Brasil Colonial 1500-1808 Trabalho apresentado pelos Nucleus Do grupo em Haifa e Tel-Aviv, ISRAEL Semeando 2013-14 A Terra O Brasil é um país enorme que abrange mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, quase metade da América do sul. As fronteiras naturais do Brasil são o Oceano Atlântico a leste, as terras altas da Guiana no norte, a cordilheira dos Andes no oeste e planalto sul, no sul. O país, que é principalmente tropical, tem um litoral longo (7300 km), que muda de caráter de área para área. Ao longo da costa existem várias baías profundas, como o Guanabara, Vitoria e Todos os Santos, que serviam os colonos como portos, e vários rios que foram usados pelos colonos como estradas que os levavam ao interior do país. o litoral brasileiro teve um papel importante no desenvolvimento do país, porque foi uma porta de entrada marítima de e para a Europa e África. comerciantes, emigrantes e idéias entraram no país através dele e através dele mercadorias foram distribuidas ao resto do mundo. Por causa da importância desta área, a maioria dos colonos europeus e dos seus descendentes americanos escolheram viver na área do litoral. Brasil tem dois sistemas fluviais centrais- O sistema de planalto interior que incluei o rio Paraná e o rio Paraguai e flui perto da fronteira do Brasil com Paraguai e o sistema amazonica que começa na cordilheira dos Andes no oeste e atravessa a parte norte do país de oeste para leste. Ambos os sistemas fluviais tem sido usados ao longo da história do país como rotas importantes de comércio, transporte e comunicações. Sem dúvida, o sistema mais importante é o sistema de amazonas que é o maior do mundo, e se estende por 40.000 quilometros de água vela. Geógrafos dividiram o país em cinco regiões geográficas distintas1. O norte- incluindo a bacia amazônica, os inclinações do sul das terras altas da guiana e as encostas do norte do planalto brasileiro. 2. O nordeste- que inclui florestas tropicais e ricas terras agrícolas, mas cuja principal característica é o sertão árido. 3. O leste- que é de importância econômica, por causa da sua terra fértil e de importância histórica, pois inclui as duas históricas capitais do brasil- Rio de Janeiro e Salvador. 4. O sul- uma área de clima temperada, que se estende a partir de São Paulo para Rio Grande do Sul, e consiste principalmente em planaltos. 5. O centro oeste- uma região gigante e pouco habitada com planaltos apoiados por montanhas solitárias. Desde o tempo dos primeiros descobridores, até hoje, o enorme potencial desta vasta área impressionou todos os que ali vieram. O título de "país do futuro" foi dado para o Brasil em seus primeiros dias e continua a provocar seus cidadões até hoje. Os Ameríndios No inicio do seculo 16, quando os europeus chegaram no brasil, a terra era pouca habitada. as estimativas feitas por historiadores falam de cerca de 2-4 milhões de ameríndios. Aparentemente os antecessores deles migraram da Ásia para a América do Sul 40 mil anos atras e se espalharam no continente lentamente. No Brasil esses grupos se separaram em numerosas pequenas tribos, cujos membros todos compartilharam características físicas semelhantes- A baixa estatura com pele escura e cabelo preto. os portugueses fizeram uma distinção entre dois grupos de tribos ameríndios- o grupo Tupi Guarani que vivia principalmente no litoral e na floresta Amazônica e que tuas tribos falavam idiomas parecidas, e o grupo Tapuia que vivia no interior do Brasil e que tuas tribos falavam idiomas diferentes. Antropólogos modernos abandonaram essa divisão. Eles definam dois grupos de tribos ameríndios- um grupo das tribos das florestas tropicais que se basearam em agricultura e pesca e outro grupo das tribos que viviam em áreas áridas e se basearam em pesca, caça e coleta. O primeiro grupo indígeno que teve contato com os europeus, e que tambem ficou com eles em relações contínuas era o grupo Tupi que controlava o litoral. este povo, querendo ou não, ajudou os europeus se adaptar à nova terra. eles também foram a principal componente indígena na criação do povo brasileiro. Os Tupi tinham um estilo comunal de vida. Eles viviam em aldeias provisórias de 400-800 pessoas, localizadas perto de rios, quando era possível. Os habitantes da aldeia viviam em grandes barracas com suas famílias ampliadas. As mulheres eram responsáveis por plantar as sementes, colher as colheitas e preparar os alimentos. Os homens caçavam, pescavam e desmataram a floresta, preparando a terra para a semeadura. Eles também participavam em guerras entre tribos rivais, usando arco e flecha, lanças, zarabatanas e clavas. O conceito da chefia dos ameríndios era diferente do conceito dos europeus. a maioria das tribos tinham um chefe que normalmente assumiu o cargo apenas em tempos de guerra. outras tribos não tinham figura principal. algumas tribos tinham conselhos de guerreiros ou velhos que ajudaram o chefe em questões importantes. na maioria dos casos, a figura mais importante na tribo era o xamã, o feiticeiro, que se comunicava com os espíritos, dava consultoria e preparava medicinas para quem precisava. A religião tupi é rica, e altamente integrada com o mundo natural. ela é cheia de espíritos malignos e benevolentes que estão presentes até hoje na cultura brasileira, como Saci Pererê o perneta indiano conhecido por seu gosto por truques e brincadeiras ou Iracema a beleza de cabelo verde que atraiu jovens guerreiros em águas profundas. Inicialmente, os europeus observaram a aparência dos índios- nus e felizes, e os consideraram os filhos inocentes da natureza. Esta atitude mudou ao longo dos anos e historiadores posteriores ja contaram uma historia differente em que os índios eram retratados como selvagens que desesperadamente precisavam da orientação cultural da Europa. Parece que a abordagem econômica e comunitária dos ameríndios entrou em conflito com a dos europeus. Os amerindios mantinham uma balança entre produção e consumo. Eles viviam numa forma comunal em que a idéia de propriedade mal existia e a natureza era pra ser admirada e não utilizada- um forte contraste com a abordagem capitalista que os europeus trouxeram. Os europeus Portugal, a primeira nação europea moderna, nasceu em 1139, quando Afonso Henriques usou o título de "Rei de Portugal" pela primeira vez, titulo que foi reconhecido pela primeira vez pelo papa em 1179. As fronteiras do país, que existem até hoje, foram estabelecidos em 1250, quando os portugueses se livraram dos últimos mouros, que haviam controlado a Península Ibérica a partir do início do século VIII. No final do século XIV Portugal passou por uma epoca relativamente calma, sem lutas internas ou ameaças externas. Como muitos países europeus naquela epoca, ela virou seu foco para o exterior, em busca de terras novas e desconhecidas. Os portugueses esperavam estabelecer relações comerciais com o Extremo Oriente, relações que poderiam levar o país uma grande riqueza. Além dos interesses econômicos dos portugueses, a sociedade portuguesa, que foi controlada pela igreja, também tinha um motivo religioso missionário a se espalhar pelo mundo. No século XV Portugal tornou-se uma força naval líder na Europa. O primeiro que entendeu que o mar não é uma barreira, mas uma pista rápida pra comercio foi o príncipe Henrique, 13941460, conhecido como o navegador, apesar que ele próprio prefiria evitar o mar. Ele cercou-se de pessoas do mar, navegadores e estudiosos marinhos. Ouvindo os conselhos de especialistas do período, ele estabeleceu a política de investigação de Portugal naquela epoca: uma série de campanhas sistemáticas para fora, cada uma mais longe do ponto de partida que a outra, com base no conhecimento adquirido a partir de campanhas anteriores. As melhorias do conhecimento geográfico, astronomico e navegação que caracterizaram o período contribuiram muito para os portugueses. Ao longo do século XV foram melhoradas a cartografia e os portolani (Guias de Portos) que deram estimativas relativamente precisas das distâncias e configurações costeiros. A expansão de viagens marinhas a partes desconhecidas do mundo andava de mãos dadas com o acúmulo de conhecimento em navegação e inovações tecnológicas no campo. Naqueles anos os navegadores aprenderam a navegar de acordo com o Estrela do Norte, e com o ângulo do sol no céu, o uso da bússola e do astrolábio expandiu e o quadrante, o que tornou a ver a estrela do norte mais fácil, foi inventado. Mais uma invenção que melhorou a capacidade de velejar foi a caravela, um navio poderoso e manobrável, mesmo em uma tempestade, que foi inventado pelos Portugueses. Como conseqüência de todas essas melhorias, e com o apoio do príncipe Henrique o navegador, os portugueses chegaram mais longe a cada viagem, e em 1488 Bartolomeu Dias dobrou o cabo da Boa Esperança, e abriu a rota marítima para a Índia. Ao longo do século XV cresceu a rivalidade entre Espanha e Portugal no campo marinho. Esta rivalidade se intensificou em 1492, com a descoberta da América por Cristóvão Colombo e a ameaça de guerra estava no ar. No fim, o conflito foi resolvido através de meios diplomáticos com a assinatura do tratado de tordesilhas em 1494. Este tratado dividiu o mundo entre os dois reinos com uma linha imaginária que passava de norte a sul, no meio caminho entre o arquipélago de cabo verde e as ilhas da caraíbas descobertas por Colombu. Em 1498 Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo a leste, para a Índia, e assim, ligou pela primeira vez o Oriente e o Ocidente pelo mar. A descoberta foi rentável. A carga que ele trouxe de volta a Lisboa rendeu 60 vezes o custo original da viagem. Nas décadas seguintes o retorno de Vasco da Gama navios portugueses apareciam em portas remotas ao redor do mundo, e os reis de Portugal abandonaram a política agrícola do passado por uma política comercial. Deste modo durante o reinado do D. Manuel I (1495-1521) os interesses comerciais do reino andavam junto com os interesses nacionais e Portugal se transformou em um império comercial global. Lisboa e outros portos se tornaram depósitos gigantes através do qual o comércio foi realizado entre três continentes, uma coisa que deixou os portugueses felizes e satesfeitos. Em menos de um século, os marinheiros portugueses chegaram em três continentes distantes enquanto segurando uma cruz em uma mão e na outra uma cesta de mercadoria. Quando os nativos os desafiaram, eles rapidamente os substituiram com a espada e baioneta. Descobrimento e desafios O D.Manuel I nomeou Pedro Alves Cabral comandar a frota que estava se preparando a continuar as viagens do Vasco da Gama. Em 29 de Abril de 1500 a terra do Brasil foi flagrada. Cabral acreditou que ele chegou à uma ilha e nomeou-a Vera Cruz. Este nome foi alterado logo ao Brasil, que veio do pau Brasil, um tipo de árvore que foi exportado do Brasil em grandes quantidades nos primeiros anos após a chegada dos Portugueses (o nome Brasil é derivado da palavra Português brasa, devido ao cor vermelho que foi produzido desta árvore). A reação dos Povos Indígenas a chegada do homem branco não está documentada. Nos primeiros anos da presença Português no Brasil, criminosos foram exilados