MANUAL DE INSTRUÇÕES REFRATÔMETRO VT-10 VT-10 INTRODUÇÃO Parabéns pela aquisição do Refratômetro TOPCON VT-10. Para obter o Maximo de instrumento, leia com atenção este manual de instruções e deixe-o sempre à mão para futura referencia. Precauções 1. O refratômetro TOPCON VT-10 deve ser sempre carregado pelo suporte superior ou pela parte posterior (a face sem botões), com ambas as mãos, conforme mostrado nas figuras 1 e 2. 2. Nunca coloque o instrumento com a face voltada para baixo nem deixe que as lupas sejam pressionadas. Nunca tique as aberturas de visão ou as janelas de indicação de potência. 3. Nunca deixe os instrumento em locais úmidos ou empoeirados. 4. Todas as partes moveis giram em ambas as direções, mas tome o cuidado de nunca forçá-las além dos limites para evitar danos. 5. Limpe as partes de plástico (apoio para a testa, alavancas etc.) com um pano úmido ou silicone, nunca use produtos de limpeza ou outros agentes químicos. 6. A TOPCON não assume qualquer responsabilidade por qualquer adaptação ou desmontagem não autorizadas. 7. Se o instrumento não funcionar satisfatoriamente mesmo depois de ter seguido as instruções deste manual, entre em contato com o agente autorizado mais próximo ou o escritório do exportador. Armazenamento e Transporte O refratômetro VT-10 deve ser armazenado em local limpo e seco à temperatura ambiente. VT-10 ÍNDICE NOME DOS COMPONENTES E FUNÇÕES 01 ACESSÓRIOS DE USO EXCLUSIVO 03 MONTAGEM 04 Componentes 04 Procedimentos de Montagem 04 Como anexar a unidade à base oftálmica 04 Como anexar a vareta de exame da visão de perto, o suporte do cartão e o cartão de exame da visão de perto 04 Como fixar o protetor facial 05 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 06 Lentes Esféricas 06 Lentes Cilíndricas 06 Lentes Auxiliares 07 Cilindro Cruzado 08 Prisma Rotatório 09 Dispositivo de Alinhamento Corneal 09 Cartão de Exame de Visão de Perto 11 Procedimento de Exame 12 Instalação do instrumento 13 Exame através do ‘método de embaçamento’ 13 Refinamento do grau cilíndrico e eixo 14 Refinamento do grau esférico (teste verde-vermelho) 16 Teste de equilíbrio binocular 17 Medida da foria para longe 18 Como arranjar os resultados 20 Teste de presbiopia 20 Medida de foria de perto 21 Outras medições 21 Transposição de prescrições 22 MANUTENÇÃO 23 Cuidados Diários 23 Procedimentos de Verificação e Reparo 23 ANTES DE CHAMAR A ASSISTÊNCIA TÉCNICA – GUIA DE IDENTIFICAÇÃO E ELIMINAÇÃO DE PROBLEMAS 24 ACESSÓRIO OPCIONAL – CILINDRO CRUZADO 25 ESPECIFICAÇÕES 26 GARANTIA 27 VT-10 NOMES DOS COMPONENTES E FUNÇÕES 1 VT-10 (1) Suporte de Montagem Usado para montar o VT-10 à base oftálmica. (2) Botão de Aperto Usado para fixar o VT-10 à base oftálmica. (3) Botão de Ajuste de Rotação Usado para ajustar a direção da unidade principal. (4) Botão de Nivelamento Para ajustar o nivelamento. (5) Nível de Bolha de Ar em Indica a posição do nível. álcool (6) Escala de DIP Indica a distância interpupilar. (7) Botão de DIP Para ajustar a distância interpupilar. (8) Prisma Rotatório (9) Botão de Prismas Usado para teste de forias ou equilíbrio binocular. Rotação de Usado para ajustar a potência prismática. (10) Botão de Lentes Auxiliares Usado em vários testes de acuidade visual. (11) Escala de Potência Esférica Indica a potência esférica. (12) Disco de Potência Esférica A potência da lente esférica colocada na abertura de exame varia Fraca de 0,25 em 0,25 dioptria. (13) Botão de Potência Esférica A potência da lente esférica colocada na abertura de exame varia Forte de 3,00 em 3,00 dioptrias. (14) Escala Cilíndrica de Potência Indica a potência cilíndrica. (15) Botão de Lentes Cilíndricas Insere uma lente cilíndrica na abertura de exame. (16) Botão de Ajuste do Eixo do Ajusta o eixo da lente cilíndrica. Cilindro (17) Escala de Eixos Cilíndricos Indica o ângulo correspondente ao eixo do cilindro. (18) Cilindros Cruzados Para verificação fina do grau de astigmatismo, eixo astigmático e grau esférico à distância. (19) Botão de Inversão (20) Escala de Referência Eixo Cilíndrico Inverte o eixo do cilindro cruzado. do Para referência do eixo da lente cilíndrica. (21) Abertura de Exame Para observação do paciente. Várias lentes de teste são colocadas nesta abertura. (22) Botão de Ajuste do Apoio Usado para ajustar a posição da cabeça do paciente. para Testa (23) Apoio para a Testa (24) Abertura Corneal de A testa do paciente se apóia nesta peça. Alinhamento O examinador pode observar a posição da córnea do paciente através desta abertura. (25) Presilha do Protetor Facial