Diário de uma Cientista Social: Resumo: Aprender Antropologia

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Diário de uma Cientista Social: Resumo: Aprender Antropologia, LAPLANTINE
Diário de uma Cientista
Social
"Mais valioso que a ambição de um pesquisador é sua humildade." (Autor Desconhecido)
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Resumo: Aprender Antropologia,
segunda-feira,
LAPLANTINE
31
de
Oi pessoal, neste resumo recuperei os aspectos que envolvem o processo do
trabalho de pesquisa na antropologia, a partir do texto de Laplantine sobre a
pesquisa antropológica. Atraves dele, obtive alguns pontinhos que fizeram a diferença. Então decidi
postar aqui para que vocês possam usa-lo mais tarde como apoio caso
trabalhem com esse texto. Priorizei os pontos mais trabalhados em sala de
aula. Aproveitem, mas nada de Ctrl + C heim!!
INTRODUÇÃO
Neste estudo vamos discutir oito capítulos do livro “Aprender Antropologia” do
antropólogo francês François Laplantine (1943), este que volta suas pesquisas para os campos
da antropologia da doença e das religiões, além de dar sua atenção às relações da
antropologia com a escrita. Estas abordagens, por ele são estudadas, em sua maioria na
America latina (e com mais saliência o Brasil). Estes capítulos são: Uma ruptura
metodológica: a prioridade dada à experiência pessoal do “campo”; Uma inversão temática: o
estudo do infinitamente pequeno e do cotidiano; Uma exigência: o estudo da totalidade; Uma
abordagem: a analise comparativa; As condições de produção social do discurso
antropológico; O observador, parte integrante do objeto de estudo; Antropologia e literatura;
As tensões constitutivas da prática antropológica., e tendo-os como base, buscamos aqui
recuperar os principais aspectos que envolvem o processo do trabalho de pesquisa na
antropologia. Para isto, abordaremos cada um destes tópicos respectivamente.
Qual seu idioma?
Mural de Recados
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Ana Cláudia em 01/06/2013
Olá, muito legal seu blog, mas esse cursor
com estrelinha é bem chatinho.
Meu e-mail
Loren em 25/04/2013
Achei o blog super interessante, divulguei até
no meu ciclo de amigos acadêmicos de CS!
Pena que vcs n postaram mais nada (
Meu e-mail
janiel de sousa em 15/04/2013
CREIO QUE SERIA INTERESSANTE SE FOR O
CASO QUE VC,S COMENTASSEM SOBRE O
PARENTESCO DO QUAL ELE BUSCA ESTUDAR
COMO UM DOS ELEMENTOS
DETERMINANTES DA ESTRUTURA E DA
PRÓPRIA CULTURA! Valeu pela publicação
postem sempre algo de interessante p/
nós...
Moderadores
Natã Souza
Júnior
Manu Vilar
Brunna Vilar
1. UMA RUPTURA METODOLOGICA: prioridade dada à experiência pessoal do
“campo”
Este primeiro capítulo trata da abordagem antropológica de base - esta que diz respeito à
“observação direta dos comportamentos sociais a partir de uma relação humana”
(Laplantine) -, que surgiu para desconstruir a antropologia especulativa que até então
predominava com características propriamente filosóficas, já que em sua metodologia não
predominava o a vivência e a interação entre o observador e o grupo estudado –observado - http://pequenaantropologa.blogspot.com/2011/01/resumo-aprender-antropologia-laplantine.html[24/06/13 14.11.21]
Diário de uma Cientista Social: Resumo: Aprender Antropologia, LAPLANTINE
(constituindo por assim dizer uma antropologia de gabinete). Essa antropologia de base
então prioriza a experiência adquirida na pesquisa em campo e nessa primeira conjuntura
englobava apenas os grupos sociais de maiores ostentações.
Ainda nesse contexto, compreendemos que é importante articular sobre alguns pontos
que receberam destaque neste capitulo. São eles: a etnografia, a etnologia e a antropologia.
Na sequência eles se caracterizam da seguinte forma:
Seguidores
§ A etnografia - É a coleta direta, e o mais minucioso possível, dos fenômenos que
observamos, por uma impregnação duradoura e contínua e um processo que se
realiza por aproximações sucessivas (...);
§ A etnologia - consiste em um primeiro nível de abstração: analisando os materiais
colhidos, fazer aparecer à lógica específica da sociedade que se estuda;
§ A antropologia - consiste em um segundo nível de inteligibilidade: “construir
modelos que permitam comparar as sociedades entre si...” (Laplantine, 1996:25).