para viver entre os nativos e aprender a língua (os degredados). Inicialmente os nativos rejeitaram os estrangeiros, mas com o crescimento do número deles, os Portugueses foram integrados na sociedade local e até mesmo prosperaram nela. Mais tarde, esses degredados que ja conheciam a terra e suas habitantes ajudaram os Portugueses estabelecer as colônias iniciais. Nas primeiras décadas após a chegada dos Portugueses no Brasil, seu objetivo era exploratório e comercial. O produto principal comercializado nestes anos era a pau Brasil, que era considerado conveniente para exportação devido a sua abundância no litoral. A coroa Portuguesa estabeleceu um monopólio sobre a utilização da madeira e vendeu os direitos para os comerciantes. Os capitães dos navios trocaram jóias baratas pelos árvores que os nativos cortaram. A Indústria têxtil da Europa saudou a mercadoria mais rara e no final do século 16 navegaram cerca de 100 navios por ano do Brasil para Lisboa, com o produto dispendioso. Os lucros altos do comércio do pau Brasil atraiu a atenção de estrangeiros fora de Portugal que desafiaram o monopólio marítimo dos Portugueses. Um número crescente de navios franceses inspecionaram a costa do Brasil, apesar dos reivindicações portuguesas para a posse. O primeiro passo da coroa Portuguesa foi tentar enviar uma pequena frota para proteger o litoral, mas este ato não foi suficiente para proteger a costa do Brasil. A solução da coroa Portuguesa foi a de colonização. A Primeira colônia no Brasil, São Vicente (Santos de hoje), foi criada em 1532 pelo Martim Afonso de Sousa que foi mandado pelo rei de Portugal, o rei João III, para começar a colonizar o Brasil e ao mesmo tempo se livrar dos franceses. Afonso usou a autoridade ampla que a Coroa portuguesa lhe deu para nomear oficiais e dar-lhes terras generosamente. Este padrão de distribuição de terras que continuou no Brasil colonial, permaneceu como uma das características dominantes do Brasil até hoje. Os primeiros colonos começaram a plantar diferentes culturas, criar gado e refinar açúcar. Mais tarde um novo assentamento foi construído no planície ensima do São Vicente, Piratininga, chamado mais tarde São Paulo. padrões para o futuros O Governo Português entendeu desde o início do Brasil, que para continuar a negociar com o Brasil vai precisar de uma liquidação maciça do novo país. Os Índios negociaram com relutância e não eram fiáveis. Franceses desafiaram o direito de exclusividade Português, mas a coroa Portuguesa que ja propagou para a África e Ásia não tinha os meios para fazê-lo. Então o rei decidiu em 1534 a distribuir o Brasil para quinze quinhões (Capitanias) e deu-lhes a 12 governadores (capitães-donatários) e eles tinham a responsabilidade de estabelecer a área que receberam a expensas suas. Estas doações de terras herdadas ao filho mais velho trouxeram para o novo mundo restos do feudalismo que já havia desbotado na Península Ibérica. Na verdade, este método colocou entre o rei e seus súditos uma hierarquia de proprietários com direitos governamentais: eles arrecadaram impostos, foram os responsáveis para manter a lei e dividiram as terras em seus distritos (sesmaria). E assim como na Idade Média, teve de defender seus territórios e manter o Brasil em nome do Rei . Apesar das características óbvias de feudalismo o rei mudou e limitou os poderes do governador que era suposto negociar em favor do Império e não só satisfazer as suas necessidades individuais. Assim, na verdade, foram parcialmente ligados ao sistema capitalista que estava evoluíndo naqueles dias. Poucos destes governadores foram bem sucedidos na missão. Eles aceitaram uma terra desconhecida com ambiente hostil. A falta de disciplina entre os novos colonos, ataques de índios e assédio por parte dos franceses dificultou a situação. A maioria destes distritos falharam e apenas dois, os de Pernambuco e São Vicente prosperaram. Pernambuco foi a província mais rica e a mais importante do século 16. Mais próxima de Portugal, com uma grande oferta de pau Brasil e excelente terra para o cultivo de açúcar- o massape. O Governador inteligente e agressivo Duarte Coelho usou a presença de Vasco Lusana, um Português que viveu por muitos anos com os índios e conhecia a sua língua, para evitar guerras com os nativos. Ele percebeu muito rapido a importância de agricultura comercial e imediatamente após a chegada ordenou para plantar algodão, tabaco e cana-deaçúcar. Na metade do século XVI, ja estavam funcionando 50 usinas de açúcar e entre 40-50 carregamentos de açúcar enviados para a Europa. Em 1580 o filho dele era o homem mais rico do Brasil e um dos mais ricos do império. São Vicente que foi estabelecida por Martim Afonso prosperou bem com a indústria do açúcar na sua base. Famílias italianas de produtores de açúcar da ilhas de Madeira emigraram para a área, trazendo conhecimento e técnicas agrícolas. Junto com Pernambuco Basearam a indústria açucareira no Brasil. As duas províncias provaram que a agricultura rentável pode existir longe da pátria e pode fornecer uma fonte de renda regular para a Coroa, proprietários de terras, armadores e comerciantes, uma ideia nova para a Europa do século 16. No entanto, esses dois distritos foram bastante diferente do resto, enquanto que as outras províncias logo se tornaram um triste espetáculo, os colonos estavam envolvidos em contrabando e os francêses navegaram sem problemas ao longo da costa. A sistema das capitanias hereditárias falhou. Depois de ver isso o rei João III concluíu que necessitava um governo central no Brasil para continuar a liquidação e proporcionar uma protecção eficaz, se preocupar com manter as leis do rei, arrecadar impostos e proibir o contrabando francês. Por isso decidiu limitar o poder dos governadores e em 1548 tomou de volta a Bahia para torná-la a província da coroa e a sede do novo governo geral do Brasil. Ele nomeou Tomé de Sousa, um soldado leal que serviu na África e na Ásia, como governador-Geral responsável por todo o governo civil e militar. Acompanhado por soldados, funcionários, artesãos e novos colonizadores. Ele começou a construir uma nova capital, distribuiu teras generosamente, importou gado das ilhas de Cabo Verde, e incentivou a construção de novas usinas de açúcar. Nas primeiras décadas os índios relutantemente forneceram mão de obra. O Governador Geral se preocupou especialmente com a questão do força de trabalho, a fonte de riqueza da colônia e ao bem-estar e cristianisação dos índios. Para cumprir o seu compromisso com os nativos, de Souza se baseou fortemente nos Jesuítas. Até 1549 a igreja teve um papel pequeno no Brasil, e eles eram mais involvidos nos assuntos dos colonizadores portugueses, mas o rei queria espalhar o evangelho do cristianismo no Novo Mundo e contou com os jesuítas. Somente 128 jesuítas chegaram ao Brasil na segunda metade do século 16, mas deixaram a sua marca. Eles trouxeram a cultura européia com a igreja no centro dela e estabeleceram instalações educacionais que para mais de 200 anos, eram considerados os melhors da colônia. Em sentido muito real, eles conquistaram o Brasil espiritualmente. Ser Português era ser católico. Os luso-brasileiros naceram , foram educados, casados e enterrados como católicos. A Igreja infiltrou-se a todos os aspectos da vida. Seu maior desafio foi a conversão dos índios ao cristianismo. Os Jesuítas, sob a liderança dos dedicados e qualificados Manuel de Nobrega e José de Anchieta aceitaram o desafio. Eles descobriram que é necessário agrupar os indios em aldeias, onde poderiam mais facilmente educar e cristianizar os sob o olhar atento da igreja. Alguns argumentam que o método das aldeias ajudou a exploração do trabalho indígena. O método utilizava efetivamente os poucos clérigos no Brasil, um ou dois estavam supervisionando cada aldeia com grande número de índios. Os clérigos ensinaram alfabetização aos jovens e profissões como: escultores, pintores, carpinteiros, padeiros e metalúrgicos. Muitas aldeias têm-se equipados com todas as suas necessidades e tambem vendiam produtos nos mercados. Sob a orientação dos Jesuítas os nativos contribuiram a economia da colônia, adoravam como católicos, vestiram como europeus, e homenagearam o rei. Assim os nativos que passaram na Sistema da aldeia, se tornaram parte do império atravez dos missionários. Para aumentar a base de apoio econômico, o Governador Geral incentivou a agricultura e sobretudo, o cultivo de açúcar. Novas usinas de açúcar foram abertas ao longo da costa e tornaram organizações fortes industrialmente e socialmente. A problema da ausencia de força de trabalho continuou a assediar a colônia. No começo os índios eram os únicos a fornecer força de trabalho disponível, mas eles logo foram detectados como insatisfatórios. Os Portugueses tentaram três maneiras de combiná-los trabalhar. Primeiro como escravos, depois, através da tentativa das aldeias para desmantelar a estrutura da cultura tribal, e a Terceira maneira foi com salários. Controvérsia sobre a escravização indígena provocou muitos debates entre os proprietários de plantações e os jesuítas, como os jesuítas e a Igreja em geral, viam na escravização dos índios como sendo contrária às intenções cristãs do rei e isso fez eles fortalecer os esforços para salvar os índios físicamente e espiritualmente e agrupá-los nas aldeias. Em última análise, todas as tentativas para envolver os indios falharam. Os índios se recusaram a desistir de seu estilo de vida para atender às demandas de trabalho inexplicáveis dos Portugueses. Um trabalho que no final dele não tinham recompensa. O fosso entre a comunidade indígena e o auto-fornecimento das necessidades deles e do capitalismo Português era intransponível. Assuntos internos deram lugar a ameaças externas. O governador Mem de Sá dedicou muita atenção e recursos para a ameaça francesa. Em 1555 os franceses estabeleceram uma estação de negociação na baia de Guanabara, região rica em pau Brasil, e a presença francesa ali isolo o assentamento de São Vicente do resto do Brasil. Em 1565 Mem de Sá estabeleceu um base no Rio de Janeiro e em 1567 expulsou os franceses de la. Após a derrota francesa, Rio de Janeiro tinha crescido rapidamente em tamanho e importância devido a indústria de açúcar desenvolvida lá com o solo fértil da região. Miscigenação social Em Brasil, a mistura entre as culturas portuguesa e indígena foi relativamente fácil, tendo em conta as duas atitudes positivas para miscigenação. Mulheres portuguesas foram raras na paisagem brasileira do século 16 e as mulheres indigenas entregaram aos desejos dos homens portugueses. Assim apareceu uma "nova raça", mameluco ou caboclo, a mistura de europeus com os nativos Americanos que foram adaptados fisicamente e psicologicamente para viver num pais tropico. Eles receberam a essência das diferentes culturas e aceleraram o processo de integração entre as duas civilizações. Os Índios facilitaram a adaptação ao novo mundo para os Portugueses. Eles ensinaram os invasores métodos para caça e pesca, medicamentos florestais, maneiras rápidas para nutrir e cultivar a colheita do Novo Mundo. Novos alimentos como a mandioca rapidamente se