Posiciona a (acessório). face do paciente usando (26) Alavanca de Vergência Usada para ajustar a vergência da unidade. um protetor facial (27) Parafuso de Aperto da Fixa a vareta de exame da visão de perto. Vareta de Exame da Visão de Perto (28) Suporte da Vareta de Fixe a vareta de exame da visão de perto com este suporte. Exame da Visão de Perto 2 VT-10 ACESSÓRIOS DE USO EXCLUSIVO (29) Manual de Instruções (30) Vareta de Exame da Visão O suporte é colocado sobre a vareta, na posição de exame da de Perto visão de perto. (31) Cartão Rotatório de Exame Inclui a figura de teste da visão de perto. da Visão de Perto (32) Suporte do Cartão Encaixe o cartão rotatório de exame da visão de perto neste suporte. (33) Capa de Proteção Encaixe o cartão rotatório de exame da visão de perto neste suporte. (34) Caixa de Acessórios Para guardar os acessórios padrão. (35) Protetor Facial Fixe o protetor ao equipamento para posicionar a face do paciente. (36) Chave de Fenda Acessória Usada para remover ou fixar o vidro da abertura de exame. (37) Limpador de Lente Usado na limpeza das lentes. (38) Lente Acessória Usada para alterar a faixa ou incrementos de dioptrias das lentes. (39) Parafuso de Fixação Fixa o VT-10 de modo que ele não possa ser removido da base oftálmica. (40) Chave de Parafuso Allen Usada para apertar o parafuso de fixação (39) 3 VT-10 MONTAGEM COMPONENTES O conjunto completo componentes: do Refratômetro Topcon VT-10 inclui os seguintes A) Caixa de acessórios; G) Lente acessória B) Parafuso de fixação; H) Chave de fenda acessória; C) Protetor facial; I) Limpador de lente; D) Vareta de exame da visão de perto; J) Capa de proteção; E) Suporte do cartão; K) Chave de parafuso Allen; F) Cartão rotatório de exame da visão de perto; L) Manual de instruções. PROCEDIMENTO DE MONTAGEM Como anexar oftálmica a unidade à base Durante o uso, o instrumento é suspenso pelo suporte de montagem (1). Insira a barra de montagem na base oftálmica e nos orifícios localizados no braço e lado de baixo do suporte de montagem, fixandoos com o botão de aperto (2). Por fim, aperte o parafuso de fixação (39) que vem junto com os acessórios padrão no orifício que fica no lado de baixo do suporte de montagem. Para nivelar o instrumento, gire o botão de nivelamento (4) até que a bolha de nível (5) coincida com o ponto cor de laranja. Para ajustar a direção do instrumento, solte o botão de ajuste de rotação (3) e gire o instrumento até que ele fique de frente para a direção desejada (veja figura 7). Como anexar a vareta de exame da deixe-a levantada conforme mostrado visão de perto (30), o suporte do na figura 9. cartão (32) e o cartão de exame da visão de perto (31). Insira o suporte do cartão (32) pela extremidade da vareta de exame da visão de perto (30). Uma vez inserido, o suporte do cartão pode ser deslizado ao longo da vareta (30). Para anexar o cartão de exame da visão de perto (31) ao suporte, encaixe-o no prendedor do suporte (32). Veja a figura 8. A seguir, encaixe a vareta de exame da visão de perto (30) no seu suporte (28) e fixe-a com o parafuso de aperto (27). Quando a vareta não estiver sendo usada, 4 VT-10 Como fixar o protetor facial Prenda o protetor facial (35) na sua presilha (25) e encaixe-os na armação, no lado do paciente da abertura de exame (21). Veja a figura 10. 5 VT-10 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS Lentes esféricas Para exibir somente a potencia esférica (DE), ajuste o botão de lentes auxiliares (10) para O ou O, então gire o botão de potencia cilíndrica (15) até a escala de potência cilíndrica (14) indicar ‘.00’. Em seguida, gire o disco de potencia esférica fraca (12): o valor DE é exibido na escala de potencia esférica (11) dentro de uma faixa que varia de –19,00 a +16,75 dioptrias em incrementos de 0,25 dioptrias. Veja figura 11. Embora vários números apareçam na escala, somente os números de três ou quatro dígitos são significativos. Por exemplo, se o n’mero ‘075’ aparecer, ele deverá ser lido como ‘0,75 dioptria’, assim como o numero ‘1150’ deverá ser lido como ’11,50 dioptrias’. Para obter o valor desejado rapidamente, use o botão de potência esférica forte (13). Os valores DE começam a mudar de 3 em 3 dioptrias. Veja a figura 12. Lentes cilíndricas Quando o botão de lentes cilíndricas (15) é girado, as lentes cilíndricas de 0,00 a 6,00 dioptrias são graduadas em incrementos de 0,25 dioptria. A potencia cilíndrica da lente é mostrado na escala de potencia cilíndrica (14). Como este instrumento foi projetado principalmente para medição pelo ‘método de embaçamento’, os resultados são sempre mostrados com valores negativos (-) (se necessário, um modelo que exibe valores postivos (+) também está disponível). Para determinar o eixo do astigmatismo (eixo da lente cilíndrica), gire o botão do eixo cilíndrico (16) e a direção do eixo será mostrada na escala de eixos cilíndricos (17). Veja a figura 14. 