Karinne Evaristo de Deus - Programa de Pós

Propaganda
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA
ATIVIDADE ENZIMÁTICA E EXPRESSÃO DIFERENCIAL DA
SUPERÓXIDO DISMUTASE (SOD) EM PLANTAS DE ARROZ DE
TERRAS ALTAS SOB DEFICIÊNCIA HÍDRICA
KARINNE EVARISTO DE DEUS
GOIÂNIA – GO
2014
KARINNE EVARISTO DE DEUS
ATIVIDADE ENZIMÁTICA E EXPRESSÃO DIFERENCIAL DA
SUPERÓXIDO DISMUTASE (SOD) EM PLANTAS DE ARROZ DE
TERRAS ALTAS SOB DEFICIÊNCIA HÍDRICA
Dissertação apresentada à coordenação ao
Programa de Pós-Graduação em Biologia do
Instituto
de
Ciências
Biológicas
da
Universidade Federal de Goiás, como
requisito para obtenção do título de Mestre
em Biologia.
Orientadora: Dra. Rosana Pereira Vianello
Coorientadora: Dra. Anna Cristina Lanna
Coorientador: Dr. Claudio Brondani
GOIÂNIA - GO
2014
DEDICATÓRIA
Ao meu esposo Paollo, por ter permanecido ao
meu lado, me apoiando a percorrer este
caminho, por compartilhar dúvidas e angústias
estendendo sua mão amiga nos momentos mais
difíceis.
“Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a
mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar,
desistir ou lutar; porque descobri, no caminho
incerto da vida, que o mais importante é o
decidir.”
Cora Coralina
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pela sua grandeza, pelo seu amor
incondicional, pelo carinho, pelo cuidado com minha família, por nunca desistir de
mim e por me amparar em meus momentos difíceis.
Aos meus familiares, principalmente meus pais e avós, pelo apoio,
paciência e compreensão nos momentos de ausência.
Ao Centro Nacional de Pesquisa Arroz e Feijão – (Embrapa Arroz e
Feijão) por disponibilizar a estrutura física, reagentes e material biológico para a
realização dessa pesquisa e, a todos os funcionáriospelo companheirismo e
prestatividade.
A Capes agradeço a concessão da bolsa de estudos.
Agradeço ao pesquisador Dr. Alexandre Bryan pela primeira oportunidade
de estágio na Embrapa, e pelo apoio e contribuição intelectual desde então.
À Dra. Rosana Pereira Vianello e Dr. Claudio Brondani aos conselhos e
orientações.
À Dra. Anna Cristina Lanna pelos conselhos, apoio, disponibilidade,
paciência e orientação desde o primeiro dia em que cheguei ao laboratório de
Biotecnologia da Embrapa Arroz e Feijão.
Agradeço aos colegas de laboratório estagiários e bolsistas, em especial
à Fernanda Raquel e Wendell Jacinto pelo apoio, paciência, companhia e por dividir
momentos tristes e alegres durante esses dois anos.
Agradeço, especialmente, ao meu esposo Paollo, pela paciência e
compreensão nos momentos de angústia, desespero, ausência; por ser um grande
companheiro, amigo, cúmplice, meu grande amor.
A todos que de alguma forma contribuíram para a realização dessa
pesquisa, muito obrigada!
SUMÁRIO
RESUMO ........................................................................................................................................13
ABSTRACT ....................................................................................................................................14
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...............................................................................................15
1.1 CULTURA DO ARROZ (Oryza sativa L.)...........................................................................15
1.2 DÉFICIT HÍDRICO E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A RIZICULTURA ....................17
1.3 ESTRESSE OXIDATIVO.....................................................................................................18
1.4 SUPERÓXIDO DISMUTASE (SOD) ..................................................................................23
1.5 GENES EXPRESSOS EM CONDIÇÕES DE DÉFICIT HÍDRICO ..................................24
1.6 ANÁLISE DE GENES-ALVOS VIA PCR QUANTITATIVA EM TEMPO REAL (qPCR) 26
1.7 ANÁLISE DO TRANSCRITOMA COM ÊNFASE EM ENZIMAS DO SISTEMA
ANTIOXIDATIVO ........................................................................................................................29
2. OBJETIVOS ...............................................................................................................................31
2.1 OBJETIVO GERAL ..............................................................................................................31
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...............................................................................................31
5. CAPÍTULO 1 – AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA E EXPRESSÃO
DIFERENCIAL DE GENES DA SUPEROXIDO DISMUTASE (SOD) EM ARROZ DE
TERRAS ALTAS SOB DÉFICIT HÍDRICO .................................................................................32
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................32
2. MATERIAL E MÉTODOS .....................................................................................................35
2.1 MATERIAL VEGETAL .....................................................................................................35
2.2 EXPERIMENTO DE RESTRIÇÃO HÍDRICA .................................................................36
2.3 DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE DE SOD .................................................................37
2.4 EXTRAÇÃO DE RNA TOTAL E SÍNTESE DE cDNA ...................................................38
2.5 IDENTIFICAÇÃO DA SOD E DESENHO DE PRIMERS .............................................39
2.6 EXPRESSÃO GÊNICA DIFERENCIAL .........................................................................40
2.7 ANÁLISE ESTATÍSTICA .................................................................................................40
3. RESULTADOS .......................................................................................................................42
3.1 EXPERIMENTO DE RESTRIÇÃO HÍDRICA .................................................................42
3.2 IDENTIFICAÇÃO DE GENES E DESENHO DE PRIMERS ........................................43
3.3 QUALIDADE DAS AMOSTRAS DE RNAs E cDNAs....................................................43
3.4 AJUSTE DAS CONDIÇÕES DE AMPLIFICAÇÃO E CURVA DE DISSOCIAÇÃO ...44
3.5 EFICIÊNCIA DA qPCR ....................................................................................................49
3.6 TECIDO FOLIAR DE PLANTAS DE ARROZ DE TERRAS ALTAS NO ESTÁDIO
VEGETATIVO .........................................................................................................................50
3.6.1 ATIVIDADE DA SOD ....................................................................................................50
3.6.2 EXPRESSÃO GÊNICA DA SOD .................................................................................51
3.6.3 RELAÇÃO ENTRE ATIVIDADE ENZIMÁTICA E EXPRESSÃO GÊNICA ..............52
3.7 TECIDO FOLIAR DE PLANTAS DE ARROZ DE TERRAS ALTAS NO ESTÁDIO
REPRODUTIVO .....................................................................................................................55
3.8TECIDO RADICULAR DE PLANTAS DE ARROZ DE TERRAS ALTAS NO ESTÁDIO
VEGETATIVO .........................................................................................................................58
3.8.1 ATIVIDADE DA SOD ....................................................................................................58
3.8.2EXPRESSÃO GÊNICA DA SOD ..................................................................................58
3.8.3 RELAÇÃO ENTRE ATIVIDADE ENZIMÁTICA E EXPRESSÃO GÊNICA ..............59
3.9 TECIDO RADICULAR DE PLANTAS DE ARROZ DE TERRAS ALTAS NO
ESTÁDIO REPRODUTIVO....................................................................................................61
3.9.1 ATIVIDADE DA SOD ....................................................................................................61
3.9.2 EXPRESSÃO GÊNICA DA SOD .................................................................................61
3.9.2 RELAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA E EXPRESSÃO GÊNICA ......................62
4. ANÁLISE DE CORRELAÇÃO LINEAR DE PEARSON ....................................................64
5. DISCUSSÃO ..........................................................................................................................65
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................70
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................71
ANEXO ...........................................................................................................................................86
APÊNDICE .....................................................................................................................................88
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ACT
APXs
ASA
BSA
bZIP
CAT
cDNA
DAE
DEPC
DH
DHAR
DNA
DREB
EC
EDTA
eEf-1α
EROs
GAPDH
GRs
GSH
IP
MAPA
MAPK
MDHAR
NBT
PCR
PEG
POXs
PVP
qPCR
r
RGAP
RIN
RNA
RQ
SDS
SOD
TAE
UDG
UN
Actin
Peroxidase do Ascorbato
Ascorbato
Albumina Sérica Bovina
Basic RegionLeucineZiper
Enzima Catalase
DNA complementar
Dias Após a Emergência
diethyldicarbonate
Dficiência Hídrica
Dehydroascorbatereductase
Ácido Desoxirribonucleico
Dehydration Responsive Element Binding Protein
Enzyme Comisson
Ethylenediaminetetraacetic acid
Elongation Factor 1 - alpha
Espécies Reativas de Oxigênio
Gliceraldeído-3-fosfato
Peroxidase da Glutationa
Glutationa
Índice de Produtividade
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Mitogen-activated protein kinases
Monodehydroascorbate reductase
Azul de Nitrotetrazólio
Reação em Cadeia da Polimerase
Polietilenoglicol
Peroxidases
Polivinilpirrolidona
Reação em Cadeia da Polimerase Quantitativa
Coeficiente de Correlação Linear de Pearson
Rice GenomeAnnotation Project
Número de avaliação da integridade do RNA
Ácido Ribonucleico
Quantificação Relativa
SequenceDetection Software
Enzima Superóxido Dismutase
Tampão Tris-Acetato EDTA
Uracil DNA Glicosilase
Unidade
LISTA DE FIGURAS
Figura 1- Produção e destruição de espécies reativas de oxigênio (EROs) e suas
vias de regulação em células vegetais. ..................................................................... 21
Figura 2- Genes envolvidos na rota metabólica para remoção do radical superóxido
em arroz (O. sativa). Setas vermelhas indicam as isoenzimas que estão entre
colchetes nos respectivos transcritos ........................................................................ 23
Figura 3- Ciclos de deficiência hídrica (DH) em função das fases fenológicas,
expressas em função de Dias Após Emergência (DAE), de duas cultivares de arroz
de terras altas, (a) Douradão (b) BRS Primavera. ..................................................... 42
Figura 4- Curvas de melting (60°C a 95°C), utilizando a concentração de 50 nM para
todos pares de primers, após 40 ciclos de PCR utilizados para verificar
especificidade da amplificação dos primers desenvolvidos para estudo de expressão
gênica em plantas de arroz de terras altas. (A) LOC_Os06g05110_A; (B)
LOC_Os06g05110_B; (C) LOC_Os06g05110_C; (D) LOC_Os03g11960_A; (E)
LOC_Os03g11960_B; (F) LOC_Os03g11960_C; (G) LOC_Os08g44770_A; (H)
LOC_Os08g44770_B; (I) LOC_Os08g44770_C; (J) LOC_Os06g02500_A; (K)
LOC_Os06g02500_B; (L) LOC_Os06g02500_C; (M) LOC_Os04g48410_A (N) LOC_
Os04g48410_B; (O) LOC_ Os04g48410_C; (P) LOC_Os07g46990_A; (Q)
LOC_Os07g46990_B; (R) LOC_Os07g46990_C; (S) LOC_Os03g22810_A; (T)
LOC_Os03g22810_B; (U) LOC_Os03g22810_C; (V) LOC_Os05g25850_A; (W)
LOC_Os05g25850_B; (X) LOC_Os05g25850_C. ............................................. 45 e 46
Figura 5- Curvas de melting (60°C a 95°C), utilizando a concentração de 25 nM para
7 pares de primers, após 40 ciclos de PCR utilizados para verificar especificidade da
amplificação dos primers desenvolvidos para estudo de expressão gênica em
plantas de arroz de terras altas. (A) LOC_Os03g11960_C; (B) LOC_Os08g44770_C;
(C) LOC_Os06g02500_C; (D) LOC_Os04g48410_C; (E) LOC_Os07g46990_B; (F)
LOC_Os05g25850_B; (G) LOC_Os03g22810_C. ..................................................... 47
Figura 6- Curvas de melting (60ºC a 95ºC) após 40 ciclos de PCR dos primers
utilizados para análise de expressão gênica em qPCR. A presença de um único pico
nas amostras e nenhum pico na água (controle negativo) indica ocorrência de
amplificação específica de cada alvo. ....................................................................... 48
Figura 7- Efeito do déficit hídrico sobre a atividade de SOD e os níveis de expressão
dos genes que codificam as isoformas de SOD (Cu/ZnSOD, MnSOD e FeSOD) em
tecidos foliares de arroz de terras altas no estádio vegetativo (Época 1). (a) Atividade
de SOD, letras maiúsculas distintas entre os diferentes genótipos com o mesmo
regime hídrico indicam diferença estatística significativa (ex.: Douradão 100% x
Primavera 100%); e letras minúsculas distintas entre regimes hídricos diferentes do
mesmo genótipo indicam diferença estatística significativa (ex.: Douradão 100% x
Douradão 50%) (p ≤ 0,05, n = 3). (b) Quantificação relativa (RQ) da expressão
diferencial dos genes de SOD determinada por qPCR, utilizando ACT, eEF-1α e
GAPDH como normalizadores; letras maiúsculas distintas entre os diferentes
genótipos com o mesmo regime hídrico indicam diferença estatística significativa; e
letras minúsculas distintas entre regimes hídricos diferentes do mesmo genótipo
indicam diferença estatística significativa para cada gene (p ≤ 0,05, n = 3).............. 54
Figura 8- Efeito do déficit hídrico sobre a atividade de SOD e os níveis de expressão
dos genes que codificam as isoformas de SOD (Cu/ZnSOD, MnSOD e FeSOD) em
tecidos foliares de arroz de terras altas no estádio reprodutivo (Época 2). (a)
Atividade de SOD, letras maiúsculas distintas entre os diferentes genótipos com o
mesmo regime hídrico indicam diferença estatística significativa (ex.: Douradão
100% x Primavera 100%); e letras minúsculas distintas entre regimes hídricos
diferentes do mesmo genótipo indicam diferença estatística significativa (ex.:
Douradão 100% x Douradão 50%) (p ≤ 0,05, n = 3). (b) Quantificação relativa (RQ)
da expressão diferencial dos genes de SOD determinada por qPCR, utilizando ACT,
eEF-1α e GAPDH como normalizadores; letras maiúsculas distintas entre os
diferentes genótipos com o mesmo regime hídrico indicam diferença estatística
significativa; e letras minúsculas distintas entre regimes hídricos diferentes do
mesmo genótipo indicam diferença estatística significativa para cada gene (p ≤ 0,05,
n = 3). ........................................................................................................................ 57
Figura 9- Efeito do déficit hídrico sobre a atividade de SOD e os níveis de expressão
dos genes que codificam as isoformas de SOD (Cu/ZnSOD, MnSOD e FeSOD) em
tecidos radiculares de arroz de terras altas no estádio vegetativo (Época 1). (a)
Atividade de SOD, letras maiúsculas distintas entre os diferentes genótipos com o
mesmo regime hídrico indicam diferença estatística significativa (ex.: Douradão
100% x Primavera 100%); e letras minúsculas distintas entre regimes hídricos
diferentes do mesmo genótipo indicam diferença estatística significativa (ex.:
Douradão 100% x Douradão 50%) (p ≤ 0,05, n = 3). (b) Quantificação relativa (RQ)
da expressão diferencial dos genes de SOD determinada por qPCR, utilizando
ACT,eEF-1α e GAPDH como normalizadores; letras maiúsculas distintas entre os
diferentes genótipos com o mesmo regime hídrico indicam diferença estatística
significativa; e letras minúsculas distintas entre regimes hídricos diferentes do
mesmo genótipo indicam diferença estatística significativa para cada gene (p ≤ 0,05,
n = 3). ........................................................................................................................ 60
Figura 10- Efeito do déficit hídrico sobre a atividade de SOD e os níveis de
expressão dos genes que codificam as isoformas de SOD (Cu/ZnSOD, MnSOD e
FeSOD) em tecidos radiculares de arroz de terras altas no estádio reprodutivo
(Época 2). (a) Atividade de SOD, letras maiúsculas distintas entre os diferentes
genótipos com o mesmo regime hídrico indicam diferença estatística significativa
(ex.: Douradão 100% x Primavera 100%); e letras minúsculas distintas entre regimes
hídricos diferentes do mesmo genótipo indicam diferença estatística significativa
(ex.: Douradão 100% x Douradão 50%) (p ≤ 0,05, n = 3). (b) Quantificação relativa
(RQ) da expressão diferencial dos genes de SOD determinada por qPCR, utilizando
ACT, eEF-1α e GAPDH como normalizadores; letras maiúsculas distintas entre os
diferentes genótipos com o mesmo regime hídrico indicam diferença estatística
significativa; e letras minúsculas distintas entre regimes hídricos diferentes do
mesmo genótipo indicam diferença estatística significativa para cada gene (p ≤ 0,05,
n = 3). ........................................................................................................................ 63
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Isoformas de SOD selecionados para avaliação da expressão gênica em
plantas de arroz de terras altas em condições de seca............................................. 49
Tabela 2- Concentração de cada primer (forwarde reverse), valores de eficiência e
valores de R2, obtidos a partir da construção de gráficos de CT versus valores de log
(base 2) das concentrações iniciais de template – concentrações referem-se às
diluições seriadas de cDNA....................................................................................... 50
Tabela 3- Atividade de SOD e significância estatística por grupo em amostras de
folhas e raízes de genótipos de arroz de terras altas submetidas à restrição hídrica,
em dois estádios de desenvolvimento. ...................................................................... 51
Tabela 4- Valores de RQ e significância estatística por grupo para os genes de SOD
em amostras de folhas e raízes de genótipos de arroz de terras altas submetidas à
restrição hídrica em dois estádios de desenvolvimento, utilizando os genes de
referência ACT, eEF1-α e GAPDH. ........................................................................... 53
Tabela 5- Resumo da expressão dos genes SOD em plantas de arroz de terras
altas sob estresse de seca em dois estádios de desenvolvimento vegetativo e
reprodutivo e em dois tecidos, folha e raiz. ............................................................... 71
RESUMO
A seca é uma das principais causas para redução da produtividade na cultura do
arroz de terras altas em muitas regiões agrícolas do mundo. Uma das
consequências da seca é a produção, em excesso, de espécies reativas de oxigênio
(EROs), podendo causar uma série de danos oxidativos a diversas biomoléculas
com consequente morte celular. Com a função de proteger estruturas e
funcionamento das células dos efeitos prejudiciais das EROs, um complexo sistema
antioxidativo é ativado nas plantas. Esse sistema é constituído de: (1) lipídeos
solúveis e tocoferóis associados à membrana; (2) compostos redutores solúveis em
água, tais como ascorbato (ASA) e glutationa (GSH), e (3) enzimas antioxidativas,
sendo a superóxido dismutase (SOD) considerada como uma das principais enzimas
do sistema de defesa antioxidativo. O presente estudo teve como objetivo avaliar a
SOD, em nível de atividade via método espectrofotométrico e em nível de expressão
gênica via qPCR, em dois genótipos de arroz de terras altas (Oryza sativa japonica),
Douradão e BRS Primavera, com características contrastantes para tolerância à
deficiência hídrica, contemplando parte aérea e tecido radicular, dois estádios de
desenvolvimento das plantas (vegetativo e reprodutivo), cultivadas sob condição
hídrica ótima e de deficiência hídrica (100 % e 50 % de água nos vasos),
respectivamente. Os resultados revelaram um padrão diferencial de atividade da
SOD nos diferentes tecidos e estádios de desenvolvimento nos genótipos tolerante e
sensível, sendo que para o genótipo tolerante essa atividade foi aumentada somente
em tecido foliar fase vegetativa e radicular fase reprodutiva, enquanto no sensível foi
foliar e radicular estádio reprodutivo. Quanto à expressão gênica, também observou
um padrão bastante diferenciado de regulação nos genótipos tolerante e sensível.
Os genes Cu/ZnSOD1, Cu/ZnSOD4 e MnSOD apresentaram expressão
significativamente (p ≤ 0,05) aumentada no tolerante, sendo o primeiro em folhas e
raízes do estádio reprodutivo, o segundo estádio vegetativo somente em folhas e
para o terceiro gene nos dois tecidos e estádios de desenvolvimento da planta. Já
para o genótipo sensível somente o gene FeSOD1 apresentou destaque com
aumento da expressão em raízes no estádio reprodutivo. Certamente, os diferentes
padrões de indução em nível de atividade e/ou expressão gênica da SOD, em
plantas de arroz de terras altas, devem ser fortemente considerados para elucidar os
mecanismos celulares de tolerância à seca, objetivando subsidiar programas de
melhoramento para desenvolvimento de cultivares mais eficiente e mais bem
adaptada às áreas propensas à deficiência hídrica.
Palavras-chave: Oryza sativa, estresse de seca, estresse oxidativo; expressão
gênica, expressão enzimática.
ABSTRACT
Drought is a major cause for reduced productivity in the cultivation of upland rice
farming in many regions of the world. One of the consequences of the drought is the
production in excess of reactive oxygen species (ROS), causing a series of oxidative
damage to various biomolecules with subsequent cell death.With the function of
protecting structures and functioning of cells from the damaging effects of ROS, a
complex antioxidant system is activated in plants. This system consists of: (1) lipid
soluble membrane-associated and tocopherols; (2) reducing water soluble
compounds such as ascorbate (ASA) and glutathione (GSH) and (3) antioxidative
enzymes, and superoxide dismutase (SOD) considered as a major enzymes of the
antioxidant defense system.The present study aimed to evaluate the SOD in activity
level via spectrophotometric method and level of gene expression via qPCR in two
genotypes of upland rice (Oryza sativa japonica),Douradão and BRS Primavera, with
contrasting for drought tolerance characteristics, watching the leaf and root tissue,
two stages of plant development (vegetative and reproductive), grown under optimal
water conditions and water deficit (100% and 50% water in the vessels), respectively.
The results revealed a differential pattern of SOD activity in different tissues and
developmental stages in tolerant and sensitive genotypes, and for the tolerant
genotype that activity was increased only in leaf / root and vegetative/reproductive
tissue, as was sensitive the leaf / reproductive and reproductive/ root. Regarding
gene expression, we also observed a very different pattern of regulation in tolerant
and sensitive genotypes. The CuZnSOD1, CuZnSOD4, and MnSOD genes,
expression was significantly (p≤ 0.05) increased in the tolerant, the first in leaves and
roots off the reproductive stage, the second vegetative stage only in leaves and the
third gene in the two tissues and plant developmental stages. As for the sensitive
only FeSOD1 gene had highlighted with increased expression in roots at the
reproductive stage. Certainly, the different patterns of induction level of activity and /
or gene expression of SOD in plants of upland rice, should be strongly considered to
elucidate the cellular mechanisms of drought tolerance, aiming to support
improvement programs to develop cultivars more efficient and better suited to prone
areas with water deficiency.
Keywords: Oryza sativa, drought stress, oxidative stress, gene expression, enzyme
expression.
15
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 CULTURA DO ARROZ (Oryza sativa L.)
O arroz (Oryza sativa L.) pertence à família Poaceae (gramíneas), a qual
inclui mais de 5.000 espécies, um dos cereais mais produzidos e consumidos em
todos os continentes (USDA, 2009; Walter et al., 2010). O arroz faz parte da dieta
básica de, aproximadamente, metade da população mundial, sendo considerado um
cereal importante para a alimentação humana, pois é consumido diariamente e
possui características nutricionais atrativas, capaz de suprir 20% de energia devido
ao seu alto teor de amido e 15% das proteínas necessárias diariamente a um adulto;
além de conter vitaminas, sais minerais, fósforo, cálcio e ferro, que estão ligadas
diretamente com a saúde da população (Luzzardi et al., 2005; Rabello et al., 2008;
Walter et al., 2010; Hadiarto e Tran, 2011), caracterizando uma commodity de alto
valor econômico e social.
Atualmente, aproximadamente, 165 milhões de hectares de arroz são
cultivados anualmente em todo mundo, chegando a uma produção de cerca de 720
milhões de toneladas (FAOSTAT, 2013) com adaptação a diferentes condições de
solo e clima. O Brasil figura entre os dez principais produtores mundiais desse
cereal, com mais de 2 milhões de hectares de arroz cultivados e mais de 11 milhões
de toneladas ao ano (FAOSTAT, 2013). Para os cereais, estima-se que cerca de
20% da área plantada no Brasil seja afetada pela seca, resultando em uma perda na
produção de mais de 23,7 milhões de toneladas, sendo que em anos e locais
específicos, pode-se chegar à perda quase total da produção (Guimarães et al.,
2008).
No Brasil, há dois grandes ecossistemas para o cultivo do arroz,
denominados de várzeas, em que se cultiva o arroz com irrigação por inundação
controlada, e de terras altas, que considera o cultivo em sequeiro, isto é, dependente
de precipitações pluviais (Guimarães et al., 2006). A espécie Oryza sativa é
originária da Ásia e está amplamente dispersa por todas as regiões tropicais e
temperadas do mundo. Com o processo evolutivo e de domesticação em que foi
submetida essa espécie, surgiram duas subespécies, os quais foram se adaptando
às mais variadas condições agroecológicas, estando à espécie subdividida em
16
japonica e indica, em que a maioria das variedades de terras altas é japonica e a de
várzeas, indica (Khush, 1997).
Grande parte das lavouras de arroz de terras altas do Brasil está
localizada nas regiões de cerrado que se concentram, principalmente, na região
Centro-Oeste compreendendo os estados de Mato Grosso e Goiás, onde há
predomínio dos latossolos com boas características físicas (Guimarães et al., 2006),
região Norte, Estados do Tocantins, Roraima e Pará e região Nordeste, Estado do
Maranhão. Segundo Guimarães et al. (2006), a maior produção de arroz é
procedente do ecossistema de várzeas, que compreende 69% da produção
nacional, sendo considerado o cultivo que equilibra a safra nacional por não
depender de condições climáticas. A participação do sistema de cultivo de arroz de
terras altas na produção nacional de grãos no ano de 2012 foi de apenas 14% de
um total de 11,4 milhões de toneladas, ocupando uma área plantada de 1,1 milhão
de hectares (EMBRAPA, 2013).
Como o cultivo do arroz de terras altas ocorre em condições não
irrigadas, sua produção, principalmente, na Região Centro-Oeste, ocorre entre os
meses de outubro a maio para haver sincronia com a estação chuvosa (Lanna et al.,
2012). Entretanto, observa-se nessa época a ocorrência de períodos de estiagem de
até três semanas, denominados veranicos (períodos de deficiência hídrica), tal
fenômeno, devido ao déficit hídrico, causa modificações bioquímicas e fisiológicas
nas plantas que comprometem funções essenciais ligadas à produção, promovendo
perdas e prejuízos (Guan et al., 2010; Gowda et al., 2011; Serraj et al., 2011; Ji et
al., 2012; Shi et al., 2012; Shaoo et al., 2013). De acordo com Heinemann et al.
(2008), a instabilidade de produção do arroz de terras altas está associada a
heterogeneidade dos ambientes que compõem sua área de produção, em que os
principais fatores limitantes são a água disponível no solo e a acidez inerente dos
solos dos cerrados brasileiros.
Visando alcançar alta produtividade e qualidade, as variedades utilizadas
em sistemas de terras altas têm sido submetidas a estudos para melhorar
características de rusticidade e tolerância à seca. Hayashi et al. (2007) constataram
a importância da avaliação da fenologia da cultura, sendo considerado as interações
genótipo/ambiente nos estudos de tolerância à seca. Dessa forma, as expressões
gênicas poderiam estar ligadas a estímulos bioquímicos internos, desencadeados
pela interação dos genes com condições ambientais de adversidade, que resultaria
17
como, por exemplo, na menor produção de grãos, infertilidade de perfilhos, dentre
outros.
Desse modo, faz-se necessário um maior entendimento dos mecanismos
da planta envolvidos na maior adaptação da mesma às condições de déficit hídrico
com o objetivo principal de minimizar as perdas de produção decorrentes desse tipo
de estresse.
1.2 DÉFICIT HÍDRICO E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A RIZICULTURA
O arroz é uma cultura bastante vulnerável às condições adversas como
seca, salinidade, temperaturas extremas, deficiência de nutrientes que, em conjunto,
ou isoladamente exercem um grande impacto sobre o seu rendimento (Steinmetz et
al., 2006; Morison et al., 2007; Roy et al., 2011). Diante desse cenário, a agricultura
moderna tem como um dos principais desafios atender a demanda por alimentos
para uma população crescente, estimada em 9 bilhões de pessoas até 2050 (FAO,
2009), e desenvolver materiais adaptados às condições ambientais adversas que,
atualmente, estão acentuadas devido ao efeito do aquecimento global (Boréme
Ramalho, 2011; Cavatte et al., 2011; Roy et al., 2011).
Segundo Souza et al. (2001), dentre todos os recursos que a planta
precisa para o seu adequado crescimento e desenvolvimento, a água é o mais
limitante para a produtividade agrícola, por ser essencial a diversos processos
metabólicos das plantas. Segundo Bohnert e Jensen (1996), a indisponibilidade de
água, pode ser devido à (i) temperaturas excessivamente altas, que aumentam a
demanda
evapotranspiratória
do
ambiente
de
cultivo;
(ii)
temperaturas
excessivamente baixas, pelo congelamento e, consequentemente, indisponibilização
da água; (iii) salinidade dos solos, que prejudica o equilíbrio osmótico; ou (iv)
escassez de água propriamente dita.
Diversos estudos têm sido conduzidos no sentido de aumentar a
eficiência do sistema de cultivo do arroz sob condições de déficit hídrico (Gowdaet
al., 2011; Serraj et al., 2011; Shi et al., 2012). A severidade e a frequência com que
o estresse é imposto afetam vários órgãos e tecidos das plantas, sendo que a planta
pode apresentar diferentes níveis de resposta dependendo do estádio de seu
desenvolvimento (Fritsche-Neto et al., 2011). Para a cultura do arroz de terras altas,
sob condições de deficiência hídrica, observa-se redução no número de grãos
18
cheios por panícula e no seu peso, no rendimento da matéria seca, na altura da
planta e no índice de colheita (Stone, 1986), sendo que fatores como período em
que a planta é submetida a estresse, duração do estresse e outras condições
ambientais podem interferir no desempenho da planta quanto à produção.
A seca é um complexo processo físico-químico em que muitas
macromoléculas e pequenas moléculas estão envolvidas, tais como ácidos nucleicos
(DNA, RNA, microRNA), enzimas, lipídios, hormônios e radicais livres (Foyer e
Noctor, 2005; Ni et al., 2009). Segundo Kumar et al. (2011), a resposta à seca
envolve uma rede complexa de transdução de sinal, a qual é frequentemente
mediada por espécies reativas de oxigênio (EROs). Goldack et al. (2011) e Huang et
al. (2012) relataram em seus estudos que muitas ações de pesquisas estão focadas
em esclarecer tanto os mecanismos fisiológicos (ajustamento osmótico e
desenvolvimento do sistema radicular, por exemplo) quanto os mecanismos
genéticos (vias de transdução de sinais e regulação da expressão de genes)
relacionados a tolerância à deficiência hídrica. Assim, estudos fisiológicos,
bioquímicos e genéticos têm importância crucial para avançar no desenvolvimento
de novos genótipos de plantas mais tolerantes a períodos intermitentes ou
prolongados de déficit hídrico e, consequentemente, o desenvolvimento global da
agricultura. Esse tema é uma das prioridades de empresas de pesquisa
agropecuária, já que a escassez de água vem se agravando devido às mudanças
climáticas, decorrentes do fenômeno do aquecimento global (Cavatte et al., 2011).
1.3 ESTRESSE OXIDATIVO
Quando ocorre o déficit hídrico, a fim de sobreviver às plantas utilizam um
complexo redirecionamento do metabolismo, relacionado a distintos e, por vezes,
complementares mecanismos morfológicos, fisiológicos e bioquímicos como
enrolamento foliar, sinalização via ácido abscísico, fechamento de estômatos,
redução das taxas fotossintéticas e transpiratórias, acúmulo de solutos, mudanças
na composição de membranas, produção de metabólitos característicos e radicais
livres, bem como alterações nas atividades de enzimas antioxidantes e suas
expressões gênicas (Serraj et al., 2011; Tian et al., 2011; Aydin et al., 2013).
O déficit hídrico é talvez a causa mais comum de perda de produtividade
da cultura, entretanto a mais difícil de solucionar por causa da forte ligação entre
19
transpiração e fotossíntese. As plantas estão constantemente sujeitas a mudanças
em seu ambiente, levando-as a alterar o seu metabolismo, a fim de manter o
equilíbrio de estado estacionário entre a geração de energia e consumo. No entanto,
este equilíbrio depende em grande parte a uma delicada rede de sinalização que
coordena três dos principais processos críticos na vida da planta: fotossíntese,
respiração no escuro e fotorrespiração (Foyer e Noctor 2009; Suzuki et al., 2012). O
estresse hídrico pode limitar a fotossíntese e prejudicar a fixação de CO 2, levando a
diminuição de CO2 intracelular após o fechamento dos estômatos, e assim
aumentando a formação de espécies reativas de oxigênio (EROs) (Chaves et al.,
2003; Taiz 2004).Como ainda não está totalmente entendido de que forma as
plantas respondem a esse fator adverso do ambiente, várias evidências sugerem
que as respostas fisiológicas, bioquímicas e moleculares podem ser atribuídas, em
parte, ao dano oxidativo originário da formação, em excesso, de espécies reativas
de oxigênio (EROs), definido como estresse oxidativo (Cho e Seo, 2005; Morita et
al., 2011; Goswami et al., 2013; Ma et al., 2013).
Estresse oxidativo, em todos os organismos aeróbicos, surge do
desbalanço entre a geração e a destruição de espécies reativas de oxigênio (EROs)
que é um termo coletivo, frequentemente usado para incluir não apenas radicais
livres de oxigênio tais como: radical superóxido (O 2•-) e radical hidroxila (OH•), mas
também alguns não radicais derivados do oxigênio capazes de gerar radicais livres,
como por exemplo, oxigênio singlet (1O2) e peróxido de hidrogênio (H2O2) (Salvador
e Henriques, 2004; Scandalios, 2005; Soares e Machado, 2007; Goswami et al.,
2013).Quimicamente, os radicais livres são átomos, moléculas ou íons altamente
reativos e instáveis, o qual contém um elétron desemparelhado. É este não
emparelhamento de elétrons que confere alta reatividade a esses átomos (Andrade
et al., 2010).As EROs são espécies químicas, altamente reativas, e, na ausência de
mecanismos protetivos, podem produzir danos na estrutura e função celular (Cho
eSeo, 2005). A mais reativa das EROs é o radical OH• que é formado a partir do
H2O2 pelas chamadas reações de Haber-Weiss ou de Fenton, as quais são
intermediadas pelos catalisadores metálicos como Fe 2+ (Halliwell e Gutterridge,
1989; Chandru et al., 2003; Stangarlin et al., 2011).
Sob condições adequadas de desenvolvimento, a produção de EROs na
célula é baixa (240 mM s-1 O2- e um nível steady-state de 0,5 mM s-1 H2O2 nos
cloroplastos), enquanto os diferentes tipos de estresse alteram a homeostase celular
20
acentuando sua produção (240 a 720 mM s -1 O2- e 5 a 15 mM de H2O2) (Mittler,
2002). Com a função de proteger a estrutura e o funcionamento das células dos
efeitos prejudiciais das EROs, um complexo sistema antioxidativo é ativado nas
plantas. Antioxidantes podem ser divididos em três classes: (1) lipídeos solúveis e
tocoferóis associados à membrana; (2) compostos redutores solúveis em água tais
como ascorbato e glutationa e (3) enzimas antioxidativas: superóxido dismutase
(SOD), catalases (CAT), peroxidases (POXs), peroxidase do ascorbato (APXs),
peroxidase da glutationa (GPXs) e glutationaredutase (GRs) (Lee e Lee, 2000; Cho
e Seo, 2005;Morita et al., 2011).
A distinta localização subcelular e propriedades bioquímicas das enzimas
antioxidantes, seus diferentes padrões de indução em nível de atividade e/ou
expressão gênica, e uma grande quantidade de eliminadores não-enzimáticos
tornam o sistema antioxidante uma unidade muito flexível e versátil que pode
controlar o acúmulo das EROs e promover a detoxificação das células (Del Rio et al.,
2002; Vranová et al., 2002; Pyngrope et al., 2013). A célula apresenta algumas
maneiras de proteção contra os efeitos deletérios das EROs: a prevenção, evitando
a formação de radicais livres; a interceptação, por meio da ação neutralizadora de
enzimas antioxidantes ou por moléculas de baixo peso molecular como vitaminas C
e E, carotenóides, dentre outros; bem como o reparo, que minimizam seus efeitos
(Henriques et al., 2001; Sharma, et al., 2012; Turan e Tripathy, 2013).
Em seu estado fundamental, o oxigênio molecular (O 2) é, relativamente,
não reativo. No entanto, sua presença marcante em organelas como cloroplastos,
mitocôndrias e peroxissomos, em que ocorre alta atividade metabólica oxidativa, isto
é, intenso fluxo de elétrons, há o favorecimento da formação de EROs (Scandalios,
2005; Ma et al., 2013). Em outras palavras, um dos produtos colaterais do
metabolismo aeróbico são as EROs; e em contrapartida as células possuem um
sistema de defesa antioxidante para equilibrar a produção e degradação dessas
moléculas. Em situações de estresse, a produção de EROs é aumentada,
consequentemente, o balanço entre a produção de EROs e as defesas antioxidantes
determina o curso do processo: se o sistema de defesa antioxidante atuar
eficientemente e/ou a produção de EROs se mantiver em níveis fisiologicamente
controláveis, a homeostase é mantida; por outro lado, se a produção de EROs for
excessiva e/ou atuação do sistema antioxidativo for ineficiente instala-se a condição
denominada estresse oxidativo (Cho e Seo, 2005; Goswami et al., 2013).
21
Figura 1 – Produção e destruição de espécies reativas de oxigênio (EROs) e suas vias de regulação
em células vegetais (Miller et al., 2010).
A produção em excesso dessas moléculas pode inativar enzimas, como
as superóxidos dismutases (Cu/Zn e Fe-SODs) e diversas enzimas do ciclo de
Calvin (Bowler et al., 1994), induzir enzimas como catalases e peroxidases, provocar
danos aos ácidos nucléicos e proteínas e promover a peroxidação de lipídeos (Neill
et al., 2002). O citosol não é considerado grande fonte de EROs, mas atua como um
depósito para essas moléculas derivadas de outros compartimentos subcelulares
(Slesak et al., 2007). Como já descrito, o H2O2 pode causar danos oxidativos e,
consequentemente, morte celular (apoptose); no entanto, é a molécula mais estável
entre as EROs e, em nível basal, apresenta importante papel como molécula
sinalizadora em vários processos fisiológicos, sendo considerado fator chave na
mediação do fenômeno de aclimatação, através do qual uma exposição prévia a um
estresse pode induzir tolerância as subsequentes exposições ao mesmo ou outro
estresse (Sato et al., 2001; Neill et al., 2002; Halliwell, 2006; Gadjev et al., 2008; Ma
et al., 2013). Como molécula sinalizadora, os processos induzidos pelo H 2O2 são: (i)
contribuição no processo de reforço das paredes celulares, tanto por ligações
22
cruzadas entre glicoproteínas, ricas em hidroxiprolinas e prolina, à matriz de
polissacarídeos quanto pelo aumento da taxa de lignificação por meio da atividade
das peroxidases; (ii) fechamento estomático; (iii) biogênese de peroxissomos; (iv)
expressão de genes relacionados a uma grande variedade de respostas ambientais,
dentre outros.
No processo de expressão de genes, uma alteração sutil na homeostase
de
EROs
conduz
a
ativação/repressão
de
fatores
de
transcrição
e,
consequentemente, modificação na regulação da expressão de um conjunto de
genes, como os codificantes de enzimas antioxidantes e de proteínas envolvidas na
cascata
de
fosforilação,
através
da
ativação
de
MAPK
(mitogen-
activatedproteinkinases) (Scandalios, 2002; Apel e Hirt, 2004; Kotchoni e Gachomo,
2006). Em termos moleculares, uma vez identificado pela célula, o sinal do estresse
deve ativar uma rota de transdução que envia esta mensagem aos fatores de
transcrição, que regulam a expressão dos genes encarregados da resposta ao
estresse. A perda do volume e da turgescência celular, ou a concentração de solutos
altera a conformação de proteínas da parede celular e da membrana plasmática,
ativando rotas de transdução de sinais que dão lugar à expressão de determinados
genes, transformando o fenômeno físico da deficiência hídrica em uma resposta
bioquímica (Zhu et al., 1997; Shao et al., 2009; Ma et al., 2013).
Segundo Saleh e Plieth (2009) e Giannakoula et al. (2010), a explosão
oxidativa (oxidativeburst) é seguida por múltiplas respostas na transcrição, tradução,
atividade de enzimas, alteração do metabolismo e morte programada de células.
Dessa forma, esses autores mostraram que a tolerância aos estresses abióticos e,
consequentemente, a robustez das plantas estão diretamente associados à
eficiência do sistema de defesa antioxidativo celular. Entende-se como robustez de
uma planta a habilidade da mesma em não somente enfrentar condições adversas
do ambiente como também propagar-se e produzir em qualidade suficiente mesmo
em condição ambiental não ideal. A identificação dos genes diferencialmente
expressos, em plantas de arroz de terras altas submetidas à deficiência hídrica, e a
correlação com os principais mecanismos de tolerância, com foco na rota do
estresse oxidativo para subsidiar o entendimento dos mecanismos bioquímicos e
moleculares de tolerância à deficiência hídrica, é uma estratégia importante para o
desenvolvimento de cultivares de arroz de terras altas mais tolerantes.
23
1.4 SUPERÓXIDO DISMUTASE (SOD)
Superóxido dismutase (SOD - EC 1.15.1.1) foi isolada pela primeira vez
por Mann e Keilis (1938) a partir de células vermelhas do sangue, onde se pensava
que era uma proteína de armazenamento de cobre. Subsequentemente, a enzima
foi identificada por inúmeros nomes, oxidase indofenol, oxidase tetrazólio, até ser
descoberta sua função catalítica por McCord e Fridovitch (1969). Atualmente, sabese que a SOD é uma metaloenzima, capaz de converter o radical superóxido (O 2•-)
em O2 e H2O2queé menos reativo e pode ser degradado por outras enzimas, como
por exemplo, a catalase (Salvador e Henriques, 2004).Os genes que codificam as
SODs participam da rota metabólica para remoção do radical superóxido,
juntamente com outros genes que codificam enzimas capazes de eliminar o produto
tóxicodas SODs (H2O2), como, por exemplo, as catalases e ascorbato peroxidase. A
Figura 2 mostra os genes envolvidos na remoção desse radical.