tornaram um item popular na cusinha dos loso-brasileiros. Os Portugueses adotaram o barco veloze e leve dos índios para navegar pelos rios, eles imitaram os métodos indigenos para a construção de estruturas simples, e com tempo a arquitectura portugese mudou de acordo com os termos trópicos, e casas foram construídas com uma grande varanda que se comunicava com o mundo exterior. Outra concessão para a clima tropical foi Adotar a rede indígena substituindo a cama. Varias palavras chegaram de línguas indígenas para o Português rede, mandioca, tabaco, tapioca. A coroa Portuguesa estava ansiosa para ver os nativos trazidos para a cristandade, e objetaram a escravidão deles, até mesmo o direito que o Papa deu aos Portugueses sobre o novo território determinou claramente que o rei tinha que batizar e cuidar dos índios, uma responsabilidade que os reis levaram muito a sério. Já em 1511 Rei D. Manuel I governou para não maltratar os índios e que quem iria prejudicá-los será punido como se tivesse maltratado um europeu. Rei João III deu ao governador diretrizes gerais que devem primeiro ser pacientes, com compreensão e perdão por os índios, que tem que atuar de forma pacífica, e isso irá facilitar a cristianização deles. Foi autorizado a escravizá-los apenas quando lutaram contra os Portugueses, uma abertura que os colonizadores poderiam usar para escravizar os indíos. Como esperado eles abusaram esta abertura. Outras leis foram criadas para proteger os índios, mas em última análise, alta taxa de mortalidade de novas doenças, a sua retirada para o interior, a sua fusão por meio do casamento na sociedade e a importações de escravos africanos para o Brasil subindo, estes fatores contribuíram mais para resolver o relacionamento entre os Portugueses e os índios do que quaisquer leis altruístas e não-prática dos reis de Portugal. A última palavra sobre a relação Loso-índigena chegou do Marquês de Pombal, líder esclarecido mas despótico do Império Português, em nome do fraco D. José I entre 1750 e 1777. Ele removeu os jesuítas em 1759, alegando que eles isolam os índios e dificultam a integração deles ao império. Ele afirmou na lei que os índios são livres, mas precisam ter um nome Português e conhecer a idioma Portuguesa. Ele esperava que através de legislação poderia tornar os índios a participantes ativos e inseparável da vida no Brasil. Ele era parcialmente bemsucedido, e através disso contribuiu para a integração do norte como parte integrante do Brasil. Depois que percebiram na indústria do açúcar que os índios não eram uma resposta satisfatória para o problema da força de trabalho, focaram na África como a principal fonte de mão de obra. Os africanos foram importados a Portugal desde 1437 e nos meados do século 16 os Portugueses já era familiar com a África Ocidental e os moradores de lá. Os negros provaram que erão bem adaptados às exigências portugueses, e as problemas que tinham com os índios não existia com os africanos. Assim começou a migração forçada de milhões de africanos dos meados do século 16 a meados do século 19. Acreditam que os primeiros escravos africanos chegaram ao Brasil em 1538, e desde que o momento em que o comércio foi baseado, os embarques de escravos cruzaram o Atlântico sem interrupção. Brasil enviou mercadorias para o leste como Tabaco, açúcar, mandioca , feijão, farinha e álcool, grãos e carne em troca de carregamentos de escravos, e em menor medida mercadorias como óleo de palma, arroz, marfim, ouro e bens da Ásia. O comércio com Angola tornou-se tão importante até que a Angola tornou-se dependente do Brasil. Angola tornou-se um distrito do Brasil nos seculos 1718 e até mesmo dois de seus governadores veio do Brasil. Exitia Um triângulo comercial desenvolvido que trazia bens da Europa para a África, os escravos africanos para o Brasil e voltou com açúcar para a Europa. Acreditam que 6 milhões de africanos sobreviveram à viagem no Atlantico nos três séculos de tráfico de escravos. Assim trouxeram os Portugueses para o Brasil mais africanos do que os índios que ja estavam lá. Fontes africanos para fornecer escravos eram muito diversas. eles vieram de Guiné, Daomé , Nigéria, Gana , Cabo Verde, São Tomé , Angola, Congo , Moçambique e muito mais. fatos precisos sobre a escravidão são difícil de confirmar por causa da mistura de escravos no Brasil, as relações mistas entre os negros e os índios e brancos, e porque o governo , em 1890, destruiu a maior parte dos registros oficiais relativos à escravidão. De acordo com estudos pode identificar três grupos principais de escravos que contribuíram para a sociedade no Brasil: O grupo sudanês, que eram a maioria Yoruba e Daomé, que veio de áreas que se tornaram mais tarde em Libéria, Nigéria, Gana e Daomé. Embora espalhados por todo o país parece que os Yoruba dispersaram principalmente na Bahia e os Daomé em Bahia e Maranhão. Esses escravos eram os mais populares como eles eram altos e fortes, sábios e foram considerados corajosos, sabios, com bom temperamento e uma boa capacidade de trabalho. O segundo grupo era formado por os muçulmanos do Guiné-Sudão, conhecidos dentro deles erão os Hausa que espalharam-se principalmente na Bahia. Alguns deles sabiam ler e escrever árabe e eram conhecidos por seu controle de técnicas de mineração de ouro. Entre os donos de escravos eram conhecidos como taciturnos, ressentidos e rebelde. Os Bantu, Congo e Moçambique foram o terceiro grupo e veio principalmente ao Rio de Janeiro e Minas Gerais. Foram considerados como pacificos e adaptosos, sabiam processar metalúrgico, tecer cestos e trabalhar com o barro. Bem como trabalharam com gado e fazendas. O impacto africano na sociedade brasileira foi enorme e variado. Para a Cozinha trouxeram com eles novos ingredientes, como pimentas vermelhas, feijão preto e quiabo, novos pratos como vatapa e caruru e novos utensílios a cozinha como o pilão e a grande colher de madeira. As Babás que criavam os filhos dos senhores contavam histórias sobre África e cantaram canções sobre o continente negro. As crianças, num estágio de desenvolvimento significativo de suas vidas, foram expostos intimamente ao pronunciamento africano como nos hábitos e idéias africanos. As senhoras levaram companheiras Africanas que entretinham-las com histórias e canções sobre a África. A casa nas plantações era um lugar lógico para as duas culturas se encontrar e se fundir. Depois de um certo período, foram facilmente vistos características africanas na colonia em roupas, música, dança e religião. Por um lado, se criaram varios religiões Afro-Brasileiras integradas como o Candomblé na Bahia e em outro nível eles causaram o amolecimento da religiao Católica dos brancos. Com a Influência deles começou a celebrar festas da igreja, e os levou para a rua para marcar os dias de alguns santos e adicionaram jogos e danças folclóricas com tema religiosa. Sem dúvida, a contribuição mais importante dos africanos era o seu trabalho. Trouxeram com eles ou aprendiam no novo mundo as novas competências essenciais para o crescimento do Brasil. Eles eram carpinteiros, pedreiros, pintores, escultores, joalheiros, trabalhadores metalúrgicos, alfaiates, sapateiros e padeiros. Contribuíram para os campos de processamento de metais, mineração, pecuária e agricultura. Os africanos contribuíram também para estudar e conquistar o continente, e a protecção das suas fronteiras. Durante a guerra, eles também eram soldados que lutaram nos índios e nos invasores estrangeiros. Regimentos negros lutaram contra os holandeses, no século 17, e em 1711 ajudaram a derrotar os franceses do Rio de Janeiro. Na verdade, ocupação, colonização e crescimento do Brasil foram os esforços conjuntos de europeus e africanos. Poucos entre os europeus sentiram que a escravidão é injusta. O lei português confirmou isso. O procurador-geral de Maranhão expresso um ponto de vista típico em 1654, quando escreveu: "É um fato conhecido que pessoas diferentes são adequados para diversos cargos: o nosso trabalho é trazer-lhes a religião e os seus deveres são nos servir, caçar, pescar e trabalhar para nós." Esta expressão clássica do racismo foi o núcleo do colonialismo europeu durante séculos. A Igreja que sempre lutou sobre a legitimidade da escravidão dos índios aceitava a escravidão dos africanos, enquanto eles foram batizados. No entanto, vários vozes, especialmente dos jesuítas condenaram a escravidão. Por exemplo No século 17 expressou O padre Antonio Vieira em várias ocasiões e se opôsou ao abuso e castigos violentos de escravos africanos. No início do século 18 surgiram algums vozes que condenaram a escravidão, e a coroa Portuguesa por sua vez emitiu decretos contra o mal tratamento de escravos. Na realidade, não significava nada. Em 1761 Pombal libertou todos os escravos em Portugal, mas a escravidão, a principal artéria da economia continuou no Brasil sem protesto fora aquele dos próprios escravos. Às vezes, os escravos se rebelaram e mataram os senhores e queimaram plantações e casas. Mais frequentemente eles simplesmente desapareceram no interior onde estabeleceram colônias de escravos fugidos chamados quilombos. Destes, ainda não foram estudadas suficiente para dar estimativas precisas sobre as quantidades dessas colônias e seus tamanho, o quilombo que durou um longo tempo foi o famoso quilombo dos Palmares no estado de Alagoas. Ao longo do século 17 estabeleceu ali um país Africano simulado com uma população de cerca de 20 mil habitantes. A Importância de Palmares é que foi a maior experiência dos negros para estabelecer um estado no Brasil com tradições africanas. Este foi um sério obstáculo para a administração Luso-Brasileira porque incentivou outros escravos a fugir, ameaçando o fornecimento de mão de obra, que ja estava em falta. Além disso Palmares era um obstáculo para a propagação agrícola para o oeste. Campanhas repetidos contra Palmares falharam, e entre 1672-1694 Palmares foi atacada a cada 15 meses em média. Em última análise, divisões internas, juntamente com uma delegação de bandeirantes do São Paulo derrobaram Palmares em 1694. Durante todo o curso da colônia e tambem na era nacional a ameaça de revolta de escravos estava no ar e fez os donos das plantações e os moradores das cidades a ficar em preocupação constante. A mistura das Raças de europeus e nativos americanos também caracterizou a relação entre os índios e os africanos e os africanos com os portugueses. Os senhores brancos exploraram as mulheres negras, e como resultado apareceu uma população de mulatos(um conceito ofensivo que não está sendo usado hoje em dia pelo contexto da escravidão e do período colônial) cedo e cresceu rapidamente. A população de Salvador, por exemplo, que estava no centro da industria de açúcar e tabaco ilustra esta questão com clareza. Em 1803 , de uma população de cerca de 100 mil, foram 1/3 brancos, 1/3 multo e outro 1/ 3 negros. Em 1818 , de uma população total de 3,5 milhões de pessoas no Brasil, 1/3 eram brancos, 500 mil foi multos , e 2 milhões de africanos. Com razão diziam que a Brasil tem o corpo na América e a alma da África. Dos três grupos da população, somente os índios diminuiram em números e em