de clientes residentes no exterior (Nota 16d); Está sendo consolidada a entidade de propósito específico denominada International Diversified Payment Rights Company, sociedade participante da operação de securitização do fluxo futuro de ordens de pagamentos recebidas do exterior (Nota 16d); Empresa adquirida em outubro de 2009; Atual denominação da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento –Visanet; Redução de participação face a incorporação de ações da Bradesco Dental pela Odontoprev em outubro de 2009; Participação recebida na operação de incorporação de ações da Bradesco Dental pela Odontoprev em outubro de 2009; Empresa incorporada em fevereiro de 2010; Atual denominação do Banco Bradesco Luxembourg S.A.; e Empresa foi incorporada pela Odontoprev em julho de 2010. PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Moeda funcional e de apresentação As demonstrações contábeis consolidadas estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional do Bradesco. Substancialmente, as operações das agências e controladas no exterior são, na essência, uma extensão das atividades do Brasil, portanto os ativos, os passivos e os resultados são ajustados às diretrizes contábeis vigentes no Brasil e convertidos para reais, de acordo com as taxas de câmbio da moeda local. Ganhos e perdas resultantes do processo de conversão são registrados no resultado do período. b) Apuração do resultado O resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro-rata” dia e calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas a operações no exterior, que são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço. Os prêmios de seguros e cosseguros aceitos, deduzidos dos prêmios cedidos em cosseguro e resseguro, bem como as comissões correspondentes, são apropriados ao resultado pela vigência das respectivas apólices e faturas de seguros, e diferidos para apropriação, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência das apólices, pelo período de cobertura do risco, mediante constituição e reversão da provisão de prêmios não ganhos e da despesa de comercialização diferida. As operações de cosseguros aceitos e de retrocessões são contabilizadas com base nas informações recebidas das congêneres e de resseguradoras, respectivamente. As contribuições de planos de previdência complementar e os prêmios de seguros de vida com cobertura de sobrevivência são reconhecidos no resultado quando efetivamente recebidos. As receitas dos planos de capitalização são contabilizadas quando do seu efetivo recebimento, excetuando os títulos pré-impressos de valor definido e de pagamento único, os quais são registrados Bradesco 111 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas na sua emissão. As despesas com colocação de títulos, classificadas como “Despesas de Comercialização”, são reconhecidas contabilmente quando incorridas. As despesas de corretagem são registradas quando do efetivo recebimento das correspondentes contribuições aos planos de capitalização. Os resgates e sorteios são contabilizados simultaneamente ao reconhecimento das correspondentes receitas. As despesas com provisões técnicas de previdência e capitalização são contabilizadas simultaneamente ao reconhecimento das correspondentes receitas. c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações em ouro, aplicações no mercado aberto e aplicações em depósitos interfinanceiros, cujo vencimento das operações, na data da efetiva aplicação, seja igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. d) Aplicações interfinanceiras de liquidez As operações compromissadas realizadas com acordo de livre movimentação são ajustadas pelo valor de mercado. As demais aplicações são registradas ao custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para desvalorização, quando aplicável. e) Títulos e valores mobiliários – Classificação Títulos para negociação – adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; Títulos disponíveis para venda – que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados ao valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários; e Títulos mantidos até o vencimento – adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda, bem como os instrumentos financeiros derivativos, são demonstrados no balanço patrimonial consolidado pelo seu valor justo estimado. O valor justo geralmente baseia-se em cotações de preços de mercado ou cotações de preços de mercado para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos são baseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinação do valor justo possa exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da Administração. f) Instrumentos financeiros derivativos (ativos e passivos) São classificados de acordo com a intenção da Administração, na data da contratação da operação, levando-se em conta se sua finalidade é para proteção contra risco (hedge) ou não. As operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinam-se a atender as necessidades próprias para administrar a exposição global do Bradesco, bem como para o atendimento de solicitações de seus clientes, no sentido de administração de suas posições. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos financeiros. Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para mitigar os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado dos ativos e passivos financeiros são considerados como 112 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com sua natureza em: Hedge de risco de mercado: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, bem como seus ativos e passivos financeiros relacionados, objeto de hedge, têm seus ganhos e perdas, realizados ou não realizados, registrados em conta de resultado; e Hedge de fluxo de caixa: para os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, a parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações é registrada, líquida dos efeitos tributários, em conta destacada no patrimônio líquido. A parcela não efetiva do respectivo hedge é reconhecida diretamente em conta de resultado. g) Operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com características de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos com características de concessão de crédito são classificados nos respectivos níveis de risco, observando: (i) os parâmetros estabelecidos pela Resolução no 2.682/99 do CMN, que requerem a sua classificação de riscos em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo); e (ii) a avaliação da Administração quanto ao nível de risco. Essa avaliação, realizada periodicamente, considera a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos e globais em relação às operações, aos devedores e garantidores. Adicionalmente, também são considerados os períodos de atraso definidos na Resolução no 2.682/99 do CMN, para atribuição dos níveis de classificação dos clientes da seguinte forma: Período de atraso (1) (1) Classificação do cliente ● de 15 a 30 dias B ● de 31 a 60 dias C ● de 61 a 90 dias D ● de 91 a 120 dias E ● de 121 a 150 dias F ● de 151 a 180 dias G ● superior a 180 dias H Para as operações com prazo a decorrer superior a 36 meses, é realizada a contagem em dobro dos prazos, conforme o facultado pela Resolução n 2.682/99 do CMN. A atualização (accrual) destas operações vencidas até o 59o dia é contabilizada em receitas e, a partir do 60o dia, em rendas a apropriar. As operações em atraso classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em conta de compensação por no mínimo cinco anos, não sendo mais registradas em contas patrimoniais. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação, são classificadas como nível “H” e as eventuais receitas provenientes da renegociação somente são reconhecidas quando efetivamente recebidas. Quando houver amortização significativa da operação ou quando novos fatos relevantes justificarem a mudança do nível de risco, poderá ocorrer a reclassificação da operação para categoria de menor risco. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir prováveis perdas e leva em conta as normas e instruções do CMN e do Bacen, associadas às avaliações procedidas pela Administração na determinação dos riscos de crédito. Bradesco 113 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas h) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo) Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, calculados sobre prejuízo fiscal, base negativa de contribuição social e de adições temporárias, são registrados na rubrica “Outros Créditos – Diversos”, e a provisão para as obrigações fiscais diferidas sobre superveniência de depreciação e ajustes a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários são registrados na rubrica “Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias”, sendo que para a superveniência de depreciação é aplicada somente a alíquota de imposto de renda. Os créditos tributários sobre as adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. Os créditos tributários sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social serão realizados de acordo com a geração de lucros tributáveis, observado o limite de 30% do lucro real do período-base. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente baseados nas expectativas atuais de realização, considerando os estudos técnicos e análises realizadas pela Administração. A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%. A contribuição social sobre o lucro é calculada considerando a alíquota de 15% para empresas financeiras e do ramo segurador e de 9% para as demais empresas. Os créditos tributários originados em períodos anteriores, decorrentes da elevação da alíquota da contribuição social para 15% das empresas financeiras e do ramo segurador, são registrados até o limite das obrigações tributárias consolidadas correspondentes (Nota 34). Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes. De acordo com a Lei no 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquido do período, introduzidas pela Lei no 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei no 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real da pessoa jurídica optante pelo Regime Tributário de Transição – RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários da adoção das mencionadas leis estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes. i) Despesas antecipadas Correspondem às aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos direitos de benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodos futuros, sendo registradas no ativo de acordo com o princípio da competência. Esse grupo de contas é representado, basicamente: (i) pelas comissões pagas a revendedores na colocação de financiamento de veículos; (ii) pelas comissões a corretores de seguros; e (iii) pelos pagamentos antecipados de despesas com propaganda e publicidade, conforme Nota 12b. j) Investimentos Os investimentos em empresas controladas, empresas de controle compartilhado e empresas coligadas com influência significativa ou participação de 20% ou mais no capital votante, são avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Os incentivos fiscais e outros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas e da redução ao valor recuperável - impairment, quando aplicável. 114 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas k) Imobilizado Corresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram os riscos, benefícios e controles dos bens para a entidade. É demonstrado ao custo de aquisição, líquido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, sendo: imóveis de uso 4% ao ano; móveis e utensílios e máquinas e equipamentos – 10% ao ano; sistemas de transportes – 20% ao ano; e sistemas de processamento de dados – de 20% a 50% ao ano e redução ao valor recuperável – impairment, quando aplicável. l) Intangível Corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade. São compostos por: Rentabilidade futura/carteira de clientes adquirida e aquisição de direito para prestação de serviços bancários São registrados e amortizados, quando aplicável, em um período no qual o ativo deverá contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa futuro e ajustados por redução ao valor recuperável – impairment, quando aplicável; e Software São registrados ao custo, deduzido da amortização pelo método linear durante a vida útil estimada (20% a 50% ao ano), a partir da data da sua disponibilidade para uso e ajustados por redução ao valor recuperável – impairment, quando aplicável. Gastos com o desenvolvimento interno de softwares são reconhecidos como ativo quando é possível demonstrar a intenção e a capacidade de concluir tal desenvolvimento, bem como mensurar com segurança os custos diretamente atribuíveis ao mesmo, que serão amortizados durante sua vida útil estimada, considerando os benefícios econômicos futuros gerados. m) Redução ao valor recuperável de ativos – impairment Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de títulos disponíveis para venda e títulos mantidos até o vencimento e ativos não financeiros, exceto outros valores e bens e créditos tributários, são revistos no mínimo anualmente, para determinar se há alguma indicação de perda por redução ao valor recuperável - impairment, que é reconhecida no resultado do período quando o valor contábil de um ativo exceder o seu valor recuperável (apurado pelo seu potencial valor de venda, ou valor de realização deduzido das respectivas despesas ou pelo valor em uso calculado pela unidade geradora de caixa, dos dois o maior). Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupos. n) Depósitos e captações no mercado aberto São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram, quando aplicável, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro-rata” dia. o) Provisões técnicas relacionadas às atividades de seguros, previdência e capitalização As provisões técnicas são calculadas de acordo com notas técnicas atuariais conforme disposto pela Susep e ANS, e com os critérios estabelecidos pelas Resoluções CNSP no 162/06, no 181/07, no 195/08 e no 204/09. Bradesco 115 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas Seguros de ramos elementares, vida e saúde: - A provisão de prêmios não ganhos (PPNG) é constituída pelos prêmios retidos (exceto cessão a resseguro, já que de acordo com a Resolução CNSP no 195/08, a partir de 2009 as sociedades seguradoras não devem deduzir do cálculo das provisões os valores transferidos a terceiros através de operações de resseguro) que são diferidos no decorrer do prazo de vigência dos contratos de seguros, determinando o valor “pro-rata” dia do prêmio não ganho do período do risco a decorrer (risco futuro das apólices em vigência). ANS, por meio de sua Resolução Normativa – RN no 206, de 2009, extinguiu a PPNG para as operadoras e seguradoras de saúde privada, com vigência a partir de janeiro de 2010, determinando também a contabilização da receita de prêmios “pro-rata temporis” em contrapartida à reversão total da provisão; - A provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (IBNR) é calculada atuarialmente para quantificar o montante dos sinistros ocorridos e que não foram avisados pelos segurados/beneficiários. De acordo com a Resolução CNSP no 195/08, a partir de 2009 as sociedades seguradoras não devem deduzir do cálculo das provisões os valores transferidos a terceiros através de operações de resseguro; - A provisão de sinistros a liquidar é constituída com base nas estimativas de pagamentos de indenizações, conforme os avisos de sinistros recebidos dos segurados até a data do balanço. A provisão é atualizada monetariamente e inclui todos os sinistros em discussão judicial. No caso do seguro saúde, conforme nota técnica aprovada pela ANS, a provisão de sinistros a liquidar é constituída pelos sinistros em discussão judicial e é complementar à IBNR; - A provisão complementar de prêmio (PCP) é constituída mensalmente para complementar a PPNG; - A provisão de insuficiência de prêmios é constituída quando constatada insuficiência na provisão de prêmios não ganhos para cobertura dos sinistros a ocorrer, considerando o valor esperado de indenizações e despesas relacionadas, ao longo dos prazos a decorrer referentes aos riscos vigentes na data-base de cálculo; - Outras provisões técnicas referem-se à provisão para fazer face às diferenças dos reajustes futuros de prêmios e aqueles necessários ao equilíbrio técnico da carteira de planos de saúde individuais, adotando-se formulação constante de nota técnica atuarial aprovada pela ANS. Para ramos elementares, essa provisão refere-se aos prêmios dos produtos de garantia estendida, que ainda se encontram no prazo de garantia do fabricante; - A provisão de benefícios a conceder, da carteira de planos de saúde individual, refere-se à cobertura de remissão por cinco anos para os dependentes do titular em caso de falecimento deste, adotando-se formulação constante de nota técnica atuarial aprovada pela ANS; e - A provisão de benefícios concedidos, da carteira de planos de saúde individual, é constituída pelas obrigações decorrentes das cláusulas contratuais de remissão das contraprestações pecuniárias referentes à cobertura de assistência à saúde, e sua constituição obedece ao previsto na Resolução Normativa - RN no 75/04, da ANS, e pelos prêmios de remissão por pagamento dos segurados participantes do seguro Bradesco Saúde – “Plano GBS”. Previdência complementar aberta e seguros de vida com cobertura de sobrevivência: 116 - A provisão matemática de benefícios a conceder refere-se aos participantes cujos benefícios ainda não iniciaram. Nos planos de previdência, conhecidos como “tradicionais”, a provisão representa a diferença entre o valor atual dos benefícios futuros e o valor atual das contribuições futuras, correspondentes às obrigações assumidas sob a forma de planos de aposentadoria, invalidez, pensão e pecúlio. A provisão é calculada segundo metodologia e premissas estabelecidas em Notas Técnicas Atuariais; - As provisões matemáticas de benefícios a conceder vinculadas a seguros de vida e planos de previdência da modalidade “gerador de benefícios livres” (VGBL e PGBL) representam o Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas montante das contribuições efetuadas pelos participantes, líquidas de carregamento e outros encargos contratuais, acrescidas dos rendimentos financeiros gerados pela aplicação dos recursos em fundos de investimento em quotas de fundos de investimento especialmente constituídos (FIEs); - A provisão matemática de benefícios concedidos refere-se aos participantes que se encontram em gozo de benefícios e corresponde ao valor atual das obrigações futuras referentes aos pagamentos de benefícios continuados; - A provisão de insuficiência de contribuição (PIC) é constituída para fazer face a eventual oscilação desfavorável nos riscos técnicos assumidos na provisão matemática de benefícios a conceder e na provisão matemática de benefícios concedidos, considerando tendência de maior sobrevida dos participantes. Nos planos com risco de sobrevivência a provisão é calculada atuarialmente e leva em consideração a tábua biométrica AT-2000 Male (suavizada) para homens e AT-2000 Female (suavizada) para mulheres, improvement de 1,5% ao ano e taxa real de juros de 4% ao ano. Nos planos com risco de sobrevivência de inválidos a provisão leva em consideração a tábua biométrica AT-49 Male e taxa real de juros de 4% ao ano. Improvement é uma técnica que atualiza a tábua de sobrevivência automaticamente, considerando o aumento esperado da sobrevida futura; - A provisão de oscilação financeira é constituída até o limite de 15% da provisão matemática de benefícios a conceder relativa aos planos de previdência na modalidade de contribuição variável com garantia de rendimentos para cobrir eventuais oscilações financeiras. No cálculo dessa provisão é utilizada a taxa de juros real de 4% ao ano; - A provisão de despesas administrativas é constituída para cobrir as despesas administrativas dos planos de benefício definido e de contribuição variável. É calculada em conformidade com metodologia estabelecida em nota técnica atuarial; e - A provisão de excedente financeiro corresponde a parte do rendimento financeiro obtido com a aplicação das provisões que excede a rentabilidade mínima dos planos de previdência com cláusula de participação de excedente financeiro. Capitalização: - A provisão matemática para resgates é constituída para cada título ativo ou suspenso durante o prazo previsto nas condições gerais do plano. É calculada conforme metodologia descrita em notas técnicas atuariais aprovadas pela Susep; - As provisões para resgates são constituídas pelos valores dos títulos vencidos e também pelos valores dos títulos ainda não vencidos mas que tiveram solicitação de resgate antecipado pelos clientes. As provisões são atualizadas monetariamente com base nos indexadores previstos em cada plano; e - As provisões para sorteios a realizar e a pagar são constituídas para fazer face aos prêmios provenientes dos sorteios futuros (a realizar) e também aos prêmios provenientes dos sorteios em que os clientes já foram contemplados (a pagar). p) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais – fiscais e previdenciárias O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução no 3.823/09 do CMN e na Deliberação CVM no 594/09, sendo: Bradesco 117 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes cuja expectativa de êxito é provável são divulgados nas notas explicativas (Nota 18a); Passivos Contingentes: são constituídos levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, quando individualmente relevantes, e os classificados como remotos não requerem provisão e nem divulgação (Notas 18b e 18c); e Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias: decorrem de processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade, que, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis (Nota 18b). q) Despesas associadas às captações de recursos Nas operações de captação de recursos mediante emissão de títulos e valores mobiliários, as despesas associadas são apresentadas como redutoras do passivo e apropriadas ao resultado de acordo com o prazo da operação. r) Outros ativos e passivos Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidos (em base “pro-rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos (em base “pro-rata” dia). 4) INFORMAÇÕES PARA EFEITO DE COMPARABILIDADE Foram adotadas algumas mudanças na apresentação das demonstrações contábeis a partir de 2010. Dessa forma, foram efetuadas reclassificações nos saldos de 30 de setembro de 2009, visando facilitar a comparabilidade com as demonstrações contábeis de 30 de setembro de 2010. Essas reclassificações referem-se a: (i) reclassificação no montante de R$ 287.998 mil de intangível para participações em coligadas no país, relativa a ágio fundamentado no valor de mercado de ativos – investimentos; e (ii) reclassificação de R$ 37.235 mil de outros investimentos para participação em coligadas no país. 118 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas 5) BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO AJUSTADOS POR SEGMENTO DE NEGÓCIO a) Balanço patrimonial Financeiras (1) (2) País Exterior Ativo Circulante e realizável a longo prazo Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Relações interfinanceiras e interdependências Operações de crédito e de arrendamento mercantil Outros créditos e outros valores e bens Permanente Investimentos Imobilizado de uso e de arrendamento Intangível Total em 30 de setembro de 2010 Total em 30 de junho de 2010 Total em 30 de setembro de 2009 Passivo Circulante e exigível a longo prazo Depósitos Captações no mercado aberto Recursos de emissão de títulos Relações interfinanceiras e interdependências Obrigações por empréstimos e repasses Instrumentos financeiros derivativos Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização Outras obrigações: - Dívidas subordinadas - Outras Resultados de exercícios futuros Patrimônio líquido/participação minoritária nas controladas Patrimônio líquido controlador Total em 30 de setembro de 2010 Total em 30 de junho de 2010 Total em 30 de setembro de 2009 Grupo Segurador (2) (3) País Exterior Outras atividades (2) Eliminações (4) R$ mil Total consolidado 479.503.481 6.819.034 90.542.906 97.787.233 50.780.865 170.053.563 63.519.880 35.803.650 27.643.024 3.086.542 5.074.084 515.307.131 467.012.414 399.963.594 44.223.700 2.785.499 2.024.176 6.075.942 32.985.768 352.315 70.424 42.692 5.575 22.157 44.294.124 34.462.112 28.162.964 98.526.286 162.141 92.428.536 5.935.609 2.181.544 1.361.465 252.140 567.939 100.707.830 96.621.011 87.589.702 9.777 8.536 37 1.204 159 132 27 9.936 11.331 16.604 971.237 12.492 556.088 402.657 168.502 69.500 56.766 42.236 1.139.739 1.344.685 879.381 (22.054.379) (118.838) (766.627) (18.230.900) (2.938.014) (27.500.955) (27.500.955) (49.555.334) (41.351.337) (30.926.555) 601.180.102 9.668.864 92.567.082 196.081.209 50.780.865 184.808.431 67.273.651 10.723.324 1.615.858 3.401.050 5.706.416 611.903.426 558.100.216 485.685.690 468.586.733 175.963.392 154.495.265 9.046.609 2.450.345 51.167.372 1.716.754 - 28.934.387 10.351.474 2.619.614 5.549.670 918 4.875.108 161.250 - 88.801.346 82.361.364 1.694 1.416 524.628 - (22.054.379) (120.608) (106.142) (846.895) (18.044.490) - 564.794.409 186.194.258 157.008.737 13.749.384 2.451.263 37.997.990 1.878.004 82.362.780 20.672.419 53.074.577 312.056 294.679 46.113.663 515.307.131 467.012.414 399.963.594 5.024.824 351.529 15.359.737 44.294.124 34.462.112 28.162.964 6.439.982 11.906.484 100.707.830 96.621.011 87.589.702 278 8.242 9.936 11.331 16.604 524.628 615.111 1.139.739 1.344.685 879.381 (2.936.244) (27.500.955) (49.555.334) (41.351.337) (30.926.555) 25.697.243 57.454.750 312.056 683.298 46.113.663 611.903.426 558.100.216 485.685.690 Bradesco 119 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas b) Demonstração do resultado R$ mil Financeiras (1) (2) País Receitas da intermediação financeira Despesas da intermediação financeira Resultado bruto da intermediação financeira Outras receitas/despesas operacionais Resultado operacional Resultado não operacional Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações Imposto de renda e contribuição social Participação minoritária nas controladas Lucro líquido acumulado em 30 de setembro de 2010 Lucro líquido acumulado em 30 de setembro de 2009 o Lucro líquido no 3 trimestre de 2010 o Lucro líquido no 2 trimestre de 2010 42.939.334 26.862.114 16.077.220 (10.014.737) 6.062.483 (283.323) 5.779.160 (1.936.950) (20.548) 3.821.662 3.187.401 1.743.720 1.059.774 Exterior 1.136.352 228.856 907.496 86.961 994.457 77.655 1.072.112 (998) (41.410) 1.029.704 679.766 77.896 610.951 Grupo Segurador (2) (3) País Exterior 6.560.199 4.329.305 2.230.894 1.286.148 3.517.042 (30.724) 3.486.318 (1.321.095) (40.022) 2.125.201 1.893.784 721.269 699.844 (866) (866) (866) 199 (667) 1.426 (61) 43 Outras atividades (2) Eliminações (4) Total consolidado 35.246 35.246 17.713 52.959 (4.000) 48.959 6.792 3.277 59.028 68.964 (15.920) 34.706 (68.692) (69.031) 339 (339) - 50.602.439 31.351.244 19.251.195 (8.625.120) 10.626.075 (240.392) 10.385.683 (3.252.052) (98.703) 7.034.928 5.831.341 2.526.904 2.405.318 (1) Segmento “Financeiras” é representado por: instituições financeiras; empresas holdings (que basicamente administram recursos financeiros); empresas administradoras de cartões de crédito e de ativos; (2) Estão sendo eliminados os saldos de contas patrimoniais, as receitas e as despesas entre empresas do mesmo segmento; (3) Segmento “Grupo Segurador” é representado por empresas seguradoras, de previdência e de capitalização; e (4) Representam as eliminações entre empresas de segmentos diferentes, bem como entre operações realizadas no país e exterior. 6) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 2010 30 de setembro 30 de junho Disponibilidades em moeda nacional Disponibilidades em moeda estrangeira Aplicações em ouro Total de disponibilidades (caixa) Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) Total de caixa e equivalentes de caixa 6.306.806 3.361.979 79 9.668.864 56.824.761 66.493.625 (1) Refere-se a operações cujo vencimento na data da efetiva aplicação foi igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco insignificante de mudança de valor justo. 120 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 5.652.542 1.224.837 78 6.877.457 75.902.399 82.779.856 R$ mil 2009 30 de setembro 6.455.160 2.115.883 60 8.571.103 76.609.025 85.180.128 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas 7) APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ a) Composição e prazos 2010 181 a 360 Acima de dias 360 dias 30 de setembro R$ mil 2009 30 de setembro 1 a 30 dias 31 a 180 dias 30 de junho Posição bancada 1.498.279 23.185.438 - - 24.683.717 15.478.822 21.367.113 ● Letras financeiras do tesouro 1.073.075 - - - 1.073.075 1.783.623 3.923.045 ● Notas do tesouro nacional 234.206 18.382.306 - - 18.616.512 7.445.335 11.480.297 ● Letras do tesouro nacional 190.822 4.803.132 - - 4.993.954 6.249.864 5.879.848 Aplicações no mercado aberto: ● Outros 176 - - - 176 - 83.923 Posição financiada 54.488.583 1.652.693 - - 56.141.276 72.033.280 66.368.579 ● Letras financeiras do tesouro 37.748.318 - - - 37.748.318 57.192.121 23.155.621 ● Notas do tesouro nacional 13.542.647 - - - 13.542.647 14.647.496 31.830.038 ● Letras do tesouro nacional 3.197.618 1.652.693 - - 4.850.311 193.663 11.382.920 455.620 3.523.724 - - 3.979.344 1.368.110 539.301 Posição vendida ● Letras do tesouro nacional Subtotal Aplicações em depósitos interfinanceiros: ● Aplicações em depósitos interfinanceiros ● Provisões para perdas Subtotal Total em 30 de setembro de 2010 % Total em 30 de junho de 2010 % Total em 30 de setembro de 2009 % 455.620 3.523.724 - - 3.979.344 1.368.110 539.301 56.442.482 28.361.855 - - 84.804.337 88.880.212 88.274.993 3.808.151 2.233.736 1.119.848 602.382 7.764.117 7.597.815 9.212.766 (570) (722) (80) - (1.372) (191) (436) 3.807.581 2.233.014 1.119.768 602.382 7.762.745 7.597.624 9.212.330 60.250.063 30.594.869 1.119.768 602.382 92.567.082 65,1 33,0 1,2 0,7 100,0 83.574.533 11.129.461 1.219.118 554.724 96.477.836 86,6 11,5 1,3 0,6 100,0 77.980.746 16.476.087 2.076.473 954.017 97.487.323 80,0 16,9 2,1 1,0 100,0 b) Receitas de aplicações interfinanceiras de liquidez Classificadas na demonstração de resultado como resultado de operações com títulos e valores mobiliários. 2010 o 3 trimestre o 2 trimestre R$ mil 2009 Acumulado em Acumulado em 30 de setembro 30 de setembro Rendas de aplicações em operações compromissadas: Posição bancada Posição financiada Posição vendida Subtotal Rendas de aplicações em depósitos interfinanceiros Total (Nota 8h) 461.432 305.522 1.359.352 1.549.564 1.696.898 1.438.829 4.578.331 4.377.685 94.862 77.252 230.882 339.820 2.253.192 1.821.603 6.168.565 6.267.069 138.227 107.021 412.636 524.065 2.391.419 1.928.624 6.581.201 6.791.134 Bradesco 121 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas 8) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Apresentamos as informações relativas a títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos: a) Resumo da classificação consolidada dos títulos e valores mobiliários por segmentos de negócio e emissor R$ mil 2010 Seguradoras/ Capitalização Financeiras Títulos para negociação 2.926.147 Previdência 30 de setembro 26.102.613 312.486 91.333.204 30 de junho % 56,4 70.590.852 30 de setembro % 55,4 77.403.145 % 62,2 - Títulos públicos 40.831.666 1.106.624 238.424 275.273 42.451.987 26,2 21.742.761 17,1 28.297.787 22,7 - Títulos privados 18.796.409 1.819.523 214.732 37.213 20.867.877 12,9 19.037.553 14,9 17.147.380 13,8 2.363.883 - - - 2.363.883 1,5 1.606.981 1,3 2.500.268 2,0 - - 25.649.457 - 25.649.457 15,8 28.203.557 22,1 29.457.710 23,7 Títulos disponíveis para venda 38.346.790 1.756.017 1.918.753 60.613 42.082.173 25,9 28.734.084 22,5 21.368.525 17,1 - Títulos públicos 30.830.434 106.867 297.858 1.715 31.236.874 19,2 19.787.899 15,5 12.763.392 10,2 - Títulos privados - Instrumentos financeiros derivativos (1) - Títulos vinculados aos produtos PGBL/VGBL 7.516.356 1.649.150 1.620.895 58.898 10.845.299 6,7 8.946.185 7,0 8.605.133 6,9 Títulos mantidos até o vencimento (4) 830.186 7.241.735 20.576.074 - 28.647.995 17,7 28.227.694 22,1 25.674.435 20,7 - Títulos públicos 830.186 7.215.916 19.852.486 - 27.898.588 17,2 27.501.727 21,6 24.988.030 20,1 - Títulos privados Subtotal Operações compromissadas (2) - 25.819 723.588 - 749.407 0,5 725.967 0,5 686.405 0,6 101.168.934 11.923.899 48.597.440 373.099 162.063.372 100,0 127.552.630 100,0 124.446.105 100,0 2.033.755 4.673.280 27.233.955 76.847 34.017.837 29.202.365 23.278.214 103.202.689 16.597.179 75.831.395 449.946 196.081.209 156.754.995 147.724.319 - Títulos públicos 72.492.286 8.429.407 20.388.768 276.988 101.587.449 62,7 69.032.387 54,1 66.049.209 53,1 - Títulos privados 28.676.648 3.494.492 2.559.215 96.111 34.826.466 21,5 30.316.686 23,8 28.939.186 23,3 - - 25.649.457 - 25.649.457 15,8 28.203.557 22,1 29.457.710 23,6 101.168.934 11.923.899 48.597.440 373.099 162.063.372 100,0 127.552.630 100,0 124.446.105 100,0 2.033.755 4.673.280 27.233.955 76.847 34.017.837 29.202.365 23.278.214 103.202.689 16.597.179 75.831.395 449.946 196.081.209 156.754.995 147.724.319 Total geral - Títulos vinculados aos produtos PGBL/VGBL Subtotal Operações compromissadas (2) Total geral 122 61.991.958 2009 Outras Atividades Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas b) Composição da carteira consolidada por emissor 30 de junho Valor de Marcação mercado/ a contábil mercado (5) (6) (7) R$ mil 2009 30 de setembro Valor de Marcação mercado/ a contábil mercado (5) (6) (7) 137.542 69.032.387 42.411 66.049.209 2010 30 de setembro Títulos (3) Títulos públicos Letras financeiras do tesouro Letras do tesouro nacional Notas do tesouro nacional Títulos da dívida externa brasileira Moedas de privatização Títulos de governos estrangeiros Outros Títulos privados Certificados de depósito bancário Ações Valor de mercado/ contábil (5) (6) (7) Valor de custo atualizado 1 a 30 dias 31 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias 1.170.124 9.614.010 12.891.476 77.911.839 101.587.449 101.449.907 Marcação a mercado 677.536 35.690 132.167 1.436.162 8.819.275 10.423.294 10.421.603 1.691 12.856.186 (4.998) 12.710.466 (6.555) 311.087 9.051.328 9.093.818 15.813.080 34.269.313 34.317.384 (48.071) 8.957.687 (33.897) 5.080.022 (5.056) 4.124 401.574 2.355.361 51.639.399 54.400.458 54.346.189 54.269 44.792.057 (72.676) 43.677.529 251.569 30.449 11.840 804 1.544.311 1.587.404 1.471.674 115.730 1.548.132 142.183 2.782.405 421.650 - - - 88.607 88.607 74.459 14.148 90.829 14.197 95.275 14.852 788.774 14.713 - 48 803.535 803.976 (441) 768.140 (2.566) 1.691.365 925 - 2.388 5.331 7.119 14.838 14.622 216 19.356 168 12.147 151 11.709.921 2.521.211 561.298 20.034.036 34.826.466 34.676.713 149.753 30.316.686 (295.255) 28.939.186 277.339 104.275 160.217 294.627 918.064 1.477.183 1.477.183 - 1.027.662 - 1.801.111 - 4.117.960 - - - 4.117.960 4.362.305 (244.345) 3.773.506 (527.197) 3.818.518 (6.722) Debêntures 375.073 161.412 36.632 13.139.412 13.712.529 13.584.166 128.363 11.701.352 103.801 8.357.129 138.949 Notas promissórias 122.541 1.789.211 46.619 - 1.958.371 1.961.804 (3.433) 2.724.255 (806) 3.845.227 (765) 40.729 6.077 538 2.734.728 2.782.072 2.587.629 194.443 2.121.990 77.827 1.859.755 83.528 Instrumentos financeiros derivativos (1) 1.169.429 243.776 101.038 849.640 2.363.883 2.288.314 75.569 1.606.981 27.033 2.500.268 100.961 Outros Títulos vinculados aos produtos PGBL/VGBL 5.779.914 160.518 81.844 2.392.192 8.414.468 8.415.312 (844) 7.360.940 24.087 6.757.178 (38.612) 3.594.704 5.830.324 3.015.543 13.208.886 25.649.457 25.649.457 - 28.203.557 - 29.457.710 - Subtotal 16.474.749 17.965.545 (252.844) 124.446.105 954.875 Operações compromissadas (2) 32.587.978 274.844 Títulos privados no exterior Hedge - fluxo de caixa (Nota 8g) Total geral - - 49.062.727 18.240.389 16.468.317 111.154.761 162.063.372 161.776.077 1.153.147 1.868 34.017.837 34.017.837 - - - - 17.621.464 111.156.629 196.081.209 195.793.914 287.295 127.552.630 - 29.202.365 - 23.278.214 - 67.101 - 354.396 156.754.995 274.915 - (80.784) 22.071 147.724.319 874.091 Bradesco 123 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas c) Classificação consolidada por categorias, prazos e segmentos de negócio I) Títulos para negociação R$ mil 2010 Títulos (3) 30 de setembro 1 a 30 dias - Financeiras Letras do tesouro nacional 181 a 360 dias Acima de 360 dias Valor de custo atualizado Valor de mercado/ contábil (5) (6) (7) Marcação a mercado 30 de setembro Valor de mercado/ contábil (5) (6) (7) Marcação a mercado Marcação a mercado 5.324.260 12.249.581 37.434.015 61.991.958 61.800.022 191.936 39.102.158 127.167 45.144.465 530.178 311.087 2.787.640 9.089.913 12.368.268 24.556.908 24.587.611 (30.703) 2.866.050 (739) 2.838.288 110 774 75.713 811.822 7.254.714 8.143.023 8.141.347 1.676 10.555.807 (5.022) 10.846.407 (6.965) 92.418 138.029 1.378 6.375 238.200 238.200 - 849.297 - 1.528.617 - Certificados de depósito bancário 1.169.429 243.776 101.038 849.640 2.363.883 2.288.314 75.569 1.606.981 27.033 2.500.268 100.961 Debêntures 76.541 159.653 2.435 11.761.143 11.999.772 11.877.575 122.197 9.923.364 96.982 6.569.220 133.635 Notas promissórias 94.028 1.789.211 46.619 - 1.929.858 1.933.291 (3.433) 2.697.227 (806) 3.844.828 (765) 778 11.840 - 18.223 30.841 28.484 2.357 30.518 2.618 35.853 3.768 Títulos da dívida externa brasileira Notas do tesouro nacional Títulos privados no exterior Títulos de governos estrangeiros - 97.184 2.190.183 4.997.679 7.285.046 7.261.768 23.278 5.883.158 8.330 11.742.027 295.880 100 844 - 55.887 56.831 55.231 1.600 48.933 1.548 67.345 3.636 788.774 14.714 - 47 803.535 803.976 (441) 768.140 (2.566) 1.558.316 3.125 Ações 92.971 - - - 92.971 92.971 - 134.617 - 54.131 - Outros 4.357.202 5.656 6.193 122.039 4.491.090 4.491.254 (164) 3.738.066 (211) 3.559.165 (3.207) - Seguradoras e capitalização 1.138.323 156.499 561.661 1.069.664 2.926.147 2.926.147 - 2.533.033 - 2.014.210 - - - 295.576 732.412 1.027.988 1.027.988 - 1.040.572 - 681.411 - Letras financeiras do tesouro Letras do tesouro nacional Certificados de depósito bancário Notas do tesouro nacional Ações Debêntures Outros - 54.777 735 15.596 71.108 71.108 - 58.128 - 75.505 - 2.999 13.494 256.335 97.337 370.165 370.165 - 96.144 - 93.091 - - - 7.439 88 7.527 7.527 - 17.642 - 8.234 - 34.248 - - - 34.248 34.248 - 24.993 - 34.651 - 1.524 - - 4.713 6.237 6.237 - 5.063 - 4.384 - - 5.180 - - 5.180 5.180 - 5.134 - 47.730 - 1.099.552 83.048 1.576 219.518 1.403.694 1.403.694 - 1.285.357 - 1.069.204 - Títulos privados no exterior 124 31 a 180 dias 30 de junho Valor de mercado/ contábil (5) (6) (7) 6.984.102 Letras financeiras do tesouro Instrumentos financeiros derivativos (1) 2009 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas R$ mil 2010 Títulos (3) 30 de setembro 1 a 30 dias - Previdência 2009 31 a 180 dias 181 a 360 dias 30 de junho Acima de 360 dias Valor de mercado/ contábil (5) (6) (7) 13.235.096 26.102.613 26.102.420 Valor de custo atualizado 3.809.435 5.840.376 3.217.706 Letras financeiras do tesouro - 15 195.188 5.428 200.631 Notas do tesouro nacional - - 6.975 7.753 14.728 Valor de mercado/ contábil (5) (6) (7) Marcação a mercado 30 de setembro Valor de mercado/ contábil (5) (6) (7) Marcação a mercado 193 28.642.382 200.631 - 14.535 193 Marcação a mercado 17 29.916.630 207 203.419 - 200.042 - 13.011 17 16.565 207 Certificados de depósito bancário - - - - - - - - - 3.085 - Letras do tesouro nacional - 10.037 - 13.029 23.066 23.066 - 9.748 - 9.115 - 2.403 - - - 2.403 2.403 - 2.153 - 2.507 - 3.594.704 5.830.324 3.015.543 13.208.886 25.649.457 25.649.457 - 28.203.557 - 29.457.710 - Ações Títulos vinculados a produtos PGBL/VGBL Outros 212.328 - - - 212.328 212.328 - 210.494 - 227.606 - - Outras atividades 47.149 13.851 70.346 181.140 312.486 312.486 - 313.279 - 327.840 - Letras financeiras do tesouro 33.259 - 57.335 174.887 265.481 265.481 - 271.623 - 185.831 - 1.282 8.690 2.582 1.020 13.574 13.574 - 14.066 - 33.300 - - 957 3.170 845 4.972 4.972 - 4.429 - 19.251 - Debêntures 5.905 1.758 5.703 1.719 15.085 15.085 - 17.184 - 16.586 - Notas do tesouro nacional 4.124 - 696 - 4.820 4.820 - 3.686 - 70.930 - Certificados de depósito bancário Letras do tesouro nacional Notas promissórias - - - - - - - - - 399 - 2.579 2.446 860 2.669 8.554 8.554 - 2.291 - 1.543 - Subtotal 11.979.009 11.334.986 16.099.294 51.919.915 91.333.204 91.141.075 192.129 70.590.852 127.184 77.403.145 530.385 Operações compromissadas (2) 32.587.978 274.844 1.153.147 1.868 34.017.837 34.017.837 - 29.202.365 - 23.278.214 - Outros Financeiras 2.065.116 807 42.812 1.868 2.110.603 2.110.603 - 2.717.492 - 3.864.376 - Seguradoras e capitalização 4.670.004 2.396 880 - 4.673.280 4.673.280 - 4.766.583 - 3.787.383 - Previdência 25.852.858 271.641 1.109.455 - 27.233.954 27.233.954 - 21.718.290 - 15.626.455 - - PGBL/VGBL 24.741.560 271.641 1.109.455 - 26.122.656 26.122.656 - 21.151.733 - 13.948.625 - - Fundos Total geral Instrumentos financeiros derivativos (passivo) 1.111.298 - - - 1.111.298 1.111.298 - 566.557 - 1.677.830 - 44.566.987 11.609.830 17.252.441 51.921.783 125.351.041 125.158.912 192.129 99.793.217 127.184 100.681.359 530.385 (1.195.011) (433.672) (92.015) (157.306) (1.878.004) (1.855.899) (22.105) (1.096.892) 72.651 (1.668.696) 50.560 Bradesco 125 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas II) Títulos disponíveis para venda 2010 30 de setembro Títulos (3) (8) 1 a 30 dias - Financeiras Letras do tesouro nacional Títulos da dívida externa brasileira Títulos privados no exterior Notas do tesouro nacional Letras financeiras do tesouro Certificados de depósito bancário Debêntures Ações Moedas de privatização Títulos de governos estrangeiros Outros - Seguradoras e capitalização Letras financeiras do tesouro Ações Debêntures Letras do tesouro nacional Outros - Previdência Ações Letras financeiras do tesouro Outros - Outras atividades Certificados de depósito bancário Ações Letras financeiras do tesouro Outros Subtotal Hedge - fluxo de caixa (Nota 8g) Total geral (8) 126 1.101.485 9.202 40.629 3.726 992.606 55.322 1.476.024 1.449.452 34 26.538 1.546.139 1.546.139 58.898 3.849 141 54.908 4.182.546 4.182.546 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 31 a 180 dias 6.278.378 6.197.917 52 8.648 5 71.756 14.476 14.476 22.721 22.721 6.315.575 6.315.575 181 a 360 dias 290.733 804 538 150.068 26.444 34.333 78.546 12.240 12.240 37.408 37.408 340.381 340.381 Acima de 360 dias 30.676.194 3.415.342 728.621 2.678.841 19.870.016 332.239 813.331 768.904 88.607 1.980.293 253.277 80.151 173.088 38 312.485 237.729 74.756 1.715 1.715 31.243.671 31.243.671 Valor de mercado/ contábil (5) (6) (7) 38.346.790 9.613.259 738.627 2.720.060 20.020.084 367.331 851.395 768.904 992.606 88.607 2.185.917 1.756.017 106.867 1.449.452 173.122 26.576 1.918.753 1.546.139 297.858 74.756 60.613 3.849 141 1.715 54.908 42.082.173 42.082.173 Valor de custo atualizado 38.030.402 9.630.627 625.255 2.527.217 19.989.286 367.494 851.395 768.411 1.029.632 74.459 2.166.626 1.848.349 106.845 1.527.726 167.449 46.329 2.047.643 1.675.185 297.702 74.756 60.613 3.849 141 1.715 54.908 41.987.007 41.987.007 Marcação a mercado 316.388 (17.368) 113.372 192.843 30.798 (163) 493 (37.026) 14.148 19.291 (92.332) 22 (78.274) 5.673 (19.753) (128.890) (129.046) 156 95.166 67.101 162.267 30 de junho Valor de Marcação mercado/ a contábil mercado (5) (6) (7) 25.274.448 54.175 6.019.332 (33.158) 634.494 139.565 2.067.923 76.279 12.270.461 (81.023) 362.658 (173) 47.789 846.898 535 911.662 (76.970) 90.829 14.197 2.022.402 14.923 1.593.338 (195.753) 107.603 31 1.276.041 (211.611) 182.876 6.284 26.818 9.543 1.796.464 (238.574) 1.423.900 (238.740) 299.991 166 72.573 69.834 123 20.366 140 123 49.328 28.734.084 (380.029) 274.915 28.734.084 (105.114) R$ mil 2009 30 de setembro Valor de Marcação mercado/ a contábil mercado (5) (6) (7) 17.781.093 567.255 1.870.005 (5.626) 1.884.130 417.882 1.744.680 79.892 7.727.621 (44.518) 344.345 (27) 141.940 916.878 (1.326) 1.134.294 146.985 95.275 14.852 133.049 (2.200) 1.788.876 (38.659) 1.971.412 (68.235) 127.511 79 1.362.038 (78.819) 163.656 6.640 267.858 460 50.349 3.405 1.614.805 (74.649) 1.230.760 (75.007) 311.463 358 72.582 1.215 119 1.078 137 119 21.368.525 424.490 (80.784) 21.368.525 343.706 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas III) Títulos mantidos até o vencimento R$ mil 2010 Títulos (3) 1 a 30 dias 30 de setembro 181 a 360 dias 31 a 180 dias Financeiras 22.125 Títulos da dívida externa brasileira 20.469 1.656 Seguradoras e capitalização - Debêntures Notas do tesouro nacional 30 de junho 30 de setembro Valor de custo Valor de custo Valor de custo atualizado (5) (6) atualizado (5) (6) atualizado (5) (6) Acima de 360 dias - 797.467 830.186 897.485 875.878 - - 797.467 817.936 883.118 862.422 10.594 - - 12.250 14.367 13.456 - - 7.241.735 7.241.735 7.095.753 7.385.646 - - - 25.819 25.819 - - - - - 7.215.916 7.215.916 7.095.753 7.385.646 Previdência 291.069 304.390 28.642 19.951.973 20.576.074 20.234.456 17.412.911 Debêntures 291.069 - 28.493 404.026 723.588 725.967 686.405 - 304.390 - 19.547.947 19.852.337 19.508.344 16.726.506 Letras financeiras do tesouro Notas do tesouro nacional Letras financeiras do tesouro Total geral (4) 10.594 2009 - - 149 - 149 145 - 313.194 314.984 28.642 27.991.175 28.647.995 28.227.694 25.674.435 Bradesco 127 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas d) Composição das carteiras distribuídas pelas rubricas de publicação R$ mil 2010 Títulos 1 a 30 dias 181 a 360 dias Total em 30 de setembro (3) (5) (6) (7) Acima de 360 dias Total em 30 de junho (3) (5) (6) (7) Total em 30 de setembro (3) (5) (6) (7) Carteira própria 47.847.548 10.083.756 12.281.045 66.272.338 136.484.687 126.837.674 120.606.363 Títulos de renda fixa 43.729.588 10.083.756 12.281.045 66.272.338 132.366.727 123.064.168 116.787.845 ● Letras financeiras do tesouro 34.562 114.021 1.250.707 4.528.482 5.927.772 6.886.954 5.390.531 32.587.978 274.844 1.153.147 1.868 34.017.837 29.202.365 23.278.214 ● Notas do tesouro nacional 4.124 401.574 166.697 29.225.608 29.798.003 30.663.500 28.156.064 ● Títulos da dívida externa brasileira 4.287 11.840 804 365.518 382.449 961.671 2.717.781 ● Operações compromissadas (2) ● Certificados de depósito bancário 104.275 160.217 294.627 918.064 1.477.183 1.027.662 1.801.111 ● Letras do tesouro nacional 311.087 1.156.617 6.228.556 1.180.912 8.877.172 1.431.794 3.505.679 ● Títulos privados no exterior 22.269 6.077 538 1.304.229 1.333.113 2.112.619 1.817.709 375.073 161.412 36.632 13.139.412 13.712.529 11.701.352 8.357.129 ● Notas promissórias 122.541 1.789.211 46.619 - 1.958.371 2.724.255 3.845.227 ● Títulos de governos estrangeiros 788.774 14.713 - 48 803.535 768.140 1.691.365 ● Títulos vinculados aos produtos PGBL/VGBL 3.594.704 5.830.324 3.015.543 13.208.886 25.649.457 28.203.557 29.457.710 ● Outros 5.779.914 162.906 87.175 2.399.311 8.429.306 7.380.299 6.769.325 Títulos de renda variável 4.117.960 - - - 4.117.960 3.773.506 3.818.518 ● Debêntures ● Ações de companhias abertas (provisão técnica) 1.787.808 - - - 1.787.808 327.592 911.749 ● Ações de companhias abertas (outras) 2.330.152 - - - 2.330.152 3.445.914 2.906.769 Títulos vinculados 45.750 7.912.857 5.239.381 43.994.639 57.192.627 28.270.990 24.573.299 A compromisso de recompra 44.622 7.642.014 4.235.247 41.966.357 53.888.240 16.778.614 1.491.258 ● Letras do tesouro nacional - 7.642.014 2.090.664 14.611.654 24.344.332 2.604.608 7.725 26.162 - - 1.178.793 1.204.955 586.461 64.624 ● Letras financeiras do tesouro - - - 2.346.516 2.346.516 2.131.857 1.376.863 ● Notas do tesouro nacional - - 2.144.583 22.398.895 24.543.478 11.446.317 - 18.460 - - 1.430.499 1.448.959 9.371 42.046 ● Títulos da dívida externa brasileira ● Títulos privados no exterior 128 31 a 180 dias 2009 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas R$ mil 2010 Títulos 1 a 30 dias Ao Banco Central 31 a 180 dias 181 a 360 dias 2009 Total em 30 de setembro (3) (5) (6) (7) Acima de 360 dias Total em 30 de junho (3) (5) (6) (7) Total em 30 de setembro (3) (5) (6) (7) 17.510.958 - - - - - 4.553.045 ● Letras do tesouro nacional - - - - - 2.705.716 1.101.362 ● Notas do tesouro nacional - - - - - 824.328 12.187.976 ● Letras financeiras do tesouro - - - - - 1.023.001 4.221.620 Moedas de privatização - - - 88.607 88.607 90.829 95.275 1.128 270.843 1.004.134 1.939.675 3.215.780 6.848.502 5.475.808 - 252.697 774.598 20.514 1.047.809 2.215.569 465.256 1.128 18.146 185.455 1.904.265 2.108.994 2.775.022 1.677.063 - - 44.081 14.896 58.977 1.857.911 3.333.489 1.169.429 243.776 101.038 849.640 2.363.883 1.606.981 2.500.268 A prestação de garantias ● Letras do tesouro nacional ● Letras financeiras do tesouro ● Notas do tesouro nacional Instrumentos financeiros derivativos (1) Títulos objeto de operações compromissadas de livre movimentação - - - 40.012 40.012 39.350 44.389 ● Letras financeiras do tesouro - - - 40.012 40.012 39.350 44.389 49.062.727 18.240.389 17.621.464 111.156.629 196.081.209 156.754.995 147.724.319 25,0 9,3 9,0 56,7 100,0 100,0 100,0 Total geral % o (1) Para efeito de comparabilidade com o critério adotado pela Circular n 3.068/02 do Bacen e pela característica dos títulos, estamos considerando os instrumentos financeiros derivativos, exceto aqueles considerados como hedge de fluxo de caixa na categoria “Títulos para Negociação”; (2) Referem-se a recursos de fundos de investimento e carteiras administradas aplicados em operações compromissadas com o Bradesco, cujos proprietários são empresas controladas, incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas; (3) As aplicações em cotas de fundos de investimento foram distribuídas de acordo com os papéis que compõem suas carteiras, preservando a classificação da categoria dos fundos; o o (4) Atendendo ao disposto no Artigo 8 da Circular n 3.068/02 do Bacen, o Bradesco declara possuir capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria mantidos até o vencimento. A capacidade financeira é evidenciada pela Nota 32a, na qual são demonstrados os vencimentos das operações ativas e passivas, com base em 30 de setembro de 2010; (5) Na distribuição dos prazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente de sua classificação contábil; (6) A coluna reflete o valor contábil após a marcação a mercado, de acordo com o item (7), exceto os papéis classificados em títulos mantidos até o vencimento, cujo valor de mercado é superior ao valor de custo atualizado no montante de R$ 4.026.102 mil (30 de junho de 2010 – R$ 3.395.319 mil e 30 de setembro de 2009 - R$ 3.604.723 mil); (7) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. No caso das aplicações em fundos de investimento, o custo atualizado reflete o valor de mercado das respectivas cotas; e (8) No período de nove meses findo em 30 de setembro de 2010, não houve perdas que não temporárias. Bradesco 129 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas e) Instrumentos financeiros derivativos O Bradesco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos, registrados em contas patrimoniais e de compensação, que se destinam a atender necessidades próprias para administrar sua exposição global, bem como para atendimento de solicitações de seus clientes, no sentido da administração de suas exposições. Essas operações envolvem uma variedade de derivativos, inclusive swaps de taxas de juros, swaps de moeda, futuros e opções. A política de gestão de riscos do Bradesco é fundamentada na utilização de instrumentos financeiros derivativos com o objetivo de mitigar os riscos decorrentes das operações efetuadas pelo Bradesco e empresas controladas. Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda, bem como os instrumentos financeiros derivativos, são demonstrados no balanço patrimonial consolidado pelo seu valor justo estimado. O valor justo geralmente baseia-se em cotações de preços de mercado ou cotações de preços de mercado para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos são baseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para as quais a determinação do valor justo pode exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da administração. Para instrumentos financeiros derivativos, cotações de preço de mercado são usadas para determinar o valor justo destes instrumentos. O valor justo dos swaps é determinado utilizando técnicas de modelagem de fluxo de caixa descontado que usam curvas de rendimento, refletindo os fatores de risco adequados. As informações para construir as curvas de rendimento são obtidas principalmente na Bolsa de Mercadoria e Futuros - BM&FBovespa (BM&FBovespa) e no mercado secundário doméstico e internacional. Estas curvas de rendimento são utilizadas para determinar o valor justo dos swaps de moeda, de taxa de juros e swaps com outros fatores de risco. O valor justo dos contratos a termo e de futuros também é determinado com base em cotações de preços de mercado para derivativos negociados em bolsa ou utilizando-se metodologias similares àquelas descritas para swaps. O valor justo dos instrumentos derivativos de crédito é determinado com base em cotações de preços de mercado ou obtidos junto a entidades especializadas. O valor justo das opções é determinado com base em modelos matemáticos, tais como Black & Scholes, usando curvas de rendimento, volatilidades implícitas e o valor justo do ativo correspondente. Os preços atuais de mercado são usados para precificar as volatilidades. Os instrumentos financeiros derivativos no Brasil referem-se substancialmente a operações de swaps e futuros, sendo registradas na Câmara de Custódia e Liquidação – CETIP (CETIP) e na BM&FBovespa. As operações envolvendo contratos futuros de índices e moedas são efetuadas pela administração, no sentido de proteção das exposições globais da instituição e nas operações para atendimento das necessidades dos clientes do Banco. Os instrumentos financeiros derivativos realizados no exterior referem-se a operações de swaps, termo, opções, crédito e futuros sendo efetuados, substancialmente nas Bolsas de Chicago e Nova York, bem como mercado de balcão. 130 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas I) Valor dos instrumentos financeiros derivativos registrados em contas patrimoniais e de compensação R$ mil 2010 30 de setembro Valor global Contratos futuros Compromissos de compra: - Mercado interfinanceiro - Moeda estrangeira - Outros Compromissos de venda: - Mercado interfinanceiro (1) - Moeda estrangeira (2) - Outros 4.415.680 296.884 4.118.796 180.960.622 166.675.803 14.284.819 - Contratos de opções Compromissos de compra: - Mercado interfinanceiro - Moeda estrangeira - Outros Compromissos de venda: - Mercado interfinanceiro - Moeda estrangeira - Outros 12.498.462 11.464.378 316.279 717.805 17.774.410 16.338.570 598.452 837.388 Contratos a termo Compromissos de compra: - Moeda estrangeira - Outros Compromissos de venda: - Moeda estrangeira - Outros 5.081.201 4.834.497 246.704 6.468.494 5.740.704 727.790 Contratos de swap Posição ativa: - Mercado interfinanceiro - Pré-fixados - Moeda estrangeira (3) - Taxa referencial - TR - Selic - IGP-M - Outros Posição passiva: - Mercado interfinanceiro - Pré-fixados - Moeda estrangeira (3) - Taxa referencial - TR - Selic - IGP-M - Outros 19.135.693 2.674.227 2.092.485 12.163.980 928.413 61.238 797.904 417.446 18.556.756 5.435.291 716.385 10.881.931 961.312 40.840 142.643 378.354 2009 30 de junho Valor líquido 166.378.919 10.166.023 - 4.874.192 282.173 119.583 906.207 481.086 1.376.100 1.282.049 20.398 655.261 39.092 2.761.064 32.899 - Valor global 3.304.312 12.229 3.292.083 162.783.516 140.070.390 22.713.126 - 69.577.758 66.678.380 2.199.165 700.213 92.788.350 89.460.470 2.613.120 714.760 3.637.213 3.367.730 269.483 4.855.384 4.562.825 292.559 23.293.030 2.590.779 2.176.184 16.322.023 934.475 67.270 675.149 527.150 22.579.740 5.071.831 782.607 15.298.352 950.812 46.023 92.500 337.615 30 de setembro Valor líquido 140.058.161 19.421.043 - 22.782.090 413.955 14.547 1.195.095 23.076 1.393.577 1.023.671 21.247 582.649 189.535 2.481.052 16.337 - Valor global 20.300.706 14.966.795 5.121.842 212.069 83.643.484 66.115.070 17.528.414 - 6.190.748 3.486.101 1.877.220 827.427 7.739.967 6.079.200 585.788 1.074.979 4.558.877 4.347.947 210.930 5.560.076 4.811.137 748.939 15.269.952 5.550.665 1.916.135 6.241.120 867.749 207.293 84.443 402.547 14.469.958 3.881.603 342.973 8.934.516 155.194 93.601 488.901 573.170 Valor líquido 212.069 51.148.275 12.406.572 - 1.291.432 2.593.099 247.552 463.190 538.009 1.669.062 1.573.162 712.555 113.692 2.693.396 404.458 170.623 (1) Inclui hedge de fluxo de caixa para proteção de captações referenciadas ao CDI no valor de R$ 75.928.223 mil (30 de junho de 2010 – R$ 58.743.971 mil e 30 de setembro de 2009 - R$ 59.850.104 mil) (Nota 8g); (2) Inclui hedge específico para proteção dos investimentos no exterior, os quais totalizam a R$ 15.090.078 mil (30 de junho de 2010 – R$ 16.051.360 mil e 30 de setembro de 2009 – R$ 10.645.246 mil); e (3) Inclui operações de derivativos de créditos (Nota 8f). Nos derivativos, estão incluídas as operações vencíveis em D+1. Bradesco 131 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas II) Composição dos instrumentos financeiros derivativos (ativos e passivos), demonstrado pelo seu valor de custo atualizado e valor de mercado R$ mil 2010 Custo atualizado Ajuste a receber - swap 30 de setembro Ajuste a valor de mercado Valor de mercado 2009 Custo atualizado 30 de junho Ajuste a valor de mercado Valor de mercado Custo atualizado 30 de setembro Ajuste a valor de mercado Valor de mercado 1.135.206 67.160 1.202.366 987.571 66.315 1.053.886 969.656 121.659 Compras a termo a receber 248.157 (52) 248.105 267.654 (302) 267.352 214.202 (65) 214.137 Vendas a termo a receber 867.702 (585) 867.117 259.228 45 259.273 1.094.887 (244) 1.094.643 Prêmios de opções a exercer 1.091.315 37.249 9.046 46.295 65.495 (39.025) 26.470 120.562 (20.389) 100.173 2.288.314 75.569 2.363.883 1.579.948 27.033 1.606.981 2.399.307 100.961 2.500.268 Ajuste a pagar - swap (593.785) (29.644) (623.429) (347.829) 7.233 (340.596) (298.782) 7.461 (291.321) Compra a termo a pagar (443.818) 52 (443.766) (364.603) 302 (364.301) (347.173) 65 (347.108) Venda a termo a pagar (733.317) 585 (732.732) (307.688) (45) (307.733) (776.234) 244 (775.990) Total do ativo Prêmios de opções lançadas Total do passivo (84.979) 6.902 (78.077) (149.423) 65.161 (84.262) (297.067) 42.790 (254.277) (1.855.899) (22.105) (1.878.004) (1.169.543) 72.651 (1.096.892) (1.719.256) 50.560 (1.668.696) III) Contratos futuros, de opções, de termo e de swap 2010 1 a 90 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total em 30 de setembro Total em 30 de junho Contratos futuros 37.046.528 83.156.392 9.345.861 55.827.521 185.376.302 166.087.828 Contratos de opções 10.540.753 17.881.515 228.664 1.621.940 30.272.872 162.366.108 13.930.715 6.955.495 1.937.937 1.415.649 1.240.614 11.549.695 8.492.597 10.118.953 22.239.144 14.178.637 Contratos a termo Contratos de swap Total em 30 de setembro de 2010 Total em 30 de junho de 2010 Total em 30 de setembro de 2009 132 91 a 180 dias R$ mil 2009 Total em 30 de setembro Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 7.971.535 1.390.833 1.039.687 7.531.272 17.933.327 62.514.311 104.366.677 12.029.861 66.221.347 245.132.196 236.736.769 36.450.285 47.500.559 38.498.064 45.530.146 52.896.670 12.871.694 30.873.985 103.944.190 359.185.677 142.172.495 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas IV) Tipos de margem oferecida em garantia para instrumentos financeiros derivativos, representados basicamente por contratos futuros R$ mil 2010 30 de setembro 2009 30 de junho 30 de setembro Títulos públicos Notas do tesouro nacional Letras financeiras do tesouro 1.730.033 1.564.841 2.592.397 48.686 806.163 14.157 Letras do tesouro nacional 2.442.172 1.780.847 87.332 Total 4.220.891 4.151.851 2.693.886 V) Valores das receitas e das despesas líquidas 2010 o 3 trimestre Acumulado em 30 de setembro o 2 trimestre R$ mil 2009 Acumulado em 30 de setembro Contratos de swap 32.886 127.100 83.987 615.726 Contratos a termo 21.268 (20.997) (24.674) 283.524 Contratos de opções (26.450) 100.015 193.401 593.837 Contratos futuros 1.020.811 180.772 1.067.579 2.859.185 Variação cambial de investimentos no exterior (778.269) 60.663 (641.256) (2.338.050) 270.246 447.553 679.037 2.014.222 Total VI) Valores globais dos instrumentos financeiros derivativos, separados por local de negociação e contrapartes R$ mil 2010 30 de setembro Cetip (balcão) BM&FBovespa (bolsa) Exterior (balcão) (1) Exterior (bolsa) (1) Total 2009 30 de junho 30 de setembro 9.043.014 16.155.054 8.312.354 223.801.964 333.602.059 124.804.629 8.890.313 6.084.090 5.250.044 3.396.905 3.344.474 3.805.468 245.132.196 359.185.677 142.172.495 (1) Compreendem operações realizadas nas Bolsas de Chicago e Nova York e no mercado de balcão. As contrapartes, em 30 de setembro de 2010, estão distribuídas em pessoas jurídicas com 94%, instituições financeiras com 5% e pessoas físicas/outras com 1%. Bradesco 133 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas f) Derivativos de crédito (Credit Default Swap – CDS) Representam, de forma geral, um contrato bilateral no qual uma das contrapartes compra proteção contra um risco de crédito de um determinado instrumento financeiro (o risco é transferido). A contraparte que vende a proteção recebe uma remuneração que, normalmente, será paga de forma linear ao longo da vigência da operação. No caso de um evento de crédito (“default”), a contraparte que comprou a proteção receberá um pagamento cujo objetivo é compensar a perda de valor no instrumento financeiro. Nesse caso, a contraparte que vende a proteção, normalmente receberá o ativo objeto em troca do referido pagamento. R$ mil Valor de risco de crédito 2010 30 de setembro Efeito no cálculo do patrimônio líquido exigido 2009 30 de junho 2010 30 de setembro 30 de setembro 2009 30 de junho 30 de setembro Transferido Swaps de créditos cujos ativos subjacentes são: ● Títulos e valores mobiliários - Título da dívida pública brasileira (508.260) (522.435) (560.102) - - - ● Títulos e valores mobiliários - Título da dívida pública estrangeira (508.260) (540.450) - (27.954) (29.725) - (3.388) (3.603) (3.556) (186) (198) (196) 1.797.546 6.225.984 8.784.703 - - - ● Derivativos com empresas Recebido Swaps de créditos cujos ativos subjacentes são: ●Títulos e valores mobiliários - Título da dívida pública brasileira ● Derivativos com empresas Total Margem depositada 13.554 14.412 14.225 1.491 1.585 1.565 791.192 5.173.908 8.235.270 (26.649) (28.338) 1.369 95.432 316.216 456.399 O Bradesco realiza operações envolvendo derivativos de crédito com o objetivo de maximizar a gestão de sua exposição ao risco e de seus ativos. Os contratos relativos às operações de derivativos de crédito acima descritos possuem vencimentos diversos até 2013, sendo que 95,50% do montante vencerá no 4o trimestre de 2010. A marcação a mercado das taxas de proteção que remunera a contraparte receptora do risco totaliza R$ 994 mil (30 de junho de 2010 - R$ (1.543) mil e 30 de setembro de 2009 - R$ (7.553) mil). Durante o período, não houve ocorrência de evento de crédito relativo a fatos geradores previstos nos contratos. 134 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas g) Hedge de fluxo de caixa O objetivo da constituição de hedge pelo Bradesco é de proteger o fluxo de caixa de pagamentos de juros das captações em CDB referente ao risco de taxa de juros variável do CDI, representados pelas variações do DI Cetip, tornando o fluxo de caixa pré-fixado. O Bradesco negocia contratos de DI Futuro na BM&FBovespa, desde 2009, com a finalidade de hedge contábil tendo como objeto de hedge captações referenciadas ao DI, sendo: R$ mil 2010 30 de setembro 2009 30 de junho 30 de setembro DI Futuro com vencimentos entre os anos de 2010 e 2017 75.928.223 58.743.971 59.850.104 Captações referenciadas ao CDI 75.356.945 58.440.008 59.537.114 Ajuste de mercado registrado no patrimônio líquido (1) 67.101 274.915 (80.784) Valor de mercado não efetivo registrado em resultado 448 3.730 2.666 (1) O ajuste no patrimônio líquido é de R$ 40.261 mil, líquido dos efeitos tributários (30 de junho de 2010 - R$ 164.949 mil e 30 de setembro de 2009 – R$ (48.470 mil)). A efetividade verificada na carteira de hedge encontrava-se em conformidade com o estabelecido na Circular no 3.082/02 do Bacen. h) Resultado com títulos e valores mobiliários, resultado financeiro de seguros, previdência e capitalização e instrumentos financeiros derivativos R$ mil 2010 o 3 trimestre 2009 o 2 trimestre Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro Títulos de renda fixa 2.016.971 1.746.413 5.314.167 4.943.297 Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 7b) 2.391.419 1.928.624 6.581.201 6.791.134 Títulos de renda variável Subtotal Resultado financeiro de seguros, previdência e capitalização Resultado com instrumentos financeiros derivativos (Nota 8e V) Total 21.321 7.232 40.087 (22.886) 4.429.711 3.682.269 11.935.455 11.711.545 2.676.416 1.612.581 6.561.260 6.043.375 270.246 7.376.373 447.553 5.742.403 679.037 19.175.752 2.014.222 19.769.142 Bradesco 135 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas 9) RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS – CRÉDITOS VINCULADOS a) Créditos vinculados R$ mil Remuneração 2010 30 de setembro 2009 30 de junho 30 de setembro Compulsório sobre depósitos à vista não remunerado 8.655.197 9.333.765 7.919.537 Compulsório sobre depósitos de poupança índice da poupança 10.118.767 9.557.242 8.353.550 Compulsório sobre depósitos a prazo (1) taxa selic 11.467.274 11.163.568 - Recolhimento recursos crédito rural (3) não remunerado 39.722 - - Compulsório adicional (2) taxa selic 18.817.435 18.349.679 - 5.059.383 4.778.620 - Depósitos de poupança Depósitos à vista 2.810.724 2.726.020 - Depósitos a prazo 10.947.328 10.845.039 - 496.498 493.322 474.572 578 578 578 49.595.471 48.898.154 16.748.237 Créditos vinculados ao SFH taxa referencial – TR + juros Recursos do crédito rural não remunerado Total o (1) Conforme Circular n 3.485/10 do Bacen, a partir de abril de 2010, os Bancos estão recolhendo 15% dos depósitos a prazo em espécie; o (2) Segundo a Circular n 3.486/10 do Bacen, a partir de março de 2010, a exigibilidade adicional passou a ser recolhida em espécie com as seguintes alíquotas: depósitos à vista e a prazo – 8%; e depósitos de poupança – 10%, sendo que até dezembro de 2009 a exigibilidade estava vinculada em títulos (Nota 35b); e o (3) Conforme Circular n 3.460/09 do Bacen, a partir de agosto de 2010, os Bancos ficaram obrigados a recolher os recursos do crédito rural (sobre recursos à vista) que não foram emprestados, com devolução em agosto de 2011. Compulsório adicional Em 30 de setembro de 2009 – R$ mil Vinculados em títulos (2) (4) Depósito de poupança 3.842.771 Depósito à vista 1.209.933 Depósito a prazo 4.704.712 Total 9.757.416 (4) Classificado nas rubricas “títulos e valores mobiliários” no montante de R$ 7.379.230 mil e “aplicações interfinanceiras de liquidez” no montante de R$ 2.378.186 mil. b) Resultado das aplicações compulsórias R$ mil 2010 o 3 trimestre Créditos vinculados ao Bacen (depósito compulsório) Créditos vinculados ao SFH Total 136 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 946.396 2009 o 2 trimestre 755.131 Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro 1.880.270 400.368 7.005 6.041 19.003 20.516 953.401 761.172 1.899.273 420.884 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas 10) OPERAÇÕES DE CRÉDITO Apresentamos as informações relativas às operações de crédito, que incluem adiantamentos sobre contratos de câmbio, operações de arrendamento mercantil e outros créditos com características de concessão de crédito: a) Modalidades e prazos R$ mil Curso normal 2010 1 a 30 dias Empréstimos e títulos descontados (1) Financiamentos Financiamentos rurais e agroindustriais Subtotal Operações de arrendamento mercantil Adiantamentos sobre contratos de câmbio (2) Subtotal Outros créditos (3) Total das operações de crédito Avais e fianças (4) Cessão de créditos (5) Cessão de créditos–Certificado de Recebíveis Imobiliários Aquisição de recebíveis – Cartões de Crédito Total geral em 30 de setembro de 2010 31 a 60 dias 61 a 90 dias 15.415.030 10.497.956 7.372.439 3.121.833 2.493.391 820.106 945.307 19.356.969 755.668 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total em 30 de setembro (A) 10.741.698 12.254.630 35.400.963 2.510.712 6.016.468 10.395.561 708.932 1.387.818 3.627.530 13.936.654 10.592.083 18.145.984 605.058 619.108 1.782.871 % (6) 91.682.716 38,3 39.663.838 64.201.803 5.706.973 13.196.666 26.277.721 80.771.774 3.050.139 8.304.691 2009 Total em 30 de junho (A) % (6) Total em 30 de setembro (A) % (6) 88.549.148 38,7 70.281.250 35,4 26,8 58.174.624 25,5 46.183.026 23,3 5,5 12.051.228 5,3 11.038.188 5,6 169.081.185 70,6 158.775.000 69,5 127.502.464 64,3 15.117.535 6,3 16.117.556 7,1 19.296.746 9,7 1.093.995 756.600 900.319 1.891.480 931.173 - 5.573.567 2,3 5.615.986 2,5 7.541.419 3,8 21.206.632 15.298.312 12.111.510 21.820.335 30.259.033 89.076.465 189.772.287 79,2 180.508.542 79,1 154.340.629 77,8 5.049.745 1.512.644 1.062.357 1.876.309 1.393.116 625.128 11.519.299 4,8 11.626.207 5,1 9.521.772 4,8 26.256.377 16.810.956 13.173.867 23.696.644 31.652.149 89.701.593 201.291.586 84,0 192.134.749 84,2 163.862.401 82,6 1.211.017 642.076 983.147 1.586.220 3.637.030 27.233.733 35.293.223 14,7 33.504.586 14,6 32.404.121 16,3 30.716 28.646 26.554 66.926 93.726 148.764 395.332 0,2 383.913 0,2 352.424 0,2 27.730 27.728 27.727 79.799 119.093 400.399 682.476 0,3 710.276 0,3 799.143 0,4 1.601.682 0,7 1.010.663 0,5 228.335.206 100,0 198.428.752 100,0 525.893 234.537 167.067 434.706 492.225 119.014 1.973.442 0,8 28.051.733 17.743.943 14.378.362 25.864.295 35.994.223 117.603.503 239.636.059 100,0 Total geral em 30 de junho de 2010 27.703.750 15.905.195 14.363.477 26.566.197 33.633.340 110.163.247 Total geral em 30 de setembro de 2009 23.703.267 15.071.548 12.782.836 26.475.532 29.988.263 90.407.306 Bradesco 137 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas R$ mil Curso anormal Parcelas vencidas 2010 1 a 30 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 540 dias Total em 30 de setembro (B) % (6) 2009 Total em 30 de junho (B) % (6) Total em 30 de setembro (B) % (6) Empréstimos e títulos descontados (1) 819.492 662.796 619.971 1.321.687 1.744.709 5.168.655 79,4 5.063.418 77,8 4.739.096 73,7 Financiamentos 173.697 130.548 71.712 148.747 154.352 679.056 10,4 757.817 11,6 897.607 14,0 Financiamentos rurais e agroindustriais Subtotal Operações de arrendamento mercantil Adiantamentos sobre contratos de câmbio (2) Subtotal Outros créditos (3) 138 31 a 60 dias 35.100 35.920 19.271 28.667 20.047 139.005 2,1 122.959 1,9 185.645 2,9 1.028.289 829.264 710.954 1.499.101 1.919.108 5.986.716 91,9 5.944.194 91,3 5.822.348 90,6 96.606 74.960 43.587 95.362 130.110 440.625 6,8 476.232 7,3 423.489 6,6 2.769 2.203 177 192 - 5.341 0,1 13.620 0,2 93.878 1,5 1.127.664 906.427 754.718 1.594.655 2.049.218 6.432.682 98,8 6.434.046 98,8 6.339.715 98,7 2.929 788 193 6.831 68.852 79.593 1,2 78.663 1,2 81.384 1,3 6.512.275 100,0 6.512.709 100,0 6.421.099 100,0 Total geral em 30 de setembro de 2010 1.130.593 907.215 754.911 1.601.486 2.118.070 Total geral em 30 de junho de 2010 1.101.165 904.884 857.948 1.651.573 1.997.139 Total geral em 30 de setembro de 2009 1.063.637 850.070 767.356 1.634.774 2.105.262 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas R$ mil Curso anormal Parcelas vincendas 2010 1 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total em 30 de setembro (C) % (6) 2009 Total em 30 de junho (C) % (6) Total em 30 de setembro (C) % (6) Empréstimos e títulos descontados (1) 352.686 330.767 282.342 622.774 854.597 1.633.125 4.076.291 43,0 3.952.095 39,7 3.957.260 37,0 Financiamentos 162.207 149.918 149.066 406.959 643.876 1.468.845 2.980.871 31,5 3.259.067 32,8 3.810.600 35,7 13.793 3.444 3.357 6.582 31.256 264.588 323.020 3,4 367.420 3,7 396.221 3,7 528.686 484.129 434.765 1.036.315 1.529.729 3.366.558 7.380.182 77,9 7.578.582 76,2 8.164.081 76,4 Financiamentos rurais e agroindustriais Subtotal Operações de arrendamento mercantil Subtotal Outros créditos (3) Total geral em 30 de setembro de 2010 81.994 68.041 71.445 211.382 392.049 1.260.661 2.085.572 22,0 2.356.845 23,7 2.490.178 23,3 610.680 552.170 506.210 1.247.697 1.921.778 4.627.219 9.465.754 99,9 9.935.427 99,9 10.654.259 99,7 4.986 0,1 31.446 0,3 9.940.413 100,0 10.685.705 100,0 265 265 241 1.103 2.430 85 4.389 0,1 610.945 552.435 506.451 1.248.800 1.924.208 4.627.304 9.470.143 100,0 Total geral em 30 de junho de 2010 650.904 543.229 548.724 1.290.451 2.008.634 4.898.471 Total geral em 30 de setembro de 2009 684.111 563.458 578.349 1.387.970 2.123.027 5.348.790 Bradesco 139 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas R$ mil Total geral 2010 Total em 30 de setembro (A+B+C) Empréstimos e títulos descontados (1) Financiamentos Financiamentos rurais e agroindustriais Subtotal Operações de arrendamento mercantil Adiantamentos sobre contratos de câmbio (2) Subtotal Outros créditos (3) Total das operações de crédito Avais e fianças (4) Cessão de créditos (5) Cessão de créditos – Certificado de Recebíveis Imobiliários Aquisição de recebíveis – Cartões de Crédito Total geral em 30 de setembro de 2010 Total geral em 30 de junho de 2010 Total geral em 30 de setembro de 2009 % (6) 2009 Total em 30 de junho (A+B+C) % (6) Total em 30 de setembro (A+B+C) % (6) 100.927.662 39,5 97.564.661 39,8 78.977.606 36,5 67.861.730 26,5 62.191.508 25,4 50.891.233 23,7 13.658.691 5,3 12.541.607 5,1 11.620.054 5,4 182.448.083 71,3 172.297.776 70,3 141.488.893 65,6 17.643.732 6,9 18.950.633 7,7 22.210.413 10,3 5.578.908 2,2 5.629.606 2,3 7.635.297 3,5 205.670.723 80,4 196.878.015 80,3 171.334.603 79,4 11.603.281 4,5 11.709.856 4,8 9.634.602 4,5 217.274.004 84,9 208.587.871 85,1 180.969.205 83,9 35.293.223 13,8 33.504.586 13,7 32.404.121 15,0 395.332 0,2 383.913 0,2 352.424 0,2 682.476 0,3 710.276 0,3 799.143 0,4 1.973.442 0,8 1.601.682 0,7 1.010.663 0,5 255.618.477 100,0 244.788.328 100,0 215.535.556 100,0 (1) Inclui os empréstimos de operações com cartões de crédito e operações de antecipação de recebíveis de cartões de crédito, no montante de R$ 13.038.490 mil (30 de junho de 2010 – R$ 12.290.894 mil e 30 de setembro de 2009 – R$ 8.523.846 mil); (2) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão classificados como redutor da rubrica “Outras Obrigações”; (3) A rubrica “Outros Créditos” compreende créditos por avais e fianças honrados, devedores por compra de valores e bens, títulos e créditos a receber, rendas a receber sobre contratos de câmbio, créditos decorrentes de contratos de exportação e créditos a receber relativos a cartões de crédito (compras à vista e parcelado lojistas), no montante de R$ 9.954.317 mil (30 de junho de 2010 – R$ 9.748.231 mil e 30 de setembro de 2009 – R$ 6.866.291 mil); (4) Registrados em contas de compensação; (5) Valor da cessão de crédito atualizado até 30 de setembro de 2010, líquido das parcelas recebidas; e (6) Relação entre modalidade e o total da carteira de crédito incluindo avais e fianças, cessão de créditos e aquisição de recebíveis. 