A economia da borracha e a expansão territorial do

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Escola:
Profº : J. R. Messias
Aluno (a):
Turma :
A economia da borracha e a expansão territorial do Brasil
Introdução. - A economia da borracha teve sua importância econômica
na Amazônia, mas também foi responsável pela última expansão
territorial, ocorrido em nosso país.
Ocorrência da seringueira: Em todo o
mundo, somente na Amazônia era que
havia a ocorrência da seringueira,
árvore muito conhecida pelos
indígenas. Mas a sua exploração
comercial só viria a acontecer, a partir de meados do século dezenove,
com a eclosão da 2ª Revolução Industrial que teve entre suas principais
invenções, o automóvel e sua necessidade de látex para a produção de
pneumáticos.
As dificuldades de exploração : Devido as
seringueiras estarem naturalmente dispersas
pelo território Amazônico, havia a necessidade
de extensa mão de obra, pouco disponível em
nossa região. Por essa razão que o governo
imperial (D. Pedro !!), usou milhares de
flagelados da seca do Nordeste, para servirem
de mão de obra abundante e necessária para a
exploração da borracha, demandada pelos fabricantes de automóveis da
Europa e América do Norte.
Expansão do território : Com a necessidade cada vez maior de látex
para exportação, seringalistas brasileiros, acabaram invadindo áreas
territoriais pertencentes a Bolívia, que prontamente, por meios
diplomáticos, denunciou o fato ao governo brasileiro. Para evitar um
conflito entre os dois países, no início do século XX, foi assinado um
acordo, pelo qual o Brasil compraria da Bolívia o território ocupado
pelos brasileiros. Hoje, este território corresponde ao estado do Acre.
Esta foi a última expansão territorial do Brasil.
Tratado de Petrópolis
O Tratado de Petrópolis foi assinado a 17 de novembro de 1903 entre os
governos do Brasil e da Bolívia. É um Tratado de Permuta que resultou na
entrega do território do Acre, efetivamente ocupado pelos seringueiros
brasileiros durante a corrida à borracha da floresta amazônica. Em troca, o
Brasil cedia as terras na foz do rio Abuña e na bacia do rio Paraguai. Tinha
ainda de pagar uma compensação monetária de 2 milhões de libras esterlinas.
O Brasil também se comprometia a ceder a navegação nos rios brasileiros para
chegar ao oceano Atlântico e a Bolívia adquiria o direito de abrir alfândegas
em Belém, Manaus, Corumbá e noutros pontos da fronteira. O mesmo se
passava com o Brasil em território boliviano. O estado brasileiro tinha ainda
de construir uma linha de caminho de ferro, que ficou pronta em 1912, desde o
porto de Santo Antônio, no rio Madeira, até Guarajá-Mirim, no Mamoré, com
um ramal até território boliviano. Em consequência deste tratado, os limites de
fronteira com o Peru foram também redefinidos.
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