CONCURSO PÚBLICO DA FIOCRUZ - 2017 GABARITO DAS QUESTÕES DISCURSIVAS CARGO: Pesquisador em Saúde Pública PERFIL: PE5017 Educação Profissional de Nível Médio em Vigilância em Saúde 1ª QUESTÃO: ESPERA-SE QUE O CANDIDATO, NO DESENVOLVIMENTO DO TEMA DA 1ª QUESTÃO TENHA FEITO CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS ADEQUADAS SOBRE OS SEGUINTES PONTOS: GABARITO: Item a) Aspectos históricos, conceituais e operacionais da vigilância em saúde que potencializam a integralidade do cuidado nas Redes de Atenção à Saúde do SUS (RAS-SUS). 1. Discorrer sobre o contexto histórico de constituição do modelo de vigilância em saúde; 2. Apresentar conceito, pilares estruturantes e pressupostos da vigilância em saúde, destacando as dimensões técnica e gerencial; 3. Situar a concepção e a operacionalização de Redes de Atenção no SUS; 4. Discorre e relacionar diretrizes do MS para integração da vigilância em saúde na Atenção Primária à Saúde: I – compatibilização dos territórios de atuação das equipes, com a gradativa inserção das ações de vigilância em saúde nas práticas das equipes da Saúde da Família; II – planejamento e programação integrados das ações individuais e coletivas; III – monitoramento e avaliação integrada; IV – reestruturação dos processos de trabalho com a utilização de dispositivos e metodologias que favoreçam a integração da vigilância, prevenção, proteção, promoção e atenção à saúde, tais como linhas de cuidado, clinica ampliada, apoio matricial, projetos terapêuticos e protocolos, entre outros; V – educação permanente dos profissionais de saúde, com abordagem integrada nos eixos da clínica, vigilância, promoção e gestão. REFERÊNCIAS: 1) BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Diretrizes Nacionais da Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 2) TEIXEIRA, PAIM, VILABÔAS. SUS, Modelos assistenciais e vigilância da Saúde; 3) BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A Atenção Primária e as Redes de Atenção à Saúde. Brasília: CONASS, 2015.127 p. GABARITO: Item b) Características específicas das ações de vigilância em saúde e aproximações entre as práticas de vigilância epidemiológica, sanitária e em saúde ambiental para prevenção de doenças e a promoção da saúde. 1. Discorrer sobre características básicas de vigilância em saúde: intervenção sobre problemas de saúde, (danos, riscos e/ ou determinantes); ênfase em problemas que requerem atenção e acompanhamento contínuos; operacionalização do conceito de risco; articulação entre ações promocionais, preventivas e curativas; atuação intersetorial; ações sobre o território; intervenção sob a forma de operações. 2. Discutir as especificidades das ações de vigilância epidemiológica: “conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de se recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”. Fornece orientação técnica permanente para a execução de ações de controle de doenças e agravos. Tem como funções, dentre outras: coleta e processamento de dados; análise e interpretação dos dados processados; divulgação das informações; investigação epidemiológica de casos e surtos; análise dos resultados obtidos; e recomendações e promoção das medidas de controle indicadas. 3. Discutir as especificidades das ações de vigilância sanitária: um conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, na produção e circulação de bens e na prestação de serviços de interesse da saúde. Abrange o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e o controle da prestação de serviços que, direta ou indiretamente, se relacionam com a saúde. 4. Discutir as especificidades das ações de vigilância em saúde ambiental: conjunto de ações que visam o conhecimento e à detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do ambiente que interferiram na saúde humana; recomendar e adotar medidas de prevenção e controle dos fatores de risco, relacionados às doenças e outros agravos à saúde, prioritariamente a vigilância da qualidade da água para consumo humano, ar e solo; desastres de origem natural, substâncias químicas, acidentes com produtos perigosos, fatores físicos e, ambiente de trabalho. 5. Destacar e relacionar os elementos de aproximação entre as três vigilâncias: conhecimento e controle sobre determinantes e condicionantes do processo saúde-doença; intervenções específicas sobre causas, riscos e danos; ações de prevenção de doenças, proteção e promoção da saúde. 