Apresentação do PowerPoint

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INFORME EPIDEMIOLÓGICO
CIEVS - PARANÁ
EVENTOS - Semana Epidemiológica 11/2014
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
EVENTOS ESTADUAIS
Semana Epidemiológica 11/2014
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Monitoramento das Doenças Respiratórias
• Local de ocorrência: Paraná
• Data da informação: 13/03/2014
• Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS
Frequência de Agentes Virais identificados por semana epidemiológica(SE) de início dos sintomas, Paraná,
SE 01/2013 a 11/2014
350
300
Número de casos
250
200
150
100
50
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Coronavírus humano
0 0 2 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 1 0 2 0 0 1 0 1 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Bocavírus 1/2/3/4
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Metapneumovírus humano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 3 0 3 0 2 6 5 8 12 20 23 24 17 23 27 40 22 25 12 15 9 2 8 2 3 1 0 1 2 3 3 1 0 1 0 1 2 2 0 1 0 0 2 0 0 0 1 0 2 0 0 0 0
Adenovírus humano
0 0 6 3 2 3 0 0 0 1 0 1 1 4 2 2 7 4 4 6 4 7 10 7 11 9 8 6 9 9 7 5 5 12 9 4 7 4 7 3 4 3 4 2 4 3 2 2 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 3 0 0 0 0 0
Rinovírus humano A/B/C
2 3 9 2 7 4 4 9 18 16 25 24 16 24 46 27 34 25 39 38 44 34 42 66 58 51 63 49 31 33 43 44 41 45 46 28 17 22 22 14 16 16 13 9 9 11 16 18 19 13 8 8 1 6 15 16 17 11 20 26 24 3 0 0
Enterovírus
0 0 9 0 5 2 1 0 3 4 0 9 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1 2 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Parainfluenza humano
1 3 1 1 0 1 0 0 1 0 0 2 1 2 4 2 8 0 3 0 2 1 2 2 4 4 2 3 5 2 6 8 5 3 2 6 9 1 5 5 6 6 6 6 6 6 5 2 3 7 5 2 0 1 6 1 2 2 1 7 5 0 0 0
Vírus Sincicial Respiratório
0 0 0 0 0 0 0 2 2 2 4 5 4 10 21 27 46 30 41 47 55 47 65 55 56 47 67 33 31 21 19 16 10 9 4 5 3 0 2 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 4 2 1 0 0 0 0 0
Influenza B
0 0 4 0 0 0 0 0 1 3 0 1 1 1 4 2 4 4 8 11 26 30 32 42 39 54 73 66 48 44 57 48 27 23 29 20 10 7 11 8 9 9 7 3 3 7 2 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 0 0
Influenza A
0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Influenza A(H3)
1 1 2 0 0 0 1 0 1 2 0 2 4 4 6 5 6 5 7 6 10 14 17 13 9 6 20 15 11 6 10 9 10 8 11 8 4 6 6 9 3 8 6 3 5 6 7 3 2 1 2 0 0 0 2 1 0 1 1 0 2 1 0 0
Influenza A(H1)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Influenza A(H1N1)pdm09
0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 3 1 2 2 7 10 5 6 19 34 40 61 65 42 48 65 56 43 24 14 25 12 9 3 5 0 3 3 5 6 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 13/03/2014, sujeitos a alteração
< 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 19 anos
Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 13/03/2014, sujeitos a alteração
20 a 29 anos
2013
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
2014
60 e mais
Vírus Sincicial Respiratório
Rinovírus humano A/B/C
Parainfluenza humano
Metapneumovírus humano
Influenza B
Influenza A(H3)
Influenza A(H1N1)pdm09
Influenza A Sazonal / H1
Influenza A
Enterovírus
Coronavírus humano
Bocavírus 1/2/3/4
Adenovírus humano
Vírus Sincicial Respiratório
Rinovírus humano A/B/C
Parainfluenza humano
Metapneumovírus humano
Influenza B
Influenza A(H3)
Influenza A(H1N1)pdm09
Influenza A(H1)
Influenza A
Enterovírus
Coronavírus humano
Bocavírus 1/2/3/4
Adenovírus humano
Número de casos
Monitoramento das Doenças Respiratórias
• Local de ocorrência: Paraná
• Data da informação: 13/03/2014
• Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS
Distribuição dos vírus respiratórios identificados segundo faixa etária, Paraná, SE 01/2013 a 11/2014
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
Monitoramento das Doenças Respiratórias
• Local de ocorrência: Paraná
• Data da informação: 13/03/2014
• Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS
Distribuição do vírus Influenza por subtipo e semana epidemiológica(SE) de início dos sintomas, Paraná,
SE 01/2013 a 11/2014.
