Repelência de cultivares de morangueiro ao ácaro rajado, mediada

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FIGUEIREDO, AST; RESENDE, JTV de; SANTOS, AP dos G; CAMARGO JÚNIOR, O; MORALES, RGF; FARIA,
Repelência de cultivares de morangueiro ao ácaro rajado, mediada por tricomas foliares
MV; PRECZENHAK, AP. Repelência de cultivares de morangueiro ao ácaro rajado, mediada por tricomas presentes
nos folíolos. 2010. Horticultura Brasileira 28: S603-S609.
Repelência de cultivares de morangueiro ao ácaro rajado, mediada por tricomas
foliares
Alex Sandro Torre Figueiredo1; Juliano Tadeu Vilela de Resende1; Diego Munhoz Dias1;
Ana Paula dos Santos Gonçalves1, Osnil Alves Camargo Júnior1 Rafael Gustavo
Ferreira Morales1; Marcos Ventura Faria1; Ana Paula Preczenhak1.
1
UNICENTRO – Rua Simeão Camargo Varela de Sá, n 03, CEP 85040-180, Vila Carli – Guarapuava- Paraná.
Email: [email protected]; [email protected]; [email protected];
[email protected].; [email protected]
RESUMO
Dentre as pragas que atacam a cultura
do morangueiro, destaca-se o ácaro rajado
com elevado potencial de dano. Sua principal
forma de controle é por meio de acaricidas,
que geralmente são aplicados de maneira
indiscriminada. O uso de cultivares
resistentes surge como uma importante
medida de controle. Portanto, o presente
trabalho teve como objetivo identificar
cultivares de morangueiro resistentes ao
ácaro rajado mediante a estimativa de
deslocamento do ácaro e da determinação
da densidade de tricomas glandulares e não
glandulares na superfície abaxial de folíolos.
Para isso realizou-se dois bioensaios. O
primeiro constou de um teste de repelência
utilizado para diferenciar as cultivares de
morangueiro quanto ao caminhamento do
ácaro sobre a superfície do folíolo, enquanto
o segundo foi baseado na identificação e
determinação dos diferentes tipos de tricomas
associados à face abaxial dos folíolos. Pôdese observar, uma correlação negativa entre
o caminhamento e a densidade de todos os
tipos de tricomas avaliados. As cultivares
Dover e Caminho Real apresentaram o menor
caminhamento do ácaro e a maior densidade
de tricomas glandulares. Todavia, as
cultivares Ventana e Toyonoca apresentaramse como as cultivares menos repelentes e
com a maior densidade de tricomas tectores.
Assim, podemos concluir que a maior
densidade de tricomas glandulares foi
responsável pela maior repelência das
cultivares de morangueiro ao ácaro rajado e
os tricomas tectores pouco contribuíram para
a expressão da repelência das cultivares.
Palavras chave: Fragaria x ananassa
(Duch), Tetranychus urticae Koch., superfície
foliar, tricomas glandulares.
ABSTRACT
Repellency of strawberry cultivars to
spider mite, mediated by trichomes.
Among the pests that attack strawberry
crop, the spider mite Tetranychus urticae Koch
has high potential for damage. The control is
mainly by acaricides, which are often applied
indiscriminately. The use of resistant cultivars
is an important control procedure. Therefore,
this study aimed to identify strawberry
cultivars resistant to the spider mite T. urticae
through the estimation of displacement of the
mite and the density of glandular and non
glandular trichomes on the abaxial surface of
leaves. Two bioassays were accomplished.
The first consisted in a repellence test used
to differentiate the strawberry cultivars on the
pathway of mites on the leaves surface, while
the second was based on the identification
and determination of trichomes types
associated with the abaxial surface of leaflets.
Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010
S 603
Repelência de cultivares de morangueiro ao ácaro rajado, mediada por tricomas foliares
A negative correlation between the
displacement and the density of all types of
trichomes was observed. Cultivars Dover and
Camino Real provides a lower displacement
of mites and higher density of glandular
trichomes. However, cultivars Ventana and
Toyonoca presented less repellence and the
highest density of tectors trichomes. The
higher density of glandular trichomes was
responsible for repellency of strawberry
cultivars to spider mite T. urticae and tectors
trichomes contributed little for the repellency.
Keywords: Fragaria x ananassa (Duch),
Tetranychus urticae Koch., foliar surface,
glandular trichomes.
O morango é uma cultura que
apresenta elevada rentabilidade, sendo cultivada em diversos estados brasileiros, com
destaque para Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Paraná (Resende
et al. 2008). Dentre as pragas que atacam a cultura do morangueiro, destaca-se o ácaro
rajado (Tetranychus urticae Koch.) considerado como a principal praga desta cultura (Moraes
& Flechmann, 2008). Seus danos são ocasionados no momento da alimentação, devido à
perfuração das células epidérmicas da face abaxial dos folíolos, ocasionando o
extravasamento do conteúdo celular, com sintomas de prateamento e bronzeamento dos
tecidos lesionados. Por meio das lesões mecânicas o ácaro injeta sua saliva no interior dos
tecidos produzindo alterações fisiológicas nos tecidos (Fadini et al. 2007). Todos esses fatores
levam a queda prematura das folhas e redução da fotossíntese (Taiz & Zeiger 2003).
De maneira geral, o uso de acaricidas consiste na forma mais utilizada para o controle
do ácaro rajado na cultura do morangueiro, no entanto, as aplicações realizadas pelos
agricultores não obedecem aos prazos de carência estabelecidos pelos produtos (Ferla et
al. 2007). Essa forma incorreta de manejo permite detectar níveis elevados de princípios
ativos nos frutos, que além de danos a saúde dos agricultores e consumidores, causam
desequilíbrios ecológicos e ambientais (Salles, 2005). Assim, dentro de um programa de
Manejo Integrado de Pragas (MIP) a resistência varietal é considerada como a alternativa
ideal de manejo, devido a sua viabilidade econômica e ambiental (Gallo et al. 2002).
Em plantas de morangueiro sabe-se que existem mecanismos constitutivos e indutivos
que atuam na proteção das plantas contra o ataque de pragas (Fadini et al. 2007). Em ambos
os mecanismos, em especial os constitutivos, a produção e liberação de metabólitos secundários
de defesa são de extrema importância para a expressão das barreiras químicas e físicas das
plantas e vale ressaltar que grande parte destes compostos estão contidos no interior de
tricomas glandulares evidenciando a importância dos mesmos na defesa das plantas (Steinite
& Ievinsh, 2003). Os tricomas são anexos epidêmicos que estão presentes sobre a superfície
dos vegetais, variando em formato, tipo, densidade e função. Em morangueiro foram descritos
dois tipos de tricomas recobrindo os seus órgãos: os não glandulares ou tectores e os tricomas
glandulares (Steinite & Ievinsh 2003, Braga et al. 2009). Em morangueiro grande parte da
resistência das cultivares ao ácaro rajado é atribuída à densidade de tricomas glandulares,
que armazenam enzimas oxidativas que dificultam o caminhamento e alimentação do ácaro
quando em contato com o tricoma (Steinite & Ievinsh, 2003).
Desta maneira, o presente trabalho teve como objetivo identificar cultivares comerciais
de morangueiro resistentes ao ácaro rajado, mediante a estimativa do deslocamento do
ácaro e da determinação da densidade de tricomas glandulares e não glandulares presentes
na superfície abaxial dos folíolos.
Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010
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Repelência de cultivares de morangueiro ao ácaro rajado, mediada por tricomas foliares
MATERIAIS E MÉTODOS
Para a identificação da resistência nas cultivares comerciais de morangueiro, foram
conduzidos dois bioensaios nas dependências dos Laboratórios de Fisiologia Vegetal e
Entomologia Agrícola da Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (UNICENTRO).
