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ESTUDO DE CASO COMPARATIVO ENTRE TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO E DE URGÊNCIA NO RECÔNCAVO BAIANO
Jedna Amanda Brasileiro Olivei, Cristiane Batista Ferraz, Eliane Cristina de Alvarenga.
Brasileiro Jedna; Ferraz Cristiane; Alvarenga Eliane. Faculdade Adventista da Bahia – FADBA, Cachoeira, BA. Introdução:
Define-se incontinência urinária como qualquer perda involuntária de urina, podendo ser classificada em: incontinência de
esforço (IUE - perda involuntária, que ocorre após esforço como exercício físico, tosse ou espirro), de urgência (IUU - perda
urinária acompanhada por forte desejo de urinar), ou mista (quando há simultaneamente incontinência de esforço e por
urgência). Objetivos: Mostrar a eficácia do tratamento fisioterapêutico comparando as diferenças entre IUE e IUU.
Métodos e Resultados: Foram avaliadas e tratadas na clínica escola da FADBA, duas pacientes com idade de 25 e 38 anos com
queixa de IUE e IUU, com grau de força muscular do assoalho pélvico dois e três segundo a escala modificada de Oxford e
submetidas a um protocolo individual para o fortalecimento do mesmo, no período entre 20 de março a 03 junho de 2013,
totalizando 13 sessões. O atendimento era realizado dois dias semanais e as pacientes orientadas a realizar exercícios domiciliares.
Inicialmente solicitou-se o registro de um diário miccional e feita à investigação para o impacto físico e social gerado pela
incontinência, através da aplicação do questionário de qualidade de vida (King’s Health Questionnaire), um questionário
traduzido e validado para mulheres brasileiras com incontinência. O tratamento contou com os seguintes recursos para
ambas as pacientes: Eletroestimulação endovaginal (aparelho Dualpex Uro), cinesioterapia do assoalho pélvico, com contrações
tônicas e fásicas, progredindo da posição deitada para sentada e ortostática. Na paciente com queixa de IUE os resultados
apresentaram melhora dos sintomas em atividades como correr, espirrar ou tossir, o grau de força evoluiu para quatro e o
diário miccional demonstrou melhora nos intervalos. Na paciente com IUU os sinais notados foram: interrupção de perda de
urina em qualquer situação com melhora do desempenho sexual, e evolução do grau de força para cinco. Conclusão: Tanto a
eletroestimulação endovaginal, como a cinesioterapia se mostraram efetivos no tratamento das pacientes com incontinência. Esse
trabalho nos proporcionou um aprimoramento acadêmico-profissional, pela oportunidade de poder atuar em uma instituição
de ensino e pela responsabilidade social para com essas mulheres, diminuindo o impacto físico e social gerado pela incontinência.
Palavras-chave: Incontinência; Cinesioterapia; Eletroestimulação Endovaginal.
ESTUDO DE CASO: EFICÁCIA DO USO DE ORTESE DE MATERIAL DE BAIXO CUSTO (PCV) NO
TRATAMENTO DO PADRÃO FLEXOR DE PUNHO E DEDOS EM PACIENTE HEMIPLÉGICO.
Leite Adriano, Lucena Kelly, Oliveira Cristiano. Faculdade Adventista da Bahia- FADBA, Cachoeira, BA.
Introdução: A hemiplegia é uma paralisia de um lado do corpo sendo uma das muitas manifestações resultantes de Acidente Vascular
Cerebral, resultando em padrão flexor para o membro superior do lado contralateral ao hemisfério cerebral afetado e
alterações da marcha. Um dos recursos utilizados para o tratamento do padrão flexor de membro superior são as órteses,
que são confeccionadas e indicadas para, posicionamento, para imobilizar e prevenir contraturas, aumentar amplitude de
movimento, prevenir deformidades, reduzir tônus, reduzir dor, alongar musculatura, repousar um segmento ou ainda para
alterações musculo esqueléticas causadas por lesões neurológicas. Objetivos: Investigar a eficácia de órtese de material de
baixo custo policloreto de vinil (PVC) no tratamento de paciente com padrão flexor de punho e dedos. Métodos e Resultados:
Foi avaliada na clinica escola da FADBA uma paciente com idade de 68 anos apresentando padrão flexor de membro superior
esquerdo com 50° de flexão de punho, com mobilização passiva limitada a 20° de flexão, foi confeccionado um molde em gesso
do membro afetado e posteriormente foi produzida através do molde uma órtese semelhante em PVC, foi proposto que para
adaptação que utilizasse a órtese por duas horas e descansasse duas horas e reduzindo gradativamente de 15 em 15 minutos o tempo de
descanso fosse reduzido para 15 minutos. Reavaliamos após três meses e obtemos os seguintes resultados:
diminuição do padrão flexor para 33° de flexão de punho e mobilização passiva de punho limitado à 15º para
extensão. Conclusão: A partir desse estudo de caso pode-se afirmar que a órtese confeccionada com PVC tem
eficácia de 33% na correção do padrão flexor e 75% de ganho na movimentação passiva para extensão, demonstrando-se
eficaz para tal correção. Reconhecemos a carência de mais trabalhos e evidencia cientifica para indicação e uso de órteses.
Palavras-chave: Hemiplegia; Padrão flexor; Órtese; Órtese de punho; PVC.
Revista Formadores: Vivências e Estudos.Edição Especial, Anais Congresso Científico 2013.
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