Apresentação do PowerPoint

Propaganda
Redes Integradas
Parauapebas, 12 de novembro de 2014.
Apoio:
Realização:
Secretaria Nacional
de Transporte e da
Mobilidade Urbana
Ministério das
Cidades
Sobre o Instituto de Políticas de Transporte e
Desenvolvimento – ITDP Brasil
Promoção do transporte sustentável e equitativo,
concentrando esforços para melhorara a
qualidade de vida e dos transportes nas cidades.
Objetivos
• Apresentar os diversos elementos que compõem o sistema de
mobilidade urbano de uma cidade.
• Apresentar o papel de cada um destes componentes no sistema
assim como a necessidade de integração entre os estes
componentes.
• Apresentar medidas de priorização de TC e TNM.
Sumário
• Características e papel dos diferentes modos
de transporte
• Serviços de transporte público
• Infraestruturas de mobilidade urbana
• Integração física, operacional e tarifária
• Priorização de transportes públicos coletivo
e não motorizados
Sumário
• Características e papel dos diferentes modos
de transporte
• Serviços de transporte público
• Infraestruturas de mobilidade urbana
• Integração física, operacional e tarifária
• Priorização de transportes públicos coletivo
e não motorizados
O Sistema Nacional de Mobilidade Urbana
• Mobilidade Urbana: “condição em que se realizam os deslocamentos de
pessoas e cargas no espaço urbano” – (Art. 4, Lei 12.587/2012)
• O Sistema Nacional de Mobilidade Urbana é o conjunto organizado e
coordenado dos modos de transporte, de serviços e de infraestruturas que
garante os deslocamentos de pessoas e cargas no território do município (Art.
3º, lei 12.587/2012).
• O bom funcionamento do sistema passa por integração com desenvolvimento
urbano assim como integração entre seus diversos componentes.
Modos de Transporte e Previsão Legal
Modos não motorizados: modalidades que se
utilizam do esforço humano ou tração animal
Modos motorizados: modalidades que se utilizam de
veículos automotores
O art. 6º da Lei 12.587 estabelece a diretriz de prioridade dos modos de
transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de
transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado.
Modos não motorizados
• Modo que inclui pedestres, bicicletas e carroças e
outros veículo de tração animal.
• Considerando deslocamento de origem à destino,
este modo é responsável por mais de 40% dos
deslocamentos nas cidades brasileiras.
• Modo de transporte mais exposto aos problemas
de segurança no trânsito.
Fonte: ANTP (2012)
Pedestre: o modo mais utilizado
• É aquele que anda ou que usa o modo a pé incluindo o usuário de
cadeiras de rodas.
• Todos os deslocamentos iniciam-se ou terminam com o uso deste modo.
• Os deslocamentos a pé de origem a destino, representam 36% dos
deslocamentos no nível nacional (ANTP, 2012)
• Os deslocamentos de pedestres são realizados em locais específicos
como passeio público, faixas de travessia, calçadões, passarelas, rampas
de acesso e outros elementos construído.
Desafio da segurança do pedestre
Estatísticas de acidentes de trânsito e pesquisas apontam para a
vulnerabilidade dos pedestres. Enfrentar essa realidade exige esforços para:
• Promover melhoria da infraestrutura urbana, com construção,
pavimentação e conservação das calçadas e das rotas para pedestres
• Reduzir conflitos e tratamento das interseções;
• Eliminar barreiras arquitetônicas, buracos, desníveis no piso e evitar o uso
de materiais inadequados e escorregadios.
• Melhorar as condições da iluminação pública
Gestão das calçadas
• Art. 68. “É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passagens
apropriadas das vias urbanas e dos acostamentos das vias rurais para
circulação, podendo a autoridade competente permitir a utilização de parte da
calçada para outros fins, desde que não seja prejudicial ao fluxo de pedestres”
– Código de Trânsito Brasileiro.
• Grande parte dos municípios possuem legislações específicas que
responsabilizam os proprietários dos terrenos lindeiros pela construção e
manutenção de calçadas.
No entanto, isto não elimina a responsabilidade do
poder público em determinar padrões construtivos e
fiscalizar o cumprimento das exigências.
