toolkit - European Society of Cardiology

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EDIÇÃO 2015
FERRAMENTA PARA TOMADA DE DECISÃO CLÍNICA
TOOLKIT
ACUTE CARDIOVASCULAR CARE ASSOCIATION
VERSÃO PORTUGUESA
www.escardio.org/ACCA
Acute
Cardiovascular
Care Association
A Registered Branch of the ESC
A ferramenta da ACCA para tomada de decisão clínica é produzida
pela Acute Cardiovascular Care Association. Desenvolvida e distribuída
com o patrocínio educacional da AstraZeneca e Novartis Pharma
AG. A AstraZeneca e a Novartis Pharma AG não estão envolvidas no
desenvolvimento desta publicação e não influenciaram o seu conteúdo.
A tradução portuguesa do ESC-ACCA TOOLKIT é produzida
pelo Grupo de Estudos de Cuidados Intensivos da Sociedade
Portuguesa Cardiologia com colaboração de outros Grupos de
Estudo da Sociedade Portuguesa Cardiologia.
The Acute Cardiovascular Care Association
Ferramenta para tomada de decisão clínica
TOOLKIT
Héctor Bueno, M.D., PhD., FESC, FAHA
Editor Principal
Pascal Vranckx, MD, PhD
Editor Associado
Eric Bonnefoy, MD, PhD
Editor Associado
Acute
Cardiovascular
Care Association
A Registered Branch of the ESC
ISBN: 978-0-19-968703-9
I
p.I
Prefácio
II
p.II
O melhor tratamento dos doentes com Síndromes Coronárias Agudas baseia-se não apenas em especialistas
mas também em sistemas de cuidados que envolvem muitos não-cardiologistas. Muitas destas síndromes
requerem diagnósticos e decisões imediatas sobre o tratamento que podem salvar vidas. As decisões
críticas devem ser muitas vezes efetuadas de uma forma rápida, por profissionais com diferentes formações e níveis de
experiência com recursos limitados. Isto impõe um desafio clínico significativo.
Contra estes pressupostos, a ferramenta da ACCA para tomada de decisões foi criada como um recurso compreensivo
que inclui todos os aspetos dos cuidados agudos cardiovasculares mas estruturados num instrumento de fácil utilização
em ambientes onde são habitualmente iniciados os cuidados agudos cardiovasculares. Tabelas compreensivas, algoritmos
e diagramas claros baseados nas recomendações clínicas práticas da ESC bem como na experiência clínica devem fornecer
orientação breve diagnóstica e terapêutica. Esta edição da ferramenta da ACCA é uma atualização das recomendações de
2014 e 2015 da ESC, enriquecidas com um novo capítulo que inclui revisão dos fármacos mais frequentemente utilizados
nos cuidados cardiovasculares agudos. Contudo não substitui livros de texto e outras fontes de informação que devem ser
consultadas para atingir uma abordagem ótima destes doentes.
A ACCA Toolkit está disponível em diversas plataformas:
Folhetos impressos, disponíveis em congressos onde a ESC-ACCA está representada
PDF acessíveis na internet para download em www.escardio.org/ACCA
Aplicações móveis para smartphones/tablets disponíveis na Apple & Googleplay stores
Héctor Bueno, M.D., PhD., FESC, FAHA
Editor Principal
Editorial de versão portuguesa
A ACCA, um ramo da European Society of Cardiology (ESC), publicou o TOOLKIT como ferramenta para
auxílio na difícil tarefa de diagnosticar e tratar doenças cardíacas agudas, não apenas por cardiologistas mas
também por não-cardiologistas que lidam com estas patologias nos serviço de urgência e em unidades de
cuidados intensivos.
II
p.III
Esta ferramenta foi elaborada tendo por base as recomendações da ESC e outras sociedades científicas.
À semelhança das traduções para outras línguas efetuadas por outras sociedades nacionais, também a Sociedade
Portuguesa de Cardiologia entendeu ser de todo o interesse a sua tradução para o português, tornando a ferramenta mais
acessível não apenas em Portugal mas também para todos os países de língua oficial portuguesa que podem beneficiar
com a utilização desta ferramenta. A tradução foi efetuada por diversos cardiologistas com interesses e competências
reconhecidas dentro de cada uma das áreas referidas no documento.
A versão agora traduzida foi publicada em 2015, pelo que não reflete as ligeiras alterações que entretanto foram introduzidas
em recomendações mais recentes da ESC. Assim, recomendamos a leitura adicional das últimas recomendações
publicadas.
Esperamos que esta tradução seja uma ajuda para quem lida diariamente com doentes agudos do foro cardíaco, permitindo
homogeneizar conceitos, linguagens, práticas diagnósticas e terapêuticas.
Agradecemos o interesse e o apoio da ACCA que permitiu a realização da presente tradução.
Ana Teresa Timóteo, M.D., PhD., FESC,
Editor Principal da tradução Portuguesa
Conteúdo
Lista de autores....................................................................................................................... ........................................................................................................................................................................ Page IV
Capitulo 1: SINTOMAS PRINCIPAIS
Dor torácica - M. Lettino, F. Schiele....................................................................................................................... .............................................................................................. Page 2
Dispneia - C. Müller....................................................................................................................... ........................................................................................................................................................ Page 9
Síncope - R. Sutton....................................................................................................................... .......................................................................................................................................................... Page 16
Capitulo 2: SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS
Conceitos gerais - H. Bueno............................................................................................................................................................................................................................................. Page 24
SCA sem elevação de ST - H. Bueno....................................................................................................................... .......................................................................................... Page 29
EMCST - D. Zahger, P. Clemmensen....................................................................................................................... ............................................................................................ Page 35
Capitulo 3: INSUFICIÊNCIA CARDíACA AGUDA
Insuficiência cardíaca e edema pulmonar - I.C.C. van der Horst , G. Filippatos....................................................................... Page 40
Choque cardiogénico - P. Vranckx, U. Zeymer....................................................................................................................... ........................................................ Page 49
Capitulo 4: PARAGEM CARDíACA E RCR - N. Nikolaou, L. Bossaert ................................................................................. Page 56
Capitulo 5: PERTURBAÇÕES DO RITMO
Taquicardias supraventriculares e fibrilhação auricular - J. Brugada ................................................................................................ ....... Page 65
Taquicardias ventriculares - M. Santini, C. Lavalle, S. Lanzara ....................................................................................................................... .. Page 69
Bradiarritmias - B. Gorenek ................................................................................................................................................................................................................................................. Page 72
Capitulo 6: SíNDROMES VASCULARES AGUDAS
Síndromes aórticos agudos - A. Evangelista ....................................................................................................................... ................................................................. Page 77
Embolia pulmonar aguda - A. Torbicki....................................................................................................................... ..................................................................................... Page 87
Capitulo 7: SÍNDROMES MIOCÁRDICAS / PERICÁRDICAS AGUDAS
Miocardite aguda - A. Keren, A. Caforio....................................................................................................................... .............................................................................. Page 97
Pericardite aguda e tamponamento cardíaco - C. Vrints, S. Price................................................................................................................. Page 102
Capitulo 8: FÁRMACOS EM CUIDADOS CARDIOVASCULARES AGUDOS
A. de Lorenzo..................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Page 105
Abreviaturas...................................................................................................................... ....................................................................................................................................................................................... Page 143
III
p.IV
Lista de Autores
• Leo Bossaert
• Josep Brugada
• Héctor Bueno
IV
Department of Medicine, University and University Hospital Antwerp, Antwerp, Belgium
Department of Cardiology, Hospital Clinic Universitat de Barcelona, Barcelona, Spain
p.V
Department of Cardiology, Hospital Universitario 12 de Octubre and Centro Nacional de
Investigaciones Cardiovasculares, Madrid, Spain
• Alida Caforio
Department of Cardiology, Padua University Medical School, Padua, Italy
• Peter Clemmensen
Department of Cardiology, Rigshospitalet Copenhagen University, Copenhagen, Denmark
• Artur Evangelista
Department of Cardiology, Hospital Universitario Vall d’Hebrón, Barcelona, Spain
• Gerasimos Filippatos
Department of Cardiology, Attikon University Hospital, Athens, Greece
• Bulent Gorenek
Department of Cardiology, Eskisehir Osmangazy University, Eskisehir, Turkey
• Andre Keren
Heart Failure and Heart Muscle Disease Center, Hadassah University Hospital, Jerusalem, Israel
• Stefania Lanzara
Department of Emergency, Ospedale Madre Giuseppina Vannini, Rome, Italy
• Carlo Lavalle
Department of Cardiology, Ospedale San Filippo Neri, Rome Italy
• Maddalena Lettino
Clinical Cardiology Unit, IRCCS Istituto Clinico Humanitas, Milano, Italy
• Ana de Lorenzo
Pharmacy Department, Hospital General Universitario Gregorio Marañón, Madrid, Spain
• Christian Müller
Department of Cardiology, University Hospital Basel, Basel,Switzerland
• Nikolaos Nikolaou
Departement of Cardiology, Konstantopouleio General Hospital, Athens, Greece
• Susanna Price
Consultant Cardiologist & Intensivist, Royal Brompton Hospital, London, United Kingdom
• Massimo Santini
Department of Cardiology, Ospedale San Filippo Neri, Rome, Italy
• François Schiele
Department of Cardiology, University Hospital Jean-Minjoz, Besancon, France
• Richard Sutton
Department of Cardiology, National Heart and Lung Institute Imperial College, London, United Kingdom
• Adam Torbicki
Department of Pulmonary Circulation and Thromboembolic Diseases, Centre of Postgraduate Medical
Education, ECZ Otwock, Poland
• Iwan C.C. van der Horst Department of Critical Care. University Medical Center Groningen, Groningen, The Netherlands
• Pascal Vranckx
Department of Cardiology and Critical Care Medicine, Hartcentrum Hasselt, Hasselt, Belgium
• Christiaan Vrints
Department of Cardiology, Antwerp University Hospital, Edegem, Belgium
• Doron Zahger
Department of Cardiology, Soroka Univ, Medical Center, Beer Sheva, Israel
• Uwe Zeymer
Department of Cardiology, Herzzentrum Klinikum Ludwigshafen, Ludwigshafen, Germany
IV
p.VI
Lista de Tradutores
• Ana Teresa Timóteo
Serviço de Cardiologia, Hospital Santa Marta, Centro Hospitalar Lisboa Central
• Daniel Caeiro
Serviço de Cardiologia Centro Hospitalar Vila Nova Gaia/Espinho
• Walter Santos
Serviço de Cardiologia Centro Hospitalar Algarve
• Cristina Gavina
Serviço de Cardiologia Hospital Pedro Hispano, Unidade Local de Saúde Matosinhos
• Pedro Silva Cunha
Serviço de Cardiologia Hospital Santa Marta, Centro Hospitalar Lisboa Central
• Luís Rocha Lopes
Serviço de Cardiologia Hospital Garcia Orta
1
p.1
CAPITULO 1: SINTOMAS PRINCIPAIS
1.1
DOR TORÁCICA ........................................................................................................................... p.2
M. Lettino, F. Schiele
1.2
DISPNEIA .............................................................................................................................................. p.9
C. Müller
1.3
SÍNCOPE ............................................................................................................................................. p.16
R. Sutton
Tradução: Ana Teresa Timóteo
Avaliação inicial de doentes com DOR TORÁCICA
1.1
p.2
Baixa Probabilidade
Alta Probabilidade
1. Apresentação
2. ECG
3. Troponina
4. Diagnóstico
Não cardíaco
AI
Outras
Cardíacas
EMCST – Enfarte miocárdio com supra ST; EMSST – Enfarte miocárdio sem supra ST; AI – Angina instável
Referência: Roffi et Al. Eur Heart J 2015;eurheartj.ehv32
EMSST
EMCST
Fatores a considerar na avaliação após primeira
chamada por DOR TORÁCICA
Primeira chamada
por dor torácica
Alto risco / probabilidade
Baixo risco / probabilidade
Argumentos para
risco vital
• Paragem cardiorrespiratória, síncope / perda de
conhecimento, deficit neurológico
• Dispneia
• Náuseas – vómitos
• Arritmias – taquicardia
• Consciência normal
• Respiração normal (ver capitulo 1.2
página 9)
• Ritmo cardíaco normal
Contexto, risco CV
Idade > 40 anos, doença CV prévia
(EM, AVC, EP), fatores risco CV modificáveis
(tabaco, HTA, hipercolesterolémia, diabetes),
Tratamento CV crónico
• Idade < 40 anos,
• Sem doença CV prévia
• Sem fatores risco CV
• Sem tratamento crónico
Dor torácica
Dor torácica média/lateral, intensa, com dispneia
• Variável com posição/palpação/movimentos
• Intensidade variável, curta duração (<1 min)
• Hipertermia
Dor isquémica
cardíaca
Opressão retro-esternal, irradiação mandíbula/
cervical/braços/dorso, espontânea, prolongada >
20 min + dispneia, diaforese, tonturas e náuseas
• Irradiação lateral, abdominal
• Sem sintomas neuro-vegetativos
1.1
p.3
Abordagem pré hospitalar após primeira
chamada por DOR TORÁCICA
1.1
p.4
APPROACH AFTER FIRST CALL FOR OUT-OF-HOSPITAL CHEST PAIN
Argumentosfor
de risco
(ver(see
capitulo
1.11.1
página
Arguments
vitalvital?
risk?
chapter
page3)3)
Transporte
Emergencyemergente
transport
Com
equipa
médica
treinada
with
trained
medical
team
Yes
Sim
Não
No
Causaof
daChest
dor torácica?
Origin
Pain?
Emergency
care:
Cuidados
emergentes:
Resuscitation,
hemodynamic
or
Reanimação,
recuperação
hemodinâmica
chapter
rhythm
restoration
ou de
ritmo (ver(see
capitulo
4) 4)
AcuteCardíaca
CardiacAguda
Disease
Alta probabilidade
High
probabilitypara
for SCA
ACS
Aguda
NoDoença
AcuteCardíaca
Cardiacnão
Disease
Baixaprobability
probabilidadefor
paraACS
SCA
Low
1.1
Transporte
Emergency emergente
transport
Transporte
Emergency emergente
transport
com
equipa
with
trainedmédica
medical treinada
team
ECG,
reperfusão,
ECG, decisão
decision para
for reperfusion,
antitrombóticos,
transporte
antithrombotics, immediate
imediato
para
SU/lab. CAT
transport
to ED/cathlab
(ver
2)
(see capitulo
chapter 2)
Hospital
admission
to the
Admissão
Hospitalar
no
Emergency
Serviço deDepartment
Urgência
Enfermaria
Cardiology
cardiologia
ward
Enfermaria não
Non-cardiology
cardiologia
ward
Alta
após observaDischarge
after
ção prolongada
prolonged
observation
p.5
Fatores a considerar na avaliação durante o primeiro
contacto médico por DOR TORÁCICA
Primeiro
contac,to médico
Alto risco / probabilidade
Baixo risco / probabilidade
Alteração
hemodinâmica,
respiratória,
neurológica
• paragem cardiorrespiratória, hipotensão,
taquicardia, choque
• Dispneia, hipoxémia, fervores (classe Killip>2)
• ECG: desvio segmento ST
• Consciência normal, sem déficits motores
• FC e PA normais
• Respiração normal e SpO2, pulso presente
Probabilidade
para SCA
• Contexto, sintomas típicos consistentes com
isquémia miocárdica
• Alterações ECG
• Tn de cabeceira
• Sem risco CV, sintomas atípicos, ECG
normal
• Tn de cabeceira negativa apenas se início
de dor>6 hora (ver capitulo 2.1 página 24)
EMCST, SCASST
Diagnóstico incerto
(ver capitulo 2.1
página 24)
• Critérios ECG para EMCST (ver capitulo 2.3
página 35)
• Depressão ST ou ECG normal
• ECG normal → Repetir registo 12 derivações
• Outras anomalias do segmento ST não
relacionadas com EMCST (ver capitulo 2.3)
Tipo de
reperfusão
• ICP primária ou fibrinólise? ICP primária
se atraso<120 (preferencialmente <90) min ou
<60 min se inicio dor <120 min
Considerar idade, localização anterior
• Tempos: Início de dor, chamada, primeiro
contacto médico, ECG, porta, insuflação balão ou
agulha (administração de fármaco lítico)
• Sem reperfusão se atraso >12 h,
assintomático, sem elevação do segmento ST
Tempo avaliação
1.1
p.6
Primeiro contacto médico em doentes com DOR TORÁCICA (casa-ambulância)
Alteração
hemodinâmica,
respiratória
ou neurológica?
(ver
1.1page
página8)
Hemodynamic,
respiratory
or neurological
distress?
(seecapitulo
chapter 1.1
8)
Sim
Yes
Reanimação,
suporte
hemodinâmiResuscitation,
hemodynamic
co ouorrespiratório
respiratory support
(Ver capítulos
3 e 4) 3 & 4)
(see chapters
Não
No
ECG
SCA?
ECG
<10<10
minmin
→→
ACS
?
Alta
Highprobabilidade
probability
Elevação
segmento
ST
ST-segment
elevation
Baixa
Lowprobabilidade
probability
Sem
segmento
ST but
mas
No elevação
ST-segment
elevation
outras
alterações
ECGor
oupersistent
dor persistente
other
ECG changes
pain
Tipo
primária
oufibrinolysis)
fibrinólise)
Typede
of reperfusão
reperfusion(ICP
(primary
PCI or
Registo
de tempos
contacto)
Record
times (início,
(onset, chamada,
call, contact)
Iniciar tratamento antiplaquetário e anticoagulante
Start antiplatelet and anticoagulant treatment
Transferir para centro com laboratório
Transfer to a center with cath-lab
hemodinâmica
Doença
não cardiovascular?
Non cardiovascular
disease?
• Sépsis
• Sepsis
• Dificuldade
respiratória
aguda
• Acute respiratory
distress
• Doença
GI, hemorragia,
outras
• GI disease,
bleeding, others
Suspeita
SCA
Suspectde
ACS
Diagnóstico
incerto
Uncertain diagnosis
Sem
anti-trombótico
No tratamento
antithrombotic
treatment
Transferir
centro próximo
Transfer topara
a proximity
center
(com or
ouwithout
sem laboratório
(with
cath-lab)
hemodinâmica)
Acutecardiovascular
cardiovascularaguda
disease
other than
ACS?
Doença
diferente
de SCA?
• Acute aortic
syndrome
(seecapitulo
chapter6)
6)
• Síndrome
aórtica
aguda (ver
• Pulmonary
embolism
(see chapter
• Embolia
pulmonar
(ver capitulo
6) 6)
• Acute pericarditis
chapter7)7)
• Pericardite
aguda (ver(see
capitulo
• Acute heart
failure (see
chapter
3)
• Insuficiência
cardíaca
aguda
(ver capitulo
3)
1.1
p.7
Abordagem de
comWITH
DOR TORÁCICA
de emergência)
MANAGEMENT
OFdoentes
PATIENTS
CHEST PAIN(sala
(EMERGENCY
ROOM)
1.1
Hemodynamic,
respiratory
or neurological
distress? (ver
(see chapter
1.11.1
pagepágina
6)
Alteração
hemodinâmica,
respiratória
ou neurológica?
capitulo
6)
p.8
Sim
Yes
Reanimação, suporte
Resuscitation, hemodynamic
hemodinâmico ou
or respiratory
support
respiratório
(seecapítulos
chapters 33&e 4)
(ver
4)
Direct transfer
cath-lab
Transferência
diretatopara
lab. Hemod.
EMCST
(ver chapter
capitulo2)2)
STEMI (see
•• Diagnosis
of NSTEACS
(see(ver
chapter
2) 2)
Diagnóstico
de SCASST
capitulo
•• Acute
aorticaórtica
syndrome
(see(ver
chapter
6) 6)
Síndrome
aguda
capitulo
•• Acute
pulmonary
embolism
(see capitulo
chapter 6)6)
Embolia
pulmonar
aguda (ver
Pericardite
aguda(see
(verchapter
capitulo
•• Acute
pericarditis
7) 7)
Insuficiência
cardíaca
aguda (ver
•• Acute
heart failure
(see chapter
3) capitulo 3)
Estenose
aórtica,
cardiomiopatia
hipertrófica
•• Aortic
stenosis,
hyperthrophic
cardiomyopathy
Doença
gastro-esofágicadisease
aguda
•• Acute
gastro-oesophageal
Doença
pleuro-pulmonar
aguda
•• Acute
pleuro-pulmonary
disease
Doença
psiquiátrica
aguda
•• Acute
psychogenic
disorders
Não
No
Other
CVD
Outra
DCV
ou
or
NoSCA
ACS
não
EMCST,
STEMI,
SCASST com
persistente,
NSTEACS
withdor
persistent
pain,
alteração
hemodinâmica
Hemodynamic
distress
No direct transfer
cath-lab
Sem transferência
diretato
para
lab. HemoChest
Pain Dor
Unit,torácica,
dinâmica→→ED,
SU,
Unidade
cardiology
ward, other
enfermaria
cardiologia,
outraswards
enfermarias
Repeat
clinical
and ECG
examination
Repetir
avaliação
clínica
e ECG
Laboratory:
Tn, Tn,
renalfunção
function,
Hb,Hb,
Laboratório:
renal,
D-dímeros
D-dimers
Imagem:
ETT,
Imaging:
TTE,
CTTC
scan
Coronariografia
Diagnostic
coronary diagnóstica
angiography
DISPNEIA:
Diagnóstico DIAGNOSIS
diferencial
DYSPNEA:
DIFERENTIAL
1.2
50%>2
have
≥2 diagnoses,
mayresultar
result inem
acute
respiratoryrespiratória
failure*!
50% apresentam
diagnósticos,
quewhich
podem
insuficiência
aguda*!
Medidas
básicas
Basic measures
•• PA,
FC, frequência respiratória, SpO2 e
BP, HR, respiratory rate, SpO2 & temperature
• temperatura
Start oxygen to target SpO2 94-98%
•• Iniciar
parapatient
SpO2alvo 94-98%
Start i.v.oxigénio
line & monitor
• Colocar via e.v. e monitorizar doente
Investigações:
Investigations: • ECG
• ECG
• BNP
• BNP
Acute heart
Insuficiência
failure
cardíaca
aguda
Síndrome coAcute coronary
ronária
aguda
syndrome
Criteria
fortransferência
transfer to ICU
Critérios
para
para UCI
(despite treatment for 30 minutes)
(apesar de tratamento durante 30 minutos)
• Respiratory
rate >35/min>35/min
• SBP <90
mmHg
• PAS
<90 mmHg
• Frequência
respiratória
• HR >120
bpm
• SpO
2 <85%
• SpO
2<85%
• FC
>120 bpm
• •Rx
do tórax
Chest
X-ray
• •Gases
venosos
Venous
BG
Pneumonia
• •Hemograma
Blood count
• Tn • Tn
• •D-dimeros
suspeita of
dePE
EP
D-dimers ifsesuspicion
DPOC exacerbada
Exacerbated
COPD
ou outra
doença
or other
pulmonar
chronic
lungcrónica
disease
Definido
>1 critério:
** Defined
ascomo
≥1 criterion:
• ·Frequência
>25/min
• Respiratoryrespiratória
rate ≥25/min
≤75mmHg
mmHg
• PaO2<75
• PaO2
≤92%einarambient
air
• SpO2<92%
• SpO2
ambiente
≥45mmHg
mmHg com
with arterial
pH ≤7.35
• PaCO2>45
• PaCO2
pH arterial
<7.35
Referência: Ray P et al. Acute respiratory failure in the elderly: etiology, emergency diagnosis and prognosis.
Critical Care (2006), 10 (3) :R82.
Embolia
Pulmonary
embolism
pulmonar
Outras
causas,including
incluindo
Other causes,
• •Asma
Asthma
• •Sépsis
Severegrave
sepsis
• •Tumor
Tumor
•
Pneumothorax
• Pneumotórax
Pleural effusion/ascites
• •Derrame
pleural/ascite
Anxiety disorder
• •Perturbação
da ansie•dade
Anemia
•
Bronchitis
• Anemia
Metabolic acidosis
• •Bronquite
Neurologic
disease
• •Acidose
metabólica
• Doença neurológica
p.9
DISPNEA: Insuficiência cardíaca aguda (ver capitulo 3.1)
DYSPNEA: ACUTE HEART FAILURE (see chapter 3.1)
ABORDAGEM BÁSICA
BASIC WORK-UP
• ECG 12 derivações imediato, monitorização cardíaca, PA,
• Immediate
12-lead
ECG, cardiac
monitor,deBP,
respiratory
•
frequência
respiratória,
oximetria
pulso
rate,• pulse
oximetry
•
Achados
clínicos
Maisfindings
frequentes: edema membros inferiores, ingurgitamento venoso jugular,
• Clinical
fervores; avaliação para doença cardíaca subjacente e desencadeantes
Most commonly:
lower extremity edema, jugular venous distension,
• Achados laboratoriais
rales; work
up for completo,
underlyingbioquímica,
cardiac disease
triggers
•
Hemograma
enzimasand
cardíacas,
BNP, TSH,
• Laboratory
findings
gases arteriais
conforme necessário
Complete blood count, chemistries, cardiac enzymes, BNP, TSH,
ABG as needed
• RX tórax (ecografia pulmonar)
Chest
X-ray (lung ultrasound)
• Ecocardiograma
Echocardiogram
Durante admissão (mais precoce se suspeita de
estenose
aórtica (earlier
descompensada
ou endocardite)
During
admission
if decompensated
aortic
• Coronariografia
stenosis
or endocarditis are suspected)
Emergente em doentes com SCA; mais tardia em
Coronary
angiography
doentes com
suspeita de doença coronária
Emergent in patients with ACS; delayed in patients
with suspected coronary artery disease
Manter
cabeceira
acimaofdo
• Positioning
Posicionamento Keep head
of bed
elevatedelevada
above level
legsnível das pernas
AtéL/min
12 L/min
por via máscara
de alta
concentração,
titular
Oxigénio
• Oxygen
Up to 12
via non-rebreather,
titrate
oxygen
saturation to
94% saturação oxigénio para 94%
comprimidos
SL ou
discos
10 mgIn(1ªescolha).
No edema
pulmonar
com dificuldade
Nitroglicerina
•• Nitroglycerin
1-2 SL 1-2
tablets
or 2-3 patches
10 2-3
mg (1st
choice).
pulmonary edema
with severe
shortness
of breath:
respiratória grave:
NTG drip
0.05% (100 mg in 200 ml)
Perfusão NTG 0.05% (100 mg em 200 ml)
- Start with 25 µg/min = 3 ml/h, check BP after 5 and 10 min
- Iniciar com 25 µg/min = 3 ml/h, verificar PA após 5 e 10 min
- Increase
dose perdose
SHO/attending
recommendations
by de
25 cada
µg/min
a time as long
as SBP >90 mmHg
- Aumentar
por incrementos
de 25 µg/min
vezatenquanto
PAS>90mmHg
- Additional
BP check
5 and 10
each
in dosing
- Avaliações
adicionais
damin
PA after
5 e 10
minincrease
após cada
aumento de dose
- Check
BP every
min20once
steady drip
rate isritmo
reached
- Avaliar
PA 20
cada
min aquando
se atingir
de perfusão estável
•• Furosemide
40-12040-120
mg i.v. mg
(adjust
on com
kidneybase
function
and clinical
monitor
creatinine)
Furosemida
e.v. based
(Ajustar
na função
renal findings;
e achados
clínicos;
monitorizar creatinina)
• Morphine
2 mg i.v.
