Caracterização florística e estrutural de quatro sub

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Universidade de Coimbra, Maio de 2010
Caracterização florística e estrutural de quatro sub-biomas florestais
presentes na planície costeira de Bertioga, Sudeste do Brasil: resultados
parciais*
Felipe de Araújo Pinto sobrinho1;
Celia Regina de Gouveia Souza1,2
1
Universidade de São Paulo (USP), Depto Geografia Física; 2
Instituto geológico SMA/SP
[email protected]; [email protected]
Introdução
Originalmente, 81% do Estado de São Paulo era coberto pelo bioma Floresta
Atlântica no seu sentido “latu sensu” representado pelas formações Ombrófila Densa,
Ombrófila Mista, Ombrófila Aberta, Estacional Semidecídual, Estacional Decidual e
também os ecossistemas associados, entre eles, manguezais, vegetação de restinga,
campos de altitudes e banhados interioranos (SMA, 1998).
Atualmente restam 13,24% da cobertura original do Estado, dos quais, 12,11%
corresponde a Mata Atlântica propriamente dita (Ombrófila Densa, Ombrófila Mista,
Ombrófila Aberta, Estacional Semidecídual, Estacional Decidual), 1,02 % à vegetação
de restinga e 0,11% aos manguezais (SOSMA/INPE 2008).
No Brasil, o termo “restinga” tem sido utilizado com vários significados, entre eles o
geológico-geomorfológico, o botânico e o ecológico (Souza et al. 2008a).
Souza, (2006, 2007a), Souza et al. (1997, 2008b) e Souza & Luna (2008),
encontraram associações marcantes entre os vários tipos de substratos geológicos, e
as diversas fisionomias de “vegetação de restinga”, descritas na Resolução CONAMA no
7/1996, estudando várias áreas do litoral paulista, estes estudos desencadearam a
proposta de substituição do termo “vegetação de restinga” por “vegetação de planície
costeira (exceto manguezal) e baixa-média encosta”.
As bacias dos rios Itaguaré e Guaratuba, situadas no município de Bertioga (SP),
apresentam grande geodiversidade de ambientes de planície costeira e
conseqüentemente grande biodiversidade resguardando importantes remanescentes
de florestas de planície costeira e baixa encosta podendo citar, entre elas, estão as
ameaçadas Florestas Baixa de Restinga e Alta de Restinga, e ainda fitofisionomias não
descritas na legislação ambiental, a Floresta alta de Restinga Úmida e a Floresta Aluvial
(Souza et al. 2008b).
1
Tema 3- Geodinâmicas: entre os processos naturais e socio-ambientais
Toda essa matriz vegetacional recobre importantes registros de toda a evolução
quaternária das planícies costeiras paulistas, incluindo ambientes sedimentares
pleistocênicos da Formação Cananéia (terraços marinhos e fluviais) e holocênicos da
Formação Ilha Comprida (depósitos marinhos, eólicos, paleolagunares, paludais,
lacustres e fluviais), além de depósitos recentes de origem praial e continental (aluviais
e coluviais de baixada) (Souza, 2007b).
Com base na conceituação de bioma de Walter (1986) e nas discussões sobre a
definição desse termo encontradas em Coutinho (2006), Souza et al. (2008b)
propuseram a denominação de “sub-biomas” de planície costeira e baixa-média
encosta para as diversas associações identificadas entre as diferentes fisionomias de
floresta (Lopes, 2007), as variações do substrato geológico (Souza, 2007b) sob elas e
ainda os diferentes solos (Moreira, 2007) encontrados nas bacias dos rios Itaguaré e
Guaratuba. As autoras definiram 17 “sub-biomas” obtidos a partir das associações
entre 8 tipos de fitofisionomias, 12 tipos de substrato geológico e 14 tipos de solos.
Neste contexto o presente trabalho apresenta uma caracterização da vegetação
inserida em quatro desses sub-biomas formados em depósitos marinho, a partir da
florística e da estrutura horizontal e vertical das mesmas. Estudos como este são de
grande importância para o melhor entendimento da dinâmica regional dessas florestas
de planície costeira, criando subsídios para instrumentos de restauração e manejo
sustentável das mesmas.
Área de estudo
O município de Bertioga (Figura 1) cuja coordenada central é 230 51’ S e 460 08’ W
(Guedes et al. 2006) esta inserido no limite nordeste da Região Metropolitana da
Baixada Santista, sendo 85% do seu território ocupado por área de preservação
permanente (Lichti, 2002 apud Lopes, 2007). De sua área total de 482 Km², 89,91Km²
pertencem à bacia do rio Itaguaré e 125,35 Km² à bacia do Rio Guaratuba (Lopes,
2007).