6. Discutir os conceitos de proteção da saúde, promoção da saúde e prevenção de doenças; Conceitos de riscos, causas, danos e determinantes. REFERÊNCIAS: 1) BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Diretrizes Nacionais da Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010; 2) TEIXEIRA, PAIM, VILABÔAS. SUS, Modelos assistenciais e vigilância da Saúde; 3) CDSS (2010). Redução das desigualdades no período de uma geração. Igualdade na saúde através da ação sobre os seus determinantes sociais. Relatório Final da Comissão para os Determinantes Sociais da Saúde. Portugal, Organização Mundial da Saúde; 4) BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. GABARITO: Item c) Relevância do território e da territorialização para compreensão da determinação social do processo saúde-doença e integração das ações de vigilância em saúde na atenção primária a saúde. 1. Destacar o conceito de território, os usos pelos diferentes atores sociais na determinação do processo saúde-doença e para organização da atenção primária a saúde. 2. Discorrer sobre a dinâmica do território relancinando com a riqueza e a complexidade das relações humanas que nele interagem socialmente - suas características físicas, políticas, econômicas, ambientais e culturais, e significam mais do que uma população que vive dentro de determinados limites geográficos. 3. Discutir a organização e distribuição geográfica dos serviços de saúde em áreas de abrangência delimitadas, tendo como suporte o diagnóstico de situação de saúde e condições de vida de populações, a espacialização de pessoas, famílias e grupos e o acesso da população. 4. Explicitar o processo de territorialização como base para o trabalho das equipes de atenção primária à saúde e para as práticas da vigilância em saúde possibilita a identificação de problemas e necessidades de saúde e a definição de um conjunto de ações, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. REFERÊNCIAS: 1) BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Diretrizes Nacionais da Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010; 2) TEIXEIRA, PAIM, VILABÔAS. SUS, Modelos assistenciais e vigilância da Saúde. 3) CDSS (2010). Redução das desigualdades no período de uma geração. Igualdade na saúde através da ação sobre os seus determinantes sociais. Relatório Final da Comissão para os Determinantes Sociais da Saúde. Portugal, Organização Mundial da Saúde; 4) GONDIN, G. M. de M; MONKEN, M. Territorialização em saúde. In: PEREIRA, I. B.; LIMA, J.C. F. (org.). Dicionário de educação profissional em saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: EPSVJ,2008, p. 392-399; 5) GONDIM. G. M. de M. et al. O território da saúde: a organização do sistema de saúde e a territorialização. In: BARCELLOS, C. et al (org.). Território, ambiente e saúde. Rio de Janeiro:Editora Fiocruz, 2008, p. 237-255. GABARITO: Item d) Mudanças nos processos de trabalho, com integração de diferentes atores envolvidos tanto na atenção primária quanto na vigilância em saúde para assegurar a longitudinalidade e a integralidade do cuidado. 1. Discutir a operacionalização da integralidade e a exigência de revisão dos processos de trabalho, na perspectiva de integrar atores e ações tanto da atenção primária em saúde quanto da vigilância em saúde, com corresponsabilidade nas ações de vigilância (epidemiológica, sanitária, em saúde ambiental, saúde do trabalhador) e nas ações assistenciais. 2. Localizar e descrever o trabalho do técnico de vigilância em saúde e sua articulação com o agente comunitário de saúde nas equipes da Estratégia de Saúde da Família como estratégia indutora do fortalecimento das ações de vigilância em saúde. 3. Contextualizar as particularidades e as especificidades de cada perfil profissional e formas de integrar suas atividades, de modo a potencializar o trabalho e evitar duplicidade de ações. Destacar que embora as ações de cada campo (vigilância em saúde e atenção primária) sejam diferentes, são complementares para integralidade do cuidado em saúde. 4. Descrever o conceito de longitudionalidade do cuidado na articulação da atenção primária com a vigilância em saúde para assegurar a continuidade do cuidado ao longo da vida, em função da necessidade de cada sujeito. REFERÊNCIAS: 1) BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Diretrizes Nacionais da Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010; 2) TEIXEIRA, PAIM, VILABÔAS. SUS, Modelos assistenciais e vigilância da Saúde; 3) CUNHA, GIOVANELLA. Longitudinalidade/continuidade do cuidado: identificando dimensões e variáveis para a avaliação da Atenção Primária no contexto do sistema público de saúde brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva, 16(Supl.1):1029-1042, 201; 4) PINHEIRO R. Integralidade em saúde. In: Pereira IB, Lima JCF, organizadores. Dicionário da educação profissional em saúde. 2a ed. Rio de Janeiro: EPSJV; 2008. p. 25562; 5) CAMPOS, C.E.A. O desafio da integralidade segundo as perspectivas da vigilância da saúde e da saúde da família. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2003, vol.8, n.2, pp.569-584. GABARITO: Item e) Corresponsabilização sanitária e participação social como desdobramentos do planejamento na gestão da vigilância em saúde para efetivar a intersetorialidade de ações. (12 PONTOS) 1. Discutir os conceitos de responsabilização e corresponsabilização sanitária, de participação social e intersetorialidade. 