160
140
120
Número de casos
100
80
60
40
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
2013
2014
Semana Epidemiológica/Ano
Influenza A(H1N1)pdm09
Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 13/03/2014, sujeit
Influenza A(H1)
Influenza A(H3)
Influenza A
Influenza B
Monitoramento das Doenças Respiratórias
• Local de ocorrência: Paraná
• Data da informação: 13/03/2014
• Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS
Distribuição de vírus Influenza por subtipo e faixa etária, Paraná, semana epidemiológica(SE) 01/2013 a 11/2014
400
350
300
Número de casos
250
200
150
100
50
0
< 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos
10 a 19
anos
20 a 29
anos
30 a 39
anos
40 a 49
anos
50 a 59
anos
60 e mais
< 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos
10 a 19
anos
2013
20 a 29
anos
30 a 39
anos
2014
Faixa etária
Influenza A
Influenza A Sazonal / H1
Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 13/03/2014, sujeitos a alteração
Influenza A(H1N1)pdm09
Influenza A(H3)
Influenza B
40 a 49
anos
50 a 59
anos
60 e mais
Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA)
• Local de ocorrência: Paraná
• Data da informação: 14/03/2014
• Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS
Frequência de bactérias identificadas por coprocultura por faixa etária, Paraná,
semana epidemiológica(SE) 01 /2012 a 11/2014
8
7
6
Número de Casos
5
4
3
2
1
0
<1 ano
01 a 4
anos
05 a 14
anos
15 a 29
anos
30 a 49 50 anos ou <1 ano
anos
mais
01 a 4
anos
05 a 14
anos
2012
15 a 29
anos
30 a 49 50 anos ou <1 ano
anos
mais
01 a 4
anos
05 a 14
anos
2013
15 a 29
anos
30 a 49 50 anos ou
anos
mais
2014
Faixa Etária
Aeromonas caviae
Aeromonas hydrophila
Aeromonas hydrophila/Aeromonas caviae
Aeromonas sp.
Aeromonas veronii
Campylobacter jejuni
Escherichia coli
Escherichia coli enteroinvasora
Escherichia coli enteropatogenica B
Escherichia coli enteropatogênica C
Salmonella sp.
Shigella flexneri
Shigella sonnei
Yersinia enterocolitica
Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 10/03/2014, sujeitos a alteração
* Dados sujeitos a revisão
Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA)
• Local de ocorrência: Paraná
• Data da informação: 14/03/2014
• Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS
Frequência de Bactérias identificadas por coprocultura por semana epidemiológica(SE) , Paraná,
SE 01 /2012 a 11/2014
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 1 3 5 7 9 11 13
2012
2013
2014
Campylobacter jejuni
Salmonella sp.
Yersinia enterocolitica
Shigella sonnei
Aeromonas sp.
Aeromonas caviae
Escherichia coli
Escherichia coli enteropatogenica B
Aeromonas hydrophila/Aeromonas caviae
Shigella flexneri
Escherichia coli enteropatogênica C
Aeromonas veronii
Escherichia coli enteroinvasora
Aeromonas hydrophila
Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 17/03/2014, sujeitos a alteração
Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA)
• Local de ocorrência: Paraná
• Data da informação: 14/03/2014
• Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS
Frequência de Agentes Virais identificados por semana epidemiológica(SE), Paraná, SE 01 /2012 a 11/2014
20
18
Número de Casos
16
14
12
10
8
6
4
2
1
3
5
7
9
11
13
15
17
19
21
23
25
27
29
31
33
35
37
39
41
43
45
47
49
51
1
3
5
7
9
11
13
15
17
19
21
23
25
27
29
31
33
35
37
39
41
43
45
47
49
51
1
3
5
7
9
11
13
0
2012
2013
Semana Epidemiológica
Adenovírus
Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 17/03/2014, sujeitos a alteração
Norovírus
Rotavírus
2014
Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA)
• Local de ocorrência: Paraná
• Data da informação: 14/03/2014
• Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS
Frequência de Agentes Virais identificados por faixa etária, Paraná, semana epidemiológica(SE) 01 /2012 a 11/2014
120
Número de Casos
100
80
60
40
20
0
<1 ano
01 a 4
anos
05 a 14
anos
15 a 29
anos
30 a 49 50 anos ou
anos
mais
<1 ano
01 a 4
anos
2012
05 a 14
anos
15 a 29
anos
30 a 49 50 anos ou
anos
mais
2013
Adenovírus
Norovírus
01 a 4
anos
05 a 14
anos
15 a 29
anos
2014
Faixa Etária
Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 17/03/2014, sujeitos a alteração
<1 ano
Rotavírus
30 a 49 50 anos ou
anos
mais
RAIVA ANIMAL
• Local de ocorrência: Fernandes Pinheiro, Paraná
• Data da informação: 17/03/2014
• Fonte da informação: Coordenação do Programa Estadual de
Controle da Raiva /DVVZI/CEVA/ SVS/SESA
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Caso de raiva em morcego não hematófago no município de
Fernandes Pinheiro, com coleta em 27/02/2014, referente a
semana epidemiológica (SE) 9 e resultado positivo pelo método da
Imunofluorescência direta (IFD), em 17/03/2014. Diagnóstico
realizado pelo Lacen/PR.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernandes_Pinheiro
A raiva é uma zoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus
rábico contido na saliva do animal infectado, principalmente através da
mordedura. Apesar de ser conhecida desde a antiguidade, continua
sendo problema de saúde pública nos países em desenvolvimento.
Todos os mamíferos são suscetíveis a infecção pelo vírus da raiva. A
imunidade é conferida por meio de vacinação, acompanhada ou não de
soro. Portanto, pessoas que se expuseram a animais suspeitos de raiva
devem receber o esquema profilático, assim como indivíduos que, em
função de suas profissões, se mantêm constantemente expostos.