O clima da região é classificado como tropical úmido com chuvas o ano todo, com
médias anuais de temperaturas em torno de 24 oC e pluviosidade de 3.207 mm, com
os maiores valores médios ocorrendo em janeiro, fevereiro e março, enquanto os
menores em junho e julho, revelando um excedente hídrico em todos os meses do ano
(Guedes et al. 2006).
De acordo com Souza (2007b), na planície costeira e de baixa encosta, situadas nas
bacias dos rios Guaratuba e Itaguaré, são encontrados nove tipos de ambientes
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sedimentares quaternários, da linha da costa em direção a Serra do Mar ocorrem
Praias atuais; planícies de maré atuais; cordões litorâneos e terraços marinhos
holocênicos; terraços marinhos pleistocênicos; depressões paleolagunares-estuarinas
holocênicas; terraços fluviais e planícies de inundação holocênicas e atuais; terraços
fluviais e planícies de inundação pleistocênicas; ambiente de sedimentação mista com
depósitos aluviares e colúvios de baixada; e ambientes de baixa encosta.
Sobre esses ambientes sedimentares e com base na resolução CONAMA n0 7/1996,
Lopes (2007), descreveu oito fitofisionomias florestais: Floresta Baixa de Restinga,
Floresta Alta de Restinga, Complexo Floresta Alta de Restinga/Floresta alta de Restinga
Úmida, Complexo Floresta alta de restinga, Floresta paludosa, Floresta Aluvial, Floresta
de Transição Restinga-Encosta e Manguezal.
Dentre os 17 sub-biomas (Figura 1) descritos por Souza et al. (2008a), quatro deles
formados por substrato marinho foram inventariados no presente estudo:
a) SBFbR - Floresta Baixa de Restinga sobre Cordões Litorâneos
Holocênicos (Neossolos Quartzarênicos);
b) SBFaR-1 - Floresta Alta de Restinga sobre Cordões Litorâneos
Holocênicos (Espodossolos Humilúvicos);
c) SBFaR-2 - Floresta Alta de Restinga sobre Terraços Marinhos
Holocênicos (Espodossolos Humilúvicos);
d) SBFaR-3 - Floresta Alta de Restinga sobre Terraços Marinhos Baixos
Pleistocênicos (Neossolo Quartzarênicos, Espodossolos Humilúvicos e FerriHumilúvicos).
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Tema 3- Geodinâmicas: entre os processos naturais e socio-ambientais
Figura 1- Sub-biomas de planície costeira e Baixa-média encosta na área de estudo (Souza et al. 2008a).
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Material e métodos
A vegetação foi inventariada pelo método de parcelas (Braun-Blanquet, 1979).
Foram alocadas, aleatóriamente, parcelas de 20 x 25 m em cada área estudada
buscando caracterizar as tipologias florestais e analisar as mesmas a nível de subbioma, um total de 0,5 hectares de parcelas amostrais foram instaladas.
A identificação do material botânico coletado está sendo realizada através de
bibliografia especializada, e será levada para comparação com exsicatas dos herbários
do Instituto florestal de São Paulo e do Jardim Botânico de São Paulo, sendo
submetidas, quando necessário, a especialistas nos grupos taxonômicos complexos. O
material testemunho será depositado no Herbário do Instituto Florestal. O sistema de
classificação adotado foi o APG II (2003). A nomenclatura taxonômica está sendo
conferida através das bases de dados do MOBOT (www.tropicos.org) e do
TreeAtlan1.0 (Oliveira-Filho, 2007).
Todos os indivíduos arbóreos com diâmetro a altura do peito (DAP) ≥ 10 cm foram
marcados com placas de alumínio numeradas, e mensurados.
O cálculo dos parâmetros estruturais Horizontais (área basal, estrutura diâmétrica)
foram feitos através do programa Mata Nativa 2.
A estrutura vertical das áreas foi analisada utilizando o critério de estratificação
recomendado por Souza et al. (1996) e utilizado por Mariscal-Flores (1993), dividindo a
floresta nos seguintes estratos de altura: Estrato inferior (EI), Estrato médio (EM) e
Estrato superior (ES), sendo as alturas dos limites entre os três estratos assim
calculados:
EI: H < ( Hm – 1 ); EM: (Hm-1 ) ≤ H< (Hm + 1 ); ES: H ≥ ( Hm + 1 ); onde: H – altura
total; Hm – Altura média; desvio padrão das alturas.
Resultados e discussão
Um total de 407 indivíduos foram mensuradas, sendo 173 amostrados na SBFbR, 80
indivíduos em SBFaR1, 86 em Sb-FaR2 e 68 em SBFaR3.