Gestão das calçadas
Princípios para construção de boas calçadas
Fluidez
Desenho e
paisagem
Segurança
Continuidade
Acessibilidade
Espaço de
socialização
Largura
adequada
Bicicletas: como meio de transporte eficiente
Subutilização nas cidades de médio
e grande porte
• Veículo mais utilizados nos pequenos centros urbanos onde não
existe transporte coletivo e as taxas motorizadas são baixas.
• Uso abaixo do potencial em cidades médias e grandes, nas quais
as o uso se concentra em classes de renda média-alta e renda
muito baixa.
O uso da bicicleta e seus benefícios
econômicos, sociais e ambientais
Emissões de
poluentes e ruídos
Equidade no uso
do espaço urbano
Saúde e qualidade
de vida
Custos urbanos
para infraestrutura
Menos
congestionamento
Promoção de um
padrão de trafego
mais calmo
Muitas cidades estão buscando esse potencial
“Não se trata de acreditar que todos os cidadãos devem andar de
bicicleta em todos os seus deslocamentos, mas sim que todos aqueles
que desejam possam fazê-lo. E isso fará muito bem para as cidades“
Desafios do uso de bicicletas
Medidas para promover o uso de bicicletas
Veículos de tração animal
• Veículos que utilizam a tração animal para permitir o deslocamento de
pessoas e/ou cargas tais como carroças e charretes.
• O art. 52 do CTB: “os veículos de tração animal devem ser identificados e
estão sujeitos às mesmas normas de circulação e conduta dos veículos
automotores.”
• Desafios: informalidade, intergação órgãos e políticas para conscientização,
inclusão social e geração de emprego e renda
Modos motorizados privados: o automóvel
27%
dos deslocamentos
(ANTP, 2012)
VANTAGENS:
• Flexibilidade
• Grandes distâncias
IMPACTOS:
• Congestionamentos
• Poluição atmosférica e sonora
• Potencializador de acidentes
• Custos de Infraestutura viária
 Questões de incentivos e
escolha de cidade
Modos motorizados privados: a motocicleta
4%
dos deslocamentos
(ANTP, 2012)
VANTAGENS:
• Flexibilidade
• Arbitragem de custos
IMPACTOS:
• Poluição atmosférica e sonora
• Potencializador de acidentes  71%
das indenizações DPVAT em 2013
Buraco negro dos investimentos em
infraestrutura viária
Modos motorizados coletivos: ônibus
25%
dos deslocamentos
(ANTP, 2012)
VANTAGENS:
• Menor impacto ambiental
•Uso mais eficiente do espaço
público
 Justificando medidas de
priorização tais como BRS, BRT,
prioridades semafórica...
Bus Rapid Service ou faixa exclusivas
O QUE É?
• Faixas exclusiva para circulção de
ônibus
• Especialmente indicada para
cidades <500 mil habitantes
• Áreas muito ocupadas da cidade
VANTAGENS:
• Racionalização do sistema
• Aumento da velocidade
• Investimento relativamente
baixo
Bus Rapid Transit
Requisítos mínimos para ser considerado BRT
VANTAGENS:
• Serviço rápido e confortável
• Favorece redução de emissões
• Favorece transferência: Transporte
Individual Transporte Coletivo
• Tempo e custo de implantação para
demandas até 40 mil/h/sentido.
Modos motorizados coletivos: metrô
O QUE É?
• Sistema à tração elétrica sob
trilhos ou pneus inteiramente
segregado.
• Indicado para demandas acima de
40 mil/h/sentido
VANTAGENS:
• Considerada a melhor solução
para transporte de massa – até
96mil/hora/sentido (NTU,2009)
•Baixo impacto ambiental de
operação
•Evista sobrecarga da infra. viária
Porém, custos de investimentos muito altos!
Modos motorizados coletivos sob trilhos:
Trens urbanos, regionais ou de subúrbio
O QUE É?
• Sistema à tração elétrica
inteiramente segregado em áreas
centrais e parcialmente em áreas
menos ocupadas
• Serve área mais extensa e tem
maior espaçamento entre estações
que metrô
Mesmas vantagens e inconvenientes
que o metrô..
Modos motorizados coletivos sob trilhos:
Veículos Leves sobre Trilhos
O QUE É?
• Bondes modernos a tração elétrica.