6 VT-10 Lentes auxiliares Gire o botão de lentes auxiliares (10) de modo que o valor desejado fique na posição das 12 horas. A lente selecionada aparecerá na abertura de exame (21). O, O: abertura aberta; R: lente para retinoscopia; lente esférica de +1,50 dioptria esférica (para 67cm); P: filtro polarizador. Usado para os testes de foria, equilíbrio binocular e visão estereoscópica. RMV: a estria vermelha de Maddox é colocada verticalmente. RMH: a estria vermelha de Maddox é colocada horizontalmente. WMV: a estria branca de Maddox é colocada verticalmente. WMH: a estria branca de Maddox é colocada horizontalmente. RL: lente vermelha. GL: lente verde. +.12: lente esférica de +.12 dioptria. A potência esférica pode ser ajustada em incrementos de 0,12 dioptria. PH: um furo estenopeico de 1mm de diâmetro. Esta lente é usada oara determinar se a visão fraca se deve a um erro de refração ou a outras causas. 6∆U: prisma de 6 dioptrias base superior. Usado para testes de foria horizontal. 10∆I: prisma de 10 dioptrias base nasal. Usado para testes de foria vertical. ±.50: cilindro cruzado de ±0,5 dioptria com eixo horizontal positivo (+). Usado para teste de presbiopia. OC: oclusor. Para trocar uma lente de cilindro cruzado de ±.50, um filtro polaróide ou uma lente de retinoscopia, primeiro remova o vidro posterior e o anel de fixação com a chave de fenda acessória (36) conforme mostrado na figura 17. Gire o botão de lentes auxiliares até que a lente acessória a ser trocada fique devidamente indexada e alinhada com a abertura de exame. Com um leve giro do botão de lentes auxiliares em ambas as direções, um parafuso e uma arruela poderão ser vistos acima e abaixo da lente. Remova esses dois parafusos e a lente auxiliar poderá ser removida. Recoloque ou troque a lente e fixe-a na posição adequada invertendo o procedimento acima. 7 VT-10 Cilindro cruzado O cilindro cruzado é usado para determinar a potência cilíndrica e o eixo com precisão. Segure a armação externa da lente de cilindro cruzado para fixa-la à abertura de exame. A letra ‘A’ na parte da frente significa o eixo e a letra ‘P’, a potência dióptrica. O ponto branco interno indica a posição do eixopositivo e o ponto cor de laranja externo indica o eixo negativo. A letra ‘A’ muda para ‘P’ ou vice versa quando a armação externa é girada. Os eixos positivo e negativo podem ser alterados através do botão de reversão (19). As lentes cilíndricas opcionais de ±0,37 dioptria ou ± 0,50 dioptria podem ser anexadas ao VT-10. * Substituição da lente de cilindro cruzado (1) Remova os dois parafusos de pressão da lente de cilindro crzado. (2) Remova o anel de fixacao com as letras ‘A’ e ‘P’ e então remova a arruela de pressão que fica atrás do anel. (3) Remova o cilindro cruzado previamente colocado. (4) Coloque a nova lente invertendo as etapas 1 a 3. 8 VT-10 Prisma rotatório Gire o prisma rotatório (8) pela base para coloca-lo na abertura de exame. Para alterar a potência do prisma, gire o botão de rotação de prismas (9) (veja a figura 23) até que o prisma com a potencia desejada seja estabelecido. Por exemplo, se a rotação de prismas for a da figura 23, a potência da lente prismática será 0, isto é, o mesmo que nenhum prisma. Dispositivo de alinhamento corneal A figura 24 indica um prisma de 3 dioptrias com base nasal (3∆BI). Um movimento giratório da unidade toda altera a direção da base do prisma. A figura 25 indica um prisma de 3 dioptrias com base superior. A figura 25 mostra o ajuste da unidade quando um prisma de 3 dioptrias é selecionado com base para cima. 9 VT-10 Gire o botão de ajuste do apoio para a testa (22) para ajustar a posição do mesmo (23) (veja a figura 27). Depois de posicionar a cabeça do paciente em relação ao apoio para a testa, olhe através da abertura de alinhamento corneal (24) de uma distância de aproximadamente 20cm. Olhe para o ápice da córnea do paciente depois que o ponteiro se alinhar com a linha mais longa da escala conforme mostrado na figura 26. a linha mais longa na abertura significa que a distancia de medição é de 13,75mm, que é a distancia padrão dos óculos ao olho. Três outras linhas são colocadas a intervalos de 2mm da linha mais longa. Portanto, se