Um palco, nove atrações e muito humor na estreia do

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CULTURA
TEATRO
Um palco, nove atrações
e muito humor na estreia
do Americana Comedy
Primeira edição do espetáculo, com apoio do TODODIA,
terá comediantes que se destacam em diferentes projetos
RODRIGO ALONSO
AMERICANA
Nove humoristas dividem o
palco na primeira edição do
Americana Comedy, amanhã,
no Teatro Paulo Autran, em
Americana, a partir das 21h. O
espetáculo é organizado pela
Tico Produções e tem apoio do
TODODIA.
Os artistas que participam da
primeira edição do festival de
humor são Diego Becker, Eros
Prado, Marlei Cevada, Thiago
Ventura, Rogério Vilela, Ênio
Vivona, Luiz Paixão, Bruninho
Mano e Zé Neves. “A expectativa é de que seja bem legal. São
nove amigos meus”, disse Vanderson Vargas, o Tico, diretor-executivo da Tico Produções.
Os ingressos à venda estão
no terceiro lote, com valor de
R$ 50. Segundo Tico, cerca de
450 entradas já foram vendidas. Os pontos de venda
são a bilheteria do teatro e
o Tivoli Shopping. A compra também pode ser feita pela internet, no site
www.entravip.com.br.
COMEDIANTES
Um dos destaques da apresentação é Diego Becker, que
trabalha no “Pânico na Band”
e, como ator, integrou o elenco
de novelas da Globo. Também
no “Pânico”, Eros Prado fez o
personagem Inconveniente. Já
Marlei Cevada interpreta Nina
e Sangue em “A Praça É Nossa”,
enquanto Thiago Ventura faz
Humoristas
se apresentam
amanhã no Teatro
Paulo Autran
HUMOR | Eros Prado é uma das atrações do Americana Comedy
parte do elenco rotativo de convidados do Comedians Comedy
Club.
Rogério Vilela é mais conhecido virtualmente, por ser um dos
fundadores do Mundo Canibal.
Ênio Vivona integra o grupo
Café com Bobagem há aproximadamente 15 anos, Luiz Paixão concorreu no campeonato
de stand-up do programa “Tudo
é Possível”, da Record, Bruninho
Mano também trabalha com
stand-up e Zé Neves participa
do programa “The Noite”, do
SBT, com Danilo Gentili.
PRODUTOR
OITO VEZES GRAMMY
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Quinta, 10 de Março de 2016
SUMARÉ ARENA MUSIC
Baile do Cowboy reúne
shows e eleição de rainha
Com três atrações musicais, o Sumaré Arena Music
escolhe a rainha e princesas
de 2016 no sábado, durante
o Baile do Cowboy. O evento acontecerá no Paraíso das
Águas, em Sumaré, a partir
das 19h. Depois das 22h, o
palco será ocupado pelo cantor João Carreiro, pela dupla
Betho e Menon e pela Banda
Apocalipse.
Os ingressos custam R$ 30
para a pista e R$ 60 para o camarote individual. O camarote para 15 pessoas é vendido a R$ 1 mil.
As entradas podem ser
compradas na bilheteria do
Paraíso das Águas e em pontos distribuídos por 15 cidades. A lista dos locais está no
site www.sumarearena.com.
br. O preço do estacionamento será R$ 20.
Neste ano, comitivas uniformizadas terão entrada
gratuita. Os responsáveis
precisam cadastrá-las antecipadamente pelos telefones
3873-2442 ou 99277-4809,
que também podem ser acessados pelo WhatsApp.
Os grupos poderão participar de um concurso de dança, cujo prêmio é um troféu
e cortesias para o Domingo
da Família, no dia 17 de abril,
que marca o encerramento
do Sumaré Arena Music.
Aberta ao público, a escolha da rainha e princesas
2016 está marcada para as
19h e elegerá a rainha e duas
princesas. Os jurados se baseiam em três critérios de
avaliação: beleza, desenvoltura e simpatia.
O Sumaré Arena Music agitará a cidade nos dias 8, 9, 15,
16 e 17 de abril, também no
Paraíso das Águas.