(preceeded
by 10 mg
PRN) se necessário)
Morfina
2 mg
e.v. (precedida
dei.v.
10metoclopramide
mg e.v. metoclopramida
• Consider
digoxin
0.5 (-1.0)
i.v. in
atrial com
fibrillation
Considerar
digoxina
0.5mg
(-1.0)
mgpatients
e.v. emwith
doentes
fibrilhação auricular
Anticoagulação Therapeutic
Dose dosing
terapêutica
SCA
e fibrilhação
1 mg/kg
• Anticoagulation
in ACSnaand
atrial
fibrillation: auricular:
EnoxaparinEnoxaparina
1 mg/kg body
weightpeso
as 1stcorporal
dose na 1.ª dose
1.2
p.10
1.2
p.11
Instável após
Unstable
after30
30minutos
minutes
Transferência
UCI /UCC
CCU/ICU transfer
Reference: Ware L B and Matthay M A. Acute Pulmonary Edema. New Engl J Med (2005); 353:2788-2796.
Estável
após
30 minutos
Stable
after
30 minutes
Transferência
enfermaria
Ward transfer
DISPNEIA: Embolia pulmonar aguda (ver capitulo 6.2)
1.2
p.12
Prioridades:
1. Sinais
diagnóstico
dependente
de clinical
estratificação
clínica
Priorities:
1. Vitalvitais
signs2.2.Rastreio
Diagnostic
screening dependent
upon
stratification
GSA, ECG, ABG,
RX tórax
e avaliação
clínica
probabilidade
de EP (fatores
de risco)
mais monitorização
ECG, chest
X-ray plus
clinicaldaassessment
of PE probability
(risk factors)
plus monitoring
Hemodinâmicamente
instável
Hemodynamically unstable
Initiate
transfer topara
ICUUCI
Iniciar
transferência
Hemodinâmicamente
estável
Hemodynamically stable
Critérios
de Wells
Wells
criteria
for PE:para EP:
sintomas
clínicos de
•• Sinais
Clinicalesigns
and symptoms
of
Trombose
venosa profunda
deep vein thrombosis
(DVT) (TVP)
ETT
imediato
(se(ifdisponível)
Immediate
TTE
available)
Resultado
Result
Inconclusivo
inconclusive
→CT-angio
Angio-TC
→
Disfunção
Right
Ventricular
ventricular
direita
dysfunction
diagnóstico
alternativo
(ou diagnóstico
•• Sem
No alternative
diagnosis
(or alternative
alternativo
provável
diagnosis
lessmenos
likely than
PE) que EP)
Frequência
cardíaca>100/min
Heart rate >100/min
Imobilização
últimas
4 semanas
Immobilizationou
or cirúrgia
operationnas
within
the last
4 weeks
TVP
ou EP
prévia
Previous
DVT
or PE
Hemoptise
Hemoptysis
Neoplasia
maligna
tratamento
Malignant tumor
withcom
treatment
within nos
the
últimos
6 meses
tratamento
last 6 months
orou
palliative
care paliativo
••
••
••
••
••
Score
+ 3.0
+ 3.0
+ 1.5
+ 1.5
+ 1.5
+ 1.0
+ 1.0
EP
PEconfirmada:
confirmed: Tratamento
Treatment
(ver
6.2)
(see capítulo
chapter 6.2)
Outpatient
possible?
Abordagemmanagement
ambulatória possível?
Risk stratification
→→
Estratificação
de risco
(see capitulo
chapter 6.2)
(ver
6.2)
1.2
p.13
Baixa
Low
probabilidade
probability
Score score
total<2
Total
<2
Probabilidade
Intermediate
intermédia
probability
Score score
total 2-6
Total
2-6
Alta
High
probabilidade
probability
Score score
total>6
Total
>6
Copyright: Stein PD, Woodard PK, Weg JG, et al. Diagnostic pathways in acute pulmonary embolism: recommendations of the PIOPED II investigators. Am J Med (2006);119:1048–
55. - Goldhaber SZ. Pulmonary embolism. Lancet (2004); 363 (9417) 1295-1305. - Agnelli G and Becattini C. Acute Pulmonary Embolism. New Engl J Med (2010); 363:266-274.
1.2
DISPNEIA:
exacerbação
de DPOC
DYSPNEA:
COPD
EXACERBATION
· Verificar
diagnóstico
insuficiência
cardíaca aguda, pneumotórax)
tVerify
diagnosis
(DD: PE,(DD:
acute EP,
heart
failure, pneumothorax)
· Administrar
oxigénio
SpO
alvo
88-92%
(Atenção
a carbonarcose:
ABC
tOxygen
administration
→→
SpO
88-92%
(Beware
of carbonarcosis:
ABC after
1 h)após 1 h)
2 target
2
Definição:
Definition:
DPOC
conhecida
· Dispneia
progressiva
Known COPD
and/ore/ou
t Progressive
dyspnea
and/or e/ou
· Modificação
e coloração
da
t Change
in quantitiyna
andquantidade
color of sputum
and/or
expectoração
e/ou
t Heavy
coughing
· Tosse intensa
·
História,
observação
clínicapulse,
(pressão
pulso,
t History, clinical examination (blood pressure,
oxygenarterial,
saturation,
vigilance)
saturação oxigénio, vigilância)
· Achados laboratoriais: Hemograma, coagulação, ProCT, talvez BNP,
t Laboratory findings: Blood count, coagulation, ProCT, perhaps BNP, D-Dimers
D-Dímeros
t Chest X-ray; ECG (exclusion of differential diagnoses)
· Rx tórax; ECG (exclusão de diagnósticos diferenciais)
t Sputum cultures (always in case of hospitalisation or previous outpatient antibiotic
· Culturas
expectoração (sempre em caso de hospitalização ou
treatment)
antibioterapia ambulatória prévia)
· tOxigenoterapia
2-(4)
l; saturação
Oxygen therapy 2-(4)
l; target
saturationalvo
90%90%
· tInalações
salbutamol/ipratropio
>4-6x/d,
x/d,
a longo-prazo
necessário
Salbutamol/ipratropium
inhalations ≥4-6
if needed
long-termse
inhalation
Systemic steroids
prednisone
0.5 mg/kg 0,5
of body
weight
for durante
5 days 5 dias
· tEsteróides
sistémicos
prednisona
mg/kg
peso
Antibiotic
shouldantibioterapia;
be considered; always
indicated
in stage
Gold IV Gold IV
· tDeve
ser treatment
considerada
sempre
indicada
no estadio
Physiotherapy
· tFisioterapia
Copyright: Leuppi JD et al. JAMA. 2013 Jun 5;309(21):2223-31.
•t COPD
Classificação
DPOC
classification
(GOLD)
(GOLD)
•t Etiology
Etiologia
•t Hospitalisation
Hospitalização
indicada?
indicated?
•t Evaluate
Avaliar ICU
critérios
criteriaUCI
indicated?
•t NIV
Indicada
VNI?
•t Follow-up
Seguimento
p.14
DISPNEIA:
Pneumonia adquirida na PNEUMONIA
comunidade
DYSPNEA:
COMMUNITY-ACQUIRED
Objective:
diagnostics,
risk stratification
immediate
treatment
<2(-4) hrs.
Objetivo:
diagnóstico,
estratificação
de risco &e empirical
tratamento
empírico
imediato<2(-4)
horas.
Definição
Definition
•
•
•
•
•
•
Rx tóraxt Chest X-ray
Avaliação
laboratorial
t Laboratory
workup
Expectoração
t Sputum
Hemoculturas
(2x2) (2x2)
t Blood cultures
Antigénio
Legionella
(urina)
t Legionella
antigen
(urine)
Antigénio
Pneumococcus
(urina)
t Pneumococcus
antigen
(urine)
dispneia
e tosse
ifSedyspnea
& cough
bioquímica;
GSA;
procalcitonina
clinical
chemistry;
BGA;
procalcitonin
doente
internado
ifsepatient
admitted
doente
internado
ifsepatient
admitted
suspeita desuspected
Legionellose
ifseLegionellosis
ifsenoausência
other pathogen
isolated de outros agentes
de isolamento
Estratificação
de risco →→abordável
ambulatório?
Risk stratification
manageablecomo
on an doente
outpatient
basis?
- Indíce
Severidade
- Pneumonia
SeverityPneumonia
Index
- CURB-65
- CURB-65
t Treatment;
procalcitonin
guidedpor
treatment
• Tratamento;
tratamento
guiado
procalcitonina
t Considertratamento
outpatient treatment
wherequando
PSI I-III orPSI
CURB65
or 1
• Considerar
ambulatório
I-III ou0 CURB65
0 ou 1
t Minimummínimo
5-day course
treatment
and afebrile
for 48-72
h, 7-10
days,
• Tratamento
de 5ofdias
e apirexia
por 48-72
h, 7-10
dias,
14para
days where
intracellular
organisms
Legionella) are present
14 dias
agentes
intracelulares
(ex.(e.g.
Legionella)
Complicações
Complications
Copyrights: Mandell LA et al. Infectious Diseases Society of America/American Thoracic Society consensus guidelines on the management of community-acquired
pneumonia in adults. Clin Infect Dis. (2007);44 Suppl 2:S27-72. - Halm EA and Teirstein AS. Management of Community-Acquired Pneumonia New Engl J Med (2002);
347:2039-2045 - Woodhead M et al. Guidelines for the management of adult lower respiratory tract infections ERJ December 1, (2005); 26 (6) 1138-1180.
1.2
p.15
SÍNCOPE: Avaliação de doentes
com perda transitória de conhecimento (PTC)
1.3
Síncope é uma perda transitória do estado de consciência por hipoperfusão cerebral global (habitualmente,
por período de pressão arterial baixa) caracterizada por início rápido, duração curta e recuperação completa e
espontânea.
p.16
A diferenciação entre síncope e situações não sincopais com PC real ou aparente pode ser obtida na maioria dos casos
com história clínica detalhada mas por vezes pode ser extremamente difícil. As seguintes questões devem ser respondidas:
• Foi a PC completa?
• A PC transitória teve início rápido e duração curta?
• O doente recuperou espontaneamente, completamente e sem sequelas?
• O doente perdeu o tónus postural?
Se as respostas a estas questões são positivas, existe alta probabilidade do episódio ser uma síncope. Se a resposta a
uma ou mais questões for negativa, devem ser excluídas outras formas de PC antes de avançar para estudo de síncope.
Loss
Consciousness?
Perda
deofconhecimento?
Transitória,
rápido,
Transient,início
rapid onset,
duração
fim espontâneo
shortcurta,
time, self-terminating
Trauma
Trauma
Sim
Yes
No Não
• Acidental • Fall • Queda
• Accidental
• Other
abnormal
mentaldo
state
• Outra
alteração
estado mental
No Não
• Coma
Coma
• Perturbação
metabólica
• Metabolic disturbance
• Intoxication
Intoxicação • Morte
• Aborted
sudden
death
súbita
abortada
Yes
Sim
PCT
TLOC
Referência: Sutton R. Clinical classification of syncope. - Prog Cardiovasc Dis. (2013) ; 55(4):339-44.
Not Trauma
Sem
trauma
Síncope
Syncope
Epilepsia
Epilepsy
Psicogénico
Psychogenic
SÍNCOPE: Critérios diagnósticos (1)
Critérios diagnósticos com avaliação inicial
1.3
p.17
Síncope vasovagal quando a síncope é precipitada por perturbação emocional ou stress ortostático
e associada a pródromos típicos.
Síncope situacional se a síncope ocorre durante ou imediatamente após desencadeantes específicos.
Síncope ortostática se ocorre após levante e com documentação de hipotensão ortostática.
Síncope relacionada com arritmias diagnosticada pelo ECG se:
• Bradicardia sinusal persistente<40 bpm em vigília ou bloqueio sino-auricular repetitivo ou pausas sinusais >3 s
• Bloqueio AV 2.º grau Mobitz II ou 3.º grau
• Bloqueio de ramo direito e esquerdo alternantes
• TV ou TSV paroxística rápida
• Episódios não mantidos de TV polimórfica e intervalo QT curto ou longo
• Disfunção de pacemaker ou CDI com pausas cardíacas
Síncope relacionada com isquémica cardíaca quando sincope ocorre com evidência ECG de isquémia aguda
com ou sem enfarte do miocárdio.
Síncope cardiovascular quando a sincope ocorre em doentes com prolapso de mixoma auricular, estenose
aórtica grave, hipertensão pulmonar, embolia pulmonar ou disseção aórtica aguda.
Referência: Moya A et al. Eur Heart J(2009) 30, 2631–2671 (1).
SÍNCOPE: Avaliação e estratificação de risco de doentes com suspeita de síncope
Uma vez que a sincope é um diagnóstico de probabilidade, é necessária estratificação de risco para determinar abordagem subsequente
Doente
com suspeita
de síncope
apresentando-se
ou clínica
Patients
with suspected
syncope
presenting to ao
EDSU
or clinic
Síncope
«duvidosa»
ou inexplicada
“Uncertain”
or unexplained
syncope
Diagnóstico
certo of
desyncope
síncope
Certain diagnosis
Estratificação
de risco
Risk stratification
IniciarInitiate
tratamento
therapyUAS
hospitalar,
UASoutpatient
ambulatória
Inpatient
SMU,
SMUouor
médico
pessoal,
como
apropriado
personal
physician
as appropriate
Alto
Highrisco
risk
Admissão
hospitalar
Hospital admission
Internamento
na UAS
Inpatient SMU
Risco
intermédio
Intermediate
risk
Baixo
risco
Low risk
Unidade
observação
Observation
Unit
Domicilio
estável,
Home ifsestable,
Internamento
hospitalar
Admit to hospital
se ifevidência
alto risk
risco
evidence de
of high
Domicílio
Home
Referenciação
para
Outpatient SMU
UAS referral
ambulatória
Outpatient
SMU
UAS ambulatória
para
diagnóstico, for
tratamento
seguimento,
diagnosis,etreatment
conforme
and
follow-upapropriado
as appropriate
Copyright: Sutton R, Brignole M, Benditt DG. Key challenges in the current management of syncope. Nat Rev Cardiol. (2012 );(10):590-8.
1.3
p.18
SÍNCOPE: Critérios diagnósticos (2)
Critérios diagnósticos com manobras provocadoras
Massagem seio carotídeo
1.3
1.0
p.19
Hipotensão ortostática
Indicações
• MSC está indicada em doentes com >40 anos e síncopes de
etiologia desconhecida após avaliação inicial;
• Deve ser evitada a MSC em doentes com EM, AIT ou AVC
prévios nos últimos 3 meses e em doentes com sopros
carotídeos (excepto se estudo carotídeo Doppler excluir
estenose significativa)
Recomendações: Indicações para ortostatismo ativo
• Está indicado, na avaliação inicial, determinação manual
intermitente com esfigmomanómetro da PA supina e, na suspeita
de HO, durante ortostatismo ativo após 3 min;
• Pode ser útil nos casos duvidosos avaliação contínua da pressão
arterial batimento-a-batimento por métodos não invasivos
Critérios diagnósticos
• A MSC é diagnostica se a síncope é reproduzida na presença de
assistolia por mais de 3 s e/ou queda da PA sistólica
>50 mmHg
Critérios diagnósticos
• O teste é diagnóstico quando ocorre descida sintomática da PA
sistólica relativamente ao basal ≥20 mmHg ou da PA diastólica
≥10 mmHg ou descida da PA sistólica para <90 mmHg;
• O teste deve ser considerado diagnóstico quando ocorre descida
assintomática da PA sistólica relativamente aos valores basais
≥20 mmHg ou da PA diastólica ≥10 mmHg ou descida da PA
sistólica para<90mmHg
Referência: Moya A et al. Eur Heart J(2009) 30, 2631–2671 (2).
1.3
1.0
Tratamento de acordo com tipo de SÍNCOPE (1)
p.20
Tratamento da síncope reflexa
Tratamento de hipotensão
ortostática
• Explicação do diagnóstico, tranquilização e explicação do risco de
recorrência em todos os doentes
• Está indicado MCF isométrico em doentes com prodrómos
• Considerar pacing cardíaco em doentes com SSC cardio-inibitória dominante
• Considerar pacing cardíaco em doentes com síncopes reflexas recorrentes frequentes,
idade> 40 anos e resposta cardio-inibitória espontânea documentada durante monitorização
• Pode estar indicada midodrine em doentes com SVV refratária
às medidas de estilos de vida
• O treino de ortostatismo (tilt training) pode ser útil para educar o
doente mas o beneficio a longo-prazo depende da adesão
• Pode estar indicado pacing cardíaco em doentes com resposta cardio-inibitória
induzida pela inclinação, com síncopes recorrentes inesperadas, frequentes e idade
> 40 após falência de terapêuticas alternativas
• Evitar desencadeantes ou situações indutoras de síncope o máximo possível
• Alterar ou descontinuar fármacos hipotensores
• Não está recomendado pacing cardíaco na ausência de
reflexo cardio-inibitório documentado
• Não estão indicados fármacos bloqueadores beta-adrenérgicos
• Aumentar consumo de líquidos e sal na dieta
• Manter hidratação e consumo
salino adequado.
• Administrar midodrine como
terapêutica adjuvante se necessário
• Administrar fludrocortisona como
terapêutica adjuvante se necessário
• Pode estar indicado MCF
• As faixas abdominais e/ou meias de
descanso podem estar indicadas para
reduzir retenção venosa
• Pode estar indicado dormir com
elevação de cabeceira (>10°) para
aumento de volume de fluidos
• Devem ser evitados os desencadeantes
ou situações indutoras de síncope o
máximo possível
• Descontinuar ou reduzir fármacos
hipotensores para tratamento de outras
situações
Copyright: Moya A et al. Eur Heart J(2009) 30, 2631–2671 (3).
Tratamento de acordo com tipo de SINCOPE (2)
1.3
p.21
Tratamento de sincope arrítmica
Pacing cardíaco
• O pacing está indicado em doentes com doença do nódulo
sinusal nos quais a síncope é causada por paragem sinusal
demonstrada (correlação sintomas-ECG) sem causa reversível.
• O pacing está indicado em doentes com doença do nódulo
sinusal e síncope com TRNSC anormal.
• O pacing está indicado em doentes com síncope e doença do
nódulo sinusal e síncope com pausas assintomáticas> 3 seg. (com
excepção possível de indivíduos jovens treinados, durante o sono
ou em doentes medicados)
• O pacing está indicado em doentes com síncope e bloqueio AV
de 2.º grau Mobitz II avançado ou completo
• O pacing está indicado em doentes com síncope, bloqueio de
ramo e EEF positivo
• O pacing deve ser considerado em doentes com síncope
inexplicada e bloqueio de ramo
• O pacing pode estar indicado em doentes com síncope
inexplicada e doença do nódulo sinusal com bradicardia sinusal
persistente assintomática
• O pacing não está indicado em doentes com síncope inexplicada
sem evidência de perturbação da condução
Copyright: Moya A et al. Eur Heart J(2009) 30, 2631–2671 (4).
Ablação por cateter
• A ablação por cateter está indicada em doentes com correlação
de sintomas / arritmia no ECG na TSV e TV na ausência de
cardiopatia estrutural (com excepção da fibrilhação auricular)
• A ablação por catéter pode estar indicada em doentes com
síncope devida a início de fibrilhação auricular rápida
Fármacos anti-arritmicos
• Os fármacos antiarritmicos, incluindo fármacos para controlo de
frequência, estão indicados em doentes com síncope devida a início
de fibrilhação auricular rápida
• Os fármacos devem ser considerados em doentes com correlação
sintomas / arritmia no EGC na TSV e TV quando a ablação por
catéter falhou ou não pode ser realizada
Cardioversor Desfibrilhador Implantável (CDI)
• O CDI está indicado em doentes com TV documentada e
cardiopatia estrutural
• O CDI está indicado em doentes com TV monomórfica mantida
induzida no EEF em doentes com enfarte miocárdio prévio
• O CDI deve ser considerado em doentes com TV documentada e
cardiomiopatias ou canalopatias hereditárias
p.22
2
p.23
CAPÍTULO 2: SÍNDROME
CORONÁRIAS AGUDAS
2.1
CONCEITOS GERAIS ................................................................................................ p.24
H. Bueno
2.2
SCA SEM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST ...................................... p.29
H. Bueno
2.3
EAM COM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST (EAMCST) ... p.35
D. Zahger, P. Clemmensen
Tradução: Walter Santos
SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS: Diagnóstico (1)
ACUTE CORONARY SYNDROMES: DIAGNOSIS
2.1
DOR TORÁCICA
CHEST PAIN
ou sintomas
sugestivas
isquémia ischemia
miocárdica
or symptoms
sugestive de
of myocardial
p.24
ECG
Elevação
ST
ST
elevation
(persistente)
(persistent)
ST/T
abnormalities
Alterações
ST/T
BCRE
LBBB
Dorresolves
desaparece
Pain
with
comnitroglycerin
nitroglicerina
Não
No
Considerar
Consider
EAMCST
STEMI
Sim
Yes
1ª hsTn
1st
hsTn
hs-cTn
< LSN
hs-cTn <ULN
hs-cTn
LSN
hs-cTn > ULN
Potenciais
Potential
causas
não
noncardiac
hs-cTn> cardíacascauses
Início
dor <6h
<6h
Inícioonset
da dor
Paindaonset
Pain
>6h>6h
de for
x5 LSN elevação deTn
abnormal Tn
ou
Re-teste
hs-cTn>
Re-tesths-cTn
hs-cTn (3h
(3h depois)
later)
diagnóstico
x5 ULN
Ver
para
algoritmo
diagnóstico
1h
Seepág.
nextseguinte
page for 1h
rule-in
& rule-out
algorithm
clinico claro
or
clinical
diagnosis clear
hs-cTn
sem
hs-cTn
� hs-cTn
(1valor
(1
value >LSN)
>ULN)
EAMCST
STEMI
Referência: Roffi M. Eur Heart J 2015;eurheartj.ehv320
ECG normal
Normal
ECG
EAMSST
NSTEMI
no
change
alteração
Angina
UnstableInstável
Angina
Procurar
Work-up
diagnósticos
diferenciais
differential diagnoses
SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS: Diagnóstico (2)
Algoritmo 1H para confirmação/exclusão do diagnóstico do EAMSST
Suspected
NSTEMI
Suspeita EMSST
0h <B ng/l
e
0h <A ng/l ou
or and
0-1h<Cng/l
Outros
Outros
Other
Exclusão
Rule-out
Observação
Observe
p.25
0h ≥ D ng/l
ou
or
0-1h ≥ E ng/l
Confirmação
Rule-in
A
B
C
D
E
hs-cTnT (Elecsys)*
5
12
3
52
5
hs-cTnl (Architect)*
2
5
2
52
6
0.5
5
2
107
19
hs-cTnl (Dimension Vista)*
2.1
* Níveis limiares são específicos do teste..
• EAMSST pode ser excluído na apresentação, se a concentração de hs-cTn for muito baixa
• EAMSST pode ser excluído pela combinação de um nível basal baixo e ausência dum aumento significativo em 1h
• EAMSST é altamente provável se a concentração inicial de hs-cTn é pelo menos moderadamente elevada ou
as concentrações de hs-cTn demostram um claro aumento na primeira hora
Reference: Roffi M. Eur Heart J 2015;eurheartj.ehv320
SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS: Diagnósticos diferenciais (1)
Causas de dor torácica
Não relacionadas com SCA
Causas de elevação de troponina
Não relacionadas com SCA
2.1
p.26
Primariamente cardiovascular
• Pericardite aguda, derrame pericárdico
• Miocardite aguda
• Crise hipertensiva grave
• Cardiomiopatia de stress (Síndrome Takotsubo)
• Cardiomiopatia hipertrófica, estenose aórtica
• Insuficiência cardíaca aguda grave
• Síndrome aórtica aguda (dissecção, hematoma)
• Embolia pulmonar, enfarte pulmonar
• Contusão cardíaca
Primariamente cardiovascular
• Mio(peri)cardite aguda
• Crise hipertensiva grave
• Edema pulmonar ou insuficiência cardíaca congestiva grave
• Cardiomiopatia de stress (Síndrome Takotsubo)
• Pós taqui ou bradiarritmias
• Contusão cardíaca ou procedimentos cardíacos (ablação, cardioversão, ou biópsia
endomiocárdica)
• Dissecção aórtica, doença valvular aórtica ou cardiomiopatia hipertrófica
• Embolia pulmonar, hipertensão pulmonar grave
Primariamente não cardiovascular
• Espasmo esofágico, esofagite, refluxo
gastroesofágico (RGE)
• Úlcera péptica, colecistite, pancreatite
• Pneumonia, bronquite, crise asmática
• Pleurite, derrame pleural, pneumotórax
• Embolia pulmonar, hipertensão pulmonar grave
• Traumatismo torácico
• Costocondrite, fratura de arcos costais
• Lesão vertebral cervical/torácica ou lesão discal
• Herpes Zoster
Primariamente não cardiovascular
• Disfunção renal (aguda ou crónica)
• Doença crítica (sépsis, insuficiência respiratória…)
• Lesão cerebral aguda (AVC, hemorragia subaracnoideia)
• Queimadura grave (>30% da área de superfície corporal)
• Rabdomiólise
• Toxicidade farmacológica (adriamicina, 5-FU, herceptina, veneno de serpente…)
• Doença muscular degenerativa ou inflamatória
• Hipotiroidismo
• Doença infiltrativa (amiloidose, hemocromatose, sarcoidose)
• Esclerodermia
SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS: Diagnósticos diferenciais (2)
Causas de alterações da repolarização no ECG não relacionadas com a SCA
Elevação do segmento ST
Persistente
• Aneurisma VE
• BCRE, WPW, cardiomiopatia hipertrófica, HVE
• Estimulação de pacemaker
• Repolarização precoce (elevação do ponto J)
Dinâmica
• (Mio)pericardite aguda
• Embolia pulmonar
• Distúrbios eletrolíticos (hipercaliémia)
• Lesão cerebral aguda (AVC, hemorragia subaracnoideia)
• Síndrome deTakotsubo
Depressão do segmento ST
Persistente
• QRS anormal (BCRE, WPW, estimulação de pacemaker…)
• HVE, cardiomiopatia hipertrófica
• Doença cardíaca isquémica crónica
Dinâmica
• (Mio)pericardite aguda
• Crise hipertensiva grave
• Hipertensão pulmonar aguda
• Fármacos (digoxina)
• Distúrbios eletrolíticos (hipercaliémia)
• Choque, pancreatite
• BCRE, WPW, pacing intermitentes
• Hiperventilação
• Pós-taquicardia / cardioversão
• Síndrome de Takotsubo
Ondas T negativas
• Variantes do normal, i.e mulheres
(derivações precordiais direitas),
crianças, adolescentes
• Alterações pós enfarte do miocárdio
• Doença cardíaca isquémica crónica
• (Mio)pericardite aguda, cardiomiopatias
• BCR, HVE,WPW
• Pós-taquicardia ou estimulação de
pacemaker
• Distúrbios metabólicos ou iónicos
Ondas T proeminentes
• Variantes do normal: repolarização
precoce
• Distúrbios metabólicos ou iónicos
(i.e hipercaliémia)
• Lesão neurológica aguda
(AVC, hemorragia subaracnoideia)
2.1
p.27
Abordagem geral do doente com dor torácica / suspeita de SCA
GENERAL APPROACH TO THE PATIENT WITH CHEST PAIN / SUSPECTED ACS
1
Clinical
Evaluation
4
Medical
Treatment
3
Diagnosis /
Risk assessment
2
ECG
(<10 min)
STEMI (see chapter 2.3)
Quality of
chest pain
Clinical
context
Probability
of CAD
Physical
examination
ECG
NSTE ACS
(see chapter 2.2)
ACS unclear
(Rule out ACS)
No ACS
• Clinical presentation
(BP, HR)
• ECG presentation
• Past history
• Ischemic risk
(i.e. GRACE, TIMI scores)
• Bleeding risk
(i.e. CRUSADE score)
• Additional information
(labs, imaging...) optional
Chest Pain Unit
Thrombolysis
For STEMI if primary
PCI not timely
available
Anti-ischemic
therapy
Antiplatelet
therapy
Anticoagulation
(see chapter 1.1)
Rule out noncardiac causes
5
Invasive
Strategy
Primary
PCI
Emergent
<2 hours
Urgent*
2-24 hours
Early
24-72
hours
No /
Elective
2.1
p.28
SCA SEM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST: Estratificação de risco (1)
2.2
p.29
Risco Isquémico
Score de risco GRACE
Fatores Preditores
• Idade
• FC*
• PAS*
• Creatinina (mg/dl)*
• Classe Killip*
• Paragem cardíaca*
• Desvio do segmento ST
• Elevação de marcadores
cardíacos
Eventos
Mortalidade hospitalar,
6 meses, 1 ano e 3 anos
Morte/EAM a 1 ano
Risk calculation
www.gracescore.org
Cálculo de Risco
www.gracescore.org
* À admissão.