o ápice da córnea se posicionar na segunda linha a partir da mais longa, o grau da lente resultante da medição será aquele obtido a uma distancia de 17,75mm do ápice da córnea: 13,75 (distancia padrão) +4 (valor correspondente à segunda linha) = 17,75mm. Se a distância real de uso dos óculos for diferente da distancia padrão (13,75mm), será preciso fazer a correção de acordo com as tabelas 1 e 2 abaixo. Exemplo 1 Suponha que a prescrição de +8.00 DE seja obtida quando o ápice da córnea se posiciona na segunda linha à partir da mais longa, ou seja, 4mm além da distancia padrão. Consultando a tabela 1, para um grau de +8,00 dioptrias e uma distancia de 4mm, obteremos um fator de correção de +0,26 dioptria. Assim, grau da lente a uma distancia de 13,75mm do ápice da córnea será de (+8,00) + (+0,26) = 8,26 dioptrias. O valor, após a correção, deve ser arredondado em 0,25 ou 0,12 dioptria. Exemplo 2 Suponha que o ápice da córnea fique entre a segunda e a terceira linhas à partir da mais longa (5mm da distancia padrão) e a prescrição seja de –11,50 DE: Consultando a tabela 2, para um grau de –11,50 DE e uma distancia de 5mm, o fator de correção a ser usado será (0,57 + 0,67) / 2 = 0,62 dioptria. Assim, o grau da lente a uma distancia de 13,75mm do ápice da córnea será de (-11,50) + (+0,62) = -10,88 dioptrias. Exemplo 3 Suponha que o ápice da córnea fique na terceira linha à partir da mais longa e a prescrição seja de –14,00 DE: Consultando a tabela 2, para um grau de –14,00 DE e uma distância de 6mm, o fator de correção a ser usado será igual a 1,08 dioptria. Assim, o grau da lente a uma distância de 13,75mm do ápice da córnea será de (-14,00) + (1,08) = -12,92 dioptrias. Para a potência cilíndrica, primeiro calcule (-14,00) + (-6,00) = -20,00 dioptrias e 6mm. O fator de correção será de 2,14 dioptrias. O grau da lente a 13,75mm de distância do ápice da córnea será de (-20) + (+2,14) = -17,86 dioptrias. Desse modo teremos: -12,92 DE e –4,94 DC. Para um calculo mais preciso do fator de correção, use a seguinte formula. 10 VT-10 Cartão de exame da visão de perto Se a lente é multifocal, é necessário calcular o grau para uma distancia próxima. Para isso, use a vareta (30), o suporte do cartão (32) e o cartão de exame da visão de perto (31). Abaixe a vareta conforme mostrado na figura 28. a vareta deve ficar na posição horizontal durante a medição. A escala de medição tem indicações em polegadas (5 a 28), em dioptrias (8 a 1,5) e em centímetros (15 a 70). Conforme mostra a figura 29, os valores que coincidem com as extremidades do suporte do cartão indicam a distância do ápice da córnea ao cartão. Selecione a marca desejada no cartão. Gire a porção rotatória com o dedo até que a marca desejada apareça na janela. Número de figuras do cartão: 1. Figura para medir a acuidade visual de perto (para a distância de 40cm). 2. Figura para teste de presbiopia. 3. Figura para teste de forias horizontais para perto e a uma distancia intermediaria. 4. Figura para medir a acuidade visual de perto (para uma distancia de 40cm até visão 1,0). 5. Figura para teste de presbiopia. 11 VT-10 6. Figura para medir a acuidade visual de perto (para uma distância de 40cm) 7. Figura para medir a acuidade visual a uma distância média (para uma distância de 67cm). 8. Figura para teste de forias verticais de perto e a uma distância intermediária. 9. Figura para teste de acuidade visual de perto (para uma distância de 40cm até uma visão 1,0). 10. Figura para teste de astigmatismo. Em seguida, gire a alavanca de vergência (26) para dentro; o instrumento se move e o eixo principal da lente fica a 16 polegadas para que seja possível testar a visão de perto (veja a figura 30) Procedimento de exame Segue-se o exemplo de um exame. Antes do exame, a acuidade visual do paciente, seu histórico, a medida de DIP e outros dados devem ser determinados. Para que o instrumento apresente um ótimo desempenho, o método de exame deve ser bem conhecido pelo examinador. Consulte outras publicações de especialistas da área oftalmológica. Por conveniência, vamos adotar um modelo de paciente. O Sr, A tem 25 anos de idade e usa óculos. Ele se queixa de baixa acuidade visual. Suponha que, ao medir o grau de seus óculos com o lensômetro TOPCON, encontramos o seguinte resultado: que significa: O paciente tem uma distância interpupilar de 63mm e usa, no olho direito, uma lente esférica de –1,00 dioptria e uma lente cilíndrica de –0,50 dioptria com o eixo de 90º. No olho esquerdo o Sr. A usa uma lente esférica de –1,25 dioptria e uma lente cilíndrica de –0,50 dioptria com o eixo de 180º. Com essas lentes sua acuidade visual é de 0,7 (20/30) em ambos os olhos e ele não apresenta nenhuma patologia ocular. Agora, vamos determinar o grau adequado usando o VT-10. Acompanhe a descrição abaixo verificando cada parte do instrumento. 