Os ácaros utilizados para o teste de repelência foram coletados e mantidos em
plantas de feijão, cultivar Cavalo, sendo estes multiplicados numa criação artificial dentro
o
o
do laboratório de Entomologia Agrícola (Temp. de 25 C ± 4 C; UR 60%±10%; fotofase de
12 horas). A metodologia do teste de repelência foi adaptada do bioensaio proposto por
Weston & Snyder (1990). O delineamento experimental utilizado foi em blocos
casualizados com quatro repetições. Os onze tratamentos corresponderam a um folíolo
de cada cultivar de morangueiro (Tabela 1) mais a testemunha, representada por um
folíolo da planta de feijão, cultivar Cavalo. As folhas submetidas ao caminhamento do
ácaro foram obtidas de cinco plantas de morangueiro cultivadas em vasos plásticos de
cinco litros, preenchidos com mistura de solo e esterco animal curtido (1:1) e
acondicionadas sob casa de vegetação. As folhas utilizadas para a avaliação foram
coletadas no terço superior da planta, 60 dias após o transplantio, para coletar com um
mesmo padrão de desenvolvimento.
Todavia, o teste de repelência foi realizado sobre uma bancada, onde foram montadas
placas de isopor sob folhas de papel sulfite A4. Os folíolos foram fixados no centro da folha
de papel por uma tachinha metálica que por sua vez foi inserida no centro da superfície
abaxial do folíolo. Com o auxilio de um pincel, dez ácaros fêmeas foram colocados no centro
da tachinha, medindo-se com uma régua à distância percorrida pelos ácaros (mm) nos tempos
de 20, 40 e 60 minutos. É importante ressaltar que foi adotado como padrão à distância zero
para os ácaros que permaneceram sobre a tachinha e, os ácaros que se locomoveram para
fora do folíolo, considerou-se a maior distância entre o centro da tachinha e a extremidade
do folíolo.
Para identificação e contagem dos diferentes tipos de tricomas doze folíolos
totalmente expandidos de cada uma das dez cultivares de morangueiro avaliadas no
teste de repelência foram armazenados em frascos de vidro, com volume aproximado
de 300 mL, preenchidos com álcool diluído a 70%. Nestas folhas foram retirados cortes
paradérmicos da lâmina foliar da face abaxial. Os cortes foram lavados em água destilada
por três minutos e imersos em solução de hipoclorito de sódio (10%) até o clareamento
total por 20 minutos. Após o clareamento, os cortes foram lavados em água destilada,
coloridos com o corante Safranina a (1%) por 3 horas e lavados novamente em água
destilada para retirar o excesso de corante. Os cortes foram distribuídos e fixados sobre
lâminas semipermanentes. Para cada cultivar foi realizado dez lâminas com cinco cortes
2
cada, totalizando 50 cortes por cultivar. A contagem foi realizada em uma área de 4 mm ,
com o auxílio de um microscópio de lente objetiva (5x) para os tricomas tectores e
microscópio de câmara clara (40x) para tricomas glandulares.
Os dados de caminhamento do ácaro e densidade de tricomas tectores, glandulares
e total, foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de
Tukey (p d” 0,05). Visando identificar a existência de correlações entre o caminhamento do
ácaro e a densidade dos tricomas, procedeu-se o estudo de correlações de Pearson, obtendo2
se os coeficientes r , testados pelo teste t (p d” 0,05).
Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010
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Repelência de cultivares de morangueiro ao ácaro rajado, mediada por tricomas foliares
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O teste de repelência evidenciou diferenças significativas no deslocamento do ácaro
entre as cultivares de morangueiro avaliadas (Tabela 1). As menores distâncias percorridas
pelos ácaros foram observadas para as cultivares Caminho Real (17,39 mm), Dover (18,74
mm) e Aromas (21,21 mm). As cultivares Toyonoka (27,25 mm), Ventana (24,87 mm),
Camarosa (24,09 mm) e Campinas (23,83 mm) apresentaram a maior distância percorrida
pelo ácaro, sendo superadas apenas pela testemunha (46,59 mm).