Muitos relatos na literatura médica mostram que o risco de transmissão
do vírus pelo morcego é sempre elevado, independentemente da
espécie e gravidade do ferimento. Por isso, toda agressão por morcego
deve ser classificada como grave.
Adentramento é definido como a entrada de morcegos no interior de
edificações. Nesta situação de adentramento, deve-se avaliar o risco de
exposição do paciente. A profilaxia da raiva, com uso de soro e vacina,
deve ser indicada nos casos de contato com o morcego e, também, nos
casos duvidosos em que não é possível descartar o contato, como, por
exemplo, quando o informante ao acordar se depara com um morcego
no interior de sua casa.
Orienta-se às pessoas para nunca matar ou manipular diretamente um
morcego. Se possível, o mesmo deve ser capturado, isolando-o com
panos, em caixas de papel, balde ou mantê-lo em ambiente fechado
para posterior captura por pessoas capacitadas. Se possível, enviar o
morcego para identificação e diagnóstico laboratorial da raiva. Para isso,
entrar em contato com a secretaria municipal, ou Centro de Controle de
Zoonoses (CCZs) ou secretaria estadual de saúde.
Deve-se ressaltar que um morcego é considerado suspeito de estar
infectado com o vírus da raiva quando for encontrado em horário e local
não habitual.
(Fonte: Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância
em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7ª ed. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2009. Caderno13).
EVENTOS NACIONAIS
Semana Epidemiológica 11/2014
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
LEITE ADULTERADO
•
•
•
Local de ocorrência: Rio Grande do Sul
Data da informação: 14/03/2014
Origem da informação: Ministério da Agricultura.gov.br
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em 24 de janeiro de 2014, o Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal de Santa
Catarina (SIPOA/SC) encaminhou, por email, ao SIPOA do Rio Grande do Sul, suspeitas de
fraude no leite cru refrigerado comercializado pela empresa Laticínios O Rei do Sul (SIF
2794), de Condor (RS). A mensagem incluía termo de condenação do leite por
irregularidades físico-químicas. Para averiguação da suspeita, nos dias 10 e 11 de
fevereiro de 2014, agentes de inspeção do Mapa realizaram coleta de 53 amostras no SIF
2794, incluindo leite oriundo de rotas de produtores, de silo do posto de refrigeração e
de expedidos pelo SIF 2794 (carretas). Foi detectada presença de formaldeído em 12
amostras de leite cru refrigerado e outras 40 amostras apresentaram parâmetros físicoquímicos fora dos padrões legais, conforme laudos do laboratório credenciado
Unianálises. O laboratório, então, comunicou ao SIPOA/RS assim que foi confirmada a
detecção de formaldeído e foram lavrados autos de infração contra o estabelecimento.
No dia 24 de fevereiro de 2014, o SIPOA/RS emitiu o Memorando nº 086/2014,
determinando: a interdição do estabelecimento pela Inspeção Federal; a coleta de
amostras do leite recebido pelo posto de refrigeração no dia da interdição – nenhum
laudo positivo para formol; a apresentação de um plano de ações pela empresa; a
obrigatoriedade da empresa em informar o destino do leite durante a interdição; a
destinação do leite cru refrigerado pela empresa nos dias 10 e 11 de fevereiro de 2014.
A partir da informação da empresa sobre a destinação do leite, o SIPOA/RS informou os
SIPOAs de São Paulo no dia 24 de fevereiro sobre a comercialização de leite cru
refrigerado positivo para formaldeído nos dias 10 e 11 de fevereiro para a empresa
Campesina, em Penápolis (SP). O produto fabricado com suspeita de irregularidade foi
totalmente apreendido na empresa e não foi comercializado. Nos dias 10 e 11 de
fevereiro, conforme informado pela empresa O Rei do Sul, foi também comercializado
leite cru refrigerado para a empresa LBR, em Tapejara (RS). A Inspeção Federal verificou a
rastreabilidade apresentada pela empresa e o leite foi encaminhado para dois
estabelecimentos: Em Guaratinguetá (SP) – 101,2 mil litros de leite UHT. Em Lobato (PR) –
aproximadamente 200 mil litros de leite UHT.
O Ministério da Agricultura determinou, no dia 24 de fevereiro de 2014, o recolhimento
cautelar (recall) dos produtos fabricados com o leite cru fraudado. O recolhimento está
em curso, segundo informações da empresa LBR, acompanhado pelos fiscais dos serviços
de inspeção federais locais. A divulgação em veículo de comunicação não foi realizada
devido ao recurso judicial apresentado pela empresa LBR para análise do produto final.
