Guide lines para dissertação Educação à distância É indiscutível o impacto da educação à distância (EAD) nos métodos de ensino atuais. Cada vez mais escolas do ensino fundamental, médio e superior de todos os continentes utilizam esta prática de ensino para melhorar ou cobrir as deficiências do ensino tradicional. O uso da educação a distância não é recente. Existe uma longa história sobre esta prática de ensino que descende das cartas de Platão e epístolas de São Paulo, seguindo até o século XVIII com o inicio da educação por correspondência e seu grande crescimento no século XIX com o invento da máquina de escrever. No inicio do século XX até depois da Segunda Guerra Mundial, diversas foram as experiências e metodologias utilizadas para desenvolver as habilidades dos alunos, através da educação a distância (por correspondência), o que permitiu a inserção de novas tecnologias de comunicação como o rádio e a televisão para auxiliar o aluno em seus estudos [keegan, 1991; Nunes, 1994; Guerra, 2000]. A partir de então as tecnologias, principalmente, as novas formas de comunicação, vêm modificando radicalmente os paradigmas e metodologias de ensino a distância em qualquer área do conhecimento. Hoje em dia, o termo “educação à distância” está vinculado ao processo de ensinoaprendizagem mediado por algum tipo de tecnologia (televisão, computador, Internet, entre outras) onde professores e alunos se encontram em locais distintos em tempo parcial ou integral. Na literatura, a educação à distância é dividida em duas vertentes: o ensino a distância e o aprendizado à distância. A primeira vertente estuda as ferramentas de apoio ao ensino (por exemplo, ferramentas de autoria e organização de conteúdo), enquanto a segunda estuda os benefícios das ferramentas utilizadas para o aprendizado do aluno. Apesar desta distinção muitas vezes estes termos são utilizados indistintamente [Nunes, 1994; Guerra, 2000, Hentea et al., 2003]. De acordo com o Instructional Technology Council (Conselho de Tecnologia Instrucional) [ITC, 2004], podemos definir educação à distância como: “O processo de estender o aprendizado, ou a oportunidade de compartilhar recursos instrucionais, para locais distantes de uma sala de aula, edifício ou local, para uma outra sala de aula, edifício ou local, utilizando-se de recursos tecnológicos como vídeo, áudio, computador, comunicações multimídias, ou a combinação destes através de algum método de entrega”. Segundo a definição acima, podemos dizer que o método de entrega mais utilizado no momento é a rede mundial de computadores, a Internet, através da World Wide Web. A World Wide Web, ou apenas Web ou WWW, é um sistema de armazenamento, recuperação e troca de informação pela Internet, originado no European Organization for Nuclear Research (CERN), no início dos anos 90. Através da Web foram possíveis: a criação de páginas baseadas em hipertexto (HTML), que permitem o uso de apontadores (links) para outras páginas; a inserção de recursos gráficos; e a possibilidade de inserir outros recursos dentro das páginas acessíveis pela Internet. Foi através da Web que a educação à distância atingiu escalas continentais permitindo criar, pelo menos em teoria, um mundo sem tempo nem fronteiras onde esta tecnologia (em conjunto com outras) assume o papel de ferramenta auxiliar no processo de ensinoaprendizagem, abrindo portas para a criação de novas metodologias no ensino e, muitas vezes, suprindo muitas das dificuldades encontradas no ensino tradicional. Utilizando os recursos que a Web oferece professores e alunos de diferentes localidades compartilham salas virtuais que permitem a troca de mensagens síncronas (chats, mensagens instantâneas, etc) semelhantes a um dialogo em sala de aula, e assíncrona (fóruns de discussão, emails, etc) onde é possível que alunos e professores discutam sobre um determinado assunto de forma organizada, mas não necessariamente ao mesmo tempo. Além disso, o uso de recursos interativos (como áudio, vídeo, applets Java, etc) e de gerenciamento de conteúdo (tais como WebCT, Moodle, Teleduc, Aulanet, entre outros), permitem auxiliar tanto o professor, no processo de criação, controle e distribuição da informação, quanto ao aluno, oferecendo novas formas de apresentação e avaliação. Os problemas e benefícios da educação a distância baseada na Web foram