Vendramim & Nishikawa (2001) explicam que a resistência do tipo antixenose no
comportamento do artrópode praga durante a seleção das plantas para alimentação e
oviposição, sendo motivada por causas químicas, físicas e morfológicas dos vegetais. Assim,
o parâmetro caminhamento, evidencia a facilidade de locomoção do ácaro sobre uma
determinada superfície. Sendo assim, devido ao menor caminhamento feito pelo ácaro (17,39
mm), a cultivar Caminho Real apresentou a maior repelência, enquanto que a cultivar
Toyonoka apresentou os maiores deslocamentos (27,25 mm), e conseqüentemente a menor
repelência entre as cultivares indicando a presença ou ausência de estruturas que dificultam
o caminhamento (Tabela 1).
Com relação aos tricomas tectores, glandulares e totais, os resultados se mostraram
significativamente diferentes entre as cultivares (Tabela 1). Para os tricomas tectores, as
-2
-2
-2
cultivares Caminho Real (5,44mm ), Sweet Charlie (5,18mm ) e Oso Grande (5,01mm )
-2
foram as mais pilosas, enquanto a cultivar Toyonoka foi menos pilosa (2,42mm ), porém,
não diferiu estatisticamente das cultivares Ventana, Camarosa, Milsei Tudla, Aromas e Dover.
Já para os tricomas glandulares, a cultivar Camino Real novamente manteve-se entre as
-2
-2
cultivares mais pilosas (8,03mm ), enquanto que Ventana (0,83mm ) e Camarosa (2,72mm
2) foram às menos pilosas. Quanto à densidade total de tricomas, Ventana e Caminho Real
-2
-2
estão entre as cultivares menos (3,57mm ) e mais pilosas (13,48mm ), respectivamente.
Desta forma, pode-se inferir que a maior repelência ao ácaro rajado ocorre em cultivares
que apresentam a predominância de tricomas glandulares, pois as cultivares Dover e Caminho
Real que possuem a maior densidade de tricomas glandulares, foram também as que
apresentaram maiores valores de repelência ao ácaro. Por outro lado, as cultivares Toyonoka
e Ventana foram as que apresentaram menor repelência e maior densidade de tricomas
tectores, indicando que esse grupo de tricomas não são efetivos na proteção fisica ao ácaro.
Provavelmente devido à ausência de compostos que são capazes de modificar o
comportamento do artrópodo praga (Steinite & Ievinsh, 2003).
A literatura atual, presenta alguns resultados sobre a resistência de cultivares de
morangueiro ao ácaro rajado, que corroboram com os resultados encontrados neste
experimento. Giménez-Ferrer et al. (1993) diferenciou 76 genótipos de morangueiro quanto
ao nível de suscetibilidade ao ácaro rajado. De acordo com os autores a cultivar Dover é
considerada como intermediária a resistente, enquanto que Oso Grande intermediária a
suscetível. Lourenção et al. (2000) definiram a cultivar Oso Grande e Toyonoka, como as
cultivares ideais para o desenvolvimento do ácaro devido a preferência para a oviposição e
alimentação. As conclusões dos autores citados anteriormente validam os resultados
encontrados nesse experimento, pois em todos os trabalhos a cultivar Dover foi considerada
como resistente, Oso Grande como intermediária a suscetível e Toyonoka como altamente
suscetível ao ácaro rajado.
Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010
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Repelência de cultivares de morangueiro ao ácaro rajado, mediada por tricomas foliares
É importante destacar que uma correlação negativa e significativa foi observada entre
a densidade de todos os tipos de tricomas e o caminhamento do ácaro (Tabela 2). Com isso,
2
2
à medida que se aumenta à densidade de tricomas tectores (r = -0,66), glandulares (r = 2
0,79) e tricomas totais (r = -0,80), há uma redução na distância percorrida pelo ácaro (Tabela
2).