A Operação Leite Compensado foi deflagrada, inicialmente, em maio de 2013. Na época,
as investigações concluíram que cinco empresas de transporte de leite adicionavam ao
produto cru, entregue à indústria, uma substância semelhante à ureia, que tem formol na
composição e é considerada cancerígena pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para
acessar na íntegra a nota de esclarecimento através do link abaixo:
http://www.agricultura.gov.br/comunicacao/noticias/2014/03/atuacao-do-mapadurante-a-4-operacao-leite-compensado
Fotos: divulgação
https://www.google.com.br/search?q=mapa+rio+grande+do+sul
Fotos divulgação: google.com.br6
LEPTOSPIROSE/ENCHENTE
• Local de ocorrência: Rondônia
• Data da informação: 17/03/2014
• Origem da informação: G1-Globo/ProMED-PORT; Rondoniaovivo;
EBC Agência Brasil, Tudorondonia.com, domtotal.com
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Quarenta e dois casos de leptospirose foram confirmados no estado de
Rondônia, desde janeiro (2014), informou o diretor-geral do Laboratório
Central (Lacen), Luiz Tagliari. Todos os pacientes tiveram contato direto
ou indireto com água contaminada, em razão da cheia histórica do Rio
Madeira, informou a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).
Em Porto Velho, onde já foi decretado estado de calamidade pública, a
possibilidade de uma pessoa contrair a doença transmitida pela urina de
roedores ao entrar em contato, chega a 25%, revela Luiz Tagliani. "Essa
é a média percentual de positividade entre todas as sorologias
realizadas até o momento, num total de 145 neste ano (2014)",
finalizou.
Fonte: http://imagens2.ebc.com.br/rTCBN6bRQymTWMzTTSZhQYHLlg=/216x162/smart/http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenci
abrasil2013/files/rio_madeira.jpg
As regiões mais afetadas pela enchente do Rio Madeira são os distritos
de São Carlos, Nazaré e as regiões na área urbana da cidade, como os
bairros Triângulo, Baixa da União e a localidade de São Sebastião, que
estão submersos.
O Secretário Municipal de Saúde, Domingos Sávio, anunciou que há
50.000 habitantes em Porto Velho sujeitos a contrair doenças
transmissíveis pelo contato com água contaminada nos 12 bairros. “
O nível do Rio Madeira alcançou 19,12 metros no dia 15, ultrapassando
em mais de 1 metro a marca recorde de 1997, quando subiu 17,52
metros. De acordo com o último balanço do governo local, há 2.502
famílias atingidas diretamente pela cheia do rio. O total de afetados
equivale a mais de 12 mil pessoas em Porto Velho, nos 11 distritos da
capital e nas três cidades que enfrentam emergência (Guajará-Mirim;
Nova Mamoré e Candeias do Jamari).
São 800 famílias desabrigadas ocupando escolas públicas e igrejas, e
1.702 famílias desalojadas, vivendo em casa de parentes.
Fonte: http://www.ub.edu/geocrit/sn/218-02/sn-218-02-1.gif
EVENTOS INTERNACIONAIS
Semana Epidemiológica 11/2014
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
SARAMPO
• Local de ocorrência: Nova York, EUA
• Data da informação: 13/03/2014
• Fonte da informação: El diario/ProMED-PORT
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
As autoridades de saúde de Nova York informaram em 11/03/2014,
3 novos casos de sarampo, totalizando 19 casos na cidade. Destes,
16 casos da semana anterior foram identificados nos bairros de
Manhattan, Brooklyn e Bronx, no entanto, o surto está concentrado
no norte de Manhattan. São 10 casos adultos e 9 pediátricos, as
idades dos pacientes variando de 3 meses a 63 anos. Ocorreram
cinco internações em decorrência do surto.
Fonte: http://www.eldiariony.com/apps/pbcsi.dll/storyimage/IM/20140311/SALUD/140319842/AR/0/AR140319842.jpg?ExactW=640&ExactH=450&imageversion=Article
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
Bairros da cidade de Nova York, EUA
Fonte:http://www.yesyoucantravel.com/nova-york/geografia-ny/
O vírus do sarampo pertence ao gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae.
O único reservatório é o homem. É transmitido diretamente de pessoa a
pessoa, através das secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar, falar
ou respirar. Essa forma de transmissão é responsável pela elevada
transmissibilidade da doença. Pode haver contágio por dispersão de gotículas
com partículas virais no ar, em ambientes fechados como escolas, creches e
clínicas. O período de incubação é geralmente de 10 dias (de 7 a 18 dias),
desde a data da exposição até o aparecimento da febre e, cerca de 14 dias até
o início do exantema. O período de transmissão é de 4 a 6 dias antes do
aparecimento do exantema, até 4 dias após. Há maior transmissibilidade de 2
dias antes até 2 dias após o início do exantema. A gravidade varia segundo as
condições socioeconômicas, apresentando evolução severa em populações
carentes, desnutridos, pacientes vivendo em moradias superpopulosas,
imunodeprimidos ou com tratamento de imunossupressão. As complicações
mais comuns são: pneumonia, otite, doenças diarreicas e neurológicas.
Fonte: WHO Library Cataloguing-in-Publication, Global measles and rubella strategic plan : 2012-2020.
MALÁRIA
• Local de ocorrência: Angola
• Data da informação: 16/03/2014
• Origem da informação: Agência Angola Press(ANGOP)/ProMED-mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Foram diagnosticados 44 mil e 535 casos de malária, de janeiro a fevereiro, na
Província de Cabinda, dos quais 41 resultaram em óbito, afirmou à Angop, a
responsável do Departamento de Saúde Pública da Província, Maria Carlota Tati.