termos de importância e influência durante a epoca colônial. Os Africanos e os brancos continuaram a vir, é claro que os africanos que foram trazidos à força chegaram em quantidades maiors. Assim, no final do século 17, o governo em Lisboa incentivou a imigração de casais portugueses que se estabeleceram principalmente no norte e no sul do país. A Descoberta de ouro no Brasil no final do século 17 levou a uma migração maciça dos europeus e seu número aumentou muito ao longo do século 18 Esses Três grupos, os nativos americanos, africanos e europeus viveram e se misturaram, os três continentes se fundiram sexualmente, socialmente e culturalmente e formou-se um novo homem- o brasileiro, que foi uma combinação de diversos elementos. Expansão territorial A Expansão Luzo-Brasileira ao longo do continente da América do Sul do Atlântico aos Andes foi um dos maiores épicos da história do Brasil. Portugal respondeu as ameaças estrangeiras no Novo Mundo com estabelecimento de pequenas colônias isoladas ao longo da costa. Olinda no Norte, Salvador no centro e São Vicente no sul foram as primeiras, e as quais tinham importância estratégica e comercial. Ataques de estrangeiros do lado do mar e de índios hostis do interior do continente ameaçou os assentamentos isolados. Tentativas da coroa portuguesa a fortalecer e conectá-los botaram o ênfase em estabelecimento no litoral e negligência do interior. Inicialmente até tinham proibições na lei contra colonização do interior. A colonização do Rio de Janeiro em 1565 ajudou a unir o Sul com a Bahia, como a fundação de São Cristovão de Sergipe em 1589 ajudou a consolidar o norte com a capital colonial. Com a chegada de mais colonos e a derrota dos índios, as áreas ao redor das colônias foram conquistadas, instaladas- se, e se incluiram na economia agrícola da colônia. Expedições ocasionais sairam para explorar o interior em busca de ouro e metais preciosos, mas voltaram muitas vezes com escravos índios. Inicialmente, a colônia cresceu no norte em resposta a pressão européia sobre Portugal para liquidar a costa que ela demandou ou dá-la a outros. A união entre o Reino de Espanha com Portugal entre 1580 e 1640 eliminou a rivalidade entre eles no sul do Brasil. Além disso, no sul não exitia o pau-brasil, o produto principal de comércio naquele momento, que os franceses, ingleses e holandeses buscaram ao longo da costa do norte que forneceu quantidades enormes do árvore e de solo fértil para o cultivo de açúcar. Esta presença dos europeus acelerou a liquidação portuguesa nessas áreas. Eles criavam assentamentos defensivos ao longo da costa da norte e em 1616 estabeleceram a cidade de Belém, no rio Amazonas. As novas colônias de São Luis de Maranhão e Belem foram isoladas e logo ficou claro que devido aos ventos e correntes marítimas, era mais fácil a essas colônias se comunicar com Lisboa do que com Salvador, Bahia. Isso criou o Estado de Maranhão em 1621 incluído o Pará, Amazonas e por vezes Ceará e Piauí. O novo estado foi pouco povoado e consistiu de quatro fortes em total com pequenas comunidades aos seus redores. O primeiro governador, Francisco Coelho de Carvalho, dividiu a área em seis Capitanias na esperança de que seus donos incentivariam colonização. Apesar disso o crescimento foi lento. Em 1700 a população branca foi apenas de cerca de 2.000 pessoas. Em 1737 o governo do estado de Maranhão passou para a cidade de Belém por reconhecimento da importância do rio Amazonas. A costa do norte, tinha sido negligenciada por um longo período e depois segurou com dificuldade, o que atraiu os vários europeus. Os franceses foram a mais séria ameaça para os portugueses no século 16 e no início do século 17. Depois que foram expulsos do Rio de Janeiro em 1567, voltaram sua atenção para o norte, negociando com os índios lá. Em 1612 tentaram colonizar Maranhão mas expedições portuguesas os expulsaram em 1614-1615. Assim, deixaram de constituir uma problema para o controle português. No final do século 16 os ingleses também tentaram invadir os assentamentos costeiros e dividiram áreas do norte aos senhores da nobresa Inglês para que eles liquidá-los, mas não fizeram qualquer tentativa genuína de se estabelecer lá. A última e mais significativa ameaça veio dos holandeses durante o século 17. Os holandeses já conheçeram o Brasil. Durante certos períodos eles transportavam metade dos bens do Brasil para Lisboa. Até 1591 qualquer país poderia negociar nos portos portugueses do Brasil, contanto que partiu de um porto português e recebeu aprovação. Os holandeses se davam bem com Portugal até que os reinos de Portugal e Espanha uniram, e os holandeses que eram os inimigos da Espanha também tornaram inimigos de Portugal. No começo os holandeses tentaram abrir estações comerciais no início do século 17 e, mais tarde formaram a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais fundada em 1621 e seu objetivo era incentivar colonização através de conquista. Eles atrairam-se a indústria açucareira rentável e estavam confiantes de que o Brasil era a colônia mais fraca do rei Filipe e selecione-o para o começo da ocupação. inicialmente a frota da empresa atacou Salvador, mas sem sucesso, e depois de algumas tentativas voltaram sua atenção para a capital econômica do Brasil, Pernambuco. Em 1630 depois de conquistar o porto começaram a se mover para o norte e chegaram até Maranhão . Os holandeses capturados na magia do Brasil tropical foram os primeiros a explorar e documentar o novo ambiente ao seu redor com uma equipe de cientistas, artistas e estudiosos. Eles tinham jardins botânicos e zoológicos. Mesmo o primeiro observatório das Américas foi criado por eles em Recife. Assuntos económicos, é claro, estavam diante deles, e a empresa negociava com o comércio de escravos, pau-brasil e açúcar, e permitiu que os residentes locais participem livremente no comércio de outros produtos. Eles baixaram os impostos e deram empréstimos aos plantadores que queriam reconstruir engenhos arruinados, e comprar escravos, e portanto, restauraram a indústria açucareira. Estes foram anos de sucesso para os holandeses com estações comerciais no rio Hudson na América do Norte, fortes em Guiana, controle das ilhas de Curação e Arruba, colônias açúcareiras no Brasil e estações de comércio de escravos na Africa. Em 1644, após 15 anos de guerra de guerrilha nos holandeses, formou-se uma verdadeira batalha liderada pelo governador-geral de Salvador Antonio Teles da Silva. A ele juntaram-se tropas portuguesas sob o comando de Antonio Dias Cardoso, batalhões de soldados negros sob o comando de Henrique Dias, e forças indígenas que operaram no interior para a expulsão dos infiéis estrangeiros. Novos desenvolvimentos na Europa tinham complicado a guerra nos holandeses no Brasil. Os portugueses recuperaram o governo e ganharam independência da Espanha. Unidos contra o inimigo comum, os Países Baixos e Portugal pararam a hostilidade entre eles na Europa. Portugal estava concentrando a maior parte de seus esforços para manter a independência da Espanha e se preocupava com assuntos internos, mas os brasileiros recusaram a aceitar os holandeses e continuaram sua luta para removê-los. Os mazumbos (brancos nascidos no Brasil), os afro-brasileiros e os índios uniram forças para uma luta comum e começeram vencer e provar a sua superioridade no seu país. Os brasileiros ainda levaram a luta para Angola e enviaram soldados e munições e conseguiram recapturar Luanda e devolveram Angola ao controle da coroa portuguesa novamente. Lutas internas pelo poder na Holanda levou a liderança a ser fraca e com política pouco clara e assim em 1648 os brasileiros conseguiram a concentrar os holandeses para a área do Recife. Mas, enquanto os holandeses dominaram o mar os brasileiros tinham um problema. Ao mesmo tempo, Portugal acordou-se por causa da demanda por açúcar do Brasil, e tomou um interesse ativo no combate na colônia. Seguindo a sugestão do padre Antonio Vieira, um conselheiro especial do rei, Portugal estabeleceu uma empresa com direitos especiais de comércio que em troca ia construir frotas de navios para a proteção do Brasil. A primeira marinha saiu em 1649 e Portugal alcançou, pela primeira vez, superioridade marítima. A guerra entre a Inglaterra e a Holanda em 1652 selou o destino dos holandeses no Sul do Atlântico. Forças residuais deixaram Recife em 1654 e os brasileiros voltaram para a cidade vencedores. Os resultados da longa luta contra a presença holandesa no Brasil foram variados e significativos. A "Reconquista" gerou pela primeira vez uma sensação nacional entre o povo da colônia. Isso ajudou a criar a unidade. Os brasileiros, muito mais do que os portugueses, lutaram e venceram a guerra. Eles derrotaram um poder europeu forte que já tinha derrotado a Espanha que antigamente governou Portugal. Essa conquista injetou novo orgulho brasileiro que substituíu os sentimentos de inferioridade dos portugueses. Pessoas de varios estados, raças e classes sociais contribuiram ao esforço conjunto, uma realização que enfraqueceu certas barreiras na sociedade brasileira. A longa luta derreteu o Brasil a uma sociedade mais unida e fez que os habitantes da colônia se sentiram mais brasileiros do que no passado. Os comerciantes holandeses fizeram da cidade de Recife um centro urbano comerciante. Eles vieram para uma aldeia com 150 casas e deixaram uma cidade portuaria movimentada com mais de 2000 casas. Eles criaram uma classe urbana ao contrário da classe rural dos plantadores. Essa foi a última ameaça de fora do Brasil e as atenções se voltaram para o sul e para o interior do continente, os portugueses se preocuparam com o sul e os brasileiros com o interior. Na metade do século 17 os portugueses e os espanhóis já percebiam a importância do rio da Plata. A Espanha queria controlá-lo para evitar a intrusão aos zonas de minas de prata do Peru e Portugal para abrir e proteger o interior do sul do país. A liquidação do Sul começou em 1680 e a luta continuou até 1828, quando foi fundado o Estado do Uruguai. A rivalidade estrangeira chamou a atenção de Portugal para o sul, como aconteceu no norte. Por causa do desafio, Lisboa teve interesse ativo na exploração, liquidação e proteção da área. A colonização do norte e do sul foram contrastados com a do interior que foi penetrado das capitanias do centro do país e que caracterizava-se pela espontaneidade e sem estimulação formal das autoridades. OESTE A expansão para o oeste nos séculos 17-18 foram diretamente responsáveis pelo crescimento territorial extraordinário do Brasil, e ocorreu pelos esforços brasileiros. O Império Português estava sentado na costa e a expansão portuguesa foi comercial. Os mazumbos, Mulatos e Mestisos lideraram o caminho para dentro. A expansão começou timidamente no século 16, mas tornou-se uma característica definidora dos cem anos entre 1750-1850 e resultou das atividades dos bravos aventureiros conhecidos como Bandeirantes, um conceito derivado da palavra bandeira. Em Portugal Medieval, Bandeira era uma companhia de soldados que era reconhecida sob uma bandeira comum. O povo de São Paulo adotou o conceito e, posteriormente, tornou-se o