LOC_Os03g22810.1 Cu/Zn-SOD
LOC_Os05g25850.1 Mn-SOD
LOC_Os06g05110.1 Fe-SOD
LOC_Os02g02400.1 (CAT)
LOC_Os03g17690.1 (APX1)
LOC_Os03g03910.1 (CAT)
LOC_Os04g14680.1 (APX3)
LOC_Os06g51150.1 (CATB)
Figura 2 – Genes envolvidos na rota metabólica para remoção do radical superóxido em arroz (O.
sativa). Setas vermelhas indicam as isoenzimas que estão entre colchetes nos respectivos
transcritos.
Segundo Alscher e colaboradores (2002), dentro da célula, as SODs
constituem a primeira linha de defesa contra as EROs. Como o radical O 2•- é
produzido em qualquer localização intracelular onde exista transporte de elétrons, a
ativação do O2 pode ocorrer em diferentes compartimentos celulares (Elstner, 1991;
24
Goswami et al., 2013; Molina-Rueda et al., 2013), incluindo mitocôndria,
cloroplastos, peroxissomos, apoplasto e citosol. Todas as isoformas de SOD são
nucleares, codificadas e direcionadas aos seus respectivos compartimentos
subcelulares, quando necessário, por meio de sequências de direcionamento aminoterminal (Bowler et al., 1992; Gill e Tuteja 2010). As SODs são classificadas de
acordo com seu cofator metálico e/ou sua localização subcelular: Fe-SOD, presente
nos cloroplastos; Mn-SOD, presente nas mitocôndrias e peroxissomos e as Cu/ZnSODs, presentes nos cloroplastos, peroxissomos, citosol e, possivelmente, no
espaço extracelular (Alscher et al., 2002; Cavalcanti, 2002; Jaleel et al., 2009).
Segundo Bowler et al. (1992), a isoenzimas FeSOD é sensível ao peróxido de
hidrogênio (H2O2), Cu/ZnSOD é sensível ao H2O2 e ao cianeto de potássio (KCN),
enquanto a MnSOD é resistente a ambos. A reação geral da SOD pode ser descrita:
2𝑂2•− + 2𝐻 + → 𝐻2 𝑂2 + 𝑂2
Aparentemente, cada uma das isoenzimas SOD são independentemente
reguladas de acordo com o grau de estresse oxidativo experimentado nos
respectivos compartimentos subcelulares, mas como essa comunicação ocorre em
nível molecular ainda é desconhecido. Em algas, estudos recentes demonstraram
que as atividades das SODs aumentaram sob vários estressores ambientais (Zanget
al., 2012). Em nível molecular a expressão de SOD mostrou que pode ser modulada
por splicing alternativo (Fenget al., 2006; Srivastava et al., 2009) e microRNas
(Sunkar et al., 2006; Dugas e Bartel, 2008). Plantas transgênicas em que os genes
de SOD foram superexpressos exibiram uma gama de fenótipos, dependendo da
isoforma, o nível de expressão do transgene e a localização subcelular. Efeitos
fenotípicos relatados incluem maior tolerância a estresses como seca e salinidade,
entretanto a caracterização em condições ambientais de campo estão sob
investigação (Kim et al., 2010; Wang et al., 2010).
1.5 GENES EXPRESSOS EM CONDIÇÕES DE DÉFICIT HÍDRICO
Além das estratégias convencionais, os programas de melhoramento
genético vêm investindo na busca de genes capazes de adicionar características de
tolerância a estresses ambientais para que novas cultivares possam ser
desenvolvidas. Muitos estudos têm identificado uma complexa e intrincada rede de
respostas gênicas envolvidas desde a percepção e reconhecimento do sinal de
25
estresse até a ativação dos genes induzidos pelo estresse, incluindo arroz e
Arabidopis (Menezes-Benavente et al., 2004; Chen et al., 2007; Peng et al., 2007;
Todaka et al., 2012).Esses genes induzidos durante condições de estresse estão
envolvidos em processos diversos da planta, atuando na proteção das células contra
a deficiência de água por meio da produção de importantes proteínas metabólicas,
ajuste do potencial osmótico, para assegurar a manutenção do turgor na célula e
regulação de genes alvos, incluindo fatores de transcrição (Todakaet al., 2012).
Corroborando com essa informação, Mir et al. (2012) relataram que as principais
espécies agrícolas fornecem evidências de que os genes candidatos envolvidos na
tolerância a deficiência hídrica podem ser: (a) genes envolvidos na proteção celular
(por exemplo, proteínas responsáveis pelo ajustamento osmótico, degradação,
reparo, detoxificação e adaptações estruturais) e/ou (b) genes envolvidos na
regulação de outros genes (por exemplo, proteínas quinases e fatores de transcrição
tais como: DehydrationResponsiveElementBindingprotein (DREB) envolvido na
ativação de outros genes que apresentam características de proteção das estruturas
celulares durante a desidratação celular, “basicregionleucineziper” (bZIP), MYB,
entre outros.
A identificação de genes específicos a cada tipo de resposta ao déficit
hídrico tem sido realizada principalmente por análises de transcriptoma em
diferentes espécies de plantas submetidas a tratamentos de estresse como calor,
frio e seca (Mir et al., 2012). Considerando que a expressão de um gene está
condicionada a fatores transcricionais e pós-transcricionais que dependem do grau
de desenvolvimento e diferenciação celular, bem como da resposta a estímulos
externos (Alberts et al., 2010), uma abordagem adequada para identificação desses
genes candidatos seria a análise da expressão gênica diferencial. Nesse contexto,
genes cuja expressão é significativamente alterada durante períodos de estresses,
presumivelmente desempenham uma ação importante para a sobrevivência do
organismo em condições adversas. Análise e estudo de tais genes responsivos ao
estresse têm implicações para a produtividade agrícola e para aprofundar
conhecimentos biológicos básicos (Scandalios, 2005). Vários estudos tem sido
conduzidos para se descobrir à importância da enzima SOD, tanto em nível de
expressão gênica, super-expressão de genes e atividade, contra o estresse
oxidativo induzido por vários estresses abióticos, tais como o estresse à seca,
salinidade, frio, temperaturas elevadas (Srivalli et al.,2003; Wang et al., 2005;
26
Thounaojam et al., 2012; Ara et al., 2013; Aydin et al., 2013). Bhoomika et al. (2013)
identificou que tanto FeSOD e MnSOD foram encontrados na participação da
tolerância ao estresse por toxidade de alumínio em cultivar de arroz tolerante a esse
tipo de estresse.
1.6 ANÁLISE DE GENES-ALVOS VIA PCR QUANTITATIVA EM TEMPO
REAL (qPCR)
A biotecnologia é uma ferramenta tecnológica robusta, capaz de impactar
o conhecimento e a geração de produtos e processos relacionados ao setor
agrícola. O avanço ininterrupto das técnicas de biologia molecular, aliado à
disponibilidade massiva de sequências genômicas estruturais e funcionais, têm
proporcionado o surgimento de novas metodologias para geração e análise de
dados em genotipagem e expressão gênica a uma velocidade, precisão e escala
sem precedentes (Carneiro, 2011).
A técnica de qPCR é considerada uma ferramenta importante para a
validação de genes-alvo ou diferencialmente expressos em condições de um
determinado estresse, permitindo até mesmo que genes fracamente expressos
sejam detectados com precisão (Caldana et al., 2007). Por meio dessa estratégia é
possível quantificar de modo preciso o nível de expressão de genes alvo em
diferentes condições ambientais e de desenvolvimento da planta, conforme
amplamente relatado na literatura (Inghamet al., 2001; Gachon et al., 2004; Yuan et
al., 2007; Visarada et al., 2009; Wurtzel et al., 2012).Dentre esses estudos, SoriaGuerra et al. (2010) relataram que por meio do uso da técnica de qPCR a validação
de genes potencialmente envolvidos na resistência da soja à ferrugem, os quais
poderão ser utilizados em ações de seleção assistida por marcadores nos
programas de melhoramento genético dessa cultura.
A padronização dos métodos experimentais utilizados na qPCR ocorreu
em 2009, decorrente da necessidade de adotar critérios de qualidade adequados
para padronizar e gerar resultados confiáveis (Bustin et al., 2009; Manoli et al.,
2012). Conforme relatado por Bustin e Mueller (2005), para a análise de expressão
gênica é fundamental a normalização dos dados para a interpretação adequada dos
resultados gerados e isso se faz através da utilização dos genes de referência. Os
genes de referência se caracterizam por apresentarem transcritos com expressão
estável em um determinado tecido, ou entre tecidos, em diferentes fases de
27
desenvolvimento da planta e sob diferentes condições ambientais. Genes de
referência
são
geralmente
genes
constitutivos,
antigamente
denominados
housekeeping, alguns dos mais conhecidos genes de referência utilizados em
plantas incluem os genes da actina, ubiquitina, β-tubulina e Desidrogenase de
gliceraldeído-3-fosfato(GAPDH) (Wang et al., 2009; Zhang et al., 2009).
A técnica de qPCR se baseia na detecção e quantificação de um repórter
fluorescente, em que a expressão do repórter é monitorada pela capitação de luz
emitida pelo fluoróforo incorporado ao produto de PCR recém-sintetizado, e o sinal
monitorado é diretamente proporcional à quantidade de produto da PCR (Gachon et
al., 2004; Lemos et al., 2004; Alberts et al., 2010). Essa técnica permite a detecção,
ciclo a ciclo, com alta sensibilidade e especificidade da intensidade de fluorescência
emitida em decorrência da amplificação de sequência de DNA-alvo, proporcionando
a análise comparativa da expressão do gene em estudo entre as amostras utilizadas
no ensaio logo no início da fase exponencial de amplificação (Nascimento et al.,
2010). O procedimento da técnica de PCR em tempo real segue o princípio geral da
PCR convencional, apresenta as três fases características da PCR: (i) fase de
crescimento exponencial (ii) fase de crescimento linear e (iii) a fase estacionária. A
fase exponencial é bastante específica e precisa, na fase de crescimento linear os
produtos da reação são consumidos e iniciam o processo de degradação e a fase
estacionária corresponde o final da análise devido ao elevado nível de degradação
dos produtos da PCR. O DNA molde utilizado na PCR em Tempo Real pode ser
DNA genômico, quando objetiva-se a análise do número de cópias de um genoma,
ou cDNA (DNA complementar) quando o objetivo é estudar os níveis de expressão
de um determinado gene (Lemos et al., 2004).
Os sistemas de detecção da PCR em tempo real utilizam fluoróforos, que
são moléculas com capacidade de receberem e emitirem luz em um determinado
comprimento de onda, possibilitando o acompanhamento da reação durante os
ciclos de amplificação. A detecção do sinal emitido ocorre durante a amplificação e a
medida da intensidade desse sinal retrata o quanto o fragmento-alvo está sendo
amplificado. Os compostos fluorescentes mais utilizados são SYBR® Green e
TaqMan®. As moléculas do SYBR® Green são excitadas com a luz emitida pelo
sistema ótico do termociclador e emitem fluorescência verde ao ligarem entre a fita
dupla de DNA. As vantagens de utilizar o SYBR® Green são o baixo custo, facilidade
de uso e maior sensibilidade. O SYBR® Green liga-se a fita dupla de nucleotídeos
28
podendo ser utilizado na identificação de qualquer tipo de sequência, pois apresenta
uma incorporação homogênea para diversos tipos de amplicons (pequenos pedaços
de DNA formados como produto de amplificação natural ou artificial), incluindo
dímeros de primers e outros produtos inespecíficos. Essa característica pode se
tornar desvantajosa por comprometer uma exata quantificação do fragmento-alvo,
podendo superestimar a quantificação do mesmo (Novais e Pires-Alves, 2004). No
início do processo a fluorescência é reduzida, visto que moléculas SYBR® Green
livres, não estão ligadas ao DNA de dupla cadeia e como tal, o sinal produzido é
mínimo que é subtraído durante a análise do software. Ao longo do processo, após a
detecção dos primers, quantidades crescentes dos fluoróforos ligam-se a dupla
cadeia de DNA pré-sintetizada pela enzima Taq DNA polimerase. No fim da fase de
extensão de cada ciclo, a fluorescência é monitorada e quantificada, e
consequentemente o DNA amplificado é determinado. No ciclo seguinte, na etapa de
desnaturação do DNA, as moléculas do SYBR® Green são liberadas levando a
queda do sinal de fluorescência (Novais e Pires-Alves, 2004; Correia, 2007; Mackay
et al., 2007).
A sonda-TaqMan® (sonda de hidrólise) é utilizada para detectar
sequências específicas dos fragmentos de DNA amplificados na PCR. Esta sonda,
que corresponde a um pequeno fragmento de DNA com homologia ao fragmentoalvo, apresenta em uma extremidade um fluoróforo, e na outra um quencher que
corresponde a uma molécula que recebe energia do fluoróforo na forma de luz
dissipando-a na forma de luz ou calor. Durante a qPCR a sonda de hidrólise se
hibridiza com a sequência da fita simples de cDNA alvo e, a partir da amplificação do
fragmento alvo os primers flanqueiam o mesmo, a sonda é degradada devido a
atividade exonuclease 5’→ 3’da Taq DNA polimerase. Durante a degradação da
sonda o fluoróforo e o quencher são liberados da molécula resultando na emissão
da fluorescência (Novais e Pires-Alves, 2004).
Como já mencionado a tecnologia SYBR® Green apresenta como
principais vantagens à alta sensibilidade, o reduzido custo e a facilidade de
manuseio.
Em
compensação,
apresenta
como
principal
desvantagem
a
possibilidade de ligação a todo o DNA em cadeia dupla, durante a reação de
polimerização, incluindo os dímeros de primers e outros produtos não específicos.
Além disso, a detecção com SYBR® Green exige uma otimização extensiva, uma
vez que não é específico para uma determinada sequência de DNA, e não permite
29
análises em multiplex (Novais e Pires-Alves, 2004). Portanto, torna-se imperativo o
acompanhamento dos ensaios de forma a validar os resultados (Mackayet al., 2007;
Oliveira, 2009). Recentes estudos relatam a utilização da tecnologia SYBR® Green
para identificar organismos geneticamente modificados em alimentos (BarbauPiednoir et al., 2012), auxiliando na detecção de agentes patogênicos de origem
alimentar (Postollec et al., 2011) e na identificação e expressão de genes
relacionados a tolerância a seca em arroz (Jeong et al., 2010).
De acordo com Bustin et al. (2009), o desempenho do ensaio da análise
de qPCR é influenciado por diversos fatores, como a qualidade de armazenamento
da amostra, o procedimento utilizado para o isolamento do DNA/RNA, a seleção de
oligonucleotídeos iniciadores (primers) utilizados para a transcrição reversa e
realização da PCR em tempo real. A qPCR possui inúmeras vantagens como:
simplicidade, especificidade, elevada sensibilidade no que se refere à utilização de
uma sonda ou de um corante apropriado, rapidez, redução do risco de contaminação
pós-amplificação, utilização de uma instrumentação de maior confiabilidade, dentre
outros (Alonso, 2008).
1.7 ANÁLISE DO TRANSCRITOMA COM ÊNFASE EM ENZIMAS DO
SISTEMA ANTIOXIDATIVO
Segundo Alberts et al. (2010), os avanços em biotecnologia e engenharia
genética tem impactado profundamente todos os aspectos da biologia celular,
propulsionando significativos avanços em diversas áreas do conhecimento e
permitindo ampliar os conhecimentos em relação aos sistemas biológicos. A análise
global desses sistemas é caracterizada pela terminologia “ômicas”, compreendendo
a áreas de genômica, transcritômica, proteômica e metabolômica, referente ao
estudo
das biomoléculas como
ácidos desoxirribonucleicos (DNA),
ácidos
ribonucleicos (RNA), proteínas e metabólitos, respectivamente (Binneck, 2004;
Rocha et al., 2006; Ma et al., 2013), as quais estão diretamente integradas ao
desenvolvimento da bioinformática.
O termo transcritoma é referente ao produto da expressão gênica de um
dado organismo e que compreende um conjunto completo de transcritos, como
RNAs mensageiros, RNAs ribossômicos, RNAs transportadores e os microRNAs. O
perfil do transcritoma pode variar segundo o momento (numa dada fase do ciclo
30
celular, por exemplo), estado fisiológico, estímulos físicos, químicos e biológicos ou
doenças, pelos quais um organismo está submetido. O avanço das tecnologias em
larga escala de sequenciamento e de análise do transcritoma via bioinformática têm
possibilitado o estudo simultâneo da expressão e regulação de genes em diferentes
processos biológicos. A identificação de genes expressos pela planta em resposta a
diferentes tipos de estresse é um dos passos críticos que levam a elucidação dos
mecanismos de resposta da planta.
A percepção de estresses abióticos e a transdução de sinais são passos
importantes na determinação da sobrevivência e na reprodução de plantas expostas
a diferentes estresses (Chinnusamy et al., 2004). A comparação da expressão
gênica em diferentes células, tecidos, estádios de desenvolvimentos da planta e
tratamentos, devem fornecer informações necessárias para análise e compreensão
de processos biológicos que controlam as respostas dos organismos às diferentes
situações (Liang e Pardee, 1995; Ye et al., 2011). A identificação de genes
envolvidos com a tolerância ao déficit hídrico tem sido uma das ações de pesquisa
de maior interesse em todo mundo no que diz respeito aos programas de
melhoramento genético de plantas. A partir desse estresse é desencadeada uma
série de respostas diversas e complexas que resultam em alterações no padrão de
expressão de genes, acúmulo de metabólitos ou componentes osmoticamente ativos
e a síntese de proteínas específicas (Todaka et al., 2012). Através do acúmulo de
dados da expressão diferencial de vários genes sob diferentes condições é possível
reconstruir as vias reguladas por esses genes, predizer onde eles atuam e identificar
novos genes associados ao processo (Todaka et al., 2012; Wurtzel et al., 2012).
Muitos genes induzidos pela deficiência hídrica são tidos como protetores
das estruturas celulares e dos efeitos da perda de água (Bray, 1997; Shen et
al.,1997). Sob condições de déficit hídrico têm sido demonstrada a formação e
liberação de espécies reativas de oxigênio (EROs) que desencadeiam múltiplas
respostas
celulares
relacionados
aos
processos
de
transcrição,
tradução,
metabolismo e possível morte celular (Desikan et al., 2001; Allan et al., 2008; Saleh
e Plieth, 2009).
31
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Avaliar a atividade enzimática e a expressão diferencial dos genes da
superóxido dismutase (SOD) em folhas e raízes de dois genótipos de arroz de terras
altas, em diferentes estádios de desenvolvimento e condições hídricas.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
i) Avaliar a atividade da enzima SOD a partir de folhas e raízes de genótipos de
arroz de terras altas com características contrastantes para a deficiência hídrica;
ii) A partir dos bancos de dados públicos identificar os genes que codificam as
isoformas da enzima SOD no genoma do arroz;
iii) Desenhar pares de primers para cada gene identificado através dos bancos de
dados públicos;
iv) Avaliar o padrão de expressão diferencial dos genes da SOD em diferentes
estádios de desenvolvimento em arroz de terras altas cultivado em condições de
déficit hídrico.
32
5. CAPÍTULO 1 – AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA E
EXPRESSÃO DIFERENCIAL DE GENES DA SUPEROXIDO
DISMUTASE (SOD) EM ARROZ DE TERRAS ALTAS SOB DÉFICIT
HÍDRICO
1. INTRODUÇÃO
O arroz (Oryza sativa L.) é um cereal de elevado valor socioeconômico, sendo
alimento básico para mais da metade da população do mundo (Hadiarto e Tran,
2010). Dentre os fenômenos climáticos, a seca é um dos principais problemas para
a agricultura mundial; para os cereais, estima-se que cerca de 20% da área plantada
no Brasil seja afetada pela seca, resultando em uma perda na produção de mais de
23,7 milhões de toneladas, considera-se ainda que em anos e locais específicos,
pode-se chegar à perda quase total da produção (Guimarães et al., 2008).
Em âmbito mundial, aproximadamente, 164 milhões de hectares de arroz são
cultivados em diferentes condições de solo e clima, com produção em torno de 720
milhões de toneladas (FAOSTAT, 2013). O Brasil figura entre os dez principais
produtores mundiais, com mais de dois milhões de hectares de área plantada
(FAOSTAT, 2013), sendo o estado do Rio Grande do Sul o maior produtor utilizando
o sistema de cultivo de várzeas, e as regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste
responsável pela produção de arroz de terras altas (MAPA, 2014). No sistema de
várzeas se cultiva o arroz com irrigação por inundação controlada, e no de terras
altas, que corresponde ao cultivo em sequeiro, o sistema de produção dependente
da precipitação pluvial ou irrigação (Guimarães et al., 2006). Em 2012, a
participação do sistema de cultivo de arroz de terras altas na produção nacional de
grãos foi de apenas 14% de um total de 11 milhões de toneladas, ocupando uma
área plantada de 1,1 milhão de hectares (EMBRAPA, 2014). Do ponto de vista
econômico e ambiental, há um grande apelo para aumentar a produção do arroz de
terras altas, por demandar menor necessidade hídrica, uma vez que a escassez de
água potável disponível é fato alarmante com a iminência do agravamento ambiental
devido ao aquecimento global (Quan et al., 2010).
Plantas, quando enfrentam períodos sem chuva durante seu ciclo de vida, utilizamse de um complexo redirecionamento do metabolismo, relacionado a distintos e, por
33
vezes, complementares mecanismos fisiológicos e bioquímicos como fechamento de
estômatos, enrolamento foliar, sinalização via ácido abscísico, redução das taxas
fotossintética e transpiratória, acúmulo de solutos, mudanças na composição de
membranas, produção de metabólitos característicos e radicais livres, bem como
alterações nas atividades de enzimas antioxidantes e suas expressões gênicas
(Serraj et al., 2011; Tian et al., 2011; Aydin et al., 2013). Além disso, a severidade,
duração e frequência com que o estresse de seca é imposto, bem como o estádio de
desenvolvimento da planta serão determinantes sobre os diferentes níveis de
resposta (Fristche-Neto et al., 2011). Um dos processos bioquímicos primários
observados nas plantas em decorrência da baixa disponibilidade de água no solo é a
produção, em excesso, de espécies reativas de oxigênio (EROs) amplamente
descrito na literatura (Levine et al., 1994; Scandalios, 2005; Gill e Tuteja 2010;
Sharma et al., 2012), disparando a atuação do sistema de defesa antioxidativo que
tende a modular o estado redox da célula, na tentativa de manter a homeostase
celular (Morita et al., 2011; Ma et al., 2013).
Os processos metabólicos em organismos aeróbicos, como respiração, fotossíntese
e fotorrespiração, levam à produção contínua deEROsnas mitocôndrias, cloroplastos
e peroxissomos, conforme descrito por Sharma et al. (2012). Em condições
fisiológicas ótimas, a produção e a degradação de EROs existem em equilíbrio
devido a diversos mecanismos de detoxificação celular (Alscher et al., 1997). Em
uma situação de perturbação desse equilíbrio, que pode ser desencadeada por uma
série de fatores bióticos e abióticos, ocorre um aumento na concentração intracelular
de EROs (taxa de produção maior do que a taxa de degradação) que, por
consequência, causa uma série de danos oxidativos a biomoléculas, tais como
lipídeos, proteínas e DNA, o que pode ocasionar a morte celular dependendo da
severidade do estresse (Mittler, 2002; Sharma et al., 2012). O estresse oxidativo, em
nível celular, é caracterizado pelo excesso de EROs, as quais podem ser
constituídas por radicais livres, tais como superóxido (O 2•-) e hidroxila (OH•), como
também espécies químicas altamente reativas, como oxigênio singleto ( 1O2) e
peróxido de hidrogênio (H2O2) (Salvador e Henriques, 2004; Scandalios, 2005;
Soares e Machado, 2007; Goswami et al., 2013). Com a função de proteger a
estrutura e o funcionamento das células dos efeitos prejudiciais das EROs, um
complexo sistema antioxidativo é ativado nas plantas, o qual pode ser divididos em
34
três classes: (1) lipídeos solúveis e tocoferóis associados à membrana; (2)
compostos redutores solúveis em água, tais como ascorbato (ASA) e glutationa
(GSH) e (3) enzimas antioxidativas (Cho e Seo, 2005; Morita et al., 2011). Os
principais componentes enzimáticos do sistema de defesa antioxidativo, nos
organismos aeróbicos, são superóxido dismutase (SOD, EC 1.15.1.1), catalase
(CAT, EC 1.11.1.6), peroxidase do ascorbato (APX, EC 1.11.1.11), peroxidase da
glutationa (Guaiacol peroxidase) (GPX, EC 1.11.1.7), glutationa redutase (GR, EC
1.8.1.7),
monodehydroascorbate
reductase
(MDHAR,
EC
1.6.5.4)
e
dehydroascorbate reductase (DHAR, EC 1.8.5.1) (Noctor et al., 1998; Lee e Lee,
2000; Cho e Seo, 2005; Morita et al., 2011).
As enzimas do complexo antioxidativo operam em distintos compartimentos
subcelulares e detém propriedades bioquímicas específicas. Seus diferentes
padrões de indução em nível de atividade e/ou expressão gênica, e uma grande
quantidade de eliminadores não-enzimáticos, tornam o sistema antioxidante muito
flexível e versátil que pode controlar o acúmulo das EROs e promover a
detoxificação das células (Del Rio et al., 2002; Vranová et al., 2002; Pyngrope et al.,
2013). Dentre as enzimas antioxidantes, a superóxido dismutase (SOD) é
considerada umas das principais do sistema, visto que elimina radicais superóxido
(O•-), o qual é o primeiro a ser produzido pela adição de um elétron ao oxigênio
molecular (O2), caracterizando o burst oxidativo (Ferreira e Abreu, 2007; Aydin et al.,
2013). SOD são isoenzimas classificadas como metaloproteínas que catalisam a
dismutação de radicais superóxido em oxigênio e peróxido de hidrogênio (Gill e
Tuteja, 2010). Essa enzima é onipresente em todos os organismos aeróbicos e em
todos os compartimentos celulares propensos ao estresse oxidativo, cujos grupos
variam de acordo com seu cofator metálico: isoformas presentes nos cloroplasto
(FeSOD, MnSOD, Cu/ZnSOD ), nas mitocôndrias (MnSOD), nos peroxissomos
(MnSOD e Cu/ZnSOD), no citosol e, possivelmente, no espaço extracelular
(Cu/ZnSOD) (Alscher et al., 2002; Jaleel et al., 2009; Gill e Tuteja 2010; Aydin et al.,
2013). Segundo Bowleret al. (1992), a isoenzimas FeSOD é sensível ao peróxido de
hidrogênio (H2O2), Cu/ZnSOD é sensível ao H2O2 e ao cianeto de potássio (KCN),
enquanto a MnSOD é resistente a ambos. Todas as isoformas de SOD são
nucleares, codificadas e direcionadas aos seus respectivos compartimentos
subcelulares, quando necessário, por meio de sequências de direcionamento amino-
35
terminal (Bowler et al., 1992; Gill e Tuteja 2010). A regulação positiva de SODs está
relacionada ao combate do estresse oxidativo e tem um papel crítico na
sobrevivência das plantas sob estresses ambientais (Gill e Tuteja, 2010). O aumento
significativo na atividade e/ou expressão de SOD em plantas submetidas à seca tem
sido observada em diversas espécies, tais como feijoeiro comum (Zlatev et al.,
2006), feijão de corda (Brou et al., 2007), plantas transformadas de arroz (Prashanth
et al., 2008) e batata doce (Lu et al., 2010).
Nesse contexto, a ativação dos mecanismos de defesa do sistema antioxidativo em
resposta à deficiência hídrica ampara subsídios para estudo investigativos com
ênfase no desenvolvimento de cultivares de arroz de terras altas mais bem
adaptadas para cultivo em áreas propensas a veranicos. Esse estudo foi proposto
com base na hipótese de que enzimas antioxidantes podem desencadear
mecanismos de proteção e/ou adaptativos da planta de arroz de terras altas
submetidas ao cultivo sob deficiência hídrica, via alterações na expressão gênica
e/ou regulação pós-transcricional de sua atividade. Diante disso, o objetivo aqui
proposto foi de avaliar a atividade e expressão da enzima SOD, em dois genótipos
de arroz de terras altas (Oryza sativa japonica), Douradão e BRS Primavera com
características contrastantes para tolerância à deficiência hídrica, contemplando
análises da parte aérea e tecido radicular, bem como dois estádios de
desenvolvimento das plantas (vegetativo e reprodutivo), cultivadas sob condição
hídrica ótima (100% de água) e condição de deficiência hídrica (50 % de água).
2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1 MATERIAL VEGETAL
Duas cultivares de arroz de terras altas foram analisados neste estudo sendo
Douradão tolerante à seca, e BRS Primavera, sensível à seca. Douradão foi lançada
em 1989, e se originou de um cruzamento entre a cultivar IAC-25 e a linhagem
Africana 63-83 (Soares et al., 1989; Soares et al., 1991). Esta cultivar tem
características de grande importância para o melhoramento de arroz de terras altas,
como ciclo curto, robustez inicial das mudas, adaptabilidade ambiental, a tolerância
ao estresse hídrico, tipo de grão longo, claro e transparente. A floração ocorre em
cerca de 80 dias após a semeadura e a maturidade da semente 30-40 dias após o
36
florescimento (Soares et al., 1989). A cultivar BRS Primavera foi lançada pela
Embrapa Arroz e Feijão em 1987, por meio de um cruzamento realizado entre as
linhagens IRAT 10 e LS 85-158 (Soares et al., 2001); se destaca por seus grãos
longos e finos, mas é sensível a herbicidas, tem baixa resistência ao acamamento e
é bastante sensível à seca. A floração ocorre em média 85 dias após a semeadura;
o ciclo de maturação ocorre cerca de 30 dias após o florescimento (Soares et al.,
2001).
2.2 EXPERIMENTO DE RESTRIÇÃO HÍDRICA
O experimento foi conduzido no ano de 2011/2012, entre os meses de novembro e
março, em ambiente de casa de vegetação na Embrapa Arroz e Feijão. Duas
épocas de restrição hídrica foram selecionadas para avaliação das plantas de arroz
de terras altas submetidas à deficiência hídrica: (I) Época 1 (estádio vegetativo) corte da irrigação no estádio vegetativo V3 (início do perfilhamento; classificação
conforme Counce et al., 2000) e reinício da irrigação no estádio vegetativo V6, e (II)
Época 2 (estádio vegetativo) - corte da irrigação no estádio reprodutivo R3 (emissão
da panícula) e reinício da irrigação no estádio reprodutivo R6 (grão leitoso),
respeitando o ciclo fenológico de cada cultivar. Dois regimes de irrigação foram
utilizados: (1) grupo A (grupo controle) - conjunto de plantas sem restrição hídrica;
(2) grupo B - conjunto de plantas submetidas a 50% de água no solo em relação às
plantas sem restrição hídrica. A irrigação foi realizada, normalmente, a partir da
semeadura. Para o conjunto de plantas da Época 1, quando 50 % das plantas de
arroz de terras altas, de cada cultivar, atingiram o estádio vegetativo V3, a irrigação
foi interrompida para que o regime hídrico proposto fosse alcançado no solo. A
irrigação continuou normalmente para o conjunto de plantas da Época 2, até o
momento em que mais de 50% das plantas atingiram o estádio reprodutivo R3
(emissão da panícula), quando foi feito o corte da irrigação. Para estabelecer a
quantidade de água no vaso para os dois regimes hídricos, foi determinada a
capacidade de campo (CC) do solo, definida como o máximo de conteúdo de água
retido pelo solo após o excesso ter sido drenado (Mello et al., 2002), executado por
Lanna et al., 2013. A perda de água diária, nos dois períodos de deficiência hídrica,
foi medida por meio da pesagem dos vasos, individualmente, em balança eletrônica
(Marte, modelo LC20). A duração do estresse (plantas submetidas ao cultivo com
37
50% de água no solo em relação às plantas sem restrição hídrica) foi de seis dias.
De acordo com Campos et al. (2004) a produtividade foi utilizada como atributo
balizador da severidade da deficiência hídrica. Subsequentemente, os dados de
produtividade foram normalizados por meio da razão entre o valor de produtividade
das plantas submetidas a 50% de restrição hídrica pelo valor de produtividade das
plantas
do
tratamento
controle
(100%
irrigadas),
denominado
Índice
de
Produtividade (IP) (Lanna et al., 2013). Para avaliação dos atributos bioquímicos e
moleculares o material vegetal, folhas e raízes, foi coletado no último dia de restrição
hídrica, em cada época de deficiência hídrica, as amostras foram acondicionadas
em papel alumínio, imediatamente congeladas em nitrogênio líquido, e armazenadas
em ultra freezer (- 80 °C) para posteriores análises.
2.3 DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE DE SOD
Amostras de folhas e raízes (1g), dos dois estádios de desenvolvimento (vegetativo
e reprodutivo) foram trituradas em nitrogênio líquido e homogeneizados em 3mL de
tampão fosfato de potássio 100 mM, pH 7.8, contendo 0,1 mM de EDTA, 1% (p/v) de
polivinilpirrolidona PVP e 0,5% (v/v) de Triton X-100. O homogeneizado foi
centrifugado a 18.000 g, por 20 minutos a 4°C, e o sobrenadante foi utilizado para
determinação da atividade de SOD e da quantidade de proteínas solúveis totais. A
atividade de SOD foi determinada de acordo com a metodologia descrita por Del
Longo et al. (1993), com modificações nas concentrações das soluções
mencionadas abaixo. O método baseia-se no monitoramento da habilidade de SOD
em inibir a redução fotoquímica do azul de nitrotetrazólio (NBT).
O meio reacional constituiu-se de extrato bruto de folhas e raízes, 78 mmol L-1 de
DL-metionina, 60 µmol L-1 de riboflavina, 100 µmol L-1 de EDTA, 900 µmol L-1 de
NBT e solução 100 mM de tampão fosfato de potássio, pH 7.8. O volume de solução
tampão variou de acordo com o volume de extrato bruto de folha e de raiz
adicionado à mistura reacional para obtenção de volume final de 1mL em cada
repetição. A reação foi conduzida a 25ºC numa câmara de reação sob iluminação
(15 W). Após 15 minutos de exposição à luz, a iluminação foi interrompida e a
formazana azul produzida, produto da redução do NBT, foi lida a 560 nm em
espectrofotômetro UV-Vis. A absorbância a 560nm, de um meio de reação
38
exatamente igual ao anterior, mas mantido no escuro, por igual tempo, serviu de
"branco" e foi subtraído da leitura da amostra que recebeu iluminação.
Cálculo da atividade de SOD:
[ABS 560 nm (amostra com iluminação) – ABS 560 nm (amostra sem iluminação)]
% de inibição =
ABS 560 nm (amostra com iluminação)
X 100
Uma unidade de SOD é definida como a quantidade de enzima necessária para
inibir 50% da fotorredução do NBT (Corte et al., 2010). No entanto, uma curva de
calibração foi obtida plotando a porcentagem de inibição versus volume de extrato
bruto de folha e raiz. Todos os tratamentos foram feitos em triplicata e a curva
hiperbólica obtida foi linearizada em gráfico duplo-recíproco com o objetivo de obter
o volume de extrato correspondente a 50% de inibição da fotorredução do NBT. Os
resultados foram expressos como Unidades de SOD mg-1 de proteína, que é a razão
entre a atividade de SOD (50% de inibição da fotorredução do NBT obtido em um
determinado volume de extrato bruto de folha e de raiz) e a quantidade de proteínas
solúveis totais contido nesse volume.
A dosagem de proteínas solúveis totais foi realizada de acordo com o método de
Bradford (1976), utilizando Albumina Sérica Bovina (BSA) como padrão, na
concentração de 1 mg mL-1. Após 15 minutos à temperatura ambiente a intensidade
da cor da solução foi medida em espectrofotômetro UV/Vis a 595 nm.
2.4 EXTRAÇÃO DE RNA TOTAL E SÍNTESE DE cDNA
Apartir de amostras de tecido foliar e radicular de plantas adultas oriundas dos
ensaios de déficit hídrico, o RNA total foi extraído a partir de um pool de três plantas,
replicatas biológicas, a fim de aumentar a eficiência no isolamento de sequências
expressas. O protocolo de extração de RNA seguiu o método descrito por
Chomczynski & Sacchi (1987). As amostras de RNA foram tratadas com Dnase
(Deoxyribonuclease I, Invitrogen) para remoção de possíveis resíduos de DNA
genômico. Ao final, o RNA total foi ressuspenso em água livre de RNase e mantido a
-80C. A avaliação da quantidade e qualidade de RNA foi conduzida em gel
desnaturante de agarose 1% em TAE livre de RNase (Tampão Tris-Acetato EDTA) e
39
nos aparelhos NanoVueTM (GE Healthcare) e Bioanalyser 2100 (Agilent) com RIN ≥
6,0.
A reação de transcrição reversa para síntese do DNA complementar (cDNA) foi
realizada partir do RNA utilizando random primers e SuperScript II Reverse
Transcriptase (Invitrogen), conforme instruções do fabricante. Em seguida, foi
realizada a quantificação do cDNA no aparelho Qubit® 2.0 Fluorometer (Life
Technologies) utilizando o
kit Qubit® ssDNAAssay, seguido pelo ajuste das
concentrações para 12,5𝑛𝑔 × 𝜇𝐿−1 e armazenamento a -20ºC. Ao final, uma PCR
controle amplificando o gene Elongation factor 1-alpha1 (eEF-1α) foi conduzida
utilizando o cDNA sintetizado para certificar sobre a ausência de DNA contaminante
uma vez que são gerados amplicons de tamanhos diferentes (pb) pela presença e
ausência de região intrônica no DNA e cDNA, respectivamente.
2.5 IDENTIFICAÇÃO DA SOD E DESENHO DE PRIMERS
A
partir
dos
bancos
GenomeAnnotation
de
Project
dados
NCBI
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/),
(http://rice.plantbiology.msu.edu)
e
Rice
UniProt
(http://web.expasy.org/docs /swiss-prot_guideline.html) foram realizadas buscas
referentes aos genes que codificam a enzima superóxido dismutase (SOD) e suas
isoformas. As sequências genômicas e CDS (sequência de codificação do DNA)
identificadas
foram
alinhadas
(http://www.ebi.ac.uk/Tools/msa/clustalw2/)
no
e
programa
EMBOSS
clustalW2
(https ://www.ebi.ac.uk
/Tools/psa/emboss_water/nucleotide.html) com ênfase na identificação dos éxons,
íntrons e de sequências consenso com a finalidade de desenvolver primers comuns
entre sequências.
Utilizando o programa
OligoPerfect™ Designer
(Invitrogen), disponível em
[http://tools.invitrogen.com/content.cfm?pageid=9716] sob os parâmetros padrão,
foram desenvolvidos pares de primers prioritariamente na junção dos éxons
adjacentes a fim de garantir a amplificação do transcrito-alvo. Para assegurar a
amplificação adequada de, no mínimo, um fragmento utilizando o sistema SYBR ®
Green, foram derivados três pares de primers por sequência.
40
2.6 EXPRESSÃO GÊNICA DIFERENCIAL
Todos os ensaios foram executados em triplicata utilizando reagentes padronizados
para PCR em tempo real acrescido dos primers específicos para cada gene. Foram
utilizados três genes de referência que correspondem aos genes da actin (ACT)
(GenBank™ ID: X15865), eukaryoticelongationfactor-1α (eEF-1α) (GenBank™ ID:
AK061464) e glyceraldehyde-3-phosphatedehydrogenase (GAPDH) (GenBank™ ID:
AK064960) conforme estabelecido por Abreu et al. (em preparação). As reações de
amplificação foram conduzidas utilizando-se Platinum®SYBR®GreenqPCRSuperMix
com UDG (uracil DNA glycosylase) e 25ng de cDNA em um volume final de 20 µL,
conforme indicado pelo fabricante. A amplificação e leituras foram conduzidas no
equipamento Life technologies®7500 Real-Time PCR Systems (Life technologies®),
seguido pela análise utilizando o Sequence Detection Software (SDS) v2.0.5 (Life
technologies). As condições de termociclagem consistiram de um passo a 50°C por
2min (incubação da UDG); 95°C por 2min (desnaturação); 40 ciclos de 95°C por 15s
e 60°C por 30s (anelamento e extensão).
−1
Por meio da equação 𝐸 = (10𝑠𝑙𝑜𝑝𝑒 − 1) × 100 (Bustin et al., 2009) obteve-se em
porcentagem uma estimativa de valores de eficiência dos primers dos genes-alvo e
referência, este último elaborado por Abreu et al (em preparação) (Anexo 1). Para
análise de expressão gênica foi utilizado o método comparativo (ΔΔCT), que
determina a quantificação relativa (RQ), utilizando o programa DataAssist versão
3.01 (LifeTechnologies). A estabilidade dos genes de referência foi avaliada
utilizando o NormFinder software (Andersen et al., 2004).
2.7 ANÁLISE ESTATÍSTICA
Todas as análises foram realizadas em triplicata biológica e técnica (repetição em
laboratório). Os dados obtidos das análises de expressão gênica e atividade
enzimática foram analisados estatisticamente em ambiente do softwareR V 3.0.2
(software R disponível em CRAN, [http://cran.r-project.org/] p-valor≤ 0.05). A análise
de variância (ANOVA) foi realizada para avaliar: 1) as variações observadas para o
mesmo genótipo submetido aos tratamentos controle (100% de irrigação) e com
restrição hídrica (manutenção de 50% de água nos vasos); e 2) as variações
41
observadas entre genótipos contrastantes (tolerante e sensível) submetidos à
mesma condição de estresse hídrico. O teste de Tukey foi empregado para testar as
significâncias das variações nas condições 1 e 2 ao nível de significância de 5%.
42
3. RESULTADOS
3.1 EXPERIMENTO DE RESTRIÇÃO HÍDRICA
Os períodos de restrição hídrica foram impostos de acordo com as fases fenológicas
de cada genótipo. O primeiro período ocorreu entre o 17º e o 31º DAE (dia após
emergência), em ambos os genótipos; e o segundo, ocorreu entre o 60º e o 72º DAE
para o genótipo Douradão e entre o 67º e o 77º DAE para o genótipo Primavera
(Figura 3). O nível de restrição hídrica nas plantas de arroz de terras altas foi
mantido por meio da reposição de água evapotranspirada diariamente. Foi
observado menor índice de Produtividade (IP) quando a restrição hídrica foi imposta
na fase reprodutiva das plantas de Douradão e BRS Primavera (Lanna et al., 2013).