Pelo menos 177 pessoas morreram vítimas de malária em diversas unidades
sanitárias da Província do Bié, de janeiro a fevereiro do ano em curso. Israel
Maurício, supervisor de luta contra a malária da Província, sublinhou que as
autoridades sanitárias da Província do Bié notificaram, no mesmo período, 42 mil e
446 novos casos, principalmente em crianças menores de cinco anos. Realçou que
a Direção de Saúde da Província, em colaboração com os seus parceiros, tem
realizado várias ações no sentido de reduzir a morbi-mortalidade, principalmente
em crianças e mulheres gestantes.
Em Janeiro de 2014 a malária liderava a lista das doenças mais frequentes no
município de Mavinga, província do Cuando Cubango, com mil e 353 casos
registrados e um óbito.
Angola
Fonte: http://www.angolaglobal.net/sobre-angola/provincias/
Fonte
http://pt.wikipedia.org/wiki/Angola /
COQUELUCHE
• Local de ocorrência: Espanha
• Data da informação: 12/03/2014
• Fonte da informação: Promed mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Duas escolas em Alicante, na capital Valencia – Espanha,
notificaram surtos de coqueluche ao Departamento de Saúde
Pública e ao Departamento de Saúde Escolar. Os primeiros focos
foram registrados na semana passada (03/mar). Nesta semana há
outra escola onde a infecção bacteriana atingiu 3 crianças. No total
são 16 casos confirmados, porém, nenhum em estado grave.
A coqueluche é uma infecção bacteriana altamente contagiosa que
causa tosse violenta e incontrolável (pode tornar a respiração
difícil), é transmitida por vias aéreas de forma semelhante à gripe.,
ou seja, quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala.
Valência - Espanha
A Saúde Pública informou que as escolas não irão implementar medidas preventivas. Contudo, os familiares devem tomar as devidas providências,
pois o contágio nas escolas pode ser originado pela infecção dos pais transmitidas aos filhos e assim, transmitida aos colegas de classe.
A infecção pode ser grave no caso de crianças com menos de 2 meses de idade em risco de bronquiolite, pois a primeira dose da vacina é
administrada a partir desta data. Em janeiro de 2014, a Agência de Saúde Pública da Catalunha anunciou que iria começar a vacinação sistemática
das mulheres grávidas. A recomendação é para mulheres grávidas que têm entre 27 e 36 semanas de gestação se vacinarem, a qual tem o objetivo
de melhorar a proteção do recém-nascido.
POLIOVÍRUS
•
•
•
Local de ocorrência: África e Ásia
Data da informação: 10/03/2014
Origem da informação: Global Dispatch
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O país africano da Nigéria, um dos três países com
poliovirus endêmico no mundo, relatou um caso de
poliomielite pelo poliovírus selvagem (WPV1) no
Estado de Kano, de acordo com a Iniciativa Global
de Erradicação da Pólio. O caso apresentou paralisia
em 01 de Fevereiro, em Gaya Área de Governo
Local (LGA).
O Paquistão, outro país endêmico para a
poliomielite, informou três novos casos de paralisia
pelo vírus WPV1 relatados na semana passada,
todos das Áreas Tribais sob Administração Federal
(FATA - duas do Waziristão do Norte e um da FR
Bannu. O total de casos de poliomielite até agora,
em 2014, são 27.
A Síria e África reportaram casos adicionais que
fazem parte do registro de 2013.
Na Síria, um novo caso de polio pelo vírus WPV1 foi
relatado na semana passada, o qual teve início da
paralisia em 01 de outubro de 2013, em Deir Al
Zour. O total de casos confirmados, por laboratório,
pelo WPV1, é 25.
E na África, a Somália relatou um caso de
poliomielite, em uma paciente de Middle Shabelle,
que apresentou paralisia em agosto de 2013.
O número total de casos de poliomielite pelo vírus
WPV1, em 2013, na região da África é de 217; na
Somália é 194; no Quênia é 14; e na Etiópia são
nove casos.
Fotos: divulgação
Distribuição de casos de Poliovírus (WPV1) por país, de 12/03/13 à 11/03/2014
Fonte:google.com.br
Fonte: who.int /polioeradication.org/
RUBÉOLA
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Local de ocorrência: Taiwan
Data da informação: 12/03/2014
Origem da informação: Taipei Times
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O Centro de Controle de Doenças de Taiwan (CDC) confirmou em 12/03, o
segundo caso importado de rubéola neste ano.
O estudante de intercâmbio de 25 anos de idade, apresentou erupções em 28
de fevereiro, enquanto visitava Taipingshan e um mercado em Luotung em Yilan
County. As autoridades de Saúde incluiram, na investigação, os contatos do
aluno na escola, companheiros de viagem, hotel, restaurante e trabalhadores
do hospital. A partir dessa data, nenhum dos contatos haviam desenvolvido
sintomas relacionados à rubéola.
Agente etiológico- Vírus RNA, gênero Rubivírus, família Togaviridae.