Score de risco TIMI
Fatores Preditores
• Idade ≥ 65 anos
• Pelo menos 3 fatores de risco para DAC
• Estenose coronária significativa (>50%)
• Desvio ST
• Sintomas graves de angina (>2 eventos nas últimas 24 h)
• Uso de AAS nos últimos 7 dias
• Marcadores cardíacos séricos elevado
Eventos
Mortalidade por qualquer
causa / EAM novo ou
recorrente /isquémia
recorrente grave requerendo
revascularização urgente
aos 14 dias
Cálculo de Risco
www.timi.org
SCA SEM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST: Estratificação de risco (2)
2.2
p.30
Risco hemorrágico
Score de risco CRUSADE
Fatores Preditores
• Sexo
• FC*
• PAS*
• Creatinina (mg/dl)*
• Hematócrito basal *
• TFG: Cockcroft-Gault*
• Diabetes
• Doença vascular prévia
• Sinais de insuficiência cardíaca congestiva *
Cálculo de Risco
www.crusadebleedingscore.org
Eventos
Hemorragia major intra-hospitalar
* Na admissão
Copyrights: Eagle KA et al. A validated prediction model for all forms of acute coronary syndrome: estimating the risk of 6-month post-discharge death in an international registry.
JAMA. (2004) ;291(22):2727-33.
Antman EM, et al. The TIMI risk score for unstable angina/non-ST elevation MI: A method for prognostication and therapeutic decision making. JAMA. (2000);284(7):835-42.
Subherwal S, et al Baseline risk of major bleeding in non-ST-segment-elevation myocardial infarction: the CRUSADE (Can Rapid risk stratification of Unstable angina patients Suppress
ADverse outcomes with Early implementation of the ACC/AHA Guidelines) Bleeding Score. Circulation (2009) ;119(14):1873-82.
SCA SEM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST: Tratamento (1)
Princípios Gerais
Tratamento
inicial *
Initial treatment*
• Nitrates
• Nitratos
• Morphine
• Morfina
• Oxygen (if SatO2 < 95%)
• Oxigénio (se SatO2
< 95%)
Terapêutica
Antithrombotic
therapy
antitrombótica
Anticoagulação
Anticoagulation
Um
seguintes:
Onedos
of the
following:
• Fondaparinux
• Fondaparinux
• Enoxaparin
• Enoxaparina
• UFH
• HNF
• Bivalirudin
• Bivalirudina
Tratamento
Pharmacological
treatment*
farmacológico*
p.31
Revascularização
Myocardial
revascularisation
miocárdica
Outras
Terapêutica
Anti ischemic
Otherterapêuticas
preventive
treatment
therapies
preventivas
anti-isquémica
• Nitrates
• Statins
• Estatinas
• Nitratos
• Beta-blockers
ACE inh.
(orARA2)
ARB)
• • IECA
(ou
• Bloqueadores-beta
• Calcium antagonists
• Aldosterone inhibitors
• Antagonistas de
• Antagonistas de cálcio
Aldosterona
Agentes
Antiplatelets
Antiplaquetares
Aspirin + one of:
AAS + um de:
• Ticagrelor
• Ticagrelor
• Prasugrel
• Prasugrel
• Clopidogrel
• Clopidogrel
Optionally:
Opcional:
• GP IIb/IIIa inhibitors
• •Inibidores
Cangrelor GP IIb/IIIa
• Cangrelor
2.2
ICP
PCI
CABG
CABG
Para mais informações sobre indicações e doses
individuais de fármacos, consulte o capítulo 8:
Uso de fármacos em Cuidados Cardiovasculares
Agudos.
SCA SEM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST: Tratamento (2)
Estratégias antitrombóticas nos doentes com SCASST e fibrilhação auricular não valvular
2.2
p.32
Doentes
com SCASST
fibrilhação
auricular
não valvular
NSTE-ACS
patientsewith
non-valvular
atrial fibrillation
Estratégia de
orientação
Bleeding
risk
Risco
hemorrágico
Time from PCI/ACS
00
Tratamento
médico/CABG
Medically managed
/ CABG
PCI
ICP
Management strategy
Alto
Low toaintermediate
High
Baixo
intermédio
(e.g.
= 0–2)
≥3) ≥ 3)
(ex.HAS-BLED
HAS-BLED
(ex.HAS-BLED
HAS-BLED
= (e.g.
0–2)
a Terapêutica dupla com anticoagulação oral e clopidogrel
pode ser considerado em doentes selecionados (baixo
risco isquémico).
Terapêutica
Triple
or dual
Terapêutica
Triple
therapy
tripla
therapy
dupla
ou tripla*
O A C
Terapêutica
Dual
duplab b
therapy
a
O A C
44semanas
weeks
6 meses
6 months
Terapêutica
Dual
duplab b
therapy
Terapêutica
Dual
duplab b
therapy
O C or A
O C or A
O C or A
meses
1212
months
Longo
prazo
Lifelong
oral (AVK
Oral anticoagulation
(VKA or
or NACOs)
NOACs)
O Anticoagulação
CHA2DS2-VASc = Insuficiência cardíaca, Hipertensão, Idade
≥75 [2 pontos], Diabetes, AVC [2 pontos] – Doença vascular,
Idade 65 –74, Sexo.
Monoterapiacc
O Monotherapy
75–100mg
mg/dia
Aspirin 75–100
daily
A Aspirina
Referência: Eur Heart J 2015;eurheartj.ehv320- Figure 5.
Clopidogrel75
75mg
mg/dia
daily
C Clopidogrel
b Aspirina como alternativa ao clopidogrel, pode ser
considerado em pacientes em terapêutica dupla (i.e.,
anticoagulação oral + um único antiagregante plaquetar);
terapêutica tripla pode ser considerado até 12 meses nos
doentes com risco isquémico muito elevado.
c Terapêutica dupla com anticoagulação oral e um agente
antiagregante plaquetar (aspirina ou clopidogrel) para além
de um ano pode ser considerado em doentes com alto risco
de eventos coronários
d Após implantação de stent coronário, a dupla antiagregação
plaquetária pode ser uma alternativa à terapêutica tripla ou
à combinação de anticoagulação oral e um antiagregante
plaquetar se o score CHA2DS2-VASc é 1 (masculino) ou 2
(feminino).
SCA SEM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST: Tratamento (3)
Critérios de risco que requerem uma estratégia invasiva na SCASST
Critérios de
muito alto risco
• Instabilidade hemodinâmica ou choque cardiogénico
• Dor torácica recorrente ou persistente refratária ao tratamento médico
• Arritmias com risco de vida ou paragem cardíaca
• Complicações mecânicas do EAM
• Insuficiência cardíaca aguda
• Alterações dinâmicas do ST-T recorrentes, particularmente com elevação ST
intermitente
Critérios de alto
risco
• Subida ou descida da troponina cardíaca compatível com EAM
• Alterações dinâmicas do ST ou da onda T (sintomáticas ou silenciosas)
• Score de GRACE >140
Critérios de risco
intermédio
• Diabetes mellitus
• Insuficiência renal (TFGe <60 mL/min/1.73 m2)
• FEVE < 40% ou insuficiência cardíaca congestiva
• Angina precoce pós-enfarte
• ICP prévia
• CABG prévia
• Score de risco GRACE >109 and <140
Critérios de
baixo risco
• Quaisquer características não mencionadas acima
Referência: Roffi M. Eur Heart J 2015;eurheartj.ehv320
2.2
p.33
SCA SEM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST: Tratamento (4)
Tempos e estratégia para avaliação invasiva
Symptoms
Onset
Início
de sintomas
sintomas
Início
de
Primeiro
Firstcontacto
medical médico
contact
Diagnósticodiagnosis
de SCASST
NSTE-ACS
SEM
ou
EMS
or Non–PCI
center
Hospital sem ICP
center
HospitalPCIcom
ICP
Immediate
transfer
PCI centercom ICP
Transferência
imediata
parato hospital
Risk stratification
Muito
Very high
alto
Transferir
Same-daymesmo
transfer dia
Alto
High
Intermédio
Intermediate
Transferir
Transfer
Therapeutic
strategy
Baixo
Low
Invasiva
Immediate
Invasive
imediata
(<2
(<2hr)
h)
Referencia: Eur Heart J 2015;eurheartj.ehv320 - Figure 6.
Invasiva
Early
invasive
precoce
(<24
(<24 hr)
h)
Muito
Very high
alto
Invasiva
Invasive
(<72 hr)
(<72
h)
Transferência
Transfer
opcional
optional
Teste não
Non-invasive
invasivo
testing ifse
apropriado
appropriate
Alto
High
Intermédio
Intermediate
Low
Baixo
2.2
p.34
EAMCST: Diagnóstico eletrocardiogáfico
EAMCST é diagnosticado de acordo com a presença das seguintes alterações isquémicas agudas no ECG:
2.3
p.35
Na ausência de HVE e BCRE:
• Elevação ST de novo no ponto J em 2 derivações contíguas com ≥ 0.2 mV em homens ou ≥ 0.15 mV
em mulheres nas derivações V2-V3 e/ou ≥ 0.1 mv noutras derivações
→ Derivações contíguas significa grupo de derivações, tais como derivações anteriores (V1-V6), derivações inferiores
(II, III, aVF) ou derivações laterais/apicais (I, aVL).
Na presença de BCRE ou depressão do ST:
• BCRE de novo e sintomas sugestivas de SCA
• Depressão do ST nas derivações V1-V3 indicativa de isquémia miocárdica inferobasal (especialmente quando a porção
terminal da onda T for positiva).
Suspeita de enfarte posterior (relacionado com a artéria circunflexa) ou enfarte do
ventrículo direito:
• Elevação do ST > 0.05 mV em V7 (linha axilar posterior esquerda), V8 (linha médio-escapular esquerda), e V9 (bordo
paravertebral esquerdo)
→ As derivações posteriores no 5.º espaço intercostal permitem detetar uma artéria circunflexa
dominante despercebida com as derivações standards
• Elevação do ST > 0,05 mV (> 0,1mV nos homens <30 anos) nas derivações precordiais direitas (V3R e V4R)
→ As derivações precordiais direitas permitem o diagnóstico do enfarte do ventrículo direito
Referência: Steg G et al. Eur Heart J. (2012);33:2569-619 (6).
EAMCST: Tratamento (1)
Algoritmo da abordagem inicial
2.3
p.36
STEMI diagnosisa
EMS or non primary-PCI
capable center
Primary-PCI capable center
PCI possible <120 min?
Preferably
<60 min
Immediate transfer
to PCI center
Primary-PCI
Yes
Preferably
�90 min
(�60 min in early presenters)
Rescue PCI
No
Preferably
�30 min
Immediately
Immediate transfer
to PCI center
No
Successful fibrinolysis?
Yes
Preferably 3–24 h
Coronary angiography
a
(6)
Immediate
fibrinolysis
EAMCST: Tratamento (2)
ICP primária - Primeiras 24 horas e dias 2-7
2.3
p.37
Para mais informações sobre as doses e indicações de cada fármaco, Ver capítulo 8: Uso de
fármacos em Cuidados Cardiovasculares Agudos.
Pré-hospitalar
ICP
Ácido Acetilsalicílico 300 mg
Heparina
70 UI/kg
Ticagrelor
180 mg
ou Prasugrel 60 mg
ou Clopidogrel 600 mg
UCIC / UTIC
Bivalirudin
ou IGP:
Eptifibatida
Tirofibano
Abxicimab
Seguir os protocolos locais
Metoprolol
ou carvedilol
ou bisoprolol
25 mg x 2
3,25 mg x 2
2,5 mg x 2
Atorvastatina
80 mg x 1
ou Rosuvastatina 40 mg x 1
Medicação
Titulação Dias 2-7
Ácido Acetilsalicílico
Ticagrelor
ou Prasugrel
ou Clopidogrel
75 mg x 1
90 mg x 2
10/5 mg x 1
75 mg x 1
Metoprolol
200mg x 1
ou carvedilol
25 mg x 2
ou bisoprolol
5 mg x 2
ou antagonista Ca (ver capítulo 2.2)
Iniciar IECA ou ARA2 se DM, DSVE, IC ou para
controlar PA
Antagonista de Aldosterona
Iniciar ou continuar medicação anti-diabética
Referência: Steg G et al. Eur Heart J. (2012);33:2569-619 (7).
Pre-hospital management of patients with chest pain and/or dyspnoea of cardiac origin. A position paper of the Acute Cardiovascular Care Association (ACCA)
of the ESC - European Heart Journal: Acute Cardiovascular Care August 27, 2015 2048872615604119.
2.3
p.38
3
p.39
CAPÍTULO 3: INSUFICIÊNCIA
CARDÍACA AGUDA
3.1
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E EDEMA PULMONAR ............................... p.40
I.C.C. van der Horst, G. Filippatos
3.2
CHOQUE CARDIOGÉNICO ...................................................................................................... p.49
P. Vranckx, U. Zeymer
Tradução: Daniel Caeiro
INSUFICIÊNCIA
CARDÍACA
Diagnósticos
e Causas
ACUTE HEART
FAILURE: AGUDA:
DIAGNOSIS
AND CAUSES
(1) (1)
Precipitating factors*
Fatores precipitantes
Yes
Sim
Yes
Rapid onset of,
Início súbito ou
or worsening
agravamento de sinais e
of symptoms
sintomas de
and signs
insuficiência cardíaca
of heart failure*
History
História of
de
heart
failure
Insuficiência
Cardíaca
Sim
60-80%
No
Não
Intermediate
to high
Probabilidade
likelihood
Intermédiaofa Elevada de
*
Insuficiência
Cardíaca
acute
heart failure
No
Não
20-40%
Yes
No
Não
Fatores de risco
Cardiovascular
risk profile*
cardiovascular
Precipitating
factors*
Fatores precipitantes
* (ver pag. 41).
Elevada of
High likelihood
Probabilidade
de*
acute
heart failure
Insuficiência Cardíaca
Intermediate
likelihood
Probabilidade
ofIntermédia
acute heart
defailure
Insufi-*
ciência Cardíaca
Rule out
Exclua outros
differential
diagnósticos diferencias
diagnosis*
3.1
p.40
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AGUDA: Diagnósticos e Causas (2)
3.1
p.41
1• Sintomas: Dispneia (em repouso ou de esforço), fadiga, ortopneia, tosse, aumento ponderal/ edemas dos tornozelos
2• Sinais: Taquipneia, taquicardia, pressão arterial baixa ou normal, pressão venosa jugular elevada, 3.º/4.º sons, fervores,
crepitações, edemas, intolerância ao decúbito
3• Fatores de risco cardiovascular: Idade avançada, hipertensão, diabetes tabagismo, dislipidémia, história familiar, história de
doença cardiovascular
4• Fatores precipitantes Isquemia do miocárdio, arritmias, fármacos (AINE´s, agentes inotrópicos negativos), infeção,
incumprimento terapêutico
5• Diagnósticos diferenciais: Exacerbação de patologia pulmonar, pneumonia, embolia pulmonar, pneumotórax,
SDRA, anemia severa, hiperventilação (acidose), sépsis/choque séptico, choque distributivo/hipovolémico
6• Probabilidade: Dependendo do local de apresentação, a etiologia da insuficiência cardíaca aguda poderá divergir.
Os cardiologistas observam mais frequentemente insuficiência cardíaca agravada e os médicos dos serviços de urgência
doentes com função sistólica do ventrículo esquerdo preservada
PRINCIPAIS CAUSAS DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AGUDA
• Doença coronária
• Cardiopatia Congénita
• Derrame pleural
• Hipertensão
• Arritmias (taqui, bradi)
• Ansiedade
• Cardiomiopatia (familiar, adquirida)
• Doença da condução (bloqueios)
• Doenças Neurológicas
• Doença Valvular
• Sobrecarga de volume (renal, iatrogénica)
• Patologia Pericárdio /endocárdio
• Neoplasia
Reference: McMurray JJ et al, Eur Heart J (2012) ;33(14):1787-847 (19).
SUSPEITA DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AGUDA
INITIAL 30-60 MIN
Choque
SHOCK
SimYes
risk ACS
SCAHigh
de alto
risco
Não
No
SimYes
Suporte Ventilatório –
ecocardiograma
Ventilation support––UCI,
UCIC
Echocardiogram – ICU/CCU
Laboratório
hemodinâmica
Cardiac catheterisation
laboratory
SEVERITY
SCORE
(excluding shock)
Score de
Severidade
(excluindo
choque)
Respiratory distress
Haemodynamic
instability
Instabilidade
hemodinâmica
Dificuldade
respiratória
RR > 25/min,
Low orarterial
high blood
pressure,
Tensão
baixa
ou elevada
(FR > 25/min,
Sat O2on< O
90%
SpO2<90%
, ou auSevery
arrhythmia,
Arritmia
significativa
FC
<40 ou >
2
mento
do
trabalho
respiratório)
or increased work of breathing
HR <40130
or bpm
>130/min
INITIAL 30-60 MIN
Yes
Sim
No
Não
Testes de
Diagnóstico TESTS
DIAGNOSTIC
• ECG
• ECG
• Laboratory
tests (see (ver
capitulo
chapter
3.1 page3.1
44)pag 44)
• Testes
laboratoriais
• Echo (lung,
heart)
• Ecografia
(cardíaco/pulmonar)
RESUSCITATION
AREA/CCU/ICU
Sala de Reanimação/UCI/UCIC
Tosinais
stabilize
vital
signs
if needed)
Estabilizar
vitais
(eco
se (echo
necessário)
e/ou and/or
ventilação
immediate
non-invasive
ventilation
não invasiva
imediata
chapter3.1
3.1pag
page43)
43)
(ver(see
capítulo
Terapêutica
EV
IV THERAPY
(Capitulo
pag 45)
47)
(see
chapter 3.1
3.1 page
• Chest X-ray
• Rx Tórax
Algoritmo de tratamento da insuficiência cardíaca aguda, Adaptado de Mebazaa A et al. Eur J Heart Fail. (2015);17(6):544-58.
3.1
p.42
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AGUDA: Diagnóstico e
tratamento via aérea (A) e ventilação (B)
Oxigenação
Suficiente
Sufficient
oxygenation
>90%)
(SpO22>90%)
(SpO
ABAB
No
Não
OXYGEN* (+ oropharyngeal airway [Guedel/Mayo]/ nasopharyngeal airway and upright position)
Nasal: 1 ltr = FiO2 22%, 2 ltr = 25%, 3 ltr = 27%, 4 ltr = 30%, 5 ltr = 35%
Máscara
Mask: 2 ltr = FiO2 25%, 4 ltr = 30%, 6 ltr = 40%, 7 ltr = 45%, >8 ltr = 50%
Máscara comMask
reservatório
+ reservoir: 6 ltr = FiO2 60%, 7 ltr = 70%, 8 ltr = 80%, 10 ltr = 90%
Venturimask**:
Máscara
Venturi** 24% = FiO2 24%, 35% = 35%, 40% = 40%, 60% = 50%
Re-avaliar
~5
minutes5tominutos
reassess
Yes
Sim
No
Não
End-Expiratory
Pressure(PEEP)
(PEEP)5-7,5
5-7.5 mmHg
Oxygen* + Positive
Oxigenio*+Positive
End
-Expiratory Pressure
mmHg
Sim
Yes
SimYes
Oxigenação
suficiente
(SpO2>90%)
Sufficient
oxygenation
(SpO2>90%)
Ventilação
Sufficient suficiente
ventilation
***
(pCO
<45mmHg)***
(pCO
2 2<45mmHg)
No
Não
Start CONTINUOUS POSITIVE
Começar CPAP
AIRWAY PRESSURE (CPAP)
Re-avaliar
15 to
minutos
~15 minutes
reassess
Yes
Oxigenação
suficiente
( SpO2>90%)
Sufficient
oxygenation
(SpO2>90%)
Não
No
+ PEEP
5-10mmHg
mmHg +
Support (pressure
support)
Oxygen
Oxigénio*
+ PEEP
5-10
+ Ventilatory
Suporte Ventilatório
(pressão
suporte)
Começar
INVASIVA
StartVENTILAÇÃO
NON-INVASIVE NÃO
VENTILATION
(NIV)(VNI)
(positive
pressure,
bilevel) +
+ PEEP
mmHg
(pressão
positiva
, BIPAP)
PEEP5-10
5-10mmHg
Consider ENDOTRACHEAL INTUBATION (ETT)****
Considerar entubação
endotraqueal****
Get support on time
Pedir ajuda atempadamente
*
C
*Objetivo SpO2 94-98%
**Usar o débito de O2 predefinido, usando fluxos superiores a FiO2 decresce
***Para um doente com DPOC, pCO2 de 45-50 poderá ser satisfatório. Objetivo normalizar pH
****A considerar se outras opções falham ou fadiga do doente
3.1
p.43
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AGUDA: Diagnóstico inicial (CDE)
C- CIRCULAÇÃO
3.1
FC (bradicardia [<60/min], normal [60-100/min], taquicardia [>100/min]), ritmo (regular, irregular), TAS (muito baixa
[<90mmHg], baixa, normal [110-140 mmHg], elevada [>140 mmHg]), e pressão venosa jugular elevada deve ser avaliada p.44
INSTRUMENTAÇÃO E INVESTIGAÇÃO
Considerar cateter venoso central e linha arterial (monotorização de TA)
Medições laboratoriais
• Marcadores cardíacos (troponin, (BNP/NT-proBNP, MR-proANP)
• Hemograma completo, eletrólitos, creatinina, ureia, glicose, inflamação), TSH
ECG de 12 derivações
• Gasimetria venosa, D-dimeros (se suspeita de TEP)
• Ritmo, frequência, tempos de condução?
• Sinais de isquemia/enfarte? Hipertrofia?
Ecocardiografia
• Função ventricular (diastólica, sistólica)?
• Doença valvular (estenose/insuficiência severas)?
• Derrame pericárdico / tamponamento?
ACÇÕES:
Confirmar /excluir o diagnóstico de
Insuficiência Cardíaca aguda como
diagnóstico para os sinais/sintomas
Estabelecer etiologia
Determinar severidade
Iniciar tratamento imediato para a IC
e fatores de descompensação
D- DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
Alteação do estado de consciência? Avaliação com AVPU (alerta A, visual V, dor P, não responde U),
Escala de coma de Glasgow, < 8
considerar entubação endotraquel
Ansiedade, inquietude?
considerar Morfina 2,0-5mg EV bólus (diluída em SF), precedida de metoclopramida 10mg Ev
E -EXPOSIÇÃO E EXAMINAÇÃO
Temperatura/febre: central e periférica
Peso
Pele/extremidades: circulação (preenchimento capilar), coloração
Débito urinário (<0,5ml/kg)
inserir algalia, os benéficos devem ultrapassar os riscos de infeção ou outras complicações
References: Mebazaa A et al. Intensive Care Med. (2015) Sep 14. [Epub ahead of print]; Mueller C et al. Eur Heart J Acute Cardiovasc Care. (2015) Jun 29.
ACUTE HEART FAILURE: INITIAL TREATMENT (C) CLINICAL SCENARIOS*
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AGUDA: Tratamento inicial (C) terapêutica EV
p.45
C:Circulatory
Falência Circulatória
/choque
C:
failure/shock <90
mmHg<90mmHg
Não
No
Sim
Yes
Não
Baixo
débitooutput
cardíaco
Low cardiac
<10%
<10%
1 Inotrópicos
• Dobutamina 2.5 μg/kg/min
• Milrinona bólus 25 μg/kg em10-20
min, continuo 0.375 μg/kg/min
2 Vasopressor EV
• Norepinefrina 0.2 μg/kg/min
3 Diuréticos
• furosemida 20-40 mg bolus,
continuo 100 mg/6 h
4 Considerar NaCl hipertónico
+ diuréticos
5 Considerar suporte
circulatório mecânico
3.1
mmHg
C:
sobrecarga
de volume,
C: Volume
overload,
SBP>110 TAS>110
mmHg?
