Boletim n°1 - Secretaria Municipal de Saúde - Goiânia-Go

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Gráfico 2. Diagrama de controle das meningites segundo mês
MENINGITES
de início de sintomas em Goiânia, Goiás, 2000 a
2011
Média
Limite Superior
2010
2011
4,0
Taxa de Incidência (100.000 hab)
Os dados da vigilância epidemiológica revelam que
as meningites são doenças endêmicas em Goiânia, sendo
que entre janeiro de 2000 a dezembro de 2011, 6.295 casos
suspeitos foram notificados, e deste, 2.126 casos foram
confirmados para meningites, representando, portanto,
33,8% de positividade.
A taxa de incidência média dos casos de meningite de
todas as etiologias nos últimos 11 anos foi de 15,0/100.000
habitantes. A maior taxa de incidência registrada ocorreu no
ano de 2001 (19,5/100.000 habitantes). A letalidade oscilou
entre 6,1% e 12,2% (Gráfico 1).
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Mês de início de sintomas
Fonte: SINAN/DIS/DE/DVS/ SMS
Gráfico 1. Taxa de incidência e letalidade das meningites de todas
as etiologias, segundo ano de início de sintomas em
Goiânia, Goiás, 2000 a 2011
Taxa de incidência
Taxa de letalidade
14,0
12,0
20,0
10,0
15,0
8,0
10,0
6,0
4,0
5,0
Taxa de letalidade
Taxa de incidência (100.000 hab)
25,0
Em relação às meningites bacterianas, que certamente
produzem maior impacto nos serviços de saúde, o Gráfico
3 demonstra que, a doenças meningocócica - DM (MCC,
MM, MM+MCC) lidera as notificações em todos os 11
anos analisados, com exceção do ano de 2005, quando
houve uma sobreposição de meningite por pneumococo
(0,9/100.000habitantes versus 0,7/100.000habitantes).
Gráfico 3. Taxa de incidência das meningites bacterianas segundo
agente etiológico e ano de início de sintomas em
Goiânia, Goiás, 2000 a 2011
2,0
0,0
0,0
2000 2001 2002 2003
2004 2005 2006 2007
2008 2009 2010 2011*
DM
Ano de inicío de sintomas
Fonte: SINAN/DIS/DE/DVS/ SMS
População: DATASUS/SVS/MS, disponível em www.datasus.gov.br
Incidência (100000 hab.)
*Dados preliminares, sujeitos a alterações.
MP
MTBC
MH
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
2000
O diagrama de controle das meningites, considerando
a série histórica de 2000 a 2011, revela que a ocorrência do
agravo encontra-se dentro do limite esperado, nos anos de
2010 e 2011. Entretanto cabe ressaltar que em 2011, nos
meses de abril e maio, foi possível observar a incidência de
casos acima da média, o que de fato é observado para esse
agravo que possui períodos de sazonalidade no inverno e
períodos secos. Mesmo com oscilações do número de casos,
há casos esporádicos confirmados em todos os meses do
ano, conforme Gráfico 2.
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011*
Ano de início de sintomas
*Dados preliminares, sujeitos a alterações.
Fonte: SINAN/DIS/DE/DVS/ SMS
População: DATASUS/SVS/MS, disponível em www.datasus.gov.br
No Brasil, o coeficiente médio de incidência da DM é
de 3,3/100.000 habitantes (1994 a 2003) e a letalidade, no
período corresponde, a 19,4%, segundo dados do SINAN/
SVS/MS. No município de Goiânia, a análise da situação
epidemiológica da doença meningocócica, apresentou
uma taxa média de incidência dos casos de 1,1/1100.000
habitantes nos últimos 11 anos (variando entre 0,7 e
1,9/100.000 habitantes em 2005 e 2009, respectivamente). A
letalidade oscilou entre 0,0% e 45,5% (Gráfico 4).
Gráfico 4. Taxa de incidência e letalidade por doença
meningocócica em Goiânia, Goiás, 2000 a 2011.
