Conclusão Resultados e Discussão Fundamentos Teóricos Materiais e Métodos Objectivos e Introdução Possibilidade de aplicar em órgãos específicos uma quantidade específica de fármaco durante um determinado tempo. A quantidade de fármaco depende principal e significativamente apenas do processo de erosão da superfície do polímero. Uso terapêutico. Tempo de libertação: entre semanas a anos. Polímero mais utilizado em estudos humanos 1,3-bis-p-carboxyphenoxy propane-co-sebacic anhydride – (20:80 CPP:SA) — ou derivados. Os polianidridos são constituídos por monómeros diácidos carboxílicos, ligados por uma ligação anidrido. A degradação destas ligações é efectuada por hidrólise (meio aquoso) Fig. 1(a). 1(a). Cinética da erosão do copolímero 20:80 CPP:SA Fig. 1(b). 1(b). Degradação do polímero 20:80 CPP:SA () e consequente libertação do fármaco p-nitroanilina () VERIFICAR Co-monómeros sujeitam-se a separação de microfases dependendo da sua hidrofobicidade e composição. Os compostos integrados separam-se (com base em princípios termodinâmicos) dentro do polímero. SA: Ácido Sebácico Clorofórmio Anidrido Acético em excesso refluxo SA Etilo anidrido purificação agitação secagem SA filtração 50ºC Éter de petróleo Ácido Acético CPH: 1,6-bis-(p-carboxifenoxi)hexano Éter de etilo seco Anidrido Acético em excesso CPH refluxo evaporação filtração lavagem purificação filtração evaporação CPH Clorofórmio Composição Molar: 0:100, 20:80, 50:50 e 80:20 de CPH:SA. Efectuado por policondensação dos pre-polímeros acetilados. Introdução do fármaco: Brilliant blue CPH:SA p-nitroanilina Caracterização do CPH:SA: Peso Molecular e sua distribuição: Cromatografia de exclusão molecular. Propriedades térmicas e caracterização morfológica. Caracterização micro estrutural. Cromatografia de exclusão molecular: Passagem da amostra segundo uma coluna com um meio poroso. As partículas de menor dimensão são retidas no meio. Fig. 2. Cromatografia de exclusão molecular [1] Microscopia de força atómica (AFM): A passagem da sonda na superfície da amostra varia a sua posição segundo z. O transdutor converte a força da sonda em energia eléctrica analisada pelo computador. Fig. 3. Princípio de funcionamento do AFM [2] Calorimetria exploratória diferencial (DSC): Constituído por uma amostra e substância de referência. A variação da temperatura do polímero é acompanhado pela substância de referência. As diferentes variações ocorrem em pontos de transição de fase. Difracção de raio-X (WAXD): Teoria baseada na lei de Bragg. Utilizado para determinar a estrutura das partículas poliméricas. Fig. 4. Técnica DSC [3] Massa em número Índice de polidespersão Massa em peso • >1 polidesperso • =1 monodisperso Fracção de cristalinidade (elevada ordem tri-dimensional) na amostra de polímero Pode ser calculada utilizando Difracção de RaiosRaios-X área sob os picos cristalinos (Ac) dividida pela área total sob o padrão de difracção (At) X WAXD = Ac At Difracção de RaiosRaios-X e Calorimetria Diferencial Calcula-se relativamente ao grau de cristalinidade dos homopolímeros X DSC = ∆H copolymer WCPH ∆H CPH, pure + WSA ∆H SA, pure Equação de ThomsonThomson-Gibbs Energia livre da superfície lateral por unidade de área das pregas da cadeia Temperatura de fusão de um cirstal de espessura L Calor de fusão por unidade de volume dos cristais Temperatura de fusão de equilibrio de um cristal de espessura infinita DH obtido directamente de dados de calorimetria diferencial se=70 erg/cm3 Aplicação preferencial ao estudo de homopolímeros Utilização em copolimeros tem se mostrado adequada para a previsão da espessura lamelar do cristal nestes polímeros Resultados médios enquadram-se no intervalo definido pelo erro experimental Mandelkern et al (Macromolecules, 1994) Lu et al (Macromolecules, 1994) Mallapragada (J. Polym Sci: Part B: Polym Phys, 1996) Têmpera do polímero aumenta a mobilidade da cadeia, permitindo que as lamelas se rearragem e cresçam Fig. 6. Representação gráfica de Tm vs Tc para o poli(SA). Ao introduzir-se um fármaco no polímero, ocorre o fenómeno de depressão crioscópica Constante dos gases Temperatura de fusão da mistura Temperatura de fusão inicial perfeitos Volume molar da unidade de repetição do polímero Fracção volúmica do fármaco Volume molar de fármaco Parâmetro de interacção polímeropolímero-fármaco c = B /T Propriedade Composição CPH : SA 0:100 20:80 50:50 80:20 Mn (g/mol) 18619 8841 5396 5515 Mw (g/mol) 38038 26529 20608 20696 PDI 2.04 3.00 3.82 3.75 Tm (ºC) 79.0 66.5 50.2 114.0 Tg (ºC) 62.2 50.0 -- 32.9 Tm1 (ºC) 79.0 66.5 50.2 114.0 Tm• (ºC) 92.5 78.8 51.0 117.5 DH Hpuro (J/g) 221.3 153.3 92.1 55.3 L (nm) 17 26 81 288 XWAXD (%) 60.8 46.7 29.6 28.0 XDSC (%) 60.8 59.2 29.1 