amplamente discutidos no artigo " The Web and distance learning: what is appropriate and what is not" [Lawhead et al, 1997]. Nesta pesquisa foram apresentados os diversos fatores relacionados com a educação à distância, dentre eles, os aspectos éticos, didáticas, vantagens, desvantagens e alguns dos seus benefícios. Dentre os principais benefícios da educação à distância apontados por [kerka, 1996], [Lawhead et al, 1997] e [hentea, 2003] destacamos as seguintes: \begin{itemize} \item Prove igualdades educacionais para estudantes que moram longe de uma escola ou universidade, pois estes agora têm a possibilidade de iniciar seus estudos; \item Permite o aprendizado individual onde cada aluno estuda em seu próprio ritmo, no local e tempo que lhe seja conveniente; \item Oportunidade do uso te tecnologias como e-mail, listas de discussão e outros recursos de interação; \item Facilidade para personalizar e customizar o aprendizado como, por exemplo, montar a sua grande curricular; \item Maior facilidade de distribuição do material e sua reprodução posterior; \item Entre outras. \end{itemize} Recentemente diversas universidades e empresas do Brasil e do exterior tem aderido a educação à distância. Podemos reparar a proliferação de muitos cursos técnicos, de extensão, de graduação e até de mesmo de pós-graduação oferecidos à distância. Este crescente movimento é resultado do incentivo governamental, da iniciativa privada e de entidades sem fins lucrativos nesta modalidade de ensino. Grandes empresas como a Sun Microsystems e Microsoft vem investindo em educação à distância, oferecendo seus cursos pela Internet e criando ferramentas comerciais para o desenvolvimento de cursos à distância. Além disso, grandes universidades como a Universidade de Harvard [Harvard, 2004] e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts [MIT, 2004], nos Estados Unidos, oferecem diversos cursos à distância. Como bem observa Litto [LITTO, 2003]: “As mais importantes universidades do mundo fazem amplo uso da educação à distância”. No Brasil, existe um grande esforço para criar e difundir a educação à distância. Como parte deste esforço o Ministério da Educação criou a secretaria de educação à distância (SEED) cujo objetivo é coordenar, normalizar e difundir os esforços para a construção de um novo paradigma de ensino levando a contribuição da educação à distância para a escola pública. Associadas a este esforço governamental, muitas universidade brasileira oferecem cursos semi-presenciais e a distância para seus alunos. De acordo com [Litto et al., 2004], algumas das universidades que mais de destacam nesta área são: as universidades estaduais como a Universidade Federal de Santa Catarina [Rosatelli, 2002; Martins et al., 2004], a Universidade Federal do Rio Grande do Sul [Silveira and Vicari, 2002; Gasparini et al, 2004] e a Universidade de São Paulo [Zaima et al., 2001; Pimentel et al, 2001; Santos e Valente, 2004; Brandão et al., 2004], e particulares como a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro [Fontoura et al, 2000, Silva, et al, 2001]. Outro grande esforço na área de educação a distância foi a criação da Universidade Virtual Pública do Brasil (UniRede – http://www.unirede.br), um consórcio de 70 instituições públicas de ensino superior cujo objetivo é democratizar o acesso à educação de qualidade por meio da oferta de cursos a distância. Este consórcio possibilitou a cooperação entre universidades e escolas técnicas, evitando o isolamento e duplicidade entre suas iniciativas. Entre outros avanços, também desobrigou o pagamento de direitos autorais pela disseminação de metodologias, tecnologias e conteúdos elaborados nas instituições. Além disso, possibilitou o oferecimento de cursos de graduação, pós-graduação, extensão, educação continuada, e ainda, permitiu a estruturação de um ambicioso programa de educação à distância, o “TV na Escola e os Desafios de Hoje”, para habilitar professores da rede pública do ensino fundamental e médio ao uso de TV e vídeo nas atividades pedagógicas. Vale destacar que a educação a distância não veio substituir o curso em sala de aula, mas sim, preencher as lacunas que esta forma tradicional apresenta. Através da união deste dois métodos de ensino, podemos maximizar os benefícios e reduzir os problemas de aprendizagem encontrados atualmente. Apesar