Método para Integração de Protocolos Clínicos ao Pr ontuário Eletrônico do paciente: Registros da Enfermagem na Endometriose 1 Dandara Novakowski Spigolon 2 Hugo Bulegon 3 Cláudia Maria Cabral Moro Resumo Introdução: O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) melhora o atendimento na medida em que disponibiliza e facilita o acesso às informações. Porém, são restritas as metodologias específicas para informatização dos protocolos clínicos relacionados aos registros de informações. Objetivo: Elaborar um método para Integrar um protocolo clínico ao PEP. Metodologia: O método proposto possui 3 etapas: definição dos dados; elaboração do protocolo clínico; e modelagem, especificação e desenvolvimento do sistema. Ele foi aplicado na elaboração do PEP de Enfermagem na Endometriose. Resultado: Este trabalho tem dois resultados: o método para integração de protocolos clínicos ao PEP e o conjunto de informações essenciais e o PEP relacionados à endometriose. Conclusão: O conjunto essencial de dados permite melhorar o atendimento multidisciplinar. Porém, mecanismos que permitam a transformação destas informações em um PEP eficiente, facilitam a integração das informações necessárias. Palavras-Chaves: Endometriose, Prontuário eletrônico, Registros de enfermagem, Sistemas de informação em saúde, Conjunto de dados mínimos de enfermagem. 1 Enfermeira, Mestranda em Tecnologia em Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. [email protected]. Bacharelado em informática, Mestrando em Tecnologia em Saúde pela Pontifícia universidade Católica do Paraná[email protected]. Doutora em Engenharia Elétrica – Engenharia Biomédica na área de Informática em Saúde pela POLI/USP. Professora Titular do Programa de Pós Graduação em Tecnologia em Saúde PPGTS-PUC-PR. [email protected]. 2 3 1 Introdução Entre as patologias comuns na saúde da mulher, existe a endometriose que é definida pela presença de tecido endometrial funcionante fora do seu sítio natural, ou seja, a cavidade uterina. Merecendo uma atenção especial devido sua taxa de prevalência ser de 10% a 15% do total das mulheres, sendo que em mulheres inférteis este valor pode chegar de 30% a 60% (HALBE, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). Apesar de existirem clínicas e centros de especialidade em endometriose no Brasil, inclusive com o trabalho multidisciplinar, ainda não existe, uma padronização para direcionar a assistência de enfermagem e os registros de informação nesta especialidade, não ocorrendo o comprometimento do enfermeiro em coletar informações essenciais voltadas a estas pacientes. Os enfermeiros podem desempenhar um papel significativo no sentido de facilitar o diagnóstico da endometriose além de fornecer a paciente educação, apoio e ajudando a aliviar os pontos negativos que a patologia pode trazer para o cotidiano destas mulheres (BLOSKI; PIERSON, 2008). Para isso, é fundamental definir quais são as informações essenciais para formação de um conjunto de dados no prontuário como um todo direcionando os registros de enfermagem e o papel do enfermeiro no acompanhamento de portadoras de endometriose. Uma forma de facilitar a adoção destes conjuntos de dados na endometriose é a utilização de sistemas informatizados para o registro dos dados referentes ao cuidado da paciente, para que estes dados possam assegurar a qualidade da assistência, da administração e da fundamentação do cuidado à portadora de endometriose. Por isso o conjunto essencial de dados de enfermagem no acompanhamento destas mulheres de uma forma bem estruturados de fácil aplicabilidade no prontuário eletrônico da paciente fornece o acesso à informação, e com isso o enfermeiro tem a facilidade de planejar e gerenciar o cuidado da paciente proporcionando qualidade de assistência e um prognóstico adequado (MARIN, 1995; RIBEIRO; MARIN, 2009). A modelagem do sistema serve para levantar informações que proporcionem um entendimento entre a área da saúde que deseja informatizar o PEP para enfermagem e para que a área da informática seja capaz de compreender as necessidad es envolvidas no acompanhamento de enfermagem. Por isso o principal objetivo desta pesquisa é a elaboração de um método que facilite a integração de um protocolo clínico em um modelo de dados que represente o prontuário informatizado Considerando-se que existe uma necessidade de informações especificas no acompanhamento de enfermagem na área da endometrios e, usou-se como exemplo um conjunto de informações essenciais na avaliação e acompanhament o de portadoras de endometriose, para propor este método de modelagem de sistema de informação em saúde, formando parte do ENDOSIS (Sistema de Informação em saúde para Endometriose). 