• Atende demandas máxima em torno de
20mil/hora/sentido
• Modelos bondes modernos X segregado
VANTAGENS:
• Baixo impacto ambiental
•Pouco ruído
• Revitalização urbana
Custos de implantação menores que metrô e
maiores que BRT
Modos motorizados coletivos sob trilhos:
Monotrilhos
O QUE É?
• Sistema em via elevada cuja a estrutura de
sustentação é o trilho guia.
•Atende demanda de média capacidade –
40mil/hora/sentido
VANTAGENS:
• Baixo impacto ambiental
•Pouco ruído
• Ocupação de pouco espaço viário
Custos de implantação menores que metrô e
maiores que BRT
Desafios de dependência tecnológica e
dúvidas sobre evacuação
Modos motorizados coletivos:
Hidrovias e Teleféricos
Sistemas Hidroviários
• Sistemas urbanos de transporte hidroviários de
passageiros que usam barcas, balsas ou ferrys.
• VANTAGENS: livre de congestionamentos e
redução de acidentes viários.
• Porém, não oferece acessibilidade porta-a-porta,
depende de integração com sistema alimentador/
distribuidor eficiente.
Teleféricos Urbanos
• Sistemas de transporte aéreo por cabo que
permitem vencer terrenos inclinados como morros
• Maior referência é o sistema implantado em
Medellín
• Sistema Morro do Alemão implantado em 2011
com capacidade para 3 mil passageiros/hora.
Modos motorizados coletivos:
Plano Inclinado e Aeromóvel
Plano Inclinado
• Sistemas que utiliza veículos férreos permitindo
vencer grandes diferenças de níveis usando cabos de
aço.
• Permite deslocamento em locais inclinados com
baixo impacto ambiental.
Aeromóvel
• Veículo automatizado movido a ar em via
elevadas.
• Primeiro sistema em POA em 2013 atendendo
7 mil passageiros/dia.
• VANTAGENS: baixo custo energético, livre de
congestionamento, sem ruído e poluição
atmosférica.
Comparação Custos Vs. Capacidade
TRENS URBANOS
VLT SEGREGADO
TRAM
VLT
BRT
BRT
FaixaÚnica
Faixa Dupla
METRÔ
Sumário
• Características e papel dos diferentes modos
de transporte
• Serviços de transporte público
• Infraestruturas de mobilidade urbana
• Integração física, operacional e tarifária
• Priorização de transportes públicos coletivo
e não motorizados
Transporte público
Os transportes públicos são serviços de transportes de passageiros coletivos
ou individual acessível à população de um município mediante pagamento
que obedece a regras específicas.
• A Constituição Federal de 1988 estabelece o caráter essencial do transporte
coletivo urbano que, como tal, deve ser provido diretamente pelo Estado ou por
particulares, sob delegação do poder público responsável (União, Estados ou
Municípios).
• Os serviços de transporte público individuais devem ser regulados pela legislação
no nível municipal.
Transporte público coletivo
• No Brasil o TC é predominantes prestado por ônibus, algumas cidades contam
com metrô e trens urbanos. Também existem vans, peruas e outros veículos
de pequeno porte clandestinos ou legalizados.
• Este serviço é regulado por conjunto de instrumentos legislativos:
– Art. 175 da Constituição Federal 1988
– Lei Federal 8.987/1995: regime de concessão e permissão da prestação de
serviços públicos previsto
– Lei de Mobilidade Urbana 12.587/2012 – Capítulo II
• Transporte escolar que devem atender as exigências do CTB e muitas vezes
legislação municipal complementar.
Transporte público individual
Táxi:
• Normalmente regulado pelas prefeituras em termos de
direitos de exploração do serviço, tarifas, etc.
• Importante considerar a capacitação profissional do
condutor que interage com visitante
Moto-táxi, moto-frete
• Atende transporte de pequenas cargas ou
passageiros muitas vezes informais.
• Regulado no nível federal pelo Cap.XIII-A do CTB
• Cabe aos municípios decidir se são necessários e
regulá-los com atenção para segurança viária.
Bicicletas públicas:
Rio de Janeiro, São Paulo, Sorocaba, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife..
