1 ASPECTOS EMOCIONAIS DO PACIENTE CIRÚRGICO Fabiana

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ASPECTOS EMOCIONAIS DO PACIENTE CIRÚRGICO
Fabiana Gonçalves de Oliveira Azevedo Matos1
Marister Piccoli2
Jacó Fernando Schneider3
RESUMO: As circunstâncias que envolvem o momento cirúrgico são complexas exigindo
do paciente adaptação a uma nova realidade. Sendo assim, o presente trabalho trata-se de
uma pesquisa bibliográfica que busca identificar no contexto da saúde mental, as variações
do estado emocional do paciente cirúrgico e evidenciar a importância da entrevista de ajuda
terapêutica no ambiente hospitalar, a ser desenvolvida pelo profissional enfermeiro. O
estudo enfoca a atuação da equipe interdisciplinar durante o tratamento, recuperação,
reabilitação e reintegração do paciente no convívio social. Na relação de ajuda terapêutica o
enfermeiro atua auxiliando o paciente a entender a sua condição, proporcionando meios
para que o paciente se expresse de forma espontânea, liberando seus medos, angustias e
ansiedades. No entanto, para que a relação de ajuda terapêutica tenha êxito é preciso que o
enfermeiro crie laços de empatia e confiança e fundamentalmente saiba ouvir o paciente.
Entendemos que o paciente cirúrgico e sua família são rodeados de medos e incertezas
quanto aos riscos do procedimento anestésico cirúrgico e das seqüelas do mesmo. Há uma
série de complicações pós cirúrgicas que podem ser desencadeadas ou agravadas em
decorrência do estado psíquico do paciente e vai da equipe interdisciplinar (médicos,
anestesistas, enfermagem, psicólogos) saber identificar, intervir e controlar tal situação,
sempre em benefício do paciente e de sua família .
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Enfermeira do Hospital Universitário do Oeste do Paraná, com Residência em Centro Cirúrgico,
Especialização em Administração Hospitalar e aluna do Curso de Especialização em Enfermagem com Ênfase
em Centro Cirúrgico da UNIOESTE. Endereço Residencial: Avenida Brasil, 5786 apt 4, 2º andar, CEP
85812-001 Cascavel-PR. Fone (045)322-1383. e-mail: [email protected].
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Professora Assistente do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da UNIOESTE. Mestre em Enfermagem
Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, USP. Endereço residencial: Rua Paraná, 2447
ap.18, CEP 85812-011, Cascavel–PR. Fone (45) 224-6569, e-mail: [email protected].
3
Professor Adjunto do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da UNIOESTE. Doutor em Enfermagem
pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, USP. Endereço Residencial: Rua Souza Naves, 2669, CEP
85812-011, Cascavel–PR. Fone (45) 222-1129,e-mail: jacó[email protected].
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PALAVRAS - CHAVE: saúde mental, paciente cirúrgico, entrevista de ajuda terapêutica.
INTRODUÇÃO:
Segundo Angerami-Camon (1994), ao ser hospitalizado, o paciente sofre um processo total
de despersonalização, passando a ser identificado com um número ou uma patologia. Adota
o termo paciente e passa a aceitar de forma passiva a sua condição de “doente”, o que acaba
contribuindo para ausentar a pessoa de seu próprio processo de tratamento. Vários aspectos
durante esse processo de hospitalização tornam-se invasivos e abusivos quando não se leva
em consideração as particularidades de cada paciente, interrompendo o sono/repouso para
administrar medicação, encaminhá-lo para o banho ou servir-lhe a refeição, por exemplo.
Conforme Angerami-Camon (1994), ao contrário do cliente do consultório que mantém seu
direito de acatar ou não o tratamento, o cliente hospitalizado tem sua vontade, sua
individualidade, sua intimidade desconsideradas e invadidas, onde deixa de ser sujeito p/
ser apenas objeto da prática dos profissionais que atuam no hospital.
Neste contexto, a psicologia hospitalar atua com o objetivo principal de minimização do
sofrimento provocado pela hospitalização, não apenas relacionado a patologia mas também
as suas seqüelas físicas e emocionais, pois varias situações que chegam a hospitalização
não começa e não termina com ela.
OBJETIVO
Identificar no contexto da saúde mental, as variações do estado emocional do paciente
cirúrgico e evidenciar a importância da entrevista de ajuda terapêutica no ambiente
hospitalar, a ser desenvolvida pelo profissional enfermeiro.
METODOLOGIA
O presente estudo consiste em uma pesquisa bibliográfica, que de acordo com Gil (1996),
classifica-se como um tipo de pesquisa exploratória, é desenvolvida baseada em material já
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos.
