06/09/2016 LIVRO 3 - CAPÍTULO 4 – PARTE 1 DINÂMICA IMPULSIVA f. o Pr el ck Ne CENTRO DE MASSA Quando trabalhamos com um corpo extenso ou com um sistema de vários pontos materiais, devemos saber onde a força peso é aplicada ao sistema. A força peso é normalmente aplicada a um ponto do sistema chamado centro de massa. Também pode ser associado ao ponto de equilíbrio do corpo. 1 06/09/2016 = . . . = . . . ∑ ∑ . = ∑ ∑ . f. o Pr = 163. Puc-RJ el ck Ne EXERCÍCIO Um haltere de massa desprezível possui uma haste de 30,0 cm de comprimento onde anilhas (pesos) podem ser fixadas. Se colocarmos uma anilha de 2,0 kg na extremidade esquerda do haltere e uma de 1 kg na extremidade direita, o centro de massa do haltere estará: a. deslocado 10,0 cm para a direita a partir do centro do haltere. b. deslocado 5,0 cm para a direita a partir do centro do haltere. c. localizado no centro do haltere. d. deslocado 5,0 cm para a esquerda a partir do centro do haltere. e. deslocado 10,0 cm para a 2 06/09/2016 QUANTIDADE DE MOVIMENTO Também conhecida por momento linear. É uma grandeza vetorial = ⋅ Sua unidade o Pr = ⋅ = Lê-se quilograma-metro por segundo. f. Ne el ck QUANTIDADE DE MOVIMENTO: SISTEMAS DE CORPOS, FORÇAS INTERNAS E EXTERNAS É possível, para efeitos de análise, interpretar um determinado conjunto de corpos como um sistema. O sistema de mais de um corpo estará sujeito a forças internas e externas. Forças internas: forças trocadas entre os corpos do próprio sistema Forças externas: forças aplicadas ao sistema por agentes externos. 3 06/09/2016 QUANTIDADE DE MOVIMENTO: SISTEMAS DE CORPOS, FORÇAS INTERNAS E EXTERNAS As forças internas em um sistema sempre se anulam + =0 As forças externas nem sempre. ∑ = ⋅ !"#" o Pr Se as forças externas se anularem, no caso + =0 O sistema é considerado como MECANICAMENTE ISOLADO. f. Ne ck QUANTIDADE DE MOVIMENTO: SISTEMAS DE CORPOS, FORÇAS INTERNAS E EXTERNAS "#" = + + … + el Em um sistema, a quantidade de movimento total é dada pela soma das quantidades de movimento de cada um dos corpos do sistema Em um sistema mecanicamente isolado, mesmo havendo variação da quantidade de movimento de cada um dos corpos, a quantidade de movimento do sistema não se altera. Logo se ∑ =0 Então Δ "#" =0 4 06/09/2016 QUANTIDADE DE MOVIMENTO: SISTEMAS DE CORPOS, FORÇAS INTERNAS E EXTERNAS f. o Pr el 169. Mackenzie-SP ck Ne EXERCÍCIO No esquema anterior, a polia e o fio são considerados ideais e os corpos A e B se deslocam com velocidade escalar constante e igual a 2,0 m/s. Sabendo-se que a quantidade de movimento do corpo A tem módulo 3,0 kg · m/s e que a massa do corpo B é 10 kg, o coeficiente de atrito dinâmico entre sua base de apoio e o plano horizontal de deslocamento é: a. 0,10 b. 0,15 c. 0,20 d. 0,25 e. 0,30 5 06/09/2016 IMPULSO X QUANTIDADE DE MOVIMENTO IMPULSO DE UMA FORÇA CONSTANTE O impulso causado por uma força externa a um sistema de corpos é dado por &= ⋅ Δ' o Pr Onde Δ' é o intervalo de tempo no qual a força fica aplicada ao sistema de corpos. Se a força é constante no intervalo Δ', temos que Á)*! = & Unidade: f. & = ⋅ Δ' = + ⋅ Lê-se Newton-segundo el ck Ne NÃO CONFUNDA! Gráfico de força contra posição: Á)*! = , ')!.!/01 Gráfico de força contra tempo: Á)*! = & (3 45/ 1) 6 06/09/2016 IMPULSO DE UMA FORÇA VARIÁVEL Para um força variável, também temos & = Á)*! o Pr Cuidado para as áreas negativas. No gráfico de impulso, uma área negativa significa uma força no sentido oposto. f. ck Ne TEOREMA DO IMPULSO el Consideremos um sistema de corpos sob ação de várias forças externas cuja resultante é não nula. Assim a quantidade de movimento do sistema se modifica a o passar do tempo ∑ ≠0∴Δ ≠0 Entretanto, a pergunta a ser respondida é 9* ∑ ≠0∴∑ = ⋅ !"#" Mas * ΔQ ≠ 0, Δ =? ? ? 