Os menores IPs obtidos em plantas submetidas à restrição hídrica em relação às
plantas controle indicaram que os mecanismos de resposta, com maior ou menor
intensidade, foram acionados em ambos os genótipos.
Figura 3. Ciclos de deficiência hídrica (DH) em função das fases fenológicas, expressas em função
de Dias Após Emergência (DAE), de duas cultivares de arroz de terras altas, (a) Douradão
(b) BRS Primavera (Adaptado Lanna et al., 2013).
43
3.2 IDENTIFICAÇÃO DE GENES E DESENHO DE PRIMERS
A partir do banco de dados Rice Genome Annotation Project - RGAP
(http://rice.plantbiology.msu.edu/) foram identificados oito genes que codificam para
enzima SOD. Os genes diferenciam-se pelas suas localizações subcelulares e pelos
cofatores que se ligam aos seus centros reativos, com seis desses genes
apresentando formas de splicing alternativo (Tabela 1). A partir das 16 sequências
de nucleotídeos dos genes identificados, incluindo sequência genômica e CDS, foi
realizado o alinhamento com ênfase na identificação dos éxons, íntrons e sequência
consenso a partir das quais foram desenvolvidos os oligonucleotídeos iniciadores. O
número médio de íntrons e de éxons ao longo das oito sequências genômicas foi de
6 e 5, respectivamente, com o gene CuZnSOD3 apresentando o maior comprimento
em pares de base (5.697pb) e o CuZnSOD4 (3.319pb), o menor. Ao todo, foram
desenhados 24 pares de oligos, sendo 17 em junções dos éxons adjacentes, com
uma média de três pares de oligos por sequência. Para os 3 pares de primers,
derivados da sequência do gene FeSOD2 e 1 par de primers do gene CuZnSOD1,
não foi possível fazer o desenho na junção dos éxons adjacentes pelo fato da
sequência CDS possuir apenas dois éxons; e para 3 pares de oligonucleotídeos
iniciadores, 1 par derivado da sequência do gene CuZnSOD3 e 2 pares derivados do
gene MnSOD, também não foi possível fazer o desenho na junção dos éxons
adjacentes pelo fato do primeiro éxon ser muito grande e o segundo muito pequeno,
dificultando o desenho na junção entre esses éxons (Apêndice 1). O tamanho médio
dos amplicons em pares de base (pb) foi de 117, variando de 100pb para os
oligonucleotídeos iniciadores Cu/ZnSOD2 e FeSOD2,Cu/ZnSOD4 eCu/ZnSOD5 a
170pb para iniciador Cu/ZnSOD3 (Apêndice2 e 3).
3.3 QUALIDADE DAS AMOSTRAS DE RNAs E cDNAs
As amostras de tecidos de folhas e raízes resultaram em uma boa qualidade e
quantidade de RNA total (Apêndice 4 e 5). As leituras espectrofotométricas
mostraram valores adequados considerando a razão 260nm/280nm, que muitas
vezes é usado para identificar a presença de proteínas contaminantes. As amostras
de RNA mostraram valores adequados de integridade (RIN) variando 6,0-8,1 de
tecido foliar e 6,8-9,7 para o tecido radicular, enquanto que as razões das
44
subunidades correspondentes aos RNAr 28S e 18S variou de 0,9 a 3,7 (Apêndice 6).
As concentrações obtidas para o RNA extraído variaram de 88,4 ng / uL de 2,386 ng
/ uL.
3.4 AJUSTE DAS CONDIÇÕES DE AMPLIFICAÇÃO E CURVA DE DISSOCIAÇÃO
Nessa primeira etapa de triagem verificou-se que dos 24 pares de oligonucleotídeos
desenvolvidos e amplificados nas condições padrão de qPCR somente um par de
iniciadores apresentou na concentração de 50nM perfil satisfatório de amplificação,
com especificidade e tamanho de amplicon de acordo com o esperado (Figura 4C).
Para os demais iniciadores, a concentração de oligos adequada foi de 25nM Figura
5 (A a G). As reações de amplificação, conduzidas em duplicata, foram interpretadas
através de suas curvas de dissociação, cujas temperaturas de melting variaram de
60ºC a 95ºC. Foram selecionadas as concentrações de oligos que, quando
combinadas, resultaram em produtos amplificados com especificidade, ou seja,
ausência de formação de dímeros
(Figura 6; Tabela 1), assim como menores
valores de Ct (variou de 24,96 a 37,24) e maiores Rn (variou de 0,05375 a
0,016769) (dados não apresentados).
45
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
Figura 4. Curvas de melting (60°C a 95°C), utilizando a concentração de 50 nM para todos
pares de primers, após 40 ciclos de PCR utilizados para verificar especificidade da
amplificação dos primers desenvolvidos para estudo de expressão gênica em plantas
de arroz de terras altas. (A) LOC_Os06g05110_A; (B) LOC_Os06g05110_B; (C)
LOC_Os06g05110_C; (D) LOC_Os03g11960_A; (E) LOC_Os03g11960_B; (F)
LOC_Os03g11960_C; (G) LOC_Os08g44770_A; (H) LOC_Os08g44770_B; (I)
LOC_Os08g44770_C; (J) LOC_Os06g02500_A; (K) LOC_Os06g02500_B; (L)
LOC_Os06g02500_C (Continua).
46
M
N
P
S
V
Q
T
W
O
R
U
X
Figura 4. Curvas de melting (60°C a 95°C), utilizando a concentração de 50 nM para todos pares
de primers, após 40 ciclos de PCR utilizados para verificar especificidade da
amplificação dos primers desenvolvidos para estudo de expressão gênica em plantas
de arroz de terras altas. (M) LOC_Os04g48410_A (N) LOC_ Os04g48410_B; (O) LOC_
Os04g48410_C;
(P)
LOC_Os07g46990_A;
(Q)
LOC_Os07g46990_B;
(R)
LOC_Os07g46990_C; (S) LOC_Os03g22810_A; (T) LOC_Os03g22810_B; (U)
LOC_Os03g22810_C; (V) LOC_Os05g25850_A; (W) LOC_Os05g25850_B; (X)
LOC_Os05g25850_C (Continuação).
47
B
A
C
D
E
G
F
Figura 5. Curvas de melting (60°C a 95°C), utilizando a concentração de 25 nM para 7 pares de
primers, após 40 ciclos de PCR utilizados para verificar especificidade da amplificação dos
primers desenvolvidos para estudo de expressão gênica em plantas de arroz de terras altas.
(A) LOC_Os03g11960_C; (B) LOC_Os08g44770_C; (C) LOC_Os06g02500_C; (D)
LOC_Os04g48410_C; (E) LOC_Os07g46990_B; (F) LOC_Os05g25850_B; (G)
LOC_Os03g22810_C.
48
(a)
(b)
(c)
Amostras
Controle
negativo
(d)
(e)
(f)
(g)
(h)
(i)
Figura 6. Curvas de melting (60ºC a 95ºC) após 40 ciclos de PCR dos primers utilizados para análise
de expressão gênica em qPCR. A presença de um único pico nas amostras e nenhum pico na
água (controle negativo) indica ocorrência de amplificação específica de cada alvo.
49
Tabela 1. Isoformas de SOD selecionados para avaliação da expressão gênica em plantas de arroz de terras altas em condições de seca.
Gene ID
Nome
b
alternativo
LOC_Os03g11960
Os03g0219200
LOC_Os03g22810
a
Cofator
c
Formas de splicing alternativo
Forward
Reverse
(5’→3’)
(5’→3’)
Ampliconsize(bp)
Cu/ZnSOD1
LOC_Os03g11960.4; LOC_Os03g11960.3;
LOC_Os03g11960.2
ACCGGGTATACCGAGGTGA
GTAGAGTTGCAGCCGTTGGT
104
Os03g0351500
Cu/ZnSOD2
-
TCAACTGGGCCACACTACAA
CTTCTCCAGCGGTGACATTT
100
LOC_Os04g48410
Os04g0573200
Cu/ZnSOD3
LOC_Os04g48410.2
AAGGGAACCCAAATGATTTTT
GCTTCAACTATAGCCAATTCCA
115
LOC_Os05g25850
Os05g0323900
MnSOD
LOC_Os05g25850.2
ACGTCGCCAACTACAACAAG
GTTGAACTTGATGGCGCTCT
101
LOC_Os06g02500
Os06g0115400
FeSOD1
-
GGATGGGTTTGGCTTTGTTA
AAGAGGATTGATGGCATTCG
123
LOC_Os06g05110
Os06g0143000
FeSOD2
LOC_Os06g05110.3
GCGATATTTTCGCATCCATT
TCCAAAGGCCATTACATTCAT
100
LOC_Os07g46990
Os07g0665200
Cu/ZnSOD4
LOC_Os07g46990.2
CACTTCAATCCTACTGGGAAGG
TAGCAACACCATCTGCTCCA
100
LOC_Os08g44770
Os08g0561700
Cu/ZnSOD5
LOC_Os08g44770.2
ACTTGCATGCGGTGTTGTT
TCAGGCTCGAAGATGACAAA
107
aIDs dos genes foram obtidos a partir de RGAP – (http://rice.plantbiology.msu.edu/); bOs nomes dos genes foram arbitrariamente determinados pelos autores desta pesquisa, de acordo com o cofator de cada gene; c Nome alternativo encontrado no banco de
dados (RGAP);
3.5 EFICIÊNCIA DA qPCR
As estimativas de eficiência da qPCR derivadas das curvas padrão obtidas pelos dados de diluição seriada dos cDNAs para as oito
isoformas de SOD variaram de 93% a 101% (Tabela 2) de eficiência do par de primers em amplificar o cDNA-alvo
exponencialmente a cada ciclo. A maior eficiência de qPCR foi observada para o gene FeSOD2, enquanto a menor foi para o
Cu/ZnSOD3. Os valores do slope se encontraram na faixa de -3,285 a -3,5, enquanto os valores dos coeficientes de correlação
(R2) variaram de 0,91 a 1 (Tabela 2). Em relação aos três genes de referência utilizados (ACT, GAPDH e eEF-1α) as estimativas
de eficiência foram de 96,74%, 99,25% e 100,16%, respectivamente (Anexo 1). A análise de estabilidade dos genes de referência
avaliada através do algoritmo NormFinder revelaram valores baixos e desejáveis, com estimativas de 0,007 para ACT, 0,012 para
o GAPDH e de 0,006 para eEF-1α.
50
2
Tabela 2.Concentração de cada primer (forwarde reverse), valores de eficiência e valores de R ,
obtidos a partir da construção de gráficos de CT versus valores de log (base 2) das
concentrações iniciais de template – concentrações referem-se às diluições seriadas de
cDNA.
Concentração (nM)
forward
reverse
Eficiência
da PCR
R
Slope
Cu/ZnSOD1
25
25
100%
0,99
-3,3123
Cu/ZnSOD2
25
25
97%
0,99
-3,4
Cu/ZnSOD3
25
25
93%
0,91
-3,5
Gene
2
MnSOD
25
25
98%
0,99
-3,3621
FeSOD1
25
25
94%
0,99
-3,468
FeSOD2
50
50
101%
0,98
-3,285
Cu/ZnSOD4
25
25
99%
1
-3,34
Cu/ZnSOD5
25
25
98%
0,99
-3,3734
3.6 TECIDO FOLIAR DE PLANTAS DE ARROZ DE TERRAS ALTAS NO ESTÁDIO
VEGETATIVO
3.6.1 ATIVIDADE DA SOD
A atividade de SOD (Tabela 3) foi influenciada pelo estresse de seca em folhas de
Douradão e BRS Primavera, nas plantas em fase inicial de seu desenvolvimento
(estádio vegetativo) (Figura 7A). Entre os genótipos, a atividade de SOD foi
significativamente superior em folhas de plantas de BRS Primavera cultivada em
condição hídrica ótima. Já na condição de restrição hídrica, a atividade de SOD foi
similar entre genótipos. Entre os regimes hídricos aplicados, folhas de plantas de
BRS Primavera, quando submetidas à deficiência hídrica, apresentaram atividade de
SOD significativamente reduzida (cerca de 29%), comparativamente às suas plantas
controle; enquanto folhas de plantas de Douradão apresentaram tendência de
aumento na atividade de SOD, quando submetidas à deficiência hídrica,
comparativamente às suas plantas controle.
51
Tabela 3. Atividade de SOD e significância estatística por grupo em amostras de folhas e raízes de
genótipos de arroz de terras altas submetidas à restrição hídrica, em dois estádios de
desenvolvimento.
GRUPO
1
2
3
4
ESTÁDIO
TECIDO
GENÓTIPO
TRATAMENTO
UNIDADE DE SOD Mg
PROTEÍNA*
VEGETATIVO
FOLHA
DOURADÃO
100%
91,06
VEGETATIVO
FOLHA
DOURADÃO
50%
125,43Cc
VEGETATIVO
FOLHA
PRIMAVERA
100%
164,70Aa
VEGETATIVO
FOLHA
PRIMAVERA
50%
116,82
REPRODUTIVO
FOLHA
DOURADÃO
100%
131,68
REPRODUTIVO
FOLHA
DOURADÃO
50%
104,95Cb
REPRODUTIVO
FOLHA
PRIMAVERA
100%
52,64Bd
REPRODUTIVO
FOLHA
PRIMAVERA
50%
112,17
VEGETATIVO
RAIZ
DOURADÃO
100%
139,87Ab
VEGETATIVO
RAIZ
DOURADÃO
50%
76,53Bc
VEGETATIVO
RAIZ
PRIMAVERA
100%
170,65Aa
VEGETATIVO
RAIZ
PRIMAVERA
50%
112,15Ba
REPRODUTIVO
RAIZ
DOURADÃO
100%
85,84Cb
REPRODUTIVO
RAIZ
DOURADÃO
50%
268,00Aa
REPRODUTIVO
RAIZ
PRIMAVERA
100%
93,84Cd
REPRODUTIVO
RAIZ
PRIMAVERA
50%
172,56Bc
-1
Bc
Cb
Aa
Cc
*
letras maiúsculas distintas entre os diferentes genótipos com o mesmo regime hídrico indicam diferença estatística significativa
(ex.: Douradão 100% x Primavera 100%); e letras minúsculas distintas entre regimes hídricos diferentes do mesmo genótipo
indicam diferença estatística significativa (ex.: Douradão 100% x Douradão 50%) (p ≤ 0,05, n = 3).
3.6.2 EXPRESSÃO GÊNICA DA SOD
Considerando o mesmo genótipo submetido aos diferentes regimes hídricos, os
níveis de transcritos das várias isoformas de SOD foram diferenciados (Figura 7B).
Entre regimes hídricos, a expressão dos oito genes SOD (Tabela 4) foi
significativamente aumentada em plantas submetidas ao tratamento de 50% do
genótipo
tolerante
(Douradão)
quando
comparado
ao
tratamento
controle
(tratamento 100%). Para o genótipo sensível (BRS Primavera), aumentos
significativos de expressão foram observadas para os genes Cu/ZnSOD3,
Cu/ZnSOD4, Cu/ZnSOD5, FeSOD2, enquanto para o gene CuZnSOD2, observou-se
uma redução da expressão gênica na presença do estresse hídrico. Quanto aos
genes Cu/ZnSOD1 e Cu/ZnSOD3 observou-se uma resposta similar quanto ao
padrão de expressão nos genótipos tolerante e sensível, ou seja, um aumento na
52
expressão desses genes quando os genótipos isoladamente foram submetidos ao
estresse, sendo que para o Douradão e BRS Primavera os níveis de expressão
variaram de 1,43x a 2,62x e 1,47x a 2,48x, respectivamente, sem e com restrição
hídrica (Figura 7B).
Considerando os diferentes genótipos submetidos ao mesmo regime hídrico, cinco
genes apresentaram maiores níveis significativos de indução de expressão (p ≤
0,05) no genótipo tolerante quando submetido ao déficit hídrico (Cu/ZnSOD2,
Cu/ZnSOD4, Cu/ZnSOD5, MnSOD, FeSOD1) em comparação com o genótipo
sensível BRS Primavera. Apenas o gene FeSOD2 apresentou nível de expressão
aumentado no genótipo sensível com restrição hídrica (1,57x) (Figura 7B). Em
relação ao gene Cu/ZnSOD2, o aumento significativo na expressão observada no
genótipo tolerante na presença do estresse foi acompanho de uma redução
significativa (p ≤ 0,05) de expressão no genótipo sensível(BRS Primavera) na
mesma condição (0,84x). As expressões foram aumentadas no genótipo tolerante
submetido ao estresse em níveis que variaram do mínimo de 1,36x para o gene
Cu/ZnSOD2ao
máximo
de2,05xpara
Cu/ZnSOD5,
apresentando
valores
intermediários de 1,90, 2 e 2,02x para os genes FeSOD1, MnSOD e Cu/ZnSOD4
respectivamente (Figura 7B).
3.6.3 RELAÇÃO ENTRE ATIVIDADE ENZIMÁTICA E EXPRESSÃO GÊNICA
Dentre as oito isoformas de SOD avaliadas nesse estudo, apenas o gene FeSOD2
apresentou nível de expressão aumentado no genótipo sensível com restrição
hídrica (1,57x) em relação ao genótipo tolerante (1,23x) e não revelou uma
associação com a atividade de SOD no genótipo BRS Primavera (Figura 7A), uma
vez que o nível de atividade de SOD foi reduzido na presença do estresse. Quanto
ao nível similar de atividade de SOD nos dois genótipos submetidos à deficiência
hídrica, entende-se que os níveis de transcrição aumentados em cinco genes no
genótipo tolerante não foram correlacionados com um aumento na atividade total da
SOD na presença do déficit hídrico. Essa diferença pode indicar que alterações póstranscricionais, tais como inativação ou degradação das isoformas SOD pode
ocorrer em função da seca no genótipo tolerante a esse tipo de estresse.
53
Tabela 4. Valores de RQ e significância estatística por grupo para os genes de SOD em amostras de folhas e raízes de genótipos de arroz de terras altas
submetidas à restrição hídrica em dois estádios de desenvolvimento, utilizando os genes de referência ACT, eEF1-α e GAPDH.
Grupo
1
Estádio de
desenvolvimento
2
3
4
Cu/ZnSOD1
VEGETATIVO
D. 100% F
VEGETATIVO
D. 50% F
VEGETATIVO
RQ*
Amostra*
P. 100% F
Bb
1,00
1,43Aa
Cu/ZnSOD2
Cb
Cu/ZnSOD3
Bb
MnSOD
Cb
FeSOD1
Cb
FeSOD2
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
Cd
Cu/ZnSOD4 Cu/ZnSOD5
Cb
Cb
1,00
1,00
1,36Aa
2,62Aa
2,00Aa
1,90Aa
1,23Bc
2,02Aa
2,05Aa
Bc
1,07Cc
1,20Bd
0,84Cc
0,27Dc
0,95Cb
0,46Dd
0,92Cd
Ac
1,47
0,84Bd
2,48Ac
1,03Bc
0,35Bc
1,57Aa
0,94Bc
1,22Bc
1,13
VEGETATIVO
P. 50% F
REPRODUTIVO
D. 100% F
1,00Aa
1,00Ba
1,00Bb
1,00Cb
1,00Aa
1,00Cb
1,00Bb
1,00Cc
REPRODUTIVO
D. 50% F
0,45Bb
0,99Aa
1,94Aa
1,59Aa
0,38Db
1,62Aa
1,45Aa
0,76Bd
REPRODUTIVO
P. 100% F
0,09Cd
0,89Cc
1,23Bc
0,44Dd
0,003Bd
0,18Dd
1,04Bc
0,31Db
Bc
Ab
Cc
Bc
Bc
Cd
REPRODUTIVO
P. 50% F
VEGETATIVO
VEGETATIVO
0,48
1,03
1,12
0,95
0,54
0,93
D. 100% R
1,00Cb
1,00Aa
1,00a
1,00Cb
1,00Cb
D. 50% R
5,51Aa
0,69Cb
0,39Cb
1,54Aa
Cc
Bc
0,71
Bc
0,24
Dc
0,63
0,65
Bc
0,70
Cc
0,10
Dd
0,66
Bc
0,30
Cb
1,00
Bb
1,00
Dc
1,00
Cb
1,00
Aa
0,52
Dc
0,45
Bc
8,33
Aa
2,25
VEGETATIVO
P. 100% R
0,83
VEGETATIVO
P. 50% R
0,64
REPRODUTIVO
D. 100% R
1,00
REPRODUTIVO
D. 50% R
9,43
REPRODUTIVO
REPRODUTIVO
Cc
P. 100% R
P. 50% R
Cd
0,75
Bc
3,97
Aa
1,19
Ca
1,31
Cb
2,25
Aa
3,14
Cd
0,99
Bc
1,89
Aa
0,47
1,02
1,00Cb
1,00Aa
1,00Aa
2,38Aa
2,78Aa
0,86Cb
0,95Ca
Dc
0,50
Dc
Bc
0,37
0,43
Bd
0,39
Bc
0,29
Dd
0,45
Cc
1,00
Cb
1,00
Bc
1,00
Bc
6,17
Aa
0,67
Cd
1,09
0,30
Cc
Cb
0,15
Aa
18,0
0,70
Bc
Bb
Db
Dc
Bc
Aa
1,49
Db
3,99Aa
1,04
0,41
Cb
* (D.) Douradão; (P.) Primavera; (F) Folha; (R) Raiz; (RQ) Quantificação Relativa.
letras maiúsculas distintas entre os diferentes genótipos com o mesmo regime hídrico indicam diferença estatística significativa; e letras minúsculas distintas entre regimes
hídricos diferentes do mesmo genótipo indicam diferença estatística significativa para cada gene (p ≤ 0,05, n = 3).
54
Figura 7. Efeito do déficit hídrico sobre a atividade de SOD e os níveis de expressão dos genes que codificam as isoformas de SOD (Cu/ZnSOD, MnSOD e FeSOD) em
tecidos foliares de arroz de terras altas no estádio vegetativo (Época 1). (a) Atividade de SOD, letras maiúsculas distintas entre os diferentes genótipos com o mesmo
regime hídrico indicam diferença estatística significativa (ex.: Douradão 100% x Primavera 100%); e letras minúsculas distintas entre regimes hídricos diferentes do
mesmo genótipo indicam diferença estatística significativa (ex.: Douradão 100% x Douradão 50%) (p ≤ 0,05, n = 3). (b) Quantificação relativa (RQ) da expressão
diferencial dos genes de SOD determinada por qPCR, utilizando ACT, eEF-1α e GAPDH como normalizadores; letras maiúsculas distintas entre os diferentes
genótipos com o mesmo regime hídrico indicam diferença estatística significativa; e letras minúsculas distintas entre regimes hídricos diferentes do mesmo genótipo
indicam diferença estatística significativa para cada gene (p ≤ 0,05, n = 3).
55
3.7 TECIDO FOLIAR DE PLANTAS DE ARROZ DE TERRAS ALTAS NO ESTÁDIO
REPRODUTIVO
3.7.1 ATIVIDADE DA SOD
Análises da atividade de SOD em folhas de Douradão e BRS Primavera, em plantas
na
fase
reprodutiva,
demonstraram que
o
estresse
de
seca
influenciou
significativamente a resposta dessa enzima em ambos os genótipos (Figura 8A).
Entre os genótipos, a atividade de SOD foi significativamente inferior em folhas de
plantas de BRS Primavera cultivada em condição hídrica ótima quando comparada à
atividade de SOD em folhas de plantas de Douradão na mesma condição. Em
condições de restrição hídrica, os dois genótipos apresentaram similaridade na
atividade de SOD. Entre os regimes hídricos, enquanto plantas de BRS Primavera
apresentaram aumento significativo na atividade de SOD, cerca de 213%, quando
cultivadas sob deficiência hídrica; plantas de Douradão apresentaram redução
significativa, em torno de 20%. Entretanto, mesmo tendo observado declínio na
atividade de SOD em folhas de plantas de Douradão, verifica-se que essa atividade
(104,9 UN SOD mg-1 de proteína) foi similar estatisticamente, à de folhas de BRS
Primavera (112,1 UN SOD mg-1 de proteína), quando cultivadas com disponibilidade
de 50% de água. Isso sugere que ambos os genótipos, em folhas na fase
reprodutiva, possuem um sistema de defesa antioxidativo bem ativo, representado
nesse estudo pela enzima SOD.
3.7.2 EXPRESSÃO GÊNICA DA SOD
Padrão diferencial de expressão foi observado para as isoformas SOD, em folhas de
plantas de Douradão e BRS Primavera no estádio reprodutivo, quando cultivadas
sob condições normais e de restrição hídrica (Figura 8B). Para o genótipo Douradão
submetido aos diferentes regimes hídricos (Letras minúsculas nos gráficos) dos oito
genes avaliados, quatro apresentaram expressão significativamente aumentada (p ≤
0,05) na presença da deficiência hídrica (Cu/ZnSOD3, Cu/ZnSOD4, MnSOD e
FeSOD2)
quando
comparados
aos
respectivos
tratamentos
controle.
Contrariamente, os genes CuZnSOD1, CuZnSOD5 e FeSOD1 apresentaram
redução do nível de expressão no genótipo tolerante na presença do estresse.
56
Para o genótipo BRS Primavera em plantas com restrição hídrica os genes mais
significativamente expressos foram Cu/ZnSOD1, Cu/ZnSOD2, Cu/ZnSOD5, MnSOD,
FeSOD1 e FeSOD2, enquanto os genes CuZnSOD3 e CuZnSOD4 reduziram a
expressão (Figura 8B).
A comparação entre genótipos nas mesmas condições de irrigação revelou quatro
genes com expressão aumentada em plantas tolerantes estressadas, quando
comparados ao sensível nas mesmas condições, (Cu/ZnSOD3, Cu/ZnSOD4,MnSOD
e FeSOD2). Os níveis de expressão aumentados foram da ordem de 1,94x, 1,45x,
1,59x e 1,62x respectivamente. Já os genes Cu/ZnSOD1 e FeSOD1 foram
negativamente regulados em plantas tolerantes quando comparadas com sensível,
ambas com estresse (p ≤ 0,05). Apenas o gene CuZnSOD5 apresentou indução no
nível de expressão no genótipo sensível com estresse (1,02x), enquanto no tolerante
houve redução (Figura 8B).
3.7.3 RELAÇÃO ENTRE ATIVIDADE ENZIMÁTICA E EXPRESSÃO GÊNICA
Tomando o conjunto de resultados, conclui-se que não houve associação entre o
nível de expressão e a atividade de SOD em plantas do genótipo BRS Primavera,
pelo fato de que, de uma forma geral, não foi observado aumento significativo da
expressão em nenhum dos genes SOD; em contraste houve aumento significativo
da atividade de SOD em plantas cultivadas sob restrição hídrica.
Os três genes (Cu/ZnSOD1, FeSOD1 e CuZnSOD5) que em conjunto apresentaram
aumento de expressão em plantas submetidas à restrição hídrica no genótipo
sensível, quando comparado a planta-controle, pode ter contribuído para o aumento
significativo da atividade de SOD nesse mesmo genótipo quando submetida ao
estresse. Já para o genótipo Douradão o aumento da expressão dos quatro genes
Cu/ZnSOD3, Cu/ZnSOD4, MnSOD e FeSOD2 não contribuiu para manter e/ou
aumentar a atividade de SOD em condições hídricas desfavoráveis, mantendo o
mesmo nível de atividade da SOD quando comparado ao genótipo sensível (p ≤
0,05).
57
Figura 8. Efeito do déficit hídrico sobre a atividade de SOD e os níveis de expressão dos genes que codificam as isoformas de SOD (Cu/ZnSOD, MnSOD e FeSOD) em
tecidos foliares de arroz de terras altas no estádio reprodutivo (Época 2). (a) Atividade de SOD, letras maiúsculas distintas entre os diferentes genótipos com o
mesmo regime hídrico indicam diferença estatística significativa (ex.: Douradão 100% x Primavera 100%); e letras minúsculas distintas entre regimes hídricos
diferentes do mesmo genótipo indicam diferença estatística significativa (ex.: Douradão 100% x Douradão 50%) (p ≤ 0,05, n = 3). (b) Quantificação relativa (RQ) da
expressão diferencial dos genes de SOD determinada por qPCR, utilizando ACT, eEF-1α e GAPDH como normalizadores; letras maiúsculas distintas entre os
diferentes genótipos com o mesmo regime hídrico indicam diferença estatística significativa; e letras minúsculas distintas entre regimes hídricos diferentes do mesmo
genótipo indicam diferença estatística significativa para cada gene (p ≤ 0,05, n = 3)
58
.
3.8TECIDO RADICULAR DE PLANTAS DE ARROZ DE TERRAS ALTAS NO
ESTÁDIO VEGETATIVO
3.8.1 ATIVIDADE DA SOD
A atividade de SOD foi influenciada pelo estresse de seca em raízes de plantas de
Douradão e BRS Primavera, em fase inicial de seu desenvolvimento (estádio
vegetativo) (Figura 9A). Entre os genótipos, não houve diferença significativa na
atividade de SOD em raízes de plantas cultivadas sob condição hídrica ótima, como
também naquelas cultivadas sob condição de deficiência hídrica. Entre os regimes
hídricos aplicados, tanto raízes de plantas de Douradão quanto às de BRS
Primavera apresentaram redução na atividade de SOD; enquanto no primeiro a
redução foi da ordem de 45% no segundo a redução foi de, aproximadamente 34%,
comparativamente às respectivas plantas controle.
O genótipo BRS Primavera, sensível à deficiência hídrica, experimentou um
decréscimo na atividade de SOD, tanto na parte aérea quanto na raiz de plantas
cultivadas sob deficiência hídrica, em fase inicial do desenvolvimento das plantas;
Douradão, genótipo tolerante à deficiência hídrica, experimentou decréscimo na
atividade de SOD na raiz e aumento na parte aérea. Isso sugere que a ativação do
sistema de defesa antioxidativo, no genótipo Douradão, pode ter sido em
decorrência de outros tipos de estresse abiótico, como alta temperatura e/ou alta
radiação, os quais ocorreram concomitantemente com o estresse de seca, uma vez
que a experimentação foi conduzida em casa de vegetação e, nesse ambiente, é
natural a ocorrência de sobreposição de estresses.
3.8.2EXPRESSÃO GÊNICA DA SOD
Para o tecido radicular, estádio vegetativo, observou-se resposta diferencial quanto
ao nível de expressão para as isoformas de SOD de modo independente para os
genótipos na presença e ausência de estresse hídrico (Figura 9B). Considerando o
mesmo genótipo submetido aos diferentes regimes hídricos, maior expressão, com
aumento da ordem de 5,51x em relação ao tratamento controle, foi para o gene
Cu/ZnSOD1no genótipo tolerante com estresse, enquanto no genótipo sensível, nas
mesmas condições de cultivo, foi observado a menor expressão (0,64x). Do mesmo
59
modo, os genes FeSOD1, FeSOD2 e MnSOD foram mais expressos no genótipo
tolerante com estresse (p ≤ 0,05) da ordem de 2,38x, 2,78x e 1,54x,
respectivamente, enquanto no sensível as expressões foram reduzidos em 0,30x,
0,39x e 0,66x (Figura 9B).
Quanto ao contraste entre os genótipos nas mesmas condições de irrigação os
genes CuZnSOD1, MnSOD, FeSOD1 e FeSOD2 foram mais expressos no genótipo
tolerante, quando comparado ao sensível, ambos com estresse. Todos os demais
genes (CuZnSOD2, CuZnSOD3, CuZnSOD4 e CuZnSOD5) foram downregulated
nos genótipos contrastantes com restrição hídrica (p ≤ 0,05). Para nenhum gene foi
observado aumento do nível de expressão em plantas estressadas do genótipo
sensível, quando comparado ao tolerante (Figura 9B).
3.8.3 RELAÇÃO ENTRE ATIVIDADE ENZIMÁTICA E EXPRESSÃO GÊNICA
Em raízes de plantas de Douradão cultivadas sob deficiência hídrica, quatro genes
que codificam a isoforma CuZn (Cu/ZnSOD2, Cu/ZnSOD3, Cu/ZnSOD4 e
Cu/ZnSOD5) foram regulados negativamente tendo como referência o genótipo
tolerante sem restrição hídrica (1x).
Em raiz de BRS Primavera foi verificada redução na atividade e do nível de
expressão de todos os genes SOD em plantas cultivadas com restrição hídrica de
50%, corroborando com a redução de expressão de três isoformas de SOD,
enquanto as demais não alteraram níveis de expressão na presença de estresse.
Paralelamente, no genótipo tolerante, ocorreu também redução acentuada na
atividade de SOD, indicando que a superexpressão de várias isoformas de SOD não
contribuíram de modo direto em maior atividade da enzima. Essa diferença pode
indicar que alterações pós-transcricionais, tais como inativação ou degradação das
isoformas SOD, ocorrem em função da seca no genótipo tolerante a esse tipo de
estresse em raízes durante o estádio vegetativo.
60
Figura 9. Efeito do déficit hídrico sobre a atividade de SOD e os níveis de expressão dos genes que codificam as isoformas de SOD (Cu/ZnSOD, MnSOD e FeSOD) em
tecidos radiculares de arroz de terras altas no estádio vegetativo (Época 1). (a) Atividade de SOD, letras maiúsculas distintas entre os diferentes genótipos com o
mesmo regime hídrico indicam diferença estatística significativa (ex.: Douradão 100% x Primavera 100%); e letras minúsculas distintas entre regimes hídricos
diferentes do mesmo genótipo indicam diferença estatística significativa (ex.: Douradão 100% x Douradão 50%) (p ≤ 0,05, n = 3). (b) Quantificação relativa (RQ) da
expressão diferencial dos genes de SOD determinada por qPCR, utilizando ACT,eEF-1α e GAPDH como normalizadores; letras maiúsculas distintas entre os
diferentes genótipos com o mesmo regime hídrico indicam diferença estatística significativa; e letras minúsculas distintas entre regimes hídricos diferentes do mesmo
genótipo indicam diferença estatística significativa para cada gene (p ≤ 0,05, n = 3).
61
3.9 TECIDO RADICULAR DE PLANTAS DE ARROZ DE TERRAS ALTAS NO
ESTÁDIO REPRODUTIVO
3.9.1 ATIVIDADE DA SOD
Análises da atividade de SOD em raízes de Douradão e BRS Primavera, em plantas
na
fase
reprodutiva,
demonstraram que
o
estresse
de
seca
influenciou
significativamente a resposta da enzima da linha de frente do sistema de defesa
antioxidativo (Figura 10A). Em raízes de plantas de Douradão e BRS Primavera,
cultivadas sem restrição hídrica, não diferiram entre si, apresentando atividade de
SOD igual a 85,8 UN SOD mg-1 proteína e93,84 UN SOD mg-1 proteína,
respectivamente. Já para condição de baixa disponibilidade hídrica, raízes de
plantas de Douradão apresentaram atividade de SOD (268,0 UN SOD mg -1
proteína), significativamente superior, às raízes de plantas de BRS Primavera (172,6
UN SOD mg-1 proteína). Entre os regimes hídricos impostos, tanto raízes de
Douradão quanto raízes de BRS Primavera apresentaram atividade de SOD
significativamente superior quando as plantas foram cultivadas em condição de
deficiência hídrica. Enquanto o genótipo Douradão apresentou aumento de 212%, o
genótipo BRS Primavera apresentou aumento de 84% em relação às suas
respectivas plantas controle.
3.9.2 EXPRESSÃO GÊNICA DA SOD
No tecido radicular, estádio reprodutivo, para o genótipo tolerante na presença do
estresse observou-se aumento na expressão dos genes Cu/ZnSOD1, MnSOD e
FeSOD2, enquanto no genótipo sensível o aumento foi para os genes Cu/ZnSOD1,
Cu/ZnSOD3, Cu/ZnSOD5, MnSOD e FeSOD1, em relação às respectivas plantacontrole (p ≤ 0,05). O gene e FeSOD2 foi aumentado, exclusivamente, no genótipo
tolerante, enquanto os genes Cu/ZnSOD3, Cu/ZnSOD5 e FeSOD1 foram
aumentados somente no sensível. Para os genes Cu/ZnSOD2 e Cu/ZnSOD3
enquanto a regulação no genótipo tolerante foi negativa (downregulated),no
sensível, sob a mesma condição de estresse, esses genes foram upregulated. Já
para o gene Cu/ZnSOD4 observou-se uma regulação negativa significativa nos
genótipos Douradão e BRS Primavera na presença do estresse hídrico, com
estimativas de expressão reduzidas da ordem de 0,67x e 0,41x, respectivamente
(Figura 10B).
62
Considerando os diferentes genótipos submetidos ao mesmo regime hídrico (Figura
10B), para os genes CuZnSOD1, MnSOD e FeSOD2 o nível de expressão foi
superior em plantas estressadas do genótipo tolerante, quando comparados ao
genótipo sensível nas mesmas condições, da ordem de 9,43x, 8,33x e 6,17x,
respectivamente. O maior nível de expressão foi observado para o gene FeSOD1,
cuja expressão foi aumentada no genótipo BRS Primavera com estresse (18x). Os
genes CuZnSOD5 e CuZnSOD3 também apresentaram níveis superiores de
expressão na presença do déficit hídrico, apresentando aumento na ordem de 3,99x
e 3,14x respectivamente, quando comparados ao genótipo tolerante nas mesmas
condições hídricas.
3.9.2 RELAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA E EXPRESSÃO GÊNICA
O tecido radicular de plantas no estádio reprodutivo foi o único a apresentar
atividade de SOD aumentada nos dois genótipos na presença da deficiência hídrica,
sendo maior para o genótipo tolerante (p ≤ 0,05). Esse mecanismo de defesa pode
estar potencialmente relacionado ao estresse sofrido pela falta de água em uma fase
crítica de desenvolvimento para planta. Para os genótipos tolerante e sensível,
somente dois genes foram coincidentes quanto ao padrão de expressão
aumentados quando submetidos ao estresse (CuZnSOD1, MnSOD), sendo que o
nível de expressão desses genes foi significativamente maior para o tolerante.
Desse modo, a atividade aumentada de SOD no genótipo tolerante pode ser
resultante tanto da maior expressão desses dois genes, quanto devido ao gene
FeSOD2 cuja expressão foi aumentada somente no tolerante.
63
Figura 10. Efeito do déficit hídrico sobre a atividade de SOD e os níveis de expressão dos genes que codificam as isoformas de SOD (Cu/ZnSOD, MnSOD e FeSOD) em
tecidos radiculares de arroz de terras altas no estádio reprodutivo (Época 2). (a) Atividade de SOD, letras maiúsculas distintas entre os diferentes genótipos com o
mesmo regime hídrico indicam diferença estatística significativa (ex.: Douradão 100% x Primavera 100%); e letras minúsculas distintas entre regimes hídricos
diferentes do mesmo genótipo indicam diferença estatística significativa (ex.: Douradão 100% x Douradão 50%) (p ≤ 0,05, n = 3). (b) Quantificação relativa (RQ) da
expressão diferencial dos genes de SOD determinada por qPCR, utilizando ACT, eEF-1α e GAPDH como normalizadores; letras maiúsculas distintas entre os
diferentes genótipos com o mesmo regime hídrico indicam diferença estatística significativa; e letras minúsculas distintas entre regimes hídricos diferentes do mesmo
genótipo indicam diferença estatística significativa para cada gene (p ≤ 0,05, n = 3).
64
4. ANÁLISE DE CORRELAÇÃO LINEAR DE PEARSON
Para se conhecer o relacionamento entre as variáveis atividade enzimática (AE) e
expressão gênica (RQ), calculou-se o coeficiente de correlação linear de Pearson, r,
a partir dos valores médios de atividade enzimática (AE), obtida pelo método
espectrofotométrico, e expressão gênica, obtida pelo método de quantificação
relativa (RQ), de ambos os genótipos Douradão (genótipo tolerante) e BRS
Primavera (genótipo sensível) nos tratamentos 100% e 50% em folhas e raízes em
cada estádio de desenvolvimento (vegetativo e reprodutivo). A partir da análise de
correlação verificou-se que no estádio vegetativo (época 1), tecido foliar, não houve
correlação entre as variáveis em estudo, com r→0. Já no tecido radicular foram
observadas correlações negativas para atividade enzimática e a expressão dos
genes CuZnSOD1, com r = -0,78, MnSOD, com r = -0,76, e FeSOD2, com r = -0,76,
com destaque para o aumento nos valores de RQ e diminuição nos valores de AE
do genótipo tolerante após a imposição de restrição hídrica. No estádio reprodutivo
(época 2), foi observada no tecido foliar correlação positiva para os genes
CuZnSOD1, com r = 0,92, CuZnSOD2, com r = 0,89, CuZnSOD5, com r = 0,96,
FeSOD1, com r = 0,94 com diminuição nos valores de RQ e AE no genótipo
tolerante e aumento dos valores de RQ e AE no genótipo sensível. No tecido
radicular foi observado correlação positiva de CuZnSOD1, com r = 0,99, MnSOD,
com r = 0,94, e FeSOD2, com r = 0,88, com aumento nos valores de RQ e AE nos
dois genótipos.
65
5. DISCUSSÃO
Os componentes do sistema de defesa antioxidativo trabalham de forma bem
coordenada e ativa em resposta às situações de estresse que normalmente
intensificam a produção de EROs causando danos ao organismo (Mittler 2002;
Foyer e Noctor, 2005). Nesse estudo, as condições de restrição hídrica no qual o
arroz de terras altas foi submetido em ambiente de casa de vegetação nos estádios
vegetativo e reprodutivo, induziram o estresse de seca nas plantas conforme
descrito por Silveira et al (em elaboração). Na cultivar tolerante, Douradão, menores
índices de redução de produtividade foram observados no tratamento de 50% de
restrição hídrica, quando comparado com a cultivar sensível BRS Primavera (Lanna
et al., 2013). Diversos autores têm relatado que plantas de arroz de terras altas
sofrem estresse hídrico acentuado devido ao sistema radicular relativamente
pequeno, rápido fechamento estomático durante estresse moderado por seca,
provocando uma redução acentuada na taxa fotossintética (Hirasawa, 1999; Ji et al.,
2012). A avaliação da metaloproteina SOD tanto em nível de expressão gênica,
quanto de atividade enzimática, na presença e ausência de estresse hídrico,
possibilitou avaliar e avançar no conhecimento de um importante mecanismo de
tolerância à deficiência hídrica em planta de arroz de terras altas.