Pôde-se observar também que o grupo dos tricomas tectores pouco contribuíram
para a redução do caminhamento do ácaro em comparação ao tricomas glandulares (Tabela
2). Resultados semelhantes sobre a influência dos tricomas tectores na resistência de
cultivares de morangueiro ao ácaro rajado foram encontrados por Steinite & Ievinsh (2003),
que puderam concluir que, os diferentes níveis de suscetibilidade das cultivares de
morangueiro não se expressaram devido à maior densidade de tricomas tectores, e sim pela
maior presença de tricomas glandulares. Maluf et al. (2007) concluíram que os genótipos de
tomateiro mais resistentes ao ácaro foram aqueles com maior densidade de tricomas
glandulares, ao passo que os tricomas tectores não influenciaram na referida resistência.
A contribuição dos tricomas glandulares na defesa de plantas já vem sendo estudada
ao longo dos anos na tentativa de descobrir quais são as substâncias químicas envolvidas
no processo de resistência e sua ação sobre diversos artrópodos praga (Torres et al., 2007;
Vendramim, et al., 2009). Em morangueiro, Steinite & Levinsh (2002) afirmam que em
cultivares consideradas resistentes a T. urticae existe maior atividade de enzimas oxidativas.
Essas enzimas atuam na oxidação e polimerização de compostos fenólicos presentes no
interior dos tricomas e são liberados no momento do dano gerado pelo ácaro, funcionando
como uma barreira física e química contra a alimentação e também oviposição. Logo a
associação destes fatores em uma única cultivar torna-a repelente ao ácaro rajado, facilitando
o seu controle.
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S 608
Repelência de cultivares de morangueiro ao ácaro rajado, mediada por tricomas foliares
Tabela 1. Caminhamento médio do ácaro rajado (Tetranychus urticae Koch.) e densidade de
tricomas glandulares, tectores e total em cultivares de morangueiro (Displacement average
of the spider mite (Tetranychus urticae Koch.) and density of glandular and non glandular
trichomes, tectors trichomes and total trichomes in strawberry cultivars). UNICENTRO,
Guarapuava, 2010.
Cultivar
Caminho Real
Dover
Aromas
Sweet Charlie
Milsei Tudla
Oso Grande
Campinas
Camarosa
Ventana
Toyonoka
Testemunha
C.V. (%)
Distância percorrida
(mm)
17,39 a*
18,74 ab
21,21 abc
21,82 bc
21,94 bc
22,55 bc
23,83 cd
24,09 cd
24,87 cd
27,25 d
46,59 e
12,31
-2
Tectores
Tricomas por mm
Glandulares
Total
5,45 a
3,63 cd
3,51 cd
5,18 ab
3,56 cd
5,01 ab
3,96 bc
3,17 cd
2,74 d
2,42 d
22,34
8,03 a
6,62 ab
4,58 bcd
5,33 bcd
5,95 abc
6,01 abc
3,54 cd
2,72 de
0,83 e
3,89 cd
38,96
13,48 a
10,26 abc
8,10 cde
10,51 abc
9,51 bcd
11,02 ab
7,50 cde
5,89 ef
3,57 f
6,31 def
27,34
*
Medias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey (pd”0,05) (Means
followed by the same letter in the column do not differ significantly, according to Tukey’s test p<0.05).
Tabela 2. Correlação entre o caminhamento do ácaro (Tetranychus urticae Koch.) e a
densidade de tricomas tectores, glandulares e total em folíolos de morangueiro (Relation
between displacement of the spider mite (Tetranychus urticae Koch.) and density of glandular
and non glandular trichomes, tectors trichomes and total trichomes in strawberry leaflets).
UNICENTRO, Guarapuava, 2010.
Parâmetro
Caminhamento
**
Tectores
-0,66
*
Tricomas
Glandulares
**
-0,79
Total
**
-0,80
*-
e significativo pelo teste t a 5% e 1%, respectivamente (** e * significantly acoording T’s test p<0,05 e
p<0,01).
Hortic. bras., v. 28, n. 2 (Suplemento - CD Rom), julho 2010
S 609
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