PERFIL SOMÁTICO, BIOQUÍMICO E FISIOLÓGICO DE ATLETAS

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PERFIL SOMÁTICO, BIOQUÍMICO E FISIOLÓGICO
UNIVERSITÁRIOS PRATICANTES DE HANDEBOL.
DE
ATLETAS
RACCI, Laila¹; SILVA, Mayrlla S. Santos¹; OLIVEIRA, Pâmela Souza¹; AGUIAR,
Samuel Batista de¹; LIMA, Maria B. Gonçalves de¹; LAMP, César Ricardo², MOREIRA,
Veridiana Mota².
A freqüência cardíaca (FC) e a pressão arterial (PA) quando alteradas podem trazer
malefícios para a saúde. Alguns fatores como o tabagismo, o alcoolismo, a inatividade
física e os níveis de estresse, também contribuem. Contudo, a elevação da PA relaciona-se
a resistência periférica dos vasos sangüíneos e do débito cardíaco, pois quanto maior a
respectiva resistência bem como o aumento no trabalho cardíaco, maiores serão os seus
valores. A relação dos níveis de colesterol total (CT) e triglicérides (TAGs) sangüíneos com
a FC e PA são de que, quando ingeridos em excesso podem causar desordens metabólicas e
cardiovasculares como a obstrução das artérias, favorecendo dessa forma a hipertensão
arterial e o infarto do miocárdio, principalmente em indivíduos sedentários. Esta
investigação teve por objetivo descrever o perfil somático, bioquímico e fisiológico de
atletas universitários praticantes de handebol do sexo masculino. A faixa etária média foi de
246 anos; peso corporal 83,416 Kg e estatura 179,76,1. Foi mensurado a FC de repouso
no primeiro tempo de um jogo treino, onde os sujeitos estavam com a média de 7813 bpm.
Ao decorrer do jogo, foi verificada a mensuração a cada cinco minutos, onde os atletas
mostraram uma elevação da mesma devido ao esforço físico realizado, chegando a atingir
aproximadamente 16024 bpm, mantendo um determinado estado de equilíbrio durante a
metade de cada um dos dois tempos do jogo. A FC de recuperação foi mensurada nos
primeiros cinco minutos após o término do jogo e constatou-se que, os atletas recuperaram
a FC próxima aos valores de repouso rapidamente (11918 bpm no 1º minuto e 10414 no
5º minuto). Com a PA aconteceu o mesmo, pois os jogadores mantiveram-na normal no
início (PAS de 1248 mm Hg e PAD de 6823 mm Hg), elevando-se durante o jogo (PAS
de 13715 mm Hg e PAD de 758 mm Hg) e recuperando-a pós-jogo (PAS de 11810 mm
Hg e PAD de 6623 mm Hg). O perfil bioquímico foi avaliado por aparelho portátil
Accutrend GCT (ROCHE) em outro momento, com os atletas em jejum de 8 horas. Os
dados referentes à glicemia foram de 92,617,3 mg/dL; de TAGs 148,964,8 mg/dL e, o
CT 163,513,9 mg/dL. Conclui-se, portanto que, os atletas universitários apresentaram
valores fisiológicos e bioquímicos dentro de padrões normalmente aceitos em classificações
laboratoriais para a faixa etária em estudo. Praticar exercícios físicos regularmente após
avaliação cardiológica parece ser preponderante no controle de fatores de risco do
aparecimento de patologias cardiovasculares e distúrbios metabólicos. O condicionamento
físico passa a ser a resposta conclusiva para a recuperação espontânea de atletas frente aos
estímulos de intensidade vivenciados em cada momento de uma partida.
Palavras-chave: pressão arterial, freqüência cardíaca, exercícios físicos.
¹Acadêmicos do Curso de Enfermagem (CEULJI/ULBRA) - E-mail: [email protected]
²Professores Orientadores (CEULJI/ULBRA) – E-mail: [email protected]
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