A SOD representa um dos componentes enzimáticos do sistema de defesa
antioxidativo, integrando um grupo de metaloenzimas multiméricas que catalisa a
conversão de O2•- a H2O2,em diferentes compartimentos celulares (Salvador e
Henriques, 2004). A indução desta enzima reflete o seu importante papel no
mecanismo de defesa da planta (Ashraf e Ali 2008) e vários estudos, em nível de
expressão gênica e atividade enzimática, têm sido conduzidos para se descobrir a
importância da enzima SOD na presença de estresses abióticos, tais como o
estresse à seca, salinidade, frio, temperaturas elevadas (Srivalli et al.,2003; Wang et
al., 2004; Ara et al., 2013; Thounaojam et al., 2012; Aydin et al., 2013). Na análise
do tecido foliar para ambas cultivares, em estádios vegetativo e reprodutivo,
diferentes níveis de atividade de SOD foram observados. Enquanto no estádio
vegetativo a atividade de SOD decresce no sensível e permanece estável no
tolerante, no reprodutivo observa-se um aumento no sensível e uma redução no
tolerante. Resultados semelhantes foram observados por Basu et al (2010), em
66
arroz da subespécie Indica quando induzidos à seca por polietilenoglicol (PEG), os
quais relataram diminuição na atividade de SOD em tecido foliar no genótipo
sensível, enquanto no tolerante a atividade não foi alterada. Segundo esses autores,
manutenção na atividade de SOD no genótipo tolerante é decorrente de uma
provável redução na síntese de EROs, uma vez que plantas tolerantes apresentam
ativação paralela de outros mecanismos de tolerância, especialmente, àqueles
ligados ao rearranjo na composição da membrana lipídica, modificação no aparato
fotossintético, maior indução de antioxidantes não enzimáticos, dentre outros,
enquanto plantas sensíveis, podem não possuir a capacidade de fazer todos esses
ajustes celulares quando submetidas a severas condições de estresse hídrico.
Em raízes, aumentos significativos na atividade de SOD foram observados para os
dois genótipos no estádio reprodutivo (maior para o tolerante, p ≤ 0,05), enquanto no
vegetativo houve redução. Os resultados mostram que a planta de arroz de terras
altas, no estádio vegetativo, pode não ativar o sistema de defesa antioxidativo em
detrimento da ativação de outros mecanismos, e que, no estádio reprodutivo, esse
mecanismo seja mais demandado, provavelmente para desencadear uma maior
proteção em uma etapa crítica da planta, onde o genótipo necessita assegurar a
produção de sementes. No experimento de deficiência hídrica conduzido por Silveira
et al (em elaboração) utilizando os mesmos genótipos desse estudo, foi
demonstrado que a variedade Douradão (tolerante), apesar de apresentar redução
nos índices de produtividade quando o estresse foi aplicado no estádio reprodutivo,
ainda produziu mais do que o genótipo sensível (BRS Primavera). Esses resultados,
em conjunto, demonstram que o estresse hídrico no período reprodutivo é mais
crítico, porém, observou-se através do estudo atual que a planta tolerante tende a
aumentar consideravelmente a produção de SOD, provavelmente, como mecanismo
de proteção celular que promove reflexo direto em minimizar as perdas de
produtividade. Segundo Sairam e Saxena (2000), as enzimas antioxidantes e
metabólitos que regulam o status redox celular aumentam sob vários estresses, com
sua atividade comparativamente mais elevada em genótipos tolerantes, sugerindo
que uma maior atividade antioxidante transmite maior tolerância à planta.
No estudo atual, atividade de SOD foi maior na raiz, o que é bastante coerente já
que o principal órgão de percepção inicial da condição de baixa disponibilidade
67
hídrica no solo é a raiz, bem como pelo fato de que o processo antioxidativo nas
folhas pode não ter sido desencadeado em função da severidade e duração do
estresse. Na parte aérea da planta, diversos mecanismos de adaptação
morfofisiológicos podem integrar os mecanismos de defesa, como a estrutura da
planta, fechamento estomático, redução das taxas fotossintética e transpiratória,
dentre outros (Gloser e Gloser, 1996; Yordanov et al., 2000). Em plantas de arroz
submetidas à toxicidade de alumínio e deficiência de fósforo no solo observou-se
aumento na atividade de SOD na raiz, enquanto em tecido foliar houve decréscimo
(Tian-rong et al., 2012).
A partir de análise in silico foram identificados, até o momento oito genes da SOD
diferencialmente expressos ao longo do desenvolvimento de plantas de arroz.
Análises filogenéticas revelaram que os genes MnSOD, FeSOD1 e FeSOD2
apresentam-se mais próximas filogeneticamente (agrupadas em um clado),
enquanto a Cu/ZnSOD é mais divergente (outro clado), além de apresentar uma
sequência gênica mais conservada (Nath et al., 2013). O gene CuZn-SOD CCh,
mais divergente, não é uma enzima e sim um homólogo à chaperona de cobre para
CuZnSOD (Huang et al., 2012). Segundo Fink e Scandalios (2002) a maior diferença
entre as SOD está nas sequências reguladoras dos genes que codificam estas
proteínas e cada proteína responde de modo diferenciado ao estresse oxidativo, em
diferentes níveis. Quanto as oito isoformas de SOD avaliadas nesse estudo,
observou-se bastante variação no padrão de expressão e ativação de um maior
número de genes no tecido foliar, quanto comparado ao radicular, para um mesmo
genótipo quando imposto o estresse hídrico. Os oito genes caracterizados foram
upregulated no tecido foliar, com mais genes expressos na fase vegetativa do
tolerante (oito genes no tolerante e quatro no sensível), quando comparada com a
reprodutiva (quatro no tolerante e seis no sensível). Entretanto, a atividade
enzimática da SOD foi aumentada (p ≤ 0,05) somente no estádio reprodutivo no
genótipo sensível, não demonstrando, com base nesses resultados, uma relação
direta entre expressão gênica e atividade enzimática. Essas observações podem
tanto decorrer de um componente de variação experimental, quanto indicarem a
ação de prováveis mecanismos pós-transcricionais, traducionais e pós-traducionais
que podem estar sendo ativados, reduzindo a atividade da SOD (Nelson e Cox,
2013). Nesse cenário, certamente, outros mecanismos de detoxificação de EROS,
68
tais como as enzimas ascorbato peroxidase (APX), catalase (CAT), glutatione
peroxidase (GPX), dentre outras, estão desempenhando essa função de proteção
(Miller et al., 2008), principalmente no genótipo tolerante.
Quanto ao nível de expressão dos genes de SOD em folhas, durante o estádio
reprodutivo, foi observado para o genótipo tolerante o aumento da expressão de
quatro genes Cu/ZnSOD3, Cu/ZnSOD4, MnSOD e FeSOD2, ou seja, nesse
genótipo houve a participação de todas isoformas SOD, o que pode ter auxiliado a
manter um maior nível de atividade de SOD mesmo em condições hídricas
desfavoráveis. Já para o genótipo BRS Primavera não foi observado aumento
expressivo em nenhum gene nas mesmas condições citadas acima quando
comparado ao genótipo Douradão.
Para
o
tecido
radicular,
fase
vegetativa,
somente
quatro
genes
foram
superexpressos, sendo todos no genótipo tolerante, enquanto no reprodutivo, seis
genes foram upregulated, dos quais três (Cu/ZnSOD1, MnSOD, FeSOD2) tiveram
significativamente mais transcritos no genótipo tolerante, podendo estar diretamente
relacionados com níveis aumentados (p ≤ 0,05) de atividade de SOD nesse mesmo
genótipo. Como a atividade de SOD decresceu na fase vegetativa, seguido por um
aumento significativo na fase reprodutiva, pode-se sugerir uma relação positiva entre
os níveis de expressão das isoformas Cu/ZnSOD1, MnSOD, FeSOD2 e uma maior
tolerância da planta na presença da deficiência hídrica. Bhoomika et al. (2013)
também relatam um aumento na expressão do gene FeSOD em tecido radicular de
arroz de plantas tolerante submetidas ao estresse de alumínio. De acordo com
Raychaudhuri (2000) a enzima FeSOD é predominantemente encontrada em
plastídeo em planta superiores, já a MnSOD em matriz mitocondrial. Diversos
estudos têm relatado uma correlação positiva entre a expressão aumentada do gene
MnSOD e maior tolerância das plantas a estresses ambientais (Bowler et al., 1991;
Wu et al., 1999; Wang et al., 2005; Dai et al., 2009; Bai et al., 2009; Que et al.,
2012).
Foi possível observar que os genes da SOD, cujo metal do centro ativo é o Cu/Zn,
tiveram as expressões aumentadas para um mesmo genótipo na presença do
estresse hídrico, predominantemente, em tecido foliar, fase vegetativa e genótipo
69
tolerante. Trata-se de uma enzima encontrada principalmente no cloroplasto e
citosol, o que justifica a expressão aumentada em parte aérea. Adicionalmente os
genes MnSOD, FeSOD1 e FeSOD2 tiveram suas expressões aumentadas em todos
os tecidos e estádios de desenvolvimento, sendo que a MnSOD foi sempre
aumentada no genótipo tolerante submetido ao estresse. Desse modo, a avaliação
desses genes pode ser fortemente sugerida como um candidato para seleção
indireta de materiais vegetais resistentes à seca, a exemplo do sugerido por
Zaefyzadeh et al. (2009).
Portanto, esses resultados, tomados em conjunto, sugerem que plantas de
Douradão, com baixa disponibilidade de água, possuem maior ativação do sistema
de defesa antioxidativo, via SOD, tanto em nível de transcrição quanto de tradução e
isso pode ser melhor visualizado no tecido radicular, estádio reprodutivo. Apesar do
aumento da atividade de enzimas antioxidantes sob estresse hídrico ser
extremamente variável entre as várias espécies de plantas e até mesmo entre duas
cultivares de uma mesma espécie (Reddy et al., 2004), certamente, os diferentes
padrões de indução em nível de atividade e/ou expressão gênica da SOD,
reportados nesse estudo em plantas de arroz de terras altas, devem ser fortemente
considerados para elucidar os mecanismos celulares de tolerância à seca. Esses
achados
têm como
objetivo
subsidiar
programas
de
melhoramento
para
desenvolvimento de cultivares mais eficiente e mais bem adaptada às áreas
propensas à deficiência hídrica.
70
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
1 – Plantas de arroz de terras altas durante o estádio vegetativo, podem não
ativar o sistema de defesa antioxidativo em detrimento da ativação de outros
mecanismos, tais como, fechamento estomático, aumento de eliminadores não
enzimáticos, dentre outros;
2 – Os genes da SOD, cujo metal do centro ativo é o Cu/Zn, apresentaram
maior expressão em folhas de Douradão durante a fase vegetativa na presença
do estresse hídrico, provavelmente pelo fato desses genes serem encontrados
principalmente nos cloroplastos e citosol;
3 – Plantas tolerantes tendem a aumentar a produção de SOD, provavelmente,
como mecanismos de proteção celular que promove reflexo direto em
minimizar as perdas de produtividade;
4 – Plantas de Douradão sob estresse hídrico possuem maior ativação do
sistema de defesa antioxidativo, via SOD, tanto em nível de transcrição quanto
de tradução, principalmente na fase reprodutiva em tecido radicular;
Tabela 5. Resumo da expressão dos genes SOD em plantas de arroz de terras altas sob
estresse de seca em dois estádios de desenvolvimento vegetativo e reprodutivo e em
dois tecidos, folha e raiz.
Vegetativo
Reprodutivo
Gene
Genótipo
Folha Raiz
Folha
Raiz
Douradão
+
+ꜛ
-
+ꜛ
Primavera
Douradão
CuZnSOD2
Primavera
Douradão
CuZnSOD3
Primavera
Douradão
CuZnSOD4
Primavera
Douradão
CuZnSOD5
Primavera
Douradão
MnSOD
Primavera
Douradão
FeSOD1
Primavera
Douradão
FeSOD2
Primavera
+
=
-
+
+
-
=
-
CuZnSOD1
-
=
+
=
+
-
+ꜛ
-
+
-
-
+ꜛ
+ꜛ
-
+
-
+
-
-
-
+ꜛ
=
-
=
+
=
+ꜛ
+ꜛ
+ꜛ
+ꜛ
+ꜛ
+ꜛ
=
=
+
+
+ꜛ
+ꜛ
-
+
=
-
+
+ꜛ
=
+ꜛ
+ꜛ
+ꜛ
+ꜛ
=
+
=
+ꜛ aumento significativo da expressão em relação ao controle ; = a expressão se manteve igual ao
controle; + aumento da expressão em relação ao controle.
71
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBERTS B, JOHNSON A, LEWIS J, RAFF M, ROBERTS K, WALTER P.
Biologia molecular da célula. Título original: Molecular biologyofthecell.
Tradução de Ana Letícia de Souza Vanz ... [et al.]. 5 ed. Porto Alegre:
Artmed;2010. p. 1268.
ALLAN WL, SIMPSON JP, CLARK SM, SHELP BJ. Gamma-Hydroxybutyrate
accumulation in Arabidopsis and tobacco plants is a general response to abiotic
stress: putative regulation by redox balance and glyoxylate reductase isoforms.
J. Exp. Bot 2008 59(9)2555-2564.
ALONSO CES. Pesquisa de Cereulida em isolados do grupo Bacilluscereus.
Lisboa.Dissertação – [Faculdade de Medicina Veterinária] - Universidade
Técnica de Lisboa;2008.
ALSCHER RG,DONAHUE JL, CRAMER CL. Reactive oxygen species and
antioxidants: Relationships in green cells. PhysiologiaPlantarum 1997
100(2):224-233.
ALSCHER RG, ERTURK N, HEATH LS. Role of superoxide dismutases
(SODs) in controlling oxidative stress in plants. Journal of Experimental Botany,
2002 53(372)1331-1341.
ANDERSEN CL, JENSEN JL, ØRNTOFT TF. Normalization of Real-Time
Quantitative Reverse Transcription-PCR Data: A Model-Based Variance
Estimation Approach to Identify Genes Suited for Normalization, Applied to
Bladder and Colon Cancer Data Sets. CancerResearch, 200464(15)5245-5250.
ANDRADE ER, MELO-STERZA FA, SENEDA MM, ALFIERIAA.
Consequências da produção das espécies reativas de oxigênio na reprodução
e principais mecanismos antioxidantes. Rev. Bras. Reprod. Animabr./jun. 2010
34(2)79-85.
APEL K,& HIRT H. Reative oxygen species: metabolism, oxidative stress, and
signal transduction. Annual Review Plant Biotechnology 2004 55(2)373-399.
ARA N, NAKKANONG K, LV W, YANG J, HU Z, ZHANG M. Antioxidant
enzymatic activities and gene expression associated with heat tolerance in the
stems and roots of two cucurbit species (“Cucurbita maxima” and
Cucurbitamoschata”) and their interspecific inbred line “Maxchata”. Int. J. Mol.
Sci. 2013 14(1)24008-24028.
ASHRAF M, ALI, Q. Relative membrane permeability and activities of some
antioxidante enzymes as the key determinats of salt tolerance in canola
(Brassica napus L.). Environmental and Experimental Botany 2008 63:266-273.
72
AYDIN SS, BÜYÜK I, ARAS S. Relationships among lipid peroxidation, SOD
enzyme activity, and SOD gene expression profile in Lycopersicumesculentum
L. exposed to cold stress. Genet.Mol. Res.2013 12(3)3220-3229.
BAI T, WANG Y, ZHANG X, XU X, HAN ZH. The effect of ultraviolet radiation
on water-logging resistance in Tibetan peach.African Journal Biotechnology
2009 8(23)6596-6602.
BARBAU-PIEDNOIR E, LIEVENS A, VANDERMASSEN E, MBONGOLOMBELLA EG, LEUNDA-CASI A, ROOSENS N, SNEYERS M, BULCKE MVD.
Four new SYBR® Green qPCR screening methods for the detection of
Roundup Ready®, LibertyLink®, and CryIAb traits in genetically modified
products. Eur Food Res Technol.2012 234:13-23.
BASUS, ROYCHOUDHURY A, SAHA PP, SENGUPTADN. Differential
antioxidative responses of indica rice cultivars to drought stress. Plant Growth
Regul 2010 60:51–59.
BHOOMIKA K, PYNGROPE S, DUBEY RS. Differential responses of
antioxidant enzymes to aluminum toxicity in two rice (Oryza sativa L.) cultivars
with marked presence and elevated activity of Fe SOD and enhanced activities
of Mn SOD and catalase in aluminum tolerant cultivar. PlantGrowthRegul. 2013
71:235–252.
BINNECK E. As ômicas: integrando a bioinformação. Biotecnologia Ciência e
Desenvolvimento 2004 1(32)28-37.
BOHNERT HJ, JENSEN RG. Strategies for engineering water-stress tolerance
in plants. TrendsBiotechnol1996 14:89-97.
BORÉM A, RAMALHO MAP. Estresses abióticos: desafios do melhoramento
de plantas nas próximas décadas. In: FRITSCHE-NETO, R.; BORÉM, A.
Melhoramento de plantas para condições de estresses abióticos. 1. ed.
Visconde do Rio Branco: Suprema, 2011.p. 9-28.
BOWLER C, SLOOTEN L, VANDENBRANDEN S, DE RYCKE R,
BOTTERMAN
J,
SYBESMA
C,
VAN
MONTAGU
M,
INZÉ
D.Manganesesuperoxide
dismutase
canreducecellulardamagemediatedbyoxygenradicals in transgenicplants. EMBO
J. 1991 7: 1723-173.
BOWLER C, MONTAGU MV, INZÉ D. Superoxide dismutase and stress
tolerance. Plant Physiol. Plant Mol. Biol. 1992 43: 83-116.
BOWLER C, VAN CAMP W, VAN MONTAGU M, INZE D. Superoxide
dismutase in plants. Critical Reviews in Plants Sciences. Palo Alto 1994
13(3)199-218.
73
BRADFORD MM. A rapide and sensitive method for the quantitation of
microgram quantities of protein utilizing the principle of protein-dye binding.
Analytical Biochemistry 1976 72(1-2):248-254.
BRAY, EA. Plant responses to water deficit. Trends Plant Sci. 1997 2: 48-54.
BROU YC, ZÉZÉ A, DIOUF O, EYLETTERS M. Water stress induces
overexpression of superoxide dismutases that contribute to the protection of
cowpea plants against oxidative stress. African Journal of Biotechnology 2007
6(17):1982-1986.
BUSTIN SA, BENES V, GARSON JA, HELLEMANS J, HUGGETT J, KUBISTA
M, MUELLER R, NOLAN T, PFAFFL MW, SHIPLEY GL, VANDESOMPELE J,
WITTWER, CT. The MIQE Guidelines: Minimum information for Publication of
Quantitative Real-Time PCR Experiments. Clinical Chemistry. 2009 55(4).
BUSTIN SA, MUELLER R. Real-time reverse transcription PCR (qRT-PCR) and
its potential use in clinical diagnosis. Clinical Science. 2005 109: 365–379.
CALDANA C, SCHEIBLE WR, MUELLER-ROEBER B, RUZICIC S. A
quantitative RT-PCR platform for high-throughput expression profiling of 2500
rice transcription factors.Plant Methods, London, 2007 3(7)1-9.
CAMPOS H, COOPER M, HABBEN JE, EDMEADES GO, SCHUSSLER JR.
Improving drougth tolerance in maize: a view from industry. Field Crops
Research. 2004, 90(1)19-34 DOI: 10.1016/j.fcr.2004.07.003.
CARNEIRO NP. Abordagens genômicas para tolerância a seca em cereais. In:
SIMPÓSIO SOBRE TOLERÂNCIA À DEFICIÊNCIA HÍDRICA EM PLANTAS:
ADAPTANDO AS CULTURAS AO CLIMA DO FUTURO, 2010, Goiânia.
Trabalhos apresentados... Santo Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e Feijão,
2011. p. 89-99. (Embrapa Arroz e Feijão. Documentos, 265).
CAVALCANTI FR. Atividade de enzimas antioxidativas e integridade de
membranas em plantas de feijão-de-corda [Vignaunguiculata (L.) Walp]
submetidas ao estresse salino. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) – Centro
de ciências, Universidade Federal do Ceará. 62p. 2002.
CAVATTE PC, MARTINS SCV, MORAIS LE, SILVA PEM, SOUZA LT,
DAMATTA FM. A fisiologia dos estresses abióticos. In: FRITSCHE-NETO, R.;
BORÉM, A. Melhoramento de plantas para condições de estresses abióticos. 1.
ed. Visconde do Rio Branco: Suprema,. p. 39-79, 2011.
CHANDRU HK, KIM E, KUK Y, CHO K, HAN O. Kinects of wound-induced
activation of antioxidative enzymes in Oryza sativa: differential activation at
different growth stages. Plant Science, London, 2003 64: 935-941.
CHAVES MM, MAROCO JP, PEREIRA JS. Understanding plant response to
drought – from genes to the whole plant. Functional Plant Biology, 2003, 30:
239-264.
74
CHEN M, WANG QY, CHENG XG, XU ZS, LI LC, YE XG, MA YZ. GmDREB2,
a soybean DRE-binding transcription factor, conferred drought and high-salt
tolerance in transgenic plants. Biochemical and Biophysical Research
Communications, New York, 2007 353:299-305.
CHINNUSAMY V, SCHUMAKER K, ZHU J-K. Molecular genetic perspectives
on cross-talk and specificity in abiotic stress sinalling in plants. Journal of
Experimental Botany, 2004, 55(395)225-236.
CHO Un-H, SEO NAM-H. Oxidative stress in Arabidopsis thaliana exposed to
cadmium is due to hydrogen peroxide accumulation. Plant Science 2005,
168:113-120.
CHOMCZYNSKI P, SACCHI N. Single-step method of RNA isolation by acid
guanidiniumthiocyanate-phenol-chloroform extraction. Analytical Biochemistry.
1987, 156-159.
CORREIA FLA. Desenho e montagem de método rápido para diagnóstico da
Borreliose de Lyme por PCR em tempo real. Dissertação de Mestrado,
Universidade Fernando Pessoa. Porto, 70 pp. 2007.
CORTE VB, BORGES ELL, LEITE HG, PEREIRA BLC, GONÇALVES JFC.
Estudo enzimático da deterioração de sementes de Melanoxylonbrauna
submetidas ao envelhecimento natural e acelerado. Revista Brasileira de
Sementes. 2010, 32(1):083-091.
COUNCE PA, KEISLING TC, MITCHEL AJ. A uniform, objective, and adaptive
system for express in rice development. Crop Science, 2000, 40(2):436-443.
DAI QL, CHEN C, FENG B, LIU TT, TIAN X, GONG YY, SUN YK, WANG J, DU
SZ. Effects of NaCl treatment on the antioxidant enzymes of oilseed rape
(Brassica napus L.) seedlings. Afr. J. Biotechnol. 2009, 8:5400-5405.
DEL LONGO, O. T.; GONZÁLEZ, C. A.; PASTORI, G. M.; TRIPPI, V. S.
Antioxidant Defences under Hyperoxygenic and Hyperosmotic Conditions in
Leaves of Two Lines of Maize with Differential Sensitivity to Drought. Plant Cell
Physiol. 34(7):1023-1028, 1993.
DEL RIO LA, CORPAS FJ, SANDALIOS LM, PALMA JM, GOMEZ M,
BARROSO JB. Reactive oxygen species, antioxidant systems and nitric oxide
in peroxisomes. Journal of Experimental Botany, Oxford, 2002, 53:1255-1272.
DESIKAN R, MACKEMESS AHS, HANCOOK JT, NEILL SJ. Regulation of the
Arabidopsis transcriptome by oxidative stress. Plant Physiol, 2001, 127(1)159172.
DUGAS DV, BARTEL B. Sucrose induction of Arabidopsis miR398 represses
two Cu/Zn superoxide dismutases. Plant molecular biology, 2008, 67: 403–417.
75
ELSTNER EF. Oxygen radicals: Biochemical basis for their efficacy. Journal of
Molecular Medicine, New York, 1991, 69(21)449-956.
EMBRAPA (2014) Embrapa arroz e feijão – sócio economia.
http://www.cnpaf.embrapa.br/socioeconomia/index.htm, EMBRAPA, acesso em
21 de fevereiro de 2014
EMBRAPA ARROZ E FEIJÃO, <http:/ /sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/
FontesHTML/Arroz/ArrozIrrigadoBrasil/cap01.htm> EMBRAPA, acesso em: 15
de julho de 2013.
FAO (2013) Food and Agriculture Organization of the United Nations - Water.
http://www.fao.org/wsfs/world-summit/wsfs-challenges/en/. Acessoem 06 de
junho de 2013.
FAOSTAT (2013) Food and Agriculture Organization of the United Nations –
Statistical Database.http :/ /faostat3.fao.org/ faostat-gateway/go/to/download/Q
/QC /E. Acesso em 30 de outubro de 2013.
FENG W, HONGBIN W, BING L, JINFA W. Cloning and characterization of a
novel splicing isoform of the iron-superoxide dismutase gene in rice (Oryza
sativa L.). Plant cell reports, 2006, 24:734–742.
FERREIRA ICFR, ABREU RMV.
Fitoquímicos. Bioanálise 2007, 2.
Stress
Oxidativo,
Antioxidantes
e
FINK RC, SCANDALIOS JG. Molecular Evolution and struture-function
relationships of the superoxide dismutase gene families in angiosperms and
their relationship to other eukaryotic and prokaryotic superoxide dismutases.
Archives of Biochemistry and Biophysics, 2002, 399(1)19-36.
FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS
(FAO)
Disponível
em:
<http://www.fao.org/wsfs/world-summit/wsfschallenges/en/>. Acesso em: 06 de junho de 2013.
FOYER, C. H.; NOCTOR, G. Redox regulation in photosynthetic organisms:
signaling, acclimation, and practical implications. 10.1089/ars.2008.2177,
Volume 11, Nº 4, 2009.
FOYER CH, NOCTOR G. Oxidant and antioxidant signaling in plants: a reevaluation of the concept of oxidative stress in a physiological context. Plant
Cell Environ, 2005, 28:1056-1071.
FRITSCHE-NETO R, DOVALE JC, CAVATTE PC. Melhoramento para
tolerância a estresses ou para eficiência no uso de recursos? In: FRITSCHENETO, R.; BORÉM, A. Melhoramento de plantas para condições de estresses
abióticos. 1. ed. Visconde do Rio Branco: Suprema, p. 39-79, 2011.
76
GACHON C, MINGAM A, CHARRIER B. Real-time PCR: what relevance to
plant studies? Journal of Experimental Botany, Oxford, 2004, 55(402)14451454.
GADJEV I, STONE JM, GECHEV TS. Programmed Cell Death in Plants: New
Insights into Redox Regulation and the Role of Hydrogen Peroxide. In
International Review of Cell and Molecular Biology; Kwang, W.J., Ed.;
Academic Press: Waltham, MA, USA, 2008, 270:87–144.
GIANNAKOULA A, MOUSTAKAS M, SYRUS T, YUPSANIS T. Aluminum
stress induces up-regulation of an efficient antioxidant system in the Al-tolerant
maize line but not in the Al-sensitive line. Environ Exp Bot. 2010 67: 487-494.
GILL SS, TUTEJA N. Reactive oxygen species and antioxidante machinery in
abiotic stress tolerance in crop plants. Plant Physiology and Biochemistry. 2010,
909-930.
GLOSER V, GLOSER J. Acclimation capability of Calamagrostisepigejos and
C. arundinacea to changes in radiation environment. Photosynthetica, 1996,
32(2): 203-212.
GOLDACK D, KING IL, YANG O. Plant tolerance to drought and salinity: stress
regulating transcription factors and their functional significance in the cellular
transcriptional network. Plant Cell Reports, 2011, 30:1383-1391.
GOSWAMI A, BANERJEE R, RAHA S. Drought resistance in rice seedlings
conferred by seed priming. Protoplasma, 2013.
GOWDA VRP, HENRY A, YAMAUCHI A, SHASHIDHAR HE, SERRAJ R. Root
biology and genetic improvement for drought avoidance in rice. Field Crops
Research, 2011, 1-13.
GUAN YS, SERRAJ R, LIU SH, XU JL, ALI J, WANG WS, VENUS E, ZHU HL,
LI ZK. Simultaneously improving yield under drought stress and non-stress
conditions: a case study of rice (Oryza sativa L.). Journal of Experimental
Botany, 2010,12 p.
GUIMARÃES CM, SANTOS AB, MAGALHÃES AM, STONE LF. Sistemas de
cultivo. In: SANTOS, A. B.; STONE, L. F.; VIEIRA, N. R. (Ed.). A cultura do
arroz no Brasil. 2 ed. Santo Antônio de Goiás: Embrapa, cap. 3, p. 53-96, 2006.
HADIARTO T, TRAN LP. Progress studies of drought-responsive genes in rice.
Plant Cell Reports, Berlin, 2011, 30(3)297-310.
HALLIWELL B. Reactive species and antioxidants. Redox biology is a
fundamental theme of aerobic life. Plant Physiol. 2006 141:312–322.
HALLIWELL B, GUTTERIDGE JMC. Free radicals in biology and medicine.
Oxford University Press, 1989, 543.
77
HAYASHI S, KAMOSHITA A, YAMAGISHI J, KOTCHASATIT A, JONGDEE B.
Genetypic differences in grain of transplanted and direct-seeded rainfed lowland
rice (Oryza sativa L.) in northeastern Thailand. Field Crops Research, 2007,
102:9-21.
HEINEMANN AB, DINGKUHN M, LUQUET D, COMBRES JC, CHAPMAN S.
Characterization of drought stress environments for upland rice and maize in
central Brazil. Euphytica, wageningen, 2008, 162(3)395-410.
HENRIQUES JAP, DAFRÉ AL, PICADA JN, MARIS AF, SALVADOR M.
Espécies reativas de oxigênio e avaliação de antioxidantes em sistemas
biológicos. In: SERAFIN, L. A.; BARROS, N.M.; AZEVEDO, J. L.; (Ed)
Biotecnologia na agricultura e na Agroindústria, Guaíba: Agropecuária, v. 1 p.
227-252, 2001.
HIRASAWA T. Physiological characterization of rice plant for tolerance of water
deficit.In: Ito O, O’Toole JC, Hardy B, editors. Genetic improvement of rice for
water-limited environments. Los Baños, Philippines: International Rice
Research Institute. 1999, p. 89–98.
HUANG G-T, Ma SL, BAI LP, ZHANG L, Ma H, JIA P, LIU J, ZHONG M, GUO
ZF. Signal transduction during cold, salt, and drought stresses in plants.
Molecular Biology Reports, 2012, 39:969-987.
INGHAM DJ, BEER S, MONEY S, HANSEN G. Quantitative real-time PCR
assay for determining transgene copy number in transformed plants.
BioTechniques, New York, 2001, 31:132-140.
JALEEL CA, RIADH K, GOPI R, MANIVANNAN P, INÈS J, AL-JUBURI HJ,
CHANG-XING Z, HONG-BO S, PANNEERSELVAM R. Antioxidant defense
responses: physiological plasticity in higher plants under abiotic constraints.
Acta Physiol Plant, 2009 31:427-436.
JEONG JS, KIM YS, BAEK KH, JUNG H, HA SH, CHOI YD, KIM M, REUZEAU
C, KIM JK. Root-Specific Expression of OsNAC10 Improves Drought Tolerance
and Grain Yield in rice under Field Drought Conditions. Plant Physiology, 2010,
153:185-197.
JI K, WANG Y, SUN W, LOU Q, MEI H, SHEN S, CHEN H. Drought-responsive
mechanisms in rice genotypes with contrasting drought tolerance during
reproductive stage. Journal of Plant Physiology, 2012, 336-344.
KHUSH GS. Origin, dispersal, cultivation and variation of rice. Plant Molecular
Biology, Zurich, 1997, 35(1/2)25-34.
KIM MD, KIM Y-H, KWON S-Y, YUN D-J, KWAK S-S.et al. Enhanced tolerance
to methyl viologen-induced oxidative stress and high temperature in transgenic
potato plants overexpressing the Cu/ZnSOD, APX and NDPK2 genes.
Physiologia plantarum. 2010, 140:153–162.
78
KOTCHONI SO, & GACHOMO EW. The reactive oxygen species network
pathways: na essential prerequisite for perception of pathogen attack and the
acquire disease resistance in plants. Journal of Bioscience, 2006, 31(3)389404.
KUMAR A, JOHN MM, GUL MZ, BIMOLATA W, GHAZI IA. Differential
Responses of Non-enzymatic Antioxidative System under Water Deficit
Condition in Rice (Oryza sativa L.).vol. 9, International Conference on Food
Engineering and Biotechnology IPCBEE, IACSIT Press, Singapore, 2011.
LANNA AC, CARVALHO MAF, SILVEIRA RDD, HEINEMANN AB, BRONDANI
C. Protocolo de deficiência hídrica em arroz de terras altas para análise de
transcriptoma. Comunicado Técnico 210, ISSN 1678-961X, 2013.
LANNA AC, CARVALHO MAF, HEINEMANN AB, STEIN VC. Panorama
Ambiental e Fisio-Molecular do Arroz de terras altas - Santo Antônio de Goiás:
Embrapa arroz e Feijão, 2012, 32p.
LEE DH, LEE CB. Chilling stress induced changes of antioxidant enzymes in
the leaves of cucumber: in gel enzyme activity assays. Plant Scien, 2000,
159:75-85.
LEMOS NG, STOLF R, MARIN SRR, POLIZEL AM, BENEVENTI MA,
YAMANAKA N, NEPOMUCENO AL. Caracterização molecular pela técnica de
pcr em tempo real de soja geneticamente modificada. In: CONGRESO DE
SOJA DEL MERCOSUL, 3., 2006, Rosario. Resumos... Rosario: AC SOJA,
2004. p. 287-289.
LEVINE A, TENHAKEN R, DIXON R, LAMB C. H2O2 from the oxidative burst
orchestrates the plant hypersensitive disease resistance response. Cell 1994,
79:583‑93.
LIANG P, PARDEE AB. Recent advances in Differential Display. Current
Opinion in Immunology, 1995, 7: 274-280.
LU YY, DENG XP, KWAK SS. Over expression of CuZn superoxide dismutase
(CuZnSOD) and ascorbate peroxidase (APX) in transgenic sweet potato
enhances tolerance and recovery from drought stress. African Journal of
Biotechnology, 2010, 9(49):8378-8391.
LUZZARDI R. et al. Avaliação preliminar da produtividade em campo e
qualidade industrial de híbridos de arroz no Rio Grande do Sul. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE ARROZ IRRIGADO, 4.; REUNIÃO DA
CULTURA DO ARROZ IRRIGADO, 26., 2005, Santa Maria, RS. Anais... Santa
Maria: SOSBAI, (2005) V.1, 567p. p.70-72.
MA NL, RAHMAT Z, LAM SS. A Review of the “Omics” Approach to Biomarkers
of Oxidative Stress in Oryza sativa. International Journal of Molecular Sciences,
2013, 7515-7541.
79
MACKAY IM, MACKAY JF, NISSEN MD, SLOOTS TP. Real-time PCR: History
and Fluorogenic Chemistries in Mackay, p.1-40, I.M. (Ed.), Real-Time PCR in
Microbiology, From Diagnosis to Characterization. (2007). Caister Academic
Press Norfolk, UK.
MANN T, KEILIS D. Homocuprein and heptacuprein, copper-protein
cornpounds of blood and live in mamma1s. Proc. R, Soc. London. B. L, 1938,
26:303-315.
MANOLI A, STUTARO A, TREVISAN S, QUAGGIOTTI S, NONIS A. Evaluation
of candidate reference genes for qPCR in maize. Journal of Plant Physiology.
2012, 169:807-815.
MAPA
(2014)
MINISTÉRIO
DA
AGRICULTURA
PECUÁRIA
E
ABASTECIMENTO
Cultura
do
Arroz.
http://www.agricultura.
gov.br/vegetal/culturas/arroz/saiba-mais. Acesso em: 08 de maio de 2014.
McCORD JM & FRIDOVICH I. Superoxide dismutase: an enzymic function for
erythrocuprein (hemocuprein). J. Biol. Chem.1969, 244:6049-55.
MELO CRde, OLIVEIRA GCde, RESCK DVS, LIMA JMde, DIAS JUNIOR
MdeS. Estimativa da capacidade de campo baseada no ponto de inflexão da
curva característica. Ciência e Agrotecnologia 2002, 26(4):836-841.
MENEZES-BENAVENTE L, TEIXEIRA FK, KAMEI CLA, MARGIS-PINHEIRO
M. Salt stress inducesaltered expression. Of genes encoding antioxidante
enzymes in seedlings of a Brazilian indica rice (Oryza sativa L.). Plant Science.
2004, 166: 323-331.
MILLER G, SHULAEV V, MITTLER R. Reactive oxygen signaling and abiotic
stress. Physiologia Plantarum, 2008, 133(3):481-489.
MILLER G, SUZUKI N, CIFTCI-YILMAZ S, MITTLER R. Reactive oxygen
species homeostasis and signalling during drought and salinity stress. Plant,
Cell and Environment. 2010, 33: 453–467.
MIR RR, ZAMAN-ALLAH M, SREENIVASULU N, TRETHOWAN R,
VARSHNEY RK. Integrated genomics, physiology and breeding approaches for
improving drought tolerance in crops. Theorappl Genet, june 2012.
MITTLER R. Oxidative stress, antioxidants and stress tolerance. Trends Plant
Sci, 2002, 7(9)405-410.
MOLINA-RUEDA JJ, TSAI CJ, KIRBY EG. The Populus superoxide dismutase
gene Family and its responses to drought stress in transgenic poplar
overexpressing a pine cytosolic glutamine synthetase (GS1a). PLoS ONE.
2013, 8(2).
80
MORISON JIL, BAKER NR, MULLINEAUX PM, DAVIES WJ. Improving water
use in crop production. Philosophical Transactions of the royal society, 2007
363: 639-658.
MORITA S, NAKATANI S, KOSHIBA T, MASUMURA T, OGIHARA Y, TANAKA
K. Differential Expressions of Two Cytosolic Ascorbate Peroxidase and Two
Superoxide Dismutase Genes in Response to Abiotic Stress in Rice. Rice
Science, 2011, 18(2).
NASCIMENTO S, SUAREZ ER, PINHAL MAdaS. Tecnologia de PCR e RTPCR em tempo real e suas aplicações na área médica. Moreira Jr. 2010, 67.
NATH K, KUMAR S, POUDYAL RS, YANG YN, TIMILSINA R, PARK YS,
NATH J, CHAUHAN PS, PANT B, LEE C-H. Developmental stage-dependent
differential gene expression of superoxide dismutase isoenzymes and their
localization and physical interaction network in rice (Oryza sativa L.). Genes
Genorm, 2014, 36:45–55.
NEILL S, DESIKAN R, HANCOCK J. Hydrogen peroxide signaling. Current
Opinion in Plant Biology, 2002, 5:388-395.
NELSON DL. AND COX MM. Lehninger Principles of Biochemistry, Sixth
Edition (W.H. Freeman Publishers), New York, 2013.
NI FT, CHU LY, SHAO HB, LIU ZH. Gene Expression and Regulation of Higher
Plants Under Soil water Stress. Current Genomics, 2009, 10:269-280.
NOCTOR G, FOYER CH. Ascorbate and glutathione: Keeping active oxygen
under control. Annu. Rev.Plant Physiol. Plant Mol. Biol, 1998.
NOVAIS CM, PIRES-ALVES M. PCR em tempo real. Revista Biotecnologia
Ciência e Desenvolvimento. ed. 33, p. 10-13, jul./dez. 2004.
OLIVEIRA ARR. Quantificação de ADN nuclear e ADN mitocondrial por PCR
em tempo real. Dissertação de mestrado, Universidade de Lisboa – Faculdade
de Ciências. Lisboa, 131 pp. 2009.
PENG Y, LIN W, CAI W, ARORA R. Overexpression of a Panax ginseng
tonoplast aquaporin alters salt tolerance, drought tolerance and cold acclimation
ability in transgenic Arabidopsis plants. Planta, Berlin, 2007, 226:729-740.
POSTOLLEC F, FALENTIN H, PAVAN S, COMBRISSON J, SOHIER D.
Recent advances in quantitative PCR (qPCR) applications in food microbiology.
Food microbiology, 2011, 848-861.
PRASHANTH SR, SADHASIVAM V, PARIDA A. Over expression. Of cytosolicc
copper/zinc superoxide dismutase from a mangrove plant Avicennia marina in
indica rice varpusa basmati-1 confers abiotic stress tolerance. Transgenic Res,
2008, 17:281-291.
81
PYNGROPE S, BHOOMIKA K, DUBEY RS, Reactive oxygen species,
ascorbate-glutathione pool, and enzymes of their metabolism in droughtsensitive and tolerant indica rice (Oryza sativa L.) seedlings subjected to
progressing levels of water deficit. Protoplasma, 2013, 250: 585-600.
QUAN R, HU S, ZHANG Z, ZHANG H, ZHANG Z, HUANG R. Overexpression
of na ERF transcription fator TSRF1 improves rice drought tolerance. Plant
Biotechnology Journal, 2010, 8:476-488.
QUE Y, LIU J, XU L, GUO J, CHEN R. Molecular cloning and expression
analysis of an Mn-superoxide dismutase gene in sugarne. African Journal of
Biotechnology, 2012, 11(3) 552-560. .
RABELLO AR, GUIMARÃES CM, RANGEL PHN, SILVA FR, SEIXAS D,
SOUZA E, BRASILEIRO ACM, SPEHAR CR, FERREIRA ME, MEHTA A.
Identification of drought-responsive genes in roots of upland rice (Oryza sativa
L). BMC Genomics, 2008, 9: 485.
RAYCHAUDHURI SS, DENG XW. The role of Superoxide dismutase in
combating oxidative stress in higher plants. The Botanical Review 2000,
66(1):89-98,.