A programação de shows
inclui Jorge e Mateus; Luan
Santana; Henrique e Juliano;
Wesley Safadão e Villa Baggage, e projeto Estrelas, no qual
Edson e Hudson e Rionegro e
Solimões cantarão juntos.
| RODRIGO ALONSO
Divulgação
BAILE DO COWBOY | João Carreiro se apresenta no evento
George Martin, o ‘quinto
A música perde o percussionista
Beatle’, morre em Londres pernambucano Naná Vasconcelos
FOLHAPRESS
SÃO PAULO
George Martin, produtor
musical, arranjador e compositor cuja genialidade, capacidade de invenção e gosto pela experimentação ajudaram a fazer
dos Beatles um dos tesouros da
música do século 20, morreu
em Londres, aos 90 anos, de
causa não divulgada.
Numa carreira de mais de
seis décadas, Martin, chamado
de “o quinto Beatle”, trabalhou
com música clássica, gravou
discos de humor, compôs
trilhas sonoras para cinema
e produziu artistas famosos
como Elton John, Wings, Ella
Fitzgerald, America e Robin
Gibb. Mas foi seu trabalho em
12 álbuns dos Beatles que o
tornou conhecido como um
bruxo de estúdio, que criou
momentos mais memoráveis
da música pop.
Seu arranjo de cordas em
“Eleanor Rigby”, o quarteto de
cordas em “Yesterday”, a guitarra de trás para frente dando
o tom psicodélico a “Tomorrow
Never Knows”, sua orquestração marcante e aparentemente
caótica em “A Day in the Life”, o
coral de 16 pessoas cantando
frases sem sentido para realçar
a confusão no fim de “I am the
Walrus”, foram algumas das
ideias de Martin que os Beatles
incorporaram a suas canções.
Foi a partir do trabalho de
produtores como Martin na
Inglaterra e Phil Spector nos Estados Unidos que o estúdio de
gravação começou a ser visto
como um local de experimentações, e não apenas o lugar
onde se gravava canções da forma como soavam ao vivo.
O percussionista e compositor pernambucano Naná Vasconcelos morreu na manhã de
ontem, aos 71 anos, vítima de
uma parada cardiorrespiratória, segundo informou o Hospital Unimed 3, no Recife, onde
estava internado por complicações de um câncer no pulmão.
Naná foi eleito oito vezes melhor percussionista do mundo
pela revista de jazz americana
“Down Beat” e venceu oito prêmios Grammy, o mais importante da música.
O músico passou mal após
um show em Salvador, em 28
de fevereiro, e estava internado desde o dia seguinte. Naná
deixa a mulher, Patricia, e duas
filhas. Era irmão do também
percussionista e compositor
Erasto Vasconcelos. O enterro
será hoje, às10h, no cemitério
de Santo Amaro, no Recife.
Juvenal de Holanda Vasconcelos nasceu no Recife. Começou a carreira ao se mudar
para o Rio para trabalhar com
Milton Nascimento, com quem
gravou dois discos, nos anos de
1960. Em 1970, quando o saxofonista argentino Gato Barbieri
o convidou para integrar seu
grupo, deu início a uma longa e
elogiada carreira internacional.
Morou em Paris, foi parceiro
de Egberto Gismonti e mudou-se para Nova York. Gravou com
B.B. King, Talking Heads e Jean-Luc Ponty, e fez turnê com o
guitarrista Pat Metheny.
O ministro da Cultura, Juca
Ferreira, disse em nota que
Naná “nos ensinou a ouvir o
Brasil”. Gilberto Gil reproduziu
numa rede social uma frase de
Naná (“Minha maneira de pensar música vai continuar viva
depois de mim”) e escreveu:
Divulgação
LUTO | Naná Vasconcelos
“Descanse em paz, querido”.
O cronista Antonio Prata fez
troça do colonialismo brasileiro: “Se o Naná Vasconcelos fosse americano, o Brasil ia estar
de luto”.
| FOLHAPRESS
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