2º bimestre - 2015 1 texto de apoio: grécia – período helenístico

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2º BIMESTRE - 2015
Disciplina: História
Professor: Otto Terra
Série: 1º Ano
TEXTO DE APOIO: GRÉCIA – PERÍODO HELENÍSTICO
Após os sucessivos períodos de instabilidades internas das cidades-Estados
gregas, envolvidas em disputas pela hegemonia da Península Balcânica, os
macedônicos, povos de origem indo-europeus que habitavam o nordeste da Grécia
continental, passaram a se fortificar militarmente e a dominar as cidades-Estados
gregas próximas. Embora os macedônicos falassem uma língua derivada dos gregos,
estes os chamavam de bárbaros – conceito dado pelos gregos a todos os povos não
considerados de sua origem - o que não impediu com que os macedônicos
absorvessem muito da cultura grega – denominando-se também como helenos.
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Disciplina: História
Professor: Otto Terra
Série: 1º Ano
Filipe II, rei da Macedônia, iniciou uma série de conquistas no território
grego, dominando toda a Península grega ao vencer a Batalha de Queroneia em
338 a.C. onde impôs sua hegemonia sobre os gregos. Contudo, Filipe II morre e em
sua sucessão, assumiu o poder da Macedônia seu filho: Alexandre Magno que,
posteriormente, seria reconhecido como Alexandre, o Grande, que fora educado
por Aristóteles – filosofo grego.
Embora os gregos acreditassem que Alexandre exerceria uma fraca
administração, devido à pouca idade em que assume o trono (20 anos), este sufocou
diversas revoltas internas na Península Balcânica, e consolidou seu poder sobre os
gregos. Contudo, os objetivos de Alexandre estavam além dos limites da Grécia:
objetivava o domínio sobre o Oriente e invadindo a Ásia Menor, além do Oriente
próximo e do próprio Egito ao norte da África.
Nas diversas conquistas de Alexandre, ele fundava cidades nas quais batizava
em sua própria homenagem chamando-as de Alexandria. Nelas, utilizava como
estratégia de dominação o entrelaçamento cultural, impondo aos dominados a
absorção da cultura grega, denominado helenismo. Como forma de não só estender
seu domínio, como também mantê-lo, Alexandre buscava unir-se com as filhas dos
reis dos quais os reinos foram dominados, fazendo com que seus generais
(macedônicos e gregos) além dos demais soldados fizessem o mesmo.
Esta estratégia buscava não só estender a cultura grega para os reinos
conquistados
no
Oriente,
como
também,
absorvia
muito
das
tecnologias,
conhecimentos e outros traços dos povos conquistados – favorecendo fortemente o
comércio – com o formação de novas rotas comerciais e a importação de produtos
como a seda, a porcelana e demais produtos de interesse dos povos do Mediterrâneo.
Contudo, Alexandre, o Grande, morre cedo: aos 33 anos de idade (em 323
a.C.), e seu império não consegue manter-se unido devido às disputas de seus
generais, que acabam por fragmentá-lo em quatro partes, correspondentes aos seus
principais generais: Ptolomeu: que ficou com as regiões do Egito, a Fenícia e a
Palestina; Seleuco: que tomou a Mesopotâmia, a Pérsia e a Síria; Cassandro que
tomou a Macedônia; e Lisímaco: que ficou com a Trácia e a Ásia Menor.
Esta fragmentação do Império Macedônico traria seu enfraquecimento – o que
levaria mais à frente a sua queda, com a sua conquista pelo Império Romano nos
séculos II e I a.C..
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Disciplina: História
Professor: Otto Terra
Série: 1º Ano
Cabe ressaltar que o grande legado de Alexandre, o Grande, foi a propagação
da cultura Ocidental no Oriente, representada pelos gregos – em seus costumes,
valores, pensamento, entre outros fatores ligados à produção artística, científica,
política, muito embora essa última, fosse suprimida pelo despotismo oriental, que
tornava a autoridade do governo inquestionável, centralizando o poder nas mãos dos
governantes. O helenismo proporcionou à humanidade a troca cultural entre
Ocidente e Oriente – possibilitando enormes ganhos ao conhecimento humano seja
nas artes, na filosofia, na matemática, geometria, geografia, astronomia, medicina,
entre outros.
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