2 Metodologia Trata-se de um estudo não experimental do tipo metodológico com característica exploratória descritiva (LOBIONDO WOOD; HABER, 2001). O método proposto para integração dos protocolos clínicos ao PEP foi aplicado para elaboração de um modelo de PEP que contenha este conjunto de informações essenciais de enfermagem na endometriose. Este método é composto por etapas: PRIMEIRA ETAPA: Definição dos dados clínicos necessários para o registro de pacientes portadoras de endometriose. Para facilitar o Diagnóstico de endometriose, é importante abordar informações essenciais como o histórico clínico completo da cliente, que quando é realizado por uma equipe multidisciplinar, consegue-se obter um olhar em diversos contextos focando individualmente cada área (SHULMAN, 2008). Inicialmente foram levantadas três questões: Se aco ntece a atividade do enfermeiro? Onde acontece? E como acontece? A partir delas realizaram-se buscas nas literaturas, contato via email com enfermeiros, e seguindo um levantamento nos locais que trabalham com portadoras de endometriose. Mostrou-se logo que existe uma dificuldade em encontrar a atividade direta do enfermeiro no acompanhamento dessas mulheres, o que se sabe é que existe a presença dos mesmos nos ambulatórios, e centros cirúrgicos, porém como rotina do setor e não com o papel definido direcionado para portadoras de endometriose. Também foi verificada a existência dos centros de especialidade em endometriose, e a presença da equipe multidisciplinar e o papel do enfermeiro: As buscas para encontrar os principais centros de endometriose no mundo foram realizadas pela Internet com as palavras chaves: “Endometriosis of center” e “Centros especialistas em endometriose”, foi encontrado diversos lugares referenciais que trabalham com endometriose, porém, atendendo a saúde da mulher como um todo não se preocupando diretamente com a endometriose, por isso conforme mostra o Quadro 1 foram selecionados apenas os centros específicos em endometriose e as Universidades que possuíam Centros com acompanhamento de endometriose, ambos com preferências para o trabalho multidisciplinar. Para facilitar a visualização, o Quadro 1 encontra-se a seguir na próxima página. 3 Nome do Local Centro Centro de Brasil – Endometriose Alegre/RS Centro de Endometriose de São Paulo Centro de Atenção Integral a Saúde da Mulher (CAISM) Hospital de Clínicas Porto Alegre Gynecology – University of Michigan Endometriosis Center (UMEC) Center for Endometriosis Care Endometriosis Care Centre of Australia (ECCA) Atuação do Enfermeiro (A) Porto Equipe: Psicólogo; Nutricionista; Não especificado. Anestesista; Proctologista; Urologista; Médicos; Farmacêutico; Bioquímico. Brasil – São Equipe: Fisioterapeuta; Fisiologia do Não especificado. Paulo/SP exercício; Nutricionista; Psicólogo; Massoterapia; Médicos. Brasil – Equipe: Médicos; Enfermeiros; Não especificado. Campinas/SP (Fisioterapeuta; Nutricionista; Psicólogo; Serviço Social - Obs: São Serviços de apoio conforme a necessidade). BrasilAlegre/RS Trabalho Multidisciplinar Porto Existe, porém Não Especificado Estados Unidos Equipe: Médicos especialistas em da América – Cirurgia, Endocrinologia, Reprodução e Michigan infertilidade, Urologia, Gastroenterologia, Medicina física, Reabilitação, Dor, Intervencionista e Anestesiologia; Enfermeiros. Estados Unidos Equipe: Administradores; da América – Coordenadores; Diretor do programa; Atlanta Enfermeiros; Médicos Austrália – Equipe: Médicos; Administrador clínico; Adelaide, Enfermeiros, Nutricionistas; Psicólogo; Brisbane, Gold Medicina