2. Explicar as razões da organização do sistema local de saúde ser em base territorial e as facilidades que apresenta para o acesso das pessoas aos serviços mais próximos de sua residência, requerendo estratégias diversificadas e o comprometimento dos gestores para desenvolver responsabilização sanitária pela população. 3. Explicar a importância da intredisciplinaridade e das metodologias diferenciadas que configuram o modelo da vigilância em saúde, como subsídios a gestão do sistema local de saúde para conhecer a realidade - identificar potencialidades e problemas de saúde, estabelecer prioridades de atuação, e melhorar a utilização de recursos em busca de resultados efetivos, para subsidiar a elaboração do planejamento. 4. Discorrer sobre o planejamento Estratégico Situacional ascendente, articulado, integrado e solidário entre as esferas de gestão e a estruturação do processo de trabalho da vigilância em saúde para o fortalecimento dos princípios e diretrizes do SUS, contemplando demandas e realidades de saúde locais e regionais. 5. Descrever e discutir a corresponsabilização entre atores sociais diversos do SUS - viabilizada no processo de planejamento promove a participação social e a integração intra e intersetorial considerando os determinantes e condicionantes de saúde. 6. Discorrer sobre a participação social organizada inserida no processo de planejamento para resignificação da gestão local, municipal e distrital, possibilitando a articulação de políticas intersetoriais voltadas à melhoria da qualidade de vida em suas dimensões individual e coletiva. REFERÊNCIAS: 1) BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Diretrizes Nacionais da Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010; 2) TEIXEIRA, PAIM, VILABÔAS. SUS, Modelos assistenciais e vigilância da Saúde; 3) COSTA H. Lei de Responsabilidade Sanitária ajudará a regular gestão do SUS [entrevista na internet]. Recife (PE): Portal DSS Nordeste; 2014 Maio 22. Entrevista concedida a Maira Baracho. Disponível em: http://dssbr.org/site/entrevistas/lei-de-responsabilidade-sanitaria-ajudara-a-regular-gestao-do-sus/; 4) BRASIL. Lei n.º 8.142 de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde – SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Brasília: Ministério da Saúde, 1990; 5) BRASIL. Ministério da Saúde. Para entender o controle social na saúde.Brasília : Ministério da Saúde, 2013. 178 p. 6) TRAD, L.A.B.; ESPERIDIÃO, M.A. Gestão participativa e corresponsabilidade em saúde: limites e possibilidades no âmbito da Estratégia de Saúde da Família. Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.13, supl.1, p.557-70, 2009. 2ª QUESTÃO: ESPERA-SE QUE O CANDIDATO, NO DESENVOLVIMENTO DO TEMA DA 2ª QUESTÃO TENHA FEITO CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS ADEQUADAS SOBRE OS SEGUINTES PONTOS: GABARITO Item a) O incremento dos casos de microcefalia no país e sua relevância como problema de saúde, considerando a determinação social da saúde, as desigualdades e as iniquidades em saúde. 1. Discorrer e analisar a relação entre os casos de microcefalia e a Febre do Zica Vírus e sua caracterização enquanto problema de saúde no país; 2. Discutir as determinações da saúde, a partir dos modelos conceituais explicativos do processo saúde-doença: modelo da história natural da doença, modelo social estruturalista e modelo do campo da saúde. 3. Discutir as iniquidades em saúde, com o suporte do diagrama de Dahlgreen e Whitehead a; 4. Analisar os determinantes envolvidos no problema exposto, com enfoque nas questões relacionadas à urbanização, a demografia, a desigualdade social. REFERÊNCIAS: CARVALHO, I, C.; BUSS, P. M. Determinantes sociais na saúde, na doença e na intervenção. In: ESCOREL, S.; LOBATO, L . V.; NORONHA, J. A.; CARVALHO, A. I. (Orgs.). Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008. p. 141-166;RIBEIRO, G. S. Problemas de saúde da população brasileira e seus determinantes. In: PAIM, J. A.; ALMEIDA-FILHO, N. (Orgs.). Saúde Coletiva: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. p. 97-119. GABARITO Item b) A pertinência dos modelos de atenção em saúde no enfrentamento das arboviroses e dos problemas relacionados à Febre do Zica Vírus e aos casos de microcefalia no país. 1. Apresentar e diferenciar os modelos explicativos considerados hegemônicos e as propostas de modelos alternativos e discorrer sobre a convivência desses no SUS; 2. Conceituar e destacar dentre os “modelos de atenção” no Brasil, qual tem maior pertinência para o enfrentamento das arboviroses e dos problemas relacionados a Febre do Zica Vírus e aos casos de microcefalia no país; 3. Destacar no modelo selecionado, qual o delineamento e as estratégias de intervenção para o enfrentamento das arboviroses e dos problemas relacionados a Febre do Zica Vírus e aos casos de microcefalia no país; REFERÊNCIAS:PAIM, J. S. Modelos de atenção à saúde no Brasil. In: ESCOREL, S.; LOBATO, L . V.; NORONHA, J. A.; CARVALHO, A. I. (Orgs.). Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008. p. 547-574; TEIXEIRA, C. F.; VILASBÔAS, A. L. Modelos de atenção à saúde no SUS: transformação, mudança ou conservação. In: PAIM, J. A.; ALMEIDA-FILHO, N. (Orgs.). Saúde Coletiva: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. p. 287-302. GABARITO Item c) A aplicação do modelo de vigilância em saúde, no tema apresentado, articulando os níveis de determinação e as intervenções correspondentes 1. Discorrer sobre as noções básicas que permeiam o modelo de vigilância em saúde: problemas de saúde, respostas sociais, correspondência entre níveis de determinação e níveis de intervenção (controle de causas, de riscos e danos); 2. Analisar no modelo de vigilância em saúde, as operações e ações, a partir do diagrama explicativo elaborado por Paim (2003), no enfrentamento do problema apresentado; 3. Destacar na aplicação do modelo de vigilância em saúde as ações e operações de promoção da saúde para o enfrentamento do problema. REFERÊNCIAS: PAIM, J. S. Modelos de atenção à saúde no Brasil. In: ESCOREL, S.; LOBATO, L . V.; NORONHA, J. A.; CARVALHO, A. I. (Orgs.). Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008. p. 547-574; TEIXEIRA, C. F.; VILASBÔAS, A. L. Modelos de atenção à saúde no SUS: transformação, mudança ou conservação. In: PAIM, J. A.; ALMEIDA-FILHO, N. (Orgs.). Saúde Coletiva: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. p. 287-302; PELEGRINI FILHO, A.; BUSS, P. M.; ESPERIDIÃO, M. A. Promoção da saúde e seus fundamentos; determinantes sociais da saúde, ação intersetorial e políticas saudáveis In: PAIM, J. A.; ALMEIDA-FILHO, N. (Orgs.). Saúde Coletiva: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. p. 287-302. GABARITO Item d) As ações de vigilância epidemiológica, vigilância sanitária e vigilância em saúde ambiental para o controle da Febre do Zika Vírus e da ocorrência da microcefalia no país, considerando o conceito de risco, o princípio da precaução e as tecnologias de saúde disponíveis no SUS. 1. Discorrer sobre a articulação e a gestão das ações de vigilância epidemiológica, vigilância em saúde ambiental e vigilância sanitária no enfrentamento do problema; 2. Discorrer sobre as ações de vigilância epidemiológica no controle da doença e dos casos de microcefalia; 3. Discorrer sobre as ações de vigilância ambiental no controle do vetor e dos determinantes ambientais; 4. Discorrer sobre as ações de vigilância sanitária relacionadas a produtos (repelentes, medicamentos e correlatos), serviços (unidades de saúde) e tecnologias em saúde (produção de vacinas, exames laboratoriais) para o enfrentamento do problema, nas dimensões individual e coletiva; REFERÊNCIAS: 1) TEIXEIRA, M. G.; COSTA, M. C.N. Vigilância epidemiológica: política, sistemas e serviços. In: ESCOREL, S.; LOBATO, L . V.; NORONHA, J. A.; CARVALHO, A. I. (Orgs.). Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008. p. 795-818; 2) SILVA, A. C. P.; PEPE, V. L .E. Vigilância sanitária: campo de promoção e proteção da saúde. In: ESCOREL, S.; LOBATO, L . V.; NORONHA, J. A.; CARVALHO, A. I. (Orgs.). Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008. p. 795-818; 3) BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolo de Atenção à Saúde e resposta a ocorrência de microcefalia. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 42 p. GABARITO Item e) A informação, a comunicação e a educação em saúde têm papel relevante no modelo da vigilância em saúde para o enfrentamento dos problemas de saúde apresentados no enunciado da questão (arboviroses, Febre do Zica Vírus e microcefalia). 1. Discutir a comunicação, a educação e a informação em saúde como tecnologias de intervenção para o enfrentamento do problema apresentado no tema; 2. Discorrer sobre os sistemas de informações e como as informações em saúde se constituem em ferramentas estratégicas da atenção à saúde. 3. Analisar a educação e a comunicação em saúde, como práticas ampliadas, para além dos tratamentos clínicos e curativos e que envolvem a população e não somente aqueles em risco de adoecimento. REFERÊNCIAS: 1) RANGEL-S, M. L.; GUIMARÃES, J. M.; BELENS, A. J. Comunicação em saúde: aproximação ao estado da arte da produção científica no campo da saúde. In: PAIM, J. A.; ALMEIDAFILHO, N. (Orgs.). Saúde Coletiva: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. p. 625-638; 2) MORAES, I. H. S. Sistema de Informações em saúde: patrimônio da sociedade brasileira. In: PAIM, J. A.; ALMEIDA-FILHO, N. (Orgs.). Saúde Coletiva: Teoria e Teoria e Prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. p. 649-666.