VETORES 1- DEFINIÇÃO: Ente matemático usado para caracterizar paralelogramo. O vetor resultante é traçado a partir das uma grandeza vetorial. origens até a intersecção das linhas auxiliares. 2- TIPOS DE GRANDEZAS 2.1- GRANDEZA ESCALAR- É toda grandeza que fica bem caracterizada conhecendo-se: Módulo Valor numérico + unidade de medida Intensidade 5- OPERAÇÃO COM VETORES 5.1- SOMA (Mesma direção e sentido) A B Exemplo: massa, volume, comprimento. R 2.2- GRANDEZA VETORIAL - É toda grandeza que fica bem caracterizada conhecendo-se: Módulo ou intensidade Direção (horizontal, vertical, diagonal). Sentido (direita, esquerda, cima, ascendente). Exemplo: Força, deslocamento, Campo elétrico. Vetorialmente: Módulo: R A B 5.2- DIFERENÇA (Mesma direção e sentidos opostos) A R 3- Representação de Vetores Vetorialmente: ⊗ (entrando no plano), ⊙ (saindo do plano) 4- Determinação Gráfica dos VETORES R A B Módulo: B R A B R A B 5.3- VETORES PERPENDICULARES 4.1- Método do Polígono. Deslocam-se paralelamente os vetores dados, de suas posições originais, unindo a origem de um com a A R extremidade do outro vetor. B Vetorialmente: Módulo: Obtém-se o vetor resultante ligando a origem do primeiro vetor com a extremidade do último vetor deslocado. 4.2- Método do Paralelogramo. Deslocam-se paralelamente os vetores dados e unem-se suas origens (com linhas auxiliares), traçando-se o R A B R 2 A2 B 2 5.4- VETORES OBLÍQUOS A R B Vetorialmente: R A B 6- ACELERAÇÃO VETORIAL R A B 2. A.B.COS 2 Módulo: 2 2 2 a 2 aCP aT2 5.5- PRODUTO DE UM NÚMERO POR UM VETOR Considere um vetor unitário x e um número inteiro a com: V2 R * Se a > 0, temos: P a. X , na mesma direção e sentido aCP de x. escalar. * Se a < 0, temos: P a. X , na mesma direção e OU aCP 2 .R E aT = aceleração sendo: a - É a aceleração total; sentido oposto de x. aCP - É a aceleração centrípeta, responsável pela mudança de direção do móvel. 5.6- PROJEÇÃO DE VETORES (1) Só existe em trajetórias curvilíneas; (3) Sempre possui direção do centro da curva; VY V aT– É a aceleração tangencial, responsável pela variação da velocidade. VX (1) Só existe quando o movimento for variado; (2) Vetorialmente: R A B Possui a mesma direção e sentido de V , quando o movimento for acelerado. Módulo: Componente em X: VX = V.COS Possui a mesma direção e sentido oposto de V , quando o movimento for retardado. Componente em Y: VY = V.SEN Componente Total: V 2 VX2 VY2 CINEMÁTICA 1- DEFINIÇÃO: É o ramo da Física que estuda o movimento dos corpos sem se preocupar com suas causas. 2- TEMPO: É um conceito primitivo em Física. Unidades: s, min, h, etc. a) Variação do Tempo: É a diferença entre o tempo final e o tempo inicial, ou seja, é a duração do evento. Δt = t – t0 material). Exemplo: A Terra, O Sol, um poste, um veículo, uma pessoa, etc. b) Posição Inicial (S0, X0, L0): É o ponto de partida num movimento. c) Posição Final (S, X, L): É o ponto de chegada num movimento d) Variação do Espaço ou da Posição (ΔS): É a diferença entre a posição final e inicial. ΔS = S – S0 Lembrete 3- ESPAÇO: É a grandeza que determina a Posição de um móvel numa determinada trajetória, a partir de uma origem arbitrária. As unidades: m, cm, Km, etc. Lembrete 4- MOVIMENTO RELATIVO a) REFERENCIAL INERCIAL: É um ponto de referência usado para a determinação da posição de um corpo (ponto a) Corpo em movimento: Um corpo está em movimento, em relação a um determinado referencial, quando sua posição, nesse referencial, varia no decurso do tempo. b) Corpo em Repouso: Um corpo está em repouso, em relação a um determinado referencial, quando sua posição, nesse referencial, não varia no decurso do tempo. 5- TRAJETÓRIA: É o conjunto das posições sucessivas ocupadas pelo móvel no decorrer do tempo num referencial. 6- VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA (Vm): É o quociente da variação do espaço (ΔS) pelo intervalo de tempo (Δt). Vmédia s S S0 t t t0 a) Unidades de Velocidade Escalar são: cm/s, m/s, km/h, etc. No SI (Sistema Internacional de Unidades) usa-se o metro por segundo (m/s). b) Relação de conversão b) O móvel chegou a origem dos espaços: S = 0; 4- Classificação dos Movimentos e Sinal da velocidade: a) Se v > 0, o movimento é progressivo ⇨ a partícula se move no sentido dos espaços crescentes. b) Se v < 0, o movimento é retrógrado ou regressivo ⇨ a partícula se move no sentido dos espaços decrescentes. Obs. 1: Quando dois móveis (A e B) se encontram, suas posições finais são iguais, ou seja, SA = SB; Obs. 2: Para se determinar o tempo de encontro dos dois móveis. a) Os móveis estão deslocando-se no mesmo sentido. VA VB A B t S V A VB b) Os móveis estão deslocando-se em sentido opostos. VA VB A B t MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (MRU) 1- DEFINIÇÃO É todo movimento em que o móvel percorre distâncias iguais em intervalos de tempos iguais. S VA VB 5- GRÁFICOS DO MRU a) ESPAÇO x TEMPO S S V>0 Movimento Progressivo S0 S = S0 +V t t S 2- CARACTERÍSTICAS a) A velocidade é constante e diferente de zero (V 0); b) A velocidade média equivale à velocidade instantânea; c) A aceleração é nula (a = 0). V S t 3-FUNÇÃO HORÁRIA DO ESPAÇO S S0 V .t Observações: a) O móvel partiu da origem dos espaços: S0 = 0; S0 V<0 Movimento Retrógrado S S = S0 - V t b) VELOCIDADE x TEMPO t MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO (MRUV) 1- DEFINIÇÃO É o movimento cuja trajetória é uma reta e sua a velocidade escalar é variável. 2- ACELERAÇÃO ESCALAR MÉDIA ( a m ) É o quociente da variação de velocidade t : v am t v vm pelo v Aumenta no tempo “v” e “a”, têm sinais iguais. MOVIMENTO RETARDADO: 3- ACELERAÇÃO ESCALAR INSTANTÂNEA “ a ”, é o valor limite a que tende a aceleração escalar v t , quando t tende a zero. v Diminui no tempo “v” e “ a ”, têm sinais contrários. v t 0 t a lim MOVIMENTO VERTICAL NO VÁCUO a = am = constante 0. 4- UNIDADES a) No SI, usa-se: m/s2. b) No cotidiano emprega-se: cm s 2 , km h 2 , etc. 1- DEFINIÇÃO: É um movimento que ocorre nas proximidades da terra. este movimento é uniformemente variado e cuja aceleração é a da gravidade. O valor normal da aceleração da gravidade ao nível do mar, a uma latitude de 450 é: 5- FUNÇÕES HORÁRIAS a) DA POSIÇÃO a s s 0 v0 t t 2 2 v1 v2 2 8- CLASSIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS MOVIMENTO ACELERADO: intervalo de tempo correspondente média No MUV, a velocidade escalar média entre dois instantes é igual à média aritmética das velocidades escalares instantâneas: g = 9,80 m/s2 ou a s v0t t 2 2 b) DA VELOCIDADE v v0 a.t 6- EQUAÇÃO TORRICELLI v 2 v02 2.a.s 7- VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA NO MUV Há duas possibilidades para a orientação da trajetória, conforme as conveniências. A seguir, elas são apresentadas com as respectivas equações, em que o espaço (s) é trocado pela altura (h) e a aceleração escalar (a), pela aceleração gravitacional (g): s s0 v0t .t 2 2 gt 2 h v0 t 2 v v0 t v v0 gt v 2 v02 2. .S v 2 v02 2.g.h 2- Lançamento Vertical para Cima 2.1 CARACTERÍSTICAS A velocidade inicial é diferente de zero (V0 0). No ponto mais alto, há mudança de sentido (V = 0). Na subida o movimento é retardado. Na descida o movimento é acelerado. A velocidade inicial pode ou não ser zero. Na descida, o movimento é acelerado. No vácuo, os corpos caem ao mesmo tempo, independente de sua massa e formato. 3.2 Equações a) altura h v0t 2.2 Equações a) Tempo de Subida e Descida t SUB b) velocidade v0 g O tempo de subida é igual ao tempo de descida tVÔO 2.t SUB b) ALTURA gt 2 h v0t 2 hMAX gt 2 2 v02 2.g v v0 gt v 2 v02 2.g.h 2ª Parte - CINEMÁTICA VETORIAL A) Vetor velocidade média ( Vm ) ou velocidade vetorial média. Define-se como sendo o quociente entre o vetor deslocamento S d e o intervalo de tempo ∆t em que o movimento se realiza. Consideremos um móvel em uma trajetória qualquer. Temos: c) Velocidade v v0 gt v v 2.g.h 2 3- Queda Livre. 