12 VT-10 Instalação do instrumento 1. Fixe o instrumento à base oftálmica. Fixe a vareta de exame da visão de perto (30) no seu suporte (28) e mantenha-a virada para cima, conforme mostrado na figura 9. 2. Ajuste a potencia esférica (DE) e a potência cilíndrica (DC) em zero. 3. Ajuste a DIP, que foi medida previamente, no instrumento. Para isso, gire o botão de ajuste da DIP (7) de modo que a escala (6) indique o valor da DIP do Sr A. 4. Posicione o paciente no instrumento, de modo que o lado do instrumento mostrado na figura 4 fique de frente para o paciente. Encoste a cabeça do Sr. A no apoio para a testa (23). 5. Gire o botão de nivelamento (4) enquanto olha para a imagem refletida do nível de bolha de ar em álcool (5) até que a bolha coincida com o ponto cor de laranja. 6. Verifique a distância entre o vértice da córnea e o instrumento. 7. Se for medir o olho direito primeiro, gire o botão de lentes auxiliares (10) de modo a fixa-lo em ‘O ou O’ para o olho direito e ‘OC’ para o olho esquerdo. Exame através do método de embaçamento 1. Aumente +3,00 DE sobre o valor estimado para o olho direito. Adicione (1,00) + (+3,00) = +2,00 DE já que o grau dos seus óculos atuais é de – 1,00 DE (2,00 pelo numero de cor branca). 2. Nesta condição, o Sr. A será incapaz de ver claramente o slide projetado. Gradualmente vá acrescentando graus negativos. No exemplo do Sr. A, reduza as DE gradualmente através do disco de potencia esférica fraca (12): 2,00 1,75 1,50 até 0,50. Ele mostra – 1,00 (100 pelo número cor de laranja). 3. Projete o slide para astigmatismo e pergunte a ele como está vendo a imagem. O Sr. A diz que está vendo uma imgem como a da figura 31. Gire o botão do eixo do cilindro (16) a 90º da linha mais escura (figura 32). (Se o Sr A responder que tosas as linhas são iguais, é porque ele não tem astigmatismo; neste caso, os procedimentos 3 e 4 e o de refinamento do grau cilíndrico e eixo não serão necessários). 13 VT-10 4. Gire o botão de lentes cilíndricas (15) para alterar a potência cilíndrica para 0,00 0,25 0,50 até que todas as linhas sejam vistas igualmente. Com – 0,50 o slide é visto como na figura 33. 5. Vá mudando as lentes esféricas em incrementos de 0,25 atraves do disco de potência esférica fraca (12) até que a acuidade visual chegue a 1,2 – 1,5. Tome nota quando o valor for alterado. O grau para longe é prescrito pela menor potência dióptrica enquanto a lente para presbiopia é prescrita pela maior potência dióptrica. Para corrigir a visão do Sr. A para 1,5, o grau dos seus óculos poderia ser 1,75; -2,00 ou –2,25. Neste caso a prescrição será feita pelo menor valor, ou seja, 1,75. O exame está quase completo, mas é necessário fazer uma medida mais precisa. Refinamento do grau cilíndrico e eixo 1. Coloque a lente de cilindro cruzado (18) em frente ao olho direito do paciente e alinhe a letra “A” co a direção do eixo do cilindro cruzado (veja a figura 34). 2. Projete o slide dos pontos de cilindros cruzados como na figura 35. Gire o botão de inversão (19) com o dedo para inverter o cilindro cruzado (18). Peça então, ao Sr A para comparar como ele vê as duas imagens depois e antes de inverter o cilindro cruzado. Pare no lado melhor. Por exemplo, se a imagem com o ajuste mostrado na figura 36 parecer melhor para o Sr A, mova o eixo da lente de cilindro cruzado em 5º na direção do ponto cor de laranja girando o botão de ajuste do eixo do cilindro (15) até a posição de 95º da escala (17). 14 VT-10 3. Inverta as lentes novamente para comparar. Se a posição indicada na figura 37 for melhor, mova o eixo do cilindro cruzado mais 5º na direção do ponto cor de laranja de modo a chegar em 100º. 4. Inverta as lentes novamente. Se o Sr.A não notar qualquer diferença, o refinamento do eixo do cilindro estará terminado (o eixo exato é 100º). 5. A seguir, para determinar o grau exato do componente cilíndrico (DC), gire a letra P para alinhá-la com o eixo (veja a figura 38). 6. Use o slide dos pontos de cilindros cruzados (figura 35) e inverta o cilindro cruzado conforme descrito em (2); a seguir, peça ao paciente para fazer a comparação e relatar como a imagem é vista. O resultado é mostrado na figura 39. Se a melhor comparação for obtida quando o ponto cor de laranja coincidir com a letra “P” (como mostrado na figura 39), o grau deverá ser aumentado em 0,25 dioptria (o Sr. A está agora com 0,75 dioptria). 