REDDY AR, CHAITANYA KV, VIVEKANANDAN. Drought-induced responses of
photosynthesis and antioxidant metabolism in higher plants. Journal of Plant
Physiology, 2004, 161:1189-1202.
ROCHA TL, EVARISTO RGS, SILVA LP, SOUZA DSL, MARRA BM, COSTA
PHA,
MAGALHÃES
JCC,
MATTAR MCS,
GROSSI-DE-SÁ
MF.
METABOLÔMICA: Aplicações e persperctivas. Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia. Brasília, 1 ed. P.38, 0102- 0110; 189, 2006.
ROY SJ, TUCKER EJ, TESTER M. Genetic analysis of abiotic stress tolerance
in crops. ScienceDirect, 2011, 14:1-8.
SAIRAM RK, SAXENA DC. Oxidative stress and antioxidants in wheat
genotypes: Possible mechanism of water stress tolerance. J. Agronomy & Crop
Science, 2000, 184:55-61.
SALEH L. and PLIETH C. Fingerprinting antioxidative activities in plants. Plant
Methods, 2009, doi:10.1186/1746-4811-5-2.
SALVADOR M, HENRIQUES JAP. Radicais livres e a resposta celular ao dano
oxidativo. 1ª edição. Canoas, RS: editora ULBRA, 2004.
SATO Y, MURAKAMI T, FUNATSUKI H, MATSUBA S, SARUYAMA H,
TANIDA M. Heat shock-mediated APX gene expression and protection against
chilling injury in rice seedlings. Journal of experimental Botany, 2001,
52(354)145-151.
82
SCANDALIOS JG. Oxidative stress: molecular perception and transduction of
signals triggering antioxidant gene defenses. Brasilian Journal of Medical and
Biological Research, 2005, 38:995-1014.
SCANDALIOS JG. The rise of ROS.Trends in Biochemical Sciences, 2002,
9:483-486.
SERRAJ R, McNALLY KL, SLAMET-LOEDIN I, KOHLI A, HAEFELE SM,
ATLIN G, KUMAR A. Drought Resistance Improvement in Rice: An Integrated
Genetic and Resource Management Strategy. Plant Production Science, 2011,
v. 14.
SHAO HB, CHU LY, JALEEL A, MANIVANNAN P, PANNEERSELVAM R,
SHAO MA. Understanding water deficit stress-induced changes in the basic
metabolism of higher plants – biotechnologically and sustainably improving
agriculture and the ecoenvironment in arid regions of the globe. Critical Reviews
in Biotechnology, 2009, 29(2)131-151.
SHAOO KK, TRIPATHI AK, PAREEK A, SINGLA-PAREEK SL. Taming drought
stress in rice through genetic engineering of transcription factors and protein
kinases. Plant Stress, 2013.
SHARMA P, JHA AB, DUBEY RS, PESSARAKLI M. Reactive oxygen species,
oxidative damage, and antioxidative defense mechanism in plants undes
stressful conditions. Journal of Botany, 26 pag. 2012.
SHEN B, JENSEN RG, BOHNERT HJ, MANNITOL protects against oxidation
by hydroxyl radicals. Plant Physiology. 1997, 115:527-532.
SHI B, NI L, ZHANG A, CAO J, ZHANG H, QIN T, TAN M, ZHANG J, JIANG M.
OsDMI3 Is a Novel Component of Abscisic Acid Signaling in the Induction of
Antioxidant in Leaves of Rice. Molecular Plant, 2012, 5(6)1359-1374.
SLESAK I, LIBIK M, KARPINSKA B, KARPINSKA S, MISZALSKI Z. The role of
hydrogen peroxide in regulation of plant metabolism and cellular signalling in
response to environmental stress. Acta Biochimica Polonica, 2007, 54(1)39-50.
SOARES AA, CORNÉLIO VMO, SOARES PC, SANTOS PG, REIS MS.
Primavera: Cultivar de arroz com grãos agulhinha para cultivo em terras altas.
Revista Ceres, 2001, 48(277)381-388.
SOARES AA, GUIMARAES EP, MORAIS OPde, SOARES PC. Cultivares de
arroz de sequeiro recomendadas para Minas Gerais e região Centro-Oeste do
Brasil. Informe Agropecuário, 1989, 14(161)12-16.
SOARES AA, SOARES PC, PEREIRA EB, REIS MdeS. Douradão, nova
cultivar de arroz de sequeiro para Minas Gerais. Revista Ceres, 1991,
38(215):75-80.
83
SOARES AMdosS, MACHADO OLT. Defesa de plantas: Sinalização química
espécies reativas de oxigênio. Ciências Agrárias e biológicas, 2007 1(1)9.
SORIA-GUERRA RE, ROSALES-MENDOZA S, CHANG S, HAUDENSHIELD
JS, PADMANABAN A, RODRIGUEZ-ZAS S, HARTMAN GL, GHABRIAL SA,
KORBAN SS. Transcriptome analysis of resistant and susceptible genotypes of
glycine tomentella during Phakopsorapachyrhizi infection reveals novel rust
resistance genes. Theor ApplGenet. 2010, 120:1315-1333.
SOUZA CR, SOARES AM, REGINA MA. Trocas gasosas de muda de videira,
obtidas por dois porta enxertos, submetida à deficiência hídrica. Pesquisa
Agropecuária Brasileira, Brasília, 2001, 36(10)1221-1230.
SRIVALLI B, SHARMA G, KHANNA-CHOPRA R. Antioxidantive defense
system in an upland rice cultivar subjected to increasing intensity of water
stress followed by recovery. Physiol. Plant. 2003, V. 119.
SRIVASTAVA V, SRIVASTAVA MK, CHIBANI K, NILSSON R, ROUHIER N, et
al. Alternative splicing studies of the reactive oxygen species gene network in
Populus reveal two isoforms of high-isoelectric-point superoxide dismutase.
Plant physiology. 2009, 149:1848–1859.
STANGARLIN JR, KUHN OJ, TOLEDO MV, PORTZ RL, SCHWAN-ESTRADA
KRF, PASCHOLATI SF. A defesa vegetal contra fitopatógenos. Scientia Agraria
Paranaenis. 2011, 10(1)18-46.
STEINMETZ S, SILVA SC, SANTANA NM. P.Clima. In:. In: SANTOS, A. B.
dos; STONE, L. F.; VIEIRA, N. R. de A. (Ed.). A cultura do arroz no Brasil. 2.
ed. rev. ampl. Santo Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e Feijão, 2006, 117-160.
STONE LF, MOREIRA JAA, SILVA SC. Tensão da água do solo e
produtividade do arroz. Goiânia: EMBRAPA-CNPAF. Comunicado técnico 19.p.
6, 1986.
SUNKAR R, KAPOOR A, ZHU J. Posttranscriptional Induction of Two Cu/Zn
Superoxide Dismutase Genes in Arabidopsis Is Mediated by Downregulation of
miR398 and Important for Oxidative Stress Tolerance. The Plant Cell. 2006, 18:
2051–2065.
SUZUKI N, KOUSSEVITZKY S, MITTLER R, MILLER GAD. ROS and redox
signaling in the response of plants to abiotic stress. Plant, Cell and
Environment. 2012, 35:259–270.
TAIZ L, ZEIGER E. Fisiologia vegetal. Porto Alegre: Artmed, 719p, 2004.
THOUNAOJAM TC, PANDA P, MAZUMDAR P, KUMAR D, SHARMA GD,
SAHOO L, PANDA SK. Plant Physiology and Biochemistry. 2012, 53:33-39.
84
TIAN L, WANG H, ABDALLAH AM, PRINYAWIWATKUL W, XU Z. Red and
white wines inhibit cholesterol oxidation induced by free radicals. J. Agric. Food
Chem., 2011, 59:6453–6458.
TIANG-RONG G, PENG-CHENG Y, ZI-DONG Z, JIANG-JIA W, MEI W.
Devolvement of antioxidative defense system in rice growing seedlings exposed
to aluminum toxicity and phosphorus deficiency. Rice Science, 2012, 19(2).
TODAKA D, NAKASHIMA K, SHINOZAKI K, YAMAGUCHI-SHINOZAKI K.
Toward understanding transcriptional regulatory networks in abiotic stress
responses and tolerance in Rice. The rice journal, 2012, 5(6)15 Mar.
TURAN S, TRIPATHY BC. Salt and genotype impact on antioxidativo enzymes
and lipid peroxidation in two rice cultivars during de-etiolation. Protoplasma,
2013, 250:209-222.
USDA - UNITED STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE, Foreign
Agricultural Service. Production, supply and distribution online: custom query.
USA, 2009.Disponívelem: <http://www.fas.usda.gov/psdonline/psdQuery.aspx.
Acessoem: 20 de junho 2013>.
VISARADA KBRS, MEENA K, ARUNA C, SRUJANA S, SAIKISHORE N,
SEETHARAMA N. Transgenic Breeding: Perspectives and Prospects. Crop
Science, Madison, 2009, 49:1555-1563, Sep./Oct.
VRANOVÁ E, INZE D, VAN BREUSEGEM F. Signal transduction during
oxidative stress. Journal Experimental Botany, Oxford, 2002, 53:1227-1236.
WALTER LC, STREEK NA, ROSA HT, KRÜGER CAMB. Mudança climática e
seus efeitos na cultura de arroz. Ciência Rural, Santa Maria, 2010, 40(11)24112418, nov..
WANG FZ, WANG QB, KWON SY, KWAK SS, SU WA. Enhanced drought
tolerance of transgenic rice plants expressing a pea manganese superoxide
dismutase. Journal of Plant Physiology, 2005, 162:465-472.
WANG L, XIE W, CHEN Y, TANG W, YANG J, YE R, LIU L, LIN Y, XU C, XIAO
J, ZHANG Q. A dynamic gene expression atlas covering the entire life cycle of
Rice. The Plant Journal, Wuhan, 2009, 61(5)752–766 Dec.
WANG YC, QU GZ, LI HY, WU YJ, WANG C, LIU GF, YANG CP. Enhanced
salt tolerance of transgenic poplar plants expressing a manganese superoxide
dismutase from Tamarixandrossowii. Molecular biology reports. 2010, 37:1119–
1124.
WU GH, WILEN RW, ROBERTSON AJ, GUSTA LV. Isolation, chromosomal
localization, and differential expression of mitochondrial manganese superoxide
dismutase and chloroplastic copper/zine superoxide dismutase genes in wheat.
Plant Physiol. 1999, 2:513-520.
85
WURTZEL O, SESTO N, MELLIN JR, KARUNKER I, EDELHEIT S, BÉCAVIN
C, ARCHAMBAUD C, COSSART P, SOREK R. Comparative transcriptomics of
pathogenic and non-pathogenic Listeria species. Molecular Systems Biology,
2012, 8(583)1-14, Mar.
YE N, ZHU G, LIU Y, LI Y, ZHANG J. ABA Controls H2O2 Accumulation through
the induction of OsCATB in rice leaves under water stress. Plant Cell Physiol.
2011, 52(4)689–698.
YORDANOV I, VELIKOVA V, TSONEV T. Plant responses to drought,
acclimation, and stress tolerance.Photosynthetica, 2000, 38(2):171-186.
YUAN JS. et al. Statistical tools for transgene copy number estimation based on
real-time PCR. BMC Bioinformatics, 2007, 8(7)1-12, Nov.
ZAEFYZADEH M, QULIYEV RA, BABAYEVA SM, ABBASOV MA. The effect of
the interaction between genotypes and drought stress on the superoxide
dismutase and chlorophyll contente in durum wheat landraces. Turk J Biol,
2009, 33:7.
ZANG NLX, ZHANG X, CHEN H, FENG X, ZHANG L. Gene Cloning,
Expression and Activity Analysis of Manganese Superoxide Dismutase from
Two Strains of Gracilarialemaneiformis (Gracilariaceae, Rhodophyta) under
Heat Stress. Molecules, 2012, 17:4522-4532.
ZHANG Y, ZHU H, ZHANG Q, LI M, YAN M, WANG R, WANG L, WELTI R,
ZHANG W, WANG X. Phospholipase Dα1 and phosphatidic acid regulate
NADPH oxidase activity and production of reactive oxygen species in ABAmediated stomatal closure in Arabidopsis. Plant Cell, Nanjing, 2009,
21(8)2357–2377, Aug.
ZHU JK, Hasegawa PM, Bressan RA. Molecular aspects of osmotic stress in
plants.Critical Review in Plant Science, 1997,16:253-277.
ZLATEV ZS, LIDON FC, RAMALHO JC, YORDANOV IT. Comparison of
resistance to drought of three bean cultivars. Biologia Plantarum, 2006
50(3):389-394.
86
ANEXO
87
Anexo 1.Primers de genes de referência utilizados para normalização de dados de expressão gênica em ensaio de seca. As sequências dos primers estão
dispostas da região 5’ para 3’, todos eles foram obtidos a partir da literatura. Os valores de eficiência, assim como os valores de R2, foram obtidos a
partir da construção de gráficos de valores de CT versus valores de log (base 2) das concentrações iniciais de template – as concentrações se
referem a diluições seriadas, 6 diluições, de cDNA. Os valores de estabilidade foram obtidos a partir do conjunto amostral completo utilizando o
NormFinder software (Abreu et al., 2014 manuscrito em andamento).
Gene
Descrição
ACT
Actin
eEF-1α
eukariotElongation
factor1α
Glyceraldeid-3GAPDH phosphate
dehidrogenase
Sequência F/R (5' → 3')
F TGCGATAATGGAACTGGTATGG
R ACAGCCCTGGGCGCAT
F TTTCACTCTTGGTGTGAAGCAGAT
R GACTTCCTTCACGATTTCATCGTAA
F GGGCTGCTAGCTTCAACATC
R TTGATTGCAGCCTTGATCTG
Amplicon
em cDNA
Referência
Eficiência da PCR
R2
Valor de
estabilidade
147 pb
Imin et al., 2006; Zhang et al., 2009
96,74%
0,997
0,007
103 pb
Jain et al., 2006; Zhang et al., 2009
100,16%
0,996
0,006
190 pb
Kim et al., 2003
99,25%
0,998
0,012
88
APÊNDICE
89
Apêndice 1. Resumo dos primers que foram desenhados na junção de éxons adjacentes.
GENE ID
LOC_Os03g11960
LOC_Os03g22810
LOC_Os04g48410
LOC_Os05g25850
LOC_Os06g02500
LOC_Os06g05110
LOC_Os07g46990
LOC_Os08g44770
PRIMER
JUNÇÃO ÉXON-ÉXON
A
NÃO
B
SIM
C
SIM
A
SIM
B
SIM
C
SIM
A
NÃO
B
SIM
C
SIM
A
NÃO
B
NÃO
C
SIM
A
SIM
B
SIM
C
SIM
A
NÃO
B
NÃO
C
NÃO
A
SIM
B
SIM
C
SIM
A
SIM
B
SIM
C
SIM
90
Apêndice 2. Sequências genômicas, sequências consenso e/ou CDS, alinhamento,
identificação de éxons/íntrons e desenho de primers.*Em destaque de verde e amarelo são
os éxons.
Gene 1:
>LOC_Os03g11960
AAGACGGTGATCTTGTGTTTCAGGTGTCCGACAGGGTTCAAGTGCGGGATAAACTACCAG
CCGCCGACGGCGGTGCCGGGAGGGGACCTGGCGAAGGTGAGGAGGGCGGTGTGCATGA
TCAGCAACAACACGGCGGTGGCGGAGGTGTTCTCGCGGATCGACCGCAAGTTCGACCTC
ATGTACGCCAAGCGCGCGTTCGTGCACTGGTACGTGGGCGAAGGGATGGAGGAAGGGGA
GTTCTCCGAGGCCAGGGAGGACCTCGCCGCGCTGGAGAAGGACTACGAGGAGGTCGGC
GCCGAAGTCGAGGACGACGACGAGGAACAGGGCGAGTACTGATCGGGCTAGCCTGCTAG
GTGAATCTAGCACGGTAGATAAACCGCAAGTTTGTAAGGTCGGTGGAAGGGGGTCTCTCG
GTTTACATGGACTCTTGTGACTTTGTGGTGTGAGAGTGGGTTTTGTTGTACTTGCATCACAA
AAAATAAAAGAATTCGTCAGAAATCAAAATGTGAATCAAAAGCAAATCACAGTGAGTATGTA
TGTCGATAAATTATTCGCGGCACAATTATTTGTGCCCCATTTGGAACATAGAAATCCACATG
AAATAATCCAAAAAGAAAAGACAAATGTCATAGAAGACACAAAAACGGTTTCACAGAAACCA
AAATGTGAAAGCAAATGAAAAACCGCATATCGATAACTTTCTCCCAACAAAAATTGTCATAT
CGATCGTTTCAAAAAAAAAAAATCATATATCGATAATTTATTCGCGGCCCAATTATTTAAGCC
CCATTTGAAACATAGAAATCCACATGAAGCAATTCAATTCTAGGCCCACAAGACAAATTCCG
TCCCTGGCCCAAAAGCGGGCTGCTGTTTCCCGTGGGCGCCGGACGGGCAGACGACGAAC
CAGTGGTTTTGGGCGAACCGAAAAAAATAAATAAAAAAAAGAGCCGAAAAAAGTGAAAGGC
CTGGGAGCGAAGCGGCAGAGAATGGCAGGGAAAGCCGGCGGCCTCAAGGGCGTCGCCC
TCATCGGCGGCGCCGGCGGCAACAGCGCGGTCGCCGGCGCCCTCCACTTCTTCCAGGAC
CCCTCCACCGGTACGCGTCTCCTCCCTGTAGCTCCGTGCTGTTCGCCTGCGCGCACAGCA
GCTCGTCTCGTAAGTGAATTGACCTCTTCTCGCTGATGTGATTTTGGTGGACTACTCGATCT
CTGCGTGGTTTTTTAGGGTATACCGAGGTGAGGGGGAGGGTCACCGGCCTCGCTCCGGG
CCTCCATGGCTTCCACATCCACTCCTTTGGCGACACCACCAACGGCTGCAACTCTACCGGT
TCGTTGCCTTCCGTTTCCCTTGCTTGGTTTTGTGACTTAGGTTGTGAAATTGATGGGGGATT
TGGCCATTTGGAGCACTGCTCGATAAGATCGTGTATTGCAATTGTGAACTCGCATACTCCT
ATATTATGTATAAGTAGAACTTACAACGCTAACTACCATAAGAGAAGATAGGCATCTAATTT
GAGTTGACTGCTGATCAAAACATGGATAGGACGAAAACGTCACTGAGGTAGGAACTTCGTT
TACCAATTGAGTTGTGCTGTGAAGAATTATCAAATGACCGATTTATTTGTTAAAAAGTGCAC
TGGACAAAACTTTTTTTTTTGTCGGGACGGCCAAAGATAGGCCGGCCAATTTCATTAAGATT
GGGGGAAATAAAGTTTTAATTACAACGACATGAAGGATGTCGCGCCGGTCTCAAGCAAACT
CAAGCACTGGACAAAACTGTTGGTTGTATTTATGTGTGCACTACAAAAAGAGATTGTCACG
CCTCCCGCAGAGTTTTTATGAGTTACAATGCCTTCGGCAAGCCTATGGAAACACTACTATTA
GCCTTTGCCCAATGAATGATGGATCATGGAATGGGTAGTGAGTGTACTCAGGTGAAAGTTT
TGGGGAACTGCATAAGCTCAATGTATGCTGCAAAAAATGTTTCCAATACAGAATCATCTGCT
CACCCTTCCATTCTAATTGTCCTGTTCAAATCTTGCTACTGCATTTTTAAGTGAATGGTTTTC
ATTTCTTTTATTTAGGGTTTGTTTTTCATGAAAATTTGACTTTTTTCTTCTTCACGTGTACGGG
GTCTATATTTGAAATGTTATGGAGAGATGGATAACATCAAACTCTATGTTACTAGATTTATTT
GAGAATTTTCATAACCCAAGTTGGGGGTGCTCCATGGAGCAGCTGAAGTGTTCTCTCATGC
CATCTTGCAATTGTTATTTTTCATTTGTTCTGATTAAATTACTTGTCCCAGGGCCCCATTTTA
ATCCTCACAATAAGTCCCATGGGGCACCATCTGATGATGAAAGACATGTGGGCGACCTGG
GAAACATAGTAGCCAACAAAGATGGTTAGCACTCTGTCAGGCCGTCTACATTAAGACCTTT
GAGGCAACTAACGCAAAGAAACTTTGTAAATTAATTCATGTGTGTCTACCAATAATACATCA
CCTTTTTGTTCCAGGTGTTGCAGATATCTTCATAAAGGACCTACAGGTTCCATTGTCTTGAA
ATATGTAAAATATCAGTTTGTTCATCTTATTGTTTATGCTAATGCATTGGTAATTCATATTCAT
TGCTTTGTGAAGATTTCACTAAGCGGGCCTCATTCCATATTGGGAAGGGCAGTTGTTGTTC
ATGCTGATTCTGATGACCTAGGAAGGGGTAAGCATTATGTCATTACTCTTGCAAGATTGTTA
TTGGTCATTCAGAATTGAAGAGAAGTCTCCCTTCCTACATTATATATGTCCTCTTATTTTAGA
AAATATTGAATTCACTATTTAGAGGGTAATTTAGAGCTTATTACCTGCCGAATGGCGTGCTA
TCATGCATTTGAATATTCATATAACTATTTAACGTAGAAGTTCCCTTGTTAGCTATGGTTGAT
ATGGGATTATTCGGTGTTCCAAAGCTGCCTGAGATTTGGCTCTTCAACCTTGAGTGTAACTA
CTAGTAAAAATCATATTCATAAGACAGGTAATCCCTCCCAAGCCCAACTAACCTGGGATATG
CTGAATTGCTGATAGCTGTCATGAAATTATTGTGGACTGTGGTACTATGTTAACATACAGTA
GGGTATAAATCATAATCCAGTAGGCAAGGGCCCAAAACAGGTCCAGATAACAGGATTTGCA
TGGGCTGTACCATGCTGCAGTTCAAAATCTAACTGCCCATGGGCTGTACAATGCTACAGGT
CAAAAATCTAATTGCCAGTCTCTGTTCCTCTGCTGCATTTATGCTAGGTTTGTGGTAGCAGA
91
CAAATGTTACTGTGGTGCCTTAAGAAATACATTTCTAGCAATCTAGATCTAGGATTCTGGCA
CTATCTATGCTGCATTGTTTTGCCAATTATTTTCAGTGCCTCCAGAGGCCTTTTTATACATTA
TTTGTGCAAGACATGTCCTAGGAGTTGGGATGATAAAGCTCTTGCCATTACCATCAATAACT
GCGTCATACTCAATTCTGAACAACATCTGTTTGTGTCCAATTATTTAAGTATGAAATATTTTG
GTATAATATTTTTCTCTCCTGTTCAAACTCTATGTTCCATTTGTTAACAATTGGCTAACTTTGA
CTAGTGGTAGGTTCCAAAATACATGCTCAAGTATCCATCAGTTGAGTCAAATTACGGATTGC
GAGCCTAATGTTAGAATAGGTTTCATGCACAATTATGTTTTGCCATTTAGTATCACATGGTG
AAGCATTCACTTTTTATGCTGCTGCTCATTGTACTACTTTGATATTTTGAAGGTGGTCATGAA
CTCAGTAAAACAACAGGAAATGCAGGAGCAAGAATTGGATGCGGTAAGTGAGAATCTTTTT
GTAGTTTCTGAAACTGAGAGGAGGAAAGAACCATTCGGACATACTAGTACTCAGGAACACA
TAGGACAAATATTGTACAAAATAAAAAGAAACTTTTTTTTTCTCTGCAAGACCGATCCTTCCA
GTGGAATGACAAGCTAATATGTCTGCTAATAACTTGTAGGTATCATTGGACTTCGATCTGCA
GTTTAACAATCTATAGTCATGAAGCTTGAGGTGGTGGTGGTATGCTGTTCAGAGATATGGA
AATCATTGGCGCTCCTCATTCCAGACTGTTTCAAGAATGGCTTTTGACGTGTTATCACTGCC
TTCAGTTATCTATACGTACTTTGTTACGGAGTATATTCTTTTTTTGAACGAACATACGGAGTA
TATTCTATAAATAAAGGAAAAGTTTCCTCATACTTATACTGTACCTTGGACTGAAGCTGTGC
AAACTCACAATAATGTGTTACTATTTCTCAATCTTCAGCTTACAAGCGATGCTGCTTTGAATT
TGGCCATAAGCCAATGTCCTTTATGGTACTATTAAATGAATACATAGCAGCTTTTTGTGAAT
ATATATGCTCGTAATACTGTTATACTACGACCTTAAGGCACTCCTGTTGCCTGGCAACCAAG
CAAACGCTGACAAATCTGGAAACGGGTTTGTCATGGTGTGTGTTTTATCTTTGCTTCAAACA
TACTGAAACACAATTTGTCAACTTCAAACCTGTGTCAGATTCTACTCCCTATTGGATCGAAG
AACTGGAAGTGCTCGCCTACCCTCTGTTTAACCAACCATTCCAATTTGTCAACTTCAAACTT
GTGTCAGATTCTACTCCCTACCGTATTGAAAAAACTGGAAATGCTCAAGGATCAAAGTATCC
TGACAGCGTATGACGTCGTGAGCACCAGCCGGCCATGATCCGTGAGTGACCATCAAAGGC
TGTGACAGTCCCAAGACACTCCGTCCAAACACTACAATCTTCCGTCTCCAAGATGCAAACA
AGAGCAAGAGTTCATGCTACATTAATAGGACTTGCAGTTTGCAGGTTAAGTAAATCACGCTT
AGCCTCCGGTTGATGCTGATACCAAGGTCAGCCCTGGGCCCTGGGGGGGTAAGAATGCC
TCGACGGGAACCGGACACACCGGAACGCGCCAAAAGGGCGAGCGAGCCGTGCG
>sequenciaconsenso(CDS)
TGAAAGGCCTGGGAGCGAAGCGGCAGAGAATGGCAGGGAAAGCCGGCGGCCTCAAGGG
CGTCGCCCTCATCGGCGGCGCCGGCGGCAACAGCGCGGTCGCCGGCGCCCTCCACTTCT
TCCAGGACCCCTCCACCGGGTATACCGAGGTGAGGGGGAGGGTCACCGGCCTCGCTCCG
GGCCTCCATGGCTTCCACATCCACTCCTTTGGCGACACCACCAACGGCTGCAACTCTACC
GG
Alinhamento ClustalW2:
Éxon-éxon
TGAAAGGCCTGGGAGCGAAGCGGCAGAGAATGGCAGGGAAAGCCGGCGGCCTCAAGGG
CGTCGCCCTCATCGGCGGCGCCGGCGGCAACAGCGCGGTCGCCGGCGCCCTCCACTTCT
TCCAGGACCCCTCCACCGGGTATACCGAGGTGAGGGGGAGGGTCACCGGCCTCGCTCCG
GGCCTCCATGGCTTCCACATCCACTCCTTTGGCGACACCACCAACGGCTGCAACTCTACC
GG
92
PRIMER A
Primer F: AGAGAATGGCAGGGAAAGC
Primer R: GGGTCCTGGAAGAAGTGGA
103pb
TGAAAGGCCTGGGAGCGAAGCGGCAGAGAATGGCAGGGAAAGCCGGCGGCCTCAAGGG
CGTCGCCCTCATCGGCGGCGCCGGCGGCAACAGCGCGGTCGCCGGCGCCCTCCACTTCT
TCCAGGACCCCTCCACCGGGTATACCGAGGTGAGGGGGAGGGTCACCGGCCTCGCTCCG
GGCCTCCATGGCTTCCACATCCACTCCTTTGGCGACACCACCAACGGCTGCAACTCTACC
GG
PRIMER B
Primer F: AGAGAATGGCAGGGAAAGC
Primer R: CTCGGTATACCCGGTGGAG
122pb
TGAAAGGCCTGGGAGCGAAGCGGCAGAGAATGGCAGGGAAAGCCGGCGGCCTCAAGGG
CGTCGCCCTCATCGGCGGCGCCGGCGGCAACAGCGCGGTCGCCGGCGCCCTCCACTTCT
TCCAGGACCCCTCCACCGGGTATACCGAGGTGAGGGGGAGGGTCACCGGCCTCGCTCCG
GGCCTCCATGGCTTCCACATCCACTCCTTTGGCGACACCACCAACGGCTGCAACTCTACC
GG
93
PRIMER C
Primer F: ACCGGGTATACCGAGGTGA
Primer R: GTAGAGTTGCAGCCGTTGGT
104pb
TGAAAGGCCTGGGAGCGAAGCGGCAGAGAATGGCAGGGAAAGCCGGCGGCCTCAAGGG
CGTCGCCCTCATCGGCGGCGCCGGCGGCAACAGCGCGGTCGCCGGCGCCCTCCACTTCT
TCCAGGACCCCTCCACCGGGTATACCGAGGTGAGGGGGAGGGTCACCGGCCTCGCTCCG
GGCCTCCATGGCTTCCACATCCACTCCTTTGGCGACACCACCAACGGCTGCAACTCTACC
GG
Gene 2:
>LOC_Os03g22810
ATGGTTCAGGTCATCAGTGATGAGCTCAGACTATCACCTCTTACGGGTAGGGCACTGGTGA
GAGATAAGTGGTCAATGATGACTAAACTTATCTCTATTATGGGACACCTCTTATGAGCTACA
AATGGTAACCCGTCAGAGGTGATGTTGACCCCTTTGACTGGTGACATCATAACTCGTCACA
GGTAACACCTGTGACAGGTAGCACAATGCGGCCCATCAATGATGTAGATTACCAATGAAAA
AACAATATTTGTTCCATTCTATTGCTCATTCAGTTGCATTCATCTCACAAATTCACAAATCAT
AAAAATAATCACAATCACATTCTCAATCACACATCCGAGCATCACGGAATCAACACGAAACA
CATCACAAAATTAACCAGAATAGAACACGGGGCAAAGGAGGATATATCCAGTGGTCCCCAA
CTACCTGGACACCGGATCTAGCGCCAAGGAGCTCGGCGTGACGGAAAGGCGGCAGTCCG
TGACCTTGGGCGCAAGGTGAAGGAGGCTAGAGCTCAGGGATGGACGAGACGAGCAGACA
ATGGCAGCGGCGACCGACGCTCGAGGGGCCATCCCGATCCAGTGGCTCCTAACCACCTA
GAGACTAGATCTAGTGCACCAGAGCTCGAGGCGGCTGCCGACGACCTTGGGCGGTGGGT
GAAGGAGGCAGTGGCCGGAGCTTAGGGGCGGAGAGACGGCCGACAACGCTTGGGGGTG
AATGAGATGAGCAGACAATCGGCAGCAGGCGAAGGAGACGGCGATGCTTGTGGAGGCTG
AATCCGATGGCTGACGATCGTGGGAAAGAGGTCAGTGCGGCTGATGGTCGGCGGTTGCA
TGAGGGCATGGGAAGACAGCTCCTAACAATCGACGACGACGATAAGTGGTCGGAGAAGAA
GAAAGGGAGAAAGAGAAAAGGGAGAGAGATCGGGGGAGAGAGATCGGAGGAGGAGAGG
AGAAGGGACGGGAGGAGGGGAGGAGAAAGGGCAAGCAGGCTAGCGGGTTGGCAGGCCC
GGGGGGATTTTTTTTTAGTCATCACTAACGGTTATAAGAATTGAACATATTTGAGTGGGGTA
TCTCATCTGTGATGAATGCAAACTCAACACCCATCATAGATAAGAGGTCATCTGTGATGGG
CCTGTGTGTGAGCTCATCAGAGATGTTATGTGTCGGTCCTTATATAAATCTATCATAGATGA
GTTCTTACATGTGGCTAGTCATTTCCTTGAGCTTCATTACAACGGGATTTAGTTTAACTCGT
GTCAGAGACAAATTTTTTTGGTCCATCGTAGATAGACCGTCATAGATGGATTGGTCTGGCG
CAATGAATTGTGTTGCTTGATCTGGATCTATTGGTCAATTAAAATGAAGTGCTCCCAGCTGA
GTTTAATTCTTCGGGTGTGGTCGGTGAGTATGCCAGATATCCCTTTCACACACACTGCTTG
CAGCAGCATTAGTGTCAACAAAACGTGGTTGGAAATCCGTCAAAAAAAAAAACGTGGTTGG
AAATTGCCGGTCCTTTCAGAATCGGTGTACACACAAGACGATGGTACTCGCTCGGGAGAG
TAATAACGTAAGAGGGTTAGATGGCAGTATTACGGCCATATTCAGTAGAGCATAAATTGTAA
ATTCAACGATGAAGATTATTATACGAGTAGTATTTGAAGCCTAATCTTCAAGCTCATCTATC
GAAAATTATTGCCGTGCTTCTAAAAATGAAATTTCTTCCCCGAAAAAAATATTCTTAAAACAC
TTTATTCTACCATATTATTTATAGTACTACTCTCCCTCCGACAAACATTAGATGTCCAAAAAC
ATCAAAAAAGTCTTTTCATCAGAGGTTATTTTTCAGTATTAACATTTAAATCGTTAAGAATAC
ACAACACCGTCGTTTCTCTTATTCGGGAAAAAAGCGAAACAACATATTTACAAACGAAAAAT
AATTTATAAATAAAACTTTTATATATGTGTTTTTAGCGATCTAAATGCAAAGATGAAAAAAAAA
CTTCGATGAAAAAAATCTTAAAATAAACTATAATTTAAGATTGAAAATTTCAAAATTTGGTTGT
GATAAACATGAGCGAAAAGATGAGACCCCAAATTTTTTTAATTAAATTATTATTATAATAAAT
AAACGAGGGCCCTCAATGTTGGCTGGTGGCTGCAACTGCAAGCTGCCAGTTTGACTACAA
ATACCACCGCACACCGCTGGAGGGAGGGGAACCTTCCAGAAGCTCCAGATTCCAAACCAG
94
CAGGAGTCGCCTCGCCTCCTCCTTCATCCTCCTCGTCGTCGCCGCGGGGGTCGCCTGAG
GTAGGAATCCCAACAACCCCCCCCCCCCCCCCCCACCCAAGCAAGCTTCTAGGGTTTTCG
ACCGCGCCTCGCTTCCTCCGGTTTCGTGGGAGGCGGTGGGTCTCCCTCCCTCCCTGCGT
GTGGATCTCAGATGGGATCGGTGTTTCCTTGTTGGTCTTGCTGCTTCGCGGGGATTTGGG
GCTTCGGGCGGGCTGGGGGTGGGGGGGGGGATTGTTGTGGATGTTGATTGATCGATCGG
TGTTGTTGGTTCGGGGCGATTGGTTGGTTGGTGGGGAGGAACGGCTCGTCTCGTGTGTTT
GAATCCATATGCAAGTTCAAGTGATGCGAGAGTGTTTTGATGCGTGGACCTGCTGCTTCCT
TTTTTTTTTTTCCTTTTGAGCGATGATTCGTGCTGCTGCGGAGGGATACGGATTTGTTAGTT
GCCGATTACTAGTAATAATCATTGGAATTGTGTACTGGGCTCTGGCTGCTCATGATGCGAT
GGGCTTTGTGATATGTTCATGATTAGATTTAGACATGTTTTTTCTGCAAGTGTGGAGTTGAT
TGCAGAGTGTCCTTCCCTGATATGTCGGGGGATTGGGTGGATGTAGAGAATTGTAGATTTG
GGAGTTATTGGACTAGCCAACAGACAGTTTCCTCGTGAATTCGATCCCTTCATGCAGAAAT
GAATGGAGGGATAGGATGAAATGGGGTGAGAAGAATGGATAGCTAAGATTGAAACTTACC
CTTTAGATGGGTGGGAAATCATATCCCAAACCGATTTTCTAGGGATAATTCCTCTATACTAG