2. UMA INVERSÃO TEMÁTICA: o estudo do infinitamente pequeno e do cotidiano
Arquivo
Após a ruptura metodológica que deu prioridade a experiência pessoal do campo, surgiu
uma inversão na temática do estudo antropológico. Pois este que estudava temas globais,
passou a voltar o olhar para os pequenos grupos do cotidiano, para as micros sociedades.
Esta inversão temática que visa o mais simples (que parece por muitas vezes irrelevante),
corriqueiro, comum e muitas vezes por ser tão banal passa-se despercebido aos olhos do
observador, influenciou grande parte das inovações ocorridas nas ciências humanas e com
ênfase na história, que por sua vez tornou-se uma história antropológica. Essa mudança se
deu porque o método de campo, e de estudo do micro desconstruiu tabus e
consequentemente ofereceu abertura para as demais áreas.
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3. UMA EXIGÊNCIA: o estudo da totalidade
► Fevereiro (1)
▼ Janeiro (8)
Artigo: acumulação do capital e o desemprego
Este capítulo diz respeito a uma das características da antropologia que exige mais
cuidado: o estudo da totalidade. Isso porque como já foi colocado acima o estudo
antropológico, após a inversão temática, passou a olhar para o corriqueiro, e este trás consigo
a responsabilidade de não deixar passar nada despercebido. Então, se o antropólogo estuda a
totalidade, ele deve elaborar um estudo por completo, visando todas as perspectivas. Essa
abordagem do conjunto, explica o que escreveu Mauss em 1960: “o homem é indivisível’ e “o
estudo do concreto” é “o estudo do completo”. Em detrimento disto esta, nas palavras de
Laplantine, o parcelamento disciplinar que surge representando um risco para os estudos
antropológicos contemporâneos por fragmentar estudos que em sua essência precisam ser
completos e por isso muitos dos antropólogos recusam-se a seguir uma especialização
(porque esta limita e torna o estudo antropológico carente).
Resumo: Aprender Antropologia, LAPLANTINE
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Revistas Científicas
4. UMA ABORDAGEM: a análise comparativa
✓ CADERNOS DE GÊNERO E TECNOLOGIA
✓ CAMPOS - REVISTA DE ANTROPOLOGIA SOCIAL
✓ CIVITAS
Nesse caminho progressivo que a antropologia percorreu muito se foi alterado. Depois
dos aspectos já mencionados aqui, vamos articular sobre “a análise comparativa”, esta que
possui extremo valor para a antropologia, isso porque essa abordagem nos faz enxergar que
na relação com o “outro”, descobrimos que “ele” e, suas tendências podem também estar
dentro do meu contexto e não apenas do outro lado (como se entende no mais das vezes), e
com isso percebemos no familiar o exótico e assim vice-versa.
Além disso, a análise comparativa tem a missão de desconstruir preconceitos, - muitos
deles oriundos do etnocentrismo, este que é um dos grandes problemas enfrentados pela
antropologia – isso porque observar costumes, hábitos, tendências, etc., de outras sociedades
nos faz entender particularidades da nossa sociedade. Laplantine, com objetivo de defender
http://pequenaantropologa.blogspot.com/2011/01/resumo-aprender-antropologia-laplantine.html[24/06/13 14.11.21]
✓ CONFLUÊNCIAS CULTURAIS
✓ DILEMAS
✓ E-METROPOLIS
✓ ESTUDOS FEMINISTAS
✓ HABITUS
✓ ILUMINURAS
✓ INTERSEÇÕES
✓ INTRATEXTOS
✓ LEVIATHAN
✓ MEDIAÇÕES
Diário de uma Cientista Social: Resumo: Aprender Antropologia, LAPLANTINE
essa abordagem comparativa, cita o exemplo de Malinowski, que passou toda sua vida
✓ MÚLTIPLAS LEITURAS
estudando uma única sociedade – a dos Trobriandeses – e por este mínguo seus estudos.
✓ PENSAMENTO PLURAL
Embora seja tão primordial esta analise, Laplantine nos salienta que ela não pode ser a
primeira ação do antropólogo em exercício, este precisa primeiro coletar os dados,
compreender a lógica da sociedade, entre outras coisas, para depois de forma criteriosa
confrontar com outros estudos.