7. Inverta a lente novamente para comparar. Assuma que a imagem fique mais nítida com os ajustes da figura 40. Como o ponto branco está posicionado em P, o grua cilíndrico deverá ser diminuído em 0,25 dioptria. Se o ponto cor de laranja estivesse em P, deveria ser feito mais um acréscimo de 0,25 dioptria. Portanto, seria acrescentado um total de 0,50 dioptria. 15 VT-10 8. Para confirmar o resultado, inverta a lente novamente. O Sr. A relata que a imagem fica melhor com os ajustes da figura 39. em vista disso, o fator correto estará entre 0,50 e 0,25 dioptria. Portanto, o grau preciso será – 0,62 DC. Refinamento do grau esférico (teste verde-vermelho) 1. Para obter o grau esférico preciso, use o slide verde-vermelho no projetor (fig. 41). Pergunte ao paciente qual imagem ele vê melhor. Se ele responder que vê melhor o slide verde, isto indica que ele está um pouco hipercorrigido (ou hipocorrigido se fosse uma hipermetropia). Reduza então o grau esférico em 0,25; -1,75 1,50. 2. Repita a mesma pergunta. Se ele responder que vê melhor o slide vermelho, isto significa que ele está hipocorrigido (ou hipercorrigido se fosse uma hipermetropia). Então, sua refração deverá ser aumentada para –1,62 DE. Geralmente considera-se o grau mais fraco para a miopia (mais forte para a hipermetropia). 3. O exame do olho direito agora está completo. Para resumir, o grau da lente do olho direito é o seguinte: Potência esférica = 1,50 dioptrias, mostrado em laranja. Potência cilíndrica = 0,5 dioptrias, mostrado em laranja, sendo que o eixo é de 100º. Assim temos: Em seguida, o olho esquerdo deverá ser examinado. Gire o botão de lentes auxiliares (10) até O ou O para o olho esquerdo e OC para o olho direito. Siga a mesma seqüência de medição utilizada para o olho direito conforme descrito em Exame através do ‘método de embaçamento’. Use o ‘método de embaçamento’. Faça o refinamento do grau cilíndrico e do eixo. Faça o refinamento do grau esférico. A refração do olho esquerdo do Sr. A será: 16 VT-10 Teste de equilíbrio binocular 1) Método do prisma rotatório a) Até agora, os testes foram realizados separadamente para cada olho, mas é preciso avaliar a visão binocular. Estes testes são conhecidos como testes de equilíbrio binocular. Ajuste ambos os olhos em O ou O. Use o slide mostrado na figura 35. Ajuste os prismas para ambos os olhos colocando um prisma 2∆ base superior no olho direito e um prisma de 2∆ base inferior no olho esquerdo (fig. 42). b) O Sr. A vê duas imagens do slide, uma superior e uma inferior. Perguntelhe qual imagem é melhor. Acrescente +0,25 DE no lado direito. Quando a imagem superior for a melhor, acrescente 0,25 DE no olho esquerdo, que tem o prisma de 2∆ base inferior. Portanto, teremos (-2,00)+(+0,25) = -1,75 dioptria. c) Pergunte novamente qual imagem é melhor. Quando ambas estiverem iguais, o teste estará completado. d) Remova os prismas rotatórios de ambos os olhos. Acrescente +1,00 DE em ambos os olhos. Teremos então: e) Aumente o grau esférico negativo de 0,25 em 0,25 dioptria para ambos os olhos, lentamente, até que sua visão chegue a 1,2 ou 1,5 (20/15). Ele deseja ser capaz de ler até 1,5 (20/15). Agora mude o grau esférico para: 2) Método do filtro polarizado a) Gire o botao de lentes auxiliares (10) até P para ambos os olhos. Projete o Teste Polarizado de Equilíbrio Binocular. b) O Sr. A vê duas imagens, uma superior e uma inferior. Pergunte-lhe qual das duas ele vê melhor. Ele vê a fileira de cima do slide com o olho direito e a fileira de baixo com o olho esquerdo. Se as duas fileiras forem vistas com igual nitidez, o equilíbrio é bom. Se ambas as fileiras não forem vistas nos mesmos pontos, acrescente +0,25 DE no olho que tem a melhor imagem até que ambas as colunas sejam vistas igualmente. c) Ajuste o botão de lentes auxiliares (10) para O ou O em ambos os olhos. Acrescente +1,00 DE em ambos os olhos. 