No
Yes
Sim
>60%
1 Diuréticos e.v.
• Furosemida 20-40 mg bolus,
continuo100 mg/6 h*
2 Inotrópicos
• Dobutamina continuo 2.5 μg/kg/min
• Milrinona bolus 25 μg/kg em 10-20
min,
continuous 0.375 μg/kg/min
• Levosimendan bolus 12 μg/kg
em10 min, continuo 0.1 μg/kg/min
3 Considerar iniciar IECA,
ARA 2, bloqueadorbeta, antagonista dos
mineralocorticoides
*Ver capítulo 8, uso de fármacos
na doença cardíaca aguda
(Ver tabela pag 47-48)
* Uso de doses mais altas em doentes sob tratamento de diurético para I.C (2.5 x acima dose normal).
>60%
1 Vasodilatadores
• Nitroglicerina spray 400 μg sublingual,
repetir ~5-10 min
• Nitroglicerina e.v. continua
~10 μg/min, aumenta ~5 μg/min
• Nitroprussiato 0.3 μg/kg/min
aumenta 5 microg/kg/min
2 Diuréticos. e.v.
• Furosemida 20-40 mg bolus, continuous 100 mg/6 h
3 Considerar iniciar IECA, ARA 2,
bloqueador-beta, antagonista dos
mineralocorticoides
*Ver capítulo 8, uso de fármacos na
doença cardíaca aguda
(Ver tabela page 47-48)
ADMISSION/DISCHARGE
OBSERVATION UP TO 120 MIN
TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AGUDA
p.46
AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICA
DIAGNOSTIC
TESTS
SemNo
Insuficiência
acute heartCardíaca
failure
Aguda
Insuficiência
Cardíaca
Aguda confirmada
Confirmed acute
heart failure
OBJETIVOS
DO TRATAMENTO
para prevenir
TREATMENT
OBJECTIVES
to prevent organ
aggrevation:
falência
órgão:
melhorar
sintomas,
(TAS>90
Improve
symptoms,
maintain
SBP >90manter
mmHg and
peripheralperfusion,
maintain
SpO2 >90%manter
(see tableSpO
page>90%
47-48)
mmHg) e perfusão
periférica,
2
(Ver tabela page 47-48)
REAVALIAÇÃO
REASSESSMENT
Clinical,
biological and
phychosocial
parameters
clínica,
parâmetros
biológicos
e psicosby trained nurses
sociais por enfermeiros
treinados
MONITORIZAR
MONITORING
Dyspnea(FR)
(VAS,TA,
RR),SpO2,
BP, SpOFC
, HR and
Dispneia
2 e ritmo,
rhythm, urinário,
urine output,
peripheral
perfusion
débito
perfusão
periférica
Observation
unit (< 24h)
Unidade
de Observação
(<24h)
Enfermaria
Ward (cardiology,
internal
(Cardiologia,
Medicina
interna, geriatria)
medicine,
geriatrics)
ICU/CCU
UCI/UCIC
Alta parahome
casa
Discharge
Consulta
Cardiologia
Visit tode
cardiologist
< 1-2semanas
weeks
<1-2
Rehabilitation
Programa
Reabilitação
program
Algoritmo de tratamento de insuficiência cardíaca aguda: Adaptado de. Depicted from Mebazaa A et al.
Eur J Heart Fail. (2015);17(6):544-58
3.1
Palliative
care
Cuidados
Paliativos
hospitals
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AGUDA: Tratamento (C) medidas preventivas
3.1
p.47
Terapêutica Oral na IC aguda nas primeiras 48 horas
Normotensão/
hipertensão
Hipotensão
<100
>85 mmHg
<85 mmHg
FC baixa
<60
≥50 bpm
<50 bpm
Potássio
≤3.5 mg/dL
>5.5 mg/dL
Insuficiência
renal
Cr < 2.5,
eGFR > 30
Cr > 2.5,
eGFR < 30
IECA/ARA
Avaliar/aumentar
Reduzir/
parar
Parar
Sem
alteração
Sem
alteração
Avaliar/
aumentar
Parar
avaliar
Parar
Beta
bloqueador
Sem alteração
Reduzir/
parar
Parar
Reduzir
Parar
Sem
alteração
Sem
alteração
Sem
alteração
Sem
alteração
Antagonista
mineralocorticoides
Sem alteração
Sem
alteração
Parar
Sem
alteração
Sem
alteração
Avaliar/
aumentar
Parar
Reduzir
Parar
Diuréticos
Aumenta
Reduz
Parar
Sem
alteração
Sem
alteração
Avaliar/
manter
Avaliar/
aumentar
Sem
alteração
avaliar
ACC, Antagonistas canais de cálcio (mg/dL); Cr, Creatinina sérica (mg/dL); eGFR,Taxa de filtração glomerular estimada ml/min/1.73 m2; MRA, mineralocorticoid receptor antagonist;
(*) amiodarona. - Adaptado de Mebazaa A et al. Eur J Heart Fail. (2015);17(6):544-58.
TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AGUDA:
Tratamento (C) medidas preventivas (Cont.)
3.1
Terapêutica Oral na IC aguda nas primeiras horas
p.48
Normotensão/
hipertensão
Hipotensão
<100
>85 mmHg
<85 mmHg
Outros
Aumentar
vasodilatadores
(nitratos)
Reduzir /
parar
Outros
cronotrópicos
negativos
(amiodarona,
ACC,
Ivabradina
Reduzir /
parar
Avaliar
FC baixa
Potássio
≤3.5 mg/dL
<60
≥50 bpm
<50 bpm
Parar
Sem
alteração
Sem
alteração
Sem
alteração
Parar
Reduzir /
parar
Parar
Reduzir/
Parar (*)
>5.5 mg/dL
Insuficiência
renal
Cr < 2.5,
eGFR > 30
Cr > 2.5,
eGFR < 30
Sem
alteração
Sem
alteração
Sem
alteração
Sem
alteração
Sem
alteração
Sem
alteração
Profilaxia da trombose venosa deve ser iniciada em todos os doentes não anticoagulados
(enoxaparina 1mg/kg na primeira dose)
Manter suporte nutricional adequado com 20-25 kcal/kg/dia durante as 1ªs 48 horas
ACC, Antagonistas canais de cálcio (mg/dL); Cr, Creatinina sérica (mg/dL); eGFR,Taxa de filtração glomerular estimada ml/min/1.73 m2; MRA, mineralocorticoid receptor antagonist;
(*) amiodarona. - Adaptado de Mebazaa A et al. Eur J Heart Fail. (2015);17(6):544-58.
CHOQUE CARDIOGÉNICO: Definição
3.2
p.49
Condição clínica definida pela incapacidade do coração em fornecer a quantidade de sangue aos tecidos
necessária para as necessidade metabólicas em repouso em resultado da sua disfunção como bomba.
Critérios hemodinâmicos para a definição de choque cardiogénico
• Pressão arterial sistólica <80 a 90 mmHg ou pressão arterial média inferior em 30 mmHg aos valores basais
• Redução severa do índice cardíaco:
<1.8 L/min/m2 sem suporte ou
<2.0 a 2.2 L/min/m2 com suporte
• Pré-carga adequada ou elevada.
Pressão telediastólica do ventrículo esquerdo >18 mmHg ou
Pressão teledistólica do ventrículo direito >10 to 15 mmHg
CHOQUE CARDIOGÉNICO: CAUSAS
Disfunção de bomba do ventrículo esquerdo é a lesão primária na maioria das formas de CC, mas
outras estruturas do sistema circulatório podem contribuir para o choque através de mecanismos
de compensação insuficientes ou disfunções adicionais.
PNEUMOTÓRAX
HIPERTENSIVO
EMBOLIA PULMONAR
DISSEÇÃO AORTA
PERICÁRDIO
VALVULAR
MIOCARDITE AGUDA
ARRITMIAS
DEFEITOS ESTRUTURAIS
Adquiridos (pós EAM),
Congénitos
CARDIOMIOPATIA
Isquémica
Não isquémica (p.ex. toxicidade fármacos, induzida pelo stress)
3.2
p.50
CHOQUE CARDIOGÉNICO: Avaliação inicial e procedimentos
3.2
AVALIAÇÃO INICIAL E
MONOTORIZAÇÃO
Iniciar O2 de alto débito
Estabelecer acesso endovenoso
0 min
5 min
15 min
60 min
UNIDADE CUIDADOS INTENSIVOS CARDÍACOS
SERVIÇO DE URGÊNCIA
p.51
• Idade: 65–74, ≥75
• Frequência Cardíaca >100 batimentos por minuto
• Pressão arterial sistólica <100 mmHg
• Pressão Pulso proporcional <25 % (Indice cardíaco <2.2l/min/m2)
• Ortopneia (pressão encravamento > 22mmHg)
• Taquipneia (>20/min), >30/min (!)
• Classe Killip II-IV
• Sintomas clínicos de hipoperfusão/hipóxia:
- Extremidades frias,
- débito urinário diminuído (<40ml/h),
- diminuição do preenchimento capilar, livores - alteração estado de consciência
RESSUSCITAÇÃO INICIAL
• CORRIGIR: hipoglicemia e hipocalcémia
• Linha arterial e cateter venoso central que • TRATAR: arritmias sustentadas: bradi ou taqui
permita medir saturação venosa central
• Fluid Challenge” Administração de volume com soro isotónico – 20 a 30 ml/kg
durante um período de 30 minutos para atingir uma pressão venosa central de 8 -12
• Ecocardiograma transtorácico para avaliar
mmHg ou até melhoria da perfusão (máximo de 500ml)
função ventricular esquerda (e direita) e
• CONSIDERAR VNI ventilação mecânica para conforto (fadiga/dificuldade respiratória)
detetar potenciais complicações mecânicas ou se necessário: - para corrigir acidose
- corrigir hipoxemia
pós enfarte
• SUPORTE INOTRÓPICO (dobutamina e/ou suporte vasopressor)
OBJETIVOS DE TRATAMENTO
• coronariografia precoce em centros
• Pressão arterial média de 60mmHg ou superior
de hemodinâmica especializados quando
• Pressão de encravamento da artéria pulmonar de 18 mmHg ou inferior
estiverem presentes sinais e/ou sintomas
• Pressão venosa central de 8 a 12 mmHg
de isquemia recorrente (p.ex. EAM com
• Débito urinário de 0,5ml/h ou superior por Kg
elevação do segmento ST)
• pH arterial de 7,3 a 7,5
• Saturação venosa central (ScvO2) >70% (quando SpO2 ≥93% e nível de Hb ≥ 9g/dL)
No choque Cardiogénico persistente e refractário
a terapêutica farmacológica, considerar suporte
circulatório mecânico
CHOQUE CARDIOGÉNICO: Tratamento e parâmetros ventilatórios
Para mais informações sobre doses de fármacos e indicações
3.2
p.52
*Veer capítulo 8: uso de fármacos nos Cuidados Cardíacos Agudos
Modo Ventilatório
Volume corrente
Pressão Plateau alvo
Níveis de PEEP antecipados
Frequência ventilatória e pH alvo
Relação Inspiração /expiração
Alvo de Oxigenação´
• PaO2
• SpO2
Pressão assistida/controlada
Reduzir volume corrente para 6-8 ml/kg peso ideal
≤ 30 cm H2O
5-10 cm H2O
12-20, adjusted to achieve a pH ≥ 7.30 se possivel
1:1 a 1:2
50-80 mmHg
> 90%
Cálculo de peso corporal
• Masculino: 50 + 0.91 (altura cm - 152.4)
• Feminino: 45.5 + 0.91 (altura cm - 152.4)
Alguns doentes em CC necessitam de uma PEEP superior para manter capacidade funcional residual e oxigenação
adequadas e pressões de pico acima de 30cm H20 para atingir valores efetivos de volume corrente de 6-8ml/kg e uma
adequada remoção de CO2
3.2
CHOQUE CARDIOGÉNICO:
Procedimentos
após EAMCST
CARDIOGENIC
SHOCK: MANAGEMENT
FOLLOWING
STEMI
p.53
Avaliar
volémia
Assess
volume status
Tratar
arritmias
sustentadas:
ouortaqui
Treat
sustained
arrhythmias:bradi
bradytachyConsiderar
conforto
(durante
se necessário
Considerventilação
mechanicalmecânica
ventilationpara
for comfort
(during
PCI) ICP)
and/ore/ou
as needed:
to correct
acidosis
• •Corrigir
acidose
to correct
hypoxemia
• •Corrigir
hipoxemia
Inotropic
support (dobutamina
(dobutamine and/or
vasopressor support)
Suporte
inotrópico
e/ou vasopressor)
Sinais
doelevation
segmento
BCRE
Signs (elevação
(ST-segment
or ST
newou
LBBB)
and/or
clinical
symptoms
ongoing de
«de
novo»)
e/ou
sintomasofclínicos
myocardial
isquemiaischemia
ativa
Short-term mechanical
circulatory support
Yes
Sim
Angiografia
Earlycoronária
coronary precoce
angiography
+ Cateter
artéria pulmonar
± Pulmonary
artery catheter
IABP in selecionados
selected patients
+ BIA in ±doentes
inEm
a specialised
Intervention
Center
centros deMyocardial
intervenção
de referência
Não
No
NSTEACS,
(EAMSST,
Delayed CS
CC tardio)
Falência de
Pump
failure
bomba,
RV,
LV,ambos
both
VE,
VD,
Ecocardiograma
emergente
Emergency
echocardiography
Doppler
tecidular
± +Tissue
doppler
imaging
+ Fluxo
± Color
flow cor
imaging
Insuficiência
Mitralvalve
severa
aguda
••Acute
severe mitral
regurgitation
••Ventricular
Rotura deseptum
septo rupture
••Severe
aortic/mitral
valve
stenosis
Estenose mitral/aórtica severa
Dissecção
da Aorta
Aortic dissection
Tamponamento
Pericardial
tamponade
cardíaco
Operating
theater +
± coronary
angiography
Bloco
operatória
angiografia
coronária
ICP
da
PCI +± stent
stenting
lesão
culpada
of the
culprit
lesion
Revascularização
CABG cirúrgica +
+ correctdemechanical
complications
correção
complicações
mecânicas
CHOQUE CARDIOGÉNICO:
Suporte Circulatório Mecânico, características básicas
1 MÊS
1-month
...
22-weeks
SEMANAS
7272-hrs
HORAS
BIA
IABP
Impella 2,5
Impella 5,0 Tandemheart
Suporte
support
Ventricular
esquerdo
Left ventricular
Suporte
Suporte
Parcialsupport
Partial
Levitronix
ECMO
Suporte
Biventricularsupport
BiVentricular
Total
Full support
Suporte
support
Pulmonar
Pulmonary
Levelde
ofsuporte
support
Nível
Implantable
Implantável
3.2
p.54
Tipo
Balão intra-aórtico Contrapulsação
Fluxo pulsátil
Impella Recover
LP 2.5
CP
LP 5.0
Fluxo contínuo
Fluxo axial
Tandemheart
Cardiohelp
Acesso
3.2
<0.5 L
Arterial: 7.5 French
p.55
<2.5 L
<4,0 L
<5.0 L
Arterial: 12 French
Arterial: 14 French
Arterial: 21 French
<5.0 L
Venoso: 21 French
Arterial: 15-17 French
Suporte
Fluxo centrífugo Fluxo contínuo
<5.0 L
Venoso: 15-29 French
Arterial: 15-29 French
Diferentes sistemas de suporte circulatório mecânico estão disponíveis para a comunidade
médica.
Os dispositivos disponíveis divergem em termos de técnica de inserção, propriedades
mecânicas e modo de funcionamento. Um fluxo mínimo de 70ml/kgmin, correspondendo a
um índice cardíaco de pelo menos 2,5L/m2, é geralmente necessário para providenciar uma
perfusão de órgão adequada. Este fluxo corresponde à soma do débito gerado pelo suporte
circulatório mecânico e função residual do coração.
O score SAVE pode ser utilizado para estimar a sobrevivência de doentes com ECMO em
choque cardiogénico refratário ECMO (www.save-score.com).
CAPITULO 4: PARAGEM CARDÍACA
E REANIMAÇÃO CARDIO-PULMONAR
4
p.56
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
Monsieurs KG, et al. European Resuscitation Council Guidelines for Resuscitation 2015. Section 1.
Executive Summary. Resuscitation 2015; 95C:1-80, DOI:10.1016/j.resuscitation.2015.07.038
Tradução: Ana Teresa Timóteo
PARAGEM
CARDÍACA
EXTRA-HOSPITALAR:
OUT OF HOSPITAL
CARDIAC
ARREST:
Avaliação
de vítimaVICTIM
colapsada
e tratamento
inicial
ASSESSMENT
OF A COLLAPSED
AND
INITIAL TREATMENT
VITIMACOLLAPSES
COLAPSA
VICTIM
Avaliar
resposta
Approach
safely
Check response
Abordagem
segura
Vítima
Victim responde
responds
Deixar
vitima
Leave victim
as como
found
Find out
what is wrong
encontrada
Reassess
victim
regularly
Avaliar o que está errado
Reavaliar com
regularidade
Victimnão
unresponsive
Vítima
responde
Respira normalmente
Breathing
normally
Colocar
em posição
Put
victim vítima
in recovery
position
andrecuperação
call for an ambulance
de
e chamar
ambulância
AEDnão
not disponível
available
DAE
30 chest compressions:
30 compressõestorácicas
22rescue
breaths
ventilações
Gritar
ajuda
Shoutpor
for help
Openvia
airway
Abrir
aérea
Assess breathing
Avaliar respiração
Notrespira
breathing
normally
Não
normalmente
Chamar
Call for anambulância
ambulance
Iniciar
RCR30:2
30:2
Start CPR
Send or go for anum
AED
Solicitar/procurar
DAE
As
soon aschega
AED arrives
Quando
DAE
Iniciar
DAE,
Start AED,
listen etoseguir
and follow
voice prompts
Ouvir
instruções
sonoras
AED
Assesses
rhythm
DAE
avalia ritmo
4
p.57
4
p.58
Choque
Shockaconselhado
advised
11choque
shock
Re-iniciar
de resume
imediato
Immediately
30:2
for 2 min
RCRCPR
30:2
durante
2 min
No não
shock
advised
Choque
aconselhado
Re-iniciar
de resume
imediato
Immediately
30:2
for 2 min
RCRCPR
30:2
durante
2 min
Continuar
até victim
vitimastarts
começar
a acordar,
mexer,
abrir
olhos,
e respirar
normalmente
Continue until
to wake
up: to move,
open
eyes,
and breathe
normally
PARAGEM
CARDÍACA
INTRA-HOSPITALAR:
IN-HOSPITAL
CARDIAC
ARREST:
Avaliação
da
vítima
colapsada
tratamento
inicial
ASSESSMENT OF A COLLAPSED VICTIMe AND
INITIAL
TREATMENT
Doente
colapsado/doente
Collapsed/sick
patient
Gritar
avaliarpatient
doente
Shoutpor
for AJUDA
HELP &eassess
No
Não
Sinais
vida?
Signs de
of life?
Yes
Sim
Call
resuscitation
Chamar
equipa
team
reanimação
RCR 30:2
CPR
30:2
Com oxigénio a adjuvantes
with oxygen and airway adjuncts
via aérea
Avaliar
Assess ABCDE
ABCDE
Reconhecer
tratar
Recognise &etreat
oxigénio;
acesso
oxygen; monitorizar,
monitoring, i.v.
accesse.v.
4
p.59
4
Aplicar
Applypás/monitorizar
pads/monitor
Tentar
Attemptdesfibrilhação
defibrillation
se
apropriado
if appropriate
Advanced
Life Support
Suporte
Avançado
Vida
when resuscitation
team arrives
Quando
equipa reanimação
chega
Callequipa
resuscitation
team
Chamar
reanimação
appropriate
se ifapropriado
Handover
resuscitation
team
Passagemto
à equipa
reanimação
p.60
PARAGEM
CARDÍACA
INTRA-HOSPITALAR:
Suporte
avançado
de vida
IN-HOSPITAL
CARDIAC
ARREST: ADVANCED
LIFE
SUPPORT
p.61
Não responde e
Unresponsive
não respira
and not breathing
normalmente?
normally ?
Call
resuscitation
Chamar
equipa
team
reanimação
CPR 30:2
RCR
Attach
defibrillator/monitor
Colocar
desfibrilhador/monitorizar
Minimise interruptions
Minimizar
interrupções
Assess
Avaliar ritmo
rhythm
Desfibrilhável
Shockable
(VF/Pulseless
VT)
(FV/TV sem pulso)
4
Não desfibrilhável
Non-shockable
(PEA/Asystole)
(AESP/Assistolia)
1 Shock
1 choque
Recomeçar
de resume:
imediato:
Immediately
RCR
durante
2 min
CPR
for 2 min
Minimizar interrupções
Minimise interruptions
DURINGRCR
CPR
DURANTE
• Ensure compressões
high-quality chesttorácicas
compressions
· Assegurar
alta
• Minimise interruptions to
qualidade
compressions
· Minimizar
interrupções de compressões
• Give Oxygen
· Administrar oxigénio
• Use waveform capnography
· Utilizar capnografia de onda
• Continuous chest compressions when
· Compressões
torácicas
advanced airway
in placecontínuas quando
colocada
viaaccess
aérea(intravenous,
avançada
• Vascular
· Acesso
vascular (endovenoso, intraósseo)
intraosseous)
· Administrar
adrenalina
3-5 min
• Give adrenaline
every cada
3-5 min
· Administrar
amiodarona
3 choques
• Give amiodarone
after 3após
shocks
· Corrigir
causas
reversíveis
• Correct
reversible
causes
4
Return of
Retorno
de
spontaneous
circulation
circulação espontânea
TRATAMENTO
IMMEDIATE POST
IMEDIATO
CARDIAC APÓS
PARAGEM
CARDÍACA
ARREST TREATMENT
· Usar abordagem ABCDE
• Use ABCDE approach
· Alvo de SaO2 94-98%
• Aim for SaO2 94-98%
· Alvo para PaCO
normal
2
• Aim for normal PaCO
· ECG 12 derivações 2
• 12-lead ECG
· Tratar causa precipitante
• Treat precipitating cause
· Controlo temperatura/
• Temperature control /
Hipotermia terapêutica
Therapeutic hypothermia
CONSIDERAR
CONSIDER
·• Ultrasonografia
Ultrasound imaging
·• Compressões
Mechanical chesttorácicas
compressions
to facilitate
mecânicas
para
facilitar
transfer/treatment
transferência
/ tratamento
Coronary angiography
·•Angiografia
coronária e
and PCI
ICP
Extracorporeal
CPR
·• RCR
extracorporal
p.62
Immediately
Recomeçar
deresume:
imediato:
CPRdurante
for 2 min
RCR
2 min
Minimizarinterruptions
interrupções
Minimise
REVERSIBLE
CAUSES
CAUSAS
REVERSÍVEIS
·• Hypoxia
Hipóxia
·• Hypovolaemia
Hipovolémia
·• Hypo-/hyperkalaemia/metabolic
Hipo-/hiperkaliérmia/metabólica
·• Hypothermia
Hipotermia
• Thrombosis
· Trombose
• Tamponade - cardiac
·• Tamponamento
cardíaco
Toxins
·• Toxinas
Tension pneumothorax
· Pneumotórax hipertensivo
PARAGEM CARDÍACA INTRA-HOSPITALAR:
4
Fámacos durante suporte de vida
IN-HOSPITAL CARDIAC ARREST: DRUG THERAPY DURING ADVANCED LIFE SUPPORT
p.63
Paragem
Cardiac cardíaca
Arrest
Ritmo
desfibrilhável
Shockable
rhythm
(VF, pulseless
VT)
(FV/TV
sem pulso)
Ritmo
Non-shockable
rhythm
não-desfibrilhável
Administrar
adrenalina
e
Give
adrenaline and
amiodarone
amiodarona
3.º choque
after após
3rd shock
Adrenalina:
1mg
e.v.i.v.(10
1 ml
1:1.000)
Adrenaline:
1mg
(10ml
ml 1:10.000
1:10,000 orou
1 ml
1:1000)
given as soonlogo
as circulatory
access
is obtained
Administrado
que obtido
acesso
venoso
Repeat
every
3-5min
min(ciclos
(alternate
loops)
Repetir
cada
3-5
alternados)
Give without
interrupting
chest das
compressions
Administrado
sem
interrupção
compressões
torácicas
Adrenalina:
e.v.
Amiodarona
Adrenaline:11mg
mg i.v.
Amiodarone
(10 (10
ml ml
1:10.000
1:1.000)
300bolus
mg i.v.
bólus e.v.
1:10,000ou
or 11 ml
ml 1:1000)
300 mg
repeated
(alternate
loops)
Second
bolus
dosena
of dose
150 mgdei.v.150 mg e.v.
Repetir
cadaevery
3-5 3-5
minmin
(ciclos
alternados)
Segundo
bolus
given without
interrupting
if VF/VT
persistspersistir
Administrado
sem
interrupção
Se FV/TV
chest compressions
followed by
infusion
of 900demg900
over
h
das compressões
torácica
Seguido
por
perfusão
mg24durante
24 h
5
p.64
Tradução: Pedro Silva Cunha, Luís Morais
TAQUIARRITMIAS : Critérios de Diagnóstico
5.1
TACHYARRHYTHMIAS: DIAGNOSTIC CRITERIA
p.65
Taquicárdia
>100
Tachycardia
batimentos/minuto
> 100 beats/minute
Irregular
Irregular
Regular
Regular
Morfologia
dosimilar
QRS to
é semelhante
à
QRS
morphology
QRS morphology
morfologia do
QRSrhythm?
em ritmo sinusal?
in sinus
Sim
YES
Complexo
QRS
QRS
complex
<120 mseg
<120
msec
Taquicárdia
Supraventr.
Supraventricular
Complexo
QRS
QRS
complex
>120 mseg
>120
msec
Taquicárdia
Supraventr.
Supraventricular
Tachycardia Tachycardia
+ BCRE
+ BBB
Morfologia
QRStoéQRS
semelhante
QRS
morphologydosimilar
morphologyà
morfologia do
QRS
em ritmo sinusal?
in sinus
rhythm?
Sim
YES
Não
NO
Não
NO
Complexo
QRS
QRS
complex
<120 mseg
<120
msec
Complexo
QRS
QRS complex
>120 mseg
Complexo
QRS
QRS complex
<120 mseg
Complexo
QRS
QRS complex
>120 mseg
Taquicárdia
Fascicular
fascicular ou TSV
Tachycardia
com condução
or aberrante
SVT with
Taquicárdia
Ventricular
Ventricular ou
Tachycardia
TSV com conduorçãoSVT
with
aberrante
aberrant
ver capítulo 5.2
conduction
pag. 70
(see chapter 5.2
page 70)
FAAF
com
condução
conducting
pelo NAV
over AVN
FA +
+ Bloq.