nome das delegações que exploram o continente. Todas as três raças participaram destas expedições, mas os mamelucos, descendentes de portugueses e índios, eram muitas vezes seus líderes, e participaram também os Afrobrasileiros como escravos ou como homens livres. Os bandeirantes adaptaram-se completamente para o terreno e eram imunes às dificuldades. Europa não foi nada para eles e a terra virgem em torno deles chamou-los. Eles viraram as costas desprezando a costa atlântica e mergulharam para o interior do continente em busca de riqueza e poder. Escravos índios, escravos negros fugidos, metais preciosos e terra eram o que eles estavam procurando. Em busca de novas terras, abrindo novos caminhos e novas formas de comunicação, e adicionando novas áreas para a coroa portuguesa, esperavam um reconhecimento da coroa e promoção no status social. Claro que homenagearam o rei remoto, mas por outro lado mostraram pouca ou nenhuma lealdade a Portugal. Na verdade a sua busca de liberdade da burocracia foi outro impulso em seu movimento para o oeste. Nas palavras de um juiz ao governador de São Paulo em 1736 : "Estes paolistas só se preocupam em encontrar novos lugares para viver neles, estão livres da lei, e quando vêem que foram seguidas, eles continuam a novas descobertas em áreas remotas onde ninguém pode alcançá-los por causa da grande distância". Os bandeirantes moveram grandes distâncias a pé ou de canoa, passeios a cavalo foi excepcional. Rios revelaram caminhos importantes para o interior e gradualmente se tornaram mais importantes no século 18. Onde não havia rios, procederam a pé. Descalço, com calças de algodão, com ou sem camisa, e com um chapéu de abas largas, eles carregavam uma espada e pistolas no cinto, uma faca pendurada no peito, um rifle no ombro e cintos de munição no corpo. Muitos também dominaram o arco e fleche dos índios. Não surpreende então, que estes homens bruscos, fortemente armados encheram os índios com temor. A terra desafiou-os, eles cruzaram territórios hostis e rios caudalosos, pântanos e florestas densas. O sertão ensinou-os a cumprimentar os córregos e rios que anteriormente só causaram problemas. Em todos os lugares que eles foram eles encontraram o fome, o único parceiro seguro que os acompanhava. Havia poucos animais para caçar, e frutas, nozes e raízes que foram encontrados eram desejáveis e raros. Com grande coragem e resistência impressionante os bandeirantes aceitaram o desafio. A maioria deles veio de São Paulo, que tambem não fez parte da costa e que é separada dela pela serra do mar, mas também vieram de Salvador, Recife, São Luís e Belém. No século 16 e no início do século 17 exitia uma rede marítima ligando as colônias costeiras de São Vicente, Rio de Janeiro, Salvador e Olinda e mais tarde a São Luís e Belém. A espalhe dos bandeirantes levou ao estabelecimento dos caminhos por dentro do continente, alguns em terra e alguns em rios que ligavam as novas aldeias com os núcleus de assentamento da costa. Isso começou na segunda metade do século 17 e desenvolveu muito ao longo do século 18 até que ligavam todas as principais cidades colônials. O transporte nestes caminhos era em canoa no rio e em "trem de mula" em terra. Estes foram baseados em horários fixos e preços fixos, e tinahm entre 20 e 50 mulas e poderia viajar cerca de 30-40 quilometros por dia. Onde podiam pararam em ranchos, novos instituições que surgiram rapidamente ao longo das principais estradas e ofereceram abrigo para mulas, motoristas, e tropeiros. O tropeiro era um tipo brasileiro áspero e pronto, que chegou do mesmo fundo dos bandeirantes só com um sentido de negócios mais evoluido. Dos Portos ele distribuia produtos europeus para o interior, e fez o seu caminho de volta com produtos do campo pra vender na costa. Mais do que apenas um comerciante, ele passava pelo Brasil idéias, notícias e familiaridade com novos estilos de vida, e era um agente importante de unidade nacional. Os navegantes com seus canoas desempenharam um papel semelhante onde os rios tinham permitido isso. Típico canoa naquele tempo podia carregar até cinco toneladas de produtos e uma equipe de oito marinheiros com remos. Eles navegaram ao longo do dia e acamparam ao lado do rio durante a noite. Já no seculo 18, as frotas de canoas navegaram ao longo do sistema fluvial e forneceram transporte barato. Uma canoa podia carregar mercadorias de 10 mulas no terço do preço. Estes sistemas de transporte vitais eram um subproduto das viagems dos bandeirantes. A procura de riqueza motivou os bandeirantes. Como os conquistadores espanhóis, eles marcharam em direção ao desconhecido, a fim de ficar rico. A esperança para encontrar o mágico El-Dorado seduziu eles. Os bandeirantes de São Paulo foram para o oeste e foram atraidos por pequenas descobertas de ouro. As cidades Parangua, São Francisco do Sul, Florianópolis e Curitiba foram o resultado dessas pesquisas. Outros bandeirantes de São Paulo e do Rio de Janeiro chegaram a Goiás, Mato Grosso e a Amazônia. No século 17 já abriram o Amazonas para comércio e colonização. Em 1669 já moravam dentro da Amazônia. Mas eles não foram os unicos pesquisadores da região amazônica: Departamentos de soldados enviados para expulsar os espanhóis saqueadores, as tropas de Resgate que eram expedições em busca de escravização dos nativos americanos, os sertanistas - comerciantes e aventureiros que queriam aproveitar a riqueza da região e vendiam cacau, baunilha, especiarias, ervas, frutas, nozes, e peles. Outro grupo que foi particularmente ativo na área foi dos missionários que ajudaram muito a explorar, abrir caminhos e estabelecer assentamentos no interior. Seus motivos eram diferentes, eles deixaram as colónias costeiras, a fim de batizar os índios e salvá-los da escravidão dos bandeirantes. As implicações da propagação dos bandeirantes eram enormes. Eles abriram as rotas de transporte e comunicação para o interior, forneceram informação geográfica de áreas amplas que até então eram espaços vazios nas mapas, junto as novas descobertas, uma variedade de atividades econômicas começaram a trazer novas riquezas para o império português. Ouro, diamantes e gado foram as contribuições mais significativas do interior. Novas colônias surgiram em novas áreas. Alguns começaram nos cruzamentos e em ranchos existentes, algumas delas foram estabelecidas após a descoberta de jazidas de ouro ou diamantes, e outros em pontos de travessia ao longo dos rios e alguns têm evoluído a partir de uma aldeia missionária ou de um posto militar. As discubertas dos bandeirantes também contribuíram para a unidade do Brasil, a partir do século 17 em diante os brasileiros começaram a mostrar uma mobilidade notável. Ao longo dos séculos, isso fortaleceu a unidade nacional através de pessoas do interior que moveram livremente de uma área para outra, as rotas nos rios e na terra se uniram para um sistema efetiva que ajudou a se conectar a colônia junto. Minas em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso tinham atraído pessoas dos assentamentos costeiros e misturá-los juntos. Depois que sairam a costa com seus laços com a Europa estavam mergulhados na vasta extensão do enorme Brasil. Eles foram forçados a abandonar as suas maneiras europeas e se adaptar ao território e a clima. Eles emprestaram muito dos índios. O isolamento era o que fez deles brasileiros. A expansão territorial do Brasil ocorreu graças aos bandeirantes. O acordo de Tordesilhas deu a Portugal a protrusão nordeste do Brasil. A união dos reinos de Espanha e Portugal entre 1580 e 1640 esbatou as fronteiras entre a América da Espanha e a de Portugal. Espanha estava ocupada na Costa Oeste com as minas no Peru e não conseguiu bloquear o expanso lusobrasileiro além da area do rio da Palata, a porta traseira para as minas. Em atraso significativo, os reis de Espanha entenderam que perderam a metade da América do Sul para os portugueses. Na metade do século 17 a situação na Península Ibérica, os casamentos entre reinos, conduziu um debate sobre as fronteiras da América do Sul que foi baseado em interesses práticos e materiais. O acordo de Madrid de 1750 dessistiu oficialmente o acordo de Tordesilhas por acordo com dois princípios: 1. Uti poesedetis - propriedade pela posse e não por uma ação judicial. 2. Reconhecimento de fronteiras naturais, tais como rios, montanhas e lagos. Isso foi bem recebido nos ambos reinos, exceto por duas regiões que passaram de mãos. Espanha recebeu a colônia portuguesa de Sacramento, que constituía uma ameaça para a área do rio da Plata e Portugal recebereu os povos das Sete Missões, uma missão jesuíta espanhol no lado oriental do rio Uruguai, que era uma ameaça, nos olhos de Portugal, para o controle da região do Rio Grande do Sul. As fronteiras entre a América Espanhol e Português manteve este esboço do Acordo de Madrid desde então. Economia Portugal se espalhou no exterior para enriquecer-se. As instituições econômicas e políticas estabelecidas por Lisboa no Brasil trabalharam por essa única causa. Portugal percebeu rapidamente que o Brasil é a sua propriedade mais importante e foi explorada o mais longe que pôde. A colônia existia para o benefício da pátria. Na segunda metade do século 16 a situação na Ásia trouxe Portugal para concentrar a sua atenção econômica no Brasil, e desde então, Portugal tornou-se cada vez mais dependente do Brasil e dos seus produtos que foram comercializados em rentabilidade na Europa. Pau-brasil , açúcar, algodão, peles, medicamentos amazônicas, ouro e diamantes foram as importantes mercadorias fornecidas da colônia pro Velho Mundo. Agricultura era a principal fonte de renda. A mineração de Ouro e de diamantes, apesar da promessa que teve, era momentânea e relativamente menor em relação à agricultura como fonte de riqueza. Durante muitos anos as mercadorias do Brasil forneceram cerca de 2/ 3 das exportações de Portugal para os países estrangeiros. Oportunidades econômicas abundantes foram uma bênção e uma maldição, porque elas permitiram e até mesmo encorajaram amadorismo economico que ao longo do tempo desacelerou desenvolvimento ordenado da econômia Brasileira. Apesar do potencial vertiginoso, a economia não era diversificada e manteve-se concentrada nas exportações, com a maioria do capital, tecnologia, força de trabalho e terra investidos em produtos para venda fora do Brasil. Na maior parte, conteve com um produto que ditou a prosperidade da colônia, se vendeu bem, a colônia prosperou, se não, estagnação e falta lhe frequentaram. A procura externa afetou o estado da colônia, dependência excessiva, insistindo depender em apenas um principal produto de exportação. A Colônia não tinha autoridade para determinar o seu destino econômico. Lisboa tinha. Os luzo-brasileiros também nunca alcançaram eficiência na exploração desses produtos que a natureza dotou-os. Com métodos ultrapassados e ineficientes eles exploraram uma mercadoria até que de uma outra área do mundo, que queria dividir os lucros, produziram grandes quantidades a baixo custo, e em seguida, Brasil virou-se para outro produto. Estes ciclos, com mudanças bruscas entre prosperidade e pobreza começou com o