PRESS RELEASE Esclareça mitos e verdades sobre

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PRESS RELEASE
Esclareça mitos e verdades sobre Catapora
A doença é tema de campanha da GSK no YouTube
Rio de Janeiro, dezembro de 2016 - A catapora é tema do mais recente vídeo da
campanha “Avós da Experiência”- uma série criada pela GSK para conscientização de
diversas doenças imunopreveníveis que podem acometer as crianças. Altamente
contagiosa, a catapora ou varicela é causada pelo vírus Varicela-Zóster, acomete
principalmente crianças e tem maior incidência no fim do inverno e início da primavera.
A transmissão pode ser pelo contato com o líquido da bolha formada na pele ou pela
tosse, espirro e saliva ou por objetos contaminados pelo vírus.1
Entre 2000 e 2013, o Brasil registrou 7.113 casos de catapora. O maior número de
notificações da doença (2097) foi na região nordeste, correspondendo a 29,4% dos
casos. Em seguida, a região sudeste com 1.794 (25,2%) e a centro-oeste com 993
(13,9%). O ano de 2013 apresentou o maior registro de casos de catapora (857), contra
181 no ano 2000, que obteve o menor índice.2
Sintomas
Os sintomas da catapora, em geral, começam entre 10 e 21 dias após o contágio da
doença. Além de manchas vermelhas e bolhas no corpo, a doença também causa malestar, cansaço, dor de cabeça, perda de apetite e febre baixa. As bolhas surgem
inicialmente na face, no tronco ou no couro cabeludo, e se disseminam pelo corpo, se
transformando em pequenas vesículas cheias de um líquido claro. Em poucos dias o
líquido escurece e as bolhas começam a secar e cicatrizam. Este processo causa muita
coceira, que pode infeccionar as lesões devido a bactérias das unhas ou de objetos
utilizados para coçar.1
Evolução do quadro
O período de incubação é de 4 a 16 dias e a transmissão se dá entre 1 a 2 dias antes do
aparecimento das lesões de pele e até cerca de 6 dias depois, quando todas as lesões
normalmente se encontram na fase de crosta. Deve-se afastar a criança da creche ou
escola por 7 dias, a partir do início do aparecimento das manchas vermelhas no corpo. 1
Tratamento
No tratamento da catapora, em geral, são utilizados medicamentos específicos
recomendados pelo médico para aliviar a dor de cabeça, baixar a febre e aliviar a coceira.
Os cuidados de higiene são muito importantes e devem ser feitos apenas com água e
sabão. Para diminuir a coceira, o ideal é fazer compressa de água fria. As vesículas não
devem ser coçadas e as crostas não devem ser retiradas. 1
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Prevenção
Uma forma de evitar a catapora é com a vacinação contra a doença. A Sociedade
Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
recomendam duas doses da vacina varicela: a primeira aos 12 meses e a seguinte a partir
dos 15 meses de idade, com um intervalo de 3 meses da primeira dose.3-4
Mitos e verdades sobre a Catapora
A Dra. Isabel Lopes, Gerente Médica de Vacinas da GSK esclarece alguns mitos e
verdades sobre a catapora:
1) Somente crianças podem contrair catapora
Mito: apesar de mais comum em crianças, qualquer pessoa pode contrair a doença ao
longo da vida.5
2) Quem teve catapora pode ter herpes zóster no futuro
Verdade: qualquer pessoa que teve catapora em algum momento da vida pode
desenvolver herpes zóster. Uma vez adquirido o vírus, a pessoa fica imune à catapora.