140 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas b) Modalidades e níveis de risco R$ mil Níveis de risco Operações de crédito 2010 AA Empréstimos e títulos descontados A B C D E F G Total em 30 de setembro H % (1) Total em 30 de junho % (1) 2009 Total em 30 de setembro % (1) 20.328.785 43.785.063 8.169.744 17.330.064 2.432.324 1.231.929 987.302 936.073 5.726.378 100.927.662 46,5 97.564.661 46,8 78.977.606 43,7 Financiamentos Financiamentos rurais e agroindustriais 11.312.022 31.040.170 8.438.435 14.559.217 742.487 305.601 215.089 166.702 1.082.007 67.861.730 31,2 62.191.508 29,8 50.891.233 28,1 1.765.302 5.892.957 440.968 104.887 226.013 36.804 95.444 13.658.691 6,3 12.541.607 6,0 11.620.054 6,4 Subtotal Operações de arrendamento mercantil Adiantamentos sobre contratos de câmbio 33.450.387 78.111.969 18.373.481 37.782.238 3.615.779 1.642.417 1.428.404 1.139.579 82,6 141.488.893 78,2 Subtotal Outros créditos Total geral em 30 de setembro de 2010 1.809.580 84,0 172.297.776 7.305.224 2.451.356 5.870.894 418.226 208.588 191.404 148.825 919.392 17.643.732 8,1 18.950.633 9,1 22.210.413 12,3 2.155.818 1.907.296 861.738 565.138 17.860 1.294 2.609 - 67.155 5.578.908 2,6 5.629.606 2,7 7.635.297 4,2 35.736.028 87.324.489 21.686.575 44.218.270 94,4 171.334.603 94,7 4.051.865 1.852.299 1.622.417 1.288.404 1.611.979 72.989 31.191 26.962 18.250 36.015.252 96.104.799 22.136.406 45.830.249 279.224 8.780.310 449.831 7.890.376 205.670.723 332.545 5,3 8.222.921 217.274.004 100,0 4.124.854 1.883.490 1.649.379 1.306.654 1,9 0,9 0,7 0,6 3,8 34.206.493 93.191.504 21.181.099 42.775.262 44,2 10,2 94,7 196.878.015 11.603.281 21,1 11.709.856 5,6 100,0 9.634.602 5,3 100,0 100,0 4.266.771 1.741.107 1.884.672 1.397.832 7.943.131 208.587.871 20,5 2,0 0,8 0,9 0,7 3,8 100,0 31.675.559 78.391.884 20.236.087 34.257.005 3.924.884 1.840.154 1.628.602 1.447.054 7.567.976 180.969.205 2,2 1,0 0,9 0,8 4,2 100,0 16,4 Total geral em 30 de setembro de 2009 6.903.829 182.448.083 129.823 16,6 Total geral em 30 de junho de 2010 3.286.736 17,5 44,7 43,3 10,2 11,2 18,9 (1) Relação entre a modalidade e o total da carteira de crédito sem avais e fianças, cessão de créditos e aquisição de recebíveis. Bradesco 141 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas c) Faixas de vencimentos e níveis de risco R$ mil Níveis de risco Operações em curso anormal 2010 AA Parcelas vincendas 142 A - B - C 1.768.163 D 2.052.700 E 1.111.073 F 815.239 G 682.623 H 503.957 2.536.388 Total em 30 de setembro 9.470.143 % (1) 100,0 2009 Total em 30 de junho 9.940.413 % (1) 100,0 Total em 30 de setembro 10.685.705 % (1) 100,0 1 a 30 - - 134.909 157.794 63.555 43.216 32.763 28.558 150.150 610.945 6,5 650.904 6,5 684.111 6,4 31 a 60 - - 116.024 138.452 58.312 40.309 31.275 26.253 141.810 552.435 5,8 543.229 5,5 563.458 5,3 61 a 90 - - 105.584 118.792 53.802 38.285 29.215 25.426 135.347 506.451 5,3 548.724 5,5 578.349 5,4 91 a 180 - - 227.874 282.673 140.041 101.021 78.273 65.686 353.232 1.248.800 13,2 1.290.451 13,0 1.387.970 13,0 181 a 360 - - 350.466 423.619 219.808 157.631 122.669 102.297 547.718 1.924.208 20,3 2.008.634 20,2 2.123.027 19,9 Acima de 360 Parcelas vencidas - - 833.306 931.370 575.555 434.777 388.428 255.737 1.208.131 4.627.304 48,9 4.898.471 49,3 5.348.790 50,0 - - 392.611 669.970 548.492 530.285 472.035 478.117 3.420.765 6.512.275 100,0 6.512.709 100,0 6.421.099 100,0 1 a 14 - - 15.027 69.904 32.444 20.000 14.494 12.317 125.570 289.756 4,4 250.786 3,8 369.003 5,7 15 a 30 - - 357.711 192.625 76.257 44.847 27.198 20.712 121.487 840.837 12,9 850.379 13,1 694.634 10,8 31 a 60 - - 19.873 374.120 149.810 92.223 50.254 35.837 185.098 907.215 13,9 904.884 13,9 850.070 13,2 61 a 90 - - - 10.979 257.426 116.788 68.404 48.841 252.473 754.911 11,6 857.948 13,2 767.356 12,0 91 a 180 - - - 22.342 18.796 249.114 298.742 344.244 668.248 1.601.486 24,6 1.651.573 25,4 1.634.774 25,5 181 a 360 - - - - 13.759 7.313 12.943 16.166 1.942.276 1.992.457 30,7 1.890.105 29,0 2.029.975 31,6 Acima de 360 - - - - - - - - 125.613 125.613 1,9 107.034 1,6 75.287 1,2 Subtotal Provisão específica - - 2.160.774 2.722.670 1.659.565 1.345.524 1.154.658 982.074 5.957.153 15.982.418 16.453.122 17.106.804 - - 21.608 81.680 165.956 403.658 577.329 687.452 5.957.153 7.894.836 7.885.123 8.422.312 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas R$ mil Níveis de risco Operações em curso normal 2010 B C D 36.015.252 96.104.799 19.975.632 43.107.579 2.465.289 537.966 494.721 324.580 1 a 30 4.025.911 14.855.438 1.874.071 4.773.060 200.958 69.451 48.451 34.314 374.723 26.256.377 13,0 26.104.406 13,6 22.121.706 13,5 31 a 60 2.316.709 9.342.776 1.352.576 3.395.167 103.589 37.297 25.957 20.301 216.584 16.810.956 8,4 15.126.412 7,9 14.205.937 8,7 61 a 90 2.335.277 6.464.309 1.166.099 2.885.692 114.311 28.947 19.238 14.776 145.218 13.173.867 6,5 13.279.611 6,9 12.064.392 7,4 91 a 180 2.878.572 12.298.403 2.796.551 5.037.127 235.612 62.981 45.110 30.578 311.710 23.696.644 11,8 24.200.314 12,6 22.224.659 13,6 181 a 360 4.802.432 15.325.305 3.219.177 7.425.698 300.617 87.400 57.030 39.830 394.660 31.652.149 15,7 29.663.515 15,4 26.757.235 16,3 19.656.351 37.818.568 9.567.158 19.590.835 1.510.202 251.890 298.935 184.781 822.873 89.701.593 44,6 83.760.491 43,6 66.488.472 40,5 - 480.524 199.756 1.293.227 246.529 161.389 247.360 227.205 2.265.768 5.121.758 36.015.252 96.104.799 22.136.406 45.830.249 4.124.854 1.883.490 1.649.379 1.306.654 8.222.921 217.274.004 Provisão existente Provisão mínima requerida - 607.522 235.627 2.599.400 1.066.455 905.684 1.104.162 1.276.969 8.222.921 16.018.740 - 480.524 221.364 1.374.907 412.485 565.047 824.689 914.657 8.222.921 13.016.594 Provisão excedente Total geral em 30 de junho de 2010 - 126.998 14.263 1.224.493 653.970 340.637 279.473 362.312 - 3.002.146 34.206.493 93.191.504 21.181.099 42.775.262 4.266.771 1.741.107 1.884.672 1.397.832 7.943.131 208.587.871 Provisão existente Provisão mínima requerida - 584.574 226.719 2.457.699 1.100.728 836.630 1.265.276 1.366.816 7.943.131 15.781.573 - 465.956 211.810 1.283.257 426.676 522.332 942.337 978.483 7.943.131 12.773.982 Provisão excedente Total geral em 30 de setembro de 2009 - 118.618 14.909 1.174.442 674.052 314.298 322.939 388.333 - 3.007.591 31.675.559 78.391.884 20.236.087 34.257.005 3.924.884 1.840.154 1.628.602 1.447.054 7.567.976 180.969.205 Provisão existente Provisão mínima requerida - 392.857 205.483 2.373.211 1.034.547 886.987 1.094.992 1.396.552 7.567.976 14.952.605 - 391.957 202.360 1.027.711 392.488 552.046 814.302 1.012.938 7.567.976 11.961.778 Provisão excedente - 900 3.123 1.345.500 642.059 334.941 280.690 383.614 - 2.990.827 Provisão genérica Total geral em 30 de setembro de 2010 (1) G H Total em 30 de setembro A Acima de 360 F 2009 Total em 30 de junho AA Parcelas vincendas E Total em 30 de setembro 2.265.768 201.291.586 % (1) 100,0 192.134.749 4.888.859 % (1) % (1) 100,0 163.862.401 100,0 3.539.466 Relação entre prazos de vencimento e tipo de parcela. Bradesco 143 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas d) Concentração das operações de crédito R$ mil 2010 30 de setembro Maior devedor % 2009 30 de junho % 30 de setembro % 2.364.686 1,1 2.380.932 1,1 1.846.509 Dez maiores devedores 13.054.180 6,0 12.527.453 6,0 11.792.334 1,0 6,5 Vinte maiores devedores 20.232.808 9,3 19.455.500 9,3 18.164.443 10,0 Cinquenta maiores devedores 31.571.613 14,5 30.812.121 14,8 29.281.027 16,2 Cem maiores devedores 40.380.290 18,6 39.603.686 19,0 37.585.869 20,8 e) Setor de atividade econômica R$ mil 2010 30 de setembro 30 de junho % 30 de setembro % Setor público 960.301 0,4 1.248.908 0,6 1.162.053 0,6 Federal 526.527 0,2 814.830 0,4 689.720 0,3 Petroquímica 511.020 0,2 795.304 0,4 622.397 0,3 15.507 - 19.526 - 67.323 - Estadual 433.774 0,2 434.078 0,2 472.333 0,3 Produção e distribuição de energia elétrica 433.774 0,2 434.078 0,2 472.333 0,3 Intermediários financeiros Setor privado 216.313.703 99,6 207.338.963 99,4 179.807.152 99,4 Indústria 44.446.043 20,4 42.505.138 20,4 39.256.282 21,7 Alimentícia e bebidas 11.854.582 5,5 11.275.829 5,4 10.362.609 5,8 Siderúrgica, metalúrgica e mecânica 7.143.603 3,3 6.897.820 3,3 5.681.543 3,1 Química 4.496.717 2,1 4.490.138 2,2 5.037.334 2,8 Papel e celulose 2.979.109 1,4 2.478.656 1,2 2.525.377 1,4 Têxtil e confecções 2.367.136 1,1 2.263.605 1,1 1.997.362 1,1 Artigos de borracha e plásticos 2.258.115 1,0 2.114.040 1,0 1.783.506 1,0 Refino de petróleo e produção de álcool 2.126.614 1,0 2.035.620 1,0 2.434.071 1,3 Veículos leves e pesados Extração de minerais metálicos e não metálicos 1.995.873 0,9 1.837.511 0,9 1.700.280 0,9 1.801.779 0,8 1.989.436 1,0 1.784.674 1,0 Eletroeletrônica 1.782.765 0,8 1.728.517 0,8 1.153.071 0,6 Móveis e produtos de madeira 1.528.372 0,7 1.419.450 0,7 1.266.562 0,7 Materiais não metálicos 1.156.517 0,5 1.065.989 0,5 1.105.389 0,6 Autopeças e acessórios 915.530 0,4 928.890 0,4 844.869 0,5 Artefatos de couro 480.652 0,2 498.263 0,2 551.118 0,3 Edição, impressão e reprodução 479.560 0,2 464.934 0,2 446.860 0,2 1.079.119 0,5 1.016.440 0,5 581.657 0,4 Demais indústrias Comércio 144 % 2009 31.104.293 14,2 29.106.875 14,0 25.108.063 13,9 Produtos em lojas especializadas 7.632.205 3,5 7.305.625 3,5 6.408.941 3,5 Produtos alimentícios, bebidas e fumo 3.940.514 1,8 3.727.963 1,8 3.378.176 1,9 Veículos automotores 2.869.368 1,3 2.813.484 1,3 2.142.757 1,2 Varejista não especializado 2.838.491 1,3 2.626.709 1,2 2.195.825 1,2 Vestuário e calçados Reparação, peças e acessórios para veículos automotores 2.303.316 1,1 2.042.078 1,0 1.629.490 0,9 2.195.399 1,0 2.090.113 1,0 1.809.984 1,0 Artigos de uso pessoal e doméstico 2.009.895 0,9 1.806.641 0,9 1.583.213 0,9 Resíduos e sucatas 1.531.995 0,7 1.421.829 0,7 1.208.494 0,7 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas R$ mil 2010 30 de setembro % 2009 30 de junho % 30 de setembro % Combustíveis 1.398.349 0,6 1.237.986 0,6 1.096.775 0,6 Intermediário do comércio 1.344.078 0,6 1.198.473 0,6 1.103.978 0,6 Atacadista de mercadorias em geral 1.140.490 0,5 1.005.845 0,5 959.209 0,5 818.752 0,4 778.822 0,4 819.467 0,5 1.081.441 0,5 1.051.307 0,5 771.754 0,4 602.936 0,3 588.611 0,3 664.268 0,4 Serviços 45.536.387 21,1 44.101.510 21,1 37.887.103 20,9 Transportes e armazenagens 11.608.318 5,3 10.996.535 5,3 9.308.827 5,1 Construção civil Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas Produção e distribuição de eletricidade, gás e água Holdings, atividades jurídicas, contábeis e assessoria empresarial 10.087.159 4,6 9.145.154 4,4 7.116.896 3,9 9.215.153 4,2 8.903.263 4,3 7.973.814 4,4 4.921.142 2,3 5.036.773 2,4 4.189.559 2,3 1.926.865 0,9 1.764.046 0,8 2.683.869 1,5 Alojamento e alimentação Serviços sociais, educação, saúde, defesa e seguridade social Atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas 1.675.494 0,8 1.549.467 0,7 1.438.287 0,8 1.671.285 0,8 1.590.286 0,8 1.499.450 0,8 1.247.045 0,6 1.190.684 0,6 955.351 0,5 414.081 0,2 502.552 0,2 591.233 0,3 2.769.845 1,4 3.422.750 1,6 2.129.817 1,3 2.970.007 1,4 2.714.705 1,3 2.663.076 1,5 Produtos agropecuários Demais comércios Intermediários financeiros Telecomunicações Demais serviços Agricultura, pecuária, pesca, silvicultura e exploração florestal Pessoa física Total 91.654.037 42,2 88.322.124 42,3 74.228.360 41,0 217.274.004 100,0 208.587.871 100,0 180.969.205 100,0 Bradesco 145 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas f) Composição das operações de crédito e da provisão para créditos de liquidação duvidosa R$ mil Saldo da carteira Nível de risco Curso anormal Vencidas AA - - 36.015.252 Total 36.015.252 % (1) % Acumulado em 30 de setembro (2) 16,6 16,6 2009 % Acumulado em 30 de junho (2) 16,4 % Acumulado em 30 de setembro (2) 17,5 A - - - 96.104.799 96.104.799 44,2 60,8 61,1 60,8 B 392.611 1.768.163 2.160.774 19.975.632 22.136.406 10,2 71,0 71,3 72,0 92,1 91,8 90,9 C 669.970 2.052.700 2.722.670 43.107.579 45.830.249 21,1 1.062.581 3.820.863 4.883.444 195.203.262 200.086.706 92,1 D 548.492 1.111.073 1.659.565 2.465.289 4.124.854 1,9 94,0 93,8 93,1 E 530.285 815.239 1.345.524 537.966 1.883.490 0,9 94,9 94,6 94,1 Subtotal F 472.035 682.623 1.154.658 494.721 1.649.379 0,7 95,6 95,5 95,0 G 478.117 503.957 982.074 324.580 1.306.654 0,6 96,2 96,2 95,8 H 3.420.765 2.536.388 5.957.153 2.265.768 8.222.921 3,8 100,0 100,0 100,0 Subtotal Total geral em 30 de setembro de 2010 % Total geral em 30 de junho de 2010 % Total geral em 30 de setembro de 2009 % (1) (2) 146 Total - curso anormal Vincendas - 2010 Curso normal 5.449.694 5.649.280 11.098.974 6.088.324 17.187.298 7,9 6.512.275 9.470.143 15.982.418 201.291.586 217.274.004 100,0 3,0 4,4 7,4 92,6 100,0 6.512.709 9.940.413 16.453.122 192.134.749 208.587.871 3,1 4,8 7,9 92,1 100,0 6.421.099 10.685.705 17.106.804 163.862.401 180.969.205 3,6 5,9 9,5 90,5 100,0 Relação entre nível de risco e total da carteira; e Relação acumulada entre nível de risco e total da carteira. Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas R$ mil Provisão Nível de risco Mínima requerida Mínimo de provisionamento requerido AA - 2010 Específica Vencidas Vincendas - Genérica Total específica - - Excedente Total - % Acumulado % Acumulado % Acumulado em 30 de em 30 de em 30 de setembro (1) junho (1) setembro (1) Existente - - 2009 - - - - A 0,5 - - - 480.524 480.524 126.998 607.522 0,6 0,6 0,5 B 1,0 3.926 17.682 21.608 199.756 221.364 14.263 235.627 1,1 1,1 1,0 C 3,0 20.099 61.581 81.680 1.293.227 1.374.907 1.224.493 2.599.400 5,7 5,7 6,9 24.025 79.263 103.288 1.973.507 2.076.795 1.365.754 3.442.549 1,7 1,7 1,8 Subtotal D 10,0 54.849 111.107 165.956 246.529 412.485 653.970 1.066.455 25,9 25,8 26,4 E 30,0 159.086 244.572 403.658 161.389 565.047 340.637 905.684 48,1 48,1 48,2 F 50,0 236.017 341.312 577.329 247.360 824.689 279.473 1.104.162 66,9 67,1 67,2 G 70,0 334.682 352.770 687.452 227.205 914.657 362.312 1.276.969 97,7 97,8 96,5 H 100,0 3.420.765 2.536.388 5.957.153 2.265.768 8.222.921 - 8.222.921 100,0 100,0 100,0 4.205.399 3.586.149 7.791.548 3.148.251 10.939.799 1.636.392 12.576.191 73,2 72,6 73,0 4.229.424 3.665.412 7.894.836 5.121.758 13.016.594 3.002.146 16.018.740 7,4 26,4 22,9 49,3 32,0 81,3 18,7 100,0 4.126.724 3.758.399 7.885.123 4.888.859 12.773.982 3.007.591 15.781.573 26,1 23,8 49,9 31,0 80,9 19,1 100,0 4.325.395 4.096.917 8.422.312 3.539.466 11.961.778 2.990.827 14.952.605 28,9 27,4 56,3 23,7 80,0 20,0 100,0 Subtotal Total geral em 30 de setembro de 2010 % Total geral em 30 de junho de 2010 % Total geral em 30 de setembro de 2009 % 7,6 8,3 (1) Relação entre provisão existente e carteira, por nível de risco. Bradesco 147 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas g) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa R$ mil 2010 o Saldo inicial o 3 trimestre 2 trimestre 15.781.573 15.835.807 2009 Acumulado em 30 de setembro 16.313.243 Acumulado em 30 de setembro 10.262.601 - Provisão específica (1) 7.885.123 8.230.070 8.886.147 5.928.371 - Provisão genérica (2) 4.888.859 4.600.769 4.424.421 2.713.660 - Provisão excedente (3) 3.007.591 3.004.968 3.002.675 1.620.570 Constituição 2.259.680 2.318.996 6.737.963 10.207.295 Baixas (2.022.513) (2.373.230) (7.032.466) (5.517.291) Saldo final 16.018.740 15.781.573 16.018.740 14.952.605 - Provisão específica (1) 7.894.836 7.885.123 7.894.836 8.422.312 - Provisão genérica (2) 5.121.758 4.888.859 5.121.758 3.539.466 - Provisão excedente (3) 3.002.146 3.007.591 3.002.146 2.990.827 (1) Para operações que apresentem parcelas vencidas há mais de 14 dias; (2) Constituída em razão da classificação do cliente ou da operação e, portanto, não enquadrada no item anterior; e (3) A provisão excedente é constituída considerando a experiência da Administração e a expectativa de realização da carteira de créditos, de modo a apurar a provisão total julgada adequada para cobrir os riscos específicos e globais dos créditos, associada à provisão calculada de acordo com a classificação pelos níveis de risco e os respectivos percentuais de provisão estabelecidos o como mínimos na Resolução n 2.682/99 do CMN. A provisão excedente por cliente foi classificada nos correspondentes níveis de riscos (Nota 10f). h) Despesa de PDD líquida de recuperações Despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa líquida da recuperação de créditos baixados (“Write-off”). R$ mil 2010 o 3 trimestre o 2 trimestre 2009 Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro Constituição 2.259.680 2.318.996 6.737.963 10.207.295 Recuperações (1) (727.193) (719.169) (1.954.481) (1.078.676) Despesa de PDD líquida de recuperações 1.532.487 1.599.827 4.783.482 9.128.619 (1) Classificadas em receitas de operações de crédito (Nota 10j). i) Movimentação da carteira de renegociação R$ mil 2010 o 2 trimestre Saldo inicial 6.306.296 5.840.626 Renegociação 1.609.922 Recebimentos (729.840) Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro 5.546.177 3.089.034 1.582.675 4.325.474 3.652.279 (557.742) (1.773.082) (972.725) Baixas (515.233) (559.263) (1.427.424) (852.565) Saldo final 6.671.145 6.306.296 6.671.145 4.916.023 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 4.197.715 3.928.140 4.197.715 2.928.976 62,9% 62,3% 62,9% 59,6% Percentual sobre a carteira de renegociação 148 o 3 trimestre 2009 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas j) Receitas de operações de crédito e de arrendamento mercantil R$ mil 2010 o 2009 Acumulado em 30 de setembro o Acumulado em 30 de setembro 3 trimestre 2 trimestre Empréstimos e títulos descontados 6.472.944 6.182.432 18.436.376 15.665.366 Financiamentos 2.172.078 2.029.200 6.100.919 5.800.060 265.845 273.916 810.552 619.878 8.910.867 8.485.548 25.347.847 22.085.304 727.193 719.169 1.954.481 1.078.676 9.638.060 9.204.717 27.302.328 23.163.980 536.157 556.604 1.732.873 2.689.307 10.174.217 9.761.321 29.035.201 25.853.287 Financiamentos rurais e agroindustriais Subtotal Recuperação de créditos baixados como prejuízo Subtotal Arrendamento mercantil, líquido de despesas Total 11) OUTROS CRÉDITOS a) Carteira de câmbio Saldos patrimoniais R$ mil 2010 30 de setembro 2009 30 de junho 30 de setembro Ativo – outros créditos Câmbio comprado a liquidar 12.100.799 9.117.146 9.449.972 - 1.951 15 Direitos sobre vendas de câmbio 6.827.865 3.918.059 2.926.463 (-) Adiantamentos em moeda nacional recebidos (316.462) (348.522) (322.170) Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras Rendas a receber de adiantamentos concedidos Total 86.455 88.351 240.295 18.698.657 12.776.985 12.294.575 6.804.667 3.909.517 2.904.922 Passivo – outras obrigações Câmbio vendido a liquidar Obrigações por compras de câmbio 12.461.631 9.200.781 10.543.684 (-) Adiantamentos sobre contratos de câmbio (5.578.908) (5.629.606) (7.635.297) Outras Total Carteira de câmbio líquida 9.236 4.031 6.179 13.696.626 7.484.723 5.819.488 5.002.031 5.292.262 6.475.087 1.594.463 870.616 1.476.988 42.548 80.317 59.452 Contas de compensação Créditos abertos para importação Créditos de exportação confirmados Bradesco 149 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas Resultado de câmbio Composição do resultado de operações de câmbio ajustado, para melhor apresentação do resultado efetivo R$ mil 2010 Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro 409.820 1.740.392 20.375 44.025 10.250 113.765 81.606 277.835 333.008 877 (19.508) 27.887 6.547 o 3 trimestre Resultado de operações de câmbio 2009 195.279 o 2 trimestre 83.664 Ajustes: - Rendas de financiamentos de moedas estrangeiras (1) - Rendas de financiamentos à exportação (1) - Rendas de aplicações no exterior (2) - Despesas de obrigações com banqueiros no exterior (3) (Nota 17c) - Despesas de captações no mercado (4) - Outros Total dos ajustes Resultado ajustado de operações de câmbio 4.231 21.497 (95.285) (232.129) 105.565 (78.750) (61.884) (197.668) (272.810) (157.972) 90.662 (21.871) (1.366.394) (96.352) 15.966 (101.921) (1.183.834) 98.927 99.630 307.899 556.558 (1) Classificadas na rubrica “Receitas de operações de crédito”; (2) Demonstradas na rubrica “Resultado de operações com títulos e valores mobiliários”; (3) Relativas aos recursos de financiamentos de adiantamentos sobre contratos de câmbio e financiamentos à importação, registradas na rubrica “Despesas de operações de empréstimos e repasses”; e (4) Referem-se a despesas com captações cujos recursos foram aplicados em operações de câmbio. b) Diversos R$ mil 2010 30 de setembro 2009 30 de junho 30 de setembro Créditos tributários (Nota 34c) 17.187.593 17.273.477 Operações com cartão de crédito 11.927.759 11.349.913 7.876.954 7.290.302 7.166.084 6.972.173 Devedores por depósitos em garantia 16.547.709 Tributos antecipados 2.103.925 2.152.663 1.542.558 Devedores diversos 2.149.807 1.788.487 1.409.209 Títulos e créditos a receber (1) 2.074.690 2.336.629 3.052.740 Adiantamentos ao Fundo Garantidor de Créditos – FGC 578.426 624.092 761.087 Pagamentos a ressarcir 503.866 471.378 516.979 65.949 75.476 74.515 Devedores por compra de valores e bens Outros Total 308.089 319.380 288.279 44.190.406 43.557.579 39.042.203 (1) Inclui valores a receber por aquisição de ativos financeiros de operações de crédito sem transferência substancial de riscos e benefícios. 150 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas 12) OUTROS VALORES E BENS a) Bens não de uso próprio/outros R$ mil Custo Imóveis 148.632 Bens em regime especial Veículos e afins Valor residual Provisão para perdas 2010 30 de setembro (38.907) 109.725 2009 30 de junho 30 de setembro 142.833 134.170 58.387 (58.387) - - - 477.917 (144.927) 332.990 342.291 334.041 Estoques/almoxarifado 21.258 - 21.258 26.515 16.746 Máquinas e equipamentos 20.716 (10.151) 10.565 9.489 3.970 8.213 (7.074) 1.139 1.156 1.045 Total em 30 de setembro de 2010 735.123 (259.446) 475.677 Total em 30 de junho de 2010 778.811 (256.527) Total em 30 de setembro de 2009 749.949 (259.977) Outros 522.284 489.972 b) Despesas antecipadas 2010 30 de setembro 30 de junho Comissão na colocação de financiamento (1) Despesas de comercialização de seguros (2) Despesas de propaganda e publicidade (3) Outras Total 681.846 461.195 55.917 156.809 1.355.767 705.933 433.227 63.297 182.280 1.384.737 R$ mil 2009 30 de setembro 882.862 324.389 71.017 147.815 1.426.083 o (1) Comissões pagas a lojistas e aos revendedores de veículos. A partir do 2 trimestre de 2008, as comissões na colocação de financiamentos estão sendo incorporadas aos saldos das respectivas operações de financiamentos/arrendamentos mercantis; (2) Comissões pagas aos corretores sobre as comercializações de produtos de seguros, previdência e capitalização; e (3) Despesas de propaganda e publicidade pagas antecipadamente, cuja veiculação na mídia ocorrerá em períodos futuros. 13) INVESTIMENTOS a) Composição dos investimentos nas demonstrações contábeis consolidadas R$ mil Coligadas 2010 30 de setembro 2009 30 de junho 30 de setembro - IRB-Brasil Resseguros S.A. 439.337 435.431 415.125 - Integritas Participações S.A. 425.184 424.765 350.421 - Serasa S.A. 83.808 85.454 87.744 - BES Investimento do Brasil S.A. 91.651 89.593 62.097 - Outras 94.112 37.426 37.420 Total em coligadas 1.134.092 1.072.669 952.807 - Incentivos fiscais 260.323 260.448 257.541 - Outros investimentos 503.843 502.437 460.964 (231.295) (231.295) (228.067) (51.105) (51.155) (51.106) 1.615.858 1.553.104 1.392.139 Provisão para: - Incentivos fiscais - Outros investimentos Total geral dos investimentos Bradesco 151 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas b) Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos foram registrados em contas de resultado, sob a rubrica “Resultado de participações em coligadas”, e corresponderam no período findo em 30 de setembro de 2010 - R$ 66.689 mil (30 de setembro de 2009 - R$ 58.090 mil), 3o trimestre de 2010 - R$ 18.918 mil (2o trimestre de 2010 - R$ 19.016 mil). R$ mil Empresas IRB-Brasil Resseguros S.A. (2) BES Investimento do Brasil S.A. – Banco de Investimento (2) Serasa S.A. Integritas Participações S.A. Resultado de participações em coligadas Capital Social Patrimônio líquido ajustado Quantidade de ações/ cotas possuídas (em milhares) ON Ajuste decorrente de avaliação (1) Participação Lucro líquido consolidada no ajustado capital social PN 2010 o 3 trimestre o 2 trimestre 2009 Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro 1.030.000 2.068.442 - 212 21,24% 118.060 8.129 6.940 25.076 12.211 320.000 458.255 10.745 10.745 20,00% 50.885 4.567 2.890 10.177 14.549 145.000 1.014.625 909 - 8,26% 180.860 3.872 3.984 14.939 20.217 98.779 667.996 22.581 - 20,54% 80.316 2.350 5.202 16.497 11.113 18.918 19.016 66.689 58.090 (1) Os ajustes decorrentes de avaliação consideram os resultados apurados pelas companhias a partir da aquisição e inclui variações patrimoniais das investidas não decorrentes de resultado, bem como os ajustes por equalização de práticas contábeis, quando aplicáveis; e (2) Dados relativos a 31 de agosto de 2010 não auditado. 152 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas 14) IMOBILIZADO DE USO E DE ARRENDAMENTO Demonstrado ao custo de aquisição. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil-econômica dos bens. R$ mil Valor residual Taxa anual Custo Depreciação 2010 30 de setembro 2009 30 de junho 30 de setembro Imóveis de uso: - Edificações - Terrenos Instalações, móveis e equipamentos de uso Sistemas de segurança e comunicações Sistemas de processamento de dados Sistemas de transportes Arrendamento financeiro de sistemas de processamento de dados Subtotal Imobilizado de arrendamento 4% 619.487 (341.284) 278.203 290.273 311.219 - 345.182 - 345.182 348.967 347.815 10% 3.407.842 (1.911.845) 1.495.997 1.487.199 1.426.574 10% 200.188 (122.555) 77.633 76.498 73.269 20 a 50% 1.605.823 (990.105) 615.718 562.028 475.198 20% 35.426 (21.901) 13.525 13.582 13.915 20 a 50% 2.061.151 (1.491.610) 569.541 641.874 610.152 8.275.099 (4.879.300) 3.395.799 3.420.421 3.258.142 6.530 13.950 13.943 (8.692) 5.251 Total em 30 de setembro de 2010 8.289.042 (4.887.992) 3.401.050 Total em 30 de junho de 2010 8.359.789 (4.932.838) Total em 30 de setembro de 2009 7.784.833 (4.512.741) 3.426.951 3.272.092 Bradesco 153 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas Os imóveis de uso da Organização Bradesco apresentam mais-valia não contabilizada de R$ 2.070.510 mil (30 de junho de 2010 – R$ 1.987.530 mil e 30 de setembro de 2009 – R$ 1.861.043 mil), baseada em laudos de avaliação elaborados por peritos independentes em 2010, 2009 e 2008. O Bradesco celebrou contratos de arrendamento mercantil, para sistemas de processamento de dados (hardware), que estão sendo apresentados no ativo imobilizado de uso. Segundo essa política contábil, classifica-se o bem no ativo e a obrigação no passivo nas demonstrações contábeis e a depreciação do bem é calculada de acordo com a política de depreciação para ativos próprios do Banco. Também são reconhecidos os juros da obrigação. O índice de imobilização em relação ao patrimônio de referência “consolidado econômico-financeiro” é de 16,66% (30 de junho de 2010 – 20,91% e 30 de setembro de 2009 – 15,44%) e no “consolidado financeiro” é de 47,29% (30 de junho de 2010 – 48,03% e 30 de setembro de 2009 – 44,34%), sendo o limite máximo de 50%. A diferença entre o índice de imobilização do “consolidado econômico-financeiro” e do “consolidado financeiro” decorre da existência de empresas controladas não financeiras que dispõem de elevada liquidez e baixo nível de imobilização, com consequente aumento do índice de imobilização do “consolidado financeiro”. Quando necessário, podemos fazer a realocação de recursos para as empresas financeiras, mediante o pagamento de dividendos/JCP para empresas financeiras ou de reorganização societária entre as empresas financeiras e não financeiras possibilitando assim a melhora deste índice. 