pau-brasil, continuou na indústria de açúcar, tabaco, algodão, borracha e café. Desde o início, as flutuações econômicas eram a principal característica da economia brasileira e tinham considerável influência sobre o curso da sua história. A estrutura da agricultura tem contribuído para a preservação destes ciclos. Plantações e fazendas enormes, de propriedade de poucos e geralmente empregaram um grande número de escravos, procuraram oferecer ao mercado internacional, tanto quanto possível a quantidade do produto que tinha a maior demanda no período. O objetivo era ganhar muito e rápido. Essa prática capitalista foi feita dentro de um sistema semi-feudal. As enormes fazendas, com base nos territórios que foram distribuídos generosamente, era o resto da mansão medieval. O proprietário da terra, o senhor da mansão, dirigiu e dominou a família, os servos, escravos e até mesmo os vizinhos caso não eram grandes proprietários de terras como ele. O tamanho da propriedade, o isolamento da autoridade da coroa, e o poder relativamente fraco das autoridades locais reforçaram-no. Além disso, o padre local virou-se e deu-lhe o prestígio da Igreja Católica fortalecendo-o ainda mais. Da varanda de sua mansão ele olhou nos territorios dele, ouviu petições e funcionou como um juiz. Essas fazendas forneceram todas as suas necessidades que podiam. Escravos trabalhavam como carpinteiros, ferreiros, padeiros, alfaiates, fabricantes de velas e outros. A necessidade de contato com o mundo exterior era mínima. Na economia rural tinham outras características além do patriarca, lotes grandes, escravos e mercadorias para exportação mas esses dominaram e caracterizaram a agricultura brasileira, e moldaram a vida econômica e social da colônia. Embora esta estrutura foi encontrada na indústria do açúcar, tabaco, algodão, e em uma medida menor na industria do gado, as plantações de açúcar que desenvolveram ao longo da costa entre Pernambuco e São Paulo se tornaram o melhor exemplo deles. Desde o início, a indústria do açúcar tinha características específicas e, aparentemente, não eram sujeitos à alteração: Enormes plantações que não aproveitaram todas as suas terras, com foco em uma cultura, contando com os escravos, e com a intenção de exportação e a dependência no mercados externos. Juntos fizeram um solido padrão econômico, que não durou só no período colonial, mas também continuou ao longo dos séculos e moldou a economia brasileira ao longo de meio milênio. Da metade do século 16 até a metade do século 17 Brasil exportou para a Europa quase todo o seu açúcar. Em 1600 já produziu cerca de 30 toneladas de açúcar por ano, e isso forneceu para Portugal mais lucro de seu comércio com a Índia. No início do século 17, a crescente concorrência com as colônias européias no Caribe causou a receitas declinar por 2/3. O holandeses, que aprenderam sobre a produção de açúcar em Pernambuco, fundaram suas próprias plantas de produção no Caribe. A gestão eficaz, equipamentos modernos e boa localização perto da Europa significava que gerava muito e vendia em preços baixos. França e Inglaterra imitaram os holandeses no Caribe. A concorrência piorou a situação da economia brasileira e ela perdeu a maior parte de seus mercados na Europa. No final do século 18 depois que várias rebeliões minaram o Caribe, especialmente no Haiti, diminuiu as importações para a Europa e os preços brasileiros aumentaram de novo, e eles concentraram sua atenção no setor de açúcar e agilizaram os processos de produção e resolveram outros problemas. Após que a competição na indústria de açúcar abalou o Brasil, no final do século 17 os bandeirantes encontraram ouro em Minas Gerais. Em 1695 começou a corrida do ouro no Brasil, que ecoou por todo o império. Cidades e novos assentamentos surgiram rapidamente. População de cerca de 0 Em 1695 saltou para 30.000 em 1709, e até o final do século 18 chegou a meio milhão. O aumento da população e da importância da área tem causado a criação da Capitania de São Paulo e Minas Gerais Em 1710, e em 1720 tornou-se Minas a uma capitania propria. Inicialmente toda a atenção se voltou na mineração do ouro e não na agricultura e isso causou alimento a ser escasso e caro. Os mineiros, sem técnicas de mineração e conhecimento trabalharam em sua maioria nos canais de água e nas colinas ao lado delas. Mineração subterrânea não foi generalizada. O governo não demorou a cobrança de impostos, o quinto real, 20% do ouro foi para a coroa, mas, apesar do sistema burocrático complexo, que visava garantir o pagamento de impostos, os mineiros encontraram maneiras astutos para contrabando e sonegação de impostos. A Corrida do Ouro levou os bandeirantes oeste. Ouro encontrado em 1718 em Cuiaba, Mato Grosso - uma viagem de sete meses no rio de São Paulo. Apesar de relativamente pequenas quantidades em comparação com Minas Grais, multidões se reuniram lá também, e quando encontraram ouro em 1725 em Goiás, o mesmo padrão se repetiu. Por reconhecimento do desenvolvimento dessas novas áreas o governo estabeleceu a Capitania de Goiás em 1744 e do Mato Grosso em 1748. Ao mesmo tempo, encontraram depósitos de diamantes. Em 1771 tentou Pombal, o primeiro-ministro de Portugal, assumir o controle da mineração para garantir que não teria contrabando, mas isso não ajudou. As estimativas são de 600 kg de diamantes e cerca de 900 toneladas de ouro (não incluindo o contrabando!) ao longo do século 18. Ao longo deste século a mineração tinha atraído a atenção da população e do governo, mas, apesar da promessa de ouro e diamantes nunca forneceram mais do que uma fachada de riqueza, desde que se mudaram para as mãos norte-europeus, especialmente aos ingleses, depois de acordos comerciais. Poucos sim ficavam ricos e cidades luxuosas têm surgido como Sabara, Mariana, Tijuco e Ouro Preto. Ouro Preto, a capital de Minas Gerais naqueles dias era um símbolo do estilo rococó no Brasil. Com igrejas, vários predios do governo, fontes graciosas e muitas casas de dois andares lembra a riqueza já tinha estado lá. Ao contrário das outras capitanias, sociedade urbana caracterizava Minas, uma pequena classe de funcionários, mineiros e comerciantes bem sucedidos, vestida elegantemente, com suas casas decoradas com ornamentos da Europa, chegou aos teatros e debateram a literatura contemporânea da França e da Inglaterra. Os resultados da descoberta de ouro e diamantes foram impressionantes, mesmo para a colônia e para Portugal, a descoberta veio exatamente quando a situação econômica de Portugal deteriorou-se, e parecia na superfície que ia salvar o Império. Riqueza veio a Lisboa e desperdiçou extravagantemente. A verdade é que o ouro passou momentaneamente em Lisboa a caminho de Londres e outros centros comerciais na Europa. Disse que o ouro brasileiro extraído por escravos africanos financiou a industrialização da Inglaterra. Os portugueses que livremente desperdiçaram o ouro brasileiro deixaram a revolução industrial passá-los. Assim, o fluxo de ouro escondeu o resultado disso por algumas gerações: Estagnação econômica e dependência na Inglatera. Para o Brasil, isso resultou em dependência dupla, e seu destino foi decidido basicamente por Londres. Ao comprimento total do imperio o fluxo de ouro fez os preços subir. Os mineiros têm demonstrado uma vontade de pagar um monte para comprar escravos, gado, produtos agrícolas e produtos da Europa. Sem o devido cuidado por parte de Portugal, a inflação ameaçava a economia do império. No longo prazo, o ouro não enriqueceu nem Portugal e nem Brasil, pelo contrário. Ouro também causou absolutismo em Portugal no século 18. Até então, o rei teve de convocar o Parlamento para financiamento. Desde o parlamento se reuniu em 1697,os reis de portugal não o convocou até 1820 porque a cobrança de impostos da mineracao de ouro encheram os cofres do Estado e preveniram de cinco gerações de experiência constitucional algum. Ouro também mudou a população da colônia. A liquidação que foi mais ao longo da costa, especialmente entre a Bahia e Pernambuco mudou completamente com a descoberta de ouro. Quantidade significativa de moradores de áreas costeiras foi morar no interior com a corrida do ouro que tambem atraiu muitos imigrantes de Portugal. Muitos escravos foram encaminhados para o interior e escassez de mão de obra se agravou o estado da agricultura que já estava em declínio de qualquer maneira. Em geral pode-se dizer que a atenção se mudou do nordeste para o sudeste do Brasil e a mudança da Capital de Salvador para o Rio de Janeiro em 1763 é a prova dramática disso. A mineração deu um impulso à urbanização. Novas cidades surgiram com cada descobrimento de ouro e uma classe burguesa estava-se criando. A importância crescente da exportação de ouro mudou drasticamente o delicado equilíbrio entre os mazumbos e os portugueses por tomar a autônoma econômica dos brasileiros. Na indústria açucareira, a elite dos plantadores mazumbos, foram responsáveis para o plantação, produção e preparação para exportação de açúcar. Comerciantes portugueses e funcionários do governo comercializaram o açucar nos mercados externos. Uma divisão harmonica que rendeu grandes lucros para ambas as partes. A coroa portuguesa acreditava que a responsabilidade era muito grande para compartilhar entre as partes e os imigrantes portugueses chegaram ao Brasil em busca de ouro. Soldados e oficiais invadiram o Brasil para proteger os interesses da Coroa e a camada de elite dos brasileiros foi deixado de lado. Os portugueses violaram a autoridade local, sem cuidar aos interesses brasileiros, contribuindo assim aos fatores que eventualmente levaram à independência do Brasil. Depois de 1760 começou uma estagnação econômica. Um produto agricola, o algodão brasileiro foi incomum a este fenômeno. Inicialmente, no Maranhão e em seguida, também em Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro foi criado com finalidade de lhe exportar. A produção é muito mais simples do que a produção de açúcar e exige pouco financiamento. O pico de produção foi nas primeiras décadas do século 19, quando o EUA estava em guerra com a Inglaterra e produzia menos, e a procura dos mercados europeus foi cumprido pelo Brasil. Durante esses anos, o algodão foi responsável por 20-25% das exportações do Brasil. Em terceiro lugar em importância foi o tabaco que era principalmente negociado com a África e depois que os holandeses tornaram-no popular tambem com a Europa. Na verdade, a alta qualidade do fumo brasileiro fê-lo popular até na Ásia. Era cultivado de Sergipe até São Paulo, mas o centro foi na Bahia. Ele também tinha uma função social, porque tambem pequenas fazendas podiam produzir um lucro. Em menor grau, cacau, arroz e índigo foram feitos para exportação. Para uso pessoal cultivaram trigo, feijão, batata e frutas sortidas. Alimentos nativos americanos, como milho, batata-doce, mandioca, palmíto, banana, caju, abacaxi e mais estavam disponíveis nos mercados locais. Eles acrescentaram a dieta local, mas não contribuiram a exportação e ao comércio internacional. Outra atividade econômica, a criação de gado, influenciou grandemente o crescimento do Brasil, além do sentido econômico. Gado veio