O referido autor coloca que o delineamento de uma pesquisa bibliográfica deve seguir as
seguintes fases: determinação do objetivo; elaboração do plano de trabalho; identificação
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das fontes; localização e obtenção do material; leitura do material; tomada de apontamento;
confecção de fichas e redação do trabalho.
Portanto, para a elaboração do referente estudo, buscou-se a leitura de diversas literaturas
afins, incluindo levantamento bibliográfico em livros, revistas, artigos publicados, artigos
do banco de dados da Bireme e anotações em aula.
RESULTADO
A enfermagem é parte integrante do “cuidar da saúde”, uma vez que temos contato
intensivo com o paciente, temos uma cumplicidade, compartilhamos os medos e as
angústias não só com o paciente, mas com a família também.
Apesar de todo o avanço da ciência e da tecnologia das exigências de mudanças, é certo
que não somente na área da saúde, mas sempre que valores como: vida, morte, sofrimento,
tristeza e perda estão em discussão, os problemas culturais tornam-se intensos quando
próximos ao que nos é vulnerável. A combinação com a psicologia criou situações
proveitosas no relacionamento profissional com o paciente e sua família. A comunicação
sugere formas de romper barreiras entre o paciente e o profissional e que essas formas
devem ser comum a ambos. A comunicação não verbal também sugere formas para que o
profissional desenvolva sua sensibilidade de “entender” não de uma forma analítica mas
sim reconfortante.
Grande parte do que acontece na doença e no cuidado é único, segundo Remen (1992),
cada um de nós fica doente a sua maneira e por razões próprias, cada um aprende coisas
que são especiais a cada um. Com a experiência da doença nossas reações e as de nossos
amigos e familiares diferem muito da reação de outras pessoas; a autora relata ainda que,
podemos recuperar nossa saúde de forma diferente e por motivos diferentes de pessoa para
pessoa.
O ambiente hospitalar é propício ao desenvolvimento da imaginação, muitas histórias são
contadas e os veículos de comunicação diariamente contam fatos que alimentam e, no
momento em que o paciente entra na instituição, todos esses fatos voltam a sua mente e
nesse instante, a imaginação do doente não é uma vantagem, passa a provocar medos,
ansiedades e preocupações desnecessárias. A pessoa pode imaginar o que está acontecendo
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de uma maneira irreal, resultando momentos dolorosos ou rejeição por parte das outras
pessoas. Contudo, com uma orientação bem dirigida, a imaginação pode ser uma estratégia
para solucionar o problema interior e começar um relacionamento com base no real, o que
vem de encontro a Travelbee (1971), quando coloca a necessidade que o indivíduo tem, que
é entender o que está acontecendo ou o que vai acontecer, ela salienta que se o paciente não
compreende, ele vai fantasiar, consequentemente esta fantasia irá criar angústias, medos e
em nada ajudará na sua recuperação.
Travelbee (1971) coloca ainda, a necessidade de clareza do paciente cirúrgico como uma
das necessidades mais importantes para a pessoa que irá ser submetida a um procedimento
anestésico-cirúrgico. Outra necessidade enfatizada é a de segurança, baseia-se no fato do
paciente acreditar que as pessoas que estão proporcionando assistência estejam fazendo o
melhor, acreditar que ele irá sair bem da experiência cirúrgica.
Jouclas (1977), ressalta que os momentos que antecedem a cirurgia podem ser de agonia
para o paciente, podendo levá-lo ao pânico, o que poderá resultar em sérios problemas no
pós-operatório.
Peniche (1998) salienta que a busca das informações e das emoções vividas com a
experiência do momento têm sido objeto de estudo sobre o medo da morte, da anestesia, da
deformação, da dor, assim como as dúvidas relacionadas à família, emprego outros.
Alguns estudos realizados por Silva (1989), Rodrigues et al. (1989), Angerami-Camon et
al. (1994), Noda et al. (1995), sobre as percepções e fatores proxêmicos do paciente
cirúrgico contribuíram para a nossa atuação como enfermeiros ou educadores de
enfermagem em centro cirúrgico, sabemos da necessidade do apoio ao paciente, sabemos
de formas de atuação, sabemos das dificuldades e das facilidades do profissional na
prestação dessa assistência, cada vez mais sentimos esta necessidade. Acreditamos que a
clareza da situação cirúrgica seja uma das necessidades do paciente, e através do interrelacionamento enfermeiro, paciente, equipe e família, podemos detectar esta e outras
necessidades, não se limitando ao que é esperado.