herbal Chinesa; Coast, Fisioterapeuta; Acupuntura; Melbourne, Massoterapeuta; Quiroprático; Perth, Sidney Naturopatia. New York Estados Unidos Existe uma equipe, porém não é Endometriosis da América – especificado quais áreas atuam Center Atlanta, Nova York Endometriosis Nova Zelândia – Equipe: Médicos; Nutricionista; Auckland Auckland Psicólogo; Educadora; Fisioterapeuta. Endometriosis Argentina – Equipe: Médicos; Psicólogo; Group Capital Federal Nutricionista; Professora de Educação Argentina Física. Não especificado. Não especificado. Não especificado. Não especificado. Não especificado. Não especificado. Não especificado. Quadro 1. Centros de Endometriose. SEGUNDA ETAPA: Elaboração do Protocolo Clínico para portadoras de endometriose. Foi Elaborado um instrumento para coleta e formação de dados necessários para assistência multidisciplinar especialmente de enfermagem a mulheres com endometriose: Durante a elaboração do instrumento utilizaram-se referenciais teóricos analíticos conforme o Quadro 2, com base no Conceito de Conjunto de Dados Mínimos de Enfermagem (Werley, 1991) e o modelo conceitual de Wanda Horta (Horta, 1979), incluindo outros referenciais complementares, que aborda todos os processos que envolvem a avaliação e acompanhamento de portadoras de endometriose. 4 Classe Subclasse / Item A A A A2 A A2 Domínio Referência Informações de Identificação na Admissão Padronização de Registros Clínicos – PRC 1999-11-12, SOP 001/98, versão 1.0. Formulário de Avaliação Total - Revisão de Literatura do projeto. - LIDDELL, Hilary. Diagnosis and Management of Endometriosis. - SHULMAN, Lee P. Women’s Health in Primary Care: Endometriosis. CNGOF Guidelines for the Management of Endometriosis. - CALDEIRA, Raquel P. et al. Tratamento Terapêutico Multiprofissional para endometriose com dor pélvica. - IPGO Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em: http://www.ipgo.com.br/endo.html - Fórum Endometriose – Endometriose e Alimentação. Disponível em: http://www.api.adm.br/ - JOÂO, Sílvia M.A. Métodos de Avaliação Clínica e Funcional em Fisioterapia. - JOÂO, Sílvia M.A. Avaliação Fisioterapêutica do Quadril. - IPGO Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em: http://www.ipgo.com.br/endo.html Estado Nutricional Estado Físico A A2 A A2 B B B Estado Psicológico - CAMON, Valdemar. et al. Psicossomática e a Psicologia da Dor. - Colaboração: Psicóloga Danielle Zagonel Machado. 1 Informações para o Acompanhamento de Enfermagem Histórico de Enfermagem B 1.1 Exame Físico Geral - ALFARO, Lefevre R. Aplicação do Processo de Enfermagem: Promoção do cuidado colaborativo. - HORTA, Wanda A. O Processo de Enfermagem. - TANNURE, Meire C.; GONÇALVES, Ana Maria P. SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem Guia Prático. - ALFARO, Lefevre R. Aplicação do Processo de Enfermagem: Promoção do cuidado colaborativo - TANNURE, Meire C.; GONÇALVES, Ana Maria P. SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem Guia Prático. - BARROS, Alba L.B.L. &Cols. Anamnese e Exame Físico - Avaliação Diagnóstica de Enfermagem no Adulto HORTA, Wanda A. O Processo de Enfermagem. B 3 B 4.1 B 4.2 B 6 Necessidades Humanas Básicas Diagnósticos de Enfermagem NANDA 2009/2011 NANDA Internacional Diagnósticos de Enfermagem NANDA 2009/2011: Definições e Classificação. Diagnósticos de Enfermagem CIPE® Versão 1.0/ CIPESC® Prescrição de Enfermagem DENIPOTE, Adelita G.M. – Combinação entre os termos da CIPE® para compor diagnósticos de enfermagem relacionados ao foco processo do aparelho reprodutor. Quadro 2. Referenciais Teóricos Analítico para form ação do Instrumento multidisciplinar de informações essenciais para Avaliação e Acompanhamento de Portadoras de En dometriose. 