ATLETISMO – SALTO EM DISTÂNCIA DESCRIÇÃO TÉCNICAS

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ATLETISMO – SALTO EM DISTÂNCIA
TÉCNICAS
UTILIZADAS
FASES
CORRIDA DE
APROXIMAÇÃO
CHAMADA
VÔO
QUEDA
DESCRIÇÃO
Há três técnicas possíveis no salto em comprimento que se distinguem pelas ações que os
atletas fazem durante a fase de vôo. A técnica da extensão é normalmente utilizada por
atletas mais fortes, de grande potência muscular e, sobretudo pelas mulheres. A técnica
da tesoura é utilizada por atletas que têm na velocidade o seu ponto mais forte. A
técnica da passada é aquela que pelas suas características deve ser utilizada na
formação de jovens atletas, embora haja atletas adultos que conseguem bons resultados
com esta técnica.
Durante a corrida de balanço (entre 10 passos para os atletas mais jovens até 20 passos
para os atletas de “top”), a velocidade deve ir aumentando progressivamente até à tábua
de chamada.
Na fase da chamada, o principal objetivo do atleta é maximizar o ganho de velocidade
vertical e minimizar a perda de velocidade horizontal, fazendo uma boa ligação entre a
corrida e a impulsão. Durante a chamada o apoio deve ser feito pelo terço anterior do
pé, num movimento de patada, rápido e ativo. Na fase final da chamada deve haver uma
extensão completa da perna de impulsão e uma subida da perna livre até a coxa ficar na
horizontal.
Na fase de vôo o atleta deve procurar manter uma posição de “afundo”, em que a perna
livre fica na mesma posição do final da chamada. O tronco deve estar direito.
Antes da queda as pernas devem estender-se para frente, o tronco inclina-se para a
frente e os braços são puxados para trás. Os pés são a primeira zona do corpo a tocar na
areia e o atleta deve procurar colocar o quadril nesse ponto, minimizando assim a perda
de distância durante a queda.
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ERROS MAIS
COMUNS
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Fazer a iniciação ao salto em distância utilizando a técnica da tesoura ou a
técnica da extensão, sem que os jovens tenham os requisitos físicos e técnicos para
poderem assimilar com sucesso essas técnicas, criando problemas de muito difícil
resolução futura.
Confundir problemas técnicos com pouca condição física, principalmente no que diz
respeito à falta de força, é um erro muito freqüente nos treinadores. Nos escalões
de formação, em que os jovens estão em pleno processo de maturação, é muito natural
que a força muscular não acompanhe o crescimento em altura, o que coloca problemas
de falta de força e conseqüentemente de coordenação motora, o que tem reflexos
negativos na aprendizagem da técnica. Cabe ao treinador identificar esses problemas
e perceber as razões que estão na origem das dificuldades de aprendizagem, para
poder melhorar a sua intervenção.
Corrida de balanço desajustada relativamente às capacidades individuais dos
atletas, podendo ser demasiado curta ou demasiado longa.
Nas últimas passadas da corrida de balanço, que devem ser ligeiramente mais curtas
e mais rápidas, normalmente os atletas com a preocupação de acertar na tábua de
chamada, aumentam a amplitude da passada, perdendo velocidade, ou pelo contrário,
fazem passadas demasiado curtas e a travar. Este erro resulta numa má ligação
“corrida-chamada” e numa conseqüente perda de velocidade.
Chamada feita com um apoio pouco dinâmico e a travar, o que vai prejudicar um dos
fatores condicionantes do salto, a Velocidade de Saída.
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Perna de chamada em flexão, provocando uma descida do Centro de Gravidade, o que
vai prejudicar um dos fatores condicionantes do salto, a Altura do centro de
Gravidade.
Tronco demasiado inclinado para frente, o que vai dificultar a subida da perna
livre e prejudicar um dos fatores condicionantes do salto, o Ângulo de Saída.
Movimento incorreto da perna livre, que por vezes é “chutada” para frente pela
ponta do pé, ficando esticada, impedindo a subida do joelho e provocando um atraso
do quadril.
Má definição da posição de afundo durante a fase de vôo, precipitando a queda e
provocando desequilíbrios.
Queda incorreta, o que prejudica o resultado final do salto, mas que quase sempre
tem origem em erros cometidos durante a chamada.
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