ACGTGTGTTTTGTTTGTATCTAGTATGTTTGCAGTGGGCAGTGGCATTTGTTCTATGATGCC
TTTGGTTTACATGCTTTGGAAAAAACAATAGATCATTGGGCCATATTGTTATCTTTTTCTGAC
TAGTAGTAAATGATGCGTCTGTGTTGCTTCTGCTTTAACATCTTTTCAATCTTCACTAGGATA
ATTTCATAGTTCAATATGTTCTTTGGGAACTTGGTTGGGTTTTAGGACCTCTAGAGGCTACT
TCTGCCACTTGCTAAGTAACTGTTTTGTGGAATTTGTTTACAGATCACATTAACAATGGTGA
AGGCTGTTGTTGTGCTTGGTAGCAGTGAGATTGTTAAGGGCACTATCCACTTTGTCCAAGA
GGGAGATGGTATGCCATCAGTCATCACCATTTTCATGATTGTCTTGAATTGAATTTTAGTCC
TTGAATCGTTGAGATTTACTGGCATGTTTGATTCTTAGGTCCCACCACTGTGACTGGAAGTG
TCTCTGGCCTCAAGCCTGGTCTCCATGGGTTCCATATTCATGCACTTGGTGACACCACCAA
TGGTTGCATGTCAACTGGTAATTATTATTGTTATTACATATATATTGGCTTCTCGCCTGCCTA
GATGTACCATCAGGATTGATACAGGCTATCATCATCTGTTGAATTGATTACTTATGATGCAC
TTGTTTCATAATGTAGGGCCACACTACAATCCTGCCGGAAAGGAGCATGGAGCACCAGAA
GATGAGACCCGCCATGCTGGTGATCTTGGAAATGTCACCGCTGGAGAAGATGGTTTGTTCT
TTTTCCCTTTATTCCGAATTTTTATTTGTTCCATACCTGTTAATGATTTAACATAACCATATTA
GTTGTGGTCTTGTAGTCCTTAACTCATTGTCAATTTGTAGTAATACTTTATTCCGAATTTTTA
TTTGTTCCATACCTGTTAATGATTTAACATAACCATATTAGTTGTGGTCTTGTAGTCCTTAAC
TCATTGTCAATTTGTAGTAATAATTGTTGCTGAGAGTTTATTTCTCTGCTGTCAGGTGTTGCT
AATATCCATGTTGTTGACAGTCAGGTAAGTAAACATTCAGAAAAAGAACATTCTCCGTCATT
TGATTTATGGAACCAATACCACACATCCCCTTATTATTCTGCTGTTACCTTGTCTTTTCCTTC
TTTCTTTTTCCTGTGTGTTAACATGGATAACCATTTATCTGTGTCAGATTCCACTTACTGGAC
CAAATTCAATCATTGGCAGAGCCGTCGTTGTGCATGCCGATCCTGATGATCTTGGAAAGGG
TAATATTACAGACAACTGTTTGTGCTCATTTATTTTGTCTGTGTGCTTGTGTGCTCCTTTTCT
TCTCTTTTGCTAAGGAAGATCTCACTACTGTTGGGTCTATGATGACAACAATCACTTTCTATT
GAATGGATTGCATAAACATGCTGAGTTAGTAGTCAGAAATGTGTAGGGTCCTTTTGTTTTAT
CATACCAAGTTGCACACGACTGTGTTGTAGGCATTTTTACCTTTGGGGGTAAAGGATATCT
GAACTTTACATGGAAAATTTGAATAAGTTGTTCTGCTATGCCAGGCACTATTTGACTTGAAT
CTCCTATCTGTGCACTTCACCATAAACTATTTGACTTGAATCTCCTATCTGTGCACTTCACC
ATAAACCTATCTGTGCCAATTCTCATTGCAGTGAGCCAGTTATCAGTGCAGCTTAAATAACA
TTCATTGGTTTTGGTGCTCTTTTAGGTGGGCACGAGCTGAGCAAGACCACCGGAAACGCT
GGTGGCCGTGTTGCTTGCGGTAAGTTCAGAGGCCGTACAATCCAGCCCACCTGAAAATCA
GCTTCGTGTCACATATTGATCGACTCACCACTTCATCTCCTTTTCTCTAATTCTTTCCCAATT
TTACTTCAGGGATCATCGGACTTCAAGGCTGAAACCTGGAGGTGTGAACTCACCTTCCATC
TCCCAGCACCAGAAGCCTGAAACTCTACGAGCTCTTAGCCGTTTCGTCTTTACCTGAGTGG
CTACTCTAGATTCTACAATAAGCACCTGATCTCTGCGCATGGTTTTTGGTGTACCATTCTGT
CGCCCGCATCGTTGGCGCCCAATGAACTATGTGTTTTGTGTTAAACCTTAAGCTGAAGGGT
ACCATTTGTAGACTCGATGTTGCTCTCTTCCTCGGAATGTCGTTACATCTGTTCGCTCGTTT
CGTCCGTACTTTTGCGATTGGTCATTGTTCGCTCGTTTCATCCCTCTGCTTTTGCGAGTAAA
CGGAACGCAAGTAAGATTGGCAATC
>LOC_Os03g22810.1(CDS)
ATGGTTCAGGTCATCAGTGATGAGCTCAGACTATCACCTCTTACGGGTAGGGCACTGAACA
CGGGGCAAAGGAGGATATATCCAGTGGTCCCCAACTACCTGGACACCGGATCTAGCGCCA
AGGAGCTCGGCGTGACGGAAAGGCGGCAGTCCGTGACCTTGGGCGCAAGGGCCCTCAAT
GTTGGCTGGTGGCTGCAACTGCAAGCTGCCAGTTTGACTACAAATACCACCGCACACCGC
TGGAGGGAGGGGAACCTTCCAGAAGCTCCAGATTCCAAACCAGCAGGAGTCGCCTCGCCT
CCTCCTTCATCCTCCTCGTCGTCGCCGCGGGGGTCGCCTGAGATCACATTAACAATGGTG
AAGGCTGTTGTTGTGCTTGGTAGCAGTGAGATTGTTAAGGGCACTATCCACTTTGTCCAAG
95
AGGGAGATGGTCCCACCACTGTGACTGGAAGTGTCTCTGGCCTCAAGCCTGGTCTCCATG
GGTTCCATATTCATGCACTTGGTGACACCACCAATGGTTGCATGTCAACTGGGCCACACTA
CAATCCTGCCGGAAAGGAGCATGGAGCACCAGAAGATGAGACCCGCCATGCTGGTGATCT
TGGAAATGTCACCGCTGGAGAAGATGGTGTTGCTAATATCCATGTTGTTGACAGTCAGATT
CCACTTACTGGACCAAATTCAATCATTGGCAGAGCCGTCGTTGTGCATGCCGATCCTGATG
ATCTTGGAAAGGGTGGGCACGAGCTGAGCAAGACCACCGGAAACGCTGGTGGCCGTGTT
GCTTGCGGGATCATCGGACTTCAAGGCTGA
Alinhamento ClustalW2
96
Éxon-éxon
ATGGTTCAGGTCATCAGTGATGAGCTCAGACTATCACCTCTTACGGGTAGGGCACTGAACA
CGGGGCAAAGGAGGATATATCCAGTGGTCCCCAACTACCTGGACACCGGATCTAGCGCCA
AGGAGCTCGGCGTGACGGAAAGGCGGCAGTCCGTGACCTTGGGCGCAAGGGCCCTCAAT
GTTGGCTGGTGGCTGCAACTGCAAGCTGCCAGTTTGACTACAAATACCACCGCACACCGC
TGGAGGGAGGGGAACCTTCCAGAAGCTCCAGATTCCAAACCAGCAGGAGTCGCCTCGCCT
CCTCCTTCATCCTCCTCGTCGTCGCCGCGGGGGTCGCCTGAGATCACATTAACAATGGTG
AAGGCTGTTGTTGTGCTTGGTAGCAGTGAGATTGTTAAGGGCACTATCCACTTTGTCCAAG
AGGGAGATGGTCCCACCACTGTGACTGGAAGTGTCTCTGGCCTCAAGCCTGGTCTCCATG
GGTTCCATATTCATGCACTTGGTGACACCACCAATGGTTGCATGTCAACTGGGCCACACTA
CAATCCTGCCGGAAAGGAGCATGGAGCACCAGAAGATGAGACCCGCCATGCTGGTGATCT
TGGAAATGTCACCGCTGGAGAAGATGGTGTTGCTAATATCCATGTTGTTGACAGTCAGCTG
GACCAAATTCAATCATTGGCAGAGCCGTCGTTGTGCATGCCGATCCTGATGATCTTGGAAA
GGGTGGGCACGAGCTGAGCAAGACCACCGGAAACGCTGGTGGCCGTGTTGCTTGCGGGA
TCATCGGACTTCAAGGCTGA
PRIMER A
Os03g22810
Primer F: TTACGGGTAGGGCACTGAAC
Primer R: GCCCAAGGTCACGGACTG
125pb
ATGGTTCAGGTCATCAGTGATGAGCTCAGACTATCACCTCTTACGGGTAGGGCACTGAACA
CGGGGCAAAGGAGGATATATCCAGTGGTCCCCAACTACCTGGACACCGGATCTAGCGCCA
AGGAGCTCGGCGTGACGGAAAGGCGGCAGTCCGTGACCTTGGGCGCAAGGGCCCTCAAT
GTTGGCTGGTGGCTGCAACTGCAAGCTGCCAGTTTGACTACAAATACCACCGCACACCGC
TGGAGGGAGGGGAACCTTCCAGAAGCTCCAGATTCCAAACCAGCAGGAGTCGCCTCGCCT
CCTCCTTCATCCTCCTCGTCGTCGCCGCGGGGGTCGCCTGAGATCACATTAACAATGGTG
AAGGCTGTTGTTGTGCTTGGTAGCAGTGAGATTGTTAAGGGCACTATCCACTTTGTCCAAG
AGGGAGATGGTCCCACCACTGTGACTGGAAGTGTCTCTGGCCTCAAGCCTGGTCTCCATG
GGTTCCATATTCATGCACTTGGTGACACCACCAATGGTTGCATGTCAACTGGGCCACACTA
CAATCCTGCCGGAAAGGAGCATGGAGCACCAGAAGATGAGACCCGCCATGCTGGTGATCT
TGGAAATGTCACCGCTGGAGAAGATGGTGTTGCTAATATCCATGTTGTTGACAGTCAGCTG
GACCAAATTCAATCATTGGCAGAGCCGTCGTTGTGCATGCCGATCCTGATGATCTTGGAAA
GGGTGGGCACGAGCTGAGCAAGACCACCGGAAACGCTGGTGGCCGTGTTGCTTGCGGGA
TCATCGGACTTCAAGGCTGA
PRIMER B
Os03g22810
Primer F: GGGTCGCCTGAGATCACATTA
Primer R: CATCTCCCTCTTGGACAAAGT
97
100pb
ATGGTTCAGGTCATCAGTGATGAGCTCAGACTATCACCTCTTACGGGTAGGGCACTGAACA
CGGGGCAAAGGAGGATATATCCAGTGGTCCCCAACTACCTGGACACCGGATCTAGCGCCA
AGGAGCTCGGCGTGACGGAAAGGCGGCAGTCCGTGACCTTGGGCGCAAGGGCCCTCAAT
GTTGGCTGGTGGCTGCAACTGCAAGCTGCCAGTTTGACTACAAATACCACCGCACACCGC
TGGAGGGAGGGGAACCTTCCAGAAGCTCCAGATTCCAAACCAGCAGGAGTCGCCTCGCCT
CCTCCTTCATCCTCCTCGTCGTCGCCGCGGGGGTCGCCTGAGATCACATTAACAATGGTG
AAGGCTGTTGTTGTGCTTGGTAGCAGTGAGATTGTTAAGGGCACTATCCACTTTGTCCAAG
AGGGAGATGGTCCCACCACTGTGACTGGAAGTGTCTCTGGCCTCAAGCCTGGTCTCCATG
GGTTCCATATTCATGCACTTGGTGACACCACCAATGGTTGCATGTCAACTGGGCCACACTA
CAATCCTGCCGGAAAGGAGCATGGAGCACCAGAAGATGAGACCCGCCATGCTGGTGATCT
TGGAAATGTCACCGCTGGAGAAGATGGTGTTGCTAATATCCATGTTGTTGACAGTCAGCTG
GACCAAATTCAATCATTGGCAGAGCCGTCGTTGTGCATGCCGATCCTGATGATCTTGGAAA
GGGTGGGCACGAGCTGAGCAAGACCACCGGAAACGCTGGTGGCCGTGTTGCTTGCGGGA
TCATCGGACTTCAAGGCTGA
PRIMER C
Os03g22810
Primer F: TCAACTGGGCCACACTACAA
Primer R:CTTCTCCAGCGGTGACATTT
100pb
ATGGTTCAGGTCATCAGTGATGAGCTCAGACTATCACCTCTTACGGGTAGGGCACTGAACA
CGGGGCAAAGGAGGATATATCCAGTGGTCCCCAACTACCTGGACACCGGATCTAGCGCCA
AGGAGCTCGGCGTGACGGAAAGGCGGCAGTCCGTGACCTTGGGCGCAAGGGCCCTCAAT
GTTGGCTGGTGGCTGCAACTGCAAGCTGCCAGTTTGACTACAAATACCACCGCACACCGC
TGGAGGGAGGGGAACCTTCCAGAAGCTCCAGATTCCAAACCAGCAGGAGTCGCCTCGCCT
CCTCCTTCATCCTCCTCGTCGTCGCCGCGGGGGTCGCCTGAGATCACATTAACAATGGTG
AAGGCTGTTGTTGTGCTTGGTAGCAGTGAGATTGTTAAGGGCACTATCCACTTTGTCCAAG
AGGGAGATGGTCCCACCACTGTGACTGGAAGTGTCTCTGGCCTCAAGCCTGGTCTCCATG
GGTTCCATATTCATGCACTTGGTGACACCACCAATGGTTGCATGTCAACTGGGCCACACTA
CAATCCTGCCGGAAAGGAGCATGGAGCACCAGAAGATGAGACCCGCCATGCTGGTGATCT
TGGAAATGTCACCGCTGGAGAAGATGGTGTTGCTAATATCCATGTTGTTGACAGTCAGCTG
GACCAAATTCAATCATTGGCAGAGCCGTCGTTGTGCATGCCGATCCTGATGATCTTGGAAA
GGGTGGGCACGAGCTGAGCAAGACCACCGGAAACGCTGGTGGCCGTGTTGCTTGCGGGA
TCATCGGACTTCAAGGCTGA
Gene 3:
>LOC_Os04g48410
AACATATTCTCATTTCAAAGTTTTATAGAAATATACTCCTCCCGTCCGACCATAGGGTGGGA
CAGATAGATCACCCTACGGTAGGACAATCTATGTGACATGGCACCCTGTGGGTTGCGCCG
TGGTAATTTTGCAGGCTTCCTGAGGATAAATCGCCCTAGGTATGGCGATTTATCGTTGAGA
AGGGGCCACCTACAAAATTGTTATGACGTGTCCCATGCATTATCAAACTTTGTGTTGTGGAA
GAGTCTGTCTACAAAATTGATATTGCATGCCTTTTATATGAGGTGCCACGTCAAATAAACTG
CCTGCCTACAAGTGATTTATATGTCTCATCCTATAGTAGGGCAGGAGGAGTATATTTTTTTG
TAAAACTTTAAAATGGTAATTATTTTTTAAAAATATTTTAAAGAATAAAAGTTTTGCAAAAATA
CAGCAAAAAAGCATCGTGCCATCAGGCCTTCTCAGCCCCTAAGGCCCAAACGATGAGCCA
GGCCGTTACTAGATTCCAAGGCCCATCTCCACCGATGCTTCTCGAGGCCGCTTGATCGAG
AGAAACACCGAACTCTAAACTTGCGGCACTGAAGCGAAGATTGGAACAACAAAGCCAGCC
AGTCGTCGAGTTCAAGTTCAGAACGAAAAGCTCGTGCTCTCGCACAATCCAAGTGGAAATT
98
CCCTGCACACGGAGGCGGGGTAGGAGAATCGACGAGGCATAAAACAACGCGGGGGGCAC
AAATGGTGGGCTTCCTCCGGGCCTTGACCGCCGCCTCCGCTGTGCCCGCAGCAGCCGCC
GTCGCAGCCGTCGCACTCTCCACCAACTCCTCCTCTTCCTCCAGACTCCGGCTCCCCTCG
CCCGCCTCGCTCCCCTCCCTCTCCTCCGCGTACGCCGCTGCCCCGGCCTCCGGCTCCGC
CCGCAAGCCGAACGCCGTGCCTCCGATGGCCGCCGCCGCCGCCACGGCCGATCTCTCTG
CCGCCGCCGATAAGGTACGGACGCGACGCGCTCCACGGTTGGTGCCCGTGTGTGCTTGT
TTAGGGCTGAGCTTTCTAGTCTGACGTCTGGTGGTTTGGTGCGCTTTTTGCAGGGCGCCG
CGCTTCCGGAGCTCATGGTAAGCGGCGCTGACTTAGATTATAGTAGCATTTTGTGTTGGTG
ACTAGGTGGTTTGCTGCGATGCTGCTAGGGTGGGAGGATGAGAACCTTAGTTTAGCTACTT
ACGGATTTCATGCTGGATTGAAGTAGTCCGCGGTAAGTGGGGAATTTCGCTAAATGAATCT
CAGTATAGGTTCGAAATAGCTGGGGAATGAATTGGTCAGAGTACTTATGGTGATATATGGT
TGCTGTGAGATTGATTGGTTGAACAGTTTGTATTTCTGATATCAAGCCATTGAGGCGTATAT
TGCCTCTTCAGTTGCTGTCAAGTGCTAAGCTACTGCCAACTGAGAATTAAAGTTATCGATCA
GAGTGACATAGTGCTAGATTGCTAGTATGTTAGTATATGAGTTGCAAGAGGGATTTTCATAT
GTCCTTGCATTCTGACTGCAGAACTGCAAGCGATGGTTTCCTTTTGCATTAAGAGACTACAA
AAAGCTGGAATAAACTGCATATATGAATGGATTAAGATGAGAGTTCAATTGAACTATTCGTC
TACTATCATGCTGACCTTCTGTTCTTCAGACTGTTGTTTAAGATTGTCAGTATGAAGAGCTG
GAGGCAACTATGAGGATAGTATAATGGATATCCTTTTGCGCGTTCGCGAAAAAAAGTATAAT
GGATATCTATTTTCTTATTTTACATACCTTGTAAAGAAGGTCTAAAAGAAAATTTGATCCAGT
TATACAATTGCTGCCAATGATTCAGAAAGCCCATGGTTGGTTCTACATAGCTTAAGATAATG
TCCTATGCTATTTTCTAATATTAATGTCCTAGCACATATGATTTAAGGGTATATAAGTCTTTC
ACAAGCTAGGTTTTAATATGTTGGTGGATTACGATCATAACTAAGATTAGGTAATTCAAAAG
CTACAGTATGTAAGATTGAAAAAGCACCACAAAGTGGGTTTGTTTCATTTTGAAAAGATATG
TGTTAATTCCAGGTGGATTGGTATGCTCCTAACGGGAGGATGGTCATCTCAGCAAGTCATC
CTTTTATAATGTGTTTTCCTGTTGTCTTAGTATTTTTGAGCTGTTGTCTACTGTTCATCTAATT
TCCAATCCTGCTAATAAAGACTATGAAATCAGAAATACTATGCATTTTGTATCCCTTTTTTAC
ACGGTGCACTGTTTTGACTTGCATATTTTGTGATATTGTTTGATTTATGAAAGCAAACAAATA
CTAAATAATCTAGTGCCTTCTATGTTCTGAAGACGGAATTCATGGTGGATATGAAATGTGAT
GGTTGTGTGACAGCAGTGAAAAACAAGTTCCAAACTCTTGAAGGTTTGTCACCATGTAATTT
TAGTATTCTTTTGAAATACAGTTTTGTTTATCGTTTGCCTCTGGTTTATGAAGACTGCCTATT
ACTACAGGAATTAAAAACATTGAGGTGGACCTTAATAATCAAGTTGTTAGGGTTCTTGGATC
TCTCCCAGTGAACACAATGCTGGATACTCTGCACCAAACAGGCCGAGATGCTCGTCTAATT
GGGCAAGGGAACCCAAATGGTGTGTGTTAATTTCTATATTTTATATGACAATATTTTATATTA
GCCTTAATATCAGCTGGTATCATTGCTTTTTAATCATGTGGTACTTGATTCTGATGTTCAGTT
ATAGGAAATTCAGAGATCAGTCGTGTGTAAATTAATGAATTGTCATACTGGTTCTAGTCAGC
AAATGTAGGCATTATATATCTGTCATCTCTTTTGTACTTATATAATGCATCTGAAATCTAAATA
AGATGCTTGATTTACTTCAACTGTGATGCTGACTTATATACATCTTTAAAATGCATTTAATCT
TTACCAGGTCCTCCTGAACTCATTTCTAGTTATTGAAAAAAAAATAATAATCAGTATTTCCAC
TATAGAAAGATACTGCACAAAACAAACTTTCTGATTGCTGGCATGTTTATTGTATTTTCCTGA
GGCATGATTGCTGGTCAGTTTTTTGTTTATGTGACGCACACCTATTCTATTATGAGAATTAAT
TCCATGCACTAACTTCTGCAGATTTTTTAGTATCTGCTGCTGTAGCTGAGTTCAAAGGGCCT
GTTATATTTGGTGTTGTTCGTCTGGCTCAAGTTAATATGGAATTGGCTATAGTTGAAGCCAC
TTTTAGTGGTCTATCACCTGGTAAACACGGATGGTCAATAAATGAATTTGGGGATTTGACAA
GAGGTGCAGAAAGTACTGGCAAAGTCTATAACCCATCGGATTATAGATCCAATAAGGTAAG
GTTTAAGGATCCACATCTGTCTTTTACCTTCCAAAAGAGTAAGTAGTAACTAGCCCTTTAGG
ATCAATCATTGGTTATCCTGATGTTGCTGCAATACGAAAGGCATGCATTTTCTAAGCAGCTA
GTCACCCCGGACTTCAACGTCGTGTGTCCTATCACAGTTGACTATGAGCATCCATGCGATT
CTTGGTTGTCATCGATCGTAACTTCATATAATGTGACATATTTTTTGTTTCCTTTAGAACTTG
TTCAGATAGGTGAGGTTTAAACCCAAACCCCTTGCATGTGTAGGGATGTTAGTTTAACACTT
TAATTTCATTACGGAAATTTTGAAGGGATTAGCATAATTCCCTTGCATATCTATGGTCCCATA
GTCCTGGTTATCTACTAGACAAAGTGACAAGCATTCTATCAGAGGCAGAAATGCCAGATTA
TCCAAATTAATATGCCCATTGCATGTAGGAGTATCATTGGAACTTGGAAGACATGTCTTCTC
CAAGCGGATAGTCATGTCTATAGAATTTTTTTCCTTTTCTGCAGCCACATTTGCACGTGTTG
TATCCTAATCAGTTGATATGTGGTCACAGCTTGTATAGACTACAGTAATATATCTAGAGGTT
AGATTTACTACTACATATTTCTCTTCCATTTACAGTATCCGGTGATCTACCTACTGTCTACTG
CTATTCACTTTGTCTTAAACACATTAATACAATGACCAACTTCACCAAACTAAGGTGGCTAG
TGCAAATATCAGTAGCACAGCTGTCCTCTGCCTTCTGTTGCATAAGCTGCAGCACATGCCT
TGTCAGAACGCAGCAGAATGGAATCGAACAAAACCTTTGTTCACCTCACTGGTGGGTCAGG
TAGGGCGGGCCATTCCACTACTTGCATTCACTTCATTAGATATTACTCCTAGACTTGAAAAA
CTGTGGTTGTGTTTAGTTCCACGCTAAAATTGGAAGTTTGAAAAAATTGAAACGATGTGATG
99
AAAAAGTTGGAAATTTGTGTGTGTAGAAAAGTTTGATGTGACGGAAAAGTTGGAATCTAAAC
ATGGCCTATATGACGATTGGCAGCAAATTAAAGTCACAGCATTTGTTTTTTTTAGTTGAAGT
GTTATTGAAGTATCGTGCTATATTTATTGAAGTGCTCCATCCTTTAGTAACAAAGTGATAACT
GGAAGAACATACTTCAAATGCTGTTTTTCCCTAATTAAGCACTTGCTTTGCCTCCAATGGAA
GCTGGAAAATATCATATCTTCTTTTAAAAGTTTTCAAGGGTAGTGCTATTTTTTAGTAATTTC
GGTATGTGCCTGATTTTTCTGAAACAGCCTCTTGGTGACCTGGGAACACTAGAAGCTGGAG
AGAAGGGTGAAGCCCAATTTTCAGCTTCAAAAGAGAAACTGAAAGTTGTTGACTTGATTGG
CCGCTCTATTGCGTTGTATGCCACTGAGGACAGATCAGATCCTGGCATTGCAGCTGCCGT
GATTGCAAGAAGCGCTGGGGTTGGCGAGAACTACAAGAAGCTGTGCACCTGTGATGGTGT
CACCATTTGGGAGTCAAGCTAATTTGTGTTACTAGTGAGGTTTCCATTCTACTGTTTGCTCC
AATGTGTTGTACACGAAGTAATGTAGAAACAATCAACCAACTACTGAACAATTGGAATAAGC
ATGGATACAGTGAGGAATAAAGCTTGTTTTGGAGTGCAGCTTTTCTTCACTAAGTGAACTGT
GCTGTGCTGCTGATACGCGACCTATATCAGACTTGCTATATCTGAAGCCAGGACACAGATG
TTTCTGCTTCATGATTTGTCTAATGCAACAACACCAAAGGGGCTCACTGTGGTGGCAGCCA
TGTTAGGACGACAGGGCTCCTGACAATGTGGACGCCGTCGCTCCAGGACAGGGCTCCGA
ACTCCGGTGCCTTCTGGGCGGCCTTGGTTGTCACTGTAACCTTATAGCTAAGCTTCTGGTT
TGTGCTTACGAAGTGCAGGGTGTTCGGTTCGACGATGACATCGGCGCCCTTGAACTTGGT
GACCTTGACATGGTACGTCGAAGATGGAGGACCAACGTTCGTGACAGTGCGGCGCACCGT
CAGCGCCTTGGATGGCTGGTCGGCGAAGACGACTGAGATGGCCGGATAGTTGAGGTCGC
TGGCGGAACTGAAGGTGTGCCTGCATGTCATGTTGGAGTTCTTGGTGAAGGTCCTGAGCT
GCATCGGCGTCATGTGCTGCGTGCAGAGGAACTCCAGGTAGTCGGCCTGGCCAATGTCGT
AGACCAGGCCAGGGGTGAGAGCTCGCACCGGGTG
>sequenciaconsenso(CDS)
AACAAAGCCAGCCAGTCGTCGAGTTCAAGTTCAGAACGAAAAGCTCGTGCTCTCGCACAAT
CCAAGTGGAAATTCCCTGCACACGGAGGCGGGGTAGGAGAATCGACGAGGCATAAAACAA
CGCGGGGGGCACAAATGGTGGGCTTCCTCCGGGCCTTGACCGCCGCCTCCGCTGTGCCC
GCAGCAGCCGCCGTCGCAGCCGTCGCACTCTCCACCAACTCCTCCTCTTCCTCCAGACTC
CGGCTCCCCTCGCCCGCCTCGCTCCCCTCCCTCTCCTCCGCGTACGCCGCTGCCCCGGC
CTCCGGCTCCGCCCGCAAGCCGAACGCCGTGCCTCCGATGGCCGCCGCCGCCGCCACG
GCCGATCTCTCTGCCGCCGCCGATAAGGGCGCCGCGCTTCCGGAGCTCATGACGGAATT
CATGGTGGATATGAAATGTGATGGTTGTGTGACAGCAGTGAAAAACAAGTTCCAAACTCTT
GAAGGAATTAAAAACATTGAGGTGGACCTTAATAATCAAGTTGTTAGGGTTCTTGGATCTCT
CCCAGTGAACACAATGCTGGATACTCTGCACCAAACAGGCCGAGATGCTCGTCTAATTGG
GCAAGGGAACCCAAATGATTTTTTAGTATCTGCTGCTGTAGCTGAGTTCAAAGGGCCTGTT
ATATTTGGTGTTGTTCGTCTGGCTCAAGTTAATATGGAATTGGCTATAGTTGAAGCCACTTT
TAGTGGTCTATCACCTGGTAAACACGGATGGTCAATAAATGAATTTGGGGATTTGACAAGA
GGTGCAGAAAGTACTGGCAAAGTCTATAACCCATCGGATTATAGATCCAATAA
Alinhamento ClustalW2:
100
Éxon-éxon
AACAAAGCCAGCCAGTCGTCGAGTTCAAGTTCAGAACGAAAAGCTCGTGCTCTCGCACAAT
CCAAGTGGAAATTCCCTGCACACGGAGGCGGGGTAGGAGAATCGACGAGGCATAAAACAA
CGCGGGGGGCACAAATGGTGGGCTTCCTCCGGGCCTTGACCGCCGCCTCCGCTGTGCCC
GCAGCAGCCGCCGTCGCAGCCGTCGCACTCTCCACCAACTCCTCCTCTTCCTCCAGACTC
CGGCTCCCCTCGCCCGCCTCGCTCCCCTCCCTCTCCTCCGCGTACGCCGCTGCCCCGGC
CTCCGGCTCCGCCCGCAAGCCGAACGCCGTGCCTCCGATGGCCGCCGCCGCCGCCACG
GCCGATCTCTCTGCCGCCGCCGATAAGGGCGCCGCGCTTCCGGAGCTCATGACGGAATT
CATGGTGGATATGAAATGTGATGGTTGTGTGACAGCAGTGAAAAACAAGTTCCAAACTCTT
GAAGGAATTAAAAACATTGAGGTGGACCTTAATAATCAAGTTGTTAGGGTTCTTGGATCTCT
CCCAGTGAACACAATGCTGGATACTCTGCACCAAACAGGCCGAGATGCTCGTCTAATTGG
GCAAGGGAACCCAAATGATTTTTTAGTATCTGCTGCTGTAGCTGAGTTCAAAGGGCCTGTT
ATATTTGGTGTTGTTCGTCTGGCTCAAGTTAATATGGAATTGGCTATAGTTGAAGCCACTTT
TAGTGGTCTATCACCTGGTAAACACGGATGGTCAATAAATGAATTTGGGGATTTGACAAGA
GGTGCAGAAAGTACTGGCAAAGTCTATAACCCATCGGATTATAGATCCAATAA
101
PRIMER A
Primer F:AGTGGAAATTCCCTGCACAC
Primer R: GGAGGAAGAGGAGGAGTTGG
170pb
AACAAAGCCAGCCAGTCGTCGAGTTCAAGTTCAGAACGAAAAGCTCGTGCTCTCGCACAAT
CCAAGTGGAAATTCCCTGCACACGGAGGCGGGGTAGGAGAATCGACGAGGCATAAAACAA
CGCGGGGGGCACAAATGGTGGGCTTCCTCCGGGCCTTGACCGCCGCCTCCGCTGTGCCC
GCAGCAGCCGCCGTCGCAGCCGTCGCACTCTCCACCAACTCCTCCTCTTCCTCCAGACTC
CGGCTCCCCTCGCCCGCCTCGCTCCCCTCCCTCTCCTCCGCGTACGCCGCTGCCCCGGC
CTCCGGCTCCGCCCGCAAGCCGAACGCCGTGCCTCCGATGGCCGCCGCCGCCGCCACG
GCCGATCTCTCTGCCGCCGCCGATAAGGGCGCCGCGCTTCCGGAGCTCATGACGGAATT
CATGGTGGATATGAAATGTGATGGTTGTGTGACAGCAGTGAAAAACAAGTTCCAAACTCTT
GAAGGAATTAAAAACATTGAGGTGGACCTTAATAATCAAGTTGTTAGGGTTCTTGGATCTCT
CCCAGTGAACACAATGCTGGATACTCTGCACCAAACAGGCCGAGATGCTCGTCTAATTGG
GCAAGGGAACCCAAATGATTTTTTAGTATCTGCTGCTGTAGCTGAGTTCAAAGGGCCTGTT
ATATTTGGTGTTGTTCGTCTGGCTCAAGTTAATATGGAATTGGCTATAGTTGAAGCCACTTT
TAGTGGTCTATCACCTGGTAAACACGGATGGTCAATAAATGAATTTGGGGATTTGACAAGA
GGTGCAGAAAGTACTGGCAAAGTCTATAACCCATCGGATTATAGATCCAATAA
PRIMER B
Primer F:CAAGTTCCAAACTCTTGAAGGAA
Primer R TGCAGAGTATCCAGCATTGTG
108 pb
AACAAAGCCAGCCAGTCGTCGAGTTCAAGTTCAGAACGAAAAGCTCGTGCTCTCGCACAAT
CCAAGTGGAAATTCCCTGCACACGGAGGCGGGGTAGGAGAATCGACGAGGCATAAAACAA
CGCGGGGGGCACAAATGGTGGGCTTCCTCCGGGCCTTGACCGCCGCCTCCGCTGTGCCC
GCAGCAGCCGCCGTCGCAGCCGTCGCACTCTCCACCAACTCCTCCTCTTCCTCCAGACTC
CGGCTCCCCTCGCCCGCCTCGCTCCCCTCCCTCTCCTCCGCGTACGCCGCTGCCCCGGC
CTCCGGCTCCGCCCGCAAGCCGAACGCCGTGCCTCCGATGGCCGCCGCCGCCGCCACG
GCCGATCTCTCTGCCGCCGCCGATAAGGGCGCCGCGCTTCCGGAGCTCATGACGGAATT
CATGGTGGATATGAAATGTGATGGTTGTGTGACAGCAGTGAAAAACAAGTTCCAAACTCTT
GAAGGAATTAAAAACATTGAGGTGGACCTTAATAATCAAGTTGTTAGGGTTCTTGGATCTCT
CCCAGTGAACACAATGCTGGATACTCTGCACCAAACAGGCCGAGATGCTCGTCTAATTGG
GCAAGGGAACCCAAATGATTTTTTAGTATCTGCTGCTGTAGCTGAGTTCAAAGGGCCTGTT
ATATTTGGTGTTGTTCGTCTGGCTCAAGTTAATATGGAATTGGCTATAGTTGAAGCCACTTT
102
TAGTGGTCTATCACCTGGTAAACACGGATGGTCAATAAATGAATTTGGGGATTTGACAAGA
GGTGCAGAAAGTACTGGCAAAGTCTATAACCCATCGGATTATAGATCCAATAA
PRIMER C
Primer F:AAGGGAACCCAAATGATTTTT
Primer R: GCTTCAACTATAGCCAATTCCA
115pb
AACAAAGCCAGCCAGTCGTCGAGTTCAAGTTCAGAACGAAAAGCTCGTGCTCTCGCACAAT
CCAAGTGGAAATTCCCTGCACACGGAGGCGGGGTAGGAGAATCGACGAGGCATAAAACAA
CGCGGGGGGCACAAATGGTGGGCTTCCTCCGGGCCTTGACCGCCGCCTCCGCTGTGCCC
GCAGCAGCCGCCGTCGCAGCCGTCGCACTCTCCACCAACTCCTCCTCTTCCTCCAGACTC
CGGCTCCCCTCGCCCGCCTCGCTCCCCTCCCTCTCCTCCGCGTACGCCGCTGCCCCGGC
CTCCGGCTCCGCCCGCAAGCCGAACGCCGTGCCTCCGATGGCCGCCGCCGCCGCCACG
GCCGATCTCTCTGCCGCCGCCGATAAGGGCGCCGCGCTTCCGGAGCTCATGACGGAATT
CATGGTGGATATGAAATGTGATGGTTGTGTGACAGCAGTGAAAAACAAGTTCCAAACTCTT
GAAGGAATTAAAAACATTGAGGTGGACCTTAATAATCAAGTTGTTAGGGTTCTTGGATCTCT
CCCAGTGAACACAATGCTGGATACTCTGCACCAAACAGGCCGAGATGCTCGTCTAATTGG
GCAAGGGAACCCAAATGATTTTTTAGTATCTGCTGCTGTAGCTGAGTTCAAAGGGCCTGTT
ATATTTGGTGTTGTTCGTCTGGCTCAAGTTAATATGGAATTGGCTATAGTTGAAGCCACTTT
TAGTGGTCTATCACCTGGTAAACACGGATGGTCAATAAATGAATTTGGGGATTTGACAAGA
GGTGCAGAAAGTACTGGCAAAGTCTATAACCCATCGGATTATAGATCCAATAA
Gene 4:
>LOC_Os05g25850
GCGGCGTCATCTCGACAAGGCACCTGCCACTCGCCCACTCCTCCTCCTCCCCCATCCTCC
AGTGCTACGGTGTCACGCAGCCATGGCGCTCCGCACGCTGGCCTCGAGGAAAACCCTAG
CCGCCGCGGCGCTGCCGCTGGCTGCGGCGGCGGCGGCGAGGGGTGTGACGACCGTCG
CGCTCCCGGACCTCCCCTACGACTACGGCGCGCTGGAGCCGGCCATCTCCGGGGAGATC
ATGCGCCTGCACCACCAGAAGCACCACGCCACCTACGTCGCCAACTACAACAAGGCCCTC
GAGCAGCTCGACGCCGCCGTCGCCAAGGGCGACGCCCCCGCCATCGTGCACCTCCAGAG
CGCCATCAAGTTCAACGGCGGAGGTGAGGCCAAGTCCCGCCCCCCTTACCCCTTCCTCGC
ATACGGCTTTCTTTCTTTCTTTTTCTTCGTCCTGTTCATCGCGGGCGATGCGGGCGGCGGG
GGATCTGAGGAATTGGGTGGGGTATTTGTGTGCTATTGTGGCTGATCTGGATTGGTCTGGA
CGGGAGAGGCAGTGTGCTCCCCCAAATGGAGAATCGGATTGGGTTGGGGGTTTTAGGATC
CTCCCATTTCTAGGGGTTTAGGTGGTTCTGGTTTTATTATCGGCCGCGAATTTAGGTTTAAT
ACTGTGTTGTAGTGGTCTGGTACATACACTATTTTTTAAAACAGTTGAGACATGTGTTAACT
GCGTGGGTGTTTTGAGTATAAAATTTGAACAATTTTGGTGCTTGTTATCCACAGTTAGGCGT
TAGCTGTCTTGATTGTCATTTGGTTCAGGTAGTGATTAGTTGGTGTGCCTTTGATTCCTGCA
AAATTTGAGCTGTTTTATATTAATTTCCTGTGTTTGAGAGGGGCTCAGTCTAACTGGTCAGG
TAGCGATCCATTGTTGTAATTTTGCTATCCAGTGCTTCTCTAATTTGATCAGGCAGTTGGAT
GAATGGGTGATCTGTTAAGCTTCATTTCTAGGTGAAAGTTCTGTATGCGGTAATGTACTTTG
GGCTCGAATTTGAACAATTTTGATGCATGTTCTCTGCACTTAGCTATCCTGATTGTCAGTTG
GTTGTGCTTTTAAGGATTTGTTCGCCTAAGATAGGATTTGAGTAGATTCAGCATTGGGTTCT
TGGGCTTGTGCCATAGTTTATTTTAATCTAGCTTTCAACTTTTGAAGGCCCTCTTTGTTTTAT
GTTCTAGACATATCTAGTGTTTGATGGGGTGTATTGTCATCGCAGAAGTTCGAACTGCATTG
103
AATTTTGTGCTTGTACACCCTTTAATTTAAAGGGTATGTTATGTTATCTCCCATCTCAATGCC
AGAAATTTTCCTGTCTCCTGTAAAAATTTGAGTTGTTTTATGTTAATTTCCTGTCTTTGAGAT
GAACTCAGTCTGATTGGTCAGTTAGTGATCCATTATTGTAATTTTGAGATCCATCGCTTCTTT
AATTTGATCATGCACTTGGAGAATGGTTGATGTATTAAGCTTCATTTCTATATGACCAGATG
CGTTTCTACTAAATTAGACAGCACCATGATGCATCCATGAGCTGCTGATTTATTGAGCTCAG
GTTGAGCTGCCTTTGAGTTGGTTCCACAGTTGCCAATTTCTCTAATAAAAATATATAGAGAC
AAATTAGTGGTCCCCTTTTACTATCTCTTCAGAAAATTTTATTTAACTTTGAAGAAATAGTTT
GGTAGTTTCACTTATATTCATATGTTGGATGATAATATACATGATAAATTGGCGTAAGGTTCA
CAATTTCACATTACACCAAACTATCAGGGTGTGTTTGGATAATGGGAAATGGGGAGTGGGA
TTAGGATTGGGAAATCAATGAAGGGTTAGGATTAAATGGAACTGGAAGAATGAATGGTTAG
GATTTAAAGATGCATTTTTGTGGGTGGGAAATCATTTCCCTATCCCATTAGCCAAACACTCC
GTCAAAGGGAACAGCAGGTGGTATGGTAGTAAAGAGGTATCCTCAGGACAGGGCTACGTT
GTTCCAGCTGGGACCCAAGCTGCCGCCCACTCCCAACGCTCCTGTAGGATGGAGCTGCTG
TGTTTGTGTTATTGTGTGAGCGCGGAATTGAAGAGACTAGTGTTCCTTTCTTCTAGAGCCTC
CAAAAAATCAGGATGGGTGTGACTTTTGCCAGCTCTTAGCTAAATTCTTGCACTTGGATAGA
CACCACTGCAAGAGGAACCAAAGCCAAATCTTCCGAGCATAGACACAAGAAATAAGCAAAT
GGTCGGCACACCCCTCCTGACCATGAAGCAGAAGGCTTAGTGGGTGTCCATTCACTGCCG
GAGCATCTCATCTGTTGTCTAGATTCATTGATTTGCAATAAAAAAAATTCTAGAGTTAATTTA
TTGCGATTTCGTTGCTCTCAGATATCTACTCTATTCGTTACAACAAAGATATTTTCAGTAATG
CCTTTGTATTAACTGTGCTGCAGGCCATGTCAATCATTCGATCTTCTGGAATAACCTCAAGC
CTATCAGCGTAATTATCCAGTCCATACAACTTGCTCCATTTCTTTCTTCCTCCACTTACTTTT
TTTCTACTGGATCTCCAATCACCGAATTAATGAAAATATTGGGTGTTTTACAGGAGGGTGGT
GGTGATCCACCACATGCAAAACTTGGCTGGGCCATTGATGAGGATTTTGGTTCATTTGAGG
CACTTGTAAAGAAGATGAGTGCAGAAGGTGCTGCTTTACAAGGATCTGGATGGGTGGTATG
TACACCATGCATTGCTTTATCCATTGATGTGTCATCCTGTTCAGTCTGAAGAAATGTATTGTT
CATTTATTATATTTATTTTCTCGTACAGTGGCTAGCTTTGGATAAAGAGGCAAAGAAGCTTTC
AGTGGAAACAACTGCTAACCAGGTGAAAGTTCTTAACTCTTTGTAGATTATATTATTTGCGC
ATAATAACAGGATGTCCTATACCATGCAGTCTACTCTTGAACAACAACAGTTCAATTCAGTA
GATTCTTATCATTTTTGTCATGTTTTCAATGTCTGTTGAGATAGTGATAAAAAACACTTCTGT
AAGATCAAGGGATGGGGATTAGCAATATGGTACATCAATGGTTACTGCAGAAACACATCGT
TAGAAACATATGCAATAATTTTGGTACATTGGGCAAGGAAACTGTTATTGGATGCATGTTCA
TTGTTCTGATAAAAAATGGTACCGATCAATATGCTAGTGGCTTGCTAAAATATGTTACTGCA
GTTTAGTTAACATGTACTGTTGAAACAATACCTTGTTCAGCAGTCCTGCAATTGGATTTCAA
GAGTTAAGAGCAAGGACACTATATTTTGTTTAATAAGTTGTTATGACATGGTACTTAAAATTA
ATGTGTTTTACCAGTATAAGATGTATTGTCTTCTGAACATACTATTTTCTAACATCCTGTAAA
CTTTTATGAAGTATCTATGAATTTTCATTGTTTAATGAATTCTGAATATGACTGTTCTAAGTAC
ATGGCAAGAGTTTGCTGTTCTCATAGTTCAGTTTTTGCTTTGGCTAATGTGTTGAGCAATAT
GAAATTGTAGCCCTACTTTCTAAAGGAAAGAATACATTTTTTTTAGCATCCTACATGGTGATT
TGATAATAGGGCACAGCTGACTTCTTGCAATTTGCAGGACCCTCTGGTAACGAAGGGGGC
CAACTTGGTTCCTTTGTTGGGAATTGATGTCTGGGAGCATGCGTACTACCTGCAGGTAATC
TCATGCTGTTGTGGGGGTCAGAGGCACACTCATTGTTTAGTTGCTCTTATTCTGCTGTTGG
TTATTATTCCTAATGGCATGTTGTAATTTGCTTATGTTGTTAGTGTTGCTAGCGCCACATATG
ATGTGTTCATTGATCACAAATTCACACTTGAATGAGTTGGACAACTTATTCCCCTTGTAGCA
TTTGCACTACGAAGCTATTGCCTTTTTTTTTAAGATAATGGAAAGAATCCTGGGCTTTACTTC
AAAGAAGCTACAACCACTTATTACATAATTCACTGAATGAAGCTACTGCTTGAAAATACGGT
TCCCATTGTTTTCCACAAGACCTAACAGGAGCAGAGTAGAATGATATCACATTGTTTCATGG