É uma doença exantemática viral aguda, caracterizada por exantema maculo
papular, que se inicia em face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se para o
tronco e membros. Apresenta febre baixa e linfadenopatia generalizada,
principalmente subocciptal, pós-auricular e cervical posterior, geralmente
precedendo o exantema, em 5 a 10 dias. Adolescentes e adultos podem
apresentar poliartralgia, poliartrite, conjuntivite, coriza e tosse.
Período de incubação- De 14 a 21 dias, com duração média de 17 dias, podendo
variar de 12 a 23 dias.
Período de transmissibilidade - De 5 a 7 dias antes do início do exantema até 5
a 7 dias após.
A rubéola é uma doença altamente contagiosa que é transmitida através de
gotículas no ar ou contato próximo com o paciente. A vacinação é uma forma
eficaz de prevenir a rubéola. Desaconselha-se viagens de crianças abaixo de um
ano de idade e de mulheres grávidas que não têm anticorpos contra a rubéola
às áreas afetadas pela doença , como as Filipinas e Vietnã.
Fotos: divulgação
Fonte:google.com.br
VÍRUS CHIKUNGUNYA
• Local de ocorrência: atualização
• Data da informação: 15/03/2014
• Origem da informação: ProMED-mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Durante a semana passada, 9 a 15 março de 2014, o número de novos
casos notificados aumentou em algumas das áreas afetadas, mas com
uma taxa menor que nas semanas anteriores. Não foram relatados
novas áreas afetadas ou ilhas. As ilhas afetadas são St Martin / St
Maarten , Martinica, St. Barthelemy , Guadalupe , Ilhas Virgens (Reino
Unido) , Anguilla , Dominica , Aruba, São Cristóvão e Nevis, e Guiana
Francesa no continente sul-americano. Em alguns territórios das
Antilhas francesas, dado o grande número de casos, as autoridades de
saúde decidiram não buscar a confirmação laboratorial de todos os
casos suspeitos.
A OPAS emitiu relatório atualizado do número de casos confirmados
da doença registrados no Caribe, conforme tabela abaixo. Já o Centro
Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) informou
também os casos suspeitos e afirmou que os dados epidemiológicos
indicam que o surto, iniciado em St. Martin, está em expansão. Um
número crescente de casos tem sido observado da maioria das áreas
afetadas. O vetor é endêmico na região e também transmite o vírus
da dengue. Os casos autóctones na Guiana Francesa são os primeiros
casos autóctones de Chikungunya no continente da América do Sul .
Ilhas/Países
St. Martin /França (SE10)
St. Barthelemy (SE9)
Guadalupe (SE9)
Martinica (SE10)
Guiana Francesa (SE9)
Ilhas Virgens (SE10)
Dominica (SE10)
Anguila (SE 10)
Aruba (SE 6)
St. Kitts & Nevis (SE 8)
St. Marteen /Alemanha
São Cristovão e Nevis
Confirmados
781
134
529
1.058
17
7
56
14
1 (importado)
1
115
1
Suspeitos
2.560
410
1.800
5.680
25
269
Óbitos
3
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
Fonte: OPAS
NOVO CORONAVÍRUS - MERS-CoV
• Local de ocorrência: Arábia Saudita, Emirados Árabes
• Data da informação: 13/03/2014
• Fonte da informação: Promed mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS :
Relatado mais seis casos de Síndrome Respiratória do Oriente Médio de Infecção
pelo Coronavírus (Mers-CoV). Um caso foi relatado a partir dos Emirados Árabes
Unidos (EAU) e 5 casos da Arábia Saudita em 05 março de 2014.
Detalhes do caso relatado pelos Emirados Árabes Unidos são os seguintes: um
homem de 68 anos de idade, de Abu Dhabi/Emirados Árabes Unidos. Ele ficou
doente em 01 de março de 2014, foi internado em 3 mar 2014 e está atualmente
estável. O paciente tem condições médicas subjacentes. Não teve nenhum contato
com outros casos Mers-CoV conhecidos e não tinha histórico de viagem. O paciente
possui uma fazenda, onde teve contato com animais, incluindo camelos.
Os detalhes dos casos notificados pelo Ministério da Saúde da Arábia Saudita são os
seguintes:
- Um homem de 51 anos de idade da região Riyadh com condições médicas
subjacentes. Ele ficou doente em 28 de fevereiro de 2014 e foi hospitalizados em 02
de marco de 2014.
- Uma mulher de 56 anos de idade, também da região Riyadh com condições
médicas subjacentes. Ela ficou doente em 17 fevereiro de 2014 e foi hospitalizada
no dia 25 de fevereiro de 2014, e morreu no dia 3 de março de 2014.
- Um homem de 58 anos de idade da província de Al-Ahsa. Ele ficou doente em 2 de
fevereiro de 2014 e foi hospitalizado em 04 de fevereiro de 2014. Recebeu alta do
hospital em 24 de fevereiro de 2014. O paciente sofria de várias doenças crônicas, e
foi relatado ter tido contato com animais.
- Uma mulher de 81 anos de idade da região de Riad. Ela tinha várias condições
médicas subjacentes, sendo hospitalizada em 02 de fevereiro de 2014, onde depois
ela desenvolveu sintomas (em 05 de fevereiro de 2014). A paciente faleceu em 8 de
fevereiro de 2014. Sem relato de contato com animais antes de adoecer.