AF
BBB
Ramo ou
or
FA + WPW
AF + WPW
aberrant
ver capítulo 5.1
conduction
pag.67
(see chapter 5.1
page 67)
>120 msec
<120 msec
>120 msec
Morfologia
QRS
Variable QRS
variavel
morphology
FAAF
+ WPW
+
WPW
Taquicárdia
Irregular
Ventricular
Ventricular
Irregular
Tachycardia
TAQUIARRITMIAS: Manobras
Diagnósticas
TACHYARRHYTHMIAS:
DIAGNOSTIC
MANEUVERS
5.1
Taquicárdia
regular
Regular tachycardia
p.66
Vagal
maneuvers
Manobras
vagaisor
adenosinee.v.
oui.v.
adenosina
Taquicárdia
Tachycardia
termina
terminates
Sem
No
change
alteração
AVAltera
relation
relação
A-V
changes
Mais As
More
As
que Vs
than
Vs
Mais Vs
More
Vs
que
thanAs
As
•• Concordant
precordial pattern
Padrão concordante
nas der.
précordiais
(all
leads + or(todas
all leads+ou-)
–)
SemRSpadrão
nas derivações
• No
patternRS
in precordial
leads
précordiais
• RS
pattern with beginning
• of
Padrão
RS
com
tempo
R
R wave to nadir
nadir de S < 100ms
of
S wave <100 msec
Considerar
ConsiderTSV
através de NAV
SVT using
(TRNAV,TNAV)
the AV node
(AVNRT, AVNT)
Flutter Auricular
Atrial
flutter
ou Taquicárdia
or atrial
auricular
tachycardia
Taquicárdia
Ventricular
Ventricular
Tachycardia
Complexo
Narrow
QRS
estreito
QRS complex
Complexo
Wide
QRS
QRS alargado
complex
Taquicárdia
Ventricular
Ventricular
Tachycardia
Morfologia
Typical
típica
morphology
emV1eV6
in V1 & V6
(see capítulo
chapter 5.2
(ver
5.2
page
70)
pag 70)
Taquicárdia
Ventricular
Ventricular
Tachycardia
Consider
Considerar
Taquicárdia
Sinusal
administração
Sinus ou
tachycardia
adenosina
ineficaz
or
non proper
(muito lento, doseof
administration
insuficiente, etc)
adenosine
(too slow, insufficient
dose, etc)
TAQUIARRITMIAS: THERAPEUTIC
Algoritmos de Tratamento
(1) (1)
TACHYARRHYTHMIAS:
ALGORITHMS
Taquicárdia
Supraventricular
Regular
Regular Supraventricular
Tachycardias
with
or ou
without
branch
block
com
sem bundle
Bloqueio
Ramo
Hemodinamicamente
Hemodynamically
instável
non-stable
Hemodinamicamente
Hemodynamically
estável
stable
Immediate
electrical
Cardioversão
cardioversion
Elétrica
imediata
Vagal maneuvers
Manobras
Vagais e/
and/or
i.v. Adenosine
ou
Adenosina
e.v.
Não
termina
No
termination
Termina
Termination
Irregular and narrow QRS complex
Tachycardia
Início < 48 horas
Less than 48 hours since initiation
E
AND
hemodinamicamente
estável
hemodynamically stable
Cardioversion
Cardioversão
Electrical
or pharmacological
Elétrica ou
Farmacológica
using oral ororal
i.v. flecainide
Flecainida
ou e.v. (se
(only in normal heart)
inexistência doença estrutural)
or i.v. vernakalant
ou vernakalant e.v.
Anticoagulation
Anticoagulação
is initiated
using i.v. heparine
(heparina parentérica)
Taquicárdia
com
Narrow QRS
complexos
estreitos
complex QRS
tachycardia
Taquicárdia
com
complexos
Wide
QRS
QRS alargados
complex
tachycardia
Reconsiderar
diagnóstico:
Reconsider diagnosis:
taquicárdia
sinusal,
sinus tachycardia,
atrialtaquicárdia
tachycardia
auricular
Considerar
diagnóstico:
Reconsider the
diagnosis ofde
Taquicárdia
Ventriculareven
Ventricular
Tachycardia
mesmo
se estabilidade
if hemodynamically
stable
Verapamilo e.v.
Do not administer
Não verapimil
administrar
If no evidence:
Intravenous
verapamil
Se não se verificar:
hemodinâmica
Verapamilo
Hemodinamicamente
instável
Hemodynamically non-stable
Immediate electrical
Cardioversão
Eléctrica
Cardioversion
imediata
If no cardioversion is considered:
Se Cardioversão não for exerate control using betablockers
cutada:
controlo
de frequência
or calcium
antagonists,
com together
Beta-bloqueantes
with proper or
Antagonistas
Canais de
anticoagulation,
Cálcio eif required
anticoagulação
adequada
Mais de 48 horas ou
More thanindeterminável
48 hours OR
duração
unknown time of initiation,
E
AND
Doente sob anticoagulação
Patient
chronically anticoagulated
crónica
OR
OU
a TEE showing
no thrombus
ETE excluindo trombos
Electrical or pharmacological
Cardioversão
Eléctrica ou
Cardioversion
Farmacológica
5.1
p.67
TAQUIARRITMIAS: Algoritmos de Tratamento (2)
5.1
p.68
TACHYARRHYTHMIAS: THERAPEUTIC ALGORITHMS (2)
Irregularirregular
and widecom
QRScomplexos
complex Tachycardia
Taquicárdia
QRS alargados
Hemodynamically instável
Hemodinamicamente
non-stable
Cardioversão Eléctrica
Immediate
electrical
imediata
Cardioversion
Se Cardioversão não for exeIf no cardioversion is considered:
cutada: controlo de frequência
rate control using betablockers or
com Beta- bloqueantes or
calcium antagonists (only if VT and
Antagonistas Canais de Cálcio
AF+WPW is excluded), together
(se TV
FA +WPW
excluídas)
witheproper
anticoagulation
e anticoagulação
if requiredadequada
than 48ou
hours
Mais deMore
48 horas
duração
orindeterminável
unknown initiation,
AND
E
patient chronically anticoagulated
Doente sob anticoagulação
or a TEE showing no thrombus
crónica ou ETE excluindo
trombos
Electrical or
pharmacological
Cardioversion
Cardioversão Eléctrica ou
Farmacológica
Less than
48 hours
initiation
Início
< 48 since
horas
AND
E
hemodynamically stable
hemodinamicamente
estável
Cardioversion
Cardioversão
electrical or pharmacological
Eléctrica
using oralou
or Farmacológica
i.v. flecainide
Flecainida
oral ou
e.v. (se
(only in normal
heart)
inexistência
doença
estrutural)
or i.v. amiodarone
ou Amiodarona e.v.
Anticoagulation
Anticoagulação
is initiated
using i.v. heparin
(heparina parentérica)
TAQUICÁRDIA VENTRICULAR: Diagnóstico diferencial de
taquicárdias com complexos QRS alargados
VENTRICULAR TACHYCARDIAS: DIFERENTIAL DIAGNOSIS OF WIDE QRS TACHYCARDIA
1.º1st
Passo
Step
EKGSinais
signsde
ofdissociação
atrio-ventricular
dissociation
auriculoventricular
no ECG
P não
relacionadas
complexos QRS
RandomOndas
P waves
unrelated
to QRScom
complexes
Complexos
/ Complexos
fusão / V-A
Bloq.block
AV 2.o grau
Capture
beats captura
/ fusion beats
/ second degree
Sim
Yes
No
2.º2nd
Passo
Step
Padrão concordante
nas derivações
précordiais
Concordant
pattern in precordial
leads
Sem padrão
RS nas
derivações
No RS morphology
in any
of the
precordial précordiais
leads
Sim
Yes
TV
VT
No
3.º3rd
Passo
Step
100 ms
início
do complexo
AnIntervalo
interval>>100
ms desde
from the
beginning
of theQRS
ao nadir
de Snadir
nas derivações
précordiaislead
QRS até
complex
to the
of S in a precordial
Sim
Yes
No
Morphology
in precordial
leads
Morfologia
nas derivações
précordiais
Morfologia
na
Morphology
inderivação
aVR lead
aVR
5.2
p.69
5.2
Morfologia
BCRD
RBBB morphology
Sim
Yes
Morfologia
BCRE
LBBB
morphology
Initial R wave
No
V1: qR,
V1:
qR, R,
R,R’
R’
V6: rS,QS
rS,QS
V1: rsR’,
rsR’, RSR’
V1:
RSR’
V6: qRs
qRs
V6: R
V6: R
V1:
>30ms,
ms,
V1: rS; R >30
SNadirS>60ms,
nadir >60 ms,
notching
notching
of da
the
onda
S waveS
V6: qR, QS
V6: qR, QS
Sim
Yes
Sim
Yes
Onda
inicial
Initial R wave
ou
> 40
ms
or qq>40
msec
Não
No
Nocth na
Notch in the
porção desdescending
cendente da
Q onda
wave Q
limb
Não
No
VT
TV
Condução
Aberrante
Aberrant conduction
VT
TV
Sim
Yes
Vi/Vt ≤1
≤1
Vi/Vt
Não
No
Condução
Aberrante
Aberrant conduction
p.70
ABORDAGEM
DE TAQUICÁRDIAS
QRS ALARGADO
MANAGEMENT
OF WIDECOM
QRSCOMPLEXO
TACHYCARDIAS
5.2
Hemodynamic
Tolerance
Estabilidade
Hemodinâmica
p.71
Estável
Stable
Instável
Non-stable
Pulseless
Sem
Pulso
Algoritmo
SAV algorithm
ACLS Resuscitation
• Desfibrilhação
energia
• Immediate high- alta
energy
imediata
(200J bifásico
ou 360
defibrillation
(200J biphasic
or
360 monophasic)
monofásico)
• Resume CPR
andalgoritmo
continue SAV
• Prosseguir
com
according to the ACLS algorithm
Fármacos
usados no algoritmoDrugs
SAV used in the ACLS
algorithm 1 mg e.v./i.o.
• Adrenalina
(repetir
cada 3-5min)
• Epinephrine
1 mg i.v./i.o.
(repeat every 3-5min)
• Vasopressina
40 mg e.v./i.o
•
Vasopressin
40
• Amiodarona 300i.v./i.o.
mg e.v./ i.o.
• Amiodarone 300 mg i.v./i.o.
primeira
dose;
apósanconsidetar
once then
consider
additional
dose150adicional
mg i.v./i.o. 150
dose mg e.v./i.o.
• Lidocaine1-1.5
1-1.5 mg/kg
first dose
• Lidocaína
mg/kg
then 0.5-0-75
for
primeira
dose;mg/kg
apósi.v./i.o.
0.5-0.75
max 3 doses or 3 mg/kg
mg/kg
e.v./i.o.
até
máximo
3
• Magnesium loading dose 1-2 gr
doses
or for
3mg/kg
i.v./i.o.
torsade des pointes
• Magnésio dose carga 1-2g
e.v./i.o. para torsade des pointes
With Pulso
pulse
Com
• •Sedação
ouanalgesia
analgesia
Sedation or
• •Cardioversão
Synchronised cardioversion
sincronizada100
a 200 J
100 to 200 J (monophasic)
(monofásico)
50 a 100 J
or 50-100 J (biphasic)
(bifásico)
Não
No
Ritmo
irregular
Irregular
rhythm
Ritmo
RegularRegular
rhythm
Diagnóstico
Differential
Diagnosis
Manobras
Vagal
maneuver
and/or
Vagais
e/ou
i.v. adenosine (push)
Adenosina
e.v.
diferencial
Yes
Sim
withcondução
aberrant
FAAFcom
ventricular conduction
aberrante
• β-blockers
• Beta-Bloqueantes
• i.v.
• Verapamilo
ou Diltiazem
• Verapamil or diltazem
FA com pré-excitação
Pre excited AF classe I
• Antiarrítmicos
• Class
1 AADs
TV
Polimórfica
• Amiodarona
Polymorphic VT
• Amiodarone
Interrupção
ouorlentifiInterruption
slow
HR
cação
dadown
frequencia
No
Não
Differential
Diagnóstico
diferencial
Diagnosis
(ver
capítulo 5.1
51
(see chapter
pag 67)
page
67)
Yes
Sim
TSV
SVT
Amiodarone 150e.v.
mg i.v.
Amiodarona150mg
(pode
(can be
to a 2.2g
ser repetida
atérepeated
dose up
máxima
maximum dose of 2.2 g in 24 h)
em 24h)
Synchronised
cardioversion
Cardioversão sincronizada
BRADIARRITMIAS: Definições e diagnóstico
5.3
p.72
Disfunção do nódulo sinusal
Bloqueios Auriculoventriculares (AV)
• Bradicardia sinusal. È um ritmo que se origina
no nódulo sinusal e apresenta uma frequência abaixo
dos 60 batimentos por minuto.
• Bloqueio AV de 1.º grau. A transimssão
auriculoventricular do impulso encontra-se atrasada,
resultando num interval PR maior do que 200 mseg.
• Bloqueio sino-auricular de saída.
As despolarizações que se originam no nódulo
sinusal, não conseguem viajar do nódulo para aurícula
• Bloqueio AV de 2.º grau. Mobitz tipo I
(Bloqueio de Wenckebach): prolongamento
progressivo do intervalo PR, que antecede uma onda
P não conduzida
• Pausa sinusal. Pausas sinusais ou paralisia, define-se como a ausência transitória de ondas P no ECG
• Bloqueio AV de 2.º grau. Mobitz II: o intervalo
PR mantem-se inalterado antes da onda P que falha
em ser conduzida para os ventrículos.
• Bloqueio AV de 3.º grau (completo).
Nenhum impulso auricular chega aos ventrículos
BRADIARRITMIAS: Tratamento (1)
• Excluir e tratar quaisquer causas de base para bradiarritmias
• Tratar apenas os doentes sintomáticos
Para mais informações sobre as doses de fármacos e indicações, Ver capítulo 8:
Utilização de fármacos em Cuidados Cardiovasculares Agudos
Pacemaker transvenoso provisório
Cuidado !
• As complicações são frequentes !
• Não deve ser usado de forma rotineira
• Utilize apenas como último recurso, quando os fármacos
cronotrópicos são insuficientes
• Se se estabelecer a indicação, devem ser efetuados todos os esforços, no sentido de
se implantar o mais rápidamente possivel o pacemaker definitivo
Indicações limitadas a:
• Bloqueio AV de alto grau, sem ritmo de escape
• Bradiarritmias com risco de vida, como as que ocorrem durante procedimentos de
intervenção, em contextos agudos como o enfarte do miocárdio e a toxicidade de
fármacos.
5.3
p.73
BRADIARRITMIAS: Tratamento (2)
Terapêutica de pacing na disfunção do nódulo sinusal
O pacemaker permanente está indicado nos cenários seguintes:
• Bradicardia sintomática documentada, incluindo pausas sinusais frequentes que originam sintomas
• Incompetência sintomática cronotrópica
• Bradicardia sintomática sinusal provocada por terapêutica farmacológica necessária para situações médicas
O pacemaker permanente não é recomendado nos cenários seguintes:
• Doentes assintomáticos
• Doentes em que os sintomas sugestivos de bradicardia foram claramente documentados para
ocorrer na ausência de bradicardia
• Bradicardia sintomática devida a terapêutica farmacológica não essencial
5.3
p.74
BRADYARRHYTHMIAS: Tratamento (3)
Terapeutica de pacing nos bloqueios auriculoventriculares
Independentemente dos sintomas associados, está indicada a implantação de pacemaker
permanente, nos seguintes contextos:
• Bloqueio AV de terceiro grau
• Bloqueio AV de segundo grau avançado
• Bloqueio AV de segundo grau sintomático, Mobitz I ou Mobitz II
• Bloqueio AV de segundo grau Mobitz II, com QRS alargado ou bloqueio bifascicular crónico
• Bloqueio AV de segundo ou terceiro grau, induzido pelo exercício
• Doenças Neuromusculares com bloqueio AV de segundo ou terceiro grau
• Bloqueio AV de terceiro ou segundo grau (Mobitz I ou II), após ablação por cateter ou cirurgia válvular
quando não é expectável que o bloqueio resolva.
Não está indicado o pacing permanente nos seguintes contextos:
• Doentes assintomáticos
• Doentes nos quais os sintomas sugestivos de bradicardia, ocorrem na ausência de bradicardia.
• Bradicardia sintomática como consequência de medicação não-essencial
5.3
p.75
TITRE
TITRE
TITRE
6
p.76
CAPÍTULO 6: SÍNDROMES
VASCULARES AGUDAS
6.1
SÍNDROMES AÓRTICAS AGUDAS ................................................................................. p.77
A. Evangelista
6.2
EMBOLIA PULMONAR AGUDA ......................................................................................... p.87
A. Torbicki
Tradução: Cristina Gavina
SÍNDROMAS AÓRTICAS AGUDAS:
Conceito e classificação (I) tipos de apresentação
Disseção aórtica clássica
Separação da média aórtica com presença
de sangue extraluminal, entre as camadas da parede aórtica.
O flap da íntima divide a aorta em dois lúmens, o verdadeiro e o falso.
Hematoma intra-mural
Hematoma da parede aórtica sem porta de
entrada ou fluxo em dois lúmens.
Úlcera aórtica penetrante
A lesão aterosclerótica penetra a lâmina elástica
interna da parede da aorta.
Rutura de aneurisma aórtico
(contido ou não contido)
6.1
p.77
SÍNDROMES AÓRTICAS AGUDAS: Conceito e classificação (2)
Classificação anatómica e tempo de evolução
6.1
p.78
Classificação de DeBakey’s
As disseções tipo I e tipo II têm ambas origem na aorta ascendente
No tipo I a disseção estende-se distalmente à aorta descendente
No tipo II a disseção está confinada à aorta ascendente
A disseção tipo III origina-se na aorta descendente
Classificação de Stanford
Tipo A inclui todas as disseções que envolvem a aorta
ascendente, independentemente da porta de entrada
Disseções Tipo B incluem todas a que são distais ou
tronco braquiocefálico, poupando a aorta ascendente
Tempo de evolução
• Aguda: < 14 dias
• Subaguda: 15-90 dias
• Crónica: > 90 dias
Tipo 1
Tipo I1
Tipo II1
Tipo A
Tipo B
Tipo C
Todos os direitos reservados e adaptado com permissão.
Nienaber CA, Eagle KA, Circulation 2003;108(6):772-778.
All rights reserved.
Copyright: Nienaber CA, Eagle KA. Aortic dissection: new frontiers in diagnosis and management: Part II: therapeutic management and follow-up. Circulation (2003);108(6),772-778.
SÍNDROMES AÓRTICAS AGUDAS:
Suspeita clínica e diagnóstico diferencial
SINTOMAS E SINAIS
SUGESTIVOS DE SAA
• Dor torácica/dorsal abrupta e grave, com intensidade
máxima no seu início
• Déficite de pressão/pulso
- Isquemia periférica ou visceral
- Déficit neurológico
• Alargamento do mediastino no Rx de torax
• Fatores de risco para disseção
• Outros
- Regurgitação aórtica aguda
- Derrame pericárdico
- Hemomediastino/hemotorax
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Síndrome Coronária Aguda
(com ou sem elevação de ST)
• Regurgitação aórtica sem disseção
• Aneurisma aórtico, sem disseção
• Dor musculo-esquelética
• Pericardite
• Pleurite
• Tumores mediastínicos
• Embolia pulmonar
• Colecistite
• Aterosclerose ou embolia de colesterol
6.1
p.79
Abordagem global ao doente com suspeita de
SÍNDROME AÓRTICA AGUDA
Consider
acutedisseção
aortic dissection
in aguda
all patients
with:
Considerar
aórtica
em presenting
doentes com:
• Dor torácica,
abdominal
• Chest,dorsal
back orou
abdominal
pain
• Síncope• Syncope
• Sintomas
consistentes
comwith
déficit
de perfusão
• Symptoms
consistent
perfusion
deficit
(sistema nervoso
central,system,
isquemia
visceral,
miocárdica
ou dos membros)
(central nervous
visceral
myocardial
or limb ischemia)
Avaliação de risco pré-teste para disseção aórtica aguda
Pre-test risk assessment for acute aortic dissection
High-risk
conditions
Condições
de alto-risco
High-risk
pain features
Dor com
características
• Marfan’s syndrome
• Síndroma
de Marfan
• Connective
tissue disease
• Doenças
dohistory
tecido conjuntivo
• Family
of aortic disease
• Historia
familiar
de disease
doença aórtica
• Aortic
valve
• Doença
valvular
aórtica
• Thoracic
aortic
aneurysm
deChest,
alto back
riscoor abdominal pain
Dor
torácica,
described
as: dorsal ou abdominal
descrita como:
• Aneurisma da aorta torácica
Abrupt at onset, severe in intensity,
and ripping/sharp
or stabbing
quality e
Abrupta
no início, grave
na intensidade,
em rasgão ou facada na qualidade
High-risk
features
Exame
com exam
características
de
alto
risco deficit:
• Perfusion
• Defeitos
de perfusão
- Pulse deficit
- SBP differential
- Defeito
de pulso
- Focal neurological
- Diferencial
de tensãodeficit
arterial sistólica
•- Aortic
murmur
Defeitoregurgitation
neurológico focal
Hypotension
or shock
•• Sopro
de regurgitação aórtica
• Hipotensão ou choque
Copyright: Hiratzka et al. 2010 Guidelines on Thoracic Aortic Disease. Circulation. (2010) ;121: page-310 (fig 25 step 2).
6.1
p.80
Testes laboratoriais necessários em doentes com
DISSECÇÃO AÓRTICA AGUDA
Testes laboratoriais
6.1
p.81
Para detetar sinais de:
Contagem de eritrócitos
Perda de sangue, hemorragia, anemia
Contagem de leucócitos
Infeção, inflamação (SRIS*)
Proteína C reativa
Resposta inflamatória
ProCalcitonina
DiagnÓstico diferencial entre SRIS* e sepsis
Creatinina cínase
Lesão de reperfusão, rabdomiólise
Troponina I ou T
Isquemia miocárdica, enfarte miocárdico
D-dímeros
Disseção da aorta, embolia pulmonar, trombose
Creatinina
Falência renal (existente ou em desenvolvimento)
TGO/TGP
Isquemia hepática, doença hepática
Lactatos
Isquemia intestinal, doença metabólica
Glicose
Diabetes mellitus
Gasimetrias
Doença metabólica, oxigenação
* SRIS= síndroma de resposta inflamatória sistémica
Reference: Eur Heart J 2014;eurheartj.ehu281.
ACUTE CHEST PAIN
DOR TORÁCICA AGUDA
Historia
médica
+ exame
físico + ECG
Medical
history
+ clinic
al examination
+ ECG
UNSTABLE
Instável
Confirmada
AAS
confirmed
SAA
Estável
STABLE
Estado hemodinâmico
HAEMODYNAMIC
STATE
AAS SAA
Excluída
excluded
Considerar
Consider
diagnósticos
alternate
alternativos
diagnosis
D-dimers d,ed,e++ETT+Rx
TTE + ChestdeX-ray
D-dímeros
toráx
SemNo
argumentos
argument
AD
paraforDA
a EAMCST pode associar-se a SAA em casos raros.
AlargaSinais
Signs
Widened
AD -mento
media- do
deofDA
stinum
mediastino
Considerar
Consider
alternate
diagnóstico
diagnosis
alternativo
b b
CT (MRI
TC
(RM or
ouTOE)
ETE)
b dependendo da disponibilidade local, características do doente e experiência do médico
c prova de DA tipo A na presença de “flap”, regurgitação aórtica, e/ou derrame pericárdico
d preferencialmente teste “point-of-care”, senão teste clássico
e também a troponina para detecção de EAM sem supra de ST
Elevada
(score
Highprobabilidade
probability (score
2-3) 2-3)
typical
chest pain
ouordor
torácica
típica
Baixa probabilidade
0-1)
Low probability (score
(score 0-1)
TTE
+ TOE/CT°
ETT+ETE/TC
6.1
STEMIa : see ESC guidelines 169
SAA
AAS
confirmed
confirmado
Algoritmo para decisão baseada na sensibilidade pre-teste de síndrome aórtica aguda
Reference: Eur Heart J 2014;eurheartj.ehu281.
Consider
Considerar
alternate
diagnóstico
diagnosis
alternativo
TTE
ETT
DA
tipo A
Definite
Type
A -AD cc
definitivo
Inconclusive
Inconclusivo
Referenciação
emergente TC
Refer on emergency
CT (or
(ouTOE)
ETE)
surgical cirúrgica
team and e
paratopre-operative
equipa
TOE
ETE pre-operatório
AAS
SAA
confirmed
confirmado
Considerar
Consider
alternate
diagnósticos
diagnosis
alternativos,
repeat CT
if necessary
repetir
TC se
necessário
p.82
Descrição necessária para imagem na disseção AÓRTICA AGUDA
6.1
p.83
Disseção da
aorta:
• Visualização de flap da íntima
• Extensão da doença, de acordo com a segmentaçãoo anatómica da aorta
• Identificação dos lúmens falso e verdadeiro (se presentes)
• Localização de portas de entrada e re-entrada (se presentes)
• Identificação de disseção aórtica anterógrada e/ou retrógrada
• Identificação, classificação e mecanismo de regurgitação aórtica
• Envolvimento de ramos laterais
• Deteção de má perfusão (baixo fluxo ou sem fluxo)
• Deteção de isquemia de órgãos (cérebro, miocárdio, intestino, rins, etc.)
• Deteção de derrame pericárdico e sua gravidade
• Deteção e extensão de derrame pleural
• Deteção de hemorragia peri-aórtica
• Sinais de hemorragia mediastínica
Hematoma
intra-mural:
• localização e extensão do espessamento da parede aórtica
• Co-existência de doença ateromatosa (shift de cálcio)
• Presença de pequenas lacerações da íntima
Úlcera
penetrante da
aorta:
• localização da lesão (extensão e profundidade)
• Co-existência de hematoma intra-mural
• Hemorragia e envolvimento do tecido peri-aórtico
• Espessamento da parede residual
Em todos os
casos:
• Co-existência de outras lesões aórticas: aneurismas, placas, sinais de doenças inflamatórias,
etc.
