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PROGRAMA A VOZ DO PRODUTOR
Bons ventos para o agronegócio
Menos influência de problemas climáticos, maior participação no PIB e garantia de um
saldo positivo
Depois de apontar uma queda de 11% em 2016 – a primeira em seis anos – na safra
brasileira de grãos, a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), trouxe
resultados mais animadores para 2017. Mesmo com a quebra da produção, a estimativa da
confederação é que o PIB do agronegócio terá crescimento entre 2,5% a 3%, em 2016. A
perspectiva, no entanto, para 2017 é de um crescimento menor, na casa dos 2%.
De fato, 2016 foi um ano difícil, algumas áreas perderam mais de 30% da safra por causa do
fenômeno El Niño, a soja, principal lavoura do país, caiu 2%, houve queda na produção de
uva, feijão e milho, mas segundo o superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi, o
cenário muda em 2017.
Em sua avaliação no próximo ano haverá menos influência de problemas climáticos na
produção de grãos, e o agronegócio deve apresentar expansão de 2%. De acordo com a
confederação, o setor aumentou a sua participação no PIB de 2015 para este ano, com
alteração do percentual de 21,5% para 23%. Para o superintendente técnico da CNA, a
tendência é de continuidade do crescimento do percentual de participação do setor na
economia, mesmo que menor do que o de 2016.
Para ele, no próximo ano, o segmento sucroenergético vai continuar a crescer,
impulsionado pelo aumento de preços do açúcar e etanol. “O café ainda precisa recuperar a
produção”, disse, acrescentando que a expansão de outros segmentos, como de proteína
animal, vai depender da recuperação da economia para que as pessoas tenham renda para
comprar. “Há incerteza sobre o quanto podem crescer no próximo ano”, destacou.
Representando 48% das exportações totais do país o setor agropecuário deverá garantir em
2016 saldo comercial significativo ao país: US$ 72,5 bilhões, segundo a CNA. Para 2017, a
expectativa é de continuidade no crescimento do volume de exportações, com abertura de
novos destinos para os
produtos agropecuários e agroindustriais. A previsão é de que o valor da produção agrícola
brasileira para 2017 fique 2,3% maior, puxado também pela agropecuária, principalmente
com aumento da produção de feijão e o algodão. As áreas que devem mais perder valor em
relação a este ano são trigo e cacau.
O fator que ajudará no crescimento do valor da produção de acordo com o CNA é que em
2016 ela não chegou a seu potencial previsto em 2015 por causa de efeitos climáticos,
caindo 1% em relação a 2015.
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