15) INTANGÍVEL a) Ágios O ágio apurado nas aquisições de investimento totalizou R$ 2.969.366 mil, líquido das amortizações acumuladas quando aplicável, sendo: (i) R$ 491.112 mil representado pela diferença entre o valor contábil e o valor de mercado de ações registradas no Ativo Permanente – Investimentos (ações da BM&FBovespa e Integritas/Fleury), amortizável mediante sua realização; e (ii) R$ 2.478.254 mil por rentabilidade futura/carteira de clientes, que é amortizado em até vinte anos líquido das amortizações acumuladas, quando aplicável. No período findo em 30 de setembro de 2010, foram amortizados ágios no montante de R$ 171.514 mil (30 de setembro de 2009 – R$ 73.732 mil) e no 3o trimestre de 2010 - R$ 56.631 mil (2o trimestre de 2010 - R$ 56.011 mil) Nota 29. 154 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas b) Ativos intangíveis Os ativos intangíveis adquiridos são compostos por: R$ mil Valor residual Taxa Amortização (1) Custo Amortização 2010 30 de setembro 2009 30 de junho 30 de setembro Aquisição de direito para prestação de serviços bancários Contrato (4) 2.922.224 (1.627.390) 1.294.834 1.408.732 1.653.619 Softwares (2) 20% a 50% 4.027.372 (2.150.204) 1.877.168 1.829.845 1.359.467 Até 20% 2.791.705 (313.451) 2.478.254 1.972.263 421.164 108.763 (52.603) 56.160 41.347 129.409 Total em 30 de setembro de 2010 9.850.064 (4.143.648) 5.706.416 Total em 30 de junho de 2010 9.061.745 (3.809.558) Total em 30 de setembro de 2009 6.512.081 (2.948.422) Rentabilidade futura/carteira de clientes (3) Outros 20% 5.252.187 3.563.659 (1) A amortização dos ativos intangíveis é efetuada no decorrer de um período estimado de benefício econômico e contabilizada como outras despesas administrativas e outras despesas operacionais, quando aplicável; (2) Softwares adquiridos e/ou desenvolvidos por empresas especializadas; (3) Compostos, basicamente, pelos ágios na aquisição da participação acionária no Banco Ibi - R$ 1.021.514 mil, Odontoprev - R$ 345.350 mil, Ágora Corretora - R$ 286.736 mil, Ibi México - R$ 22.167 mil, Europ Assistance Serviços de Assistência Personalizados - R$ 26.413 mil, CBSS – Cia. Brasileira de Soluções e Serviços – R$ 123.645 mil e Cielo S.A. – R$ 408.014 mil, líquidos de amortizações acumuladas, quando aplicável; e (4) Baseada na rentabilidade de cada convênio (pay-back). Os gastos com pesquisa e desenvolvimento de sistemas corresponderam no período findo em 30 de setembro de 2010 a R$ 112.072 mil (30 de setembro de 2009 – R$ 53.046 mil), 3o trimestre de 2010 - R$ 39.371 mil (2o trimestre de 2010 – R$ 37.007 mil). c) Movimentação dos ativos intangíveis por classe R$ mil Aquisição de direitos bancários Saldo em 31 de dezembro de 2009 Adições/Baixas Software Rentabilidade futura/ carteira de clientes Outros Total 1.603.773 1.598.877 1.992.406 32.970 5.228.026 129.328 505.306 657.362 64.610 1.356.606 Amortização do período (438.267) (227.015) (171.514) (41.420) (878.216) Saldo em 30 de setembro de 2010 1.294.834 1.877.168 2.478.254 56.160 5.706.416 Bradesco 155 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas 16) DEPÓSITOS, CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO E RECURSOS DE EMISSÃO DE TÍTULOS a) Depósitos R$ mil 2010 1 a 30 dias 31 a 180 dias Acima de 360 dias 30 de setembro - - 33.903.803 32.754.590 29.298.424 - - 50.113.236 47.331.685 40.922.202 48.083 21.500 445.321 454.948 738.859 73.855.021 100.730.273 96.823.703 96.033.325 1.087.043 994.711 33.903.803 ● Depósitos de poupança (1) 50.113.236 - 218.459 157.279 8.925.721 9.505.819 8.443.712 ● Depósitos a prazo (2) ● Outros – depósitos para investimentos 1.001.625 - - - 1.001.625 Total geral em 30 de setembro de 2010 94.162.844 9.663.098 8.491.795 73.876.521 186.194.258 100,0 % Total geral em 30 de junho de 2010 % Total geral em 30 de setembro de 2009 % Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 30 de junho 30 de setembro 50,6 5,2 4,5 39,7 85.969.992 11.309.883 7.422.967 73.749.127 178.451.969 48,2 6,3 4,2 41,3 100,0 75.363.310 8.263.406 10.437.826 73.922.979 167.987.521 44,9 4,9 6,2 44,0 100,0 (1) Classificados no prazo de 1 a 30 dias, sem considerar a média histórica do giro; e (2) Considera os vencimentos estabelecidos nas aplicações. 156 181 a 360 dias ● Depósitos à vista (1) ● Depósitos interfinanceiros - 2009 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas b) Captações no mercado aberto R$ mil 2010 1 a 30 dias 31 a 180 dias Acima de 360 dias 48.972.403 297.215 1.702.064 53.381 51.025.063 16.124.062 1.378.731 676.396 5.426.163 4.466.760 32.613.075 43.182.394 40.914.745 33.992.601 Carteira livre movimentação (1) Total geral em 30 de setembro de 2010 (2) % Total geral em 30 de junho de 2010 (2) % Total geral em 30 de setembro de 2009 (2) % 96.827.072 57.691.290 30 de setembro ● Títulos públicos Carteira de terceiros (1) 32.689.218 30 de junho 50.194.147 ● Exterior 6.168.824 30 de setembro Carteira própria ● Debêntures de emissão própria 7.774.883 181 a 360 dias 2009 35.495.790 545.348 2.051.505 - 22.762 2.619.615 652.483 124.458 54.490.507 1.652.693 - - 56.143.200 72.027.616 66.524.357 1.414.807 583.533 461.204 3.554.346 22.915 - 4.038.465 105.145.858 12.981.922 6.191.739 32.689.218 157.008.737 100,0 67,0 8,3 3,9 20,8 87.142.057 8.103.183 5.113.091 30.775.382 131.133.713 100,0 66,5 6,2 3,8 23,5 67.211.244 2.573.771 6.675.677 26.142.988 102.603.680 65,5 2,5 6,5 25,5 100,0 (1) Representada por títulos públicos; e (2) Inclui R$ 34.017.837 mil (30 de junho de 2010 – R$ 29.202.365 mil e 30 de setembro de 2009 – R$ 23.278.214 mil) de recursos de fundos de investimento aplicados em operações compromissadas com o Bradesco, cujos cotistas são empresas controladas, integrantes das demonstrações contábeis consolidadas (Notas 8a, b, c e d). Bradesco 157 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas c) Recursos de emissão de títulos R$ mil 2010 1 a 30 dias 31 a 180 dias 181 a 360 dias 2009 Acima de 360 dias 30 de setembro 30 de junho 30 de setembro Títulos e valores mobiliários – país: - Aceites cambiais - Letras hipotecárias - Letras de crédito imobiliário - Letras de crédito do agronegócio - Letras Financeiras - Debêntures (1) - - - - - - 21 124.765 416.795 459.459 653 1.001.672 996.081 893.039 152 827 505.922 - 506.901 202.228 - 454.490 879.050 516.060 32.954 1.882.554 1.639.523 1.402.033 - - - 4.046.774 4.046.774 3.432.015 - - 31.813 730.000 - 761.813 741.669 758.319 579.407 1.328.485 2.211.441 4.080.381 8.199.714 7.011.516 3.053.412 - MTN Program Issues (2) (3) 7.114 - - 1.694.200 1.701.314 1.819.624 251.865 - Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamentos recebidos do exterior (Nota 16d) - Securitização do fluxo futuro de recebíveis de faturas de cartão de crédito de clientes residentes no exterior (Nota 16d) 6.161 187.209 271.919 3.363.210 3.828.499 3.855.329 3.695.094 396 44.807 958 - 46.161 72.467 138.562 Subtotal Títulos e valores mobiliários – exterior: - Custo de emissões sobre captações Subtotal Total geral em 30 de setembro de 2010 % Total geral em 30 de junho de 2010 % Total geral em 30 de setembro de 2009 % - - (114) (26.190) (26.304) (29.575) (28.099) 13.671 232.016 272.763 5.031.220 5.549.670 5.717.845 4.057.422 593.078 1.560.501 2.484.204 9.111.601 13.749.384 4,3 11,4 18,1 66,2 100,0 280.344 1.806.967 2.019.856 8.622.194 12.729.361 100,0 2,2 14,2 15,9 67,7 562.011 1.083.882 1.223.781 4.241.160 7.110.834 7,9 15,2 17,2 59,7 100,0 o (1) Refere-se à parcela de emissões de debêntures simples não conversíveis em ações da Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil com vencimento em 1 de maio de 2011, remunerado em 104% do Certificado de Depósito Interfinanceiro – CDI; (2) Emissão de títulos no mercado internacional para aplicação em operações comerciais de câmbio, de compra e venda de moedas estrangeiras, relativas a desconto de letras de exportação, préfinanciamento à exportação e financiamento à importação, substancialmente a curto prazo; e (3) A partir de março de 2010, inclui emissão de nota sênior 4,10% com vencimento em 2015, no montante de US$ 750.000 mil. 158 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas d) Desde 2003, a Organização Bradesco utiliza determinados acordos para otimizar suas atividades de captação e administração de liquidez por meio de Entidades de Propósito Específico (EPEs). Essas EPEs, denominadas International Diversified Payment Rights Company e Brazilian Merchant Voucher Receivables Limited, são financiadas com obrigações de longo prazo e são liquidadas por meio do fluxo de caixa futuro dos ativos correspondentes, que basicamente compreendem: (i) Fluxos de ordem de pagamento atuais e futuros remetidos por pessoas físicas e jurídicas localizadas no exterior para beneficiários no Brasil pelos quais o Banco atua como pagador; e (ii) Fluxos atuais e futuros de recebíveis de cartões de crédito oriundos de gastos realizados no território brasileiro por portadores de cartões de crédito emitidos fora do Brasil. Os títulos de longo prazo emitidos pelas EPEs e vendidos a investidores são liquidados com os recursos oriundos dos fluxos das ordens de pagamento e das faturas de cartão de crédito. O Bradesco é obrigado a resgatar os títulos em casos específicos de inadimplência ou encerramento das operações das EPEs. Os recursos provenientes da venda dos fluxos atuais e futuros de ordens de pagamento e recebíveis de cartões de crédito, recebidos pelas EPEs, devem ser mantidos em conta bancária específica até que seja atingido um determinado nível mínimo. Demonstramos a seguir as principais características das notas emitidas pelas EPEs: R$ mil Total Data de Emissão Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamentos recebidos do exterior Total (1) (2) (3) (4) (5) (6) 2010 Vencimento 30 de setembro (5) 2009 30 de junho 30 de setembro 20.8.2003 595.262 20.8.2010 - - 40.849 28.7.2004 305.400 20.8.2012 53.825 64.394 92.955 11.6.2007 481.550 20.5.2014 370.279 421.787 444.854 11.6.2007 481.550 20.5.2014 370.093 421.579 445.019 20.12.2007 354.260 20.11.2014 270.658 305.743 356.055 20.12.2007 354.260 20.11.2014 270.658 305.743 356.055 845.901 899.168 890.184 845.657 899.136 890.730 - 179.444 178.393 06.3.2008 19.12.2008 836.000 22.5.2017 (1) 1.168.500 22.2.2016 (2) (6) 20.3.2009 225.590 20.2.2015 17.12.2009 133.673 20.11.2014 126.657 134.673 - 17.12.2009 133.673 20.2.2017 126.200 134.212 - 17.12.2009 Total Securitização do fluxo futuro de recebíveis de faturas de cartão de crédito de clientes residentes no exterior Valor da operação 20.8.2010 (3) 29.9.2010 (4) 89.115 20.2.2020 84.110 89.450 - 307.948 21.8.2017 295.519 - - 170.530 21.8.2017 5.637.311 10.7.2003 800.818 800.818 15.6.2011 168.942 - - 3.828.499 3.855.329 3.695.094 46.161 72.467 138.562 46.161 72.467 138.562 Prorrogada a data de vencimento de 20.5.2015 para 22.5.2017; Prorrogada a data de vencimento de 20.2.2015 para 22.2.2016; Nova emissão de títulos no exterior com vencimento em 21.8.2017 no valor de US$ 175.000; Nova emissão de títulos no exterior com vencimento em 21.8.2017 no valor de US$ 100.000; Título liquidado em 20.08.2010; e Título liquidado antecipadamente em 20.8.2010. Bradesco 159 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas e) Despesas com operações de captação do mercado e atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização R$ mil 2010 o 3 trimestre Depósitos de poupança Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro 797.239 707.648 2.147.559 1.839.310 Depósitos a prazo 2.892.972 2.430.086 7.510.391 8.402.309 Captações no mercado aberto 3.643.288 2.845.628 8.906.765 7.168.371 241.874 230.630 650.302 265.652 Recursos de emissão de títulos Outras despesas de captação 160 o 2 trimestre 2009 88.159 83.506 257.488 285.211 Subtotal Despesas de atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 7.663.532 6.297.498 19.472.505 17.960.853 1.854.425 981.331 4.329.305 3.956.827 Total 9.517.957 7.278.829 23.801.810 21.917.680 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas 17) OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES a) Obrigações por empréstimos 1 a 30 dias No país - Outras instituições No exterior Total geral em 30 de setembro de 2010 % Total geral em 30 de junho de 2010 % Total geral em 30 de setembro de 2009 % 1.683.148 1.683.148 18,4 1.466.373 15,6 873.349 10,6 31 a 180 dias 4.110.480 4.110.480 45,0 4.659.538 49,6 5.025.250 61,1 2010 181 a 360 dias Acima de 360 dias 2.214.302 2.214.302 24,3 2.376.155 25,3 1.963.658 23,9 1.122.385 1.122.385 12,3 890.276 9,5 362.482 4,4 30 de setembro 9.130.315 9.130.315 100,0 30 de junho 9.392.342 R$ mil 2009 30 de setembro 8.692 8.692 8.216.047 9.392.342 100,0 8.224.739 100,0 b) Obrigações por repasses 1 a 30 dias Do país - Tesouro nacional - BNDES - CEF - FINAME - Outras instituições Do exterior Total geral em 30 de setembro de 2010 % Total geral em 30 de junho de 2010 % Total geral em 30 de setembro de 2009 % 1.110.741 338.282 1.732 770.727 8.633 1.119.374 3,9 992.544 3,9 1.052.624 5,6 31 a 180 dias 3.168.485 1.098.371 7.670 2.062.444 457.218 3.625.703 12,6 2.950.587 11,5 2.789.984 14,8 2010 181 a 360 dias Acima de 360 dias 3.856.054 24.193 1.272.691 9.205 2.549.965 3.856.054 13,3 3.969.751 15,5 3.068.915 16,3 20.266.544 8.775.125 68.852 11.421.940 627 20.266.544 70,2 17.728.067 69,1 11.888.254 63,3 30 de setembro 28.401.824 24.193 11.484.469 87.459 16.805.076 627 465.851 28.867.675 100,0 30 de junho 25.152.024 19.236 9.883.266 87.411 15.161.456 655 488.925 R$ mil 2009 30 de setembro 18.797.835 143.388 8.296.368 90.512 10.266.883 684 1.942 25.640.949 100,0 18.799.777 100,0 Bradesco 161 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas c) Despesas de operações de empréstimos e repasses 2010 o o 3 trimestre 2 trimestre Acumulado em 30 de setembro R$ mil 2009 Acumulado em 30 de setembro Empréstimos: - No país 476 1.121 2.065 1.638 - No exterior 15.717 14.612 44.972 70.477 Subtotal de empréstimos 16.193 15.733 47.037 72.115 Repasses do país: - Tesouro nacional - BNDES - CEF 228 645 2.210 4.408 159.103 142.183 440.238 429.987 1.818 2.036 5.211 5.753 197.470 194.418 584.636 548.287 8 10 77 57 (21.497) 95.285 232.129 (105.565) - Outras despesas com repasses do exterior (598.316) 120.159 (504.603) (258.278) Subtotal de repasses (261.186) 554.736 759.898 624.649 Total (244.993) 570.469 806.935 696.764 - FINAME - Outras instituições Repasses do exterior: - Obrigações com banqueiros no exterior (Nota 11a) 18) ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS a) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente ativos contingentes, porém, existem processos em curso cuja perspectiva de êxito é provável, sendo o principal: - Programa de Integração Social - (PIS) R$ 55.965 mil: pleiteia a compensação do PIS sobre a Receita Operacional Bruta, recolhido nos termos dos Decretos Leis no 2.445/88 e 2.449/88, naquilo que excedeu ao valor devido nos termos da Lei Complementar no 07/70 (PIS Repique). b) Passivos contingentes classificados como perdas prováveis e obrigações legais – fiscais e previdenciárias A Organização Bradesco é parte em processos judiciais de natureza trabalhista, cível e fiscal, decorrentes do curso normal de suas atividades. As provisões foram constituídas levando em conta: a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável. A Administração entende que a provisão constituída é suficiente para atender as perdas decorrentes dos respectivos processos. O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo da ação, representado por decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, ou a sua prescrição. 162 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas I- Processos trabalhistas São ações ajuizadas por ex-empregados, visando obter indenizações, em especial o pagamento de “horas extras”. Nos processos em que é exigido depósito judicial, o valor das contingências trabalhistas é constituído considerando a efetiva perspectiva de perda destes depósitos. Para os demais processos, a provisão é constituída com base no valor médio apurado pela totalidade dos pagamentos efetuados de processos encerrados nos últimos 12 meses, considerando o ano de ajuizamento. Com a implantação do controle efetivo da jornada de trabalho em 1992, por meio do sistema de “ponto eletrônico”, as horas extras são pagas durante o curso normal do contrato de trabalho, de modo que as ações trabalhistas ajuizadas a partir de 1997, individualmente, tiveram seus valores substancialmente reduzidos. II - Processos cíveis São pleitos de indenização por dano moral e patrimonial, na maioria referente a protestos, devolução de cheques, inserção de informações sobre devedores no cadastro de restrições ao crédito e a reposição dos índices de inflação expurgados resultantes de planos econômicos. Essas ações são controladas individualmente por meio de sistema informatizado e provisionadas sempre que a perda for avaliada como provável, considerando a opinião de assessores jurídicos, natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e posicionamento de Tribunais. As questões discutidas nas ações sobre protestos, devolução de cheques e inserção de informações dos devedores no cadastro de restrições ao crédito, normalmente não constituem eventos capazes de causar impacto representativo no resultado financeiro. A maioria dessas ações envolve Juizado Especial Cível (JEC), no qual os pedidos estão limitados em 40 salários mínimos. Vale registrar o incremento no ajuizamento de ações judiciais pleiteando a incidência de índices de inflação que foram expurgados quando da correção dos saldos de cadernetas de poupança, em razão de Planos Econômicos que fizeram parte da política econômica do Governo Federal no combate aos índices inflacionários no passado. Embora o Banco tenha cumprido a ordem legal vigente à época, referidos processos vem sendo provisionados considerando as ações efetivamente notificadas e as correspondentes perspectivas de perdas analisadas considerando a jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Cabem ressaltar dois pontos quanto aos litígios a respeito de Planos Econômicos: 1) inexistência de passivo potencial representativo, uma vez que se encontra prescrito o direito a novas postulações; e 2) está pendente de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) a ação “APDF”/165 (arguição de descumprimento de preceito fundamental) proposta pela Confederação Nacional do Sistema Financeiro (CONSIF), que visa suspender todos os processos de planos em tramitação. Não existem em curso processos administrativos significativos por descumprimento das normas do Sistema Financeiro Nacional ou de pagamento de multas que possam causar impactos representativos no resultado financeiro do Banco. Bradesco 163 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas III - Obrigações legais – fiscais e previdenciárias A Organização Bradesco vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmente provisionados não obstantes as boas chances de êxito a médio e longo prazo, de acordo com a opinião dos assessores jurídicos. As principais questões são: - Cofins – R$ 4.530.824 mil: pleiteia calcular e recolher a Cofins, a partir de outubro de 2005, sobre o efetivo faturamento, cujo conceito consta do artigo 2o da Lei Complementar no 70/91, afastando-se assim a inconstitucional ampliação da base de cálculo pretendida pelo parágrafo 1o do artigo 3o da Lei no 9.718/98; - INSS Corretores Autônomos – R$ 812.673 mil: discute a incidência da contribuição previdenciária sobre as remunerações pagas aos prestadores de serviços autônomos, instituída pela Lei Complementar no 84/96 e regulamentações/alterações posteriores à alíquota de 20% e adicional de 2,5%, sob o argumento de que os serviços não são prestados às seguradoras, mas aos segurados, estando dessa forma fora do campo de incidência da contribuição prevista no inciso I, artigo 22, da Lei no 8.212/91, com nova redação contida na Lei no 9.876/99; - IRPJ/Perdas de Crédito – R$ 736.084 mil: pleiteia deduzir, para efeito de apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL devidos, o valor das perdas efetivas e definitivas, totais ou parciais, sofridas nos anos-base de 1997 a 2009, no recebimento de créditos, independentemente do atendimento das condições e prazos previstos nos artigos 9o a 14o da Lei no 9.430/96 que só se aplicam às perdas provisórias; - CSLL – Dedutibilidade na base de cálculo do IRPJ – R$ 539.418 mil: pleiteia calcular e recolher o imposto de renda devido, relativo ao ano-base de 1997 e subsequentes, sem efetuar a adição da CSLL na base de cálculo respectiva, determinada pelo artigo 1o, da Lei no 9.316/96, uma vez que essa contribuição representa uma despesa efetiva, necessária e obrigatória a empresa; e - PIS – R$ 280.080 mil: pleiteia a compensação dos valores indevidamente pagos a maior nos anos-base de 1994 e 1995 a título de contribuição ao PIS, correspondentes ao excedente ao que seria devido sobre a base de cálculo constitucionalmente prevista, ou seja, receita bruta operacional, como definida na legislação do imposto de renda – conceito contido no artigo 44 da Lei no 4.506/64, nele não incluídas as receitas financeiras. No 3o trimestre de 2010, o Bradesco deu continuidade ao processo de anistia, instituído pela Lei no 11.941/09, incluindo ações judiciais na modalidade do parcelamento. O efeito líquido resultante da adesão ao programa montou a R$ 4.214 mil e foi substancialmente registrado na rubrica de “Outras Receitas Operacionais”. O Bradesco não se utilizou de prejuízo fiscal ou base negativa de contribuição social na liquidação de juros dos débitos inseridos no programa como facultava a referida Lei. 164 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas IV - Provisões segregadas por natureza R$ mil 2009 30 de setembro 2010 30 de setembro 30 de junho Processos trabalhistas Processos cíveis Subtotal (1) Fiscais e previdenciárias (2) Total 1.575.954 2.528.732 4.104.686 8.660.207 12.764.893 1.618.413 2.446.055 4.064.468 8.291.665 12.356.133 1.555.469 2.186.368 3.741.837 8.604.398 12.346.235 (1) Nota 20b; e (2) Classificados na rubrica “Outras obrigações – fiscais e previdenciárias” (Nota 20a). V- Movimentação das provisões R$ mil 2010 Trabalhista No início do período Atualização monetária Constituições líquidas de reversões e baixas Pagamentos No final do período 1.595.534 133.038 295.766 (448.384) 1.575.954 Cível 2.342.634 228.249 312.403 (354.554) 2.528.732 Fiscais e previdenciárias (1) 7.066.453 380.213 1.236.312 (22.771) 8.660.207 (1) Compreende, substancialmente, obrigações legais. c) Passivos contingentes classificados como perdas possíveis A Organização Bradesco mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos administrativos e judiciais em que a Instituição figura como “autora” ou “ré” e amparada na opinião dos assessores jurídicos classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso. Periodicamente são realizadas análises sobre as tendências jurisprudenciais e efetivado, se necessário, a reclassificação dos riscos desses processos. Neste contexto, os processos contingentes avaliados como de risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente, sendo os principais relacionados ao ISSQN de empresas de Arrendamento Mercantil, cuja totalidade dos processos corresponde a R$ 238.471 mil, em que se discute a exigência do referido tributo por municípios outros que não aqueles onde as empresas estão instaladas para os quais o tributo é recolhido na forma da lei, havendo casos de nulidades formais ocorridas na constituição do crédito tributário. Bradesco 165 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas 19) DÍVIDAS SUBORDINADAS 2010 Vencimento Prazo original em anos No País: Valor da operação Moeda CDB subordinado: 5 4.504.022 R$ 2012 5 3.236.273 R$ 2013 2014 5 6 575.000 1.000.000 R$ R$ 2015 2016 6 6 1.274.696 500 R$ R$ 10 10 1.569.751 20.000 22.815 142.331 20.000 20.100 1a5 até 2 até 7 até 7 30 de setembro 30 de junho 2011 2012 2019 Vinculada a operações de crédito/Outras (3): 2011 a 2016 2010 a 2012 2017 2017 Subtotal - no país Remuneração R$ mil 2009 30 de setembro 7.486.624 7.289.281 6.831.393 4.464.032 4.348.840 4.061.203 757.265 1.220.614 737.686 1.185.886 684.305 1.105.601 1.475.991 544 1.444.378 534 1.316.970 - R$ R$ 102,5% a 104,0% da taxa CDI 103,0% da taxa CDI ou 100,0% da taxa CDI + (0,344% a.a. a 0,4914%) ou IPCA + (7,102% a.a. – 7,632% a.a.) 100,0% da taxa CDI + (0,344% a.a. - 1,0817% a.a.) ou IPCA + (7,74% a.a. – 8,20% a.a.) 112,0% da taxa CDI 108,0% e 112,0% da taxa CDI ou IPCA + (6,92% a.a. – 8,55% a.a.) IPCA+(7,1292% a.a) 100,0% da taxa DI – CETIP ou 100,0% da taxa CDI + (0,75% a.a. - 0,87% a.a.) ou 101,0% a 102,5% da taxa CDI IPCA + (7,76% a.a.) 5.031.027 22.876 4.898.612 22.408 4.589.493 - R$ R$ R$ R$ 100,0% a 110,0% da taxa CDI Taxa de 9,14% a 14,88% a.a. IPCA + 7,416% a.a. Taxa de 13,176% a.a. 23.692 148.065 20.699 20.990 20.672.419 3.628 128.449 20.298 20.336 20.100.336 2.717 397.694 18.989.376 Taxa de 10,25% a.a. Taxa de 4,05% a.a. Taxa de 8,75% a.a. Taxa de 8,00% a.a. Taxa de 8,875% a.a. Taxa de 6,75% a.a. Taxa de 5,90% a.a. 260.976 236.132 876.678 536.529 1.271.126 1.871.626 (28.243) 5.024.824 25.697.243 284.212 239.926 898.310 503.040 1.380.012 (21.225) 3.284.275 23.384.611 273.747 247.826 920.025 603.246 537.112 1.334.075 (24.730) 3.891.301 22.880.677 No Exterior: 2011 2012 (1) 2013 2014 Indeterminado (2) 2019 2021 (4) Custos de emissões sobre captações Subtotal - no exterior Total geral . 