para o Brasil em 1531 com Martim Afonso de Sousa e continuo a chegar regularmente desde então. Inicialmente nas comunidades costeiras e como resposta às necessidades da indústria do açúcar, a carne era usada como alimento e os bois trabalharam nos campos e na produção de açúcar. A indústria de gado cresceu rapidamente na segunda metade do século 16 e levou o Governo Português a proibi-lo dentro de 50 km da costa, para manter as terras férteis para o cultivo de cana de açúcar. Isso fez com que o exílio de gado no interior, onde ele continuou a prosperar. A proliferação era acompanhada junto aos descobrimentos dos bandeirantes e entrou oeste ao sertão. Ali era onde o vaqueiro de ascendência mista indígena, africana e europea sentou-se e segurou a fronteira contra os índios hostis. Eles eram matados, empurrados para o oeste ou às vezes foram incorporados no trabalho com o gado. Criação de gado era uma tarefa que os índios fizeram de boa vontade e a ela contribuiram habilidades e sangue ao foramção do vaqueiro. A indústria de gado crescia constantemente e se espalhou para mais áreas, especialmente ao sul da colonia, de Minas Gerais e São Paulo pra Rio Grande do sul e Paraná, onde desenvolveuse um outro tipo de trabalhador com gado - o gaúcho, uma combinação espanhol português e indígena. Além da disseminação e liquidação de grandes áreas os vaqueiros contribuiram a união da colônia. O caráter móvel da sua mercadoria significava que poderiam levar uma horda toda aos mercados onde havia demanda. Essas campanhas também criaram novos caminhos de comunicação e conectaram grandes áreas juntos. No Maranhão foram grandes rebanhos que venderam bem no Brasil, e a indústria do gado formou uma relação econômica que eventualmente ajudou a conectar o estado do Maranhão com o Brasil. Ao longo das principais estradas se formaram pequenas aldeias perto de áreas de irrigação, cisternas, e pontos de parada perto de rios, novos negócios de engordar gado evoluíram perto dos grandes mercados, e muitos empresários compravam e vendiam gado. A indústria tinha caráter mais amplo, não como a indústria do açúcar e a indústria de mineração, a industria do gado operava na colônia toda e conectou a costa com o sertão e o norte com o sul. A indústria do gado também ligou as indústrias do açúcar e do ouro. Os vaqueiros giravam entre essas áreas livremente e venderamnos. Conexão física óbvia entre o nordeste para o sudeste, entre o açúcar e o ouro era o rio São Francisco que corre de sul para norte, do ouro ao açúcar, e ao longo do rio evoluíram muitas áreas de assentamento. A indústria do gado era importante ao longo prazo muito mais do que ao breve, ela forneceu o suporte para outras atividades econômicas e contribuiu só um pouco para a economia de exportação da colônia. Apesar de grandes flutuações, a economia do Brasil continuou a crescer e expandir seu comércio. Portos em Belem, São Luís, Recife, Bahia e Rio de Janeiro, especialmente os últimos três, eram grandes e trabalharam sem parar. Comércio direto com a África prosperou e tambem entre os portos comerciais brasileiras. O excelente porto de Salvador era um exemplo concreto do comércio colonial florescente. No final do século 18 caminhos marinos agiram vigorosamente entre Salvador e a Europa, a África e outros portos do Brasil. A economia do Brasil era dominada por Portugal, sem uma política clara e planejada além da compreensão, que a colónia é uma fonte de renda, e tem que explorar-la para o benefício da coroa portuguesa, a pátria, e em favor dos funcionários enviados para o Novo Mundo. A política econômica tinha tomado uma série de formas ao longo dos séculos. Um método que tentou monopolizar o comércio do Brasil foi o sistema de comboio, nela sairam frotas comerciantes protegidas por navios de Guerra. Mas os portuguess sem consistência e devido à falta de navios de arma e de comércio não cumpriram seus planos para além de algumas tentativas ao longo de 250 anos. As companias financeiras que foram estabelecidas em uma forma parecida aos companias dos Países Baixos e do Reino Unido não sucederam muito além do que o sistema de comboio. Na realidade, navios estrangeiros participaram flagrantemente em comércio ilegal e lucro com o Brasil. Impostos, muitos e variados colocaram estresse sobre a economia da colônia. Os impostos da agricultura eram de 10% do lucro e 20% da produção mineral. Até a metade do século 17 os impostos sobre o açúcar eram a principal fonte de renda da coroa, e após a descoberta de ouro o quinto (1/5) real foi o maior doador para o fundo. A coroa também taxou o comércio interno e a exportação da colônia. Os brasileiros pagavam impostos sobre produtos importados e também sobre produtos fabricados no Brasil, quais foram considerados luxos como vinho, tabaco e sal. A lista dos impostos era longa e tediosa. Por medo de que o Brasil parasse de produzir produtos bem vendidos na Europa, as autoridades proibiram diversidade na economia. Portugal proibiu a produção de tudo o que ela produziu a si mesma, com exceção do açúcar e de construção naval. Por outro lado, a coroa incentivou de tempos em tempos produção de produtos que poderiam encontrar mercados na Europa. Por falta de imaginação por parte da coroa, os comerciantes e agricultores locais tinham feito mais pela diversidade econômica e crescimento do Brasil do que decretos reais. Quem mudou isso um pouco era Pombal, que entendeu que a prosperidade do Purtugal dependia da prosperidade do Brasil, e esperava fortalecer e diversificar a economia lá. Os brasileiros não aceitaram felizemente as proibições e regularmente protestaram em Lisboa. Eles tentaram mudar a política econômica e algums confrontos tornaram-se motins e rebeliões que sacudiram a colônia. No século 18, Minas Gerais forneceu uma plataforma a esses conflitos. Paulistas com seus escravos índios protestaram contra a chegada de portugueses e moradoros do litoral para a região do ouro, com seus escravos africanos. Em 1708 evoluiu-se a uma luta real chamada Guerra dos Emboabas e terminou com os paulistas derrotados. Novamente em 1720, evoluiu uma rebelião contra os pesados impostos sobre a mineração de ouro, mas ela foi colocada para baixo rapidamente. Mais tarde, de volta por causa dos impostos, quando alguns poetas românticos colaboraram com plantadores, comerciantes e clérigos para trazer a independência do Brasil. Os planos foram em andamento em 1789, quando que a Inconfidência como foi conhecida mais tarde foi levada ao conhecimento do governador de Minas que agiu rapidamente e executou o líder revolucionário, Joaquim Jose da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes que virou um mártir que morreu pela independência do Brasil . No nordeste do Brasil, no estado de Pernambuco, também teve lutas de poder quando a aristocracia agrícola sentada em Olinda sentiu a ameaça da cidade portuária próxima a ela, Recife, ali moravam os comerciantes, na maioria portugueses, que dominavam o comércio e manteram os plantadores em dívida constante. Em resposta ao poder dos comerciantes eles protestaram e pediram negociar diretamente com os ingleses e holandeses em contrário aos decretos do rei, e contra a vontade dos comerciantes. Quando o rei elevou o status da cidade de Recife e soltou-a do controle de Olinda, os plantadores reagiram atacando o porto, e um ano depois os comerciantes se rebelaram contra a agressiva regra da aristocracia açúcareira. Esse episódio conehcido como a Guerra dos Mascates só terminou quando um novo governador foi enviado de Lisboa para resolver a problema através de uma concessão geral. A divisão clara entre os plantadores brasileiros e comerciantes portugueses permaneceu mais de duzentos anos e causou confrontos repetidos, que finalmente ajudaram levar ao conceito idéias sobre a independência do Brasil. No final do seculo 18 a Capitania da Bahia, com a capital, Salvador, fervilhava com queixas contra o governo, cuja política elevava os preços das mercadorias mais essenciais, causando a falta de alimentos. O clima de insubordinação contaminou os quartéis, e as ideias nativistas que já haviam animado Minas Gerais, foram amplamente divulgadas, encontrando eco sobretudo nas classes mais humildes. A todos influenciava o exemplo da independência das Treze Colônias Inglesas, e ideias iluministas, republicanas e emancipacionistas eram difundidas também por uma parte da elite culta. Os revoltosos pregavam a libertação dos escravos, a instauração de um governo igualitário (onde as pessoas fossem vistas de acordo com a capacidade e merecimento individuais), além da instalação de uma república na Bahia e da liberdade de comércio e o aumento dos salários dos soldados. A Conjuração Baiana, também denominada como Revolta dos Alfaiates resultou em um dos projetos mais radicais do período colonial, propondo idealmente uma nova sociedade igualitária e democrática. Foi barbaramente punida pela Coroa de Portugal. A estagnação econômica no final do século 18 aumentou o descontentamento que já existia no Brasil. As exportações diminuíram. Os aglomerados do ouro estavam vazios. A venda de açúcar caiu. Alívio momentâneo, afetado por eventos distantes como a revolta dos EUA na Inglaterra e a revolta de escravos no Haiti que produziu açúcar, causou um aumento das exportações de açúcar e algodão. Mas isso era apenas um benefício temporário pronunciando ainda mais a vulnerabilidade da economia brasileira. Em revisão da economia do Brasil colonial surgem duas implicações importantes e deprimentes. Por um lado, ela expressou e criou uma desigualdade social interna, e por outro lado foi uma vítima a uma politica externa que criou dependência permanente. A economia da plantação exigiu um alto capital inicial e assim só poucos puderiam fazer parte e desfrutar dela. Depois de receber as suas terras, eles compravam escravos africanos ou recrutaram trabalhadores entre os pobres, e investiram na construção de usinas de açúcar, armazéns e equipamentos de processamento. O controle da economia de plantação tem acentuou as diferenças de desenvolvimento social, econômico e político, entre os senhores e escravos, donos e trabalhadores e perpetuou a diferença de classe ate para criar castas. Poucos podiam subir a escada social. O mais provável era a possibilidade da agricultura autosustentável para negros e trabalhadores livres e, assim, escapar dos mecanismos de controle. E realmente havia muitos pequenos agricultores, que sem dúvida, contribuíram para a economia local e regional, mas muito raramente cruzaram a fronteira que os separava dos plantadores que desfrutavam de riqueza e poder. O enorme fosso entre os poucos privilegiados e as massas do povo comum era um fato da vida no Brasil colonial que foi além de econômico, mas como também teve resultados políticos e sociais. Política Como colônia, Brasil, conteve politicamente com Lisboa. A monarquia impostou instituições de controle político que refletiram necessidades portugueses, experiência europeia e objetivos imperialistas. Brasil foi so uma parte, embora um enorme, de um império global de Portugal. Apesar que desde o final do seculo 16 o Brasil surgiu como o posse mais importante do Portugal