Lavajato paralisa Brasil, aumenta desemprego, recessão e inflação Pesquisa realizada pelo economista tucano Gesner Oliveira, portanto, insuspeito, destaca que Operação Lavajato reduziu perto de R$ 200 bilhões os investimentos na economia nos últimos dois anos. Foram perdidos mais de 10 mil empregos diretos e mais de 60 mil indiretos. Afetou e continua afetando a cadeia produtiva do petróleo, a mais importante do País, responsável por puxar a demanda global da economia. Não haverá Brasil forte com a Petrobras fraca. As obras de infraestrutura programadas pelo governo estão paralisadas por conta da Lavajato. As parcerias público privadas, compostas de empresas nacionais e internacionais, podem não acontecer. Os parceiros externos alegam, agora, que as empreiteiras brasileiras se transformaram em risco jurídico. A insegurança jurídica ameaça os principais investimentos em portos, aeroportos, rodovias, ferrovias, transportes, saneamento básico etc. A integração econômica sul-americana, que seria implementada, com as obras de infraestrutura, abrindo fronteiras continentais, para expansão dos negócios brasileiros em toda a América Latina, estão ameaçados. As empreiteiras brasileiras, por estarem envolvidas em denúncias de corrupção, no âmbito da Operação Lavajato, por conta de ações dos seus diretores, presos, nesse momento, estão paralisadas. São imensos os prejuízos econômicos, financeiros, sociais. Desmonta-se, de forma trágica, uma infraestrutura produtiva, que se desenvolveu ao longo dos últimos cinquenta anos. A quem interessa essa desvastação, senão os concorrentes internacionais do Brasil, que se habilitam para tocar as obras mais importantes da engenharia, no lugar das empresas brasileiras? A Operação Lavajato é uma cruzada antinacional, favorável aos interesses externos, do capital especulativo internacional. Trata-se de baratear os ativos nacionais para serem leiloados na bacia das almas. Somente será superada tal situação por reforma política que democratize o poder no Brasil, concentrado nas forças externas e internas que financiam, na base da corrupção, modelo político, completamente, falido e sem credibilidade popular. A presidenta Dilma Rousseff propôs tal reforma, precedida de Assembleia Nacional Constituinte Exclusiva. Ou seja, seria eleito um Congresso, exclusivamente, para fazer tal reforma, ampliando a força popular, nas decisões nacionais. A força do dinheiro impediu essa conquista, até agora. É ela que quer abocanhar a Petrobras para uma minoria de exploradores do povo. É essa minoria, associada ao capital estrangeiro, que apoia a desmobilização do patrimônio nacional, a privatização da Petrobras, a destruição da cadeia produtiva formada em torno da maior empresa nacional. Se a Petrobras não estivesse sob ataque dos seus inimigos externos, que desejam privatizar a bacia do pré sal, a maior reserva de petróleo do mundo, a economia não estaria em recessão. Estamos diante de um crime de lesa pátria que somente será combatido eficazmente com a consciência crítica e transformadora dos trabalhadores.