No entanto, esse vírus permanece em nosso corpo a vida toda e pode, ou não, ser
reativado e causar o Herpes-Zoster, conhecido também como cobreiro.1
3) Adultos não podem tomar a vacina
Mito: A vacina está indicada também para adultos que estejam susceptíveis e que não
tenham contraindicações.5
4) Pode-se contrair catapora mais de uma vez
Verdade: Geralmente quem teve catapora fica imune, porém, em casos raros uma
pessoa que já teve a doença pode não ficar imune, especialmente os
imunocomprometidos.6
5) Todas as marcas de catapora na pele são permanentes
Mito: Geralmente as lesões evoluem para a cura mas algumas pequenas cicatrizes
podem permanecer indefinidamente.5
6) Coçar a pele favorece a infecção bacteriana secundária
Verdade: Coçar as lesões pode favorecer infecções secundárias, que são as principais
causas de internação de pessoas com varicela. A complicação mais comum é a infecção
da pele, em geral pela introdução de bactérias nos ferimentos através da coçadura. 5
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7) Se a gestante já teve a doença, o bebê não precisa ser imunizado
Mito: a imunidade transferida para o feto pela mãe que já teve varicela, assegura, na
maioria das vezes, proteção até 4 a 6 meses de vida extrauterina. 3-4-7
8) A contaminação é feita pelo ar
Verdade: o contágio acontece por via respiratória, através do contato com o líquido da
bolha ou pela tosse, espirro e saliva ou por objetos contaminados pelo vírus.1
9) Crianças com catapora podem adquirir pneumonia
Verdade: as principais complicações da catapora, nos casos graves ou tratados
inadequadamente, são a encefalite, a pneumonia e infecções na pele e ouvido.1
10) Gestantes não podem tomar a vacina
Verdade: a vacina contra a varicela está contraindicada durante a gravidez.7,8
Avós da Experiência
A série de vídeos conta ainda com filmes sobre hepatite A, catapora, coqueluche,
meningite, sarampo e caxumba, que serão lançados um a cada mês ao longo de 2016.
Todos eles abordam as formas de prevenção das principais doenças que podem
acometer as crianças, usando como representação um núcleo familiar, em que os jovens
pais recorrem à experiência das avós na hora de tirar dúvidas e pedir conselhos.
“A campanha visa a conscientização da população em relação a sintomas, formas de
contágio e prevenção de algumas das doenças que podem ocorrer desde a infância. Na
série os pais sempre contam com a experiência das queridas vovós, que hoje em dia
estão super antenadas, e usam e abusam da tecnologia para se informar”, conta Isabel
Lopes, gerente médica de vacinas da GSK no Brasil.
Para ver o vídeo e obter mais informações sobre doenças e vacinação acesse
www.casadevacinasgsk.com.br.
Sobre a GSK
Uma das indústrias farmacêuticas líderes no mundo, a GSK está empenhada em
melhorar a qualidade de vida humana permitindo que as pessoas façam mais, sintamse melhor e vivam mais. Para mais informações, visite www.gsk.com.br.
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Referências:
1.
2.
BRASIL. Blog da Saúde. Doenças da infância: catapora, 2015. Disponível em:
<http://www.blog.saude.gov.br/35092-doencas-da-infancia-catapora.html>. Acesso em: 16
mar. 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Situação epidemiológica – dados, 27 março 2014. Disponível em:
<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/776secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/varicela-herpes-zoster/11497-situacao-epidemiologicadados>. Acesso em: 06 out. 2016.
3.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação da criança:
recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2016/2017 (atualizado
até 08/09/2016). Disponível em: <http://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbimcrianca-2016-17.pdf>. Acesso em: 06 out. 2016.
4.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Calendário de vacinação da SBP 2016. Disponível em:
<http://www.sbp.com.br/src/uploads/2016/08/Calendario-Vacinacao-2016-19out16.pdf>.
Acesso em: 11 nov. 2016.
CASTIÑEIRAS,TMPP. et al. Varicela. In: CENTRO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA VIAJANTES .
Disponível em: <http://www.cives.ufrj.br/informacao/varicela/var-iv.html>. Acesso em 24 maio
2016.
CDC. Varicella - Centers for Disease Control and Prevention. Pinkbook 2012; 1: 1
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 7. ed. Brasília: Ministério da
Saúde,
2009.
816
p.
Disponível
em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_epidemiologica_7ed.pdf>. Acesso
em: 21 jan. 2016.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação SBIm gestante:
recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) - 2016/2017 (atualizado até
28/10/2016). Disponível em: <http://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-gestante2016-17.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2016.
5.
6.
7.
8.
BR/VAC/0316/16 – Novembro 2016
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