3.1 características 2 0 d Vm t Sendo: d = vetor deslocamento - vetor que tem origem na posição inicial e extremidade na posição final do móvel. Notas: (1ª) O vetor velocidade média Vm tem a mesma direção e o mesmo sentido do vetor deslocamento d . S (2ª) Em cinemática escalar Vm . Como d S . t Então: Vm Vm . B) Velocidade vetorial instantânea (vetor velocidade) V : é um vetor de direção sempre tangente à trajetória, no mesmo sentido do movimento é módulo igual ao da velocidade escalar instantânea ( Vm = Vm). V1 V2 V3 V1 V2 Módulo: 2 a a CP a 2t Nota: A aceleração centrípeta ( aCP ) só existe em movimentos de Trajetórias Curvas ( aCP 0 ); em Trajetórias Retilíneas aCP Trajetória retilínea, V , tem direção constante. V4 V3 Trajetória curvilínea, tem direção variável. V C) Aceleração Vetorial Instantânea ( a ) é a aceleração de um móvel num determinado instante t; indica a variação do vetor velocidade ( V ) em módulo e em direção. Tem duas componentes: ACELERAÇÃO TANGENCIAL ( a t ): indica a variação apenas do módulo do vetor velocidade V , tangente à trajetória e módulo igual ao da aceleração escalar: a t a (escalar). Sentido: mesmo de V , se o movimento for acelerado; oposto ao de V , se o movimento for retardado. 0 I - COMPOSIÇÃO DE MOVIMENTOS Movimentos compostos são aqueles resultantes da composição de dois ou mais movimentos. Como o movimento de um barco na correnteza, de um avião no ar, de um corpo lançado obliquamente no ar, etc. Sejam dois sistemas de referências (R e r) e um ponto P. Movimento Relativo Movimento de Arrastamento VB/A BARCO (B) VA/T ÁGUA (A) TERRA(T) (r) (P) (R) VB/T Movimento Resultante Temos: a a V V (B/T) M. Acelerado M. Retardado Nota: a t só existe em movimentos variados No M.U, at 0 , pois V não varia. ACELERAÇÃO CENTRÍPETA ( a CP ): é perpendicular à trajetória e indica a variação apenas da direção do vetor velocidade V . Tem sentido para o centro da trajetória e módulo dado por: V a CP R VRES = VREL + VARR a CP (B/A) (A/T) O Princípio da Simultaneidade ou Independência de GALILEU pode ser enunciado da seguinte forma: “Quando um corpo se encontra sob a ação simultânea de vários movimentos, cada um deles se processa como se os demais não existissem; e no mesmo intervalo de tempo”. II - MOVIMENTOS NÃO VERTICAIS NO VÁCUO 1°) Lançamento horizontal Movimento resultante da composição de dois movimentos retilíneos e ortogonais: V2 R C Sendo v = velocidade R = raio da trajetória ACELERAÇÃO RESULTANTE ( a a CP a t ) a = alcance ►Componentes da velocidade inicial: V0x = V0 e V0y = 0 ►Funções Horárias: Segundo x: MU → x = V0.t 1 y gt 2 e Vy = g.t 2 2°) Lançamento Oblíquo no vácuo É aquele em que a velocidade inicial do movimento forma com a horizontal um ângulo , chamado ângulo de tiro. É, também, uma composição de um MUV na direção vertical com MU na direção horizontal. Segundo y: MUV → ►Componentes da velocidade inicial: V0x = V0.cos V0y = V0 . sen ► FUNÇÕES HORÁRIAS: Segundo x (MRU ) : x = x0 + v0x.t v0x=cte 0 1 y y 0 v 0 y .t g.t 2 2 Segundo y (MRUV ): Vy2 V02y 2.g.y Vy = V0y – g.t ► Em qualquer instante de tempo, para os dois casos (L. horizontal e L. oblíquo), teremos: V V0 x Vy em módulo V 2 V02x Vy2 Notas: 1ª) O módulo da velocidade vertical Vy diminui durante a subida e aumenta na descida. 2ª) No ponto de altura máxima (h máx) o módulo da velocidade no movimento vertical é zero (Vy = 0). 3ª) Pode-se demonstrar que a trajetória é parabólica e que para uma dada velocidade inicial o alcance máximo é atingido com ângulo de tiro de 45°. Alcance máximo A V02 ou Amáx = 4.H máx g 4°) Quando o ângulo de lançamento (de tiro) não for 45°; existirão duas opções de ângulo para se obter o mesmo alcance.Tais ângulos são complementares, isto é 1 + 2 = 90°.