Taxa de letalidade
50,0
B
45,0
2,0
25,0
1,0
20,0
15,0
0,5
10,0
14
12
n° de casos
30,0
Taxa de letalidade
35,0
10
8
4
0,0
2000
2001 2002
2003
2004
2005 2006
2007
2008
2
2009 2010 2011*
Fonte: SINAN/DIS/DE/DVS/ SMS
Fonte: SINAN/DIS/DE/DVS/ SMS
A distribuição percentual por faixa etária dos casos de
doença meningocócica nos últimos 11 anos revela que até
2003 os casos ocorriam predominantemente em indivíduos
com idade igual ou superior a 9 anos, com destaque para o
ano de 2001 que o total de casos nessa faixa etária representou
quase 80% do total, posteriormente ocorreu variações nesse
percentual, alcançando apenas 20% do total de casos em
2010 (Gráfico 5). Outro dado importante evidenciado no
gráfico 5 é o deslocamento de faixa etária com destaque para
os casos de casos em indivíduos adultos jovens entre 20 e
34 anos de idade que experimentou um aumento gradativo
desde 2008.
Gráfico 5. Distribuição percentual por faixa etária e ano de diagnóstico dos casos de doença meningocócica em
Goiânia, Goiás, 2000 a 2011
5-9
10-14
15-19
20-34
35-49
>50
100%
Proporção (%)
80%
60%
40%
20%
0%
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
7%
1%
Vírus B
0%
13%
Hepatite Crônica/Portador
Hepatite Aguda
Ign/Branco
Inconclusivo
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Ano de notificação
*Dados preliminares, sujeitos a alterações.
1-4
e C em Goiânia, Goiás, 2001 a 2011
0
Ano de inicío de sintomas
<1 Ano
Gráfico 3. Formas clínicas das hepatites virais pelos vírus B Gráfico 2. Casos de hepatite B e C segundo faixa etária por sexo em Goiânia, Goiás, 2001 a 2011.
6
5,0
0,0
Outros
16
40,0
1,5
C
A faixa etária mais acometida foi de 20 a 39 anos
(n=960), havendo uma pequena predominância do sexo
masculino. Em segundo lugar, a faixa etária de 40 a 59 anos
apresentou 391 casos. Na faixa etária abaixo de um ano
houve cinco casos, indicando uma possível transmissão
materna (Gráfico 2). Entre 2007 e 2011 foram identificados
775 casos de hepatite B e, destes, 52 possuíam co-infecção
por HIV (6,7%).
Número de casos
2,5
Taxa de incidência (100.000 hab)
sorogrupo e ano de início de sintomas no município
de Goiânia, Goiás, 2000 a 2011
2010
2011
HEPATITES VIRAIS
As hepatites virais representam um importante
problema de saúde pública no Brasil e no mundo. A vigilância
epidemiológica municipal detectou 8.445 notificações de
hepatites virais entre os anos de 2001 a 2011, no município
de Goiânia.
Os casos de hepatite A apresentaram uma incidência
variável ao longo dos anos, ocorrendo uma diminuição entre
2001 e 2002, seguida por um período estável até 2004. A
partir de 2005, os casos da doença diminuíram até valores de
cerca de 2,0/100.000 habitantes, em 2010 e 2011. No Brasil, o
ano de 2005 também aparece com a maior taxa de incidência
de hepatite A (11,7/100.000 habitantes) (Gráfico 1).
Com os casos de hepatite B, a oscilação temporal é
menos significativa, ocorrendo pequenas flutuações durante
os anos de 2004 a 2008, mantendo-se constante entre 2008
a 2010 (12,0/100.000 habitantes) e com uma ligeira queda de
casos em 2011 (8,7/100.000 habitantes). No âmbito nacional,
estes valores oscilaram entre 0,3 a 7,6/100.000 habitantes
entre 1999 e 2010 (Gráfico 1).
Após 2001, casos de hepatite C apresentaram um leve
aumento em sua incidência, com posterior queda, até se
manterem estáveis após 2005 (Gráfico 1).
Gráfico 1. Taxa de incidência de hepatites virais segundo classificação etiológica por ano de notificação em
Goiânia, Goiás, 2001 a 2011.
Vírus A
Vírus B
Vírus C
24
Taxa de incidência (100.000 hab.)