A análise preliminar da composição florística, somando as quatro áreas, indicou um
total de 61 espécies, subordinadas a 21 famílias botânicas. Dentre as famílias botânicas
inventariadas, Myrtaceae se destacou quanto riqueza específica representada por 10
espécies, vindo em seguida: Fabaceae (4 espécies), Clusiaceae e Euphorbiaceae (3
espécies). A família Myrtaceae tem se destacado em muitos estudos florísticos de
vegetação de restinga no estado de São Paulo, onde apesar das diferentes
fitofisionomias encontradas nesses ambientes, essa família sempre apresenta uma alta
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Tema 3- Geodinâmicas: entre os processos naturais e socio-ambientais
representatividade de espécies (Martins et al. 2008; Guedes et al. 2006; Sztutman et
al. 2002).
Dentre as espécies de maior abundância nas quatro áreas estudadas destacam-se:
Eriotheca pentaphyla e alchornea triplinervia na Floresta alta de Restinga sobre
Cordões Litorâneos Holocênicos (SBFaR-1); Eriotheca pentaphyla, Sloanea guianensis,
Manilkara subsericea e Tapirira guianensisas na Floresta alta de Restinga sobre
Terraços Holocênicos (SBFaR-2); Eriotheca pentaphyla, Schefflera angustissia,
Manilkara subsericea na Floresta alta de Restinga sobre Terraços Marinhos
Pleistocênicos (SBFaR-3) e Syagrus romanzoffiana, Ilex theezan e Guapira opposita na
Floresta baixa de Restinga sobre os Cordões Litorâneos Holocênicos.
Eriotheca pentaphyla ocorre com muita intensidade nas áreas de Floresta alta, esse
padrão também foi encontrado por Guedes et al. (2006), onde essa espécie
apresentou a maior densidade de indivíduos.
No que se refere à estrutura horizontal, a área basal total estimada para as quatro
comunidades foi de 12,81 m², sendo esse total distribuído conforme figura 2. As
maiores áreas basais médias foram estimadas para os sub-biomas SBFaR1 e SBFaR2
ambos com 0,41 m² (Tabela 2).
Quanto a estrutura diamétrica (Figura 2) todas as quatro áreas se destacaram com
um grande número de indivíduos nas primeiras classes de diâmetro (10-20 cm),
indicando que as comunidades estão bem balanceadas com um boa capacidade
regenerativa.
O número reduzido de espécies nas grandes classes diamétricas, tem sido mostrado
em muitos estudos em florestas tropicais, onde alguns autores (Christo et al 2008;
Scariot et al., 2003; Laurance et al., 2000) comentam sobre a possibilidade de corte
seletivo em tempos pretéritos e também processos resultantes do efeito de borda,
que resulta na morte de indivíduos tardios presentes na comunidade. Quanto ao corte
seletivo, atualmente parece ser um processo ausente na área, já o efeito de borda,
provavelmente todas as quatro áreas estão suceptíveis, pois ocorrem em áreas
próximas a estradas, aceros e condomínios.
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Tabela 2 - Características estruturais dos sub-biomas florestais estudados, sendo NI/ha –
número de indivíduos por hectare; ABMamostra- área basal média da amostragem; ALT (med)
– altura média; ALT (Max) – altura máxima.
Local
NI/ha
BFbR
BFaR-1
BFaR-2
BFaR-3
865
790
860
680
ABM amostra (m²)
0,22
0,41
0,41
0,37
ALT (med)
ALT (Max)
9,5
14,5
17,5
17,0
15
28
29
30
No SBFbR as espécies que apresentaram maiores áreas basais foram Syagrus
romanzoffiana, Guapira opposita, Andira anthelmia e Calophyllum brasiliense. Com
exceção de Andira anthelmia que apresentou poucos indivíduos, mais todos com alto
DAP, a contribuição das outras três espécies se deu nem tanto pelo elevado DAP mais
sim pelo elevado número de indivíduos na comunidade resultando num alto somatório
da área basal por espécie.
Eriotheca pentaphylla , Sloanea guianensis, Manilkara subsericia, Alchornea
triplinervia tiveram as maiores contribuições no somatório total da área basal da área
SBFaR-1. Para a área SBFaR-2 se destacaram as espécies, Eriotheca pentaphylla,
Manilkara subsericia e Sloanea guianensis. A área SBFaR-3 apresentou como espécies
de maior área basal, Eriotheca pentaphilla, Eclinusa ramiflora, Heisteria silnanii.