166 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 10 10 10 10 10 11 353.700 315.186 1.434.750 801.927 720.870 1.333.575 1.100.000 US$ Yene US$ Euro US$ US$ US$ Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas (1) Incluindo-se o custo de “swap” para dólar, a taxa eleva-se para 10,15% ao ano; (2) Em junho de 2005, foi emitida dívida subordinada perpétua no valor de US$ 300.000 mil, com opção de resgate exclusiva por parte do emissor, em sua totalidade e mediante autorização prévia do Bacen, desde que: (i) decorrido o prazo de cinco anos da data da emissão e posteriormente a cada data de vencimento dos juros; e (ii) a qualquer momento, caso ocorra mudança na lei fiscal no Brasil ou no exterior que possa acarretar aumento dos custos para o emissor e caso o emissor seja notificado por escrito, pelo Bacen, de que os títulos não podem mais ser incluídos no capital consolidado, para fins de cálculo do índice de solvabilidade. Em 14 de abril de 2010, o Bacen aprovou a solicitação de resgate antecipado desta captação, que ocorreu em 3 de junho de 2010, no montante de R$ 556.834 mil; o (3) Refere-se à operações de CDB subordinado vinculado a operações de crédito que, conforme Carta Circular n 2.953/01, não integram o nível II do patrimônio de referência; e (4) Em agosto de 2010, foi emitida dívida subordinada no exterior no montante de US$ 1.100.000 mil com taxa de 5,90% a.a. e vencimento para 2021. 20) OUTRAS OBRIGAÇÕES a) Fiscais e previdenciárias R$ mil 2010 30 de setembro Provisão para riscos fiscais (Nota 18b IV) 2009 30 de junho 30 de setembro 8.660.207 8.291.665 Provisão para imposto de renda diferido (Nota 34f) 5.038.682 4.875.607 4.327.943 Impostos e contribuições sobre lucros a pagar 1.661.513 959.081 2.053.841 823.221 610.635 566.081 16.183.623 14.736.988 15.552.263 Impostos e contribuições a recolher Total 8.604.398 b) Diversas R$ mil 2010 30 de setembro Operações com cartão de crédito 9.238.839 2009 30 de junho 9.532.694 30 de setembro 5.599.005 Provisão para pagamentos a efetuar 3.751.921 3.580.084 3.564.487 Provisão para passivos contingentes (cível e trabalhista) (Nota 18b IV) 4.104.686 4.064.468 3.741.837 Credores diversos 2.586.965 1.765.182 1.575.794 758.291 836.613 858.627 Obrigações por aquisição de bens - arrendamento financeiro (1) Obrigações por aquisição de bens e direitos 584.191 585.459 666.280 Obrigações por convênios oficiais 257.888 288.149 294.184 Outras Total 921.524 870.612 762.251 22.204.305 21.523.261 17.062.465 (1) Refere-se a obrigações por aquisição de sistemas de processamentos de dados (hardware) por meio de operações de arrendamento mercantil financeiro (Bradesco como arrendatário). Bradesco 167 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas 21) OPERAÇÕES DE SEGUROS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO a) Provisões por conta R$ mil Seguros (1) 2010 30 de 30 de setembro junho Passivo circulante e exigível a longo prazo Provisão matemática de benefícios a conceder Provisão matemática de benefícios concedidos Provisão matemática para resgates Provisão de IBNR Provisão de prêmios não ganhos Provisão de insuficiência de contribuição (4) Provisão de sinistros a liquidar Provisão de oscilação financeira Provisão de insuficiência de prêmio Provisão de excedente financeiro Provisão para sorteios e resgates Provisão de despesas administrativas Provisão para contingências Outras provisões Total das provisões 168 Vida e Previdência (3) 2010 2009 30 de 30 de 30 de setembro junho setembro 2009 30 de setembro Capitalização 2010 2009 30 de 30 de 30 de setembro junho setembro Total 2010 30 de 30 de setembro junho 2009 30 de setembro 662.169 652.386 495.506 60.040.322 57.423.497 50.836.650 - - - 60.702.491 58.075.883 51.332.156 123.156 123.848 43.800 4.821.753 4.753.910 4.402.912 - - - 4.944.909 4.877.758 4.446.712 1.455.372 1.482.913 1.291.915 591.292 584.941 574.404 2.866.105 - 2.728.694 - 2.327.610 - 2.866.105 2.046.664 2.728.694 2.067.854 2.327.610 1.866.319 1.826.069 1.789.978 1.828.997 73.078 74.129 76.794 - - - 1.899.147 1.864.107 1.905.791 1.401.739 1.330.477 1.264.731 3.213.973 845.052 3.498.876 812.420 2.980.905 717.784 - - - 3.213.973 2.246.791 3.498.876 2.142.897 2.980.905 1.982.515 - - - 640.008 636.880 621.324 - - - 640.008 636.880 621.324 - - - 572.665 211.725 556.830 - - - 572.665 211.725 556.830 - - - 353.796 361.072 362.503 - - - 353.796 361.072 362.503 - - - - - - 487.121 468.789 440.377 487.121 468.789 440.377 1.636.224 7.104.729 1.636.791 7.016.393 1.692.353 6.617.302 110.369 512.535 71.774.843 128.824 488.643 68.974.917 154.808 633.254 61.918.168 123.262 6.720 3.483.208 112.170 7.424 3.317.077 89.885 7.422 2.865.294 233.631 6.720 2.148.759 82.362.780 240.994 7.424 2.125.434 79.308.387 244.693 7.422 2.325.607 71.400.764 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas b) Provisões técnicas por produto R$ mil Seguros Vida e Previdência 2010 30 de setembro 2009 30 de junho 2010 30 de setembro 30 de setembro Capitalização 2009 30 de junho 2010 30 de setembro 30 de setembro Total 2009 30 de junho 2010 30 de setembro 30 de setembro 2009 30 de junho 30 de setembro Saúde (1) 3.470.574 3.453.252 3.479.016 - - - - - - 3.470.574 3.453.252 3.479.016 Auto/RCF 2.147.920 2.124.851 1.727.624 - - - - - - 2.147.920 2.124.851 1.727.624 Dpvat 94.809 92.134 120.011 214.293 207.272 203.921 - - - 309.102 299.406 323.932 Vida 14.061 16.330 17.469 3.044.254 2.921.849 2.611.490 - - - 3.058.315 2.938.179 2.628.959 1.377.365 1.329.826 1.273.182 - - - - - - 1.377.365 1.329.826 1.273.182 - - - 12.571.211 12.029.539 11.227.218 - - - 12.571.211 12.029.539 11.227.218 - - - 39.200.902 37.325.751 32.179.116 - - - 39.200.902 37.325.751 32.179.116 Planos tradicionais - - - 16.744.183 16.490.506 15.696.423 - - - 16.744.183 16.490.506 15.696.423 Capitalização - - - - - - 3.483.208 3.317.077 2.865.294 3.483.208 3.317.077 2.865.294 7.104.729 7.016.393 6.617.302 71.774.843 68.974.917 61.918.168 3.483.208 3.317.077 2.865.294 82.362.780 79.308.387 71.400.764 Ramos elementares Plano Gerador de Benefícios Livres - PGBL Vida Gerador de Benefícios Livres - VGBL Total das provisões técnicas Bradesco 169 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas c) Garantias das provisões técnicas R$ mil Seguros Vida e Previdência 2010 30 de setembro Cotas de fundos de investimento (VGBL e PGBL) Cotas de fundos de investimento (exceto VGBL e PGBL) (2) 2009 30 de junho 2010 30 de setembro 30 de setembro Capitalização 2009 30 de junho 2010 30 de setembro 30 de setembro Total 2009 30 de junho 2010 30 de setembro 30 de setembro 2009 30 de junho 30 de setembro - - - 51.772.113 49.355.290 43.406.334 - - - 51.772.113 49.355.290 43.406.334 5.891.865 5.911.775 5.292.667 13.756.600 14.624.897 14.032.708 3.133.537 3.036.637 2.537.237 22.782.002 23.573.309 21.862.612 Títulos públicos 80.027 - 366.202 4.413.690 4.146.162 3.133.068 - - - 4.493.717 4.146.162 3.499.270 Títulos privados 35.033 22.296 21.689 507.276 798.531 758.978 198.907 182.842 163.624 741.216 1.003.669 944.291 2.414 2.111 1.708 1.434.614 27.868 655.578 350.780 297.613 254.463 1.787.808 327.592 911.749 Direitos creditórios Depósitos retidos no IRB e depósitos judiciais 716.058 704.274 553.338 - - - - - - 716.058 704.274 553.338 6.585 6.552 6.611 69.484 65.770 65.102 - - - 76.069 72.322 71.713 Créditos de resseguros 617.833 620.754 628.363 4.939 7.126 6.318 - - - 622.772 627.880 634.681 7.349.815 7.267.762 6.870.578 71.958.716 69.025.644 62.058.086 3.683.224 3.517.092 2.955.324 82.991.755 79.810.498 71.883.988 Ações Total das garantias das provisões técnicas (1) A linha de “Outras Provisões” refere-se, basicamente, às provisões técnicas da carteira de “saúde individual”, constituídas para fazer frente às diferenças dos reajustes futuros de prêmios e aqueles necessários ao equilíbrio técnico da carteira; o o (2) No 3 trimestre de 2010, conforme Circular Susep n 379/08, efetuou-se operação de alongamento de títulos e valores mobiliários, com a alienação de títulos classificados na categoria de “títulos mantidos até o vencimento”, simultaneamente à aquisição de novos títulos da mesma natureza e categoria, com prazo de vencimentos e montante superior ao dos títulos alienados, sendo que os efeitos da operação não produziram valores relevantes e não repercutindo no resultado, em virtude da constituição de provisões técnicas; (3) Compreende as operações de seguros de pessoa e previdência; e (4) A provisão de insuficiência de contribuição para planos de aposentadoria e pensão é calculada de acordo com a tábua biométrica AT-2000 suavizada, agravada em 1,5% a.a. (improvement), considerando separadamente homens (male) e mulheres (female), as quais têm uma maior expectativa de vida, e com taxa real de juros de 4,0% a.a. Nos planos de invalidez, a provisão também é calculada atuarialmente e leva em consideração a tábua biométrica AT-49 (male) e taxa real de juros de 4,0% a.a. 170 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas d) Prêmios retidos de seguros, contribuições de planos de previdência e títulos de capitalização Acumulado em 30 de setembro R$ mil 2009 Acumulado em 30 de setembro 9.082.554 2010 o o 3 trimestre 2 trimestre Prêmios emitidos 3.684.321 3.545.445 10.315.578 Contribuições de previdência complementar (inclui VGBL) 3.402.921 3.052.115 9.745.595 8.151.959 658.080 593.584 1.777.856 1.415.501 Receitas com títulos de capitalização Prêmios de cosseguros cedidos (34.633) (31.847) (93.856) (271.520) Prêmios restituídos (38.064) (23.633) (85.550) (85.824) 7.672.625 7.135.664 21.659.623 18.292.670 (42.138) (79.658) (182.163) (185.837) 7.630.487 7.056.006 21.477.460 18.106.833 Prêmios emitidos líquidos Prêmios de resseguros Prêmios retidos de seguros, planos de previdência e capitalização 22) PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NAS CONTROLADAS R$ mil 2010 30 de setembro Andorra Holdings S.A. 30 de junho 185.957 Banco Bradesco BBI S.A. 2009 30 de setembro 180.812 169.268 91.724 89.956 86.537 Outros (1) 405.617 407.181 104.015 Total 683.298 677.949 359.820 (1) Representada, basicamente, por participação minoritária na Odontoprev S.A. 23) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONTROLADOR) a) Composição do capital social em quantidade de ações O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal 2010 30 de setembro 2009 30 de junho 30 de setembro Ordinárias 1.881.225.318 1.881.225.318 1.534.934.979 Preferenciais 1.881.225.123 1.881.225.123 1.534.934.821 Subtotal 3.762.450.441 3.762.450.441 3.069.869.800 - - (1.859.700) Em tesouraria (ordinárias) Em tesouraria (preferenciais) Total em circulação - - (1.268.600) 3.762.450.441 3.762.450.441 3.066.741.500 b) Movimentação do capital social em quantidade de ações Ordinárias Quantidade de ações em circulação em 31.12.2009 Ações adquiridas e canceladas Aumento de Capital Social com emissão de ações – bonificação de 10% (1) Quantidade de ações em circulação em 30.9.2010 (1) Preferenciais Total 1.710.204.835 1.710.345.568 3.420.550.403 - (140.910) (140.910) 171.020.483 171.020.465 342.040.948 1.881.225.318 1.881.225.123 3.762.450.441 Beneficiou os acionistas inscritos nos registros do Banco em 13.7.2010. Bradesco 171 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas Em Assembleia Geral Extraordinária de 10 de junho de 2010, deliberou-se pela elevação do Capital Social em R$ 2.000.000 mil, elevando-o de R$ 26.500.000 mil para R$ 28.500.000 mil, mediante capitalização de parte do saldo da conta “Reservas de Lucros - Reservas Estatutárias”, de conformidade com o disposto no Artigo 169 da Lei no 6.404/76, com bonificação em ações de 10%, mediante emissão de 342.040.948 novas ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 171.020.483 ordinárias e 171.020.465 preferenciais, atribuídas gratuitamente aos acionistas, a título de bonificação, na proporção de 1 (uma) ação nova para cada 10 (dez) ações da mesma espécie de que forem titulares, beneficiando os acionistas inscritos nos registros do Banco em 13.7.2010. Simultaneamente à operação no Mercado Brasileiro, e na mesma proporção, foram bonificados os ADRs – American Depositary Receipts no Mercado Americano (NYSE) e os GDRs – Global Depositary Receipts no Mercado Europeu (Latibex), sendo que os investidores receberam 1 (um) DR novo para cada 10 (dez) DRs de que eram titulares na data-base de 13.7.2010. c) Juros sobre o capital próprio/dividendos As ações preferenciais não possuem direito a voto, mas conferem todos os direitos e vantagens das ações ordinárias, além da prioridade assegurada pelo Estatuto Social no reembolso do capital e adicional de 10% (dez por cento) de juros sobre o capital próprio e/ou dividendos, conforme disposto no inciso II do parágrafo 1o do Artigo 17 da Lei no 6.404/76, com a nova redação na Lei no 10.303/01. Conforme disposição estatutária, aos acionistas estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendos que somados correspondam, no mínimo, a 30% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da lei societária. Os juros sobre o capital próprio são calculados com base nas contas do patrimônio líquido, limitando-se à variação da taxa de juros de longo prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor. A política de remuneração do capital adotada pelo Bradesco visa distribuir juros sobre o capital próprio no valor máximo calculado em conformidade com a legislação vigente, os quais são computados, líquidos de Imposto de Renda na Fonte, no cálculo dos dividendos obrigatórios do exercício previsto no Estatuto Social. Em Reunião do Conselho de Administração de 4 de dezembro de 2009, aprovou-se a proposta da Diretoria para pagamento aos acionistas de juros sobre o capital próprio complementares relativos ao exercício de 2009, no valor de R$ 1.632.000 mil, sendo R$ 0,499755537 (líquido de imposto de renda na fonte de 15% - R$ 0,424792206) por ação ordinária e R$ 0,549731091 (líquido de imposto de renda na fonte de 15% - R$ 0,467271427) por ação preferencial, cujo pagamento foi efetuado em 9 de março de 2010. Em Reunião do Conselho de Administração de 10 de fevereiro de 2010, aprovou-se a proposta da Diretoria para pagamento aos acionistas de dividendos em complemento aos juros sobre o capital próprio e dividendos relativos ao exercício de 2009, no valor de R$ 76.995 mil, sendo R$ 0,021438536 por ação ordinária e R$ 0,023582390 por ação preferencial, cujo pagamento foi efetuado em 9 de março de 2010. 172 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas Em Reunião do Conselho de Administração de 28 de junho de 2010, aprovou-se a proposta da Diretoria para pagamento aos acionistas de juros sobre o capital próprio intermediários relativos ao 1o semestre de 2010, no valor de R$ 558.600 mil, sendo R$ 0,155520588 (líquido de imposto de renda na fonte de 15% - R$ 0,132192500) por ação ordinária e R$ 0,171072647 (líquido de imposto de renda na fonte de 15% - R$ 0,145411750) por ação preferencial, cujo pagamento foi efetuado em 19 de julho de 2010. O cálculo dos juros sobre o capital próprio e dividendos relativos ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2010, está demonstrado a seguir: R$ mil % (1) Lucro líquido do período 7.034.928 (-) Reserva legal (351.746) Base de cálculo ajustada 6.683.182 Juros sobre o capital próprio (bruto) a pagar e provisionados 1.975.947 Imposto de renda na fonte relativo aos juros sobre o capital próprio (296.392) Juros sobre o capital próprio (líquido) 1.679.555 Dividendos mensais, pagos e provisionados 432.439 Juros sobre o capital próprio (líquido) e dividendos acumulados em 30 de setembro de 2010 2.111.994 31,60 Juros sobre o capital próprio (líquido) e dividendos acumulados em 30 de setembro de 2009 1.746.159 31,52 (1) Percentual dos juros sobre o capital próprio/dividendos sobre a base de cálculo ajustada. Foram pagos e provisionados juros sobre o capital próprio e dividendos, conforme segue: R$ mil Descrição Ordinárias Juros sobre o capital próprio complementares Preferenciais Valor pago/ provisionado bruto 0,377640 1.106.501 165.975 Por ação (bruto) 0,343309 Valor pago/ provisionado líquido IRRF (15%) 940.526 Juros sobre o capital próprio intermediários 0,155521 0,171073 501.269 75.190 426.079 Dividendos mensais Total acumulado em 30 de setembro de 2009 Juros sobre o capital próprio complementares provisionados Juros sobre o capital próprio intermediários pagos 0,117772 0,129549 379.554 - 379.554 0,616602 0,678262 1.987.324 241.165 1.746.159 0,358770 0,394647 1.417.347 212.602 1.204.745 0,155521 0,171073 558.600 83.790 474.810 Dividendos mensais, pagos e provisionados Total acumulado em 30 de setembro de 2010 0,118973 0,130870 432.439 - 432.439 0,633264 0,696590 2.408.386 296.392 2.111.994 d) Ações em tesouraria Em Assembleia Geral Extraordinária de 10 de março de 2010, foi aprovada proposta do Conselho de Administração para o cancelamento de 6.676.340 ações nominativas-escriturais, mantidas em tesouraria, sendo 3.338.170 ordinárias e 3.338.170 preferenciais, representativas do próprio capital social, sem que houvesse redução. Bradesco 173 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas 24) RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 2010 o o 3 trimestre 2 trimestre Rendas de cartão Acumulado em 30 de setembro R$ mil 2009 Acumulado em 30 de setembro 1.054.018 974.002 2.982.768 Conta corrente 595.906 576.618 1.714.672 2.433.025 1.637.721 Operações de crédito 447.199 454.586 1.308.694 1.166.785 Administração de fundos 470.150 440.849 1.340.511 1.171.441 Cobrança 273.305 265.115 795.760 737.852 Serviços de custódia e corretagens 111.896 115.340 341.251 296.841 Administração de consórcios 112.236 104.596 314.084 256.392 Arrecadações 73.889 69.541 212.447 189.755 (Underwriting) Assessoria financeira 84.626 39.521 200.374 235.152 135.417 152.880 421.560 392.061 3.358.642 3.193.048 9.632.121 8.517.025 Outras Total 25) DESPESAS DE PESSOAL 2010 o o Acumulado em 30 de setembro R$ mil 2009 Acumulado em 30 de setembro 3 trimestre 2 trimestre Proventos 1.119.773 1.062.579 3.183.343 Benefícios 490.551 423.991 1.331.984 1.166.359 Encargos sociais 425.218 400.301 1.201.960 1.012.604 2.885.597 Participação dos empregados nos lucros 203.774 196.553 605.346 471.345 Provisão para processos trabalhistas 141.250 127.916 378.375 283.100 Treinamentos Total 30.461 26.356 68.286 66.381 2.411.027 2.237.696 6.769.294 5.885.386 26) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS 2010 o Acumulado em 30 de setembro 3 trimestre 2 trimestre Serviços de terceiros 791.356 730.204 2.245.637 Comunicação 354.157 342.609 1.031.241 899.261 Propaganda, promoções e publicidade 210.835 156.337 519.535 305.296 Depreciação e amortização 333.106 320.640 967.125 778.944 Transporte 163.372 160.839 466.522 404.955 Serviços do sistema financeiro Aluguéis 1.828.027 88.960 92.158 267.177 190.106 138.886 137.015 419.420 410.854 Processamento de dados 217.702 205.812 614.280 560.067 Manutenção e conservação de bens 113.413 109.669 330.538 306.902 Materiais 74.777 66.352 203.693 161.155 Segurança e vigilância 70.307 66.466 202.916 185.699 Água, energia e gás 48.459 52.579 155.891 146.537 Viagens 39.414 28.884 89.452 55.926 163.502 193.350 521.982 374.412 2.808.246 2.662.914 8.035.409 6.608.141 Outras Total 174 o R$ mil 2009 Acumulado em 30 de setembro Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas 27) DESPESAS TRIBUTÁRIAS 2010 o o 3 trimestre 2 trimestre Contribuição ao Cofins Acumulado em 30 de setembro R$ mil 2009 Acumulado em 30 de setembro 593.197 493.081 1.576.082 Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS 97.080 92.285 277.886 251.031 Contribuição ao PIS 98.784 83.978 265.560 258.164 Despesas com IPTU Outras Total 1.360.389 6.948 7.031 30.034 26.561 55.077 44.774 158.416 120.067 851.086 721.149 2.307.978 2.016.212 28) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS 2010 o o 3 trimestre 2 trimestre Outras receitas financeiras Acumulado em 30 de setembro R$ mil 2009 Acumulado em 30 de setembro 261.582 252.033 738.163 620.970 Reversão de outras provisões operacionais 87.443 76.726 258.238 127.116 Resultado na venda de mercadorias 14.927 13.780 42.418 39.703 Receitas de recuperação de encargos e despesas 15.409 17.769 46.228 46.729 Outras 260.113 247.083 816.004 811.159 Total 639.474 607.391 1.901.051 1.645.677 29) OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS 2010 o o 3 trimestre 2 trimestre 594.632 318.554 526.679 318.149 146.708 241.422 56.631 291.006 1.648.953 148.550 229.379 56.011 275.417 1.554.185 Outras despesas financeiras Despesas com perdas diversas Amortização de intangível - aquisição de direitos bancários Despesas de outras provisões operacionais (1) Amortização de ágio (Nota 15a) Outras Total Acumulado em 30 de setembro 1.752.409 942.302 438.267 1.044.180 171.514 836.683 5.185.355 R$ mil 2009 Acumulado em 30 de setembro 1.760.237 815.103 357.268 1.122.711 73.732 979.312 5.108.363 (1) Inclui: (i) provisão complementar de processo cível – planos econômicos no período de nove meses findo em 30 de setembro de 2010 - R$ 183.070 mil (30 de setembro de 2009 – R$ 803.811 mil) e no 3o trimestre de 2010 – R$ 71.511 mil (2o trimestre de 2010 - R$ 75.603 mil); e (ii) provisão para contingências fiscais no período de nove meses findo em 30 de setembro de 2010 - R$ 396.731 mil. 30) RESULTADO NÃO OPERACIONAL 2010 o 3 trimestre Resultado na alienação e baixa de valores, bens e investimentos (1) Constituição de provisões não operacionais Outros Total 10.605 (16.973) (16.597) (22.965) o 2 trimestre (95.876) (12.226) (13.951) (122.053) Acumulado em 30 de setembro (171.691) (46.710) (21.991) (240.392) R$ mil 2009 Acumulado em 30 de setembro 2.261.895 (73.540) 64.935 2.253.290 (1) Inclui: (i) no 3o trimestre de 2010, resultado na alienação parcial das ações da CPM Braxis, no montante de R$ 79.173 mil; e (ii) no período acumulado de setembro de 2009, resultado na alienação parcial das ações da Visanet (atual Cielo), líquido dos encargos de distribuição, no valor de R$ 2.409.619 mil. Bradesco 175 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 31) TRANSAÇÕES COM CONTROLADORES (DIRETAS E INDIRETAS) a) As transações com controladores (diretas e indiretas) são efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações, e estão assim representadas: R$ mil 2010 2010 o 2009 Acumulado em 30 de setembro Receitas (despesas) o 30 de setembro 30 de junho 30 de setembro 3 trimestre 2 trimestre Ativos (passivos) Ativos (passivos) Ativos (passivos) Receitas (despesas) Receitas (despesas) Acumulado em 30 de setembro Receitas (despesas) Juros sobre o capital próprio e dividendos: (460.202) (233.875) (364.526) - - - - Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações (333.303) (169.385) (264.009) - - - - Fundação Bradesco (126.899) (64.490) (100.517) - - - - Depósitos à vista: (311) (309) (481) - - - - Fundação Bradesco (290) (296) (462) - - - - BBD Participações S.A. (1) (9) (5) (16) - - - - Nova Cidade de Deus Participações S.A. (8) (1) (1) - - - - Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações (4) (7) (2) - - - - Depósitos a prazo: (40.475) (11.441) (1.576) (16) (4) (33) (58) Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações (40.475) (11.441) (1.576) (16) (4) (33) (58) - - - (123) (119) (359) (347) Aluguéis de agências: Fundação Bradesco - - - (123) (119) (359) (347) Dívidas subordinadas: (251.269) (163.214) (263.345) (4.617) (3.376) (10.766) (17.466) Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações (174.611) (88.507) (107.047) (2.667) (1.746) (5.749) (3.469) (76.658) (74.707) (156.298) (1.950) (1.630) (5.017) (13.997) Fundação Bradesco (1) 176 2009 Atual denominação da Elo Participações e Investimentos S.A. Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas b) Remuneração do pessoal-chave da Administração Anualmente na Assembleia Geral Ordinária é fixado: O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é definida em reunião do Conselho de Administração, aos membros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme determina o Estatuto Social; e A verba destinada a custear Planos de Previdência Complementar aberta dos Administradores, dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários e Administradores da Organização Bradesco. Para 2010, foi determinado o valor máximo de R$ 258.900 mil para remuneração dos Administradores (proventos e gratificações) e de R$ 233.500 mil para custear planos de previdência complementar de contribuição definida. Benefícios de curto prazo a administradores R$ mil 2010 o o 2009 Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro 3 trimestre 2 trimestre Proventos 36.021 35.260 106.920 108.416 Gratificações 14.509 34.632 79.209 21.065 Subtotal 50.530 69.892 186.129 129.481 Contribuição ao INSS 11.337 15.680 41.705 29.056 Total 61.867 85.572 227.834 158.537 Benefícios pós-emprego R$ mil 2010 o o 2009 Acumulado em 30 de setembro Acumulado em 30 de setembro 3 trimestre 2 trimestre Planos de previdência complementar de contribuição definida 78.737 34.917 148.748 108.905 Total 78.737 34.917 148.748 108.905 O Bradesco não possui benefícios de longo prazo de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seu pessoal-chave da Administração. Outras informações I) Conforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos para: a) Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2o grau; b) Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; e c) Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própria instituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2o grau. Bradesco 177 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas Dessa forma, não são efetuados pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva e seus familiares. II) Participação acionária Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria possuíam em conjunto a seguinte participação acionária no Bradesco em 30 de setembro de 2010: ● Ações ordinárias 0,74% ● Ações preferenciais 1,04% ● Total de ações 0,89% 32) INSTRUMENTOS FINANCEIROS a) Gerenciamento de riscos A Organização Bradesco considera o gerenciamento de riscos fundamental em todas as suas atividades e o utiliza para agregar valor aos seus negócios e dar suporte às áreas de negócios no planejamento de suas atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros em benefício dos seus stakeholders e da sociedade. A atividade de gerenciamento de riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos ofertados e da globalização dos negócios da Organização, motivo pelo qual está sempre aprimorando seus processos, além de utilizar como referência as melhores práticas internacionais, a regulação local e as recomendações do Novo Acordo de Capital de Basileia. A Organização investe consideravelmente em ações relacionadas aos processos de gerenciamento de riscos, especialmente na capacitação do quadro de funcionários, a fim de elevar a qualidade da execução dos referidos processos e de garantir o foco necessário, fatores intrínsecos a estas atividades, que produzem alto valor agregado. Nesse contexto, a Organização possui três grandes pilares que sustentam toda a atividade de gerenciamento de riscos: i) governança corporativa; ii) estrutura de gerenciamento; e iii) metodologia de gerenciamento de riscos. Gerenciamento de risco de crédito Risco de crédito está ligado à possibilidade de haver perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação, aos custos de recuperação e a outros valores relativos ao descumprimento de obrigações financeiras da contraparte. Visando mitigar o risco de crédito, a Organização atua, continuamente, no acompanhamento dos processos das atividades de crédito, no aprimoramento, aferição e elaboração de inventários de seus modelos, bem como no monitoramento de concentrações e na identificação de novos componentes que ofereçam riscos de crédito. 