5 O instrumento elaborado que contêm o Conjunto de Da dos Essenciais de Enfermagem para Avaliação e Acompanhamento de Portadoras de Endometriose sendo dividido em duas classes: Classe A com duas Subclasses e seis itens e Classe B com 9 itens, que foram delineadas conforme a Figura I e Figura II. Figura I – Informações de Identificação na Admissão Figura II – Informações para o Acompanhamento de En fermagem TERCEIRA ETAPA: Modelagem, especificação e desenvolvimento do sistema. Para construir uma ferramenta focada em tecnologia em saúde, é necessário que todas as partes envolvidas estejam de acordo com o projeto e entendendo o que está acontecendo. Para a construção deste prontuário, foi utilizado o padrão UML (unified model language) que reúne diagramas como, por exemplo: casos de uso, classe, sequência, atividades, colaboração e outros 6 para especificar o sistema. A modelagem de entidades e relacionamentos também se torna essencial para definir a forma de entrada de dados e neste caso, mostrou ser um método compreensível para os enfermeiros. A Figura III apresenta um diagrama de caso de uso fundamental para a construção do prontuário, é parte da atuação do enfermeiro onde d everá manter, ou seja, cadastrar, alterar e excluir informações sobre o histórico de enfermagem do paciente. Figura III – Caso de Uso Histórico de Enfermagem Informações de casos de uso como esse, permitem a interação necessária entre os profissionais envolvidos na construção do sistema. Através das informações levantadas do conjunto de dados essencial e de reuniões com enfermeiros, foi possív el construir um modelo onde a preocupação maior foi em dar liberdade e conforto ao usuário do siste ma. A figura IV mostra uma parte da interface com o PEP utilizado para a construção deste sistema, nem todas as informações da base foram colocadas (foco principal na atuação do enfermeiro), devido a quantidade de informações necessárias, porém, é p ossível observar alguns relacionamentos e áreas que o sistema abrange. O sistema foi desenvol vido em linguagem Java, esta opção se justifica por ser uma forma de construir sistemas que independem da plataforma, ou seja, pode atuar em qualquer sistema operacional desde que possua o Ambiente de Tempo de Execução Java instalado (JRE). 7 Figura IV – Exemplo de uma parte do Endosis no Acom panhamento da Enfermagem Através do modelo completo, é possível aplicar técnicas de mineração de dados e textos, podendo revelar mais informações que possam auxiliar no acompanhamento da enfermagem e de outros cuidados em si. Resultados O principal resultado deste trabalho é o próprio método para integração dos protocolos clínicos ao PEP descrito no item anterior. Com a aplicação do método proposto obteve-se também como resultados a definição dos dados clínicos necessários para o registro de pacientes p ortadoras de endometriose; elaboração do protocolo Clínico para portadoras de endometriose; e o modelo do Sistema de informação em saúde ENDOSIS.Com base nas informações coletadas sobre endometriose, foi possível estabelecer um esquema que compreendem as funções necessárias para a enfermagem contar com um sistema capaz de acompanhar as evoluções do paciente e perm itir integração com outros módulos. A Figura IV mostra as funções básicas que o sistema ENDOSIS possui. 8 Figura V – Funções do ENDOSIS O sistema construído tem a intenção de ser integrado a outros sistemas hospitalares. Isso é possível pelo trabalho realizado em programação em camadas, que permite uma adaptação de interface sem precisar mudar as regras de negócio. Para os centros específicos de endometriose, cadastros básicos com informações para contato fora m criados, como é possível observar na Figura V. Figura V – Admissão / Dados do Paciente 9 A seguir na figura VI mostra-se parte da modelagem do ENDOSIS com suas funcionalidades: Figura VI – Parte do Modelo ENDOSIS Discussão e Conclusão Foi possível desenvolver o ENDOSIS baseando-se no método proposto. A integração do Protocolo Clínico elaborado a partir do conjunto de informações para avaliação e acompanhamento de portadoras de endometriose foi facilitada. Desta mesma forma será possível elaborar outros protocolos clínicos e integrá-los ao PEP, abrangend o diversas áreas da saúde. A integração do conjunto de informações essenciais para avaliação e acompanhamento multidisciplinar de portadoras de endometriose ao PEP permitirá melhorar o atendimento como um todo a estas mulheres, além de proporcionar um acompanhamento de enfermagem eficaz facilitando a realização dos registros das informações especifi