✓ PENSATA
✓ PERIFERIA
✓ PERSPECTIVAS
✓ PORTAL DE REVISTAS CIENTÍFICAS DO IFRR
✓ PSICOLOGIA E SABER SOCIAL
✓ REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS SOCIAIS
(RBCS)
5. AS CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO SOCIAL DO DISCURSO ANTROPOLÓGICO
✓ REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS (UFC)
✓ REVISTA GÊNERO & DIREITO
Nessa temática articula-se que sempre há um contexto onde a pesquisa (qualquer que
seja) é possível. Para elucidar esse pensamento Laplantine expõe um trecho escrito por LéviStrauss, “se a sociedade está na antropologia, a antropologia por sua vez está na
sociedade” (1973). Nestas condições a antropologia, segundo Laplantine, “não existe em um
estado puro” e por isso não se pode isolá-la no seu próprio contexto. E, essa antropologia de
visão laplantiniana defende que “nosso pertencer e nossa implicação social, estão longe de
serem um obstáculo ao conhecimento científico, podem pelo contrario, a meu ver, ser
considerados como instrumento. Permitem colocar as questões que não se colocavam em
outra época,variar as perspectivas, estudar objetos novos.”
✓ REVISTA LATINO-AMERICANA DE GEOGRAFIA E
GÊNERO
✓ SEXUALIDAD, SALUD Y SOCIEDAD - REVISTA
LATINOAMERICANA
✓ SOCIEDADE E CULTURA
✓ SOCIOLOGIA DA EMOÇÃO
✓ ÁRTEMIS
Confira também
Plataforma Lattes
FNS - Federação Nacional dos Sociólogos
Filmes Acadêmicos
6. O OBSERVADOR, PARTE INTEGRANTE DO OBJETO DE ESTUDO
Estante virtual - ótimo para comprar livros
Portal Ciência e Vida
♥ Blog de Sociologia
Neste capítulo Laplantine se preocupa com uma questão já abordada: a exigência do
estudo da totalidade e está se da, como já foi colocado, a partir da interação de todos os
aspectos que possam ser encontrados em um grupo observado. Sendo que este contexto
foca a questão do observador que deve ser parte integrante de um objeto de estudo, isso
porque se o observador omitir (eliminar e/ou apagar as marcas de sua implicação pessoal
e de seus resultados no objeto de pesquisa), qualquer evidência pode interferir na
veracidade de seu estudo. O observador, não deve em hipótese alguma ignorar pequenos
fatos para buscar uma objetividade que se afasta da essência antropológica, mas sim,
caracterizar-se como “ator social” buscando com isso se aproximar ao máximo da cultura,
da arte, do modo de pensar, agir, etc., dos observados. Ou seja, (incluir-se não apenas
socialmente mas subjetivamente no contexto dos indivíduos estudados.
Veja também
2° período (11)
1º periodo (8) Resumo
(8) Fichamento (7) antropologia (6) filosofia
(5) Introdução à Ciência Politica (4) Introdução à
Política (4) Notícia (4) Artigo (2) Dicas (2) Exercícios
(2) História Econômica do Brasil (2) História das Ideias
Econômicas (2) A música da vez (1) Concurso Na Area (1)
ERECS (1) Economia Política (1) Filmes (1) Resenha Urbana (1)
Teoria do Conhecimento (1) imposto (1)
Minha lista de blogs
7. ANTROPOLOGIA E LITERATURA
Diário de um sociólogo
Nelson Mandela -
O campo da antropologia que tem como objeto de estudo a literatura e um dos mais
fascinantes. Isso porque a antropologia desenvolve um interesse particular para os
detalhes, como citou Laplantine “para o detalhe do detalhe,para os eventos minúsculos e
para os pequenos fatos”. Essa característica microscopia que também visa a observação,
esta em constante deslocamento, pois este implica o próprio ato de escrever. Sendo assim,
a literatura como a antropologia, visa uma experiência que surge a partir do encontro
com outro e por isso essas duas abordagens se aproximam tanto.
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8. AS TENSÕES CONSTITUTIVAS DA PRATICA ANTROPOLÓGICA
Este último aspecto tratado por Laplantine, trás no primeiro momento duas
perspectivas: a compreensão do “por dentro” e a compreensão do “por fora” (o primeiro
diz respeito ao ponto de vista do mesmo e o segundo ao ponto de vista dos outros ), e este
constitui a própria prática antropológica.
Na seqüência são discutidos aspectos como:
O dentro e o fora: trata-se este, de uma pulsação bastante específica - o fascínio pelo o outro
ou o desprezo pelo mesmo;
A unidade e a plularidade: este defende que existe uma de gênero humano, mas que há
grupos com costumes, instituições, comportamentos, que são estranhos a minha sociedade e
isso os faz diferentes de mim;
O concreto e o abstrato: a primeira evidência o empirismo e o segundo diz respeito a uma
classificação idealista.
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pessoas, mas ele acompanha o
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