O percentual médio de sorogrupagem da doença
meningocócica nos últimos 11 anos em Goiânia foi de
cerca de 58,8%, com tendência de acréscimo progressivo
nos últimos anos. A partir de 2007, observou-se aumento
expressivo na detecção do sorogrupo C, em comparação com
o sorogrupo B (Gráfico 6). Acompanhando do acréscimo do
coeficiente de incidência e letalidade de DM.
79%
9,1%
1-4
5-9
10-19
20-39
40-59
1,7%
Vírus C
0,4%
Hepatite Crônica/Portador
60 e +
Faixa etária
Ano de notificação
Fonte: SINAN/DIS/DE/DVS/ SMS
Hepatite Fulminante
Vírus B
500
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
<1 Ano
20
16
12
8
4
0
2001
2002
2003
2004
2005 2006 2007
Ano de notificação
Fonte: SINAN/DIS/DE/DVS/ SMS
2008
2009
2010
2011
Masculino
Ign/Branco
Feminino
Hepatite Aguda
Vírus C
Inconclusivo
500
Número de casos
Taxa de incidência
Gráfico 6. Número de casos de doença meningocócica segundo
88,8%
400
300
Fonte: SINAN/DIS/DE/DVS/ SMS
200
100
0
<1 Ano
1-4
5-9
10-19
20-39
40-59
60 e +
Faixa etária
Masculino
Feminino
Fonte: SINAN/DIS/DE/DVS/ SMS
O número de casos de Hepatite C registrados
em Goiânia entre 2001 a 2011 foi de 1.007 (11,92%).
Diferentemente do que ocorreu no município de Goiânia,
no Brasil a incidência em um período similar (1999 a 2010)
foi aumentando gradativamente, com 0,1 casos por 100.000
habitantes em 1999 e chegando a 4,5 por 100.000 habitantes
em 2010.
Em Goiânia, houve uma predominância de casos de
hepatite C, na faixa etária entre 40-59 anos, com 531 casos
na sua maioria do sexo masculino (n=342 – 64,4%). Em
segundo lugar, temos a faixa etária entre 20-39 anos, com
372 casos, ainda com predominância do sexo masculino (223
casos – 59,9%). Semelhante ao que ocorreu com o vírus do
tipo B, foi identificado cinco casos em menores de um ano.
As formas clínicas das hepatites virais estão apresentadas
no gráfico 3. A co-infecção do vírus B e C foi observada em
12 casos entre de 2001 a 2011, e um destes casos também
havia registro de co-infecção com HIV. Além disto, dos
casos de hepatite C identificados entre 2007 e 2011 (n=344),
23 (6,7%) apresentavam co-infecção por HIV.
IMUNIZAÇÕES
Vacinação Extra Muro
O programa de vacinação Extra Muro propõe a
vacinação in loco dos trabalhadores nas empresas/instituições
e órgãos públicos. São disponibilizadas as vacinas contra:
Febre Amarela (FA), Sarampo, Caxumba e Rubéola (TV),
Difteria e Tétano (dT), Hepatite B (<30 anos e grupos
específicos) e Influenza (para trabalhadores em risco, quando
disponibilizada pelo Ministério da Saúde). Em 2011 foram
atendidas 147 empresas e aplicadas 42.458 doses.
Vacinação em Maternidades
A assistência iniciou em duas maternidades,
selecionadas pelo maior número de partos, sendo que foram
ampliadas gradativamente e hoje abrange 27 hospitais/
maternidades em Goiânia.
Esta estratégia tem contribuído para vacinação
precoce do recém-nascido, diminuindo o risco de transmissão
vertical e mantendo a cobertura vacinal contra hepatite B
acima de 95% em menores de 1 ano, o que é preconizado
pelo Ministério da Saúde.
Gráfico 1. Cobertura vacinal contra a hepatite B no município de
Goiânia, (3ª dose para menores de 1 ano).