VANTAGENS: boa opção para curta
distância, qualidade de vida, integração
modal e meio ambiente
DESAFIOS: planejamento e segurança
dos usuários
Sumário
• Características e papel dos diferentes modos
de transporte
• Serviços de transporte público
• Infraestruturas de mobilidade urbana
• Integração física, operacional e tarifária
• Priorização de transportes públicos coletivo
e não motorizados
Infraestrutura de Mobilidade Urbana
• Art. 3 da Lei 12.587/2012: infraestruturas de mobilidade urbana é composta
por:
I - vias e demais logradouros públicos, inclusive metroferrovias, hidrovias e ciclovias;
II - estacionamentos;
III - terminais, estações e demais conexões;
IV - pontos para embarque e desembarque de passageiros e cargas;
V - sinalização viária e de trânsito;
VI - equipamentos e instalações; e
VII - instrumentos de controle, fiscalização, arrecadação de taxas e tarifas e difusão de
informações.
• Este conjunto de componentes de infraestrutura de mobilidade urbana se
articula dentro do sistema viário cujo planejamento e gestão precisam ser
liderados pelo poder público.
Sistema viário: espaço público de circulação
• Espaço público destinado a circulação de pessoas e bens.
• Articula as atividades humanas, ao mesmo tempo que abriga todas as
redes de distribuição dos serviços urbanos essenciais através de
infraestrutura instalada.
• Sistema muito complexo que tem papel essencial para qualidade de vida
nas cidades e para a eficiência da circulação urbana.
• O planejamento do sistema viário depende da organização socioespacaial
da cidade, mas também da construção e da organização das próprias vias.
Classificação funcional: primeiro passo para
organização do sistema viário
Classificação = identificação do papel de
cada via na circulação, considerando todos
os modos de transporte:
– Atribuição do tipo de tráfego: pedestre,
veículos.
– Definição da intensidade
Art. 60 e 61 do CTB institui divisão e
respectivas velocidades máximas:
– Vias urbanas: trânsito rápido, arteriais,
coletoras e locais.
– Vias rurais: rodovias e estradas.
A classificação pode ser utilizada na
regulamentação do uso e da ocupação do
solo.
Hierarquização viária regional
Hierarquização: classificação de acordo
com a função da via na circulação
regional e responsabilidade de
administração.
Aglomeração urbanas, RM, áreas
conurbadas exigem coordenação entre
diversos entes federativos.
A responsabilidade da administração
das vias deve ser bem identificada no
intuito de facilitar as necessidades de
articulação entre os diversos entes de
poder público.
Sistema viário: espaço finito e necessidade de
gestão
• Espaço de circulação de todos os
modos de transporte
• Espaço socialmente construído
• Saturação e medidas de gestão
Medidas de gestão do sistema viário
• Medidas de organização ou restrição de tráfego  ex: sentido único de
tráfego, controle semafórico de interseções, etc.
• Restrições temporárias  ex:restrições de circulação de carga, rodizio de
placas, etc.
• Medidas pecuniárias  ex: estacionamentos rotativos tarifados, cobrança
pelo direito de circular como pedágios urbanos, etc.
• Requalificação urbanística de espaços  ex: calçadões em áreas centrais.
• Medidas para aumentar eficiência operacional de determinado modo de
transporte  ex: implantação de faixas exclusivas de ônibus, ciclovias.
• Moderação de trafego  ex: zona 30, lombadas, alargamento de calçadas,
etc.
Circulação e desenvolvimento urbano
•Crescimento urbano sem qualquer planejamento e/ou integração entre
desenvolvimento urbano, uso do solo e circulação.
• Organização socioespacial da cidade interfere indiretamente sobre o plano de
circulação e vice-versa.
• Instrumentos pontuais de política urbana regulados por municípios devem ser
considerados integradas: EIV, PGT, EIA, etc.
Conhecer para planejar a circulação
• A elaboração do plano de circulação deve
basear-se em informações objetivas com
levantamentos de campo, estudos e
pesquisas tais como O/D.
• Estudos permitem orientar traçados e
fornecem
subsídios
para
o
dimensionamento de vias.
Desenho das ruas e influência na escolha por
modos de transporte
• Além dos aspectos funcionais, atributos estéticos, paisagísticos, ambientais
influenciam qualidade na vida dos habitantes e dos que circulam pela cidade
• Diante de condições adequadas, os meios não motorizados podem ser ótimas
alternativas para viagens mais curtas ampliando a escolha deste modo e
minimizando a atual dependência pelos modos motorizados.