17 VT-10 d) Continue mudando as lentes esféricas de 0,25 em 0,25 dioptria em cada olho a direção negativa. Mude as lentes esféricas lentamente atéque a acuidade visual de ambos os olhos chegue a 1,2 ou 1,5. Medida da foria para longe 1. Estrias de Maddox e método do prisma rotatório a) Comece medindo a foria horizontal. Proceda à partir do resultado obtido no item Teste de equilíbrio binocular (1) Método do prisma rotatório. Ajuste o botão das lentes auxiliares (10) em RMH para o olho direito (veja a figura 45). Ajuste o prisma rotatório (9) de modo que o 0 da escala fique para cima no olho esquerdo. Acenda um pequeno foco de fixação na posição onde o slide foi projetado. Uma linha vertical vermelha (figura 46 – a) é vista pelo olho direito do Sr. A e o foco (figura 46 - b) é visto pelo olho esquerdo. As imagens são vistas como em “a” ou “b” da figura 47. O foco de luz se move quando o botão de rotação de prismas (9) é girado. Peça ao paciente para avisar quando ele vir as miras como mostrado na figura 47-b. O resultado é mostrado na figura 48. A escala mostra o valor 2 mais internamente em relação ao zero. Isso significa um prisma de 2 dioptrias de base nasal, indicando uma exoforia de 2 prisma-dioptrias. b) Em seguida, meã a foria vertical. Ajuste o botão de lentes auxiliares (10) em RMV para o olho direito (veja a figura 49) e ajuste o prisma rotatório (8) na posição horizontal para o olho esquerdo. O Sr. A verá uma linha horizontal vermelha com o olho direito e a luz branca com o olho esquerdo. Use o mesmo procedimento descrito em (a) enquanto gira o prisma através do botão (9) e peça ao paciente para avisar quando a linha vermelha e o foco se encontrarem. Leia a escala. Supondo que a escala indique o valor mostrado na figura 50, teremos um prisma de 0,5 dioptria base inferior no olho esquerdo. Isso mostra que o olho esquerdo tem uma hiperforia de 0,5 dioptria (ou o olho direito tem uma hipoforia de 0,5 dioptria). 18 VT-10 Método do filtro polarizado a) Gire o botão de lentes auxiliares (10) até chegar em P. Projete o slide de foria (figura 51) com o projetor TOPCON. b) A menos que o paciente tenha uma foria, as quatro linhas serão vistas como na figura 51. Elas não ficarão em alinhamento se o paciente tiver uma foria. c) Quando somente as linhas verticais ficarem deslocadas conforme mostrado na figura 52-a, ajuste o prisma rotatório (8) do olho esquerdo com o 0 (zero) da escala para cima. Gire o botão de rotação de prismas (9) lentamente até que a imagem fique igual à mostrada na figura 51 (foria horizontal) 19 VT-10 d) Quando somente as linhas horizontais ficarem deslocadas conforme mostrado na figura 52-b, ajuste o 0 (zero) da escala na posição horizontal e gire o botão (9) até que a imagem fique igual à mostrada na figura 51 (foria vertical) e) Quando ambas as linhas ficarem deslocadas conforme mostrado a figura 52-c, ajuste o 0 (zero) da escala de modo que as linhas verticais sejam vistas entre as linhas horizontais conforme mostrado na figura 52-b (foria horizontal). Em seguida, coloque o 0 (zero) da escala na posição horizontal. Gire o botão (9) até que as linhas sejam vistas como na figura 52-a (foria vertical). Como arranjar os resultados O exame do Sr. A está completo. Se ele tivesse uma grande foria, seus óculos deveriam ser ajustados. Assuma que o Sr. A não tem esse problema; neste caso a prescrição final seria: Teste de presbiopia Esse teste é feito em pacientes com mais de 45 anos de idade. a) Primeiro meça o grau para longe e coloque-o na abertura de exame. Anexe a vareta de medição da visão de perto (30) e o seu suporte (28) no instrumento, fixando-os firmemente com o parafuso de aperto (27). b) Ajuste o botao de lentes auxiliares (10) em ±.50 para ambos os olhos. c) Use a figura da cruz do cartão (31) (nº5 na figura 6) na distância necessária. Pergunte ao paciente como ele vê as linhas horizontal e vertical. Na presbiopia, a linha horizontal é vista com nitidez enquanto a linha vertical parece mais fraca (se as linhas são vistas com a mesma nitidez, os óculos de perto não são necessários). d) Avance as lentes esféricas de ambos os olhos na direção positiva em incrementos de 0,25 dioptria até que as linhas horizontal e vertical sejam vistas igualmente. e) Mude a lente de ±.50 em ambos os olhos para O ou O. Gire o cartão de teste para mostrar as letras pequenas, selecionando a figura nº1 ou 6. Pergunte ao paciente se as letras estão nítidas. O grau esférico pode exigir um ligeiro ajuste. A medição então se completa. Registre todos os resultados das escalas. 20 VT-10 Medida de foria de perto 1) Foria horizontal Coloque os resultados das medidas do teste de longe em ambas as aberturas de exame para os pacientes que não são présbitas. Coloque os resultados do teste de visão de perto para aqueles que são présbitas. Ajuste o cartão rotatório para uma distância de 16 polegadas. Ajuste o botão de lentes auxiliares (10) para 6 ∆ base superior no olho direito de modo que as fileiras de letras fiquem totalmente separadas. Quando existe uma foria horizontal, o paciente vê as imagens como na figura 53. Coloque o prisma rotatório (8) no outro olho deixando o 0 (zero) da escala para cima. Gire o botão de rotação de prismas(9) até que não haja diferença entre o olho esquerdo e o direito: a escala do prisma rotatório indica o grau de prisma. 