178 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas Gerenciamento de risco de mercado Risco de mercado é a possibilidade de perda por oscilação de preços e taxas de mercado, uma vez que as carteiras ativa e passiva da Organização podem apresentar descasamentos de prazos, moedas e indexadores. O processo de gerenciamento de risco de mercado no Bradesco permite embasar decisões estratégicas da Organização com grande agilidade e alto grau de confiança. O risco de mercado é cuidadosamente acompanhado, aferido e gerenciado. O perfil de exposição a risco de mercado da Organização é conservador, sendo as diretrizes monitoradas, diariamente, de maneira independente. O controle do risco de mercado é realizado para todas as empresas da Organização de maneira corporativa e centralizada. Todas as atividades expostas a risco de mercado são mapeadas, mensuradas e classificadas quanto à probabilidade e magnitude, com seus respectivos planos de mitigação devidamente aprovados pela estrutura de governança. O Bradesco busca estar sempre em linha com as melhores práticas internacionais de mercado, regulamentações locais e recomendações de Basileia. Assim, protocolou junto ao Bacen, em 30 de junho de 2010, sua candidatura para a utilização de seus modelos internos de risco de mercado para a alocação de capital, seguindo os requisitos daquela autarquia e, consequentemente, do Novo Acordo de Capital de Basileia. Com isso, espera-se reduzir a alocação de capital para risco de mercado quando, após a homologação pelo Bacen, passar a utilizar seus modelos internos. O cumprimento dos limites é monitorado diariamente pelo Departamento de Controle Integrado de Riscos, que é independente à gestão do negócio e adota a metodologia de VaR (Value at Risk) Paramétrico na apuração do risco da Carteira Trading, com nível de confiança de 99%, horizonte de 1 dia e correlações e volatilidades calculadas a partir de métodos estatísticos que atribuem maior peso aos retornos recentes. Além disso, a metodologia aplicada e os modelos estatísticos existentes na mensuração do risco de mercado são avaliados diariamente utilizando-se técnicas de backtesting. Bradesco 179 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas Apresentamos o balanço patrimonial por moedas R$ mil 2010 2009 30 de setembro 30 de junho Estrangeira (1) (2) 30 de setembro Estrangeira (1) (2) Balanço Nacional 601.180.102 558.861.249 42.318.853 37.278.675 35.748.834 9.668.864 6.306.885 3.361.979 1.224.837 2.115.883 92.567.082 90.171.209 2.395.873 2.119.671 1.786.446 196.081.209 188.251.681 7.829.528 7.193.606 9.112.823 50.780.865 50.780.865 - 353.461 425.664 Ativo Circulante e realizável a longo prazo Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Relações interfinanceiras e interdependências Operações de crédito e de arrendamento mercantil 184.808.431 168.619.390 16.189.041 16.804.073 12.099.734 Outros créditos e outros valores e bens 67.273.651 54.731.219 12.542.432 9.583.027 10.208.284 Permanente 10.723.324 10.652.873 70.451 137.360 7.341 Investimentos 1.615.858 1.573.166 42.692 - - Imobilizado de uso e de arrendamento 3.401.050 3.395.448 5.602 12.523 7.247 Intangível Total 5.706.416 5.684.259 22.157 124.837 94 611.903.426 569.514.122 42.389.304 37.416.035 35.756.175 Passivo Circulante e exigível a longo prazo 564.794.409 522.204.169 42.590.240 29.692.749 27.924.611 Depósitos 186.194.258 175.621.835 10.572.423 4.043.580 6.301.070 Captações no mercado aberto 157.008.737 154.389.123 2.619.614 652.483 124.458 Recursos de emissão de títulos Relações interfinanceiras e interdependências 13.749.384 8.175.819 5.573.565 5.752.347 4.124.115 2.451.263 1.020.695 1.430.568 1.401.752 1.400.103 Obrigações por empréstimos e repasses 37.997.990 28.091.444 9.906.546 10.168.190 8.491.792 1.878.004 1.640.736 237.268 154.389 120.099 82.362.780 82.361.364 1.416 1.671 2.114 - Dívidas subordinadas 25.697.243 20.672.419 5.024.824 3.284.275 3.891.301 - Outras 57.454.750 50.230.734 7.224.016 4.234.062 3.469.559 Instrumentos financeiros derivativos Provisão técnica de seguros, previdência e capitalização Outras obrigações: Resultados de exercícios futuros 312.056 312.056 - - - Participação minoritária nas controladas 683.298 683.298 - - - Patrimônio líquido Total Posição líquida de ativos e passivos Derivativos posição líquida (2) Outras contas de compensação líquidas (3) Posição cambial líquida (passiva) 46.113.663 46.113.663 - - - 611.903.426 569.313.186 42.590.240 29.692.749 27.924.611 (200.936) 7.723.286 7.831.564 (10.324.597) (18.758.573) (15.742.503) (61.278) (2.471) 1.188.896 (10.586.811) (11.037.758) (6.722.043) (1) Valores expressos e/ou indexados basicamente em dólares norte-americanos; (2) Excluídas as operações vencíveis em D+1, a serem liquidadas em moeda do último dia do mês; e (3) Referem-se a outros compromissos registrados em conta de compensação. 180 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas Apresentamos a seguir quadro contendo o VaR R$ mil Fatores de riscos 2010 30 de setembro Pré-fixado Cupom cambial interno Moeda estrangeira IGP-M 2009 30 de junho 30 de setembro 6.061 3.544 3.541 873 1.505 372 455 172 1.444 1.569 494 221 IPCA 1.563 716 13.061 Renda variável 2.181 4.894 5.495 302 3.113 15.417 1 4 25 (4.532) (8.900) (14.105) 8.473 5.542 25.471 Soberanos/Eurobonds e Treasuries Outros Efeito correlação/diversificação VaR (Value at Risk) Análise de sensibilidade Como boa prática de governança de gestão de riscos, o Bradesco possui um processo contínuo de gerenciamento de suas posições, que engloba o controle de todas as posições expostas ao risco de mercado através de medidas condizentes com as melhores práticas internacionais e o Novo Acordo de Capitais – Basileia II. Destaca-se, ainda, que as instituições financeiras possuem limites e controles de riscos e alavancagem regulamentados pelo Bacen. As propostas de limites de riscos são validadas em Comitês específicos de negócios e submetidas à aprovação do Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital, observando os limites definidos pelo Conselho de Administração, conforme os objetivos das posições, as quais são segregadas nas seguintes Carteiras: Carteira Trading: consiste em todas as operações com instrumentos financeiros e mercadorias, inclusive derivativos, detidas com intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros da carteira de negociação, e que não estejam sujeitas à limitação da sua negociabilidade. As operações detidas com intenção de negociação são aquelas destinadas à revenda, obtenção de benefícios dos movimentos de preços, efetivos ou esperados, ou realização de arbitragem. Carteira Banking: operações não classificadas na Carteira Trading. Consistem nas operações estruturais provenientes das diversas linhas de negócio da Organização e seus eventuais hedges. Os impactos das exposições financeiras da Carteira Banking (notadamente nos fatores taxa de juros e índices de preços) não necessariamente representam potencial prejuízo contábil para a Organização, pelos seguintes motivos: parte das operações de créditos que estão na Carteira Banking é financiada por depósitos à vista e/ou poupança, os quais são “hedge natural” para eventuais oscilações de taxa de juros; para a Carteira Banking, as oscilações de taxa de juros não representam impacto material sobre o resultado da instituição, uma vez que a intenção é manter as operações de créditos até o seu vencimento; e as operações com derivativos que fazem parte da Carteira Banking são destinadas a realização de hedge de operações realizadas com clientes ou para hedge dos investimentos no exterior, considerando inclusive o efeito fiscal para eventuais oscilações da taxa de câmbio. Bradesco 181 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas Os dois quadros a seguir demonstram a análise de sensibilidade em 30.9.2010 e 30.6.2010 das exposições financeiras (Carteiras Trading e Banking), conforme as determinações da Instrução CVM no 475/08 e não reflete o modo como os riscos de mercado dessas exposições são administrados no dia a dia da Organização, conforme informações relatadas ao longo desta nota. Em 30 de setembro de 2010 - R$ mil Fatores de Riscos Taxa de Juros em Reais Índices de Preços Cupom Cambial Carteiras Trading e Banking Definição Exposições sujeitas à variação de taxas de juros pré-fixadas e cupom de taxas de juros Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de índices de preços Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de moedas estrangeiras Cenários (1) 1 2 3 (3.102) (860.938) (1.664.177) (10.469) (1.375.770) (2.449.167) (81) (4.008) (7.986) (2.753) (68.826) (137.653) (15.182) (379.542) (759.085) (311) (16.579) (30.860) (15) (373) (745) Total sem correlação (31.913) (2.706.036) (5.049.673) Total com correlação (17.562) (1.953.978) (3.585.011) Moeda Estrangeira Renda Variável Soberanos/Eurobonds e Treasuries Outros Exposições sujeitas à variação cambial Exposições sujeitas à variação do preço de ações Exposições sujeitas à variação da taxa de juros de papéis negociados no mercado internacional Exposições que não se enquadraram nas definições anteriores Em 30 de junho de 2010 - R$ mil Fatores de Riscos Taxa de Juros em Reais Carteiras Trading e Banking Definição Exposições sujeitas à variação de taxas de juros pré-fixadas e cupom de taxas de juros Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de índices de preços Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de moedas estrangeiras Cenários (1) 1 2 3 (2.786) (821.984) (1.578.689) (9.339) (1.288.063) (2.287.844) (108) (7.667) (15.214) (43) (1.069) (2.137) (14.026) (350.658) (701.315) (445) (14.411) (28.648) - (1) (2) Total sem correlação (26.747) (2.483.853) (4.613.849) Total com correlação (17.480) (1.672.997) (3.067.224) Índices de Preços Cupom Cambial Moeda Estrangeira Renda Variável Soberanos/Eurobonds e Treasuries Outros Exposições sujeitas à variação cambial Exposições sujeitas à variação do preço de ações Exposições sujeitas à variação da taxa de juros de papéis negociados no mercado internacional Exposições que não se enquadraram nas definições anteriores (1) Valores líquidos de efeitos fiscais Demonstra-se também a seguir, a análise de sensibilidade exclusivamente da Carteira Trading, que representa as exposições que poderão causar impactos relevantes sobre o resultado da Organização, valendo ressaltar que os resultados apresentados revelam os impactos para cada cenário numa posição estática da carteira para os dias 30.9.2010 e 30.6.2010. O dinamismo do mercado faz com que essas posições se alterem continuamente e não obrigatoriamente reflitam a posição aqui demonstrada. Além disso, conforme comentado anteriormente o Banco possui um processo de gestão contínua do risco de mercado, que procura, constantemente, pelo dinamismo do mercado, formas de mitigar/minimizar os riscos associados, de acordo com a estratégia determinada pela Alta Administração. Assim, em casos de sinais de deterioração de determinada posição, ações proativas são tomadas para minimização de possíveis impactos negativos, visando maximizar a relação risco retorno para a Organização. 182 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas Em 30 de setembro de 2010 - R$ mil Fatores de Riscos Taxa de Juros em Reais Índices de Preços Cupom Cambial Moeda Estrangeira Renda Variável Soberanos/Eurobonds e Treasuries Outros Carteira Trading Definição Exposições sujeitas à variação de taxas de juros pré-fixadas e cupom de taxas de juros Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de índices de preços Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de moedas estrangeiras Cenários (1) 1 Exposições sujeitas à variação cambial Exposições sujeitas à variação do preço de ações Exposições sujeitas à variação da taxa de juros de papéis negociados no mercado internacional Exposições que não se enquadraram nas definições anteriores 2 3 (284) (78.051) (152.110) (117) (16.801) (31.858) (15) (865) (1.711) (297) (7.427) (14.854) (613) (15.324) (30.648) (168) (861) (1.620) - - (1) Total sem correlação (1.494) (119.329) (232.802) Total com correlação (776) (91.207) (177.470) Em 30 de junho de 2010 - R$ mil Fatores de Riscos Taxa de Juros em Reais Carteira Trading Definição Exposições sujeitas à variação de taxas de juros pré-fixadas e cupom de taxas de juros Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de índices de preços Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de moedas estrangeiras Exposições sujeitas à variação cambial Exposições sujeitas à variação do preço de ações Exposições sujeitas à variação da taxa de juros de papéis negociados no mercado internacional Exposições que não se enquadraram nas definições anteriores Cenários (1) 1 2 3 (215) (57.019) (112.008) (41) (6.240) (11.794) (35) (2.865) (5.650) (43) (1.069) (2.137) (583) (14.563) (29.125) (211) (6.611) (13.066) - (1) (2) Total sem correlação (1.128) (88.368) (173.782) Total com correlação (588) (59.627) (117.213) Índices de Preços Cupom Cambial Moeda Estrangeira Renda Variável Soberanos/Eurobonds e Treasuries Outros (1) Valores líquidos de efeitos fiscais. As análises de sensibilidade foram efetuadas a partir dos cenários elaborados para as respectivas datas, sempre considerando as informações de mercado na época e cenários que afetariam negativamente nossas posições. Cenário 1: Com base nas informações de mercado de 30.9.2010 e 30.6.2010 (BM&FBovespa, Anbima, etc) foram aplicados choques de 1 ponto base para taxa de juros e 1% de variação para preços. Por exemplo: no cenário aplicado sobre as posições de 30.9.2010 a cotação Reais/Dólar foi de R$ 1,71, enquanto que em 30.6.2010 era de R$ 1,82. Para o cenário de juros, a taxa pré-fixada de 1 ano aplicada nas posições de 30.9.2010 foi de 11,31% a.a., sendo que em 30.6.2010 era de 11,88% a.a.. Cenário 2: Foram determinados choques de 25% com base nos mercados de 30.9.2010 e 30.6.2010. Por exemplo: no cenário aplicado sobre as posições de 30.9.2010 a cotação Reais/Dólar foi de R$ 2,11, enquanto que em 30.6.2010 era de R$ 2,25. Para o cenário de juros, a taxa pré-fixada de 1 ano aplicada nas posições de 30.9.2010 foi de 14,12% a.a., sendo que em 30.6.2010 era de 14,84% a.a.. Os cenários para os demais fatores de risco também representaram choque de 25% nas respectivas curvas ou preços. Bradesco 183 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas Cenário 3: Foram determinados choques de 50% com base nos mercados de 30.9.2010 e 30.6.2010. Por exemplo: no cenário aplicado sobre as posições de 30.9.2010 a cotação Reais/Dólar foi de R$ 2,54, enquanto que em 30.6.2010 era de R$ 2,70. Para o cenário de juros, a taxa pré-fixada de 1 ano aplicada nas posições de 30.9.2010 foi de 16,95% a.a., sendo que em 30.6.2010 era de 17,81% a.a.. Os cenários para os demais fatores de risco também representaram choque de 50% nas respectivas curvas ou preços. Risco de liquidez Risco de Liquidez é a possibilidade da não existência de recursos financeiros suficientes para que a Organização honre seus compromissos em razão dos descasamentos entre pagamentos e recebimentos, considerando as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. O conhecimento e o acompanhamento deste risco são cruciais, sobretudo para que a Organização possa liquidar as operações em tempo hábil e de modo seguro. A Organização tem uma Política de Liquidez que define os níveis mínimos a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez em cenário normal e em cenário de crise. A política e os controles estabelecidos atendem plenamente a Resolução no 2.804 do Conselho Monetário Nacional (CMN). Risco Operacional Risco operacional é definido como o risco de perda resultante de processos internos, pessoas e sistemas inadequados ou falhos e de eventos externos. Essa definição inclui o risco legal, mas exclui o estratégico e o de imagem. O controle do risco operacional está fundamentado na elaboração e implantação de metodologias, critérios e ferramentas que padronizam a forma de coleta e tratamento dos dados históricos de perdas, e encontra-se alinhado com as regulamentações do Bacen, recomendações do BIS – Bank for International Settlements, e com as melhores práticas de mercado. 184 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas Apresentamos o balanço patrimonial por prazos R$ mil 1 a 30 dias Ativo Circulante e realizável a longo prazo Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (1) (2) Relações interfinanceiras e interdependências Operações de crédito e de arrendamento mercantil Outros créditos e outros valores e bens Permanente Investimentos Imobilizado de uso e de arrendamento Intangível Total em 30 de setembro de 2010 Total em 30 de junho de 2010 Total em 30 de setembro de 2009 Passivo Circulante e exigível a longo prazo Depósitos (2) Captações no mercado aberto Recursos de emissão de títulos Relações interfinanceiras e interdependências Obrigações por empréstimos e repasses Instrumentos financeiros derivativos Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (3) Outras obrigações: - Dívidas subordinadas - Outras Resultados de exercícios futuros Participação minoritária nas controladas Patrimônio líquido Total em 30 de setembro de 2010 Total em 30 de junho de 2010 Total em 30 de setembro de 2009 Ativos líquidos acumulados em 30 de setembro de 2010 Ativos líquidos acumulados em 30 de junho de 2010 Ativos líquidos acumulados em 30 de setembro de 2009 31 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Prazo indeterminado Total 332.800.508 9.668.864 60.250.063 156.808.586 50.287.695 22.362.358 33.422.942 198.701 48.858 149.843 332.999.209 306.037.083 262.076.806 88.218.007 30.594.869 5.144.113 3.029 45.044.079 7.431.917 898.775 244.291 654.484 89.116.782 68.302.851 68.904.073 43.812.804 1.119.768 9.290.154 2.520 29.154.264 4.246.098 835.291 293.150 542.141 44.648.095 42.359.040 33.950.196 136.348.783 602.382 24.838.356 487.621 88.247.730 22.172.694 6.421.503 2.469.569 3.951.934 142.770.286 139.499.171 119.302.659 2.369.054 1.615.858 345.182 408.014 2.369.054 1.902.071 1.451.956 601.180.102 9.668.864 92.567.082 196.081.209 50.780.865 184.808.431 67.273.651 10.723.324 1.615.858 3.401.050 5.706.416 611.903.426 558.100.216 485.685.690 301.488.464 94.162.844 105.145.858 593.078 2.451.263 2.802.522 1.195.011 59.722.581 41.092.960 9.663.098 12.981.922 1.560.501 7.736.183 433.671 2.061.327 31.610.694 8.491.795 6.191.739 2.484.204 6.070.356 92.016 1.190.354 190.602.291 73.876.521 32.689.218 9.111.601 21.388.929 157.306 19.388.518 - 564.794.409 186.194.258 157.008.737 13.749.384 2.451.263 37.997.990 1.878.004 82.362.780 78.570 35.336.737 312.056 301.800.520 264.781.813 222.226.127 31.198.689 41.255.270 39.850.679 4.972.662 1.683.596 41.092.960 32.575.624 24.113.570 79.222.511 76.982.497 84.641.182 2.630.092 4.460.138 31.610.694 31.068.184 28.577.698 92.259.912 88.273.353 90.013.680 18.015.919 15.974.279 190.602.291 184.701.323 170.997.558 44.427.907 43.071.201 38.318.781 683.298 46.113.663 46.796.961 44.973.272 39.770.737 - 25.697.243 57.454.750 312.056 683.298 46.113.663 611.903.426 558.100.216 485.685.690 - (1) As aplicações em fundos de investimento estão classificadas no prazo de 1 a 30 dias; (2) As operações vinculadas a compromissos de recompra estão classificadas conforme o prazo da operação; e (3) Os depósitos à vista, de poupança e as provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização, representadas por produtos “VGBL” e “PGBL”, estão classificados no prazo de 1 a 30 dias, sem considerar a média histórica do giro. Bradesco 185 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas Índice de Basileia O gerenciamento de risco na Organização busca otimizar a relação risco versus retorno de modo a minimizar perdas, por meio de estratégias de negócios bem definidas, em busca de maior eficiência na composição dos fatores que impactam no Índice de Basileia. Apresentamos o cálculo do Índice de Basileia II R$ mil 2010 Base de cálculo - Índice de Basileia II (1) Base de cálculo – Índice de Basileia o Redução dos créditos tributários conforme Resolução n 3.059/02 do Bacen o Redução dos ativos diferidos conforme Resolução n 3.444/07 do Bacen Redução dos ganhos/perdas de ajustes a valor de mercado em DPV e derivativos conforme o Resolução n 3.444 /07 do Bacen o Adicional de provisão ao mínimo requerido pela Resolução n 2.682/99 do Bacen (3) Minoritários/outros Patrimônio de referência nível I Soma dos ganhos/perdas de ajustes a valor de mercado em DPV e derivativos conforme o Resolução n 3.444/07 do Bacen Dívida subordinada (3) Patrimônio de referência nível II Patrimônio de referência total (nível I + nível II) Dedução dos instrumentos de captação, conforme Resolução no 3.444/07 do Bacen Patrimônio de referência (a) 30 de setembro EconômicoFinanceiro financeiro 2009 30 de junho EconômicoFinanceiro financeiro 30 de setembro EconômicoFinanceiro financeiro 46.113.663 46.113.663 44.295.323 44.295.323 38.877.487 - - - - (143.179) 38.877.487 (143.179) (223.467) (306.058) (357.852) (441.456) (226.279) (260.114) 1.590.384 1.590.384 1.751.725 1.751.725 1.480.317 1.480.317 - - - - 2.989.666 2.990.827 168.948 683.298 164.029 677.949 400.228 359.820 47.649.528 48.081.287 45.853.225 46.283.541 43.378.240 43.305.158 (1.590.384) (1.590.384) (1.751.725) (1.751.725) (1.480.317) (1.480.317) 9.668.818 9.668.818 8.607.645 8.607.645 12.003.947 12.003.947 8.078.434 8.078.434 6.855.920 6.855.920 10.523.630 10.523.630 55.727.962 56.159.721 52.709.145 53.139.461 53.901.870 53.828.788 (91.651) (239.902) (89.593) (233.649) (62.097) (328.694) 55.636.311 55.919.819 52.619.552 52.905.812 53.839.773 53.500.094 36.352.388 36.425.640 34.824.557 34.754.633 31.483.525 171.539 171.539 134.901 134.901 423.470 428.460 1.758.568 2.574.130 1.677.756 1.677.756 1.132.832 1.132.832 Alocação de capital (por risco) - Risco de crédito - Risco de mercado - Risco operacional (4) Patrimônio de referência exigido (b) 38.282.495 39.171.309 36.637.214 36.567.290 33.039.827 33.195.059 Margem (a – b) 17.353.816 16.748.510 15.982.338 16.338.522 20.799.946 20.305.035 348.022.677 356.102.809 333.065.578 332.429.906 300.362.064 301.773.265 15,99% 15,70% 15,80% 15,91% 17,92% 17,73% Ativo ponderado pelo risco (2) (c) Índice de Basileia (a/c) (3) 186 31.633.767 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas o o (1) O artigo 4 da Circular n 3.389/08 do Bacen trata da opção pela prerrogativa da exclusão, para fins da apuração do Índice de Basileia, da posição vendida em moeda estrangeira, inclusive computando-se os efeitos fiscais, realizada com o objetivo de proporcionar hedge para a participação em investimentos no exterior. O Bradesco tem optado por esta prerrogativa, desde setembro de 2008; o (2) A partir de 1 de julho de 2008, com o Novo Acordo de Capital de Basileia, para apuração do Ativo Ponderado pelo Risco, utilizamos como base o Patrimônio de Referência Exigido dividido por 11%, que o capital mínimo exigido pelo Bacen; (3) O índice apurado em junho de 2010, contempla o efeito do resgate antecipado da captação de US$ 300.000 mil de dívida subordinada perpétua, emitida em junho de 2005 e o efeito da revogação, a o partir de abril de 2010, da Resolução n 3.674/07 do CMN, que permitia a adição integral da provisão adicional para devedores duvidosos na apuração do patrimônio de referência; e o o (4) Conforme definido pela Circular n 3.383/08 e Circular n 3.476/09, ressaltamos que, a partir de julho de 2010, o cálculo de alocação de capital de Risco Operacional para o Consolidado EconômicoFinanceiro passou a contemplar as empresas não financeiras. b) Valor de mercado O valor contábil, líquido das provisões para desvalorizações, dos principais instrumentos financeiros: R$ mil Lucro (prejuízo) não realizado sem efeitos fiscais Carteira Valor contábil Valor de mercado No resultado 2010 2010 30 de setembro 30 de setembro Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (Notas 3e, 3f e 8) 196.081.209 200.107.311 - Ajuste de títulos disponíveis para venda (Nota 8 cII) - Ajuste de títulos mantidos até o vencimento (Nota 8d item 6) Operações de crédito e de arrendamento mercantil (Notas 2, 3g e 10) (1) Investimentos (Notas 3j, 4 e 13) (2) Ações em tesouraria (Nota 23d) Depósitos a prazo (Notas 3n e 16a) 217.274.004 217.703.543 No patrimônio líquido 2009 30 de setembro 30 de junho 2010 30 de setembro 2009 30 de setembro 30 de junho 4.188.369 3.290.205 3.948.429 4.026.102 3.395.319 3.604.723 162.267 (105.114) 343.706 - - - 4.026.102 3.395.319 3.604.723 4.026.102 3.395.319 3.604.723 429.539 178.274 302.263 429.539 178.274 302.263 6.923.225 6.527.565 6.592.407 6.923.225 6.527.565 6.592.407 1.615.858 8.539.083 - - - - - - - 3.978 100.730.273 100.576.388 153.885 150.567 94.408 153.885 150.567 94.408 Recursos de emissão de títulos (Nota 16c) 13.749.384 13.745.680 3.704 8.905 2.524 3.704 8.905 2.524 Obrigações por empréstimos e repasses (Notas 17a e17b) 37.997.990 37.883.726 114.264 70.014 76.886 114.264 70.014 76.886 Dívidas subordinadas (Nota 19) 25.697.243 26.342.319 Lucro não realizado sem efeitos fiscais (645.076) (999.041) (855.083) (645.076) (999.041) (855.083) 11.167.910 9.226.489 10.161.834 11.005.643 9.331.603 9.822.106 (1) Inclui adiantamentos sobre contratos de câmbio, operações de arrendamento mercantil e outros créditos com características de concessão de créditos; e (2) Inclui, basicamente, a mais valia das participações em controladas e coligadas (Cielo (ex-Visanet), Odontoprev e Fleury) e outros investimentos (BM&FBovespa, e Cetip). Bradesco 187 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas Determinação do valor de mercado dos instrumentos financeiros: Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, investimentos, dívidas subordinadas e ações em tesouraria baseiam-se em cotação de preços de mercado na data do balanço. Se não houver cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes; Operações de crédito pre-fixadas foram determinadas mediante desconto dos fluxos de caixa estimados, adotando as taxas de juros praticadas pela Organização Bradesco em novos contratos de características similares. As referidas taxas são compatíveis com o mercado na data do balanço; e Depósitos a prazo, recursos de emissão de títulos e obrigações por empréstimos e repasses foram calculados mediante o desconto da diferença entre os fluxos de caixa nas condições contratuais e as taxas praticadas no mercado na data do balanço. 