dos grandes benefícios que a educação à distância pode oferecer, o seu uso inadequado pode trazer grandes problemas no processo de ensino-aprendizagem, criando dificuldades para o professor ministrar aulas (no caso, aulas virtuais) e frustrações aos alunos que, muitas vezes, desistem do curso. Segundo os trabalhos de [Daugherty e Funke, 1998] e [Berge et al, 2002], uma das principais preocupações com a inserção da educação à distância é a queda na qualidade de ensino, a falta de preparo pedagógico por parte dos professores e a falta de disciplina/motivação dos alunos. Devido a este fato, nos ambientes de educação à distância, grande parte do esforço exercido pelos educadores está direcionada para o desenvolvimento e avaliação de novos métodos de ensino adequados a esta nova visão educacional, a criação de conteúdo de boa qualidade para a aprendizagem do aluno e no gerenciamento e organização de toda a informação necessária para atender as necessidades dos alunos e do curso. Interatividade e o Impacto na EAD “Distance education is believed to work very well, and produce results as effective as traditional classroom instruction. In distance education, as in any classroom, interaction is the core of teaching”. [CAVANAUGH, 2001] Criar conteúdo para educação a distância utilizando o computador e a Internet não é uma tarefa fácil. Simplesmente pegar um “best seller” e armazená-lo em meio digital ou transformar livros didáticos em textos que podem ser acessados pela Internet, não garante o sucesso dos cursos à distância. Isso porque tanto o aluno quanto o professor enfrentam barreiras no processo de ensino-aprendizagem a distância devido a diversos fatores, entre eles podemos destacar [Hillesheim, 1998; Litto, 2003; Zirkle, 2004]: \begin{itemize} \item Falta de motivação pessoal; \item Avaliação demorada ou inadequada; \item Falta de feedback e contato com o professor; \item Despreparo do aluno ou do professor; \item Sensação de Alienação e Isolamento; \item Conteúdo desorganizado e em formato inadequado; \item Falta de suporte técnico. \end{itemize} Apesar do aluno ter o benefício de estudar aonde quiser e quando quiser, existe uma grande dificuldade em superar as barreiras apontadas acima. Segundo [Hentea, 2002], muitos alunos que participaram de cursos à distância possuem reclamações sobre os métodos de ensino/avaliação e do formato/organização do conteúdo oferecido. Um dos motivos desta insatisfação é a falta de interação direta do aluno com o conteúdo. Raramente encontramos programas educacionais que podem ser utilizados pela Internet e que permitem a Interação do aluno. Para [Gao e Zhu, 1999] a maioria dos programas educacionais são como livros eletrônicos que possuem algum tipo de animação ou som, porém não permitem nenhum tipo de interação. Muitas pesquisas têm desenvolvido e avaliado cursos de educação a distância que utilizam a Internet como meio de comunicação [Lawhead et al., 1997; Cavanaugh, 2001; Hentea et al, 2003]. Contudo, ainda é muito difícil fazer uso de todos os recursos tecnológicos para acelerar e dar suporte ao aprendizado [Monice et al, 2003]. Na área pesquisa em ensino de Matemática pela Internet este problema é abordado em [Jones, 2003]: “In contrast to other areas of mathematics education research about the use of technology, research into the use of the internet in the teaching and learning of mathematics is still in its infancy”. A falta de interação em cursos pela Web é um assunto crítico. [Hentea et al., 2003] e [hijazi et al., 2003] apontam que um dos principais fatores do insucesso dos cursos a distância é a falta de interação entre aluno-aluno, aluno-professor e também entre aluno-conteúdo. Estes trabalhos também relatam que a falta de interatividade com o conteúdo pode reduzir muito a qualidade do ensino a distância devido à dificuldade do aluno em compreender corretamente o assunto abordado. Além disso, [Cavanaugh, 2001] em seu estudo realizado com mais de 900 alunos do ensino fundamental e médio indica que em cursos à distância a combinação do uso de programas interativos e o oferecimento de aulas tradicionais esporádicas podem aumentar consideravelmente o aprendizado dos alunos. De acordo com [], os benefícios da inserção de programas interativos em ambientes de educação a distância são: \begin{itemize} \item Possibilidade de achar