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Tema 3- Geodinâmicas: entre os processos naturais e socio-ambientais
Figura 2 – Distribuição diamétrica dos indivíduos arbóreos amostrados nos sub-biomas de
planície costeira de Bertioga, Bacias hidrográficas dos Rios Guaratuba e Itaguaré.
A estrutura vertical das comunidades arbóreas estudadas apresentou uma grande
variação abrangendo árvores com tamanhos desde 4 até 30 metros de altura, sendo a
Floresta baixa de Restinga a que atingiu um menor dossel com indivíduos chegando no
máximo a 15 metros de altura (Tabela 2). Destacaram-se como espécies emergentes:
Syagrus romanzoffiana e Roupala paulensis no SBFbR; Manilkara subsericea, Balizia
pedicellaris e Eriotheca pentaphylla no SBFaR-1; Manilkara subsericea, Balizia
pedicellaris e cupania sp. no SBFaR-2; Manilkara subsericea, Eriotheca pentaphylla no
SBFaR-3.
Foram encontrados diferentes padrões de dispersão das alturas associadas com o
diâmetro dos indivíduos amostrados (Figura 3). Apesar de ter havido uma correlação
positiva ao utilizar o teste de correlação de Pearson entre essas duas variáveis (altura x
diâmetro), observa-se que o SBFaR-3 apresentou a maior correlação (0,89), vindo em
seguida SBFaR-1 (0,80), SBFaR-2 (0,55) e SBFbR (0,40).
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Essa alta correlação encontrada nos sub-biomas FaR3 e FaR2 indicam que existe
uma relação entre a área basal dos indivíduos e a altura dos mesmos, ou seja quanto
maior o DAP maior a altura, este resultado pode estar relacionado com a fertilidade
desses ambientes uma vez que estudo pretérito realizado por Moreira (2008) indicou
diferentes níveis de fertilidade nesses mesmos ambientes quaternários, sendo que a
medida que os mesmos vão adquirindo uma maior maturidade devido ao maior
período de evolução, maiores quantidades de matéria orgânica (M.O), fósforo (P) e
outros elementos vão sendo encontrados nas camadas mais rasas. A autora também
conclui que a evolução estrutural desses ambientes florestais guarda uma estreita
relação com os horizontes espódicos, pois a medida que os mesmo vão evoluindo para
o interior da planície, as florestas vão ficando mais robustas e atingindo maiores
tamanhos. Sato (2007), comparando duas tipologias de floresta de Restinga, a floresta
alta e a baixa, encontrou maior fertilidade nas florestas altas e comentou que um dos
fatores é a maior capacidade de acumulo de matéria orgânica no solo, devido a maior
biomassa.
A menor correlação presente na Floresta Baixa de Restinga (SBFbR), pode ser vista
claramente no gráfico, onde mesmo os indivíduos de grande diâmetro se mantêm no
limite máximo de 15 metros de altura. Uma explicação para isso poderia ser um
estresse suportado por essa tipologia florestal em relação às demais, por receber um
maior spray marinho devido à sua proximidade com a linha da costa. Outro fator pode
estar associado à fertilidade do solo. Sato (2007) comparando a fertilidade entre a
Floresta baixa de Restinga e a Floresta alta de Restinga encontrou uma menor
porcentagem de Matéria orgânica na primeira tipologia de acordo com a ciclagem de
nutrientes é a principal responsável pela manutenção da Floresta de restinga, logo as
florestas que possuem um menor estoque de biomassa como é o caso do floresta
baixa de Restinga, terão uma menor deposição da fitomassa, que é a principal fonte de
reserva. Outros fatores tais como nível de lençol freático e cunha salina também
podem estar influenciando nesses padrões estruturais.
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Tema 3- Geodinâmicas: entre os processos naturais e socio-ambientais
Figura 3 – Relação alométrica entre altura (m) e DAP (cm) dos indivíduos arbóreos
amostrados nos sub-biomas planície costeira de Bertioga, Bacias hidrográficas dos Rios
Guaratuba e Itaguaré.
Considerações finais
Os resultados apresentados são ainda parciais, outros resultados em curso tais
como, listagem completa das espécies em cada sub-bioma, padrões fitossociológico de
cada área, análise da fertilidade dos solos, nível de lençol freático, biomassa morta
disponível ao sistema, microclima, dentre outros, serão fundamentais para o melhor
entendimento dos padrões estruturais dessas florestas.
Pouco se conhece sobre a relação bio-geo-pedológica dos ecossistemas costeiros.
Assim, estudos como este são de grande importância não somente para melhorar
esses conhecimentos, mas também para projetos de conservação e restauração desses
ambientes. No caso em questão, estão subsidiando a criação do Parque Estadual da
Restinga em Bertioga que engloba justamente a área de estudo.
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