- Um homem de 86 anos de idade, em Riad, que estava em contato com casos
confirmados do vírus, e não sofre de quaisquer sintomas.
A nível global, a partir de Setembro de 2012, a OMS tem informou um total de 189
casos confirmados de Mers-CoV, incluindo 82 mortes.
https://www.google.com.br
Os
viajantes
que
retornaram
recentemente do Oriente Médio e que
venham a desenvolver SRAG devem ser
investigados para Mers-CoV, como
recomendado pela OMS.
ZIKA VÍRUS (ZIKAV)
• Local de ocorrência: Pacífico
• Data da informação: 15/03/2014
• Origem da informação: Promed mail
•
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O surto Zika começou em outubro de 2013 na Polinésia Francesa e estima-se que mais de
30.000 casos têm procurado atendimento médico com sintomas. O surto, desde então, se
espalhou para outras áreas, incluindo um território pertencente ao Chile.
Medidas de controle de saúde pública, incluindo o aumento da vigilância e da promoção de
medidas para evitar picadas de mosquitos, foram implementadas nos territórios afetados .
As autoridades de saúde na Polinésia Francesa têm relatado um aumento concomitante
significativo em síndromes neurológicas e doenças auto-imune.
Há um surto de dengue simultânea na região. A causa das complicações e suas possíveis
ligações com Infecções pelo vírus ZIKAV ou pelo vírus da dengue estão sendo investigados.
Até o momento não houve complicações neurológicas nas outras áreas afetadas.
Existe o risco de a doença se espalhe ainda mais, tanto no Pacífico e os países das Américas ,
onde o mosquito Aedes está presente, e para os casos esporádicos importados da Europa de
áreas endêmicas. Vigilância deve ser reforçada no sentido de casos importados nos EstadosMembros da UE(é uma união econômica e política de 28 Estados-Membros independentes
situados principalmente na Europa) e os territórios e regiões ultraperiféricas ,
nomeadamente quando vetores eficazes estão presentes. A detecção precoce de casos é
essencial para reduzir o risco de transmissão autóctone .
Distribution of suspected Zika infection cases in French Polynesia presenting with
neurological and auto-immunes complications notified by sentinel network by week of
reporting and, as of week 11/2014
Não existe vacina disponível contra a infecção ZIKAV portanto os viajantes devem protegerse através da prevenção de picadas de mosquito.
A febre Zika é uma doença causada por um vírus que se transmite por meio de picadas de
mosquito (espécies do gênero Aedes - Aedes aegypti, Aedes africanus, Aedes
apicoargenteus, Aedes furcifer, Aedes luteocephalus e Aedes vitattus). O mosquito pode
picar durante o dia e à noite, dentro ou fora de casa e, muitas vezes, vive em áreas urbanas.
O vírus intimamente relacionado com o vírus da dengue causa uma doença similar, cujos
sintomas podem incluir febre, dor de cabeça, olhos vermelhos, erupções cutâneas, dores
musculares e dores nas articulações. Estudos mostram que o período de incubação
extrínseco em mosquitos é cerca de 10 dias . Os hospedeiros vertebrados do vírus incluem
macacos e seres humanos. A doença é geralmente leve e dura 4-7 dias.
Distribution of suspected Zika infection cases in French Polynesia notified by sentinel
network by week of reporting, as of week 09/2014
MENINGITE MENINGOCÓCICA
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•
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Local de ocorrência: Etiópia
Data da informação: 14/03/2014
Origem da informação: Promed mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O “Humanitária Bulletin”, uma nota de imprensa do escritório da ONU para
Coordenação de Assuntos Humanitários da Etiópia relatou em 10 de março de
2014 nas nas regiões de Amhara , Gambella e SNNPR ( Nações do Sul ,
Nacionalidades e Regiões do Povo) casos suspeitos de meningite, sendo 66
casos notificados durante a semana passada . O surto de meningite está
restrito a região de Amaro (distrito) da zona Segen Povos , SNNPR. A suspeita
de um segundo surto está acontecendo na zona de Gedo - teve 35 casos
notificados em cidade Dilla, Dilla Zuria e região de Wenago, durante a semana
passada. SNNP o Regional Serviços de Saúde estão planejando uma campanha
de vacinação em massa nas regiões afetadas utilizando a vacina contra a
meningite disponível no país. A organização Mundial da saúde OMS relata
estoque insuficiente de vacina contra a meningite, para alcançar as mais de 2
milhões de pessoas em situação de risco, na Etiópia.
Areas with frequent epidemics of meningococcal meningitis
A Etiópia é um dos países do cinturão africano da meningite, uma região na
África sub-saariana que se estende do Senegal, na África Ocidental até o
Nordeste da África, onde a taxa de incidência de meningite é muito alta.
Surtos de meningite meningocócica são relatados, a cada ano, durante a
estação de calor e seca, entre dezembro e junho.
