Giardia lamblia Profª Me. Anny C. G. Granzoto 1 CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA Reino – Protista Subreino – Protozoa Filo – Sarcomastigophora Subfilo – Mastigophora Classe – Zoomastigophora •Flagelos •Pseudópodes •Núcleos simples Flagelos Ordem – Diplomonadida Subordem – Diplomonadina Família – Hexamitidae Gênero – Giardia Espécie –lamblia •sem cloroplasto •1 a vários flagelos Simetria bilateral 1 a 4 flagelos presença de cisto 2 corpos parabasais 2 3 Giardia lamblia PI 1 a 3 semanas até 6 semanas PP (encontro de cistos nas fezes) Varia de 10 a 30 dias após a infecção Habitat ID ( jejuno e íleo) Transmissão Cistos viáveis na água 2 meses ou mais 4 Reservatório Os seres humanos atuam como importante reservatório da doença e, possivelmente, animais selvagens e domésticos podem atuar como reservatórios da giardíase (ratos silvestres, castores). Os cistos presentes nas fezes dos seres humanos são mais infectantes do que os provenientes dos animais. 5 6 7 8 9 10 11 Manifestações clínicas Acentuada irritação da mucosa duodenal gera edema e dor Irritabilidade Sintomas de má absorção emagrecimento e avitaminose de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K) Aceleração do trânsito intestinal e aparecimento de típica esteatorréia com fezes pastosas ou diluídas, amarelo esverdeadas- 2 a 4 evacuações Essa fase aguda pode durar de 15 a 60 dias;o paciente não tratado pode evoluir para cura poucas semanas depois ou evoluir para fase crônica, com duração e 12 meses ou até anos, eliminando cistos intermitentemente, porém sem sintomas Os mecanismos não são bem conhecidos... Formas graves são observados em pessoas imunodeficientes Rompe a integridade da membrana A eliminação de cistos pelo indivíduo infectado não é constante, podendo negativar-se temporariamente durante muitos dias. Diagnóstico clínico Crianças de 8 meses a 10-12 anos a sintomatologia mais indicativa de giardíase é : diarréia com irritabilidade esteatorréia insônia náuseas vômitos perda de apetite Apesar dos sintomas serem bastante característicos é conveniente a comprovação por exames laboratoriais. dor abdominal 14 Diagnóstico laboratorial EPF identificação de cistos ou trofozoítos nas fezes. Fezes formadas Fezes diarréicas Cistos Faust Trofozoítos ou cistos 15 16 17 18 Coleta Período de negatividade Indivíduos parasitados não eliminam cistos continuamente ( 10 a 20 dias ) 3 amostras com intervalo de 7 dias NEVES e alguns autores sugere m aumenta a positividade da pesquisa de Giardia nas fezes 19 Encontrada em todo o mundo Veiculação hídrica Alta prevalência em crianças de 1 a 12 anos ( maior incidência 3 anos) Epidemiologia Cisto grande resistência Encontrada em ambientes coletivos Portadores assintomáticos ( manipuladores) Cistos disseminados Vento (poeira ) Moscas ( + de 5 Km) 20 Profilaxia Só ingerir alimentos bem lavados e/ou cozidos; Em creches ou orfanatos, deverão ser construídas adequadas instalações sanitárias e enfatizar a necessidade de higiene pessoal Lavar as mãos antes das refeições e após o uso de sanitários(cisto resistente à cloração da água, e sobrevive embaixo da unha) Construção de fossas e redes de esgotos; Só beber água filtrada e/ou fervida; Tratar as pessoas doentes Controle de cura exame parasitológico de fezes, negativo no 7º, 14º e 21º dias após o término do tratamento. 21 Tratamento Paromicina pode ser utilizada em gestantes devido sua baixa absorção sistêmica , embora sua eficácia seja bastante reduzida em relação às demais drogas. 22 MORFOLOGIA 23 Normalmente está aderido à mucosa do duodeno, ás vezes, do jejuno 24 Disco ventral, adesivo ou Exerce importante papel na patogenia Formato de “tigela” oval Corpos medianos ou Formado por microtúbulos e microfilamentos, dispostos lado a lado ou em espiral, Na superfície do disco observou-se também a presença de uma proteína contrátil. Com essas estruturas se adere a mucosa por ação mecânica e por ação das ptn contráteis. Possui quatro pares de flagelos originados no blefaroplasto (ou corpos basais) situados nos pólos25 anteriores dos dois núcleos ou elipsóide ou medianos adesivo ou ventral 26 oval ou elipsóide destruído a 64° C No seu interior encontram-se dois ou quatro núcleos, um número variável de fibrilas (axonemas de flagelos) os corpos parabasais escuros com forma de meia-lua e situados no pólo oposto aos núcleos. 27 28 Pergunta-se: 1) 2) 3) 4) 5) Qual patologia se trata? O que fez com que o clínico chegasse ao diagnóstico? Como deve-se confirmar o diagnóstico? Quais problemas a criança poderá ter? Quais as medidas profiláticas para tal patologia? 29 30