cas de endometriose. A utilização do ENDOSIS possibilitará e facilitará um atendimento multidisciplinar integrado e com a qualidade desejada. O espaço criado neste PEP para o acompanhamento da enfermagem respeita o profissional dando liberdade para a entrada de dados, pois dessa forma podem ser 10 preenchidas mais informações fundamentais para um tratamento ou acompanhamento. Também permite a escolha para selecionar uma ação apenas selecionando um botão, tornando assim, o preenchimento de requisitos mais rápido. A enfermagem com este conjunto de informações bem definidas e delineadas contribuirá tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento destas portadoras de endometriose, principalmente no sentido de apoio e educação, além de definir seu verdadeiro papel no acompanhamento destas mulheres. Por isso o método para integração de um conjunto de informações para protocolos clínicos é um fator determinante para contemplação destas informações aplicadas ao Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP). Referências ALFARO, Lefevre R. Aplicação do Processo de Enfermagem: Promoção do cu idado colaborativo, 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005, 283p. BARROS, Alba L.B.L. e Cols. Anamnese e Exame Físico: Avaliação Diagnóstica de e nfermagem no Adulto. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2002, 272p. BLOSKI, Terri; PIERSON, Roger. Endometriosis and Chronic pelvic Pain: Unraviling the nystery behind this complex condition. Nursing for Women’s Health, v.12, n. 5, p.382-395, oct/nov. 2008. CALDEIRA, Raquel P. et al. Tratamento terapêutico m ulti-profissional para endometriose com dor pélvica. Univ. Ciências da Saúde,Brasília, v.6, n.1, p.69-83, jan/jun.2008. CAMON, Valdemar A. A. et al. Psicossomática e a Psicologia da Dor. São Paulo: PioneiraThomson Learning, 2001. 151p. COLLEGE NATIONAL DES GYNÉCOLOGUES ET OBSTÉTRICIENSFRANÇAIS. Anatomoclinical forms of endometriosis, p. 1-9, Issued 29 Nov. 2006. Disponível em: http://www.cngof.asso.fr/D_PAGES/PURPC_15.HTM. Acesso em: 16 Out. de 2009. HALBE, Hans W. Tratado de Ginecologia. 3.ed. v. 2. São Paulo: Roca, 2000. HORTA, Wanda A. O Processo de Enfermagem. São Paulo. EPU/Edusp, 1979. 99p. JOÂO, Sílvia M.A. Avaliação Fisioterapêutica do Quadril - Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da USP. Disponível em: <http://www.fm.usp.br/fofito/fisio/pessoal/isabel/biomecanicaonline/articulacoes/quadril/PDF/avalquadr il.pdf> . Acesso em 6 de Nov. 2009. 11 JOÃO, Sílvia M.A. (ed). Métodos de Avaliação Clínica e Funcional em Fisiote rapia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006, 362p. LIDDELL, Hilary. Diagnosis management of endometriosis. Journal of the Royal New Zealand College of General Practitioners - Nzfp, v.32, n.3, p.177-179, jun. 2005. LOBIONDO WOOD, Geri.; HABER, Judith. Pesquisa em enfermagem: Métodos, Avaliação crítica e Utilização. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 330p. MARIN, Heimar F. Informática em Enfermagem.São Paulo: Pedagógica e Universitária LTDA, 1995. 100p. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria Nº 69 de 1º de Novembro de 2006. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas: Endometriose. Disponível em: < http://www.bvsms.saude.gov.br>. Acesso em 7 Jul de 2009. NANDA. Diagnósticos de Enfermagem da Nanda: Definições e C lassificação 2009-2011 . Porto Alegre: Artmed, 2009. 456p. RIBEIRO, Rita C.; MARIN, Heimar F. Proposta de um instrumento de avaliação da Saúde do Idoso institucionalizado baseado no conceito de Conjunto de Dados Essenciais em Enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v.62, n.2, p.204-212, mar/abr. 2009. SHULMAN, Lee P. Women’s Health in Primary care: Present by the Female Patient. Sponsored by Pfizer Inc. p. 1-8, January. 2008. TANNURE, Meire C.; GONÇALVES, Ana Maria P . SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem Guia Prático. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 168p. WERLEY, Harriet H. et al. The Nursing Minimum Data Set: abstraction, tool standardized, comparable, essential data. American Journal of Public Health, v. 81, n.4, p.421-426, 1991. 12