TRATAMENTO DAS SÍNDROMES AÓRTICAS AGUDAS: abordagem geral
ACUTE AORTIC SYNDROMES MANAGEMENT: GENERAL APPROACH
ACUTE
AORTIC
DISSECTION
Disseção
Aórtica
Aguda
TypeAA
Tipo
(Ascending
aorta
(envolvimento
da aorta
ascendente)
Type
B
TipoB
ascending da
(sem(No
envolvimento
aorta involvement)
aorta
ascendente)
involvement)
Não
complicado
Uncomplicated
Open Surgery
Cirurgia
aberta
with/without
(com
ou sem
Endovascular
terapêutica
Therapy
endovascular)
*TEVAR Reparação endovascular da aorta torácica
Medical
Tratamento
treatment
médico
Complicado
Complicated
(má
perfusão,
(malperfusion,
rutura)
rupture)
Tratamento
Endovascular
endovascular
Therapy or
ou cirurgia
Open
Surgery
aberta
(TEVAR*)
(TEVAR*)
6.1
p.84
6.1
SÍNDROMES AÓRTICAS AGUDAS: Abordagem inicial
p.85
1 • História médica detalhada e exame físico completo (quando possível)
2 • ECG de 12 derivações standard: Exclusão de SCA, documentação de isquemia miocárdica
3 • Acesso venoso, colheita de sangue (CK, Tn, mioglobina, leucocitos, D-dímeros, hematócrito, LDH)
4 • Monitorizar: FC e TA
5 • Alívio da dor (sulfato de morfina) (ver Capítulo 3)
6 • Imagem não invasiva (ver página prévia)
7 • Transferência para UCI
Para mais informações individualizadas de indicações e doses de fármacos, ver Capítulo 8:
Uso de fármacos em Cuidados Cardiovasculares Agudos
SÍNDROMES AÓRTICAS AGUDAS: Abordagem cirurgica
ACUTE AORTIC SYNDROMES: SURGICAL MANAGEMENT
TYPE
A ACUTE
AORTIC
DISSECTION
DISSEÇÃO
DA
AORTA
TIPO A
URGENTURGENTE
SURGERY (<24h)
CIRURGIA
(< 24 H)
Substituição
por conduto
da aorta ascendente
± arco
Graft replacement
of ascending
aorta +/- arch
Com/sem válvula
aórticaaortic
ou substituição/reparação
with/without
valve or aortic root da raiz
da replacement/repair
aorta (dependendo(depending
a existência
regurgitação
aórtica
on de
aortic
regurgitation
and e
envolvimento
raiz da aorta)
aortic rootda
involvement)
Emergency
Surgery
Cirurgia
Emergente
Haemodynamic
instability
••Instabilidade
hemodinâmica
(hypotension/shock)
(hipotensão/choque)
Tamponade
••Tamponamento
• Severe acute aortic
• Regurgitação aórtica grave
regurgitation
••Ruptura
iminente
Impending
rupture
••Flap
raiz daroot
aorta
Flap na
in aortic
Malperfusion
syndrome
••Síndroma
de má
perfusão
Elective/individualised
Cirurgia
Eletiva/
Surgery
Individualizada
Non-complicated
intramural
• •Hematoma
intra-mural
não
complicado
hematoma
Comorbidities
• •Comorbilidades
Age >80
• •Idade
> 80years
anos
6.1
TYPE B ACUTE
AORTIC DISSECTION
DISSEÇÃO
DA AORTA
TIPO B
p.86
Definitive diagnosis
Diagnóstico
definitivo,
de acordo
com apresentation
apresentação
e imagem
by clinical
andclínica
imaging
Sim
Yes
COMPLICADA
COMPLICATED
Definidadefined
como:as:
••Rutura
iminente
Impending
rupture
••Má
perfusão
Malperfusion
Refractory
HTN
••HTA
refratária
SBP <<90
••TAS
90mmHg)
mmHg
Shock
••Choque
No
Não
UNCOMPLICATED
NÃO
COMPLICADA
Definidadefined
como:as:
• Sem critérios de
No features of
complicated dissection
disseção complicada
MEDICAL
MEDICAL
MEDICAL
TRATAMENTO Tratamento
MANAGEMENT MANAGEMENT
MÉDICO
médico e
and
and
E TEVAR
cirurgia
TEVAR
OPEN
SURGERY
aberta
REPAIR
se
TEVAR
if TEVAR
contraindicada
contraindicated
TRATAMENTO
MANAGEMENT
MÉDICO
and imaging
e protocolo
de vigilância
surveillance protocol
imagiológica
Onadmissão
admission
• •Na
At 7 dias
days
• •Aos
• •Na
Atalta
discharge
• •Depois,
6 meses
Every 6cada
months
thereafter
Estratégias de abordagem da EMBOLIA
PULMONAR AGUDA ajustadas ao risco
6.2
p.87
Suspeita clínica
Sim
Não
Choque/hipotensão
Algoritmo diagnóstico na suspeita
de EP não alto risco
Algoritmo diagnóstico
na suspeita
de EP de alto risco
EP confirmada
Avaliar risco cliníco (PESI ou SPESI)
PESI Classe III-IV
ou sPESI ≥ I
EP confirmada
PESI Classe I-II
ou sPESI = 0
Risco intermédio
Considerar continuar
a estratificação de risco
Função ventricular direita
(eco ou TC)a
Testes laboratoriaisb
Ambos positivos
Um positivo ou
ambos negativos
Alto risco
Risco intermédio-alto
Risco intermédio-baixo
Baixo
Reperfusão
primária
AC e monitorização;
considerar reperfusão de
recursod
Hospitalização
ACe
Considerar alta precoce e tratamento
ambulatório, se
possívelf
6.2
p.88
a
Se a ecocardiografia já tiver sido realizado durante o diagnóstico de EP e detetado disfunção ventricular direita, ou se a TC realizada para diagnóstico mostrar dilatação
do ventrículo direito (ratio VD/VE ≥ 0.9), deve ser feito um teste de troponina, exceto nos casos em que a reperfusão primária não é uma opção terapêutica (ex. por
comorbilidades graves ou limitação na esperança de vida).
b
Marcadores de lesão miocárdica (ex. elevação das concentrações plasmáticas de Tn T ou I), ou de insuficiência cardíaca por disfunção ventricular direita (elevação das
concentrações plasmáticas de peptídeos natriuréticos). Se um teste laboratorial para um marcador cardíaco já tiver sido realizado no decurso da investigação diagnóstica
(por ex. na unidade de dor torácica) e for positivo, então deve considerar-se a realização de ecocardiograma para avaliar a função ventricular direita, ou deve ser (re)
avaliada a dimensão do ventrículo direito por TC. .
c
Doentes na Classe I-II de PESI, ou sPESI de 0, com elevação de marcadores cardíacos ou sinais de disfunção ventricular direita nos testes de imagem, também devem ser
classificados na categoria de risco intermédio-baixo. Isto pode aplicar-se a situações em que os resultados de biomarcadores ou imagem estão disponíveis antes do cálculo
dos índices de gravidade clínica. Estes doentes provavelmente não são candidatos a tratamento ambulatório.
d
Trombólise, se (e assim que) surgem sinais de descompensação hemodinâmica; embolectomia pulmonar cirúrgica ou tratamento percutâneo dirigido por cateter, podem
ser considerados como alternativa à trombólise sistémica, particularmente se o risco hemorrágico é elevado.
e
Deve considerar-se monitorização para doentes com EP confirmada e Tn positiva, mesmo se não houver evidência de disfunção VD no ecocardiograma ou TC.
f
A versão simplificada do PESI não foi ainda validada em ensaios prospectivos de tratamento ambulatório; outros critérios de inclusão, para além do PESI, foram usados em
dois estudos (não aleatorizados) de um único braço.
Referencia: Eur Heart J 2014;35:3033-3073.
•
ACUTE
PULMONARY
EMBOLISM:
DIAGNOSIS
EMBOLIA
PULMONAR
AGUDA: Diagnóstico
CARDIOVASCULAR
CARDIOVASCULAR
Sintomas/Sinais
Symptoms/Signs
including
but not
limited to:
incluindo,
mas não
limitados,
a:
Dyspnea
Dispneia
• Dor•torácica
Chest pain(angina)
(angina)
• Syncope
• Síncope
• Tachycardia
• Taquicardia
• ECG changes
• Alterações
do ECG
• NT-proBNP ↑
• NT- •proBNP
Troponin ↑
• Troponina
Suspeita
Suspectde
EP aguda
acute
PE
YES
Sim
RESPIRATÓRIO
RESPIRATORY
Sintomas/Sinais
Symptoms/Signs
includingmas
but not
to: a:
incluindo,
nãolimited
limitados,
Reference: IACC Textbook (2015) chapter 66 Pulmonary embolism - page 638 - figure 66.1
p.89
• Dor• torácica
(pleurítica)
Chest pain
(pleural)
• Pleural
effusion
• Derrame
pleural
• Tachypnea
• Taquipneia
• Hemoptysis
• Hemoptises
• Hypoxemia
• Hipoxia
• Atelectasis
• Atelectasia
Choque? ou
Shock? or
NO
TAS < 90 mmHg?
Não
SBPou
<90
mmHg?
queda
ormmHg?
TAS > 40
SBP
fall by>>40
mmHg?
persistindo
15 min,
sem
persisting >outra
15 min,explicação
otherwise unexplained
Algoritmo de tratamento
algorithm
paraManagement
doentes INSTÁVEIS
for UNSTABLE patients
6.2
Algoritmo de tratamento para
Management
algorithmESTÁVEIS
doentes
inicialmente
for initially STABLE patients
AlgoritmoALGORITHM
de tratamento
para
doentes instáveis
comWITH
MANAGEMENT
FOR
UNSTABLE
PATIENTS
suspeita deACUTE
EMBOLIA
PULMONAR
AGUDA
SUSPECTED
PULMONARY
EMBOLISM
Não
No
CTAngioTC
angiographyimediatamente
immediately available
disponível
doente
estabilizado
andepatient
stabilised
Ecocardiografia
Echocardiography
(bedside)
(cabeceira)
Sim
Trombo
Right heart,no coração
direito, artéria
pulmonary
artery orpulmonar
venous
thrombi?venoso?
ou sistema
CUS
USC
ETE
TEE
Não
No
Search for other causes
Procurar
outras causas
Reperfusão primária da AP
Primary
PA reperfusion not justified
não se justifica
Angio
CT*
Angio
TC*
Doente
estabilizado
patient
stabilised
RV pressurepressão
overloadVD
Sobrecarga
Yes
Sim
Yes
Yes
Sim
positive
Positivo
Não
possível
realizar mais
No éfurther
diagnostic
testes
de diagnóstico
tests feasible
Primary PAprimária
reperfusion
Reperfusão
da AP
Negativo
negative
Reference: IACC Textbook (2015) chapter 66 Pulmonary embolism - page 639 - figure 66.2
* Considerar também angiografia pulmonar se
doente instável no laboratório de hemodinâmica
6.2
p.90
EP AGUDA: Estratégia de tratamento para doentes inicialmente
instáveis com embolia pulmonar de alto risco confirmada
Choque ou
hipotensão
Contraindicações
para trombólise
Estratégia de
reperfusão
primária da AP
Tratamento
de suporte
SIM
Não
Relativa
Absoluta
Trombólise
Trombólise
transcateter baixa
dose/ fragmentação de
coágulo
Embolectomia cirúrgica
ou percutânea por cateter
(disponibilidade/experiência)
HNF ev, estabilizar a tensão arterial, corrigir a hipoxemia
6.2
p.91
Algoritmo deALGORITHM
tratamento para
inicialmente
estáveis com
MANAGEMENT
FOR doentes
INITIALLY
STABLE PATIENTS
WITH
SUSPECTED
PULMONARY
EMBOLISM
suspeita deACUTE
EMBOLIA
PULMONAR
AGUDA
Avaliar aAsses
probabilidade
clínica
(pré-teste)
clinical (pre-test)
probalility
Baixa
intermédia
Low ou
or intermediate
«EP“PE
improvável»
unlikely“
negative
negativo
Elevada
High orou
«EP“PE
provável»
likely“
D-dímeros
D-dimer
positivo
positive
USC
CUS
CT AngioTC
angiography
negativo
negative
Não
se justifica
Anticoagulation
anticoagulação
not justified
positivo
positive
Anticoagulação
Anticoagulation
necessária
required
Reference: IACC Textbook (2015) chapter 66 Pulmonary embolism - page 640 - figure 66.3
CTAngioTC
angiography
negativo
negative
Confirmcom
by CUS
confirmar
USC,
V/Q scan
angiography
cintigrafia
V/Porou
angiografia
Não
se justifica
Anticoagulation
anticoagulação
not justified
USC
CUS
positiva
positive
positivo
positive
Anticoagulação
Anticoagulation
necessária
required
6.2
p.92
Sugestão de estratégia de tratamento para doentes inicialmente estáveis
com EP confirmada (não-alto risco)
Marcadores de lesão
miocárdica
Positivo
Positivo
Negativo
Marcadores de
sobrecarga VD
Positivo
Positivo
Negativo
Score de avaliação de
risco clínico (PESI)
Positivo (classe III-V)
Positivo (classe III-V)
Negativo (classe I-II)
Anticoagulação inicial
sugerida
HNF ev/HBPM sc
HBPM/Fonda/
apixabano/
rivaroxabano
apixabano/
rivaroxabano
Monitorização (UCI)*
trombólise de recurso
Hospitalização **
(telemonitorização)
Alta precoce ***
ESTRATÉGIA
* quando todos os marcadores
são positivo
** quando pelo menos um
marcador é positivo
6.2
p.93
*** quando todos os marcadores são
negativos
Para mais informações individualizadas sobre doses e indicações de fármacos, ver Capítulo 8:
Uso de fármacos no Cuidado Cardiovascular Agudo
EMBOLIA PULMONAR: Tratamento farmacológico
6.2
Fármacos-chave no tratamento inicial de doentes com EP confirmada
p.94
Estável
Instável
Para mais informações individualizadas sobre doses e indicações de fármacos, ver
Capítulo 8: Uso de fármacos no Cuidado Cardiovascular Agudo
Alteplase (rtPA) ((intravenoso)
100 mg/2 h ou
0.6 mg/kg/15 min (max 50 mg)
Uroquinase (intravenoso)
3 milhões UI durante 2 horas
Estreptoquinase (intravenoso)
1.5 millhões UI durante 2 horas
Heparina não fracionada (intravenoso)
80 UI/kg bolus + 18 UI/kg/h
Enoxaparina (subcutânea)
1.0 mg/kg 2x/d ou 1.5 mg/kg 1x/d
Tinzaparina (subcutânea)
175 U/kg 1x/d
Fondaparinux (subcutâneo)
7.5 mg (50-100 Kg de peso corporal)
5 mg para doentes < 50Kg
10 mg para doentes > 100 Kg
Rivaroxabano (oral)
15 mg 2x/d
(durante 3 semanas, depois 20 mg 1x/d)
Apixabano (oral)
10mg 2x/d (durante 7 dias, depois 5mg 2x/d)
6.2
p.95
Chapter 5
RHYTHM DISTURBANCES
7
p.96
CAPITULO 7: SÍNDROMES AGUDAS DO
MIOCÁRDIO E DO PERICÁRDIO
Ventricular tachycardias
5.1 Supraventriculartachycardiasandatrialfibrillation
5.2
5.3 Bradyarrhythmias
7.1 MIOCARDITE AGUDA ........................................................................................................ p.97
A.Keren,A.Caforio
7.2
PERICARDITE AGUDA E TAMPONAMENTO CARDÍACO ..... p.102
C. Vrints, S. Price
Tradução:LuísRochaLopes
MIOCARDITE AGUDA: Definição e causas
MYOCARDITIS (WHO /ISFC): Inflammatory disease of the myocardium diagnosed by established histological,
immunological
and immunohistochemical criteria.
MIOCARDITE (WHO /ISFC):
Doençainflamatóriadomiocárdiodiagnosticada
porcritérioshistológicos, imunológicos e imunohistoquímicos estabelecidos
CAUSES OF MYOCARDITIS
CAUSAS DE MIOCACARDITE
INFECTIOUS
INFECCIOSAS
• Virais
• Viral
• Bacterianas
• Bacterial
•Espiroquetas
• Spirochaetal
•Fúngicas
• Fungal
•Protozoárias
• Protozoal
•Parasíticas
• Parasitic
•Ricketsioses
• Rickettsial
IMMUNE-MEDIATED
IMUNO-MEDIADAS
TÓXICAS TOXIC
•Alergéneos:Toxinadotétano,vacinas,doença
• Allergens:
Tetanus toxoid, vaccines,
dosoro,fármacos
serum sickness, Drugs
•Aloantigéneos:Rejeiçãodetransplantecardíaco
• Alloantigens: Heart transplant rejection
•Autoantigéneos:linfocíticaecélulasgigantes,não
• Autoantigens: Infection-negative lymphocytic,
infeciosasassociadacomdoençasautoimunes
infection-negative giant cell,
ouimuno-mediadas
associated with autoimmune or
immune oriented disorders
••Fármacos
Drugs
••Metaispesados
Heavy Metals
••Hormonas,p.excatecolminas
Hormones, e.g. catecholamines
(feocromocitoma)
(Pheochromocytoma)
••Agentesfísicos
Physical agents
7.1
p.97
MIOCARDITE AGUDA: Critérios diagnósticos (1)
Critérios diagnósticos para suspeita clínica de miocardite
Apresentações clínicas com ou sem achados
associados
•Dortorácicaaguda(pericarditicaoupseudo-isquemica)
•Dispneiaoufadiga«denovo» (diasaté3meses)ouem
agravamento,comousemsinaisdeinsuficiênciacardíaca
esquerda/direita
•Palpitações,sintomasdearritmianãoexplicados,síncope,
mortesúbitacardíacaabortada
•Choquecardiogéniconãoexplicadoe/ouedemapulmonar
Achados associados que suportam a
suspeição clínica de miocardite
•Febre≥38.0°Cnos30diasanteriores
•Umainfeçãorespiratóriaougastrointestinal
•Episódiopréviodesuspeitaclínicademiocarditeou
miocarditecomprovadaporbiopsia
•Períodoperi-parto
•Históriapessoale/oufamiliardeasmaalérgica
•Outrostiposdealergia
•Doençaautoimuneextra-cardíaca
•Agentestóxicos
•Históriafamiliardemiocardiopatiadilatada,miocardite
Referência:CaforioALPetal.EurHeartJ.(2013)Jul3(15).
7.1
p.98
Critérios diagnósticos
I. Achados de ECG/Holter/prova de esforço:Anomalias«de
novo»noECGe/ouHoltere/ouprovadeesforço,qualquerdosseguintes:
•BloqueioauriculoventriculargrauIaIII,oubloqueioderamo,
anomaliasST/T(elevaçãoounãoelevaçãoST,inversãoondaT),
•Paragemsinusal,taquicardiaoufibrilhaçãoventriculareassistolia,
fibrilhaçãoauricular,extrassistoliafrequente,taquicardiasupraventricular
•DiminuiçãodaalturadaondaR,atrasodeconduçãointraventricular
(complexoQRSalargado),ondasQpatológicas,baixavoltagem
II. Marcadores de miocardiocitólise:ElevaçãodeTnT/TnI
III. Anomalias funcionais/estruturais no ecocardiograma
•Anomaliaestruralefuncionaldenovoenãoexplicadaporoutracausa
doVEe/ouVD(incluindoachadoincidentalemindivíduosaparentemente
assintomáticos):alteraçãodecontratilidaderegionalouanomaliada
funçãosistólicaoudiastólicaglobal,comousemdilataçãoventricular,com
ousemaumentodaespessura,comousemderramepericárdico,comou
semtrombosendocavitários
IV. Caracterização tecidular por RMC: Edemae/ourealcetardio
compadrãomiocardíticoclássico
MIOCARDITE AGUDA: Critérios diagnósticos (2)
Miocardite aguda deve ser clinicamente suspeitada na presença de:
Umaoumaisdasapresentaçõesclínicasmostradasnoscritériosdiagnósticos*
comousemachadosassociados*
E
Umoumaiscritériosdiagnósticosdediferentescategorias(IaIV)*
OU
Quandoodoenteestáassintomático,doisoumaiscritériosdiagnósticosdediferentescategorias(IaIV)*
na ausência de:
1)Doençacoronáriadetetávelporangiografia
2)Doençacardiovascularpre-existenteoucausasextra-cardíacasquepoderiamexplicarasíndrome
(ex.doençavalvular,doençacardíacacongénita,hipertiroidismo,etc.)
A suspeição é maior com um maior número de critérios preenchidos*
Abiopsiaendomiocárdicaénecessáriapara:1)confirmarodiagnósticoemiocarditesuspeitadaclinicamente,
2)identificarotipoeetiologiadainflamação,e3)providenciarabasedeimunosupressãosegura
(emcasosnegativosparavírus).
*Vercapitulo7.1pág101.
Referência:CaforioALPetal.EurHeartJ.(2013)Jul3(16)
7.1
p.99
MIOCARDITE AGUDA: Protocolo de diagnóstico e orientação terapêutica
ACUTE MYOCARDITIS: DIAGNOSTIC AND MANAGEMENT PROTOCOL
História,Exameobjetivo;ECG;Ecocardiograma;Testeslaboratoriais
History,
Physycal examination; ECG; Echocardiogram; Laboratory tests
(Troponina,PCR,VS,hemograma,BNP);RMC;sedisponível,auto-anticorposcardíacosséricos
(Troponin, CRP, ESR, blood cell count, BNP); CMR; If available, serum cardiac autoantibodies
7.1
p.100
Miocarditeclinicamentesuspeita
Clinically suspected myocarditis
Considerarangiografiacoronáriae
Consider
coronary angiography and EMB
biopsiaendomiocárdica
NoSemdoençacoronária
coronary artery disease
Hemodinamicamenteestável
Hemodynamically stable
FunçãoVEpreservada
Preserved LV function
Semeosinofilia
No eosinophilia
Semperturbaçãodoritmo
Nooudacondução
significant rhythm or
conduction
disturbances
significativas
Not associated with
Nãoassociadaadoença
systemic immune disease*
sistémicaautoimune*
Hemodinâmicamenteinstável,funçãoVE
Hemodynamically unstable,
deprimida,choquecardiogénico
decreased
LV function, cardiogenic shock
Suportecirculatóriofarmacológicoe,senecessário,
Pharmacological and, if needed,
mechanicalmecânico(ECMO,LVAD/Bi-VAD,
circulatory support (ECMO, LVAD/Bi-VAD,
ponteparatransplantecardíacooupararecuperação)
bridge to heart transplant or to recovery)
Linfocitica
Lymphocytic
Terapêuticageraldesuporte
General supportive therapy
*Seamiocarditeestáassociadaaumaexacerbação
dedoençaimunitáriasistémica,aterapêuticaé
sobreponívelàdadoençadebase(habitualmente
imuno-supressão).
Terapêuticageraldesuporte
General supportive therapy
Imunosupressãosenãoresponderese
Immunosuppression if
biopsiaendomiocárdicanegativa
unresponsiveparavírus
and virus negative EMB
Célulasgigantes,eosinofilica,
Giant sarcoidose
cell, eosinophilic,
sarcoidosis
(acute decompensation)
(descompensaçãoaguda)
Imunosupressão
Immunosuppression
sebiopsiaendomiocárdica
if infection-negative EMB
negativaparainfeção
7.1
Tratamento de doentes com
MIOCARDITE AGUDA em risco de vida
p.101
• D
oentescomapresentaçãocomriscodevidadevemserenviadosaunidadesespecializadascomcapacidadepara
monitorizaçãohemodinâmica,cateterizaçãocardíacaeexperiênciaembiopsiaendomiocárdica
• E mdoentescominstabilidadehemodinâmica,umdispositivo de suporte mecânico cardio-pulmonarpode
sernecessáriocomoumaponteparaarecuperaçãooutransplantecardíaco.
• A transplantação cardíaca deveserdeferidanafaseaguda,porquearecuperaçãopodeocorrer,maspodeser
consideradaemdoentescommiocarditehemodinâmicamenteinstáveis,incluindooscommiocarditedecélulasgigantes,
seosuportefarmacológicoeassistênciamecânicaótimasnãoconseguiremestabilizarodoente
• A implantação de CDI paraarritmiascomplexasdeveserdiferidoatéàresoluçãodoepisódioagudo,coma
possívelutilizaçãodeum duranteoperíododerecuperação.
Referência:CaforioALPetal.EurHeartJ.2013Jul3(18).
PERICARDITE AGUDA: Diagnóstico
7.2
ACUTE PERICARDITIS: DIAGNOSIS
p.102
DIAGNÓSTICO
dosfollowing):
seguintes):
DIAGNOSIS (≥ 2(≥of2the
•Dortorácica(pleurítica)variandocomaposição
•
Chest
pain
(pleuritic)
varying
with
position
•Atritopericárdico
• Pericardial friction rub
•AlteraçõestípicasdoECG(InfradesnivelamentodePRe/ou
• Typical ECG changes (PR depression and/or diffuse concave ST-segment elevation)
supradesnivelamentoSTdifusoecôncavo)
• Echocardiography: new pericardial effusion
•Ecocardiografia:derramepericárdicodenovo
Sim
Yes
Equívocoounão
Equivocal or no
Consider
Considerar
cardiac
RMcardíaca
MRI
Miopericardite se:
Myopericarditis
if:
↑Troponina
Troponin
Ecocardiografia:FunçãoVE
Echocardiography:
↓ LV-function
Pericardite
Acute
aguda
pericarditis
Delayed
Realcetardiodo
enhancement
pericárdio
pericardium
Consider
Considerar
alternative
diagnósticos
alternativos
diagnoses
PERICARDITE
AGUDA:
Tratamento
ACUTE
PERICARDITIS:
MANAGEMENT
7.2
p.103
Pericardite
aguda
Acute
pericarditis
Outras
causas
Other causes
••Síndromepóslesãocardíaca
Post cardiac injury syndrome
•Póscirurgiacardíaca
• Post cardiac surgery
•PósEAM:síndromedeDressler
••Urémica
Post MI: Dressler syndrome
••Neoplásica
Uremic
••Doençasvascularesdo
Neoplastic
•colagénio(p.ex.LES)
Collagen vascular diseases (e.g. SLE)
••Bacterial
Bacteriana
••Tuberculosa
Tuberculous
High-risk features?
Características
de alto risco?
•Febre>38°C
• Fever >38°C
•Iníciosubagudo
• Subacute onset
•Anticoagulado
• Anticoagulated
•Traumatismo
• Trauma
•Imunocomprometido
• Immunocompromised
•Hipotensão
• Hypotension
•Ingurgitamentojugular
• Jugular venous distension
•Derramegrave
• Large effusion
Sim
Yes
Most frequent cause:
Causamaisfrequente:
Pericardite
viral
Viral pericarditis
Não
No
Tratamentoambulatório
Outpatient treatment
Aspirina800mgou
Aspirin
800 mg or
Ibuprofeno600mg2x/d-2
Ibuprofen
600 mg BID - 2 weeks
semanas
Estável
Stable
Ibuprofeno+colchicina
Ibuprofen + colchicine
Testesadicionaisparaaetiologiadebase
Further testing for underlying etiology
Internamentohospitalar
Hospital admission
Tamponamento?
Tamponade?
Pericardiocentese
Pericardiocentesis
Sedorpersistenteourecorrente:
If persisting
or recurrent chest pain :
Adicionarcolchicina2,0mg2x/ddurante24
Add
colchicine 2.0 mg BID for 24 hours,
horas,seguidode0,5a1,0mg2x/ddurante
followed by 0.5 to 6meses
1.0 mg BID for 6 months
Avoid corticosteroids!