33) BENEFÍCIOS A EMPREGADOS O Bradesco e suas controladas são patrocinadores de um plano de previdência complementar para seus funcionários e administradores, na modalidade Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL). O PGBL é um plano de previdência do tipo de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições pagas por ele mesmo e pela empresa patrocinadora, sendo os recursos investidos em um FIE (Fundo de Investimento Exclusivo). O PGBL é administrado pela Bradesco Vida e Previdência S.A. e a BRAM – Bradesco Asset Management S.A. DTVM é a responsável pela gestão financeira dos fundos FIEs. As contribuições dos funcionários e administradores do Bradesco e suas controladas são equivalentes a 4% do salário, exceto para os participantes que em 2001 optaram em migrar do plano de benefício definido para o plano de contribuição definida (PGBL), cujas contribuições foram mantidas nos níveis que vigoravam no plano de benefício definido quando da transferência de plano, observando-se sempre o mínimo de 4% do salário. As obrigações atuariais do plano de contribuição definida (PGBL) estão integralmente cobertas pelo patrimônio do FIE correspondente. Além do plano (PGBL) anteriormente apresentado, estão assegurados aos participantes que optaram em migrar do plano de benefício definido, um benefício proporcional diferido, correspondente aos seus direitos acumulados nesse plano. Para os participantes do plano de benefício definido, migrados ou não para o PGBL, participantes aposentados e pensionistas, o valor presente das obrigações atuariais do plano está integralmente coberto por ativos garantidores. O Banco Alvorada S.A. (incorporador do Banco Baneb S.A.) mantém planos de aposentadoria complementar de contribuição definida e de benefício definido, por meio da Fundação Baneb de Seguridade Social – Bases (relativos aos ex-empregados do Baneb). As obrigações atuariais dos planos de contribuição definida e benefício definido estão integralmente cobertas pelos patrimônios dos planos. O Banco Bradesco BBI S.A. (atual denominação do Banco BEM S.A.) patrocina planos de aposentadoria complementar de benefício definido e de contribuição definida, por meio da Caixa de Assistência e Aposentadoria dos Funcionários do Banco do Estado do Maranhão – Capof. 188 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas A Alvorada Cartões, Crédito, Financiamento e Investimento S.A. (Alvorada CCFI) (incorporadora do Banco BEC S.A.) patrocina plano de benefício definido por meio da Caixa de Previdência Privada do Banco do Estado do Ceará – Cabec. Os recursos garantidores dos planos de previdência são investidos de acordo com a legislação pertinente (títulos públicos e privados, ações de companhias abertas e imóveis). O Bradesco, em suas dependências no exterior, proporciona para seus funcionários e administradores plano de pensão de acordo com as normas estabelecidas pelas autoridades locais, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante. As despesas com contribuições efetuadas no período de nove meses findo em 30 de setembro de 2010, totalizaram - R$ 251.255 mil (30 de setembro de 2009 – R$ 211.412 mil), 3o trimestre de 2010 – R$ 108.711 mil, (2o trimestre de 2010 - R$ 69.275 mil). Além desse benefício, o Bradesco e suas controladas oferecem aos seus funcionários e administradores outros benefícios, dentre os quais: seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais e treinamento profissional, cujo montante dessas despesas, incluindo as contribuições mencionadas anteriormente, totalizaram no período de nove meses findo em 30 de setembro de 2010 - R$ 1.400.270 mil (30 de setembro de 2009 – R$ 1.232.740 mil), 3o trimestre de 2010 – R$ 521.012 mil, (2o trimestre de 2010 - R$ 450.347 mil). 34) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social R$ mil 2010 o Participações em coligadas Ganho/(perda) cambial Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis (2) Crédito tributário de períodos anteriores constituídos Juros sobre o capital próprio (pagos e a pagar) Acumulado em 30 de setembro o 3 trimestre Resultado antes do imposto de renda e contribuição social Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 15%, respectivamente (1) Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: 2009 2 trimestre Acumulado em 30 de setembro 4.176.367 3.519.620 10.385.683 9.360.497 (1.670.547) (1.407.848) (4.154.273) (3.744.199) 7.567 7.606 26.676 23.236 (311.307) 24.265 (256.502) (935.219) (87.105) (72.203) (216.077) (85.372) - - 241.732 - 250.395 246.774 740.379 643.090 Efeito do diferencial da alíquota da contribuição social (3) 267.585 190.614 610.408 392.436 Outros valores (42.741) (85.789) (244.395) 192.742 (1.586.153) (1.096.581) (3.252.052) (3.513.286) Imposto de renda e contribuição social do período (1) A alíquota da contribuição social para as empresas dos segmentos financeiros e de seguros foi elevada para 15%, de acordo com o a Lei n 11.727/08, permanecendo em 9% para as demais empresas (Nota 3h); (2) Contempla o efeito fiscal resultante da adesão ao programa de parcelamento de débitos tributários, com anistia para liquidação de débitos administrados pela Receita Federal do Brasil (RFB) e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), instituído pela o Lei n 11.941/09; e (3) Refere-se à equalização da alíquota efetiva da contribuição social em relação à alíquota (40%) demonstrada. Bradesco 189 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social Acumulado em 30 de setembro R$ mil 2009 Acumulado em 30 de setembro 2010 o o 3 trimestre Impostos correntes: Imposto de renda e contribuição social devidos Impostos diferidos: Constituição/realização no período sobre adições temporárias Utilização de saldos iniciais de: Base negativa de contribuição social Prejuízo fiscal Crédito tributário de períodos anteriores constituídos: Base negativa de contribuição social Prejuízo fiscal Adições temporárias Constituição/utilização no período sobre: Base negativa de contribuição social Prejuízo fiscal Total dos impostos diferidos Imposto de renda e contribuição social do período 2 trimestre (1.618.286) (1.611.692) (4.716.110) (6.706.686) 296.323 656.988 1.614.796 3.141.577 (9.731) (102.184) (31.972) (93.827) (96.750) (349.735) (138.595) (420.864) - - 12.102 33.617 196.013 - 6.003 (158.278) 32.133 (1.586.153) 5.594 (21.672) 515.111 (1.096.581) 22.714 31.301 1.464.058 (3.252.052) 38.662 572.620 3.193.400 (3.513.286) c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para contingências cíveis Provisão para contingências fiscais Provisão trabalhista Provisão para desvalorização de títulos e investimentos Provisão para desvalorização de bens não de uso Ajuste a valor de mercado dos títulos para negociação Ágio amortizado Provisão de juros sobre o capital próprio o Ajuste da Lei n 11.638/07 Outros Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social do país e exterior Subtotal Ajuste a valor de mercado dos títulos disponíveis para venda o Contribuição social - Medida Provisória n 2.158-35 de 24.8.2001 Total dos créditos tributários (Nota 11b) Obrigações fiscais diferidas (Nota 34f) Créditos tributários líquidos das obrigações fiscais diferidas - Proporção dos créditos tributários líquidos sobre o patrimônio de referência (Nota 32a) - Proporção dos créditos tributários líquidos sobre o ativo total Saldo em Constituição 31.12.2009 (1) 7.724.064 3.030.730 827.553 252.472 1.970.367 652.627 578.623 182.840 2.549.905 116.184 54.913 143.228 Saldo em 30.9.2010 8.204.889 963.841 2.568.081 618.235 Saldo em 30.6.2010 8.388.751 923.636 2.411.166 621.586 R$ mil Saldo em 30.9.2009 7.623.238 821.771 2.169.732 589.283 Realização 121.010 8.347 20.983 108.374 113.598 109.303 104.500 58.615 53.736 109.379 107.118 106.654 13.317 1.031.107 93.665 1.787.044 5.524 29.033 454.683 455.337 666 155.123 6.363 218.298 18.175 905.017 454.683 87.302 2.024.083 16.542 949.777 231.802 99.028 1.902.730 15.603 1.067.306 387.869 90.466 1.646.432 14.251.250 5.130.208 3.319.399 16.062.059 15.765.734 14.627.657 1.119.281 15.370.531 99.734 5.229.942 446.485 3.765.884 772.530 16.834.589 1.036.720 16.802.454 1.420.403 16.048.060 51.388 140.073 43.276 148.185 235.034 170.485 270.123 15.692.042 3.985.467 5.370.015 1.377.828 65.304 3.874.464 324.613 204.819 17.187.593 5.038.682 235.989 17.273.477 4.875.607 329.164 16.547.709 4.327.943 11.706.575 3.992.187 3.549.851 12.148.911 12.397.870 12.219.766 20,9% 21,7% 23,4% 22,8% 2,3% 2,0% 2,2% 2,5% (1) Contempla o crédito tributário relativo à elevação da alíquota de contribuição social para as empresas dos segmentos financeiro e o de seguros, determinada pela Lei n 11.727/08, os quais correspondem ao valor de R$ 353.170 mil (Nota 3h). 190 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social e crédito tributário de contribuição social M.P. no 2.158-35 R$ mil Diferenças temporárias Imposto de Contribuição renda social 2010 2011 2012 2013 2014 2015 (9 meses) Total 1.055.780 1.961.589 2.854.941 1.966.746 2.375.595 322.319 10.536.970 540.905 1.184.808 1.425.927 987.618 1.211.128 174.703 5.525.089 Prejuízo fiscal e base negativa Imposto de Contribuição renda social 121.462 161.972 131.934 59.961 75.718 1.390 552.437 13.670 69.851 70.337 31.076 34.661 498 220.093 Total 1.731.817 3.378.220 4.483.139 3.045.401 3.697.102 498.910 16.834.589 R$ mil o 2010 Total Crédito tributário de contribuição social M.P. n 2.158-35 2011 2012 2013 2014 19.855 12.824 60.339 81.727 30.074 Total 204.819 A projeção de realização de crédito tributário é uma estimativa e não está diretamente relacionada à expectativa de lucros contábeis. O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação, líquida dos efeitos tributários, monta a R$ 15.633.173 mil (30 de junho de 2010 – R$ 15.340.284 mil e 30 de setembro de 2009 – R$ 14.914.422 mil), sendo R$ 14.722.985 mil (30 de junho de 2010 – R$ 14.189.571 mil e 30 de setembro de 2009 – R$ 13.285.399 mil) de diferenças temporárias, R$ 723.434 mil (30 de junho de 2010 – R$ 939.719 mil e 30 de setembro de 2009 – R$ 1.344.404 mil) de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social e R$ 186.754 mil (30 de junho de 2010 – R$ 210.994 mil e 30 de setembro de 2009 – R$ 284.619 mil) de crédito tributário de contribuição social M.P. no 2.158-35. e) Créditos tributários não ativados Não foram constituídos créditos tributários no montante de R$ 78.494 mil (30 de junho de 2010 – R$ 74.693 mil e 30 de setembro de 2009 – R$ 71.690 mil), os quais serão registrados quando apresentarem efetivas perspectivas de realização de acordo com estudos e análises elaboradas pela Administração e pelas normas do Bacen. Em função da Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pela CONSIF contra a Lei no 11.727/08, artigos 17 e 41, os créditos tributários de períodos anteriores decorrentes da elevação da alíquota da Contribuição Social de 9% para 15% foram registrados até o limite das obrigações tributárias consolidadas correspondentes. O saldo do crédito tributário relativo à elevação da alíquota da Contribuição Social não constituído monta a R$ 459.618 mil (Nota 3h). f) Obrigações fiscais diferidas 2010 30 de setembro Ajuste a valor de mercado de instrumentos financeiros derivativos Superveniência de depreciação Operações em mercado de liquidação futura Outras Total 251.468 3.884.253 138.385 764.576 5.038.682 30 de junho 245.687 3.720.665 198.202 711.053 4.875.607 R$ mil 2009 30 de setembro 617.637 2.962.159 64.186 683.961 4.327.943 As obrigações fiscais diferidas das empresas dos segmentos financeiro e de seguros foram constituídas considerando a elevação da alíquota de contribuição social, determinada pela Lei no 11.727/08 (Nota 3h). Bradesco 191 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas 35) OUTRAS INFORMAÇÕES a) A Organização Bradesco administra fundos de investimento e carteiras, cujos patrimônios líquidos em 30 de setembro de 2010 montam a R$ 276.634.519 mil (30 de junho de 2010 - R$ 263.296.711 mil e 30 de setembro de 2009 – R$ 236.911.941 mil). b) Em 2010, dando continuidade à reversão das medidas anticrise tomadas no final de 2008, o Bacen alterou a sistemática de cálculo do recolhimento compulsório, cujos principais impactos foram: Alterações efetuadas no 1o trimestre de 2010 Descrição Redutor do compulsório adicional sobre recursos à vista, depósitos de poupança e recursos a prazo. Alíquota para cálculo do compulsório adicional sobre recursos à vista e recursos a prazo. Redutor do valor sujeito a recolhimento sobre recursos a prazo. (1) Alíquota para cálculo do compulsório sobre recursos a prazo (1) Cumprimento da exigibilidade do compulsório sobre recursos a prazo. (1) Regra anterior Regra atual Utilização de redutores para instituições com PR - Patrimônio de Referência inferior a R$ 5 bilhões. Recolhimento no que exceder a R$ 1 bilhão Recursos à vista - 5% Recursos a prazo - 4% Recursos à vista - 8 % Recursos a prazo - 8% Utilização de redutores para instituições com PR - Patrimônio de Referência inferior a R$ 5 bilhões. Recolhimento no que exceder a R$ 2 bilhões 13,5% 45% em títulos públicos e 55% em espécie sem remuneração, podendo ser substituídos por créditos adquiridos até 31 de março de 2010 de instituições financeiras, oriundos basicamente de: (i) operações de crédito; (ii) direitos creditórios de operações de leasing; (iii) adiantamentos e outros créditos de emissão ou responsabilidade de pessoas físicas e jurídicas não financeiras; (iv) depósitos interfinanceiros com garantia de ativos previstos na legislação; (v) títulos de renda fixa emitidos por entidades não financeiras integrantes da carteira da instituição ou de fundos de investimentos; (vi) direitos creditórios integrantes de Fundo de Investimento em Direito Creditório - FIDC; (vii) cotas de FIDC organizados pelo Fundo Garantidor de Créditos - FGC; (viii) aquisições de moeda estrangeira junto ao Bacen realizadas com compromisso de revenda da instituição financeira, conjugada com o compromisso de recompra pelo Bacen, admitida a dedução dos créditos adquiridos de instituições com Patrimônio de Referência - PR de até R$ 2,5 bilhões. 15% 100% em espécie com remuneração da Selic, podendo ser deduzido até 45% das aquisições e dos depósitos interfinanceiros adquiridos até 30.6.2010, prorrogado para 30.12.2010. (1) As Demonstrações Contábeis foram impactadas a partir de abril de 2010. Alterações efetuadas no 2o trimestre de 2010 Descrição Regra anterior Alíquota para exigibilidade do rural (2) 30% 29% Alíquota para cálculo do compulsório sobre recursos a vista (2) 42% 43% (2) As demonstrações contábeis foram impactadas a partir de julho de 2010. 192 Regra atual Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas c) Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, algumas normas e suas interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicáveis as instituições financeiras somente quando aprovadas pelo Bacen. Os pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Bacen são: Resolução no 3.566/08 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01); Resolução no 3.604/08 – Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03); Resolução no 3.750/09 – Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05); e Resolução no 3.823/09 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25). Atualmente não é possível estimar quando o Bacen irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e, nem tampouco, se a utilização dos mesmos será de maneira prospectiva ou retrospectiva. Com isso ainda não é possível estimar os impactos contábeis da utilização desses pronunciamentos nas demonstrações contábeis do Bradesco. A Resolução no 3.786/09 do CMN e a Circular no 3.472/09 do Bacen, estabeleceram que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, constituídas sob a forma de companhia aberta ou que sejam obrigadas a constituir Comitê de Auditoria devem, a partir de 31 de dezembro de 2010, elaborar anualmente e divulgar em até 90 dias após a data base de 31 de dezembro suas demonstrações contábeis consolidadas, preparadas de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS), seguindo os pronunciamentos internacionais emitidos pelo IASB – International Accounting Standards Board. Com isso o Bradesco encontra-se em fase de apuração dos efeitos contábeis de transição para IFRS e concluirá esse processo nos prazos estabelecidos pelo Bacen. Bradesco 193 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Órgãos da Administração Cidade de Deus, Osasco, SP, 26 de outubro de 2010 Conselho de Administração Presidente Lázaro de Mello Brandão Vice-Presidente Antônio Bornia Membros Mário da Silveira Teixeira Júnior João Aguiar Alvarez Denise Aguiar Alvarez Luiz Carlos Trabuco Cappi Carlos Alberto Rodrigues Guilherme Ricardo Espírito Santo Silva Salgado Diretoria Diretores Executivos Diretor-Presidente Luiz Carlos Trabuco Cappi Diretores Vice-Presidentes Laércio Albino Cezar Arnaldo Alves Vieira Sérgio Socha Julio de Siqueira Carvalho de Araujo Norberto Pinto Barbedo Domingos Figueiredo de Abreu Diretores Gerentes José Alcides Munhoz Milton Matsumoto Odair Afonso Rebelato Aurélio Conrado Boni Ademir Cossiello Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente Candido Leonelli Maurício Machado de Minas *Diretores Departamentais Alexandre da Silva Glüher Alfredo Antônio Lima de Menezes André Rodrigues Cano Josué Augusto Pancini Luiz Carlos Angelotti Marcelo de Araújo Noronha Nilton Pelegrino Nogueira Diretores Departamentais Adineu Santesso Airton Celso Exel Andreolli Altair Antônio de Souza Amilton Nieto André Bernardino da Cruz Filho André Marcelo da Silva Prado Antonio de Jesus Mendes Antonio José da Barbara Arnaldo Nissental Aurélio Guido Pagani Cassiano Ricardo Scarpelli Clayton Camacho Denise Pauli Pavarina Douglas Tevis Francisco Fernando Roncolato Pinho Jair Delgado Scalco Jean Philippe Leroy João Albino Winkelmann José Luiz Rodrigues Bueno José Maria Soares Nunes Júlio Alves Marques Laércio Carlos de Araújo Filho Lúcio Rideki Takahama Luiz Alves dos Santos Luiz Carlos Brandão Cavalcanti Junior Luiz Fernando Peres Marcos Bader Marcos Daré Mario Helio de Souza Ramos Marlene Morán Millan Moacir Nachbar Junior Nobuo Yamazaki Octávio de Lazari Júnior Octavio Manoel Rodrigues de Barros Paulo Aparecido dos Santos Paulo Faustino da Costa Roberto Sobral Hollander Walkiria Schirrmeister Marquetti Diretores Antonio Carlos Melhado Antonio Chinellato Neto Cláudio Borges Cassemiro Cláudio Fernando Manzato Edilson Wiggers José Ramos Rocha Neto Marcos Aparecido Galende Osmar Roncolato Pinho Renan Mascarenhas Carmo Diretores Regionais Alex Silva Braga Almir Rocha Antonio Gualberto Diniz Antonio Piovesan Delvair Fidencio de Lima Diaulas Morize Vieira Marcondes Junior Francisco Aquilino Pontes Gadelha Francisco Assis da Silveira Junior Geraldo Dias Pacheco João Alexandre Silva João Carlos Gomes da Silva José Sergio Bordin Mauricio Gomes Maciel Volnei Wulff Wilson Reginaldo Martins Comitê de Remuneração Lázaro de Mello Brandão - Coordenador Antônio Bornia Mário da Silveira Teixeira Júnior Luiz Carlos Trabuco Cappi **Carlos Alberto Rodrigues Guilherme Comitê de Auditoria Carlos Alberto Rodrigues Guilherme - Coordenador José Lucas Ferreira de Melo Romulo Nagib Lasmar Osvaldo Watanabe Comitê de Controles Internos e Compliance Mário da Silveira Teixeira Júnior – Coordenador Carlos Alberto Rodrigues Guilherme Domingos Figueiredo de Abreu Milton Matsumoto Alexandre da Silva Glüher Marco Antonio Rossi Clayton Camacho **Moacir Nachbar Junior Roberto Sobral Hollander Frederico William Wolf Comitê Executivo de Divulgação (Órgão não Estatutário) Domingos Figueiredo de Abreu - Coordenador Julio de Siqueira Carvalho de Araujo Milton Matsumoto Luiz Carlos Angelotti Marco Antonio Rossi Samuel Monteiro dos Santos Junior Antonio José da Barbara José Maria Soares Nunes Paulo Faustino da Costa Marcos Aparecido Galende Comitê de Conduta Ética Milton Matsumoto - Coordenador Carlos Alberto Rodrigues Guilherme Arnaldo Alves Vieira **Julio de Siqueira Carvalho de Araujo Domingos Figueiredo de Abreu Odair Afonso Rebelato Alexandre da Silva Glüher **André Rodrigues Cano **Josué Augusto Pancini Marco Antonio Rossi Clayton Camacho José Luiz Rodrigues Bueno Júlio Alves Marques **Moacir Nachbar Junior Glaucimar Peticov Frederico William Wolf Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital Luiz Carlos Trabuco Cappi - Coordenador Laércio Albino Cezar Arnaldo Alves Vieira Sérgio Socha Julio de Siqueira Carvalho de Araujo Norberto Pinto Barbedo Domingos Figueiredo de Abreu Milton Matsumoto Ademir Cossiello Marco Antonio Rossi Roberto Sobral Hollander Conselho Fiscal Efetivos Nelson Lopes de Oliveira - Coordenador Domingos Aparecido Maia Ricardo Abecassis Espírito Santo Silva Suplentes João Batistela Biazon Jorge Tadeu Pinto de Figueiredo Renaud Roberto Teixeira Ouvidoria Júlio Alves Marques – Ouvidor *Indicados ao cargo de Diretor Adjunto, serão eleitos após a sua instituição **Processo em fase de homologação pelo Banco Central do Brasil Departamento de Contadoria Geral Marcos Aparecido Galende Contador-CRC 1SP201309/O-6 194 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Relatório dos auditores independentes sobre a revisão limitada Ao Conselho de Administração Banco Bradesco S.A. 1. Efetuamos revisões limitadas das informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais consolidadas do Banco Bradesco S.A. e empresas controladas, compreendendo os balanços patrimoniais consolidados em 30 de setembro de 2010, 30 de junho de 2010 e 30 de setembro de 2009, e as correspondentes demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado dos trimestres findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade da administração do Banco. 2. Nossas revisões foram efetuadas de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade – CFC, e consistiram, principalmente, em: (a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional do Banco e empresas controladas, quanto aos principais critérios adotados na elaboração das informações trimestrais e (b) revisão das informações relevantes e dos eventos subsequentes que tenham, ou possam vir a ter, efeitos relevantes sobre a posição financeira e as operações do Banco e empresas controladas. 3. Baseados em nossas revisões limitadas, não temos conhecimento de qualquer modificação relevante que deva ser feita nas Informações Trimestrais acima referidas, para que as mesmas estejam de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aplicáveis a elaboração das Informações Trimestrais. São Paulo, 26 de outubro de 2010 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Luís Carlos Matias Ramos Contador CRC 1SP171564/O-1 Bradesco 195 Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Parecer do Conselho Fiscal Os infra-assinados, membros do Conselho Fiscal do Banco Bradesco S.A., no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, tendo examinado o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis relativos ao terceiro trimestre de 2010, e à vista do relatório sobre revisão limitada emitido pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, apresentado sem ressalvas, são de opinião que as citadas peças, examinadas à luz da legislação societária vigente, refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da Sociedade. Cidade de Deus, Osasco, SP, 26 de outubro de 2010 Nelson Lopes de Oliveira Domingos Aparecido Maia Ricardo Abecassis E. Santo Silva 196 Relatório de Análise Econômica e Financeira – Setembro 2010 Para mais informações, favor contatar: Diretoria Executiva Domingos Figueiredo de Abreu Diretor Vice-Presidente e Diretor de RI Tel.: (11) 3681-4011 [email protected] Departamento de Relações com o Mercado Paulo Faustino da Costa Tel.: (11) 2178-6201 Fax: (11) 2178-6215 Avenida Paulista, 1.450 – 1º andar CEP 01310-917 – São Paulo-SP Brasil www.bradesco.com.br/ri