O que você entende por Governança de TI Quais os objetivos da Governança de TI 1 GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 1.1 Definições de Governança de Tecnologia da Informação Governança de Tecnologia da Informação é um conjunto de práticas, padrões e relacionamentos estruturados, assumidos por executivos, gestores, técnicos e os usuários de uma organização, com a finalidade de garantir controles efetivos, ampliar os processos de segurança, minimizar os riscos, ampliar o desempenho, otimizar a aplicação de recursos, reduzir os custos, suportar as melhores decisões e consequentemente alinhar a Tecnologia da Informação aos negócios.” Isso está relacionado ao desenvolvimento de um conjunto estruturado de competências e habilidades estratégicas para profissionais com as responsabilidades pelo planejamento, implantação, controle e monitoramento de programas e projetos de governança, requisito fundamental para as organizações, seja sob os aspectos operacionais, seja sob suas implicações legais. O grande desafio do Governante de Tecnologia da Informação é o de transformar os processos em “engrenagens” que funcionem de forma sincronizada a ponto de demonstrar que a Tecnologia da Informação não é apenas uma área de suporte ao negócio e sim parte fundamental da estratégia das organizações. E para ter resultados significativos e que valham o investimento, é necessário avaliar o Processo de Governança. A avaliação de governança deve enfocar temas e processos que fortaleçam a conexão de negócio da organização, como por exemplo, envolvimento da alta administração, planejamento, gestão de riscos e de resultados e outros processos que lhes dão suporte. É preciso um modelo próprio de Governança que garanta um constante aperfeiçoamento dos serviços. Trata-se de um conjunto de melhores práticas assumidas por todos os atores da instituição, com intuito de garantir controles efetivos, minimizar riscos, ampliar o desempenho, otimizar a aplicação de recursos e orientar as decisões. A premissa mais importante da governança é alinhar as diretrizes e objetivos estratégicos no campo da tecnologia da informação, com o desafio de aumentar a eficiência e a produtividade. Em linhas gerais, um programa que se propõe a identificar com clareza as seguintes questões: Que decisões devem ser tomadas para garantir a gestão e o uso eficaz da governança? Quem deve tomar essas decisões? Como tomá-las e monitorá-las? Com a identificação desses elementos, é possível conquistar significativos avanços na monitoração dos processos corporativos da empresa. Em consequência disso, viabiliza- se a construção de estratégias tecnológicas e arquiteturas de Tecnologia da Informação mais coerentes e afinadas com as metas e necessidades do negócio da empresa: Prover soluções tecnológicas. Implantar um cenário de Governança de Tecnologia da Informação. Regulamentação do profissional de Tecnologia da Informação: Você é a favor ou contra? A implementação efetiva da Governança de Tecnologia da Informação, só é possível com o desenvolvimento de um modelo organizacional específico. Para tanto, devem ser utilizadas, em conjunto, as melhores práticas existentes como o BSC, PMBok, CobiT, ITIL, CMMI e ISO 17.799, de onde devem ser extraídos os pontos que atinjam os objetivos do programa de Governança. Além disso, é imprescindível levar em conta os aspectos culturais e estruturais da empresa, devido à mudança dos paradigmas existentes. Ou seja, um modelo bem sucedido em uma empresa não obrigatoriamente será bem sucedido em outro e além disso, esse modelo será quase impossível ser utilizado em outro cenário sem nenhuma alteração significativa. 1.1.2 OBJETIVOS A Governança da Tecnologia da Informação é a "Gestão da Gestão", demonstrando seu papel principal que é de auxiliar o Governante de TI (CIO) a avaliar os rumos a serem tomados para o alcance dos objetivos da organização. Uma empresa deve implantar métodos de Governança na Tecnologia da Informação para obter os sucessos nos seus resultados. Todas as questões devem ser analisadas. É preciso trabalhar sempre buscando maximizar os ganhos e minimizar as perdas. E isso se aplica não somente em valores dos resultados financeiros, mas também nos processos dos cenários de atuação.