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VIVÊNCIA SOCIOPSICODRAMÁTICA
TEMA: CRISE – Lidando com e refletindo sobre.
Objetivos:
a) Refletir sobre o conceito de crise, como se instala e suas repercussões na vida do sujeito.
b) Levantar as habilidades necessárias para que o indivíduo consiga lidar com a mesma.
Aquecimento:
Inespecífico – relaxamento e distencionamento corporal
Especifico – Serão apresentados esquetes de cenas que desencadeiam crise: um
atropelamento, uma perda de emprego, a descoberta de uma traição, um filho que se torna
adicto. Esses esquetes serão representados pelo grupo de alunos do curso de formação em
psicodrama de João Pessoa, PB.
Dramatização:
Divisão dos participantes em subgrupos, de acordo com a afinidade surgida com cada esquete
apresentada.
Cada subgrupo discutirá o que aquele conceito de crise representa em sua vida, como se
instala e suas repercussões. Tentam buscar formas de contornar a situação, e preparam
dramatização escolhendo quem possivelmente seria o personagem que procuraria ajuda em
terapia.
Apresentam então, um recorte de uma possível sessão terapêutica, que poderia ter lugar em
decorrência daquele fato.
Compartilhar:
Os participantes compartilham emoções e sentimentos surgidos durante o processo. A
situação da crise como um todo, a tomada de papel em cada personagem, o papel de
terapeuta diante da busca de ajuda requisitada.
Processamento:
Faremos um link das situações apresentadas com a teoria socionômica. Levando em
consideração a teoria da espontaneidade, juntamente com a teoria dos papéis.
Sabemos que a espontaneidade está diretamente relacionada com a saúde mental e a
capacidade adaptativa do indivíduo. Também os papéis, quanto mais desenvolvidos , mais
espontâneos tornam-se, passando do role taking, ao role playing e depois ao role creating.
Numa situação de crise, há uma expansão do si mesmo do indivíduo, o que causa a diminuição
do número de papéis jogados. Isso diminui a espontaneidade do sujeito e limita sua busca de
soluções adequadas para situações novas, ou de novas respostas a situações antigas,
cristalizando a conserva cultural. Apenas os papéis mais desenvolvidos serão capazes de
continuar atuantes.
O que objetivamos, num processo terapêutico, seria o relaxar do campo, para que, uma vez
que a tensão esteja diminuída, o sujeito recupere sua espontaneidade, e possa lançar mão do
jogo do maior número de papéis possível.
Referências bibliográficas:
MORENO, J.L. Psicodrama. Cultrix. 1993. P.135-205
MARTÍN, E. G. Psicologia do encontro: J.L. Moreno, Ágora, 1996. Cap. 7
Diretora: Maria Aparecida Diogo Padovan
Egos- Auxiliares: Gilvanice Delgado Noblat
Patrícia Freire Campos
Mini Currículos:
Maria Aparecida Diogo Padovan
Psicóloga, Psicodramatista Didata Supervisora. Diretora fundadora do Instituto Cosmos de
Psicodrama. Professora Supervisora do Instituto de Máscaras e Psicodrama.
Gilvanice Delgado Noblat
Médica psiquiatra UFPE 1978. Pós graduação psiquiatria no Guy”s Hospital Medical School,
London University 1984. Especialização em Antropologia da Saúde UFPE, 1989.
Psicodramatista Instituto Cosmos de Psicodrama 2008.
Patrícia Freire Campos
Psicóloga, Especialização em Socionomia UECE. Formação em Psicodrama FEPS do
Brasil/Febrap . Psicodramatista Didata Supervisora , Instituto Cosmos de Psicodrama/Febrap.
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