Antes do Programa
105,0%
101,7%
Percentual
93,7%
95,0%
90,0%
101,4%
98,8%
100,0%
Depois do Programa
96,8%
94,7%
85,2%
85,0%
80,0%
75,0%
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Ano de vacinação
Fonte: SI-API/DI/DE/DVS/SMS
Campanha de Vacinação contra a Poliomielite
Em 2011 foi realizada a Campanha de Vacinação
contra a Poliomielite em duas etapas. Na primeira etapa
a cobertura atingida foi de 96,26% e na segunda etapa de
99,09% (ambas acima do preconizado pelo Ministério
da Saúde). As atividades da Divisão de Imunização estão
voltadas para o desafio de conseguir a cobertura em um único
dia (Dia “D”) para que seja eliminado no meio ambiente o
vírus vacinal, mantendo a doença sob controle.
O sucesso da campanha esbarra na crença errônea da
família de que, pelo fato da criança estar com o cartão de
vacinação em dia, não é necessário o comparecimento nos
dias da campanha. Ainda, muitas mães por orientação médica,
deixam de levar seus filhos para vacinar em campanhas.
Contudo, o empenho apresentado por todos os
envolvidos nas campanhas (servidores da Secretaria
Municipal de Saúde, Distritos Sanitários e Unidades de
Saúde com destaque para os vacinadores), tem feito com que
alcançássemos a cobertura preconizada nas Campanhas.
Campanha de Seguimento contra o Sarampo
As campanhas de seguimento contra o sarampo
compreendem as atividades de vacinação, realizadas
periodicamente (intervalos de 2 a 4 anos) e de forma
indiscriminada, destinada à crianças de 1 à 6 anos de idade.
Tem como objetivo evitar os bolsões de suscetíveis que são
formados devido à heterogeneidade das coberturas vacinais
e falhas na viragem imunológica apresentada por cerca de 2 a
5% dos indivíduos vacinados com a Tríplice Viral. Esta ação
têm tido um impacto importante na redução das mortes por
essa doença.
Em 2011 a Campanha contra o sarampo atingiu uma
cobertura de 91,95 %. Visto que a meta é atingir 95 % de
cobertura, no mesmo ano foi realizado monitoramento
rápido de cobertura (MRC) com o objetivo de evitar possíveis
suscetíveis, futuros surtos ou mesmo e a reintrodução dos
vírus do sarampo em nosso meio. Nesse monitoramento
foram visitados domicílios e verificado a situação vacinal da
criança, e caso a criança não havia sido vacinada, a mesma
recebia a vacina no domicílio. Com essa ação a cobertura
vacinal contra o sarampo foi de 96,71%.
Campanha de Vacinação contra a Influenza
Antes denominada Campanha de Vacinação do Idoso,
hoje a Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza
tem como principal objetivo reduzir a morbimortalidade e as
internações causadas pela influenza, não só em idosos, mas
também em trabalhadores de saúde, crianças de 6 meses a
menores de 2 anos, gestantes e povos indígenas. A meta é
vacinar 80% em todos os grupos. O município de Goiânia
em 2011 alcançou a cobertura de 93,24%.
domicílios e 36% delas são atos de repetição (VIVA 2008 e
2009/MS/2010), evidenciando o espaço domestico como o
local onde ocorre mais violência.
Gráfico 2. Notificações de violência sexual em indivíduos
residentes no município de Goiânia-GO, segundo
local de ocorrência, 2009 a 2011
VIOLÊNCIAS
O Ministério da Saúde (2004) sinaliza que as causas
externas, nas quais estão inseridas as violências, em 2000
ocuparam o quarto lugar no ranking das principais causas
de morte na população geral e o primeiro lugar na escala de
incidência na faixa etária entre 5 a 19 anos.
O adoecimento na vida das pessoas causado pelas
violências tem sido evidenciado por problemas psicológicos
e/ou psiquiátricos, os quais desencadeiam mais violências
reforçando esse ciclo.
O Ministério da Saúde em maio de 2004 inicia a
estruturação da Rede Nacional de Prevenção da Violência
e Promoção da Saúde e a Implantação e Implementação de
Núcleos de Prevenção à Violência em Estados e Municípios.
Assim, Goiânia passa integrar a essa Rede em dezembro de
2004 através da Portaria nº698/SMS, que cria o Núcleo de
Prevenção à Violência, Causas Externas e Promoção à Saúde
com o objetivo de enfrentamento a essa realidade.
