Colômbia. A cultura da Colômbia resulta essencialmente da mestiçagem cultural dos povos nativos com a influência colonizadora espanhola. A religião toma um aspecto muito importante na definição da identidade cultural do país: 95% da população é católica. Muito do que pode ser dito sobre os hábitos culturais deste país é também aplicável a outros países da América Latina. A Colômbia é uma república onde o poder executivo (presidência da República) domina a estrutura de governo. O presidente, eleito por voto popular em conjunto com o vice-presidente para um único mandato de quatro anos, serve tanto como chefe de estado como chefe de governo. A economia da Colômbia é a quarta maior economia da América Latina, depois das de Brasil, México e Argentina, sendo a sexta maior economia das Américas e a vigésima nona maior economia do mundo em termos de PIB (Paridade do Poder de Compra), com um monto de aproximadamente de US$ 431,9 bilhões para o ano de 2010. O setor agrícola tem produção diversificada, com culturas de café, cana-de-açúcar, banana, milho, tabaco, algodão, legumes, frutas e flores, com crescente exportação nos últimos anos. Bolívia. A cultura da Bolívia tem muitas influências incas e de outros povos índios na religião, música e vestuário, como por exemplo os bem conhecidos chapéus de coco. A festa mais conhecida é o El Carnaval de Oruro, património cultural da UNESCO. O entretenimento mais comum é o futebol, desporto nacional, que é praticado quase em cada canto de rua. A Bolívia é uma república democrática, dividida em nove departamentos. Sua geografia varia de picos andinos no oeste a planícies no leste, situadas na bacia Amazônica. É um país em desenvolvimento, com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) médio e uma pobreza que atinge cerca de sessenta por cento da população. Dentre suas principais atividades econômicas, existe a agricultura, silvicultura, pesca, mineração, e bens de produção como tecidos, vestimentas, metais refinados e petróleo refinado. A Bolívia é muito rica em minerais, especialmente em estanho. Politica - A constituição da Bolívia de 1967, revista em 1994, prevê um sistema equilibrado entre os poderes executivo, legislativo e judicial. A Bolívia era um país socialista, e hoje se acredita que algumas cidades ainda seguem esse ramo. O ramo judicial, composto pelo Supremo Tribunal e por tribunais departamentais e inferiores, é há muito corroído por corrupção e ineficiência. Através de revisões na constituição feitas em 1994, e de leis subsequentes, o governo iniciou reformas que têm potencial para ser profundas nos sistema e processos judiciários pelo discurso eletoral. Os nove departamentos da Bolívia receberam maior autonomia pela lei de Descentralização Administrativa de 1995, embora os principais dirigentes departamentais continuem a ser nomeados pelo governo central. As cidades e vilas bolivianas são governadas pelo presidentes de câmara e conselhos diretamente eleitos.