Evitar corticosteroides!
TAMPONAMENTO CARDÍACO: Diagnóstico e tratamento
CARDIAC TAMPONADE: DIAGNOSIS AND MANAGEMENT
Physical
examination
Exame objetivo
••Ingurgitamentojugular
Distended neck veins
••Choque
Shock
••Pulsoparadoxal
Pulsus paradoxus
••Sonscardíacosapagados
Muffled heart sounds
ECG
ECG
••Taquicardiasinusal
Sinus tachycardia
•BaixavoltagemdoQRS
• Microvoltage QRS
•Alternânciaelétrica
• Electrical alternans
Tamponamento
Tamponade ? ?
Cardiac catheterization
Ecocardiografia
Echocardiography
comrespirómetro
with respirometer
• •Presençadederramepericárdico
Presence of a moderate to large
moderadoagrave
pericardial effusion
•Colapsosdiastólicosdaaurículae
• ventrículodireitos
Diastolic collapses of right atrium and
ventricle
• right
Interdependência
ventricular
• •Aumentodasvelocidadestricúspide
Ventricular interdependence
epulmonar(>50%)comdiminuição
• dasvelocidadesmitraleaórtica
Increased tricuspid and pulmonary flow
(>25%)duranteainspiração(valor
velocities (>50%) with decreased mitral
preditivo>90%)
and aortic flow velocities (>25%) during
inspiration (predictive value >90%)
Pericardiocenteseedrenagem
Percutaneous pericardiocentesis
percutânea
& drainage
Consider surgical drainage
Considerardrenagemcirúrgica
Avoid PEEP ventilation
EvitarventilaçãoPEEP
Not performed in routine
Tamponamento
Tamponade
Cateterização
cardíaca precoce
Early
•Pressãoauriculardireita
• Right atrial pressure ↑
•PerdadodecliveX
• Loss of X-descent
Tardio
Late
•Pressãoaórtica
• Aortic pressure ↓
•Pulsoparadoxal
• Pulsus paradoxus
•Equilíbriodepressão
• Intracardiac diastolic
diastólicaintracardíaca
pressure equilibration
7.2
p.104
Titre
Chapter
5
RHYTHM DISTURBANCES
8
p.105
upraventricular tac cardias and atrial fibrillation
CAPÍTULO 8: FÁRMACOS EM USO EM
Bradyarrhythmias
CUIDADOS CARDIOVASCULARES AGUDOS
5.2 Ventricular tachycardias
5.3
Ana de oren o
DECLARAÇÃO: As orientações sugeridas neste documento não sobrepõem a responsabilidade individual do profissional de saúde na tomada de decisões apropriadas de acordo
com as características e perfil de cada doente, bem como regulamentos e licenças locais
radução Ana eresa im teo
Antiplaquetares orais
8
p.106
Dose
Ajuste dose
Comentários
DC(seSCA):
150-300mgoral
DM:75-100mg
oral1x/d
-
Contraindicaçõesmajor:
HemorragiaGI-úlcerapépticaativa
SCA(todososdoentesemrisco
moderadoaaltodeeventosisquémicos,
ex.troponinascardíacaselevadas)
DC:180mgoral
DM:90mgoral2x/d
-
Contraindicaçõesmajor:
Hemorragiaintracerebralprévia
Prevençãosecundária
1-3anosapósEM
DM:60mgoral2x/d
-
Contraindicaçõesmajor:
Hemorragiaintracerebralprévia
SCAcomICPplaneada
DC:60mgoral
DM:10mgoral1x/d
DM:5mg1x/d
peso<60kg
Contraindicações:AVC/AITprévio
Prasugrelnãoestáhabitualmenterecomendado
emidosos,eserisco/beneficiopositivo,é
recomendado5mg
SCA+ICPouabordagemmédica
DC:300-600mgoral
(doentesquenãopodemreceber
DM:75mgoral1x/d
ticagrelorouprasugrel)eemdoentescom
SCAealtoriscohemorrágico(ex.doentes
querequeremanticoagulaçãooral)
-
-
Ticagrelor
Aspirina
Prevençãoprimária(nãouniversalmente
aprovada)esecundáriadedoença
cardiovascular
Prasugrel
Indicações
Clopidogrel
Fármaco
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais.
Antiplaquetares orais (cont.)
8
p.107
Vorapaxar
Clopidogrel
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
EMCST
+fibrinólise<75anos
DC:300mgoral
DM:75mgoral1x/d
-
EMCST
+fibrinólise>75anos
DC:75mgoral
DM:75mgoral1x/d
-
Prevençãosecundária>12mesesapós
stentcoronário
DM:75mgoral1x/d
-
Co-administraçãocomaspirinae,quando
apropriado,clopidogrel,emdoentes
comhistóriadeEMoudoençaarterial
periférica
2.08mgoral1x/d
-
Comentários
Prasugreleticagrelornãoforamestudadoscomo
adjuvantesdafibrinóliseeanticoagulantesorais
IniciadopelomenosduassemanasapósEMe
preferencialmentenosprimeiros12meses.
Contraindicaçõesmajor:hemorragiapatológica
ativaouriscoaumentadodehemorragia,história
deAVC/AITouhemorragiaintracraniana,
disfunçãohepáticagrave
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Antiplaquetares endovenosos
8
p.108
Indicações
Dose
Ajuste dose
AdjuvantedeICPparasituaçõesdebailout
oucomplicaçõestrombóticas
DC:0,25mg/Kge.v.
DM:0,125μg/Kg/min
e.v.(max:10μg/min)
durante12h
-
Contraindicações:Hemorragiainternaativa
-HistóriaAVC/AITúltimos2anos–Diáteses
hemorrágicas–Trombocitopéniapré-existente-
cirurgiaoutraumaintracranianoouintraespinal
recente(nosúltimos2meses)-Cirurgia
majorrecente(últimos2meses)–neoplasia
intracraniana,malformaçãoarteriovenosa,ou
aneurisma Hipertensãogravenãocontrolada–História
presumidaoudocumentadadevasculite–
Insuficiênciahepáticagraveouinsuficiência
renalgraverequerendohemodiálise–retinopatia
hipertensiva
SCAtratadosmedicamenteoucomICP
DC:180μg/Kge.v.
(emintervalosde
10min)
Se EMCST e ICP:
adicionarsegundo
bóluse.v.de180mcg/
kgaos10min
DM:perfusão2μg/
Kg/mine.v.
Reduzirdose
infusãopara1
μg/kg/minse
ClCr30-50ml/
min
Contraindicações:Diátesehemorrágicaou
Hemorragianosúltimos30dias–Hipertensão
gravenãocontrolada–Cirurgiamajor
nasúltimas6semanas–AVCnosúltimos
30diasouqualquerhistóriadeAVChemorrágico
-Co-administraçãocomoutroinibidor
parentéricoGPIIb/IIIa–Dependênciadediálise
renal-Hipersensibilidadeconhecidaaqualquer
componentedoproduto
Eptifibatide
Abciximab
Fármaco
Comentários
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Antiplaquetares endovenosos (Cont.)
8
p.109
Indicações
Dose
Ajuste dose
Comentários
SCAtratadomedicamenteoucomICP
DC:25μg/Kge.v.
durante 5 min
DM:0.15μg/Kg/min
e.v.Perfusãodurante
18horas
ClCr<30ml/min:
Reduzirbóluse
dosedeinfusão
em 50%
Contraindicações:
Reaçãodehipersensiblidadegraveaotirofiban
Históriadetrombocitopéniaemexposiçãoprévia.
Hemorragiainternaativaouhistóriadediátese
hemorrágica,procedimentocirúrgicomajorou
traumafísicoseveronoúltimomês
Todososdoentesquevãosersubmetidos
aICP(eletiva+SCA)
Inicioimediato+compensaçãorápida
(recuperaçãoplaquetáriaem60min)
BólusEVde30μg/Kg
+
InfusãoEVde
4μg/kg/min
Durantepelomenos
2horasdesdeinício
de ICP
-
Contraindicaçõesmajor:
HemorragiaativasignificativaouAVC
TransiçãoparainibidorP2Y12oralvariávelde
acordocomtipodeagente
Cangrelor
Tirofiban
Fármaco
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Anticoagulantes orais
8
p.110
Dabigatrano
Varfarina
Acenocumarol
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
Comentários
Tratamentoeprofilaxiade
tromboses
INRalvode2-3
(INR:2,5-3,5paraprótesesvalvularesmecânicas
mitraisousubstituiçãovalvulardupla)
Avaliaçãoindividualderiscode
tromboembolismoehemorragia
-
PrevençãodeAVCeembolismo
sistémiconaFANV
150mgoral2x/d
TratamentoTVPeEPem
doentesqueforamtratados
comanticoagulanteparentérico,
durante5-10diaseprevenção
derecorrênciadeTVPeEPem
doentestratadospreviamente
150mgoral2x/d
110mg2x/d
(seidade≥80,riscohemorrágico
elevadoouusoconcomitantede
verapamilo)
Contraindicadose
ClCr<30ml/min
oufalênciahepática
grave
Hemorragiapatológica
ativa
Idarucizumab:
Antidotoespecifico
(aindanãodisponível)
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocaiss.
Anticoagulantes orais (Cont.)
8
p.111
Apixabano
Rivaroxabano
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
PrevençãodeAVCeembolismo
sistémiconaFANV
20mgoral1x/d
ClCr<50ml/min:15mg1x/d
TratamentodaTVPeEP
eprevençãodeTVPeEP
recorrente
15mgoral2x/dduranteasprimeiras3semanas
seguidopor20mg1x/d
Reduzirdosemanutençãopara
15mg1x/dseriscohemorrágico
ultrapassariscoderecorrênciade
TVP e EP
(nãoaprovadoformalmente)
Prevençãodeeventos
aterotrombóticosapósSCA
2,5mgoral2x/d
-
PrevençãodeAVCe
embolismosistémicona
FANV
5mgoral2x/d
2,5mgoral2x/d
1)quandopelomenos2dasseguintescaracterísticas:idade≥80,
Cr>1,5mg/dloupeso<60Kg
2)quandoClCr15-29mL/min
TratamentodaTVPeEP
10mgoral2x/dduranteosprimeiros7diasseguido
de5mgoral2x/d
-
PrevençãodeTVPeEP
recorrente
2,5mgoral2x/d
-
Comentários
Contraindicadose
ClCr<15ml/min
oudoençahepática
associadaa
coagulopatiae
riscohemorrágico
clinicamente
relevante
Contraindicadose
ClCr<15ml/min
oufalênciahepática
severa
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Anticoagulantes endovenosos/subcutâneos
8
p.112
Indicações
Fondaparinux
Dose
Ajuste dose
SCASST
DC:4000UIe.v.DM:1000UI/he.v
APTTalvo:50-70sou1,5a
2,0Xocontrolo,monitorizadoàs
3,6,12e24h
EMCST
ICPprimária:70-100UI/Kge.v.sem
InibidorGP-IIb/IIIaplaneado.Bolus50-60UI/Kge.v.
cominibidorGP-IIb/IIIa-Fibrinólise/Semreperfusão:
bólus60UI/kge.v.(max:4000UI)seguidopor
infusãoe.v.de12UI/kg(max:1000UI/h)durante
24-48h
APTTalvo:50-70sou1,5a
2,0Xocontrolo,monitorizadoàs
3,6,12e24h
TratamentoTVPeEP
Bólus80UI/Kge.v.
seguidopor18UI/Kg/h
DeacordocomaPTT,
Riscotromboembólicoehemorrágico
SCASST
2,5mg1x/ds.c.
EMCST
Fibrinólise/Semreperfusão:bólus2,5mge.v.seguido
por2,5mg1x/ds.c.até8diasoualtahospitalar
TratamentoTVPeEP
5mg1x/ds.c.(<50kg);7.5mg1x/ds.c.
(50-100kg);10mg1x/ds.c.(>100kg)
Se>100KgeClCr30-50ml/min:
10mgseguidopor7.5mg/24hs.c.
PrevençãoTEV
2.5mg1x/ds.c.
ClCr20-50ml/min:1.5mg1x/ds.c.
HNF
Fármaco
Comentários
Monitorizaçãoda
trombocitopénia
induzidapela
heparina(TIH)
Reaçãodose
independente
Falênciahepática
severa:aconselhada
precaução
Contraindicadose
ClCr<20ml/min
Contraindicada
paratratamento
TVP/EPse
ClCrl<30ml/min
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Anticoagulantes Endovenosos/Subcutâneos(Cont.)
8
p.113
Bivalirudina
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
Comentários
ICP para SCASST
Bólus0,75mg/kge.v.seguidoimediatamentepor
perfusãoa1,75mg/kg/hquepodesermantidaaté4h
apósICPseclinicamenteindicadoeposteriormente
numaperfusãodedosereduzidade0,25mg/kg/h
por4-12hseclinicamentenecessário
DoentesubmetidosaICPcom
ClCr30-50ml/mindevemreceber
umaperfusãomaisbaixaa1,4
mg/kg/h.
Nãonecessitadealteraçãode
dosedebólus.
Contraindicadose
ClCr<30ml/min
ICP para EMCST
Bólus0,75mg/kge.v.seguidoimediatamentepor
perfusãode1,75mg/kg/hquedevesermantidaaté
4hapósoprocedimento.
Apóscessaçãodaperfusãode1,75mg/kg/hdeveser
mantidaperfusãocomdosereduzidade0,25mg/
kg/hdurante4-12h
ICPparacasoseletivos
Bólusde0,75mg/kge.v.seguidoimediatamentepor
perfusãode1,75mg/kg/hquedevesermantidaaté
4hapósICPseclinicamenteindicado
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Anticoagulantes Endovenosos/Subcutâneos (Cont.)
8
p.114
Indicações
Enoxaparina
Fármaco
Dose
Ajuste dose
SCASST
30mge.v.+1mg/kgs.c.2x/d
Se>75anos:semDCeDM
0,75mg/Kg2x/ds.c.
ClCr<30ml/min:semDCeDM
1mg/Kg1x/ds.c.
Se>75anoseCLCr<30ml/min:
Se0,75mg/Kg1x/ds.c.
EMCST
ICPprimária:Bólus0,5mg/Kge.v.
Fibrinólise/Semreperfusão:
a)Idade<75anos:bólus30mge.v.
seguidopor1mg/Kg2x/ds.c.atéalta
hospitalarporummaxde8dias–Asduas
primeirasdosesnãodevemexceder
100mg
b)Idade>75anos:sembólus;0,75mg/Kg
2x/ds.c.–Asduasprimeirasdosesnão
devemexceder75mg
EmdoentescomClCr<30ml/
min:Independentementedaidade,
asdosess.c.sãoadministradas
umavezaodia
TratamentoTVPeEP
1mg/Kgs.c.2x/dou1,5mg/Kgs.c.1x/d
CrCl<30ml/min:1mg/Kg/24hs.c.
PrevençãoTEV
40mgs.c.1x/d
CrCl<30ml/min:20mgs.c.1x/d
Comentários
MonitorizarTIHMonitorizarAntiXadurante
tratamentocomHBPMpodeser
útilnagravidez,pesocorporal
extremoeinsuficiênciarenal.
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais.
Anticoagulantes Endovenosos / Subcutâneos (Cont.)
8
p.115
Argatroban
Dalteparina
Tinzaparina
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
PrevençãoTEV
3500UIs.c.1x/d(riscomoderado)
4500UIs.c.1x/d(altorisco)
-
TratamentoTVPeEP
175UI/Kgs.c.1x/d
-
PrevençãoTEV
2500UIs.c.1x/d(riscomoderado)
5000UIs.c.1x/d(altorisco)
-
TratamentoTVPeEP
200UI/Kg1x/dou100UI/Kg2x/ds.c
MonitorizaçãoantiXaedisfunção
renal
Anticoagulaçãoemdoente
comTIH
Perfusãoe.v.inicial:2μg/kg/min
(nãoexceder10μg/kg/min)
DoentessubmetidosaICP:350mcg/kg
e.v.seguidopor25μg/kg/mine.v.
Disfunçãorenalehepática:
recomenda-seprecaução
Comentários
MonitorizaçãoTIHMonitorizaçãoantiXadurante
tratamentocomHBPMpode
serútilnagravidez,peso
corporalextremoedisfunção
renal - Dalteparina:
Emdoentescomneoplasia,
dosede200UI/kg(max:18000
UI)/24hdurante1mês,seguido
por150UI/kg/24hdurante
5meses–apósesteperíodo,
antagonistasdavitaminaKou
HBPMdevemsermantidos
indefinidamenteouatéa
neoplasiaserconsideraracurada
MonitorizaçãocomaPTTalvo:
1,5a3,0Xovalorbasalinicial
ICP:ACTalvo:
300-450s
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Fibrinoliticos
8
p.116
Indicações
Alteplase (tPA)
Estreptoquinase (SK)
Fármaco
Dose
Ajuste dose
Comentários
EMCST
1,5milhõesunidadesdurante30-60
min e.v.
-
Contraindicação absoluta para
fibrinolíticos:
TratamentoEP
250000UIcomoDCdurante30min,
seguidopor100000UI/hdurante
12-24h
-
EMCST
15mge.v.bólus:
0,75mg/kgdurante30min
(até50mg)depois
0,5mg/kgdurante60mine.v.
(até35mg)
-
TratamentoEP
Dosetotalde100mg:10mge.v.
bólus,seguidopor90mge.v.por2h
Sepeso<65Kg:dose
max<1,5mg/kg
HemorragiaintracranianaouAVCpréviode
causedesconhecidaemqualquermomento
AVCisquémiconos6mesesanteriores.
Lesãodosistemanervosocentralouneoplasia
oumalformaçãoatrioventricular
Trauma/cirurgia/lesãocerebralmajor recente
(nasúltimas3semanas)
Hemorragiagastrointestinalnopassadomês
Perturbaçãohemorrágicaconhecida(exceto
menstruação)
Disseçãoaórtica
Punçõesnãocompressíveisnasúltimas24h
(e.x.biópsiahepática,punçãolombar)
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Fibrinolíticos (Cont.)
8
p.117
Indicações
Fármaco
Reteplase
(rt-PA)
EMCST
Tenecteplase
(TNK-tPA)
EMCST
Dose
10unidades+10unidadese.v.bólus
com30minutosdeintervalo
Durante10segundos;Bólusúnico
e.v.:
30mgse<60kg
35mgse60a<70kg
40mgse70a<80kg
45mgse80a<90kg
50mgse≥90kg
Ajuste dose
Disfunçãorenale
hepática:
Recomenda-se
precaução
-
Comentários
Contraindicação absoluta para
fibrinolíticos:
HemorragiaintracranianaouAVCpréviode
causedesconhecidaemqualquermomento
AVCisquémiconos6mesesanteriores.
Lesãodosistemanervosocentralouneoplasia
oumalformaçãoatrioventricular
Trauma/cirurgia/lesãocerebralmajor
recente(nasúltimas3semanas)
Hemorragiagastrointestinalnopassadomês
Perturbaçãohemorrágicaconhecida(exceto
menstruação)
Disseçãoaórtica
Punçõesnãocompressíveisnasúltimas24h
(e.x.biópsiahepática,punçãolombar)
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais.
Fármacos antisquémicos
8
p.118
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
Comentários
Bisoprolol
Carvedilol
Atenolol
Bloqueadores beta: Preferidosrelativamenteaantagonistascanaiscálcio–contraindicadoseespasmocoronário,bradicardiagrave,bloqueioAV,broncospasmograve
SCASST
DC:25-100mgoral
DM:25-100mg1x/d
EMCST
25-100mg1x/d,
Titularconformetolerânciaaté100mg1x/d
ApenasnaausênciadeDSVEouICC
SCASST
DC:3,125-25mgoral
DM:3,125-25mg2x/d
EMCST
3,125-6,25mg2x/d,
Titularconformetolerânciaaté50mg2x/d
SCASST
DC:1,25-10mgoral
DM:1,25-10mg1x/d
EMCST
1,25-5mg1x/d,
Titularconformetolerânciaaté10mg1x/d
Idoso:iniciarcom
dosemaisbaixa
ClCr:15-35ml/min:
Dosemax50mg/dia;
ClCr<15ml/min:
Dosemax25mg/dia
ApenasseFEVEnormal
Precauçãonos
idosoeinsuficiência
hepática
PreferidoseDSVE/IC
Precaucãona
insuficiênciarenale
hepática
PreferidoseDSVE/ICF
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Fármacos antisquémicos (Cont.)
8
p.119
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
Comentários
Metoprolol
Beta bloqueantes:Sãopreferiveisaosbloqueadoresdecanaisdecálcio-contraindicadosnocasodeespasmocoronário,debradicardiagrave,debloqueioAVedebroncoespasmograve
SCASST
DC:25-100mgoral
DM:25-100mg2x/d
EMCST
5-25mg2x/d,
Titularconformetolerânciaaté200mg1x/d
Precauçãona
insuficiênciahepática
PreferidoseDSVE/IC
Diltiazem
Verapamilo
Antagonistas do cálcio: Considerarsebloqueadoresbetaestãocontraindicados.Primeiraopçãonaanginavasospástica
SCA
DC:80-120mgoral
DM:80-240mg3x/d–1x/d
Precauçãonoidoso,
insuficiênciarenalou
hepática
Contraindicadosebradicardia,
IC,DSVE
SCA
DC:60-120mgoral
DM:60-300mg3x/d–1x/d
Precauçãonoidoso
enainsuficiência
hepática
Contraindicadosebradicardia,
IC,DSVE
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Fármacos antisquémicos (Cont.)
8
p.120
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
Comentários
Amlodipina
Antagonistas do cálcio: Considerarseosbetabloqueantesforemcontraindicados.Primeiraopçãonaanginavasospática
SCA
DC:5-10mgoral,DM:5-10mg1x/d
Precauçãona
insuficiênciahepática
Contraindicadosehipotensão
SCA
Seintoleranteousemrepostaanitroglicerina
s.l.5μg/min–aumentode5mcg/mincada3-5minaté20
μg/min-se20mcg/minforinadequado,aumentode10a
20μg/mincada3a5min–DoseMax:400μg/min
-
Angina
1-2puffss.l.cada5minconformenecessário,
até3puffem15min
-
Contraindicadosehipotensão
severaeco-administraçãocom
inibidoresdafosfodiesterase
Osefeitosadversosmaiscomuns
sãocefaleiasetonturas
Angina
0,3a0,6mgs.l.ounacavidadebucalcada5min
conformenecessário,até3dosesem15min
-
spray
sublinguais
Comprimido
Nitroglicerina
e.v.
Nitrates
Utilizargarrafasdevidropara
administraçãoe.v.denitroglicerina
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais.
Fármacos antisquémicos (Cont.)
8
p.121
Indicações
Dose
Ajuste dose
Angina
5-10mg2x/dcomasduasdosesadministradas
com7hdeintervalo(8he15h)parareduzir
desenvolvimentodetolerância-Depoistitularaté10
mg2x/dnosprimeiros2-3dias
Comprimidos libertação prolongada:Início:30-60
mgdemanhãcomodoseúnica
Titularaumentoconformenecessário,compelo
menos3diasentreaumentos
Dosemaximadiária:240mg
-
Angina
Doseinicial:5a20mgoral2a3vezes/dia
DM:10a40mgoral2a3vezes/dia
Libertaçãoprolongada:40a160mg/diaoral
-
Angina
Pensoscom0,2a0,4mg/haplicadostopicamente1x/
diadurante12a14hpordia;
Titularconformenecessárioetoleradoaté0,8mg/h
-
isosorbido
isosorbido
Dinitrato
Nitroglicerina
transdermica
Mononitrato
Fármaco
Comentários
Contraindicadosehipotensão
severaeco-administraçãocom
inibidoresdafosfodiesterase
Osefeitosadversosmaiscomuns
sãocefaleiasetonturas
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Fármacos antisquémicos (Cont.)
8
p.122
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
Comentários
Trimetazidina
Ranolazina
Ivabradina
Outros fármacos antisquémicos
Anginaestável
5-7.5mgoral2x/d
Precauçãonoidoso
e na
ClCr<15ml/min
Contraindicadoseinsuficiência
hepáticagrave
Anginaestável
Doseinicial:375mgoral2x/d
Após2-4semanas,adosedevesertituladaaté500mg
2x/de,emfunçãodarespostadodoente,titularmais
atédosemaxrecomendadade750mg2x/d
Utilizarcom
precauçãona
insuficiênciarenale
hepática,ICC,
Idosoebaixopeso
ContraindicadoseClCr<30ml/
min,administraçãoconcomitante
deinibidoresCYP3A4potentes,
insuficiênciahepáticamoderada
agrave
Anginaestável
Libertaçãomodificada:35mgoral2x/d
Precauçãonoidoso
ecom30<ClCr<
60ml/min
Contraindicadonadoençade
Parkinson,sintomasparkinsónicos,
tremores,restless leg syndrome,
perturbaçõesdomovimento,
insuficiênciarenalgrave
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais.
Fármacos hipolipemiantes
8
p.123
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste Dose
Comentários
Estatinas: Prevenção secundária das doenças cardiovasculares: iniciarcomdosesaltasereduzirseefeitossecundários.
NíveisalvoC-LDL<70mg/dliniciadoprecocementeapósadmissão.
Atorvastatina
-
Redução C-LDL
CrCl<30ml/min:miciar5mg1x/d,
max:10mg1x/d
<30%
30-40%
40-50%
>50%
Simva10mg
Simva20-40mg
Simva40mg
Ator80mg
Pitavastatina
Lova20mg
Ator10mg
Ator
20-40mg
Simva/ezet
40/10mg
ClCr30-59ml/min:iniciar1mg1x/d,
max2mg/dia;
ClCr10-29ml/min:nãodefinido
Simvastatina
Prava
20-40mg
Prava40mg
Rosuva
10-20mg
Rosuva
40mg
Insuficiênciarenalgrave:
iniciar5mgcadanoite
Fluvastatina
Fluva40mg
Fluva80mg
Pita4mg
Cuidadonainsuficiênciarenalgrave
Pita1mg
Rosuva5mg
Simva/ezet
20/10mg
Insuficiênciarenalsignificativa:
iniciar10mg1x/d
Rosuvastatina
Pravastatina
Lovastatina
Pita2mg
Contraindicadaem
doentescomdoença
hepáticaativaou
elevaçãonãoexplicada
dosníveisdeenzimas
defunçãohepática.
ClCr<30ml/min:
Cuidadosedose>20mg1x/d
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Fármacos hipolipemiantes (Cont.)