diferentes métodos de utilizar o mesmo material; \item A necessidade de análise e interação com o conteúdo; \item Permite a criação de melhores ambientes de ensino, já que permite a utilização de diversos recursos interativos combinados; \item Pode aumenta o taxa de aprendizado; \item Permite criar ambientes para aprendizagem no modo autodidata; \item Prove acesso instantâneo a determinados tipos de informação; \item Prove recursos para inibir a sensação de isolamento ou alienação; \item Permite o armazenamento das interações do aluno com o conteúdo; \end{itemize} Atualmente as principais ferramentas de gerenciamento de conteúdo para ambientes de educação à distância possuem algumas ferramentas interativas pré-concebidas para interação aluno-aluno ou aluno-professor. As mais comuns são os mails (recurso para envio de mensagens internas entre membros), chats, fóruns e listas de discussão. No entanto, ainda são raros as ferramentas que oferecem uma forma de comunicação que não é baseada apenas em mensagens textuais ou que permitam a interação direta entre aluno e conteúdo. Este problema é crítico quando pensamos no ensino de Matemática, pois para o pleno entendimento do conteúdo são necessários o uso de uma linguagem simbólica e diagramas de contextualização. Neste contexto, ferramentas como chats ou listas de discussão convencionais são inadequadas para transmitir a informação [Vivacqua et al., 2003]. Para superar este problema de comunicação surge a necessidade do desenvolvimento de recursos específicos para cada área do conhecimento considerando as diferentes linguagens e formas de interação que viabilizam a transmissão da informação. Para [Santos e Sola, 2001] este é o único jeito de explorar todo o potencial que a Internet oferece. A Linguagem Java na Web Existem muitos recursos e linguagens de programação que permitem o desenvolvimento de aplicativos ou conteúdos interativos acessíveis pela Web. Uma das linguagens mais utilizadas até o presente momento para desenvolver aplicativos acessíveis pela Web é a linguagem Java desenvolvida pela Sun MicroSystems. A linguagem Java originou-se como parte de um projeto de eletrônica de consumo iniciado em 1990 e foi formalmente lançada em 1995 pela Sun Microsystems como uma linguagem de programação para Internet [LIVRO JAVA, Thomas et al.1997]. O aparecimento da linguagem Java redefiniu o conceito de desenvolvimento e distribuição de programas. Enquanto os programas desenvolvidos em outras linguagens estão confinados a uma determinada plataforma (computador + sistemas operacional), os desenvolvidos em Java são independentes de plataforma. Os aplicativos desenvolvidos em Java que podem ser utilizados pela Web são conhecidos como applets. Para a execução destes applets é necessário que o computador possua um Navegador de Internet (p.e. Internet Explorer, Mozilla, Netscape) com interpretador (plugin) da linguagem Java, disponível gratuitamente pela própria Sun a partir do endereço http://www.javasoft.sun.org. Mais sobre o funcionamentos das applets será apresentado na seção ???. Devido a existência de applets ocorreu uma proliferação no número de sites educacionais que oferecem recursos interativos de grande potencial educacional e que proporcionam novas formas de interação com a informação. Pois além da portabilidade e da interatividade que os applets oferecem, temos a possibilidade de trabalhar com imagens gráficas, permitido animações em tempo real de todos os programas implementados sem a necessidade de reenviar dados para a Internet. A Geometria Dinâmica na Internet “When I look up a geometric theorem on the web, I want more than some pages that I can printout. I want to experience it, use it, change it, compare it. I want to interact with it”. [Kortenkamp, 1999] A Matemática foi uma das grandes beneficiadas com o surgimento das applets. Este novo recurso abriu novos caminhos no ensino de matemática pela Internet proporcionando o desenvolvimento de páginas Interativas com gráficos, construções geométricas, animações e a possibilidade de interações em tempo real. Com este grande potencial em mãos, diversos educadores e pesquisadores investiram no desenvolvimento e organização de conteúdo interativo para Internet. Atualmente, existem diversos sites como o Math Fórum, MathsNet, NCTM's Illuminations e MathResources que possuem repositórios