A assistência de enfermagem ao paciente no período trans-operatório é relativa ao
desenvolvimento das atividades de enfermagem já planejadas e implementadas desde a
recepção do paciente na unidade de centro cirúrgico até a saída deste para a sala de
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recuperação pós-anestésica, esta fase compreende uma das etapas da sistematização da
assistência de enfermagem perioperatória e só pode ser realizada com a devida efetivação
das primeiras fases, ou seja, avaliação pré-operatória, identificação dos problemas ou
diagnósticos de enfermagem e planejamento da assistência. Existe um envolvimento amplo
quando falamos de assistência de enfermagem trans-operatória, desde a estrutura do centro
cirúrgico até o pessoal que trabalha neste setor. Existem vários aspectos que irão influenciar
a resposta do paciente ao procedimento cirúrgico. Dentre eles destacamos a infecção como
uma das variáveis que, de acordo com Solomon (1987, p.5 ), “ uma variedade de estudos
indica que eventos estressantes e/ou a quebra de defesas psicológicas ou adaptações são
relacionadas com o início de alergias, doenças auto-imunes, infecciosas e neoplásicas”.
Todos os integrantes da equipe cirúrgica devem conhecer as condições físicas e emocionais
do paciente bem como, o procedimento a que este vai ser submetido. Levando em
consideração que a sistematização não é uma atividade exclusiva para a enfermagem mas
sim, para o paciente, equipe e família, reforçamos a importância e responsabilidade em uma
sistematização embasada cientificamente e acessível a todos que dela possam utilizar em
benefício do paciente, garantido uma assistência holística, consciente de que todos os
integrantes da equipe devem desenvolver um trabalho de colaboração, para que o
procedimento cirúrgico seja seguro ao paciente.
De acordo com Angerami-Camon (1994), a psicologia hospitalar nasceu da necessidade da
humanização do hospital que tomava como base à análise das relações interpessoais. As
somatizações se consolidam no meio das intervenções médicas e as patologias se agravam a
partir de complicações emocionais do paciente. A psicologia hospitalar, ao contrario do
processo psicoterápico, tem seus atendimentos realizados em enfermarias, e o mesmo é
sujeito a interrupções freqüentes decorrente da rotina hospitalar.
Barroso Filho (1992) coloca que as circunstâncias em que o evento cirúrgico ocorre são
extremamente complexas e variáveis, exigindo do cliente entendimento e adaptação á nova
realidade. O significado da cirurgia para o paciente e suas expectativas quanto ao cirurgião
nem sempre é tarefa simples. A ansiedade e a insegurança pré cirúrgica, causada pela
expectativa do sofrimento, morte, mutilação e castração são muito freqüentes e devem ser
observadas e trabalhadas.
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O paciente cirúrgico tende a mudar suas reações frente a cirurgia, eles refinam seu auto
controle, negam o perigo. Adotando essa postura o paciente se protege contra um medo e
sofrimento avassaladores, mas se entrega também a um papel mais passivo no tratamento.
Debaixo da contenção emocional de um paciente cirúrgico há sempre um medo e um pavor
terríveis, medo da dor, da anestesia, medo de sentir medo, de ficar desfigurado ou
incapacitado, de morrer. Entretanto esse medo, embora enriquecido pela imaginação nunca
é totalmente imaginário, pois tem uma base concreta (SEBASTIANI, 1994).
O referido autor coloca que na tentativa de frear esse medo e controlar a ansiedade, alguns
pacientes acabam deslocando a preocupação concentrada sobre a parte do corpo cirúrgico,
para outras partes orgânicas. Se essa transferência não parece ser prejudicial não há
necessidade de interferência, no entanto, em outros casos, para o bem estar do paciente é
necessário que a equipe ajude o paciente a devolver a ansiedade ao seu lugar de origem. A
ligação equipe de saúde/ paciente é de fundamental importância para o sucesso terapêutico,
pois não só otimiza as respostas do tratamento (psíquicos e físicos) como também reduz o
tempo de reabilitação e reintegração do paciente.
De acordo com o mesmo autor, no atendimento ao paciente no pós-operatório imediato
deve-se ter em mente que este é o momento onde o paciente vai estar mais debilitado e
dependente. Para se obter um resultado mais satisfatório, o paciente e sua família precisam
ser preparados desde o pré-operatório, onde o profissional capacitado ouve e discute sobre
seus medos e ansiedades, desmistificando suas fantasias e conversando sobre suas
angustias. A recuperação pós-anestésica do paciente instruído e orientado quanto ao pós
operatório imediato é muito mais tranqüila e menos traumatizante para o paciente e para a
equipe que o assiste pois observa-se que mesmo em estado alterado de consciência, a
incidência de comportamento agitado e agressivo é bem menor (não raro tentando arrancar
drenos, curativos e equipamentos).