7 06/09/2016 TEOREMA DO IMPULSO Demonstração no quadro de que Δ =& − # =Δ =& f. o Pr = el 186. Unicastelo-SP ck Ne EXERCÍCIO No tempo de 0,4 s, uma pessoa empurra o mouse de 100 g de seu computador, aplicando uma força variável que o faz mover-se, a partir do repouso, por uma distância suficiente para transferir o ponteiro do mouse de um extremo da tela do computador ao extremo oposto. Essa ação dá ao mouse uma velocidade escalar máxima, em m/s, de módulo: a. 3 b. 4 c. 6 d. 12 e. 18 8 06/09/2016 CHOQUES E QUANTIDADE DE MOVIMENTO Considerando dois corpos que colidem entre si como um sistema, a força trocado entre os corpos durante a colisão é uma força interna, logo, não altera a quantidade de movimento do sistema. . + !?'* . = C . + C. B*413 C C f. o Pr Para estudarmos as consequências de uma colisão entre dois corpos podemos utilizar a conservação da quantidade de movimento do sistema = "#" @1/3 ã1 B*413 "#" !?'* ck Ne COEFICIENTE DE RESTITUIÇÃO el É o que determina que tipo de choque ocorre entre dois corpos. Definindo Velocidade de aproximação D =| − | Velocidade de afastamento = =| C − C | 9 06/09/2016 COEFICIENTE DE RESTITUIÇÃO Velocidade de aproximação D =| − | Velocidade de afastamento = o Pr *= =| = = D Como = ≤ C − C C − − | C D 0≤*≤1 f. ck Ne ENERGIA CINÉTICA DO SISTEMA EM COLISÕES el Por mais que o momento se conserve, a energia cinética do sistema de dois corpos que colidem entre si nem sempre se conserva. A energia cinética de um sistema de dois corpos é dada por HIJ J = ∑HI = HI + HI HIJ J = 2 + 2 Para alguns choques a energia cinética do sistema antes e depois da colisão se mantém constante, para outros não. É uma maneira de diferenciar tipos de choques 10 06/09/2016 TIPOS DE CHOQUES o Pr Observações: Perfeitamente elástico NÃO é sempre um choque do tipo bate-volta f. Inelástico é sempre quando, após os choques, os dois corpos andam juntos. Em um jogo de bolinhas de gude, após uma pontaria perfeita, um garoto lança uma bolinha A de massa 10 g, que rola com velocidade constante de 1,5 m/s sobre o solo horizontal, em linha reta, no sentido da direita. Ela se choca frontalmente contra outra bolinha, B, de massa 20 g, que estava parada. Devido ao impacto, a bolinha B parte com velocidade de 1 m/s, para a direita. Pode-se afirmar que, após a colisão, a bolinha A: el ck Ne EXERCÍCIO - 202. UEA-AM a. permanece parada na posição da colisão. b. continua movendo-se para a direita, com velocidade de módulo 0,20 m/s. c. continua movendo-se para a direita, com velocidade de módulo 0,50 m/s. d. passa a se mover para a esquerda, com velocidade de módulo 0,50 m/s. e. passa a se mover para a esquerda, com velocidade de módulo 0,25 m/s. 11 06/09/2016 EXERCÍCIO - 208. UFTM-MG Um bloco, deslizando com velocidade v sobre uma superfície plana sem atrito, colide com outro bloco idêntico, que está em repouso. As faces dos blocos que se tocam na colisão são aderentes, e eles passam a se mover como um único objeto. Sobre esta situação, são feitas as seguintes afirmações. I. Antes da colisão, a energia cinética total do bloco é o dobro da energia cinética total após a colisão. II. Ao colidir, os blocos sofreram uma colisão elástica. Após a colisão, a velocidade dos blocos é v/2. o Pr III. Está (ão) correta (s): apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e III. e) I, II e III. f. a) el ck Ne EXERCÍCIO - 211. UDESC A figura mostra um projétil de massa 20 g se aproximando com uma velocidade constante V de um bloco de madeira de 2,48 kg que repousa na extremidade de uma mesa de 1,25 m de altura. O projétil atinge o bloco e permanece preso a ele. Após a colisão, ambos caem e atingem a superfície a uma distância horizontal de 2,0 m da extremidade da mesa, conforme mostra a figura. Despreze o atrito entre o bloco de madeira e a mesa. Assinale a alternativa que contém o valor da velocidade V do projétil antes da colisão. a) 0,50 km/s b) 1,00 km/s c) 1,50 km/s d) 0,10 km/s e) 0,004 km/s 12