de conteúdos interativos (applets) para uso por professores e alunos. Seguindo os avanços tecnológicos que as applets ofereceram, os programas de Geometria Dinâmica (GD) mais populares como o Cabri geometre e o Geomter Sketchpad (GSP) que não possuíam suporte para uso via Web, criaram mecanismos que exportam o conteúdo desenvolvido nestes programas, em applets interativas. Dessa forma, criou se a possibilidade de estender os benefícios da GD, que eram exclusividade das salas de aula, para a Internet. Muitos são os benefícios que as applets criadas pelos programas GSP e Cabri proporcionam. Contudo, estes benefícios são limitados devido à impossibilidade de utilizar todos os recursos da GD nas applets criadas por estes programas. Esta limitação não permite a criação de objetos geométricos nem o uso de qualquer ferramenta de edição (esconder objetos, modificar a cor, etc). Com o aparecimento de programas desenvolvidos em Java como o Cinderella, C.a.R. e o iGeom, esta limitação foi extinta, pois as applets criadas por este programa permitem o uso dos diversos recursos de interação que a GD oferece. Dessa forma, as páginas que possuem applets criadas por estes programas permitem uma profunda interação com o conteúdo. Um aluno que utiliza estas páginas pode movimentar a construção, construir novos objetos, fazer a comparação de sua construção com a construção pré-existente, verificar propriedades, além de outras possibilidades de interação. Outra contribuição destes programas é a existência de ferramentas para autoria e avaliação automática de exercícios. Através delas, é possível a criação de exercícios para Web nos quais os alunos podem realizar suas construções e verificar se as mesmas estão corretas ou não. Mais detalhes sobre estas ferramentas serão apresentadas na seção ??????????????????????????????????? O uso da GD na Web mudou a forma de ensinar Matemática e Geometria pela Internet. Através dos recursos da GD uma página de Internet, que anteriormente era estática, agora permite a visualização de gráficos, animações e o mais importante, permite a interação direta com os objetos geométricos. Nestas páginas interativas, o aluno pode ter uma postura ativa, movimentos os objetos da tela e recebendo o retorno gráfico em tempo real de forma semelhante à apresentação em sala de aula. Para [Jiang, 99] a possibilidade de explorar os conceitos da GD pela Internet, estendeu a visão geométrica dos estudantes abrindo novas possibilidades de aprendizagem e ajudandoos no desenvolvimento de conceitos geométricos através de soluções de problemas e a aplicação destes conceitos em situação experimentais diretamente em páginas na Web permitindo um estudo mais aprofundado, pós-aula, para retirar dúvidas remanescentes e realizar novas investigações. Muito além de simples páginas interativas, as applets criadas pelos programas de GD permitiram a criação de ambientes virtuais propícios para o incentivo da prática construtiva de ensino defendida por van Hiele [Crowley, 1987]. Além de prover meios para o compartilhamento e o armazenamento de conteúdo na Internet. Podemos encontrar na Internet vários sites com propósitos educacionais e alguns sistemas de educação a distância que utilizam as applets criadas a partir dos programas de GD para aumentar a interatividade de suas páginas e beneficiar seus usuários \cite{jiang99; kellar03; hanisch02}. O uso destas applets não é tão difundido em sistemas de educação à distância, devido à falta de recursos de comunicação que estas oferecem. Isso significa que as interações entre os alunos e as applets não podem ser armazenadas, nem é possível adaptar o conteúdo oferecido para o aluno dependendo das interações que este realiza. Além disso, esta limitação dificulta a avaliação do professor que não possui dados para verificar se os alunos interagiram com as applets e se estes possuem alguma dificuldade para fazer alguma construção. --------------------------falar sobre os trabalhos com GD na web ... o problema de interagir, mas não armazenar esta informação... falar do cinderella, car e o igeom e sua possibilidade de avaliação automática de exercícios. --------------PAREI AQUI --------------------- Avaliação Automática o Ajudar o professor em sala de aula o Ajudar o aluno em seus estudos de modo auto-didata o Feedback instantâneo Autoria de exercícios e