GTTATGTCTCAAAAGATCAGAGAAAATTTAGGAGTAGTAGGATGTGACTAGGCATCGAATA
CGCATGTGCATGAATACAAAATGTGAGTACCATTGAAGATTACTAGTATTGTACGTTCTGAA
CTTCTGATGTAGTACATAGTCTGACTATAGAAGGAATAGTTACCTCTGGCTGTTTAACAACT
TACAACATCGTGCACACCCAACTTATTTGTGCTTCGAATTTCAACCTTTGCTATTGCTAAAC
AGTCTTCATTGATTTCCGTGGTTGCAGTACAAGAATGTCAGGCCAGACTACCTGAGCAACA
TCTGGAAGGTGATGAACTGGAAATACGCAGGGGAGGTGTACGAAAATGCGACTGCTTGAT
GTTGTCTGAAGGCAACGCTCATGGTTTTTTTTCACCTAGTACTGCCATGGATCTTTGTATGC
AATAAAAATGGGCCTATTGCACTTCTGGACCTTGTGTACATTGCGTAGAGGTGGACTAATG
CATAACATAATATGCCTGAGATTTTCTTCTTGTGCTGCTTTCCTGCATTTCTTTGCTCCTGGT
GTTTCACTGCCCATGCATTTACTACTGCGCCGGTACTGCCTTTCTGTGCCAATTCCCGTTCT
CAAAGCGAATGAATAATTCTGTGCTGATATACTACCT
>sequenciaconsenso(CDS)
ATGGCGCTCCGCACGCTGGCCTCGAGGAAAACCCTAGCCGCCGCGGCGCTGCCGCTGGC
TGCGGCGGCGGCGGCGAGGGGTGTGACGACCGTCGCGCTCCCGGACCTCCCCTACGAC
104
TACGGCGCGCTGGAGCCGGCCATCTCCGGGGAGATCATGCGCCTGCACCACCAGAAGCA
CCACGCCACCTACGTCGCCAACTACAACAAGGCCCTCGAGCAGCTCGACGCCGCCGTCG
CCAAGGGCGACGCCCCCGCCATCGTGCACCTCCAGAGCGCCATCAAGTTCAACGGCGGA
GGCCATGTCAATCATTCGATCTTCTGGAATAACCTCAAGCCTATCAGCGAGGGTGGTGGTG
ATCCACCACATGCAAAACTTGGCTGGGCCATTGATGAGGATTTTGGTTCATTTGAGGCACT
TGTAAAGAAGATGAGTGCAGAAGGTGCTGCTTTACAAGGATCTGGATGGGTGTGGCTAGC
TTTG
105
Alinhamento ClustalW2
Éxon-éxon
ATGGCGCTCCGCACGCTGGCCTCGAGGAAAACCCTAGCCGCCGCGGCGCTGCCGCTGGC
TGCGGCGGCGGCGGCGAGGGGTGTGACGACCGTCGCGCTCCCGGACCTCCCCTACGAC
TACGGCGCGCTGGAGCCGGCCATCTCCGGGGAGATCATGCGCCTGCACCACCAGAAGCA
CCACGCCACCTACGTCGCCAACTACAACAAGGCCCTCGAGCAGCTCGACGCCGCCGTCG
CCAAGGGCGACGCCCCCGCCATCGTGCACCTCCAGAGCGCCATCAAGTTCAACGGCGGA
GGCCATGTCAATCATTCGATCTTCTGGAATAACCTCAAGCCTATCAGCGAGGGTGGTGGTG
ATCCACCACATGCAAAACTTGGCTGGGCCATTGATGAGGATTTTGGTTCATTTGAGGCACT
TGTAAAGAAGATGAGTGCAGAAGGTGCTGCTTTACAAGGATCTGGATGGGTG
PRIMER A
:
Primer F: ACCTCCCCTACGACTACGG
Primer R: TCGAGGGCCTTGTTGTAGTT
112pb
ATGGCGCTCCGCACGCTGGCCTCGAGGAAAACCCTAGCCGCCGCGGCGCTGCCGCTGGC
TGCGGCGGCGGCGGCGAGGGGTGTGACGACCGTCGCGCTCCCGGACCTCCCCTACGAC
TACGGCGCGCTGGAGCCGGCCATCTCCGGGGAGATCATGCGCCTGCACCACCAGAAGCA
CCACGCCACCTACGTCGCCAACTACAACAAGGCCCTCGAGCAGCTCGACGCCGCCGTCG
CCAAGGGCGACGCCCCCGCCATCGTGCACCTCCAGAGCGCCATCAAGTTCAACGGCGGA
GGCCATGTCAATCATTCGATCTTCTGGAATAACCTCAAGCCTATCAGCGAGGGTGGTGGTG
106
ATCCACCACATGCAAAACTTGGCTGGGCCATTGATGAGGATTTTGGTTCATTTGAGGCACT
TGTAAAGAAGATGAGTGCAGAAGGTGCTGCTTTACAAGGATCTGGATGGGTG
PRIMER B
Primer F: ACGTCGCCAACTACAACAAG
Primer R: GTTGAACTTGATGGCGCTCT
101pb
ATGGCGCTCCGCACGCTGGCCTCGAGGAAAACCCTAGCCGCCGCGGCGCTGCCGCTGGC
TGCGGCGGCGGCGGCGAGGGGTGTGACGACCGTCGCGCTCCCGGACCTCCCCTACGAC
TACGGCGCGCTGGAGCCGGCCATCTCCGGGGAGATCATGCGCCTGCACCACCAGAAGCA
CCACGCCACCTACGTCGCCAACTACAACAAGGCCCTCGAGCAGCTCGACGCCGCCGTCG
CCAAGGGCGACGCCCCCGCCATCGTGCACCTCCAGAGCGCCATCAAGTTCAACGGCGGA
GGCCATGTCAATCATTCGATCTTCTGGAATAACCTCAAGCCTATCAGCGAGGGTGGTGGTG
ATCCACCACATGCAAAACTTGGCTGGGCCATTGATGAGGATTTTGGTTCATTTGAGGCACT
TGTAAAGAAGATGAGTGCAGAAGGTGCTGCTTTACAAGGATCTGGATGGGTG
PRIMER C
Primer F: CACCTACGTCGCCAACTACA
Primer R: TCGCTGATAGGCTTGAGGTT
162pb
ATGGCGCTCCGCACGCTGGCCTCGAGGAAAACCCTAGCCGCCGCGGCGCTGCCGCTGGC
TGCGGCGGCGGCGGCGAGGGGTGTGACGACCGTCGCGCTCCCGGACCTCCCCTACGAC
TACGGCGCGCTGGAGCCGGCCATCTCCGGGGAGATCATGCGCCTGCACCACCAGAAGCA
CCACGCCACCTACGTCGCCAACTACAACAAGGCCCTCGAGCAGCTCGACGCCGCCGTCG
CCAAGGGCGACGCCCCCGCCATCGTGCACCTCCAGAGCGCCATCAAGTTCAACGGCGGA
GGCCATGTCAATCATTCGATCTTCTGGAATAACCTCAAGCCTATCAGCGAGGGTGGTGGTG
ATCCACCACATGCAAAACTTGGCTGGGCCATTGATGAGGATTTTGGTTCATTTGAGGCACT
TGTAAAGAAGATGAGTGCAGAAGGTGCTGCTTTACAAGGATCTGGATGGGTG
Gene 5:
>LOC_Os06g02500
CTAAGTGCATACTACTTGTCTTAAGATGAATTCAGTCATTTCGCTACGTCTCATTTACCTGC
CAGCCATATGGATGATAGTAGATGCTTGTGTTTTCATTCGCCATTTGGCTGTCAAATTCTGT
TCTTTTTACTATACCACTGAATTTGAAACTGAGTCGTCGTGGTCGTGTTGCGACTTGTGACG
AAACAGATCGATCTAAAAACGTGCCAAATCGCAAGTAATCACAAACTGGATCAAATCCGAA
GAATTTTATATTCTGCAAAAAAATACAAAATGGTTGATAATAGATTTTTTTTATTTTTAATTTTT
TAAAAAATATTTACAGTAATATTATACTAGAGAAAATATTTACAGAAATAGACTCTGCAGCCC
107
TCCCCGAGGGCGGCCAGATCACCTTGCCGCCCTTCACTTGGGTGATAGGGTCTATTTTTTA
AATATTTTTACGGGTATAATATTTTTGTAAATATTAAAAAAAATTAAAAATGAAAAAAAAATCT
TGGTAATAATGTGGCGGCCCACTAAGCTCCAGCTAGAAGCCCAAAGCCCACATTAGTTTGG
GCCCATTAATATCTCGGGCGGCCGCTTATCCCCTCCTCCAATCTTATCGTCTCCTCGAAGC
TTTCTCCCAAACTGCTCGTCCATGGCGTTCGCCACACTGGTGGGAGTGGGAGGCCTATCG
CCTGCCCTCTTCTCCCCCTCCCGCCCCCTCTCCTGCTCCAGCTCCACCTCCGTCTCGGCC
CCGTTCATCCTCCGCGCCGGCGGCGGCGGCGACGCCCGGCGGCATGGCCTCCGACGCC
TCGTCACCCCACTGAGAGGGAGCGCCTGCAGGGTAAACTGTCGCCTCCTCCTCCTCAGCT
TAGCATTTCTAGTTGGTAGCTCGAGCTGACTGATTGGCGCTGCTCGCCGTTCTTTGTTTCC
TGTGTATTATTTTGGATAAGTCACACTGTTACGTGTTAATTCACCAGACTTATCAAGCGAGT
AGCTCTTCTTTATGGATTCACTGACTCAAGAAAATGCATTTTCATTTCTGTAGATATTTGATT
TGTCATGACATTTTCGGTTGGATGTGTGAAATACATTTATTATGCACCATTTCTAGAATAAAA
GAATCCTCTCCAGTTCTGTAGACGATTAATTTGATGTGGAAGAATGCATATATCTATGTATT
ATTTCAACAGGGAGAGAGTACGAACTCACGTGTACTCCAGTGTGCCAATGAGGCTAATGTG
GTGACCGAGGATGACATTGTGAACGATGGTATCGATGATGAAACCGCTTCCGATGCTGAAA
TGGATGAGGATGCTGAAGCAAATGGTGATGAGTCGTCAGGCACTGATGAAGATGCTTCTG
TCTCCTGGATAGAGCAGCAGCCTCTTCCTTATCCTTCAGTAAGTACACAAATACCAATTTGT
GGTTTTGCACAGAGTAGTAGTGACAACTGTGTGATGGGAAATGTAGGATGCCCTAGAGCC
ATACATCAGCAAGGAGACGGTGGAACAGCACTGGGGAGTTCATCAGAACATTCACGTCGA
GAGGCTCAATGGCATGATTGGTGGCAGTGAGTGGGAGGGGATGTCGCTGGGGCAGATGA
TGCTATCCTCCTTCAATGAGGGCAGGGAGGCACCCCATCCCCCCTTCTTCCATGCTGCAC
AGGTATCATTCCGTATGCTGAGCTGTATGTCCTCCATATGACTAATTACTGGACATTCTTTT
AGATATGGAACCATGATTTCTATTGGCGATCTATGCAACCTGGTGGCGGGGGAAAACCCC
CAGAACGCCTTTTGAAATTTATCAACAGGGACTTTGGATCCTATGATGGCATGATTCGACAA
TTTATGGATGCTGCATCAACTCAATTTGGTTCTGGATGGGTTTGGCTTTGTTGTAAGTGATG
TACAGATGCTTAGCGACATACTTATTAGCTTCATCGTACCAGTTTCAAAATTTGCATATGTTG
GTGTGATGAACTGAACTCTTTTTTCTGTAACTCTCTCCAGACAAAACAAGCAAGTTGCCTCA
TGTGAAATCAAGAAGCCCAATCCCATCTGATAATTATGGTAGACTGGTCATCTCAAAGTCTC
CGAATGCCATCAATCCTCTTGTCTGGGGTCACTCTGTGAGTATTAACTTGAAACACTTACCC
TACATTGCTATGCCATTCTTCTGTCATGATTCGTATGCAATGGCTAAAGTTGAAATGCAAAG
CATACGCCTGGCACTGTATGTCTGCTGGTTTTTTTTTGCCGTATGCATATCCAGCAGGGAT
CTCATGAGGCTATTTCTTTTTGCAGCCACTCCTTGCAATTGATCTTTGGGAGGTATGAATAT
TGCAATCAGGTTTCTCTTTCTTTTCCTGGCATTTTTATTAATAAACAATTATACTAACAAAACC
TATTACTTTGGGCAACAGCATGCATACTACCTGGATTATGAGGTTAGATGACAAGTGATGCT
TACATTTAGTACTTAAAAAAAACATTTTGTTTTACTTATTTTGTTCATGGCTATATCTTTGCAG
GATCGGAGATCTGACTATGTCTCCACATTTCTAGAGAAGCTTGTGTCATGGGAAACTGTTG
AGTCCAGGCTTAAGAAGGCCGTACAACGGGCAGTAGAAAGAGATGAATATGTTAGCACAA
AGCATATAAGGAAGCAACTTTTAGCTCGGGCAAAGAGCCAAATCAGAGCTATGCCTCAGCA
GGTCAATGGGGATGCAAGAGAGCAGACCAGCGGTCAAGAGAAGTCCCTAGGGGTGTGAC
AACGGAGCCAAGTAAGCTACGGCAGGTGGGTCATGTTGCCGAGTTGAACCATGGGGATGA
TGGACTTGTAACACAGGAAGCTAGAGCAGCTGATCAATCTTCAAGGTAGCAGTATCCGAAG
ATTGTATGCACATACTGTGGGCAACCCTTTGCTTAATAGCAAATGTTGTCGTACAGGCAGC
TTCACAGTTTCTGTCGCTGTCGATGAATAGATCTGTAGTTCGTGACACTGCAGCAAATACAA
GTCACAAACCCAGAGTCATGTGCGAGCTAAATTTTGATAGGAGTAATTAGGTTTGAGTATCA
TAGAGATAGACAAGAATTAGTCACTTGGAGCAAATGAGCCTGACATCTTGTATTCCTGTGCT
GTCCATGTTTGAATCCTGAACTTCTGATTGACAAACCAAAGAAAATTGTAGTTCCGAAGAAA
TACATCACTGGTGTCAGTAATGTTTGTTTCGACAGGCTCTCATGAATTGCCATGGTGGTTG
CTTGGTACTTGGTAATGAGGACCTACAGTTTTGTCATAGATTTCCATGAGCTGTGTGTTATT
TTCTGGTTGCTCTTGTCCAGGAACTCAATAATAATGTCCTGATGCGTTGCGCTACATTTTTT
TAGAAAACAGTCAACTTTCATTACCCAGCTTTGAAACCAAAGCCAAAAGCAGCAGAACAGA
GCATTGCTCTGCATTTACAATCTGGTTTCCAAAAGTTTACCTGTTGCACCTGATGCCAGAGA
TTAACACACTGTTCTCTATTTCTCTACTTATTCTAGCCGTGTTGTTCTACCCTTATATTCTTTA
TCTCTCTACTTATTTTCCTTTTATGTCATTTGCGCTGATGTACAAAATCCTCGATTTGCAAGT
CTTGCGTGTATTCCTGAATAAAAAGAACTTTTGGGAGTAAGGCCGTGTTTAGTTCCTTTCCA
ATTTTTTTTTAAGTATACGGACACACATTTGAAGTCTTAAACATAGACTAGTAACAAACAAAT
TACAGATTCCGCATGTAAACCGCGAGATGAATCTATTAAGCTTAATTAATCCGTCATTAGCA
AATGTTTACTGTAGCACCATATTGTCAAATTATGGTGTAATTAGGCTCAAAAGATTCGTCTC
GCAATTTTCCGTCACAT
>LOC_Os06g02500_1(CDS)
108
AATCTTATCGTCTCCTCGAAGCTTTCTCCCAAACTGCTCGTCCATGGCGTTCGCCACACTG
GTGGGAGTGGGAGGCCTATCGCCTGCCCTCTTCTCCCCCTCCCGCCCCCTCTCCTGCTCC
AGCTCCACCTCCGTCTCGGCCCCGTTCATCCTCCGCGCCGGCGGCGGCGGCGACGCCCG
GCGGCATGGCCTCCGACGCCTCGTCACCCCACTGAGAGGGAGCGCCTGCAGGGGAGAG
AGTACGAACTCACGTGTACTCCAGTGTGCCAATGAGGCTAATGTGGTGACCGAGGATGAC
ATTGTGAACGATGGTATCGATGATGAAACCGCTTCCGATGCTGAAATGGATGAGGATGCTG
AAGCAAATGGTGATGAGTCGTCAGGCACTGATGAAGATGCTTCTGTCTCCTGGATAGAGCA
GCAGCCTCTTCCTTATCCTTCAGATGCCCTAGAGCCATACATCAGCAAGGAGACGGTGGAA
CAGCACTGGGGAGTTCATCAGAACATTCACGTCGAGAGGCTCAATGGCATGATTGGTGGC
AGTGAGTGGGAGGGGATGTCGCTGGGGCAGATGATGCTATCCTCCTTCAATGAGGGCAG
GGAGGCACCCCATCCCCCCTTCTTCCATGCTGCACAGATATGGAACCATGATTTCTATTGG
CGATCTATGCAACCTGGTGGCGGGGGAAAACCCCCAGAACGCCTTTTGAAATTTATCAACA
GGGACTTTGGATCCTATGATGGCATGATTCGACAATTTATGGATGCTGCATCAACTCAATTT
GGTTCTGGATGGGTTTGGCTTTGTTACAAAACAAGCAAGTTGCCTCATGTGAAATCAAGAA
GCCCAATCCCATCTGATAATTATGGTAGACTGGTCATCTCAAAGTCTCCGAATGCCATCAAT
CCTCTTGTCTGGGGTCACTCTCCACTCCTTGCAATTGATCTTTGGGAGCATGCATACTACC
TGGATTATGAGGATCGGAGATCTGACTATGTCTCCACATTTCTAGAGAAGCTTGTGTCATG
GGAAACTGTTGAGTCCAGGCTTAAGAAGGCCGTACAACGGGCAGTAGAAAGAGATGAATA
TGTTAGCACAAAGCATATAAGGAAGCAACTTTTAGCTCGGGCAAAGAGCCAAATCAGAGCT
ATGCCTCAGCAGGTCAATGGGGATGCAAGAGAGCAGACCAGCGGTCAAGAGAAGTCCCTA
GGGGTGTGACAACGGAGCCAAGTAAGCTACGGCAGGTGGGTCATGTTGCCGAGTTGAAC
CATGGGGATGATGGACTTGTAACACAGGAAGCTAGAGCAGCTGATCAATCTTCAAGGTAG
CAGTATCCGAAGATTGTATGCACATACTGTGGGCAACCCTTTGCTTAATAGCAAATGTTGTC
GTACAGGCAGCTTCACAGTTTCTGTCGCTGTCGATGAATAGATCTGTAGTTCGTGACACTG
CAGCAAATACAAGTCACAAACCCAGAGTCATGTGCGAGCTAAATTTTGATAGGAGTAATTA
GGTTTGAGTATCATAGAGATAGACAAGAATTAGTCACTTGGAGCAAATGAGCCTGACATCT
TGTATTCCTGTGCTGTCCATGTTTGAATCCTGAACTTCTGATTGACAAACCAAAGAAAATTG
TAGTTCCGAAGAAATACATCACTGGTGTCAGTAATGTTTGTTTCGACAGGCTCTCATGAATT
GCCATGGTGGTTGCTTGGTACTTGGTAATGAGGACCTACAGTTTTGTCATAGA
109
Alinhamento ClustalW2
110
Éxon-éxon
AATCTTATCGTCTCCTCGAAGCTTTCTCCCAAACTGCTCGTCCATGGCGTTCGCCACACTG
GTGGGAGTGGGAGGCCTATCGCCTGCCCTCTTCTCCCCCTCCCGCCCCCTCTCCTGCTCC
AGCTCCACCTCCGTCTCGGCCCCGTTCATCCTCCGCGCCGGCGGCGGCGGCGACGCCCG
GCGGCATGGCCTCCGACGCCTCGTCACCCCACTGAGAGGGAGCGCCTGCAGGGGAGAG
AGTACGAACTCACGTGTACTCCAGTGTGCCAATGAGGCTAATGTGGTGACCGAGGATGAC
ATTGTGAACGATGGTATCGATGATGAAACCGCTTCCGATGCTGAAATGGATGAGGATGCTG
AAGCAAATGGTGATGAGTCGTCAGGCACTGATGAAGATGCTTCTGTCTCCTGGATAGAGCA
GCAGCCTCTTCCTTATCCTTCAGATGCCCTAGAGCCATACATCAGCAAGGAGACGGTGGAA
CAGCACTGGGGAGTTCATCAGAACATTCACGTCGAGAGGCTCAATGGCATGATTGGTGGC
AGTGAGTGGGAGGGGATGTCGCTGGGGCAGATGATGCTATCCTCCTTCAATGAGGGCAG
GGAGGCACCCCATCCCCCCTTCTTCCATGCTGCACAGATATGGAACCATGATTTCTATTGG
CGATCTATGCAACCTGGTGGCGGGGGAAAACCCCCAGAACGCCTTTTGAAATTTATCAACA
GGGACTTTGGATCCTATGATGGCATGATTCGACAATTTATGGATGCTGCATCAACTCAATTT
GGTTCTGGATGGGTTTGGCTTTGTTACAAAACAAGCAAGTTGCCTCATGTGAAATCAAGAA
GCCCAATCCCATCTGATAATTATGGTAGACTGGTCATCTCAAAGTCTCCGAATGCCATCAAT
CCTCTTGTCTGGGGTCACTCT
PRIMER A
Primer F: CTGCAGGGGAGAGAGTACGA
Primer R: ATCCATTTCAGCATCGGAAG
124pb
AATCTTATCGTCTCCTCGAAGCTTTCTCCCAAACTGCTCGTCCATGGCGTTCGCCACACTG
GTGGGAGTGGGAGGCCTATCGCCTGCCCTCTTCTCCCCCTCCCGCCCCCTCTCCTGCTCC
AGCTCCACCTCCGTCTCGGCCCCGTTCATCCTCCGCGCCGGCGGCGGCGGCGACGCCCG
GCGGCATGGCCTCCGACGCCTCGTCACCCCACTGAGAGGGAGCGCCTGCAGGGGAGAG
AGTACGAACTCACGTGTACTCCAGTGTGCCAATGAGGCTAATGTGGTGACCGAGGATGAC
ATTGTGAACGATGGTATCGATGATGAAACCGCTTCCGATGCTGAAATGGATGAGGATGCTG
AAGCAAATGGTGATGAGTCGTCAGGCACTGATGAAGATGCTTCTGTCTCCTGGATAGAGCA
GCAGCCTCTTCCTTATCCTTCAGATGCCCTAGAGCCATACATCAGCAAGGAGACGGTGGAA
CAGCACTGGGGAGTTCATCAGAACATTCACGTCGAGAGGCTCAATGGCATGATTGGTGGC
AGTGAGTGGGAGGGGATGTCGCTGGGGCAGATGATGCTATCCTCCTTCAATGAGGGCAG
GGAGGCACCCCATCCCCCCTTCTTCCATGCTGCACAGATATGGAACCATGATTTCTATTGG
CGATCTATGCAACCTGGTGGCGGGGGAAAACCCCCAGAACGCCTTTTGAAATTTATCAACA
GGGACTTTGGATCCTATGATGGCATGATTCGACAATTTATGGATGCTGCATCAACTCAATTT
GGTTCTGGATGGGTTTGGCTTTGTTACAAAACAAGCAAGTTGCCTCATGTGAAATCAAGAA
GCCCAATCCCATCTGATAATTATGGTAGACTGGTCATCTCAAAGTCTCCGAATGCCATCAAT
CCTCTTGTCTGGGGTCACTCT
111
PRIMER B
Primer F: CAGATGCCCTAGAGCCATACA
Primer R: CACTCACTGCCACCAATCAT
109pb
AATCTTATCGTCTCCTCGAAGCTTTCTCCCAAACTGCTCGTCCATGGCGTTCGCCACACTG
GTGGGAGTGGGAGGCCTATCGCCTGCCCTCTTCTCCCCCTCCCGCCCCCTCTCCTGCTCC
AGCTCCACCTCCGTCTCGGCCCCGTTCATCCTCCGCGCCGGCGGCGGCGGCGACGCCCG
GCGGCATGGCCTCCGACGCCTCGTCACCCCACTGAGAGGGAGCGCCTGCAGGGGAGAG
AGTACGAACTCACGTGTACTCCAGTGTGCCAATGAGGCTAATGTGGTGACCGAGGATGAC
ATTGTGAACGATGGTATCGATGATGAAACCGCTTCCGATGCTGAAATGGATGAGGATGCTG
AAGCAAATGGTGATGAGTCGTCAGGCACTGATGAAGATGCTTCTGTCTCCTGGATAGAGCA
GCAGCCTCTTCCTTATCCTTCAGATGCCCTAGAGCCATACATCAGCAAGGAGACGGTGGAA
CAGCACTGGGGAGTTCATCAGAACATTCACGTCGAGAGGCTCAATGGCATGATTGGTGGC
AGTGAGTGGGAGGGGATGTCGCTGGGGCAGATGATGCTATCCTCCTTCAATGAGGGCAG
GGAGGCACCCCATCCCCCCTTCTTCCATGCTGCACAGATATGGAACCATGATTTCTATTGG
CGATCTATGCAACCTGGTGGCGGGGGAAAACCCCCAGAACGCCTTTTGAAATTTATCAACA
GGGACTTTGGATCCTATGATGGCATGATTCGACAATTTATGGATGCTGCATCAACTCAATTT
GGTTCTGGATGGGTTTGGCTTTGTTACAAAACAAGCAAGTTGCCTCATGTGAAATCAAGAA
GCCCAATCCCATCTGATAATTATGGTAGACTGGTCATCTCAAAGTCTCCGAATGCCATCAAT
CCTCTTGTCTGGGGTCACTCT
PRIMER C
Primer F: TGCTGCACAGATATGGAACC
Primer R: CAAACCCATCCAGAACCAAA
174pb
AATCTTATCGTCTCCTCGAAGCTTTCTCCCAAACTGCTCGTCCATGGCGTTCGCCACACTG
GTGGGAGTGGGAGGCCTATCGCCTGCCCTCTTCTCCCCCTCCCGCCCCCTCTCCTGCTCC
AGCTCCACCTCCGTCTCGGCCCCGTTCATCCTCCGCGCCGGCGGCGGCGGCGACGCCCG
GCGGCATGGCCTCCGACGCCTCGTCACCCCACTGAGAGGGAGCGCCTGCAGGGGAGAG
AGTACGAACTCACGTGTACTCCAGTGTGCCAATGAGGCTAATGTGGTGACCGAGGATGAC
ATTGTGAACGATGGTATCGATGATGAAACCGCTTCCGATGCTGAAATGGATGAGGATGCTG
AAGCAAATGGTGATGAGTCGTCAGGCACTGATGAAGATGCTTCTGTCTCCTGGATAGAGCA
GCAGCCTCTTCCTTATCCTTCAGATGCCCTAGAGCCATACATCAGCAAGGAGACGGTGGAA
CAGCACTGGGGAGTTCATCAGAACATTCACGTCGAGAGGCTCAATGGCATGATTGGTGGC
AGTGAGTGGGAGGGGATGTCGCTGGGGCAGATGATGCTATCCTCCTTCAATGAGGGCAG
GGAGGCACCCCATCCCCCCTTCTTCCATGCTGCACAGATATGGAACCATGATTTCTATTGG
CGATCTATGCAACCTGGTGGCGGGGGAAAACCCCCAGAACGCCTTTTGAAATTTATCAACA
GGGACTTTGGATCCTATGATGGCATGATTCGACAATTTATGGATGCTGCATCAACTCAATTT
112
GGTTCTGGATGGGTTTGGCTTTGTTACAAAACAAGCAAGTTGCCTCATGTGAAATCAAGAA
GCCCAATCCCATCTGATAATTATGGTAGACTGGTCATCTCAAAGTCTCCGAATGCCATCAAT
CCTCTTGTCTGGGGTCACTCT
Gene 6:
>LOC_Os06g05110
CAGTCCTTGGAATGACACCACACCAAGAATCAGCTACAAACAGCAAACTCATCTATCCATC
CAGGGACAGCTAAAATGGAGAATCAGACGGCCAAAATCCGTAATCCCCAATTTACACCACA
GGCAACCAGCTTCCACTAGAAACCGAAATAGCCGCGGGGGGCAAAAGAAAACCAAGAACC
CATCTACCGTTACCTCCTCTCCTCCTTCAAACCGGCCACCCGCCGCCGCCGCACGCGCAG
GATCGGCGGCGAGGGAGCCGGAGGCGGCTCAGCGTGAGGGGGCGCTGCTGCTCGCGAG
TGGCAGCAGCAGCAACCCTAGCTCCGGTTTGGGATTTGGGACGCGGAGTGCTCCTCTGC
GCTCTTGACATGACAGATTAGTTAGGCATTAATCCGAGCAGAAAAGGGGACGATGATTAAT
TTGACAGAGGATTAGCTACTAAACTAATCACGTCTCTCCTAATCATTCATTATTCGGTTAACT
TGTTCGTCCGTACTCGCGGGGCCCAACTGCCAGTGGCACTGGAGTGGTTTGCTCGGGTAA
ATTTACGAGATTGCCCCTGGGATGAGATAGAGACGAAGTGAAAAAGAAAAAAGCTTCGATT
TTTTCTTTTGCAGAGGTGGTGGATAGATAGCGCGGCAGAGGAAAGAGGAGAAGAAAAGAT
GGCGGCTTTCGCCTCCGCTCTCCGCGTTCTCCCCTCGCCGCCGGCTGCGGTGCCTCGTC
GGCTTCGCTCGGTGAGCTCCTCGTCGCGAAACCCATGGATACCTTCTTCTTCTTTCTGCCC
CTTGCTCGTGCGCTCGCTGGAAGCTTTCTCATTTGGCGAGCTGCCTTGTTCTTCGATTTGT
GACTTGAGATTTGATAAAAGGGATAGGAAGGGGAAGGGAGACACTGGCATTTCAAAGAGT
TAGACGTTTGGAATTCGAGGGCATTGCAGGTTTTTTCCTTGCAGATTTTAGGATAGTGCGA
ATTTGAGGACTTTAAATCGATTAATAATTGATTATGAGTGGCACTATAATCTTTTGTACCATA
TTATTATCGGTCTCAAACATGACACCGCTAAAGATCATGTGTGTCTGTGATGTTACAAATCA
ATATACTATTTGATAAGTTAGTGATCCTTTATGGTGGATATTCAGCTTTTGTGAGTAATTTTT
CAAGCCCTAGTTTTTTAAGAACAGGTTTGTATAGGTGGTGGGTCTATGTAGTGTCATATAAT
CTCATTGTAGTTAGACAAGATCGTTTCTCTATGTTGTTGGTATTCACCACGGTAAGTCAGCC
ACGTCTCATTTTTCTTCCATCTTCCACTGTGCATATGCAGTGTAAGATGTTTAATGTTTCTTT
GTGTTAAATTTGGTGAACTGTGCCAGTTTCCATGATAATCCGTGTCATGCTTGCGTAGTGCT
CAAGCAATGCTAAAGAGAGCTTAGGATTGTGTGTATCACGCTGACACTGGGCTTAGCAACC
AATGTTCTATTGTGAAGTTGGAATGACATTACAAGCTTTGAAGATTGTACCTCAGCTTTTGT
AATTCTACGGGCCCTTGACTATGATGTTTAGTGCTGGTTGCAATCTTTACGCCTTCTGTTTG
TTGCAGAGAGAACAAAGGCAGGGCTGTAGATCTCGAAGGTATTCAAAAGTCGTGGCTTACT
ACGCTCTCACTACTCCGCCGTATAAACTTGTATGTTCTCCTCACCTGTTAATATTGCCTCGA
CAGATTACATTCTGCCATTTAAAAGGAAAAGATTTTAACTTATAGCTTGTCCTATGGTGTCCA
GGATGCCCTGGAACCTTATATTAGCAAGAGGACAGTTGAACTTCACTGGGGTAAGCATCAG
CAAGACTATGTGGATAGCTTGAATAAGCAGCTTGCTACCAGCATGTTCTATGGGTACACTC
TGGAGGAACTAATAAAAGAAGCATACAACAACGGCAACCCATTACCAGAATATAATAATGC
AGCACAGGTAATGTTGTTATTATTTGGCTTTTTTCCCCCATTAGTTGGATATTTTATTTGTAC
CCATCAAATTTTCATCCTGATAGCTTCAGTGTACATGTTTAATTGTTGCACATAACTGAAAGC
CTGAAAAAAGGATGAGCAGTAGGCTTATTATGGTTCTAATTTTCAATCTTCTGAAATACAGG
TATGGAACCATCACTTCTTCTGGGAATCAATGCAGCCAGAAGGTGGTGGGTCACCAGGGC
GAGGTGTCCTGCAGCAGATAGAGAAGGATTTTGGCTCTTTTACTAATTTTAGGGAAGAGTT
TATACGCTCAGCATTATCACTTTTGGGGTCTGGCTGGGTTTGGCTTGTCTGTAAGTTTTTTA
TTTTCATTTTCTTTGAAGTTCAGCCTGTACAGGCACTGTTGGTTCAATCTGACTTCCTGAAAT
GTTGTTTCTACAATCTAAATTTAGTTTTTAAAGTCTGATTTATACACGTCTGGTCTATCTTTTG
CTTGTTTCAGTGAAGAGAAAAGAACGAAAATTTTCGGTAGTCCATACACAAAATGCCATCAG
TCCACTTGCACTTGGTGATATTGTATGTTTTCTCATTTCCTTTTGAAATGTTTAGAATAATAG
CATCCCAAGTATAAACCTTTGTGATGACATTCCATGCCCTCTTCTCTTGCAGCCACTCATCA
ATCTAGACTTGTGGGAGGTAAGGAAATGACACTGCGTTTAGATATTACATTATGCTAAATAT
TGACATATCTACTTTTGTGTTTCAGCATGCTTACTACTTGGATTACAAGGTATTTTCTAGATC
CTCTTTTTCTTCTTATACCTAAAATTGTAATTCACCAAGTACTAAGCTATCATAAATCACTGG
TGATGCTTCCTTTTGATGCTTCAGGATGACAGGCGAATGTATGTTACAAACTTTATCGACCA
TCTTGTCTCTTGGGATACTGTCACTCTACGCATGATGCGCGCTGAGGCTTTTGTGAACCTT
GGTGAACCAAATATCCCAGTTGCATGATATGAGATGATATGGATATGACCTAGAGATATCTA
TGCATGTATTCTCATCATGAGGTAAAATCCAGCATTTTGCAACATCATATCTGGTACATATG
CAGCTTAATTATGTAGTTCATCATTCAGTATATATACAAAAAGAAACTAGAGAATCATTCAGT
TTTTGGTGATGACTTATTTTCAACTATGACGCATCTTCAGCATTAGCAATGCCAGAAATCAT
GCTCCTAGGACATTATCTTATAACACAAAAAAGTTTTCTCTTGAAAAACAGCACGTGAGGCA
ATCAATCAAATATCGGGATTGAGATTTAAACACATGCTGCTGGGAGTATCAGGGAGCATGT
113
CGCTTGATGCTGTTGCTTCGGCTGGGTTAAGAAACAGAATCAAGTGCCCTCAAAGAAACAG
AAATCGACAATACATGATAGCATCTTATGACGAATTAGATTGAAGACCGTAGCAGACAAGTC
AGTAAAATTTGGTTGCACAATCGAATCTGATTATTAGATTGTGCACTAATGAGTATGAAGAG
CTTAGTGTTAATTACTTCATTGTGTCCTCCTTTACAGATATGGTCACTAAAGAAAGGACCTAT
ACAACTTGCATGCAGGCCGCTTTAAGAAAATAGCTAATTTGTAACTGCACTTCCACTAATAC
TTATGGTCTTATGCACTTAACTTAATCGACCACTCACTATGAAACTCTTAGTGAGGTATTTTT
CTTGAGCAAGAATGAAGTTCTATTACTCCTTTGATCCTTTCAATAATTCGTCCATTTTACTTA
TATATGTAGAGTCCTAGTTCTTTTGCAAGGTTTCCTAGGACTTTGAAGTTGTCAGTGAACTG
GTTCCCTGTGAAACTTTTAGTCTTAATTAGACATCCACAACTTCACATTGATGCTATATTCTT
ACAAAAAGGAAAATTATTACTAAAGCTTTACTAGACCTATCGCTTTCCATGTCCTACGGTGA
GCTAGTTGATGCAATGTTCTTGCATCCAGTATATGTCAGTGCACAACCGCGTGGGTCCTTA
TTCCCCAAAGTGGTCCTCATGTCTTTCCTTGTAACCACAGACAGCGACAACTTTTTTGTTTT
TAGACTCTACATTGTTTTGCTTGATATGTAGCAGGAGTAGACTATGCTAAAATGTTTTTATCT
TGTTCTCTCCAATTTTCAGCGACGCCGAGGAATTTCTAGATCACATGATACCTGATGCTGA
GATTCGCATGCATGAGAGACACTTACACCACCTCATGTCCTGCACGGTGAAATAGTGGAAA
TCTGCTTGAGGATAAACAGCTTTGGTTTTATCGTCACCTTGGAATTTTGATATAGCATCAAA
GCAACCTTGACACTAGAGCATGATTACAGAGTATGGGCCATCGATCTAACTTCTTCTTGAA
GCTGCACCACTTCTTGCAAACGTTTATGCTTCAGAACTAGGACCCATGGTCCCATTATGCTT
TTTAGATTAGATCTTCATCCTAAGTTTCGACAACTCATAGCTGTAGTTTTTGTCTTTCTTTTG
GCACAGAATTCTGTCATTGTTAAGCCTAGCTTTGTTCCCTCTATTATGTAACCTGACCTTTAT
GTCCCCATTGCTCATTCCTTTTGTCGACATTGAATTATTTGATGCGATATTTTCGCATCCATT
ACTAAGCTTTTGCTCAAAGTCACAGCCTATTAGCCTTCACCTCCAGGTTATTTTATCAAATG
AATGTAATGGCCTTTGGAAATAAAGAAGCATCCTTGGATGGACTGTTTCCTGCTCTGCCCT
GTCATGTTGGTGGAAATTCTGTGTTAGATTATTCAGATTTCAGAAATCTGTGGACCGCGTCA
AACAGTAGGAAATAAATTATGTGGACACATATATAAAATTTTTACCCACAAATTATCGTTTTT
CTTGTTGATAAACCGTACTGCTTATAACCAGCATTAGGCGAACCGATGACAGCCTAAGAGG
ATCGCTGTTTGTTTTAACTCTTTCTTGAAGGTTGTGATCATCGGCTTCTTTTGAAACTACCCA
GCAGATAAGATTATGGGCTAGCATTACATCCATTTAACCATGTTGGCCTTTTCATTTTACAA
CACAGTTGCAATCCATAAAGAAGTTAGCATGAAACTGCCAGAATGGGCTTAAATCAGCACT
ACTCATTCCATTCATCTTTCTGTTGTAACAGAAATGCAGCCGTTCTGCAGCACCACATGGCT
GCAGTCTGCAGACATCTTTGTCTTCTACTCTGTAAACTGCAACCAATAACCTGCTCATGTGA
TGTCTACTGTCAATAGTGGATGTACCCTGCAACAACTCCAATTGAAAAACCATTTGCATGTT
CCATGCTGATTGGTATGGCAGGTTAACCTGCTCAAC
>sequenciaconsenso(CDS)
ATGCTTACTACTTGGATTACAAGGATGACAGGCGAATGTATGTTACAAACTTTATCGACCAT
CTTGTCTCTTGGGATACTGTCACTCTACGCATGATGCGCGCTGAGGCTTTTGTGAACCTTG
GTGAACCAAATATCCCAGTTGCATGATATGAGATGATATGGATATGACCTAGAGATATCTAT
GCATGTATTCTCATCATGAGCGACGCCGAGGAATTTCTAGATCACATGATACCTGATGCTG
AGATTCGCATGCATGAGAGACACTTACACCACCTCATGTCCTGCACGGTGAAATAGTGGAA
ATCTGCTTGAGGATAAACAGCTTTGGTTTTATCGTCACCTTGGAATTTTGATATAGCATCAA
AGCAACCTTGACACTAGAGCATGATTACAGAGTATGGGCCATCGATCTAACTTCTTCTTGAA
GCTGCACCACTTCTTGCAAACGTTTATGCTTCAGAACTAGGACCCATGGTCCCATTATGCTT
TTTAGATTAGATCTTCATCCTAAGTTTCGACAACTCATAGCTGTAGTTTTTGTCTTTCTTTTG
GCACAGAATTCTGTCATTGTTAAGCCTAGCTTTGTTCCCTCTATTATGTAACCTGACCTTTAT
GTCCCCATTGCTCATTCCTTTTGTCGACATTGAATTATTTGATGCGATATTTTCGCATCCATT
ACTAAGCTTTTGCTCAAAGTCACAGCCTATTAGCCTTCACCTCCAGGTTATTTTATCAAATG
AATGTAATGGCCTTTGGAAATAAAGAAGCATCCTTG
Alinhamento ClustalW2
114
Éxon-éxon
ATGCTTCCTTTTGATGCTTCAGGATGACAGGCGAATGTATGTTACAAACTTTATCGACCATC
TTGTCTCTTGGGATACTGTCACTCTACGCATGATGCGCGCTGAGGCTTTTGTGAACCTTGG
TGAACCAAATATCCCAGTTGCATGATATGAGATGATATGGATATGACCTAGAGATATCTATG
CATGTATTCTCATCATGAGCGACGCCGAGGAATTTCTAGATCACATGATACCTGATGCTGA
GATTCGCATGCATGAGAGACACTTACACCACCTCATGTCCTGCACGGTGAAATAGTGGAAA
TCTGCTTGAGGATAAACAGCTTTGGTTTTATCGTCACCTTGGAATTTTGATATAGCATCAAA
GCAACCTTGACACTAGAGCATGATTACAGAGTATGGGCCATCGATCTAACTTCTTCTTGAA
GCTGCACCACTTCTTGCAAACGTTTATGCTTCAGAACTAGGACCCATGGTCCCATTATGCTT
TTTAGATTAGATCTTCATCCTAAGTTTCGACAACTCATAGCTGTAGTTTTTGTCTTTCTTTTG
GCACAGAATTCTGTCATTGTTAAGCCTAGCTTTGTTCCCTCTATTATGTAACCTGACCTTTAT
GTCCCCATTGCTCATTCCTTTTGTCGACATTGAATTATTTGATGCGATATTTTCGCATCCATT
ACTAAGCTTTTGCTCAAAGTCACAGCCTATTAGCCTTCACCTCCAGGTTATTTTATCAAATG
AATGTAATGGCCTTTGGAAATAAAGAAGCATCCTTG
PRIMER A
Primer F: TGATGCTTCAGGATGACAGG
Primer R: AGGTTCACAAAAGCCTCAGC
109pb
ATGCTTCCTTTTGATGCTTCAGGATGACAGGCGAATGTATGTTACAAACTTTATCGACCATC
TTGTCTCTTGGGATACTGTCACTCTACGCATGATGCGCGCTGAGGCTTTTGTGAACCTTGG
TGAACCAAATATCCCAGTTGCATGATATGAGATGATATGGATATGACCTAGAGATATCTATG
115
CATGTATTCTCATCATGAGCGACGCCGAGGAATTTCTAGATCACATGATACCTGATGCTGA
GATTCGCATGCATGAGAGACACTTACACCACCTCATGTCCTGCACGGTGAAATAGTGGAAA
TCTGCTTGAGGATAAACAGCTTTGGTTTTATCGTCACCTTGGAATTTTGATATAGCATCAAA
GCAACCTTGACACTAGAGCATGATTACAGAGTATGGGCCATCGATCTAACTTCTTCTTGAA
GCTGCACCACTTCTTGCAAACGTTTATGCTTCAGAACTAGGACCCATGGTCCCATTATGCTT
TTTAGATTAGATCTTCATCCTAAGTTTCGACAACTCATAGCTGTAGTTTTTGTCTTTCTTTTG
GCACAGAATTCTGTCATTGTTAAGCCTAGCTTTGTTCCCTCTATTATGTAACCTGACCTTTAT
GTCCCCATTGCTCATTCCTTTTGTCGACATTGAATTATTTGATGCGATATTTTCGCATCCATT
ACTAAGCTTTTGCTCAAAGTCACAGCCTATTAGCCTTCACCTCCAGGTTATTTTATCAAATG
AATGTAATGGCCTTTGGAAATAAAGAAGCATCCTTG
PRIMER B
Primer F: GAGGCTTTTGTGAACCTTGG
Primer R: CTCATGCATGCGAATCTCAG
159pb
ATGCTTCCTTTTGATGCTTCAGGATGACAGGCGAATGTATGTTACAAACTTTATCGACCATC