• O detalhamento da via, a arborização, dimensionamento das pistas, das
calçadas e dos passeios materializam no espaço urbano a priorização de cada
modo.
X
O papel da sinalização para funcionamento
das vias
Objetivo: informar sobre o modo adequado de utilização das vias de forma
direta e facilmente compreendida por todos os usuários do sistema viário.
– Vertical  transmitir informações regulamentação, advertência ou
indicação de caráter permanente ou variável;
– Horizontal sobre o pavimento das vias;
– Semafórica  uso de sistema de luzes para regular e controlar tráfego
ou alertar perigo na via;
– Dispositivos e sinalizações auxiliares  aumentar a visibilidade da
sinalização ou de obstáculos.
Operação e fiscalização: acompanhamento e
reatividade
• Necessidade de acompanhamento cotidiano do trânsito para garantir a
mobilidade das pessoas com segurança através de ações coordenadas de
engenharia, educação e fiscalização para organização do tráfego de forma
rotineira ou eventual, programada ou emergencial.
• Estas ações podem se valer do apoio de diversas tecnologias de comunicação
(rádio, câmaras, etc.) e de controle (radares, fotosensores, monitoramento
eletrônico, etc.).
• O uso de equipamentos eletrônicos no apoio à fiscalização pode gerar
reclamões, por isso deve ser realizado de forma rigorosa, a população deve
estar informada e seu direito de recorrer deve ser garantido.
Operação e fiscalização: subsídios para
planejamento
•As atividades operacionais também representam um importante subsídio
para o planejamento, incorporando a vivência prática das equipes de campo
na avaliação de problemas e na proposta de soluções.
•Para isto, é fundamental o monitoramento contínuo e sistemático das
informações de circulação em centrais operacionais.
Segurança viária: dados alarmantes
• 46 mil vítimas de acidentes de trânsito em 2012 (DATASUS).
• Perda de R$ 5,3 bilhões/ano entre custos diretos, indiretos e humanos
(IPEA/ANTP 2003).
• Principais vítimas: pedestres e motociclistas:
– 43 pedestres mortos por dia (DPVAT, 2013)
– 71% das indenizações são pagas para motociclistas (DPVAT, 2013)
• A mudança do quadro de segurança viária exige um conjunto de medidas
de engenharia, educação, operação, comunicação e fiscalização.
Sumário
• Características e papel dos diferentes modos
de transporte
• Serviços de transporte público
• Infraestruturas de mobilidade urbana
• Integração física, operacional e tarifária
• Priorização de transportes públicos coletivo
e não motorizados
Transbordos e transtornos
Os sistemas de mobilidade devem ser planejados para
prover transporte da forma mais direta e rápida possível
evitando os transtornos da realização de transbordo
entre modos de transportes...
A complexidade dos deslocamentos e
necessidade de realização de transferências
No entanto, devido a fatores como
crescimento da cidade, complexidade dos
deslocamentos, forma de organização do
espaço urbano e dos sistema de transporte, as
transferências podem se tornar inevitáveis.
A integração aspecto chave para qualidade
dos deslocamentos
• O sistema de mobilidade sejam organizado como uma rede única e
complementar. Para isso a integração é chave!
• A integração é a forma organizada de interligação entre linhas e/ou modos de
transporte, através de pagamento de tarifa integrada e/ou existência de
terminal de integração (NBR 10707/89).
• Essa integração deve ser planejada de forma a maximizar a facilidade, rapidez,
segurança e comodidade de todos os passageiros em seus deslocamentos.
Rede integrada nos aspectos físicos, operacionais e
tarifários
• Os modos de transporte do sistema assim como todo novo projeto de
mobilidade agregados ao sistema devem estar integrados nos aspectos:
– Físico: previsão de infraestrutura de ligação entre os modos de transportes;
– Operacional: organização dos diversos modos de transporte de forma
complementar;
– Tarifário: o usuário deve poder pagar uma única passagem com um valor
inferior à somatória dos preços de cada viagem.
• A operação do sistema como um todo deve ser monitorada para garantir
padrões de qualidade e retroalimentar o planejamento do sistema.