25.8 poli(SA) poli(SA) À medida que a fracção de CPH aumenta, os picos de difracção deixam de estar bem definidos, confluindo para um único pico largo CPH:SA 20:80 CPH:SA 50:50 CPH:SA 80:20 Fig. 7. Padrões de difracção de raios-X FRACÇÃO DE CRISTALINIDADE DIMINUI O calor de fusão diminui CPH: CPH:SA 80: 80:20 à medida que o conteúdo CPH: CPH:SA 50: 50:50 em CPH aumenta Temperaturas de fusão relativamente baixas CPH: CPH:SA 20: 20:80 poli(SA) poli(SA) CRISTALINIDADE DIMINUI Reduz a probabilidade de desnaturação por calor das moléculas nas quais foi incorporado o fármaco Fig. 8. Termogramas de DSC Separação de microfases ???? Detecção topográfica Detecção de fase Fig. 9. Copolímero SBS (polystyrene-block-polybutadiene-blockpolystyrene) [4] Detecção topográfica Poli(SA) Detecção topográfica 50:50 CPH:SA Detecção topográfica 80:20 CPH:SA Detecção topográfica 20:80 CPH:SA Detecção de fase Poli(SA) Detecção de fase 50:50 CPH:SA Detecção de fase 80:20 CPH:SA Detecção de fase 20:80 CPH:SA Detecção topográfica semelhante à detecção de fase / Domínios de contraste na detecção de fase estão visíveis como diferenças de amplitude na detecção topográfica Não há separação de microfases ! Fig. Fig. 10. 10. Imagens de AFM Detecção topográfica não é semelhante à detecção de fase / Domínios de contraste na detecção de fase não estão visíveis como diferenças de amplitude na detecção topográfica Há separação de microfases ! Fig. Fig. 11. 11. Imagens de AFM 1H NMR Ron et al (Macromolecules, 1991) Para um elevado conteúdo de um dos monómeros, o copolímero tem um comportamento em blocos Comportamento em blocos conduz à separação de microfases Fig. 12. Termogramas obtidos através de DSC do poli(SA) com 15% de brilliant blue. a) Sem têmpera; b) Têmpera de 65oC; c) Têmpera de 70oC; d) Têmpera de 75oC. 0 fármaco brilliant blue não influencia os valores de temperatura de fusão do polímero poli(SA) Aparecimento de um padrão característico após a adição do fármaco ( 31<2θ<40 ) Alterações muito pequenas nos valores de cristalinidade Fig. 13. Padrão de difracção de raios-X do poli(SA) com várias proporções de brilliant blue. a) 0%; b) 15%; c) 30%; d) 45%. 0 fármaco p-nitroanilina conduz a uma diminuição dos valores de temperatura de fusão do polímero poli(SA) Fig. 14. Termogramas obtidos através de DSC do poli(SA) com a) 0%, b) 5%, c)10% e d) 15% do fármaco p-nitroanilina. χ = 4214/T(K) Fig. 15. Recta cujo declive corresponde ao parâmetro de interacção entre o polímero e o fármaco p-nitroanilina. Não se verifica o aparecimento de um padrão característico após a adição do fármaco Redução da cristalinidade 10% Fig. 16. Padrão de difracção de raios-X do poli(SA) com várias proporções de p-nitroanilina. a) 0%; b) 5%; c) 10%; d) 15%. 1. Existe separação de microfases para composições específicas do copolímero CPH:SA – 20:80 e 80:20 2. Técnica de AFM forneceu evidências físicas acerca da separação de microfases… …mas sem fornecer informações acerca das dimensões dos domínios de separação Small Angle X-ray Scatteringdas (SAXS) O conhecimento adequado dimensões destes domínios permitirá um maior esclarecimento no que se refere ao processo de libertação controlada de fármacos !!! Fig. 17. Esquematização da técnica SAXS [5] 3. Comportamento em blocos para as composições 80:20 e 20:80 do copolímero CPH:SA 4. A introdução de fármacos hidrófobos (p-nitroanilina) em polímeros relativamente hidrófobos (poli(SA)) causa uma diminuição nos valores de temperatura de fusão e no grau de cristalinidade, ou seja… … fármacos hidrófobos interagem com polímeros relativamente hidrófobos 5. Espectroscopia fotoelectrónica de raios X – XPS – para uma análise química mais detalhada das estruturas cujas microfases se separam Fig. 18. Espectroscopia foto-electrónica [6] Fig. 19. Esquematização da técnica XPS [6] 6. Medições dos ângulos de contacto têm vindo a permitir uma quantificação dos graus de hidrofobicidade dos fármacos e dos polímeros 1. http://en.wikipedia.org/wiki/Gel permeation chromatography 2. General Tutorial: Atomic Force Microscopy", Pacic Nanotechnology: advancing nanotechnology, USA. 3. http://pslc.ws/mactest/dsc.htm 4. http://www.afmuniversity.org/appendix D.html 5. http://en.wikipedia.org/wiki/Small_angle_Xray_scattering 6. http://en.wikipedia.org/wiki/X-ray_photoelectron_spectroscopy 7. IUPAC. Compendium of Chemical Terminology, 2nd ed. (the "Gold Book"). Compiled by A. D. McNaught and A.Wilkinson. Blackwell Scientific Publications, Oxford (1997). XML on-line corrected version: http://goldbook.iupac.org (2006-) created by M. Nic, J. Jirat, B. Kosata; updates compiled by A. Jenkins. ISBN 0-9678550-9-8. doi:10.1351/goldbook. Last update: 2008-10-07; version: 2.0.2.