TTGTCTCTTGGGATACTGTCACTCTACGCATGATGCGCGCTGAGGCTTTTGTGAACCTTGG
TGAACCAAATATCCCAGTTGCATGATATGAGATGATATGGATATGACCTAGAGATATCTATG
CATGTATTCTCATCATGAGCGACGCCGAGGAATTTCTAGATCACATGATACCTGATGCTGA
GATTCGCATGCATGAGAGACACTTACACCACCTCATGTCCTGCACGGTGAAATAGTGGAAA
TCTGCTTGAGGATAAACAGCTTTGGTTTTATCGTCACCTTGGAATTTTGATATAGCATCAAA
GCAACCTTGACACTAGAGCATGATTACAGAGTATGGGCCATCGATCTAACTTCTTCTTGAA
GCTGCACCACTTCTTGCAAACGTTTATGCTTCAGAACTAGGACCCATGGTCCCATTATGCTT
TTTAGATTAGATCTTCATCCTAAGTTTCGACAACTCATAGCTGTAGTTTTTGTCTTTCTTTTG
GCACAGAATTCTGTCATTGTTAAGCCTAGCTTTGTTCCCTCTATTATGTAACCTGACCTTTAT
GTCCCCATTGCTCATTCCTTTTGTCGACATTGAATTATTTGATGCGATATTTTCGCATCCATT
ACTAAGCTTTTGCTCAAAGTCACAGCCTATTAGCCTTCACCTCCAGGTTATTTTATCAAATG
AATGTAATGGCCTTTGGAAATAAAGAAGCATCCTTG
PRIMER C
Primer F: GCGATATTTTCGCATCCATT
Primer R: TCCAAAGGCCATTACATTCAT
100pb
ATGCTTCCTTTTGATGCTTCAGGATGACAGGCGAATGTATGTTACAAACTTTATCGACCATC
TTGTCTCTTGGGATACTGTCACTCTACGCATGATGCGCGCTGAGGCTTTTGTGAACCTTGG
TGAACCAAATATCCCAGTTGCATGATATGAGATGATATGGATATGACCTAGAGATATCTATG
116
CATGTATTCTCATCATGAGCGACGCCGAGGAATTTCTAGATCACATGATACCTGATGCTGA
GATTCGCATGCATGAGAGACACTTACACCACCTCATGTCCTGCACGGTGAAATAGTGGAAA
TCTGCTTGAGGATAAACAGCTTTGGTTTTATCGTCACCTTGGAATTTTGATATAGCATCAAA
GCAACCTTGACACTAGAGCATGATTACAGAGTATGGGCCATCGATCTAACTTCTTCTTGAA
GCTGCACCACTTCTTGCAAACGTTTATGCTTCAGAACTAGGACCCATGGTCCCATTATGCTT
TTTAGATTAGATCTTCATCCTAAGTTTCGACAACTCATAGCTGTAGTTTTTGTCTTTCTTTTG
GCACAGAATTCTGTCATTGTTAAGCCTAGCTTTGTTCCCTCTATTATGTAACCTGACCTTTAT
GTCCCCATTGCTCATTCCTTTTGTCGACATTGAATTATTTGATGCGATATTTTCGCATCCATT
ACTAAGCTTTTGCTCAAAGTCACAGCCTATTAGCCTTCACCTCCAGGTTATTTTATCAAATG
AATGTAATGGCCTTTGGAAATAAAGAAGCATCCTTG
Gene 7:
>LOC_Os07g46990
TTGGTATGGTAGGAAGGAGACTCCGTATTTACCAAGGGATACAATTCTGAAATTATTGAGCT
ATTTTGATGGAGAAGGGTATGTCTTCTATGTTTATATGTATACCTGTGTTTTCAACTTTTCTA
TGTCTTGTTATTTAGTTTCCTTCAAATTTTCAACTTTTCTGTGTCTTGTTGTAGGGATGTCTC
TGCTGAGATCATGGACAGAAACAACAGATGCCCTGTGCCCAAGATACGTTGGCATTATCCT
CACTTCTGCAAGCCACGCAAGTCAGAGAAGTGTGGTTAATATGAAAAGTACTAGACGAGAC
CCCTGCGTGTTGCAGCGGGAAATCTTGTGTATAATATTAAAATTTGTAAATTGATTATGGTA
AACATATTAGTAAAATATTGAAACTGATTAACAAAGGAACTTGATTGCTATCATACAAAAGAC
TGACCAATCGAACGAAAGAGTCATGCTCCCTAAGACATTTTGAATGGGCCTAGCCATCAGA
TTTTGATCTAACAGACAGGGAGTCTTATCGGAGAGGGAGTAGGTAACCGAGATATCTTCTG
ATGAGAATAAGCAAATCCCTATTTTTTTTGTTGAAGAAAAGAAAAGCGTGTCCACGTGGACT
GGACTCTGAAATTTTCCTCCTCCCTTCTGGAGTCTTCCTCATCAGAAATCAGAAGAGGAGA
GGGTGGGCAACTCGCAGATCGCCTTCTCGTCGCGCTCGCGCCGCAGGGGTCGCCTGAGG
TATGCAGCTTCACCTCCCCCAACTTTCTAGGGTTCTAATCGCCTCTGCTCGCTCGGATTAT
GCGTGGTGGGTATGGCTCCGATTCCGCCGGAGTAGCTGGATCTGTGTGCCCCGTGCTAAT
TTAGGTTTGGCTTTCGATTCGGCCGCGCTTCGGTTTGTTCTCGCGCGTGATTGCTTCGTTC
GGCCATAGGGCTCATCTCAGGCTCGACATGTGGACGGCCACAAACATAAAAAATCCTTGTT
AAATTTACGGTTCATGTGGTAGGGGGGCTTTTCAGGATCGGAGGTTTAGGTGATTTGGAGT
AGCAAAACGATTTTGCTGTGTTAGAGAATTCGAGAATCTGTGCCGTCAGATGCTAATTAGCT
GGTTTTGAACAAATGTTAAGACATCCTGATATTATTTGCTGCGTTTAATGTTCAAACTTTTTG
CACGGGTGTTGCTGAGCTATAAAGGATATGAGGATATAGTACCAAGTTCTATCGTTTTGTTC
TGATACATACAATTTGCTGTAGTTTATGGCACCATCATACTGAGATATATATACCTGTGCAC
CTTTCGGCTTCTGTGCAGAACACATAGACAATGGTGAAGGCTGTTGCTGTGCTTGCTAGCA
GTGAGGGTGTCAAGGGCACCATCTTTTTCTCCCAAGAGGGAGATGGTAATTCACCTAAACA
CGCAGCGACAACTTGTATTCTGTCCTTCCCGTGTTCTTTGGGCGTAATTTGTTGCCTTCCGT
ATTTAGGTCCGACCTCTGTGACGGGAAGTGTCTCTGGGCTCAAGCCAGGGCTCCATGGAT
TCCATGTGCACGCGCTCGGTGACACCACTAATGGCTGCATGTCAACTGGTACATATGCACT
TCATTCCCCTTTTGTTTATCAGGAGAAATGGATGGATTGTGGTGTGCTTACTGGGGAGTTT
GTTCTATGCTGTAGGACCACACTTCAATCCTACTGGGAAGGAACATGGGGCACCACAAGAT
GAGAACCGCCATGCCGGTGATCTTGGAAATATAACAGCTGGAGCAGATGGTACTTTTGTTT
GTTCTCCTTCTGTGTTGCTTACATTCTGTTATTTTGGGGATTACATAGTTTTGCATTGATGGG
AATTTTGATAGCTGTTCTCGAATTGTTTAATGCACTGCAGCAATCATGCATAACCCCACTGA
TAGTTTTTACTTATTGCCTCTCCAGGTGTTGCTAATGTCAATGTCTCTGACAGCCAGGTAGG
AAATAATCTTGCTCTCTCAATGAACATATGTGCTGACCTTTTTCTTATCATTTCCTCTTAAGA
CAGTTAATTTGACATCGGTAACATTCTTTGAACGGCAGATCCCCCTTACTGGAGCACACTC
CATCATTGGCCGAGCTGTTGTTGTCCATGCTGATCCTGATGATCTTGGCAAGGGTAATGCT
TTATAAACACTCAGATCTGTATTATTTATGTAGGAATGATTATTTGTCAGATGTCTTCTTTTAT
CATTGTTTTGGATAGAGACATGAAGCCGATGTTTGTGTAATGATGCCTTTCTGTTTTATATC
AGGTGGACATGAGCTTAGCAAGACCACTGGAAATGCTGGGGGCCGAGTTGCTTGCGGTGA
GTGACTTGGTTTTACTCATGTCCTTTTGGCAAATCTGTTTAATTCGTTTTCGTCCGCGGATT
GTTTGTTTCTTCTCTTAGAACTCCCATCAAATCCGTCTGTTCTTATGATGCTTGCTCTTCTCT
GGTTCAGGAATCATCGGACTCCAGGGTTAGACGTCTCAACTTTCCAACATACAGAAGCTGT
TCATGTTCGCTCGTATGGATGTTGAAATAAAAATAAGCACCTGATGTATGACCAGTGTGCA
GTTTGCCCCAGTTTATATATATGTGCTATACTCCTGTCCGAACATTACAGTCATTTGACTTG
AGTGCATGCGTTTTAAGTATCATTGGTGGACTTGAGTACATGTCCATAACCCATCATCTGG
GATGCTGCGTTTGAGACCGTTCATTTTTCAGCAAGGGGATTGCTCTGTCAGGTAACCTAAA
TTGACAAATTCAACCTAGGCCTGGACTTATTTGGCGCTGCACAGGTGCATTCTATCTATATG
AACCAAACTCTGATCGATGAGTCAGCAACTTAGGATTTTCTGCTTGAAGAGCCAACAATGA
117
ATTTGGAACAAATCCGATTTCAACCAACAACGAATTTCAGAAAGATAAACACAATCAACAAC
AATGCCTGGCCAAACGAAAGGGAAATGCGGATAGCAACAGCGATCTCATCGTTTTCAGGG
AACGACACATTTTGAATGTTCTTGCAGCAACATTCGACACCACGGGGAAATAGGAGTGGTG
GAAACGTGAAAACTACCATTGAATTGAAAAATAAACATTGAAGATTTGTCCACGTCATTACG
GGTAAAAATTTTACTTACAAATTTACTAATGAATAAAAATTTTATTTGAGAGAAATTCAGTAAA
AAATTTTACTCGTGTTAGCGTGGACGAATATCAGATATTTATTTTTCGATCCAACAATAGTTT
CTAAGTTTCTATTACATACATGGTTTGCGTATATTTTACCCACAACACGCAACAC
>sequenciaconsenso
AGTGAGGGTGTCAAGGGCACCATCTTTTTCTCCCAAGAGGGAGATGGTCCGACCTCTGTG
ACGGGAAGTGTCTCTGGGCTCAAGCCAGGGCTCCATGGATTCCATGTGCACGCGCTCGGT
GACACCACTAATGGCTGCATGTCAACTGGACCACACTTCAATCCTACTGGGAAGGAACATG
GGGCACCACAAGATGAGAACCGCCATGCCGGTGATCTTGGAAATATAACAGCTGGAGCAG
ATGGTGTTGCTAATGTCAATGTCTCTGACAGCCAGATCCCCCTTACTGGAGCACACTCCAT
CATTGGCCGAGCTGTTGTTGTCCATGCTGATCCTGATGATCTTGGCAAGGGTGGACATGA
GCTTAGCAAGACCACTGGAAATGCTGGGGGCCGAGTTGCTTGCGGAATCATCGGACTCCA
GGGTTAGACGTCTCAACTTTCCAACATACAGAAGCTGTTCATGTTCGCTCGTATGGATGTT
GAAATAAAAATAAGCACCTGATGTATGACCAGTGTGCAGTTTGCCCCAGTTTATATATATGT
GCTATACTCCTGTCCGAACATTACAGTCATTTGACTTGAGTGCATGCGTTTTAAG
118
Alinhamento ClustalW2
Éxon-éxon
AGTGAGGGTGTCAAGGGCACCATCTTTTTCTCCCAAGAGGGAGATGGTCCGACCTCTGTG
ACGGGAAGTGTCTCTGGGCTCAAGCCAGGGCTCCATGGATTCCATGTGCACGCGCTCGGT
GACACCACTAATGGCTGCATGTCAACTGGACCACACTTCAATCCTACTGGGAAGGAACATG
GGGCACCACAAGATGAGAACCGCCATGCCGGTGATCTTGGAAATATAACAGCTGGAGCAG
ATGGTGTTGCTAATGTCAATGTCTCTGACAGCCAGATCCCCCTTACTGGAGCACACTCCAT
CATTGGCCGAGCTGTTGTTGTCCATGCTGATCCTGATGATCTTGGCAAGGGTGGACATGA
GCTTAGCAAGACCACTGGAAATGCTGGGGGCCGAGTTGCTTGCGGAATCATCGGACTCCA
GGGTTAGACGTCTCAACTTTCCAACATACAGAAGCTGTTCATGTTCGCTCGTATGGATGTT
GAAATAAAAATAAGCACCTGATGTATGACCAGTGTGCAGTTTGCCCCAGTTTATATATATGT
GCTATACTCCTGTCCGAACATTACAGTCATTTGACTTGAGTGCATGCGTTTTAAG
119
PRIMER A
Primer F: TCCCAAGAGGGAGATGGTC
Primer R: CAGTTGACATGCAGCCATTAG
118pb
AGTGAGGGTGTCAAGGGCACCATCTTTTTCTCCCAAGAGGGAGATGGTCCGACCTCTGTG
ACGGGAAGTGTCTCTGGGCTCAAGCCAGGGCTCCATGGATTCCATGTGCACGCGCTCGGT
GACACCACTAATGGCTGCATGTCAACTGGACCACACTTCAATCCTACTGGGAAGGAACATG
GGGCACCACAAGATGAGAACCGCCATGCCGGTGATCTTGGAAATATAACAGCTGGAGCAG
ATGGTGTTGCTAATGTCAATGTCTCTGACAGCCAGATCCCCCTTACTGGAGCACACTCCAT
CATTGGCCGAGCTGTTGTTGTCCATGCTGATCCTGATGATCTTGGCAAGGGTGGACATGA
GCTTAGCAAGACCACTGGAAATGCTGGGGGCCGAGTTGCTTGCGGAATCATCGGACTCCA
GGGTTAGACGTCTCAACTTTCCAACATACAGAAGCTGTTCATGTTCGCTCGTATGGATGTT
GAAATAAAAATAAGCACCTGATGTATGACCAGTGTGCAGTTTGCCCCAGTTTATATATATGT
GCTATACTCCTGTCCGAACATTACAGTCATTTGACTTGAGTGCATGCGTTTTAAG
PRIMER B
Primer F: CACTTCAATCCTACTGGGAAGG
Primer R: TAGCAACACCATCTGCTCCA
100pb
AGTGAGGGTGTCAAGGGCACCATCTTTTTCTCCCAAGAGGGAGATGGTCCGACCTCTGTG
ACGGGAAGTGTCTCTGGGCTCAAGCCAGGGCTCCATGGATTCCATGTGCACGCGCTCGGT
GACACCACTAATGGCTGCATGTCAACTGGACCACACTTCAATCCTACTGGGAAGGAACATG
GGGCACCACAAGATGAGAACCGCCATGCCGGTGATCTTGGAAATATAACAGCTGGAGCAG
ATGGTGTTGCTAATGTCAATGTCTCTGACAGCCAGATCCCCCTTACTGGAGCACACTCCAT
CATTGGCCGAGCTGTTGTTGTCCATGCTGATCCTGATGATCTTGGCAAGGGTGGACATGA
GCTTAGCAAGACCACTGGAAATGCTGGGGGCCGAGTTGCTTGCGGAATCATCGGACTCCA
GGGTTAGACGTCTCAACTTTCCAACATACAGAAGCTGTTCATGTTCGCTCGTATGGATGTT
GAAATAAAAATAAGCACCTGATGTATGACCAGTGTGCAGTTTGCCCCAGTTTATATATATGT
GCTATACTCCTGTCCGAACATTACAGTCATTTGACTTGAGTGCATGCGTTTTAAG
120
PRIMER C
Primer F: CCGAGTTGCTTGCGGAAT
Primer R: TTTTTATTTCAACATCCATACGAG
101pb
AGTGAGGGTGTCAAGGGCACCATCTTTTTCTCCCAAGAGGGAGATGGTCCGACCTCTGTG
ACGGGAAGTGTCTCTGGGCTCAAGCCAGGGCTCCATGGATTCCATGTGCACGCGCTCGGT
GACACCACTAATGGCTGCATGTCAACTGGACCACACTTCAATCCTACTGGGAAGGAACATG
GGGCACCACAAGATGAGAACCGCCATGCCGGTGATCTTGGAAATATAACAGCTGGAGCAG
ATGGTGTTGCTAATGTCAATGTCTCTGACAGCCAGATCCCCCTTACTGGAGCACACTCCAT
CATTGGCCGAGCTGTTGTTGTCCATGCTGATCCTGATGATCTTGGCAAGGGTGGACATGA
GCTTAGCAAGACCACTGGAAATGCTGGGGGCCGAGTTGCTTGCGGAATCATCGGACTCCA
GGGTTAGACGTCTCAACTTTCCAACATACAGAAGCTGTTCATGTTCGCTCGTATGGATGTT
GAAATAAAAATAAGCACCTGATGTATGACCAGTGTGCAGTTTGCCCCAGTTTATATATATGT
GCTATACTCCTGTCCGAACATTACAGTCATTTGACTTGAGTGCATGCGTTTTAAG
Gene 8:
>LOC_Os08g44770
CCACGTCAGCGAAAACCGCCATCCAAACCGTCATGGAACCTGTATTGTACCGGTTTTGATA
GTTGAGGGACCTGTTGTATCTGGTTTTTCGGTTGAAGGATGAAAATCGGATTAGTTGACAA
GTTAAGGGACCTCAGATGAACTTATTTCTTTTCTTGTCTATAAAAGAAAAATGGGCTTAGCA
TCTAACACAAGCCCAATAGCCATGCAGCCCAACCATCCAAATATTTAGATGTGATGCACCA
AGCAGCCCAATATATACATTGCTACCGCAATGTTCATCAGGCCGTCTACTCTCTTGGCCTC
TCCATCCTAAGGAAGAAGAAGAAGCAGAAGAGAAGAATATTCCAGTAGGAGTATTCTTGAA
CTAACTCCAAAGTGGAGTAGGAGTATACAAACAAATGTGAGTACATCATGCAACCATGTAG
CTCACACGCGCGCGAAAAAAAAAAAGAAGGAAGGGGGCACTTCCTTTTAAACTAAAAATTC
TCTTTTGTGTGCTGGAGGTGAAGATTTTAGAGATGTGTGTAGAATAAGGTGTCATTTTCCTC
TGTGTGTTGTTGAGAATGTACTAAAATGCAGGGGCACACAACACATGGCACTTGGCAGGCA
CAGCCACAGCATCACCATCTATCTGCTCTGGATTGAGATACGAGGGGTGAGAGGCCTTGG
ACGGCCAGGATTCATCCCAGTGGCTGATCTATCTAATCTATAGTAGCCATTAAAATAGCTAA
GCTAAGCTAAACCTTATCATCGTCAGGTCAGGCACTTCACCAACCCTCTGCCTCCCTTCCG
CCGCCCTCCGCCGCCGCATGCAAGCCATCCTCGCCGCTGCCATGGCCGCCCAGACCCTC
TTGTTCTCCGCCACCGCCCCTCCCGCCTCCCTTTTCCAGTCCCCTTCCTCTGCCCGCCCTT
TCCACTCGCTCCGCCTCGCCGCCGGCCCCGCGGGCGCCGCCGCTGCCAGGGCGCTCGT
CGTCGCCGACGCCACCAAGAAGGCCGTCGCCGTGCTCAAGGGCACCTCCCAGGTTGAGG
GAGTCGTCACCCTCACCCAGGATGACCAAGGTCACTACCCACCTGCTCTCCTTCTTTCTCT
TGTAATTTTACTGCCCTCCTCTACGACTACCAACTAGACTAGAAGCTTCATCGCCTAATTTA
ATTGGCCATCCACCCAAGGAGTTCCCCTCTTTCCTCAGGCTATTCGCAAAATTTTGTCTTTT
TTTTTAGTGCATAACTCGAGTTTTGCTCTGTACAAACAACTGAATTCTGTTTCAGTTATCAAT
TTGCAATGCATCTAGCTATAATTTATTAACTGTTACCACCTCAATTACATACATACGCAAGAA
TTTATTCACTTCAAAATTCACACACTAGAAACTACTAATATCTGACTTCCGGCTAAAATGTCA
AGATATCAGCATCAGTGTACATAACTACATTCACATCCATCAAAAGGATCCCGATTTTGTCT
CTCTAATTGCTTTTTTATATCAGGTCCTACAACAGTGAATGTCCGTGTGACGGGACTTACTC
CTGGACTTCACGGCTTCCACCTCGTAAGTATTGTGCTTTAAATTGGCATTTACGCTTACTGC
TTACATTCCTTCATTTTCATTTATGAACATTACTCTAATTACTTTTTGCAATATATTCATGTCT
GTTTTGCAGCACGAGTTTGGCGATACTACGAATGGGTGCATATCAACAGGTTGATTGTTCA
TGGACTCGATTATGCCTGCATATGCCAACGTTCCATAATCCACCTGATAAATCAACATTTGC
CCTTCACCCTTATAAGCACCACCAAATTCCTATTTAGATTTTCTTTGAGATTGTGCCTATTTT
TCAGCTTGCAAGTGTCACCTTTCCTCTGCAATGCTATTAGGGCACATGCTATCCTCGCAAAT
TTTGTTTTTGGCTTTTTTGAAAAAACTCAATACTGTGAAAAAAAAATTGCCGTCCAATTCACT
AAGAGCACCCACAATGGTAAAGTAAGGTGCTCTCTATAAAACATGTACATCTCAGCAATAG
121
ACTAGATTAATAGTAAACCACCTCAATAGTATGTCTACATGGGTATATATAGCTCTCTAATCC
ATTGCCTCATTTTTCTCTATAGACTATCTCCAGGATAGTAGATAGCTTTGCTCTCTCTCTTCA
TTTAATCTCTTCCAAGTAGGACAATATGCTGACATGGATCTATTGTAGAGAGCCTATAGATA
ACCATTGCGGGTGCCCTAAGGCCTGTCTACTCAGGCCCTGTTTGGCTAATGGGACAGGGA
AATCATTTCGCAACTACTAAAAGACATCTTAAAATCCTAACCATTCATTCTCACTCTTTCATT
TAATCCTAACCCTTCATTCATTTCCAAATCTCAATCCCACCTCACATTTCCCATTATCCAAAC
ACACCCTCACATTACATGGCAAAACTTTGTCCTGCAGGACCACATTTTAACCCAAACAATTT
GACGCACGGTGCACCAGAAGATGAAGTCCGTCATGCGGGTGACCTGGGAAACATTGTTGC
CAATGCTGAAGGTATAGCCTTCATGTAATCACTACGAATGCATTTTTGATGTTTCTCTCTAAA
ACAATCTTCTTGGCATACTTATTTTATGGTGTGTCTGTTTAATTGTTGTCATACAGGTGTAGC
TGAGGCAACCATTGTTGATAAGCAGGTAGAGTAAAAAAGATCATACTTTTACCACTAGGAG
AGTTGCTGCATTGCTGTTTTAAGTTACGAAACTCAGCTTACCTACTTTTGATGGTTTCTTCTA
AATAGATTCCTCTGAGTGGCCCAAATTCTGTTGTTGGGAGAGCATTCGTTGTTCATGAGCTT
GAAGATGATTTGGGGAAGGGTATGCCTAATTATATTGATGCTCAGCATTTTTTTTTCTACGA
GTTTACACACACCTCATTTTTTATCCATCACTTTTAGGTGGCCATGAGCTTAGTCTCAGTAC
TGGAAATGCTGGTGGGCGACTTGCATGCGGTATGTTCTCTGAATCATATTTCTGTTCCATAA
ATGTTCTTGTAACGTTAATGTGGTACATAGGTGCACGCATGAATAAAATATTGGAACAAACA
TATCGTAGTAACGAACAATATTATAAACCTTGTATTTCAAAAAAATAAAAACGTCAAAACATG
TTTTCTGGGGTACATTCCACTTGCTGGTGATCAGACATTGGATTAGTAGCGAATTCCTCACA
TGGTTATCCAAATAATAAGTTACTACAACTGTTATTCATGAAATGTTCATTTCGACTGTGAAG
CGTTTGTAACTCTTCGGTCTTCACCTATAATGTAACCATTGGCTGGTGTTTGCTCTGTGAAA
TGTATGAAATGCAAACGCATCTGTTCTCTTTTATTCTTTTAAGGAAGAAGTGTAACTGTTTCC
AACACTAATATGTTTGTTGTGCAGGTGTTGTTGGGCTGACCCCGTTGTAGGTCGCTGCAAG
TTGCAGCTGAAGTGTCAGTATCGCATCCATGTCACCCTTTTTGTCATCTTCGAGCCTGAGG
CAGTCGTTCTTGTATCACATGGATTTCGCAACATGGATGCTTAATAGTATCTGTTGATCGTT
CGTCTCACAGTAATAAAATTTAGTTGAGCAAATAAGTGTCGTCACATCCCCTGTTCTCCACC
CTGTCAAACTATAAATTGTGAAACATGAGCTGTTCTGGGTATACAACGCATAAAAAAAACCA
TGTGTTATACATAACAGCCTTGTTGCTGGCTGTACTTTCGTGCTTCTGATCTAATCTTTGTG
CTACACTTTTTTTTTCCTTTGAGCTCCAGTACAATGTCATAAGCATAACATGGTCAGCATATC
TCTATCTAAGCCATCCTTTTTTTCCCCCGTGTCGCCTCCCCGCGAGGGCGGCGACAGCCC
AAGCCGCCGCTGCAACCTACCACCCTCGCCTCTTGCCTCGCCGCCGCTCGAGCGAGGTG
CCGGCAAAGCCAGCGTCTCGCCAGGACGGCGGCGGGGTTCGCAGCTCTCGCTCCTCCGG
TTTTCGACGCGGGCAGACCTAAGGGCGGAGGTTGGCGGCACCGTTTCCTGCAGCGGGCG
GAGGCCATGGCAGCTCGTGGCGTTGGGCGGAGGAGGCGTCGCCGGCGGGGCAGAGGGA
GTGGCGCACGGGAGAGGGAGCAGCGGCGGTTGGTAGAGATGGTGGCGGTGGAAGTGCC
GCCAGATCCACGCCTGGATCTGGCGGGGAGGCGACCGGCGGTGGGGCCTGCTGGTGGC
GGCGGCGACGGCGACGCCCGGTGGAGCAGAGGTGGGCGAGGTCCGACTCCGTGACGGC
CGGATCCGGCTGGACGACGACAGACGGCGGTGGGTGCATCCTTAGATGCGCGGCCGGC
GTCGGGGCGAGCGGGCAACGGAGGCAGCGGCTGGCGGCGATGGTGCGACGGCGTGGA
GGCCGGCGGCGG
>sequenciaconsenso
TCCGTGTGACGGGACTTACTCCTGGACTTCACGGCTTCCACCTCCACGAGTTTGGCGATA
CTACGAATGGGTGCATATCAACAGGACCACATTTTAACCCAAACAATTTGACGCACGGTGC
ACCAGAAGATGAAGTCCGTCATGCGGGTGACCTGGGAAACATTGTTGCCAATGCTGAAGG
TGTAGCTGAGGCAACCATTGTTGATAAGCAGATTCCTCTGAGTGGCCCAAATTCTGTTGTT
GGGAGAGCATTCGTTGTTCATGAGCTTGAAGATGATTTGGGGAAGGGTGGCCATGAGCTT
AGTCTCAGTACTGGAAATGCTGGTGGGCGACTTGCATGCGGTGTTGTTGGGCTGACCCCG
TTGTAGGTCGCTGCAAGTTGCAGCTGAAGTGTCAGTATCGCATCCATGTCACCCTTTTTGT
CATCTTCGAGCCTGAGGCAGTCGTTCTTGTATCACATGGATTTCGCAACATGGATGCTTAA
TAGTATCTGTTGATCGTTCGTCTCACAGTAATAAAATTTAGTTGAGCAAATAAGTGTCGTCA
CATCCCCTGTTCTCCACCCTGTCAAACTATAAATTGTGAAACATGAGCTGTTCT
122
Alinhamento ClustalW2
ÉxonéxonTCCGTGTGACGGGACTTACTCCTGGACTTCACGGCTTCCACCTCCACGAGTTTG
GCGATACTACGAATGGGTGCATATCAACAGGACCACATTTTAACCCAAACAATTTGACGCA
CGGTGCACCAGAAGATGAAGTCCGTCATGCGGGTGACCTGGGAAACATTGTTGCCAATGC
TGAAGGTGTAGCTGAGGCAACCATTGTTGATAAGCAGATTGCTGTTTTAAGTTACGAAACT
CAGCTTACCTACTTTTGATGGTTTCTTCTAAATAGATTCCTCTGAGTGGCCCAAATTCTGTT
GTTGGGAGAGCATTCGTTGTTCATGAGCTTGAAGATGATTTGGGGAAGGGTGGCCATGAG
CTTAGTCTCAGTACTGGAAATGCTGGTGGGCGACTTGCATGCGGTGTTGTTGGGCTGACC
CCGTTGTAGGTCGCTGCAAGTTGCAGCTGAAGTGTCAGTATCGCATCCATGTCACCCTTTT
TGTCATCTTCGAGCCTGAGGCAGTCGTTCTTGTATCACATGGATTTCGCAACATGGATGCT
TAATAGTATCTGTTGATCGTTCGTCTCACAGTAATAAAATTTAGTTGAGCAAATAAGTGTCGT
CACATCCCCTGTTCTCCACCCTGTCAAACTATAAATTGTGAAACATGAGCTGTTCT
PRIMER A
123
Primer F: CCGTGTGACGGGACTTACTC
Primer R: TGGGTTAAAATGTGGTCCTGTT
100pb
TCCGTGTGACGGGACTTACTCCTGGACTTCACGGCTTCCACCTCCACGAGTTTGGCGATA
CTACGAATGGGTGCATATCAACAGGACCACATTTTAACCCAAACAATTTGACGCACGGTGC
ACCAGAAGATGAAGTCCGTCATGCGGGTGACCTGGGAAACATTGTTGCCAATGCTGAAGG
TGTAGCTGAGGCAACCATTGTTGATAAGCAGATTGCTGTTTTAAGTTACGAAACTCAGCTTA
CCTACTTTTGATGGTTTCTTCTAAATAGATTCCTCTGAGTGGCCCAAATTCTGTTGTTGGGA
GAGCATTCGTTGTTCATGAGCTTGAAGATGATTTGGGGAAGGGTGGCCATGAGCTTAGTCT
CAGTACTGGAAATGCTGGTGGGCGACTTGCATGCGGTGTTGTTGGGCTGACCCCGTTGTA
GGTCGCTGCAAGTTGCAGCTGAAGTGTCAGTATCGCATCCATGTCACCCTTTTTGTCATCT
TCGAGCCTGAGGCAGTCGTTCTTGTATCACATGGATTTCGCAACATGGATGCTTAATAGTA
TCTGTTGATCGTTCGTCTCACAGTAATAAAATTTAGTTGAGCAAATAAGTGTCGTCACATCC
CCTGTTCTCCACCCTGTCAAACTATAAATTGTGAAACATGAGCTGTTCT
PRIMER B
Primer F: AGGACCACATTTTAACCCAAA
Primer R: CAATGGTTGCCTCAGCTACA
119pb
TCCGTGTGACGGGACTTACTCCTGGACTTCACGGCTTCCACCTCCACGAGTTTGGCGATA
CTACGAATGGGTGCATATCAACAGGACCACATTTTAACCCAAACAATTTGACGCACGGTGC
ACCAGAAGATGAAGTCCGTCATGCGGGTGACCTGGGAAACATTGTTGCCAATGCTGAAGG
TGTAGCTGAGGCAACCATTGTTGATAAGCAGATTGCTGTTTTAAGTTACGAAACTCAGCTTA
CCTACTTTTGATGGTTTCTTCTAAATAGATTCCTCTGAGTGGCCCAAATTCTGTTGTTGGGA
GAGCATTCGTTGTTCATGAGCTTGAAGATGATTTGGGGAAGGGTGGCCATGAGCTTAGTCT
CAGTACTGGAAATGCTGGTGGGCGACTTGCATGCGGTGTTGTTGGGCTGACCCCGTTGTA
GGTCGCTGCAAGTTGCAGCTGAAGTGTCAGTATCGCATCCATGTCACCCTTTTTGTCATCT
TCGAGCCTGAGGCAGTCGTTCTTGTATCACATGGATTTCGCAACATGGATGCTTAATAGTA
TCTGTTGATCGTTCGTCTCACAGTAATAAAATTTAGTTGAGCAAATAAGTGTCGTCACATCC
CCTGTTCTCCACCCTGTCAAACTATAAATTGTGAAACATGAGCTGTTCT
PRIMER C
Primer F: ACTTGCATGCGGTGTTGTT
Primer R: TCAGGCTCGAAGATGACAAA
107pb
TCCGTGTGACGGGACTTACTCCTGGACTTCACGGCTTCCACCTCCACGAGTTTGGCGATA
CTACGAATGGGTGCATATCAACAGGACCACATTTTAACCCAAACAATTTGACGCACGGTGC
ACCAGAAGATGAAGTCCGTCATGCGGGTGACCTGGGAAACATTGTTGCCAATGCTGAAGG
124
TGTAGCTGAGGCAACCATTGTTGATAAGCAGATTGCTGTTTTAAGTTACGAAACTCAGCTTA
CCTACTTTTGATGGTTTCTTCTAAATAGATTCCTCTGAGTGGCCCAAATTCTGTTGTTGGGA
GAGCATTCGTTGTTCATGAGCTTGAAGATGATTTGGGGAAGGGTGGCCATGAGCTTAGTCT
CAGTACTGGAAATGCTGGTGGGCGACTTGCATGCGGTGTTGTTGGGCTGACCCCGTTGTA
GGTCGCTGCAAGTTGCAGCTGAAGTGTCAGTATCGCATCCATGTCACCCTTTTTGTCATCT
TCGAGCCTGAGGCAGTCGTTCTTGTATCACATGGATTTCGCAACATGGATGCTTAATAGTA
TCTGTTGATCGTTCGTCTCACAGTAATAAAATTTAGTTGAGCAAATAAGTGTCGTCACATCC
CCTGTTCTCCACCCTGTCAAACTATAAATTGTGAAACATGAGCTGTTCT
125
Apêndice 3. Desenho de primers para estudo de expressão gênica em ensaio de restrição
hídrica (Continua).
LOC_Os03g11960_A
F AGAGAATGGCAGGGAAAGC
R GGGTCCTGGAAGAAGTGGA
52.63
57.90
Pares
de
Amplicon
base
(pb)
59.38
19
103
60.03
19
LOC_ Os03g11960_B
F AGAGAATGGCAGGGAAAGC
R CTCGGTATACCCGGTGGAG
52.63
59.38
19
63.16
60.34
19
LOC_ Os03g11960_C*
F ACCGGGTATACCGAGGTGA
R GTAGAGTTGCAGCCGTTGGT
57.90
60.20
19
55.00
60.32
20
LOC_Os03g22810_A
F TTACGGGTAGGGCACTGAAC
R GCCCAAGGTCACGGACTG
55.00
59.99
20
66.67
62.74
18
LOC_Os03g22810_B
F GGGTCGCCTGAGATCACATTA
R CATCTCCCTCTTGGACAAAGT
52.38
62.32
21
47.62
58.24
21
LOC_Os03g22810_C*
F TCAACTGGGCCACACTACAA
R CTTCTCCAGCGGTGACATTT
50.00
60.15
20
50.00
60.26
20
LOC_Os04g48410_A
F AGTGGAAATTCCCTGCACAC
R GGAGGAAGAGGAGGAGTTGG
50.00
59.97
20
60.00
60.19
20
LOC_Os04g48410_B
F CAAGTTCCAAACTCTTGAAGGAA
R TGCAGAGTATCCAGCATTGTG
39.13
59.79
23
47.62
59.88
21
LOC_Os04g48410_C*
F AAGGGAACCCAAATGATTTTT
R GCTTCAACTATAGCCAATTCCA
33.33
58.72
21
40.91
58.41
22
LOC_Os05g25850_A
F ACCTCCCCTACGACTACGG
R TCGAGGGCCTTGTTGTAGTT
63.16
59.03
19
50.00
59.73
20
LOC_Os05g25850_B*
F ACGTCGCCAACTACAACAAG
R GTTGAACTTGATGGCGCTCT
50.00
58.85
20
50.00
60.41
20
LOC_Os05g25850_C
F CACCTACGTCGCCAACTACA
R TCGCTGATAGGCTTGAGGTT
55.00
59.78
20
50.00
59.98
20
LOC_Os06g02500_A
F CTGCAGGGGAGAGAGTACGA
R ATCCATTTCAGCATCGGAAG
60.00
60.55
20
45.00
60.04
20
LOC_Os06g02500_B
F CAGATGCCCTAGAGCCATACA
R CACTCACTGCCACCAATCAT
52.38
60.24
21
50.00
59.55
20
LOC_Os06g02500_C*
F GGATGGGTTTGGCTTTGTTA
R AAGAGGATTGATGGCATTCG
45.00
59.80
20
45.00
60.04
20
LOC_Os06g05110_A
F TGATGCTTCAGGATGACAGG
R AGGTTCACAAAAGCCTCAGC
50.00
59.79
20
50.00
59.48
20
LOC_Os06g05110_B
F GAGGCTTTTGTGAACCTTGG
R CTCATGCATGCGAATCTCAG
50.00
59.71
20
50.00
60.53
20
LOC_Os06g05110_C*
F GCGATATTTTCGCATCCATT
R TCCAAAGGCCATTACATTCAT
40.00
59.90
20
38.10
59.29
21
LOC_Os07g46990_A
F TCCCAAGAGGGAGATGGTC
R CAGTTGACATGCAGCCATTAG
57.90
59.99
19
47.62
59.36
21
LOC_Os07g46990_B*
F CACTTCAATCCTACTGGGAAGG
R TAGCAACACCATCTGCTCCA
50.00
59.99
22
50.00
60.41
20
LOC_Os07g46990_C
F CCGAGTTGCTTGCGGAAT
R TTTTTATTTCAACATCCATACGAG
55.56
62.29
18
29.17
57.39
24
Identificação
Sequência F/R (5' → 3')
Conteúdo
%GC
Tm
°C
122
104
125
100
100
170
108
115
112
101
162
124
109
123
109
159
100
118
100
101
126
Apêndice 3. Desenho de primers para estudo de expressão gênica em ensaio de restrição
hídrica (Continuação).
Identificação
Sequência F/R (5' → 3')
Conteúdo
%GC
LOC_Os08g44770 _A
F CCGTGTGACGGGACTTACTC
R TGGGTTAAAATGTGGTCCTGTT
60.00
Pares
de
Amplicon
base
(pb)
60.57
20
100
40.91
60.49
22
LOC_Os08g44770 _B
F AGGACCACATTTTAACCCAAA
R CAATGGTTGCCTCAGCTACA
38.10
58.34
21
50.00
59.86
20
F ACTTGCATGCGGTGTTGTT
R TCAGGCTCGAAGATGACAAA
47.37
60.18
19
45.00
59.52
20
LOC_Os08g44770 _C*
*Primers selecionados para qPCR.
Tm
°C
119
107
127
Apêndice 4. Gel desnaturante de agarose 1%. As bandas correspondem às subunidades 25S
rRNA, banda superior, e 18S rRNA, banda inferior, de cada amostra de RNA extraído
de plantas de arroz submetidas à restrição hídrica. À esquerda, Ladder 100 pb
(ThermoScientificGeneruer).
300pb
200pb
100pb
Apêndice 5. Gel de agarose 1%. As bandas correspondem à amplificação de cDNA das
amostras utilizadas para avaliação de expressão gênica de plantas de arroz
submetidas a restrição hídrica utilizando o par de primers eEF1α, ladder 100pb
(ThermoScientificGeneruer), à esquerda, e uma amostra de DNA como controle, à
direita. A verificação de apenas uma banda indica que houve amplificação apenas
de cDNA.
128
Apêndice 6. Resultado de quantificação em espectrofotômetro Nanovue Plus™ (GE Healthcare),
a pureza da amostra foi verificada por meio da relação entre as absorbâncias de ácidos
nucleicos, 260nm, e proteínas, 280nm. O número de integridade de RNA, RIN, das
amostras utilizadas para o estudo de expressão gênica em plantas de arroz submetidas
a déficit hídrico foi obtido por meio do Bioanalyzer 2100 (Agilent).
Genótipo
Estádio
Tecido
Tratamento
[] (ng/µL)
NanoVue
ABS(260/280)
ABS
(260/230)
RIN
RNA
rRNA
Douradão
Vegetativo
Folha
100%
1832
2,025
1,621
6.40
1.3
Douradão
Vegetativo
Folha
50%
1922
2,033
1,068
6.30
1.6
Douradão
Vegetativo
Raiz
100%
244,4
2,03
1,66
7.90
2.4
Douradão
Vegetativo
Raiz
50%
88,4
2,028
0,969
7.70
2.7
Douradão Reprodutivo
Folha
100%
2386
1,953
1,189
7.30
1.4
Douradão Reprodutivo
Folha
50%
601,6
1,946
1,202
6.90
1.8
Douradão Reprodutivo
Raiz
100%
173,2
1,8
0,663
8.40
0.9
Douradão Reprodutivo
Raiz
50%
421,6
1,989
0,925
7.70
1.5
Primavera
Vegetativo
Folha
100%
1108
1,928
1,074
6.20
1.5
Primavera
Vegetativo
Folha
50%
1746
1,985
1,019
6.00
1.1
Primavera
Vegetativo
Raiz
100%
140,8
1,978
1,117
8.00
3.7
Primavera
Vegetativo
Raiz
50%
230,8
2,039
1,687
8.10
2.5
Primavera Reprodutivo
Folha
100%
934,8
2,14
1,335
8.10
1.6
Primavera Reprodutivo
Folha
50%
1207
2,028
1,927
7.00
1.4
Primavera Reprodutivo
Raiz
100%
795,2
2,229
1,06
9.70
1.7
Primavera Reprodutivo
Raiz
50%
122
2,075
2,179
6.80
1.4
Download