no exterior não existiram leis ou instituições que distinguiam Brasil como uma entidade separada do resto do império até que a família real chegou ao Rio em 1807. Em uma visão ampla ao longo de três séculos de colônia brasileira pode ser visto que o controle do governo ficou mais forte ao longo dos anos e a situação política melhorou. Desde 1549 já tinha um governador geral, que subordinou pingo de autoridade e trouxe um pouco de ordem e justice ao estado triste e aos ineficientes dos governadores das Capitanias hereditários. Em 1646 a posição do Brasil subiu a ser um Principado, e o herdeiro do trono foi chamado Príncipe do Brasil, e de 1720 todos os chefes do Estado do Brasil tinham o título de vice-rei, e finalmente, em 1815, trouxe o príncipe João o status do Brasil a status de um reino e, assim, colocou-o em pé de igualdade com o Portugal. Durante a epoca do Brasil colonial o regime português era absoluta, sem a divisão de poderes e não tinha distinção entre os diferentes ramos do governo. Todo o poder estava nas mãos do rei que fez os leis, interpretou-os. A Igreja e o estado eram um só e o papel do rei também era proteger os interesses da igreja. A familia real concentrou todo o poder em suas mãos e o rei era a autoridade máxima. No entanto, para controlar a expansão do império no mundo era necessário ter instituições administrativos e por muito tempo esses instituições tendiam negócios colônias e nacionais em um jeito semelhante sem distinguir entre os dois. Entre essas organizações eram o Conselho Ultramarino que foi criado em 1642, e seu papel era entre conselher e fazer em questões económicas, jurídicas, militares e assuntos da igreja. A responsabilidade primária estava aconselhando o rei em matéria de colônias. E a principal preocupação era a questão econômica. Quando perceberam em Portugal que o sistema Donataria (fornecendo terras para os nobres) falhou, o rei enviou um Governador Geral apra concentrar nas suas mãos o controle da colônia. Ele foi responsável a cobrar impostos, cumprir as leis do rei, e fazer a preparação militar da colônia contra intrusos. Esses governadores foram eficazes ou não, dependendo da natureza da pessoa. Aqueles que eram energéticos controlaram a colônia, enquanto os mais fracos ainda tevem problemas para controlar a capital, por causa das lutas de poder entre eles e os bispos, os Capitãos Generais, os conselhos municipais e os tribunais. O governo central até 1763 sentou-se em Salvador. No início do século 18, havia lá mais de cem mil habitantes e Salvador foi a segunda maior cidade do império após Lisboa. A presença do governo central lá e sua localização no centro da costa do Brasil e à frente da costa da África deu-lhe grande importância militar. De lá lutaram contra os invasores em todo o país e até mesmo enviaram tropas para África e Ásia. Além disso Salvador era a sede do unico Arcebispo do Brasil naquele momento. A capital foi uma cidade portuária movimentada com comércio com a África e Europa. Salvador foi em dois níveis - a cidade baixa, que era o porto, docas, armazéns, estaleiros e edifícios comerciais, e na cidade alta estavam os prédios do governo, as casas dos ricos e alguns dos mais belos edifícios do Novo Mundo na época. Por razões militares e econômicos o assento da capital mudou para o Rio de Janeiro em 1763, que também foi um excelente porto. A área recebeu uma nova importância econômica após a mineração de ouro e diamante e também por causa da agricultura da região. Rio de Janeiro ofereceu proximidade às minas de ouro ao mesmo tempo que a importância econômica da região Nordeste do Brasil diminuiu. Militarmente Rio estava mais perto a ameaça espanhola no sul que precisava de mais atenção naquela época. O governador genral, e depois o vice-rei, eram dependentes de corpos burocráticos para preencher as suas responsabilidades. Estar preparado militarmente, abrigar as leis do rei e cobrar impostos. Um corpo importante foi o Supremo Tribunal, Relação, fretado na Bahia em 1608 e outro no Rio em 1752, além de sua autoridade como o Supremo Tribunal examinou o funcionamento de funcionários do governo da colônia e também atuou como consultor para o governador e como um corpo administrativo abaixo dele. Em escala regional foram os Capitão General responsável pelas mesmas responsabilidades que o governador-geral na colônia inteira. Seu trabalho era coordenar e monitorá-los. Aqui, também, a teoria e a prática divergiram. Distâncias enormes, intrigas, mudanças de eficiência de pessoas e falta de clareza na lei fez com que o governador-geral e o vice-rei que seguiu exercitaram pouca autoridade se alguma na varias capitanias. Na hora da crise de ameaça externa o poder dele aumento. Na verdade, nos cantos distantes do Brasil o Capitão General, o Governador General e o Rei pareciam distantes e só existiam na teoria, e considerando o tamanho da colônia e do pequeno número, de soldados e oficiais, o controle do Portugal foi impressionante. A coroa manteve a autoridade e controle, principalmente em virtude de sua legitimidade. Os brasileiros aceitaram o sistema, raramente questionaram ela e rebelaram contra ela até menos. Quando sim tentaram no final do século 18, sucumbiram ao poder do governo. O controle real estava-se fortalecendo ao longo do século 18, principalmente graças ao Marquês de Pombal que governou Portugal através do fraco D. José I. Ele aspirava a fortalecer o país morrendo através da utilização máxima de suas colônias, principalmente o Brasil. Ele aboliu o estado do Maranhão em 1772 e uniu-o com o Brasil. Para fortalecer o vínculo político entre elas era incentivado o comércio e, assim, ajudou a criar uma Brasil unido para o futuro. Como um opositor ao sistema das capitanias hereditárias ele aboliu os que restaram. Um outro passo para fortalecer a autoridade real foi a expulsão da Ordem dos Jesuítas do império. Ele pensava que estavam conspirando contra ele, acusando-os de minar o governo secular. Em 1759 eles deixaram o Brasil depois que eles estabeleceram ali os melhores escolas e centros de educação que foram muito enfraquecidos, e muitas aldeias indígenas tambem foram deixadas sem supervisão. A situação deu a oppurtunidade para fortalecer o governo nos assuntos de educação e tratamento dos índios. Para melhor ou pior ele terminou o seu isolamento e exigiu eles aprender Português, vestir como europeus e aprender profissões úteis. Para apresentá-los à comunidade ele tentou incentivar casamentos com brancos. Muitas de suas idéias não foram de todo práticas. Ele também se preocupou com as fronteiras da colônia em conta que um Brasil maior fosse um Brasil mais rico e assim Portugal também ganharia mais. Ele também tentou reduzir a independência das autoridades locais, embora eles continuaram a ser ativos como núcleus importantes de política local. O governo local foi o com que a maioria dos brasileiros entraram em contato e só nele eles podiam participar. O instituto mais importante do governo local foi o Senado de Câmara que supervisionou a rotina da cidade. Esse organismo tinha renda de aluguel de edifícios públicos, licenciamento de profissões, determinados impostos, multas e taxas de serviços e medições de peso. Estes conselhos também serviram como uma arena para lutas entre mazumbos e Renois, brancos nacsidos em Portugal, as autoridades portuguesas viram o bem do império, enquanto os mazumbos tinham os interesses local na frente. Diferentes perspectivas resultaram em confrontos repetidos. Uma das amargas lutas era sobre os índios. Os funcionários portugueses juntamente com os jesuítas tentaram aplicar a política altruísta de Lisboa, enquanto representantes locais se recusaram a desistir os escravos nativos. Adicionalmente esses conselhos, deram os brasileiros a oportunidade de ganhar experiência na administração local que mais tarde tornou-se à escala nacional. Outro corpo de governo local foi a milícia local, geralmente dominado por proprietário poderoso que era um coronel da região, chamado por Capitão-Mor. Ele combinou o papel e prestígio em uma série de seus poderes como um patriarca local. Nessas áreas remotas o Capitão-Mor realizou uma variedade de funções administrativas e jurídicas. Em vista geral assim era a estrutura do governo, em que os moradores viviam no Brasil ao longo de três séculos. Por um lado, grandes distâncias, comunicação e transporte lentos permitiram uma ampla autonomia regional, e a coroa só podia esperar para ditar as diretrizes gerais da política e deixar a interpretação e aplicação para o governo local. Por outro lado, a coroa tentou controlar e reduzir os papéis de funcionários na colônia. Em teoria, todas as regras foram formuladas em Portugal e só tinha que aplicá-las na colônia. O rei enviou ao Brasil apenas as pessoas mais leais, como sempre temia-se que a vida em uma colônia aumenta ambição e liberando inibições. Por muitos anos se abstiveram de nomear altos cargos a brasileiros. Como havia tantos funcionários, vice-reis, governadores, bispos, funcionários do Tesouro e outros que tiveram acesso ao trono, houve muitos relatos e denúncias, e causou todos oficiais na colônia de ter cuidado. A qualquer momento poderia ser uma investigação e quando se concluiu o papel particular foi feita investigação do comportamento público do funcionário. Todos esses testes necessitaram uma quantidade enorme de papelada, a evidência óbvia de burocracia luzo-brasileira, e de fato um monte de advogados, escritores e notários em todas as grandes cidades mostrou a atração do português para a lei e a burocracia. As familias dos donos de plantações eram mais fortes na organização e na autoridade do que as instituições oficiais. Essas unidades familiares apareceram com o início da indústria de açúcar e cresciam juntos ao longo das regiões agrícolas, onde governavam com mão de ferro. Através de poligamia Eles expandiram suas famílias e no ambiente da plantação houve a mistura das culturas europea, indígena e africana misturadas para formar a sociedade brasileira. Dessas famílias poderosas se formou uma classe aristocrática que dominou os conselhos locais durante a colônia, e o governo nacional durante o império Brasileiro. No final do século 18 o Brasil era pouco, mas amplamente, povoado, com uma população de cerca de 2-3 milhões de habitantes. Com Minas Gerais , Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, nesse ordem eram as mais populosas. Havia cinco principais regiões de liquidação – o norte, que incluiu a bacia amazônica e foi escassamente povoado. As regiões de gado de Maranhão no norte esticado até Minas Gerais. A área costeira fértil com cana de açucar de Maranhão até São Paulo, contendo excelentes portos e cidades principais do Brasil. Afro-brasileiros eram mais nesta área. Distritos de mineração de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso que exportaram ouro e diamantes, e o extremo sul ostentava agricultura e pastagens. Brasil colonial, por volta de 1800 Bibliografia : Burns, Bradford.e. 1993. A history of Brazil. Columbia University Press. Bethell, Leslie. 1987. Colonial Brazil. Cambridge University Press. Fausto, Boris. 1996. História do Brasil. São Paulo : Edusp.