Com a vivência do referido processo de recuperação somado à queda de defesas pós
operatórias, o paciente pode acabar desenvolvendo depressão, acompanhado de anorexia,
astenia, apatia. Para tanto se faz necessário que toda a equipe auxilie o paciente na redução
do stress físico e mental que acompanha o momento cirúrgico. Tal interação será de grande
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importância para o processo de reabilitação e reintegração do paciente e sua família na nova
condição de vida.
Ainda de acordo com Sebastiani (1994), alguns pacientes cirúrgicos, em sua tentativa de
controlar o medo crescente inibem a função mental de forma tão extrema que caem num
estado letárgico ou apático, perdendo o interesse pelo que o acerca (aparência, alimentação,
conforto), paralisando os seus sentimentos. A agressividade pode não estar explicita, mas
escondida como causa de perturbação, muitas vezes desencadeados por fatores externos
(adiamento da cirurgia, suspensão da alta, proibição ou ausência de visitas). Diante de tal
fato a equipe precisa estabelecer uma relação terapêutica incentivando o paciente a falar
sobre suas angustias, expressar sua agressividade ou então descobri-la.
Outro fator agravante para a recuperação do paciente cirúrgico é a reação de perda no
período pós-cirúrgico. Tal sensação é geralmente decorrente de uma cirurgia mutilatória
onde o paciente tem algum membro ou órgão retirados. A sensação do membro fantasma é
bastante freqüente e não se sabe explicar se é devido a estimulação das fibras nervosas
cortadas ou se é uma tentativa psicológica de não se desprender da parte perdida. Alguns
pacientes manifestam tal reação com apenas a pele cortada ou com limitação cirúrgica de
algum movimento. Mais importante que o ato cirúrgico propriamente dito é a interpretação
que o paciente tem do mesmo.
A relação de ajuda terapêutica estabelecida entre o profissional enfermeiro e o paciente é de
fundamental importância para a adaptação deste ultimo à condição de ser hospitalizado.
Manzolli apud Schneider (2003) coloca que: é visando um relacionamento humano que os
enfermeiros procuram se comunicar com o paciente, seus familiares, as comunidades e a
equipe de saúde. É por meio do relacionamento que os enfermeiros procuram desenvolver
métodos de trabalho de grupo, em equipe, que propiciem um melhor entendimento para si
mesmos e para os outros, visto que o relacionamento é o cerne da profissão, devendo
ocupar um lugar elevado na escala de valores da mesma.
De acordo com Schneider (2003), a relação de ajuda terapêutica deve ser estabelecida de
forma não diretiva, centrada na figura do cliente, onde saber ouvir é fundamental. Possui
três fases distintas: abertura, que pode ser feita tanto pelo enfermeiro quanto pelo cliente;
desenvolvimento, onde o enfermeiro deve estimular a busca e não oferecer as respostas; e
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encerramento, que deve ser feito de forma breve e direta. Existem diversos fatores (internos
e externos) que acabam influenciando na relação de ajuda estabelecida, sendo eles: local
inapropriado (barulhento, tumultuado, amedrontador), elo afetivo (relação sincera livre de
preconceitos e fortalecido com laços de empatia).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto, podemos ponderar que o paciente cirúrgico perde sua individualidade e
despersonaliza-se no momento da internação, sendo vitima de atividades abusivas e
invasivas que em outra situação real não se submeteria, mas se sente fragilizado, ansioso,
temeroso, e se coloca paciente diante do tratamento.
Mais que qualquer outro paciente hospitalizado, o paciente cirúrgico e sua família são
rodeados de medos e incertezas quanto aos riscos do procedimento anestésico cirúrgico e as
seqüelas do mesmo. Há uma série de complicações pós cirúrgicas que podem ser
desencadeadas ou agravadas em decorrência do estado psíquico do paciente e vai da equipe
interdisciplinar ( médicos, anestesistas, enfermagem, psicólogos) saber identificar, intervir
e controlar tal situação, sempre em benefício do paciente e de sua família .
Para o sucesso de toda e qualquer ação terapêutica deve haver envolvimento de ambas as
partes com vínculos de empatia e confiança entre equipe profissional e paciente.
Particularmente na relação de ajuda terapêutica o enfermeiro atua ajudando o cliente a
entender a sua patologia, proporcionando condições para que o paciente se expresse de
forma espontânea, liberando seus medos, angustias e ansiedades.
No entanto, para que a relação de ajuda terapêutica tenha êxito é preciso que o enfermeiro
crie laços de empatia e confiança e fundamentalmente saiba ouvir o paciente.
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