Violência interpessoal
Em nossa sociedade permanecem relações
significativamente desiguais entre os sexos e as diferentes
gerações, sendo o mais grave a violência sexual e domestica.
A violência sexual atinge, sobretudo meninas,
adolescentes e mulheres, no Brasil e no mundo. Essa
realidade não é diferente na cidade de Goiânia, conforme
retrata o gráfico abaixo.
Gráfico 1. Notificações de violência sexual em indivíduos residentes no município de Goiânia-GO, segundo
faixa etária, 2009 a 2011
Fonte: SINAN/SMS/DVS/DE
Violência de trânsito
As causas violentas, como homicídio e acidentes
de transporte (ATT) são as que mais matam em todas as
regiões do Brasil. Destaca-se que destas, 27% ocorreram
por acidentes de transporte terrestre (ATT). Dentro do
panorama internacional, o Brasil é o 5º país com mais mortes
no trânsito, chegando a 40.989 óbitos no ano de 2010 (SIM/
SVS/MS).
Pode-se salientar que as causas externas são a 2ª
maior causa de morte entre goianienses, e dentro destas os
acidentes de trânsito estão em 2º lugar (SIM). Na cidade de
Goiânia, no ano de 2011, morreram 256 pessoas por acidente
de trânsito (SIM-Goiânia). Deste total, 54 eram pedestres, 10
eram ciclistas, 79 eram motociclistas e 113 eram ocupantes
de automóvel. Há que se considerar também o aumento
da frota de veículos que passou de 848.004, em 2008 para
aproximadamente 1.011.811 até agosto de 2011, segundo
dados da Agencia Municipal de Trânsito, Transportes e
Mobilidade (AMT).
Gráfico 3. Coeficiente de mortalidade em indivíduos residentes
no município de Goiânia-GO, segundo tipo de
acidente, 2000 a 2010
Fonte: SINAN/SMS/DVS/DE
Os dados da violência doméstica, sexual e/ou outras
violências na capital goiana , reafirma o que é constatado em
âmbito nacional, onde 57,4% das violências acontecem nos
Fonte: SIM/DIS/DE/DVS/ SMS
Na cidade de Goiânia, a taxa de mortalidade por
acidente de trânsito foi em torno de 19,7 por 100.000
habitantes, no ano de 2011 (SIM/Goiânia). Sendo assim, temse que para cada 100.000 habitantes, as mortes no trânsito
atingiram: 4,2 pedestres, 0,8 ciclistas, 6,1 motociclistas, 8,7
ocupantes de automóvel.
O Brasil trabalha com a Política Nacional de Redução
da Morbimortalidade por Acidentes e Violências desde 2001,
mas a análise dos dados nacionais destacou desafios a serem
enfrentados intersetorialmente. Para o desenvolvimento de
ações efetivas para mudança dessa realidade temos o Projeto
“Vida no Trânsito”, que tem como principal objetivo a
intervenção local baseada em fatores de risco, e a promoção
de ações intersetoriais voltadas para a redução do número de
óbitos e de feridos graves, onde se destaca a educação para o
trânsito e o cultivo da paz.
Como primeiro passo para implantação deste
Projeto, em Goiânia, foi realizada uma análise de dados
preliminares, considerando uma série histórica sobre os
acidentes na capital, onde detectou-se os cruzamentos com
acidentes de maior gravidade em 2011:
1º Av. Anhanguera com Av. Lurdes Estivalete (Av. Leste/
Oeste) – Esplanada do Anicuns;
2º Av. Independência com Av. Contorno – Setor Central;
3º Av. Goiás com Av. Paranaíba – Setor Urias Magalhães;
4º Av. Perimetral Norte com Av Goiás– Fazenda Criméia
Caveiras;
5º Rua C 137 com C 159- Setor Jardim América;
6º Av. 85 com Av. Mutirão- Setor Marista;
7º Av. Anhanguera com Av. Perimetral Norte- Vila Regina;
8º Av. T5 com Av. T13 – Setor Bueno;
9º Av. C4 com Av. C1 – Setor Jardim América
10ºAv. Independência com 5ª Avenida – Vila Nova.
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