Para controlar os surtos, a OMS recomenda a vacinação em massa com a
vacina meningocócica apropriada em todos os distritos envolvidos, na
tentativa de induzir a imunidade de grupo, ou seja, a transmissão é bloqueada
quando uma percentagem crítica da população é vacinada. Vacinas
meningocócicas só irão proteger contra os sorogrupos que a vacina
meningocócica contém. A doença meningocócica é geralmente causada pelas
Neisserias meningitidis dos sorogrupos A , B , C , Y e W135.
https://www.google.com.br/search?q=etiopia
Fonte:http://wwwnc.cdc.gov
INFLUENZA AVIÁRIA A(H5N1) EM AVES
• Local de ocorrência: Líbia
• Data da informação: 13/03/2014
• Origem da informação: ProMED-mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Esta é a primeira vez que a gripe aviária de alta patogenicidade
(GAAP) H5N1 é reportada na Líbia. O início do evento foi em 04
de março de 2014, com foco em Kroum Alkhail, Tobruk, em uma
fazenda com 45 galinhas e 5 patos.
Como medida aplicada teve o abate das aves e desinfecção das
instalações.
A estirpe asiática do vírus da gripe aviária H5N1 tem-se
confirmado em aves de capoeira e aves selvagens em vários
clubes de campo nas seguintes regiões: Ásia, Europa , África e
Oriente Médio.
Segundo a distribuição geográfica do vírus, até agora mostrou-se
que o maior risco para os seres humanos surge quando o vírus
se estabelece em pequenos bandos de aves de quintal, pela
oportunidades de exposição contínua e próxima do contato
humano.
Líbia
Fonte: https://encryptedtbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRN8zVh5B3muiiWYBLtXQdWbQ21c8
wJgyvwzow6-BRmj9312j0HAA
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=libia
INFLUENZA AVIÁRIA A(H5N8) EM ANIMAIS
• Local de ocorrência: Coréia do Sul
• Data da informação: 15/03/2014
• Fonte da informação: ProMED mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Coreia do Sul abateu mais de 6% de seu plantel de aves para conter um surto de
gripe aviária que atingiu granjas e aves migratórias em todo o país. Isso eleva o
número total de aves abatidas em granjas para 10.160.000, perto de um recorde de
10.200.000 durante um surto em 2008, de acordo com dados do Ministério da
Agricultura do país.
Nenhuma infecção humana foi relatada, mas autoridades confirmaram que um cão em
uma fazenda na província Chungcheongnam, Coréia do Sul foi infectado com a gripe
aviária H5N8. É a primeira vez na Coréia que um mamífero se infecta com o vírus. As
autoridades acreditam que o mesmo se alimentou de um frango contaminado na
fazenda. Antes deste caso, acreditava-se que o vírus H5N8 só poderia transmitido
entre a mesma espécie.
A quarta maior economia da Ásia teve 4 surtos de gripe aviária nos últimos 10 anos,
sem nenhum caso de infecção humana relatado.
As vendas de carne de frango em um dos maiores mercados do país, Seul, caíram mais
da metade, no mês de fevereiro/2014.
O primeiro caso da Coreia do Sul de gripe aviária H5N8 - diferente da variante que
causou mortes humanas em outros lugares na Ásia - foi detectado em 6 de janeiro de
2014, em uma granja de patos na província de North Jeolla, a cerca de 300
quilômetros ao sudoeste de Seul. A partir de 4 de março de 2014, 26 focos ,
espalhados por todo o país em fazendas de patos e frangos.
Províncias da Coréia do Sul
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Subdivis%C3%B5es_da_Coreia_do_Sul
INFLUENZA AVIÁRIA A(H7N9) EM HUMANOS
• Local de ocorrência: China
• Data da informação: 11/03/2014
• Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Comissão Nacional da Saúde e Planejamento Familiar (NHFPC)
notificou a Organização Mundial da Saúde (OMS) de um caso
confirmado de infecção humana por gripe aviária A ( H7N9 ) vírus.
Detalhes do caso: um homem de 88 anos de idade da cidade de
Cantão, província de Guangdong, apresentou os sintomas em 21
de fevereiro, foi internado em 5 de março e está atualmente em
um estado crítico. O paciente tem uma história de exposição a
aves.
Casos humanos esporádicos de gripe aviária (H7N9) são esperados
em áreas afetadas e possivelmente países vizinhos. Até o
momento, não há evidências de transmissão de humano para
humano sustentada.
.
China
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_da_China
Fontes utilizadas na pesquisa
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ed. Brasília: 2009
Site consultado: <http://portal.saude.gov.br/>
Site consultado: <http://www.cdc.gov/>
Site consultado: <http://www.defesacivil.pr.gov.br/>
Site consultado: <http://www.promedmail.org/>
Site consultado: <http://www.healthmap.org/>
Site consultado: <http://new.paho.org/bra/>
Site consultado: <http://www.who.int/en/>
Site consultado: <http://www.oie.int/>
Site consultado: <http://www.phac-aspc.gc.ca/>
Site consultado: <http://www.clicrbs.com.br/>
Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/>
Site consultado: <http://www.keelpno.gr
Site consultado: <http://www.usda.gov/>
Site consultado: <http://www.pt.euronews.com />
Site consultado: <http://www.usno.navy.mil/jtwxbr/>
CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS
ATIVIDADE - 24 HORAS
LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA
TELEFONES: (41) 3330 4492
(41) 3330 4493
0800 643 8484
0800 645 4900
(41) 9117 3002
EMAIL: [email protected]
[email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)
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