animação o Resolve o problema da ambigüidade que o cinderella ainda permite o Faz a animação interativa, corrige exercícios durante a animação. Interface Adaptável o Escolha dos botões que serão apresentados. Nos cinderella e no CAR isso só é possível via Web. Comunicação com o servidor o Uso em sistemas de educação a distância ou semi-presenciais (SAAW) o Armazenamento de dados das construções Obter informações sobre as construções desenvolvidas pelos alunos Múltiplas Janelas o Permite o aluno a fazer rascunhos o Não é necessário fechar uma construção em andamento para começar outra Podemos identificar benefícios tanto para o professor, quanto para o aluno: Benefícios ao professor o Autoria de exercícios o Avaliação Automática o Aquisição de informações sobre a construção do aluno o Facilidade de integração com um servidor (comunicação) o Fácil publicação de exercício na Web Benefícios ao aluno o Interatividade com o sistema e com os exercícios propostos o Avaliação automática e Feedback imediato o Animação Interativa (com exercícios) o Múltiplas janelas, pode-se construir rascunhos antes de fazer o exercício o Integração com o servidor (material disponível a distância) Divisão dos capítulos - Capitulo “Introdução” o Justificativas o Objetivos o Contribuições o Organização do texto Capitulo “Estado da Arte da Geometria Dinâmica” o Os benefícios da GD o Programas mais conhecidos o Aplicações em sala e na Web Capitulo “Educação a Distância e a GD na Web” o Falar sobre educação a distância o Apresentar a dificuldade de se criar conteúdo interativo na Web o Mostrar como são utilizados os programas de GD atualmente em sites na Web Capitulo “O Programa iGeom” ??? Capitulo “Autoria e Avaliação Automática” o Introdução o Outros métodos (falar um pouco sobre os outros métodos – citar o PACT e os outros corretores que utilizam métodos não numéricos). Citar a inviabilidade deste programas na Web (tempo, precisão). o Apresentar o CAR e o cinderella e seus métodos de autoria/avaliação. Mostrar os problemas alguns pontos fracos de ambos. o Apresentar nosso método o Citar os benefícios para o Professor Ajuda o professor em sala de aula Auxilia na criação de exercício Aquisição de informação sobre a construção do aluno Fornece ferramentas para criação de exercícios para Web o Citar os benefícios para o Aluno Ajuda o aluno a estudar de modo auto-didata Feedback instantâneo Permite múltiplas formas de se resolver o exercício Permite que o aluno interaja com a construção Capitulo “Aplicações e Extensões” o Introdução o Aplicação na Web (SAAW) Falar sobre a comunicação do iGeom com o servidor Web Apresentar a forma simples de se criar e corrigir exercícios e armazenar os dados da interação com os alunos Mostrar os resultado obtidos até o momento o Animação Interativa Uso da Autoria e avaliação automática desenvolvida no capitulo anterior O GeometryExpert (1998) tem uma frase perfeita dizendo que a maioria dos sites são apenas eletronic books !!!!! Página 39 da dissertação do Daniel !!! Uma frase sobre a avaliação automática “Em outras palavras, se experimentos sucessivos com pontos selecionados aleatoriamente reafirmam o mesmo resultado, a probabilidade do resultado ser falso aproxima-se de zero.” (DE VILLIERS, 1997, p.22) Jones falou que ainda estamos engatinhando no ensino de matemática pela Internet “Using the Internet in the Teaching and Learning …”: “In contrast to other areas of mathematics education research about the use of technology, research into the use of the internet in the teaching and learning of mathematics is still in its infancy.” D:\SEIJI_TODOS\SEIJI\MESTRADO\ARTIGOS\EAD/WEBCT.pdf ... tem algumas idéias legais sobre o ensino através do computador na visão de alunos e professores. Uma boa frase do Hentea em D:\SEIJI_TODOS\dissertacao\novo\hentea-ead.pdf diz que a EAD e o ensino tradicional não são mutuamente exclusivos . Também fala das frustrações dos estudantes em cursos de EAD: incluindo métodos de avaliações, programas utilizados, falta de interação, distância entre professores e alunos, etc;. O trabalho [Berge et al, 2002] cataloga as principais barreiras para a educação a distância. D:\SEIJI_TODOS\dissertação\EAD\benion-experience.pdf DIZ que a principal barreira é a autoria e a entrega de dados !!!! D:\SEIJI_TODOS\SEIJI_LINUX\DGweb\cinderellaWebbasedCouse.pdf ... dá exemplo de diversos sites que utilizam interação. MAS ESTES APLICATIVOS APARECEM ISOLADOS [Balcewicz, 2003] Raquel Cruz Balcewicz (2003). AMBIENTE VIRTUAL PARA O ENSINO DO DESENHO: UM ESTUDO DE CASO COM A MEDIAÇÃO DO USO DO SOFTWARE CINDERELLA. Dissertação de Mestrado. Crowley, M. (1987). The van Hiele model of the development of geometric thought. In M. Lindquist & A. Shulte (Eds.) Learning and Teaching Geometry, K-12 (pp. 1-16). Reston, VA: National Council of Teachers of Mathematics. [Freire, 1987] Paulo Freire (1987). Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro: Paz e Terra. [Gao e Zhu, 1998] Xiao-Shan GAO and Changcai ZHU (1998). Building Dynamic Mathematical Models with Geometry Expert - I. Geometric Transformations, Functions and Plane Curves. Proceedings of the Third Asian Technology Conference in Mathematics. [Kortenkamp, 2001] Ulrich H. Kortenkamp (2001). The Future of Mathematical Software [Oldknow, 1997] Adrian Oldknow (1997). Dynamic Geometry Software - a powerful tool for teaching mathematics, not just geometry! John Impagliazzo et al.: Computing History, http://www.Hofstra.edu/ Computing History, Hofstra University, October 1998. [Jackiw, 1991] Nicholas Jackiw. The Geometer’s Sketchpad. Key Curriculum Press, Berkeley, 1991. [Jones, 2001] Keith Jones (2001). Providing a foundation for deductive reasoning: Students’ interpretations when using dynamic geometry software and their evolving mathematical explanation. Educational Studies in Mathematics. 44 (1) 55-85. [Jones, 2003] Keith Jones (2003).Using the Internet in the Teaching and Learning of Mathematics: a research bibliography. Micromath 19(2). [Laborde e Bellemain, 1993] Jean-Marie Laborde and Franck Bellemain. Cabri-Geometry II. Texas Instruments, 1993. Copyright Texas Instruments and Universit´e Joseph Fourier, CNRS. [Hentea et al, 2003] Mariana Hentea, Mary Jo Shea, Lisa Pennington (2003). A Perspective on Fulfilling the Expectations of Distance Education. [David Jones, 1996] David Jones (1996). Computing by Distance Education: problems and solutions [King and Schattschneider, 1997] James King and Doris Schattschneider (1997) Geometry Turned On: Dynamic Software in Learning, Teaching, and Research. Washington,D.C.: Mathematical Association of America. %[Holland, 1997] Gerhard Holland, 1997. KNOWLEDGE based Support in Problemoriented Mathematical Tutoring Systems. The Third International Conference on Technology in Mathematics Teaching. [Holland, 2002] Gerhard Holland, Geolog 2002 professional, http://www.unigiessen.de/˜gcp3/geolog.htm. [Rodrigues, 2002] Daniel Wyllie Lacerda Rodrigues (2002). UMA AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE INTERFACES HOMEM-COMPUTADOR EM PROGRAMAS DE GEOMETRIA DINÂMICA. Dissertação de Mestrado. Guimarães, L.C.; Barbastefano, R. & Belfort, E.; Tabulæ and Mangaba: Dynamical Geometry with a Distance Twist. Proceedings of International Conference on Technology in Mathematics Teaching, Klagenfurt: ICTMT-5, 2001. [Oldknow, 1997] Adrian Oldknow (1997). Dynamic Geometry Software - a powerful tool for teaching mathematics, not just geometry!. International Conference on Technology in Mathematics Teaching. [Hanisch, 2002] Frank Hanisch (2002). Authoring and Linking of Highly Interactive Content within Web-based Courseware. Networked Learning in a Global Environment. NAISO Academic Press. [ITC, 2004] Instructional Technology Council. ITC's Definition of Distance Education, http://www.itcnetwork.org/definition.htm. [Berge et al, 2002]Berge, Zane L., Lin Y. Muilenburg and James Van Haneghan. Barriers to Distance Education and Training: Survey Results. The Quarterly Review of Distance Education. 3)4), 2002. 409-418. [CAVANAUGH, 2001] CATHERINE S. CAVANAUGH (2001). The Effectiveness of Interactive Distance Education Technologies in K-12 Learning:A MetaAnalysis. International Jl. of Educational Telecommunications (2001) 7(1), 73-88 [Guerra, 2000]D:\SEIJI_TODOS\SEIJI\MESTRADO\ARTIGOS\EAD/WEBCT.pdf [kerka, 1996]Kerka, S. (1996). Distance learning, the internet, and the worldwide web.Columbus, OH: The Education Resources Information Center (ERIC) available at: http://www.eric.ed.gov/. [Harvard, 2004] http://www.extension.harvard.edu/DistanceEd/ [MIT, 2004]http://lfmsdm.mit.edu/sdm/distance.html [Zaina et al, 2004] D:\SEIJI_TODOS\dissertação\EAD\zaina-uspEAD.pdf [Litto, 2003] FREDRIC M. LITTO (2003). Educação a distância e a USP. Journal da USP 18(639) http://www.futuro.usp.br/producao_cientifica/artigos/fl_eadeausp.htm [Santos e Valente, 2004] SANTOS, E. T., VALENTE, Vania Cristina Pires Nogueira An Interactive, Adaptive Environment for Online Learning of Descriptive Geometry In: 11th International Conference on Geometry and Graphics, 2004 [Pimentel et al, 2001] Supporting educational activities through dynamic web interfaces. M. da Graça Pimentel, Y. Ishiguro, B. Kerimbaev, G. D. Abowd and M. Guzdial. Interacting with Computers 13(3). [Gasparini et al, 2004]Isabela Gasparini, Marcelo S. Pimenta, Marília A. Amaral e José P. M. de Oliveira.(2004). Proceedings of the Webmidia & LaWeb Joint Conference, pp 48-54. [Silva et al, 2001] Viviane Torres da Silva, Carlos José Pereira de Lucena and Hugo Fuks (2001). ContentNet: a framework for the interoperability of educational content using standard IMS.Computers & Education 37(3-4). [Fontoura et al, 2000] Marcus Fontoura, Sérgio Crespo, Carlos José Lucena, Paulo S. C. Alencar, Donald D. Cowan. (2000). Using viewpoints to derive object-oriented frameworks: a case study in the web-based education domain. Journal of Systems and Software 54(3). [Silveira e Vicari, 2002] Ricardo Azambuja Silveira and Rosa Maria Vicari. Improving Interactivity in e-Learning Systems with Multi-agent Architecture. Adaptive Hypermedia and Adaptive Web-Based Systems. Lecture Notes in Computer Science, 2347 [Lawhead et al, 1997] Lawhead, B., Alpert, E., Bland, C. G., Carswell, L., Cizmar, D., DeWitt, J., Dumitru, M., Fahraeus, E. R., & Scott, K. (1997, June). The Web and distance learning: what is appropriate and what is not. Paper presented at the ACM SIGCSE/SIGCUE: Integrating Technology into Computer Science Education - ITiCSE '97, Uppsala, Sweden. [Hillesheim, 1998] Hillesheim, G. (1998). Distance learning: Barriers and strategies for students and faculty. Internet and Higher Education 1 (1), 31-44. [Zirkle, 2004] Chris Zirkle (2004). ACCESS BARRIERS EXPERIENCED BY ADULTS IN DISTANCE EDUCATION COURSES AND PROGRAMS: A REVIEW OF THE RESEARCH LITERATURE. Midwest Research-to Practice Conference. (online) [Martins et al., 2004] Cláudia B. M. J. Martins, Andrea V. Steil, José L. Todesco (2004) Factors influencing the adoption of the Internet as a teaching tool at foreign language schools. Computer & Education, 42(4). [Litto et al., 2004] Fredric Michael Litto, Andrea Filatro and Claudio André (2004). BRAZILIAN RESEARCH ON DISTANCE LEARNING, 1999-2003: A State-of-the Art Study. International Congress of Distance Education. Salvador, Brazil. [Rosatelli, 2002] Marta C. Rosatelli , John A. Self, Tulio V.D. Christofoletti (2002).An Agent-Based System for Supporting Learning from Case Studies. Advances in Artificial Intelligence - IBERAMIA 2002. Lecture Notes in Computer Science 2527, pp 745 – 754 [Gao e Zhu, 1999] Xiao-Shan Gao and Changcai Zhu (1999). Building Dynamic Mathematical Models with Geometry Expert [Monice et al., 2003] MONICE, Simone; SANTOS, Eduardo Toledo; PETRECHE, João Roberto Diego. O Uso de Recursos da Internet para o Ensino de Desenho. In: 16º SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMETRIA DESCRITIVA E DESENHO TÉCNICO / V INTERNATIONAL CONFERENCE ON GRAPHICS ENGINEERING FOR ARTS AND DESIGN, 2003, Santa Cruz do Sul - RS. Anais do Graphica 2003. Santa Cruz do Sul: UNISC, 2003. [Vivacqua et al, 2003] Adriana Vivacqua, Francisco Mattos, Alberto Tornaghi, Jano Moreira de Souza, Henrique Cukierman (2003) Perspectives on Creativity in Web Learning. Advances in WebBased Learning. Lecture Notes in Computer Science, 2783. pp 145-156. [Brandão et al., 2004] Leônidas de Oliveira Brandão, Seiji Isotani, Janine G. Moura. A Plug-in Based Adaptive System: SAAW (2004). International Conference on Intelligent Tutoring Systems. Lecture Notes in Computer Science 3220, pp. 791-793, Maceió, Brasil [Santos e Sola, 2001] SANTOS, E. T. ; ROJAS-SOLA, J. I. A Proposal for an On-Line Library of Descriptive Geometry Problems, Journal for Geometry and Graphics, v.5, n.1, p.93-100, 2001. [kellar03] Kellar, M., MacKay, B., Zhang, R., Watters, C., Kaufman, D., & Borwein, J. (2003). Dynamic Composition of Math Lessons. Educational Technology & Society, 6 (4), 100-111, Available at http://ifets.ieee.org/periodical/6_4/10.pdf