8
p.124
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
Comentários
Outros
Ezetimiba
Fenofibrato
Gemfibrozil
Evolocumab
Hiperlipidémia
10mgoral1x/d
Evitarusoseinsuficiênciahepática
moderada-severa
-
Hiperlipidémia
48-160mgoral1x/d
Podeajustardosecada4-8semanas
ClCr50-90ml/min:
iniciar48-54mg1x/d
Contraindicadase
ClCr<50ml/minou
insuficiênciahepática
Hiperlipidémia
900-1200mg/diaoral
Contraindicadase
insuficiênciarenalgrave
oudisfunçãohepática
Estatinaspodem
aumentartoxicidade
muscular:evitaruso
concomitante
InibidorPCSK9(aindanãodisponível).Principaisefeitosacessórios:nasofaringite,infeçõesrespiratóriassuperiores,cefaleiasedores
dorso-lombares
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais.
Insuficiência cardíaca e hipertensão
8
p.125
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
Comentários
Lisinopril
Enalapril
Captopril
IECA
IC
Início:6,25mgoral3x/d
Dosealvo:50mg3x/d
HTA
Início12,5mgoral2x/d
Dosealvo:25-50mg3x/d
Max450mg/dia
ClCr>50ml/min:75-100%dadosenormal
ClCr10-50ml/min:25-50%
ClCr<10ml/min:12.5%
IC,HTA
Início:2,5mgoral2x/d
Dosealvo:10-20mg2x/d
ClCr30-80ml/min:início5mg/dia
ClCr10-30ml/min:início2,5mg/dia
IC
Início:2.5-5.0mgoral1x/d
Dosealvo:20-35mg1x/d
ClCr31-80ml/min:início5-10mg/dia
ClCr10-30ml/min:início2,5-5mg/dia
ClCr<10ml/min:início2,5mg/dia
HTA
10-20mgoral1x/d
Max:80mg1x/d
Avaliarfunçãorenal,
electrólitos,
interaçõesfarmacológicas
Contraindicaçõesprincipais:
Históriadeangioedema,
estenosebilateralartériarenal
conhecida,
gravidez(risco)
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Insuficiência cardíaca e hipertensão (Cont.)
8
p.126
Trandolapril
Ramipril
Perindopril
Fármaco
Indicações
Dose
IC
Início:2,5mgoral1x/d
Max:5mg1x/d
HTA
Início:2,5-5mg1x/d
Dosealvo:10mg1x/d
Ajuste dose
ClCr>60ml/min:início5mg/dia
ClCr31-60ml/min:início2,5mg/dia
ClCr15-30ml/min:início2,5mgdiasalternados
ClCr<15ml/min:início2,5mg/dianodiada
hemodiálise
IC,HTA
Início:2,5mgoral1x/d
Dosealvo:5mg2x/d
ClCr<40ml/min:início1,25mg1x/d,
max5mg/dia
Cuidadosnoidosoeinsuficiênciahepática
IC
Início:0,5mgoral1x/d
Dosealvo:4mg1x/d
ClCr<30ml/minouinsuficiênciahepáticagrave:
início0,5mg
HTA
2-4mgoral1x/d
ClCr<30ml/minouinsuficiênciahepáticagrave:
início0,5mg
Comentários
Avaliarfunçãorenal,
eletrólitos,
interaçõesfarmacológicas
Contraindicaçõesprincipais:
Históriadeangioedema,
estenosebilateralartériarenal
conhecida,
gravidez(risco)
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Insuficiência cardíaca e hipertensão (Cont.)
8
p.127
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
Comentários
Seinsuficiênciarenalouhepática:
Início4mg/dia
SeIECAnãotolerado.
Avaliarfunçãorenal,
electrólitos,
interaçõesfarmacológicas
Valsartan
Losartan
Candesartan
ARA
IC,HTA
Início:4-8mgoral1x/d
Dosealvo:32mg1x/d
IC
Início:50mgoral1x/d
Dosealvo:150mg1x/d
ClCr<20ml/min:25mg1x/d
Cuidadoseinsuficiênciahepática
HTA
50-100mgoral1x/d
ClCr<20ml/min:25mg1x/d
Cuidadoseinsuficiênciahepática
IC
Início:40mgoral2x/d
Dosealvo:160mg2x/d
Seinsuficiênciahepáticaligeira-moderada:
Dosemax80mg/dia
HTA
80-160mg1x/d
Seinsuficiênciahepáticaligeira-moderada:
Dosemax80mg/dia
Contraindicaçõesprincipais:
Históriadeangioedema,
estenosebilateralartériarenal
conhecida,
gravidez(risco)
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Insuficiência cardíaca e hipertensão (Cont.)
8
p.128
Indicações
Fármaco
Dose
Ajuste dose
Comentários
Bisoprolol
Metoprolol
Cardioseletivos
Atenolol
Bloqueadores beta:AvaliarECG12derivações
HTA
Início:25mgoral1x/d
Dosehabitual:50-100mg1x/d
CrCl10-50ml/min:
Reduzirdose50%
CrCl<10ml/min:
reduzirdose75%
IC
Início:1.25mgoral1x/d
Dosealvo:10mg1x/d
HTA
Início:2,5-5mgoral1x/d
Dosehabitual:5-10mg1x/d
Dosemax:20mg1x/d
CrCl<20ml/min:
Dosemax10mg1x/d
Insuficiênciahepática:evitarutilização
IC
Início:12,5-25mgoral1x/d
Dosealvo:200mg1x/d
HTA
100-400mg1x/d
Maxdose:400mg1x/d
Contraindicaçõesprincipais:
asma,bloqueioAV2.ºou
3.ºgrau
Insuficiênciahepática:iniciarcomdoses
baixasetitulargradualmente
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais.
Insuficiência cardíaca e hipertensão (Cont.)
8
p.129
Indicações
Fármaco
Dose
Ajuste dose
Comentários
Insuficiênciarenalouidoso:doseinício2,5
mg1x/d,titularpara5mg1x/d
Insuficiênciahepática:contraindicado
Contraindicaçõesprincipais:
asma,bloqueioAV2.ºou
3.ºgrau
Nebivolol
Carvedilol
Não-cardioseletivo
Cardioseletivo
Bloqueadores beta: AvaliarECG12derivações
IC
Início:1,25mgoral1x/d
Dosealvo:10mg1x/d
HTA
Início:2,5mgoral1x/d
Dosealvo:5mg1x/d
IC
Início:3,125mgoral2x/d
Dosealvo:25-50mg2x/d
HTA
Início:12,5mgoral1x/d
Dosehabitual:25mg1x/d
Dosemax:25mg2x/dou50mg1x/d
Cuidadonoidoso
Contraindicadoseinsuficiênciahepática
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Insuficiência cardíaca e hipertensão (Cont.)
8
p.130
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
Comentários
Clevidipina
Nifedipina
Amlodipina
Outros vasodilatadores
HTA
Início:5mgoral1x/d,aumentarapós
1-2 semanas
Max:10mg/dia
Idosoouagentesecundário:
início2,5mg1x/d
Insuficiênciahepática:
início2,5mg1x/d
HTA
Formulaçãolibertaçãoprolongada:
Início20mgoral2x/dou3x/d
Max:60mg2x/d
Insuficiênciarenalehepática:recomendasecuidado
HTA
Iniciarinfusãoe.v.a4ml/h(2mg/h);a
dosepodeserduplicadacada90segundos
AumentaratéatingirPAalvoSemi-vida
de 1-2min
Arespostaterapêuticadesejadanamaior
partedosdoentesocorrenasdosesde
8-12ml/h(4-6mg/h)
Dosemaxrecomendadade64ml/h(32
mg/h)
Contraindicadasechoque
cardiogénico,bloqueioAV2.º
ou3.ºgrau,hipotensãograve
Hipersensibilidadeasoja,
amendoimouprodutosde
ovo,estenoseaórticacrítica
estenosemitral,CMHO
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Insuficiência cardíaca e hipertensão (Cont.)
8
p.131
Indicações
Fármaco
Dose
Ajuste dose
Comentários
Verapamilo
Outros vasodilatadores
HTA
Formulação libertação imediata:
Dose:80-120mgoral3x/d;
Iniciarcom40mgoral3x/dnoidosoou
doentesbaixaestatura
Contraindicadosebradicardia,
IC,DSVE
Início:80mg3x/d;
Max:480mg/dia
Torsemida
Furosemida
Diuréticos de ansa
IC
20-40mgbóluse.v.,100mg/6hcontínuo
Anúria:contraindicado
(ajustecombasenafunçãorenaleachados Cirrose/ascite:aconselhadaprecaução
clínicos;monitorizarcreatinina)
HTA
10-40mgoral2x/d
IC
10-20mgoraloue.v.1x/d
HTA
5mgoraloue.v.1x/d
Insuficiênciahepática:doseinicialdeve
serreduzidaem50%eajustesdedose
efetuadoscomprecaução
-
-
Max10mg1x/d
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais.
Insuficiência cardíaca e hipertensão (Cont.)
8
p.132
Indicações
Fármaco
Dose
Ajuste dose
Comentários
Hidroclorotiazida
Clortalidona
Tiazidas
IC
50-100mgoral1x/d
DM:25-50mg1x/d
Idoso:dosemax25mg/dia
ClCr<25ml/min:evitaruso
-
HTA
Início12,5-25mgoral1x/d;
Max:50mg/dia
Idoso:dosemax25mg/dia
ClCr<25ml/min:evitaruso
-
IC
25-200mgoral/dia
ClCr<25ml/min:evitaruso
Insuficiênciahepática:cuidadonautilização
-
HTA
Início12,5-25mgoral1x/d
DM:aumentopara50mgoralemdose
únicaou2dosesdivididas
ClCr<25ml/min:evitaruso
Insuficiênciahepática:cuidadonautilização
-
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais.
Insuficiência cardíaca e hipertensão (Cont.)
8
p.133
Indicações
Dose
Ajuste dose
Início1,25mgoralcadamanhãx4semanas,
Depoisaumentardoseseausência
resposta
Max:5mg/dia
ClCr<25ml/min:evitaruso
Insuficiênciahepática:cuidadonautilização
-
IC
Início25mgoral1x/d
Dosealvo:25-50mg1x/d
HTA
50-100mg/diaoral
ClCr<10ml/min,anúriaouinsuficiência
renalaguda:contraindicado
Insuficiênciahepáticagraveeidoso:
Cuidadonautilização
Avaliarfunçãorenal,
eletrólitos,
interaçõesfarmacológicas
Causaginecomastia
Fármaco
Comentários
Indapamida
Tiazidas
HTA
Espironolactona
Antagonistas da aldosterona
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Insuficiência cardíaca e hipertensão (Cont.)
8
p.134
Indicações
Fármaco
Dose
Ajuste dose
Comentários
Eplerenona
Antagonistas da aldosterona
IC
Início25mgoral1x/d
Dosealvo:50mg1x/d
HTA
50mgoral1x/d-2x/d
Max:100mg/dia
IC
5-7,5mgoral2x/d
Idoso:cuidadonautilização
ClCr<50ml/min:contraindicado
Avaliarfunçãorenal,
eletrólitos,interacções
farmacológicas
Contraindicaçõesmajor:
InibidoresfortesCYP3A4
PrecauçãonoidosoecomClCr<15ml/
min
Contraindicadona
insuficiênciahepáticagrave
Ivabradina
Outros
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Inotrópicos e vasopressores
8
p.135
Isoprenalina/
Isoproterenol
Milrinona
Levosimendano
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
Comentários
IC/choque
cardiogénico
DC:6a12μg/kge.v.durante
10 min
(apenassenecessárioefeito
imediato)seguidopor0,05a0,2
μg/kg/minemperfusãocontínua
durante 24h
EvitarusoseClCr<30ml/minou
insuficiênciahepáticagrave
Sensibilizadorcálcioeaberturacanaispotássio
dependentes de ATP
IC/choque
cardiogénico
50μg/kge.v.em10-20min,
contínuo
0,375-0,75μg/kg/min
Renal:Bólusigual.Ajustarperfusão:
ClCr50ml/min:iniciar0,43μg/kg/min
ClCr40ml/min:iniciar0,38μg/kg/min
ClCr30ml/min:iniciar0,33μg/kg/min
ClCr20ml/min:iniciar0,28μg/kg/min
ClCr10ml/min:iniciar0,23μg/kg/min
ClCr5ml/min:iniciar0,20μg/kg/min
Inibidorfosfodiesterase
-
Agonistaß1,ß2.
Contraindicadoemdoentescomtaquiarritmias,
Taquicardiaoubloqueiocardíacocausadopor
intoxicaçãodigitálica,arritmiasventricularesque
requereminotrópicos,anginapectoris,SCA
recente,hipertiroidismo
Choque
cardiogénico
0,5-5μg/min(0,25-2,5mldeuma
diluição1:250,000)perfusãoe.v
Bradiarritmias
Bólus:20-40μge.v.
Perfusão:0,5μg/minde
2mg/100mlsoluçãosalina
Precauçãonoflutter auricular
Fármacohipotensor
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais.
Inotrópicos e vasopressores(Cont.)
8
p.136
Ajuste dose
Comentários
Dobutamina
Dose
Choque
cardiogénico
2-20μg/kg/mine.v
-
Agonistaß1,a1/ß2.
Aumentacontratilidadecompoucoefeitona
frequênciacardíacaepressãoarterial.ReduzRV
pulmonaresistémica,PCP
Dopamina
Indicações
Choque
cardiogénico
Efeitodopaminérgico:
2-5μg/Kg/mine.v.
Efeitoß:5-15μg/Kg/mine.v.
Efeitoa:15-40μg/Kg/mine.v.
-
Agonistaß,adopaminergico
AumentaPA,PAP,frequênciacardíaca,débito
cardíacoeRVpulmonaresesistémicas
Maisarritmogénicodoquedobutaminae
noradrenalina
Noradrenalina
Fármaco
Choque
cardiogénico
0,05-0,2μg/kg/mine.v.titularaté
efeito
Agonista a1,ß1
Aumenta PA e PAP
Poucoarritmogénico
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Antiarritmicos
8
p.137
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
Comentários
Lidocaina
e.v.
Procainamida
e.v.
Grupo I
FA
(conversão);
TVestável
(compulso)
15-18mg/kge.v.durante60min,seguido
porperfusãode1-4mg/min
ReduzirDCpara12mg/kgseinsuficiência
renalgrave
ReduzirDMem1/3seinsuficiênciarenal
moderadaeem2/3seinsuficiênciarenal
grave
Precauçãonoidosoeasma
Hipotensão
(agenteinotrópiconegativo)
SíndromeLupus-like
Contraindicadonamiastenia
gravis,bloqueioAV,insuficiência
renalgrave
TV/FVsem
pulso
1-1,5mg/kge.v./i.o.bólus(pode-serepetir
0,5-0,75mg/kge.v./i.o.bóluscada5-10min
seTV/FVpersistente,dosemaxcumulativa=
3mg/kg),seguidoporperfusão1-4mg/min
1-2mg/minperfusãosedoençahepática
ouIC
TVestável
(compulso)
1-1,5mg/kge.v.bólus(pode-serepetir
0,5-0,75mg/kgi.v.bóluscada5-10minseTV
persistente,dosecumulativamax=
3mg/kg),seguidoporperfusão1-4mg/min
1-2mg/minperfusãosedoençahepática
ouIC
ContraindicadosebloqueioAV
avançado,bradicardia,
Hipersensibilidadeaanestésicos
locais
PrecauçãonaIC,insuficiência
renaleidosos
Podecausarconvulsões,psicose.
PararseQRSalargar>50%
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais.
Antiarritmicos (Cont.)
8
p.138
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
Comentários
Propafenona e.v.
Flecainida e.v.
Grupo I
TSV,
Arritmias
ventriculares
2mg/kg(max150mg)e.v.durante30min
Podeserseguidoporperfusãoa1,5mg/
kg/hdurante1h,
Reduzirpara0,1-0,25mg/kg/haté24h,
Dosecumulativamax=600mg
Insuficiênciarenalgrave:
precauçãoaconselhada
Contraindicadosechoque
cardiogénico,EMrecente,
bloqueioAVde2.ºou3.º
grau
TSVP,
Arritmias
ventriculares
DC:0,5-2mg/kge.v.diretoduranteum
mínimode3-5min
DM:0,5-2,5mg/kge.v.diretocada8h
(max560mg/dia)
ouperfusãocontinuaaté23mg/h
Podesernecessárioreduzirdosese
insuficiênciarenalouhepática
ContraindicadoseICinstável,
Choquecardiogénico,bloqueio
AV,bradicardia,miasteniagravis
hipotensãograve,
doençacombroncospasmo,
SíndromeBrugada
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais.
Antiarritmicos (Cont.)
8
p.139
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
Comentários
Propranolol
e.v.
Metoprolol
e.v.
Atenolol
e.v.
Grupo II
Arritmias
2,5mge.v.durante2,5mincada5min
(max10mg)
Precauçãono
idosoe/ou
insuficiênciarenal
grave
Contraindicadonochoquecardiogénico,bradicardia
ebloqueiosuperioraprimeirograu,ICinstável
Arritmias
2,5-5mge.v.durante5min,
Pode-serepetircada5min
(max15mg)
Precauçãode
insuficiência
hepáticagrave
Contraindicadonochoquecardiogénico,bradicardia
ebloqueiosuperioraprimeirograu,ICinstável
Arritmias
Inicialmentecomobóluse.v.lentode1mg,
Repetircomintervalosde2min
(max:10mgemdoentesconscientese5
mgsesobanestesia)
-
Contraindicadonochoquecardiogénico,bradicardia
ebloqueiosuperioraprimeirograu,asma,IC
instável
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais.
Antiarritmicos (Cont.)
8
p.140
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
Comentários
Dronedarona
Amiodarona e.v.
Grupo III
FA(conversão)
5mg/Kge.v.durante30min,seguidode
perfusãode1mg/mindurante6h,depois
0,5mg/min
-
TVestável
(compulso)
150mge.v.durante10minseguidode
perfusãode1mg/mindurante6h,depois
0.5mg/min
-
TV/FVsempulso
300 mg e.v. bólus (pode-se administrar
bólus adicional de 150 mg e.v. se TV/FV
persistir) seguido por infusão de 900 mg
durante 24h
-
PrevençãodeFA
paroxísticaou
persistente
400mgoral2x/d
-
Reduzirritmodeperfusãosebradicardia,bloqueio
AV,hipotensão
EvitarbólussehipotensãooudisfunçãoVEgrave
Agentealtamentevesicante
Contraindicadonainsuficiênciarenalouhepática
grave,DSVE,ICsintomáticaFApermanente,
bradicardia…(contraindicaçõesmúltiplas)
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Antiarrítmicos (Cont.)
8
p.141
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
Comentários
Adenosina
e.v.
Verapamilo
e.v.
Diltiazem
e.v.
Grupo IV
TPSV;FA(controlo
frequência)
0,25mg/kge.v.durante2min
(pode-serepetircom0,35mg/kge.v.
durante2min),seguidoporperfusãode
5-15mg/h
Insuficiência
hepática:
Aconselhada
precaução
TPSV;FA(controlo
frequência)
2,5-5mge.v.durante2min
(pode-serepetiratédosemaxcumulativa
de20mg);pode-seseguircomperfusãoa
2,5-10mg/h
-
ContraindicadoseFA+WPW,taquicardiasQRS
(excetoTV-CSVD),TVfascicular,broncospasmo,
idade>70
Antidoto:-DSVE:Gluconatocálcio,dobutamina
-Bradicardia/bloqueioAV:Atropina,isoprenalina
Bóluse.v.rápidosseparadospor2min::
-
Contraindicadosedoençanódulosinusal,bloqueio
AVde2.ºou3.ºgrau(excetoemdoentescom
pacemakerartificialfuncionante),doençapulmonar
obstrutivacrónicacomevidênciadebroncospasmo
(ex.asmabrônquica),síndromeQTlongo,
hipotensãograve;estadosdeICdescompensada
-adenosinapodecausarFA
Conversãorápidade
TPSVaritmosinusal
normalincluindo
osassociadosavias
acessórias
(síndromeWPW)
6mg→6mg→12mg
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais.
Antiarritmicos (Cont.)
8
p.142
Fármaco
Indicações
Dose
Ajuste dose
Comentários
Outros
Bólus:1-2ge.v./i.o.durante5min
Perfusão:5-20mg/mine.v.
Precauçãona
insuficiênciarenal
grave
Contraindicadonamiasteniagravis
Fibrilhaçãoauricular
aguda
3mg/kge.v.durante10min.SeFApersiste,
Podeseradministradasegundainfusãode
10-minde2mg/kg15minmaistarde
-
ContraindicadoseSCAnosúltimos30dias,
Estenoseaórticagrave,PAS<100mmHg,IC
classeNYHAIII/IV,bradicardiagrave,disfunção
nódulosinusaloubloqueiocardíacode2.ºou3.º
grau
Vernakalan
Sulfato
magnésio
TV-Torsades de Pointes
DECLARAÇÃO:Asorientaçõessugeridasnestedocumentonãosobrepõemaresponsabilidadeindividualdoprofissionaldesaúdenatomadadedecisõesapropriadasdeacordo
comascaracterísticaseperfildecadadoente,bemcomoregulamentoselicençaslocais
Abreviaturas
p.143
AAS – ácido acetil-salicilico
AC - anticoagulação
ACC – antagonistas canais cálcio
AESP – actividade eléctrica sem pulso
AI – angina instável
AINE – anti-inflamatório não esteróide
AIT – acidente isquémico transitório
AP – artéria pulmonar
aPTT – tempo parcial de tromboplastina ativados
ARA2 – antagonista receptores angiotensina 2
AV – aurículo-ventricular
AVC – acidente vascular cerebral
BIA – balão intra-aórtico
BIPAP – Pressão positiva vias aéreas a 2 níveis (Bilevel
Positive pressura Airway)
Bi-VAD – dispositivo assistência bi-ventricular
BCR – bloqueio completo de ramo
BCRE – bloqueio completo de ramo esquerdo
BNP - Brain Natriuretic Peptide
CABG – cirurgia revascularização miocárdica
CAT – cateterismo
CC – choque cardiogénico
CDI – cardioversor-desfibrilhador implantável
ClCr – clearance da creatinina
C-LDL – colesterol LDL
CMHO – cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva
CPAP – pressão positiva das vias aéreas continua
(continuous positive airway pressure)
CSVD – câmara saída ventrículo direito
CV – cardiovascular
DA – dissecção aorta
DAC – doença arterial coronária
DAE – desfibrilhador automático externo
DC – dose carga
DCV – doença cardiovascular
DD – diagnóstico diferencial
DM – dose manutenção
DPOC – doença pulmonar obstrutiva crónica
DSVE – disfunção sistólica ventricular esquerda
EAM – enfarte agudo miocárdio
ECG – electrocardiograma
ECMO – oxigenação por membrana extracorpórea
(extracorporeal membrane oxigenation)
EP – embolia pulmonar
Abreviaturas:
p.144
EM – enfarte miocárdio
EMCST – enfarte miocárdio com elevação ST
EMSST – enfarte miocárdio sem elevação ST
ETE – ecocardiograma transesofágico
ETT – ecocardiograma transtorácico
e.v. – endovenoso
FA – fibrilhação auricular
FANV – fibrilação auricular não valvular
FC – frequência cardíaca
FEVE – fracção ejecção ventricular esquerda
FU - fluoruracilo
FR – frequência respiratória
FV – fibrilação ventricular
GI – gastro-intestinal
GP – glicoproteína
GSA – gasimetria arterial
Hb – hemoglobina´
HBPM – heparina baixo peso molecular
Hemod – hemodinâmica
HNF – heparina não fraccionada
HO – hipotensão ortostática
Hs-cTn – troponina de alta sensibilidade
HTA – hipertensão arterial
HVE – hipertrofia ventricular esquerda
ICP – intervenção coronária percutânea
IECA – inibidor enzima conversão angiotensina
IC – insuficiência cardíaca
ICC – insuficiência cardíaca congestiva
IGP – inibidores das glicoproteínas
INR – international normalized ratio
i.o – intra-ósseo
Lab – laboratório
LES – lupus eritematoso sistémico
LSN – limite superior do normal
LVAD – dispositivo assistência circulatória ventricular
esquerda
MCF – manobras de contrapressão fisicas
max - máximo
min – minutos
MSC – massagem seio carotídeo
NAV – nódulo aurículo-ventricular
NYHA – New York Heart Association
Abreviaturas
p.145
PA – pressão arterial
PaCO2 – pressão arterial dióxido carbono
PaO2 – pressão arterial oxigénio
PAP – pressão artéria pulmonar
PAS – pressão arterial sistólica
PC – perda conhecimento
PCM – primeiro contato médico
PCP – pressão capilar pulmonar
PCT – perda conhecimento transitória
PCR – proteína C reativa
PEEP – positive end-expiratory pressure
PESI – Pulmonary Embolism Severity Index
p.ex. – por exemplo
ProCT – procalcitonina
RCR – reanimação cardio-respiratória
RGE – refluxo gastro-esofágico
RM – ressonância magnética
RMC – ressonância magnética cardiaca
RV – resistências vasculares
SAA – síndroma aórtica aguda
SatO2 – saturação oxigénio
s.c. - subcutâneo
SCA – síndrome coronária aguda
SCASST – síndrome coronária aguda sem elevação ST
SDRA– síndrome dificuldade respiratória adulto
SEM – sistema emergência médica pré-hospitalar
SF – soro fisiológico
s.l. – sub-lingual
ScvO2 – saturação central venosa de oxigénio
sPESI – PESI simplificado
SpO2 – saturação periférica de oxigénio
SRIS – síndrome resposta inflamatória sistémica
SSC – síndrome seio carotideo
SU – serviço urgência
SVV – síncope vaso-vagal
TA – tensão arterial
TAS – tensão arterial sistólica
TC – tomografia computorizada
TEP – tromboembolismo pulmonar
TEV – tromboembolismo venoso
TNAV – taquicardia do nódulo aurículo-ventricular
TPSV – taquicardia paroxística supra-ventricular
Abreviaturas
p.146
TRNAV – taquicardia re-entrada do nódulo aurículoventricular
TSV – taquicardia supra-ventricular
TV – taquicardia ventricular
TFG(e) – taxa filtração glomerular (estimada)
TIH – trombocitopenia induzida pela heparina
Tn – troponina
TnI – troponina I
TnT – troponina T
TRNSC – tempo recuperação nódulo sinusal corrigido
TVP – trombose venosa profunda
UAS – unidade de abordagem de síncope
UCI – unidade cuidados intensivos
UCIC – unidade cuidados intensivos cardíacos
UCC – unidade cuidados coronários
USC – ultrasom de compressão venosa
UTIC – unidade tratamento intensivo cardiaco
VD – ventrículo direito
VE – ventrículo esquerdo
VNI – ventilação não invasiva
VS – velocidade sedimentação
WPW – Wolf-Parkinson-White
1x/d – uma vez ao dia
2x/d – duas vezes ao dia
3x/d – três vezes ao dia
Notas
p.147
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Notas
p.148
.................................................................................................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................................................................................................
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Agradecimentos: Referências e copyright
Reproduzido com permissão de Oxford University Press (UK) © European Society of Cardiology
p.149
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