Benefícios da integração para a operação do
sistema de transporte
• Em publicação da ANTP, considera-se que, quando bem planejada e realizada, a
integração permite atingir objetivos tais como:
– Ampliação da abrangência da oferta de transporte, aumentando a acessibilidade da
população;
– Melhoria na qualidade de vida urbana e a preservação ambiental na medida em
que racionaliza o uso de fontes energéticas não renováveis;
– Otimização de recursos utilizados no transporte, racionalizando seu uso e reduzindo
seus custos;
– Racionalização do uso do espaço viário melhorando a circulação urbana.
• Destaca-se também a papel da integração para a atratividade e priorização do
uso de transporte público coletivo e não motorizados.
Sumário
• Características e papel dos diferentes modos
de transporte
• Serviços de transporte público
• Infraestruturas de mobilidade urbana
• Integração física, operacional e tarifária
• Priorização de transportes públicos coletivo
e não motorizados
Evolução da abordagem para mobilidade
sustentável
Evitar, Mudar e Aprimorar
EVITAR
Viagens motorizadas
MUDAR
Para uso de modos de
transportes mais eficientes
APRIMORAR
Eficiência de modos
remanescente
Integração desenvolvimento urbano e
mobilidade
“O melhor plano de mobilidade urbana é uma
boa política de ocupação do solo.”
PRINCÍPIOS PARA PROMOVER MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL
compacta
adensada
conectada
transporte
público
uso misto
bicicleta
desestímulos
ao carro
pedestre
Priorização transporte coletivo e não
motorizados: previsão legal e implicações
Art. 6º, item II da PNMU :
prioridade dos modos de transportes não motorizados
sobre os motorizados e dos serviços de transporte
público coletivo sobre o transporte individual
motorizado
• Segurança jurídica para adoção de medidas de
priorização deste modos de transportes
• Possibilidade de contestação dos projetos que não
seguirem o conteúdo da legislação.
• Necessidade de projetar, planejar e fazer a
manutenção dos locais destinados ao tráfego de
pessoas com foco em segurança, conectividade e
conforto.
Medidas para priorização de pedestres
Exemplos de medidas de priorização de
pedestres
Medidas de moderação
do trafego...
Exemplos de medidas de priorização de
pedestres
Fiscalização
de estacionamento irregular
e velocidade..
Exemplos de medidas de priorização de
pedestres
Sinalização semafórica favorável ao pedestre..
2:30 min de espera
Vs.
25 segundos para travessia
Exemplos de medidas de priorização de
pedestres
Áreas de circulação de pedestres...
Áreas de pedestres
Medidas para priorização de bicicletas
A priorização do uso de bicicletas exige um
conjunto de medidas..
Malha cicloviária densa e conectada...
A priorização do uso de bicicletas exige um
conjunto de medidas..
Infraestrutura segura de circulação , disponibilidade de bicicleta,
sinalização..
A priorização do uso de bicicletas exige um
conjunto de medidas..
Medidas de moderação de tráfego...
A priorização do uso de bicicletas exige um
conjunto de medidas..
Infraestrutura para estacionamento...
Medidas para priorização de TPC
Benefícios da priorização de transporte
público coletivo
Um ônibus que ocupa o espaço nas ruas de até
50 carros e um usuário de automóvel consome
4,7 vezes mais espaço público para circular do
que um usuário de ônibus (Vasconcellos, 1998).
A emissão CO² por passageiro é quase 8x maior em
automóveis leves do que em ônibus e 36 x superior
aos índices registrados em metrôs.
("Poluição Veicular Atmosférica", IPEA)
Medidas para priorização de transporte
público coletivo
Faixas exclusivas para ônibus..
Medidas para priorização de transporte
público coletivo
Implantação de sistema de BRT..
Medidas para priorização de transporte
público coletivo
Integração entre modos de
transporte..
Medidas para priorização de transporte
público coletivo
Sinalização priorizando meio de transporte coletivo..
Medidas de desestimulo ao uso do
automóvel privado
As medidas de priorização de não motorizados e transportes público coletivo são
ainda mais eficazes quando mescladas com ações que buscam desestimular a
circulação de modos de transporte motorizados individuais tais como política de
estacionamento, pedágio urbano, redução de velocidade...
Obrigado!
Bernardo Serra
Coordenador de Políticas Públicas
Instituto de Políticas de Transportes e Desenvolvimento – ITDP
[email protected]
itdpbrasil.org.br
Download