1 esplancnologia - Saudeeducacaoeoutrascoisas

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Esplancnologia
Estudo das vísceras: órgãos internos ( splanchnon)
Sentido restrito
Digestivo
Respiratório
Urinário
Genital masculino
Genital feminino
+
Sentido lato
Vascular
endócrino
Arquitetura funcional das vísceras
Órgãos Cavitários ou parenquimatosos.
Princípio de tubulação e estratificação
Camada externa: túnicas serosa ( peritônio visceral, pleura visceral, pericárdio
visceral) , adventícia e fibrosa (tec. Conjuntivo).
Camada média: muscular
Camada interna: mucosa
Órgão cavitário
Órgão pseudo-parenquimatoso
Órgão parenquimatoso
arquitetura das vísceras
cavitárias
Cavidade celômicas e túnicas
serosas
Cavidade
torácica
Cavidade
abdominal
Cavidade
pélvica
Diafrágma
Cavidade torácica
Limites: dorsal, ventral, caudal,
laterais, cranial
Túnicas serosas: pleura parietal,
espaço pleural
Mediastino: cranial, médio, caudal
Conteúdo
importância
Cavidade abdomino-pélvica
Limites
Túnicas serosas
Conteúdo
importância
Desenvolvimento das túnicas
parietais, intermediárias e
viscerais
Desenvolvimento dos
envoltórios viscerais e parietais
Membranas serosas parietais e
viscerais
Túnica serosa intermediária
Pregas de ligação de órgãos à parede: omentos (maior e menor: relação
com o estômago), mesentérios (jejuno e íleo), mesocolon ( colon)...
Pregas de ligação de órgãos que não são do trato digestório à outros
órgãos ou à parede, ou òrgãos do trato digestório à parede, sem conter
seus vasos e nervos : ligamento largo do útero, ligamento coronário do
fígado
Mesentério
omento maior
Resumindo...
As vísceras, em sentido amplo, são todos os órgãos que se alojam nas cavidades do corpo.
Víscera vem da palavra viscus (latim) que quer dizer molhado, pegajoso. O termo esplancnologia
refere-se ao estudo de órgãos internos. Durante a embriologia, temos que o embrião, de placa,
fecha-se em um tubo, composto inicialmente de endoderma, mesoderma e ectoderma. Este tubo
recebe o nome de arquêntero (arqui = antigo; entero = intestino), originando o trato digestório
primitivo. Com o crescimento fetal e consequente evolução animal, forma-se a cavidade
celomática, onde os órgãos vão de acomodando. Para isso, surgem então folhetos de
revestimento, denominados de serosas, que evitam o atrito de um órgão com o outro, impedem
as aderências, mantém os órgãos umidificados, promovem separações de cavidades
(mediastino) e mantém a estática visceral. Mamíferos desenvolvem o diafragma, músculo que
separa o celoma em cavidades torácica e abdominal.
Resumindo...
A membrana serosa reveste as cavidades peritoneal, pleural e pericardíaca. Estruturalmente, a
serosa é constituída por um epitélio de revestimento, chamado mesotélio; por um tecido
conjuntivo de sustentação; e por uma lâmina basal entre os dois. As membranas serosas não
contem glandulas e o líquido presente em sua superfície é aquoso. Órgãos que não se
encontram em cavidades, são desprovidos de serosas, mas apresentam um tecido conjuntivo
frouxo, chamado de adventícia. Não libera secreção alguma, simplesmente mantém a estática do
órgão em meio a outros, evitando atrito, estiramentos, compressões, torções e deslocamentos.
Os órgãos podem ser ocos ou parenquimatosos. Há ainda uma terceira classificação:
pseudo-parenquimatosos. Os órgãos ocos apresentam três túnicas básicas: serosa ou
adventícia, muscular e mucosa. Caso típico do trato digestório. Já o órgão parenquimatoso tem
característica maciça, com o preenchimento do esqueleto fibroso por tecido conjuntivo e células
do órgão, sem uma luz propriamente dita. Temos como exemplo os ovários, o baço, as glândulas
endócrinas. Os órgãos pseudo-parenquimatosos apresentam morfologia de parenquimatoso, mas
é constituído por tubos, formando luz em seu interior, é o caso dos rins e dos testículos. O fígado
é um órgão classificado entre parenquimatoso e pseudo-parenquimatoso.
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