2) Foria vertical Ajuste o cartão rotatório para mostrar a figura numero 8. Ajuste o botão de lentes auxiliares (10) em 10∆ base nasal no olho esquerdo de modo que as colunas fiquem completamente separadas. Quando existe uma foria vertical, o paciente vê as imagens como na figura 56. Coloque o prisma rotatório no outro olho e traga o 0 da escala para a posição horizontal, conforme mostrado na figura 58. Gire o botão (9) até que as duas imagens fiquem na mesma altura (veja a figura 57). A escala mostra o valor da foria vertical. Outras medições 1) Vergências Coloque o prisma rotatório (8) em frente de ambos os olhos e coloque o zero da escala na posição superior. Para medir a adução para longe, gire o prisma para fora em ambos os olhos ao mesmo tempo. Leia a escala na posição em que a imagem ficar dupla na direção vertical (onde a visão dupla acontece primeiro). Ela indica o poder de adução. O prisma rotatório só pode medir até 40 ∆ (cerca de 22º). Para medir a abdução, mova o prisma rotatório de ambos os olhos para dentro ao mesmo tempo. Leia a escala onde a imagem ficar dupla. O prisma rotatório pode medir até 40∆, enquanto o disco de lentes auxiliares pode 21 VT-10 fornecer mais 10∆ adicionais. A adução e abdução de perto podem ser medidas quando o cartão rotatório (figura numero 8 do cartão) é fixo na vareta de exame da visão de perto (30). O método é o mesmo de outras medições. 2) Abdução vertical Coloque o prisma rotatório (8) em frente de ambos os olhos com o 0 da escala na posição horizontal. Use as letras horizontais do slide de acuidade visual para longe (5m) e a figura número 3 do cartão rotatório para perto. Gire o botão de rotação de prismas (9) e leia a escala no ponto em que as letras horizontais ficarem duplas (onde ocorre diplopia). O valor da escala indica a abdução vertical. Transposição de prescrições O modelo de cilindro negativo do REFRATÔMETRO TOPCON VT-10 foi projetado para executar o teste de acuidade visual através do método de “embaçamento”. Contudo, quando uma prescrição de cilindro positivo é desejada, a seguinte fórmula é usada para conversão: S: Some a potência da lente cilíndrica e a potência da lente esférica. C: Inverta o índice (+,-) da lente cilíndrica. A: Some 90º quando Z for menor do que 90º, subtraia 90º quando Z for maior do que 90º. A mesma fórmula é usada quando é preciso converter um valor que foi medido a partir de uma prescrição de cilindro positivo para ser utilizado no REFRATÔMETRO TOPCON VT-10. 22 VT-10 MANUTENÇÃO Cuidados diários 1) Mantenha o seu VT-10 sempre coberto com a capa de proteção (33) quando não estiver em uso. 2) Guarde-o em um local seco, sem poeira ou materiais estranhos. 3) Se as superfícies ficarem sujas, use o limpador de lente que vem junto com os acessórios. Caso isso não seja suficiente, remova a sujeira com um pano macio de algodão umedecido com um pouco de álcool. Se as lentes internas estiverem sujas, tire o pé no lado do examinador usando o pano de algodão descrito acima. No lado do paciente, primeiro remova a armação e depois execute o mesmo procedimento de limpeza. Para removera armação, gire-a no sentido anti-horário usando a chave de fenda acessória (36) mostrada na figura 17. Procedimento de verificação e reparo Normalmente não é necessário executar nenhum procedimento de verificação ou reparo. Contudo, sob temperaturas extremamente baixas, os botões ou discos podem ficar mais pesados do que o usual por causa do lubrificante usado, não por alguma razão mecânica. Quando a temperatura retorna ao normal, isso fica imperceptível. Para evitar transtornos, recomenda-se usar o instrumento toda manhã para aquecê-lo. A limpeza completa depende das condições de uso e armazenagem, mas é aconselhável mandar limpar e lubrificar tidas as oeças mecânicas uma vez a cada 3 ou 4 anos. Nesse caso, chame sempre a TOPCON ou o revendedor autorizado. 23 VT-10 ANTES DE CHAMAR A ASSISTÊNCIA TÉCNICA – GUIA DE IDENTIFICAÇÃO E ELIMINAÇÃO DE PROBLEMAS Se ocorrer qualquer problema, primeiro verifique os itens abaixo e siga as instruções sugeridas. Se o problema não for corrigido, então entre em contato com o revendedor mais próximo. 1) A lente desejada não pode ser colocada na abertura de exame. Você operou o botão correto? Há alguma lente acessória na abertura de exame (21), no lado do paciente? 2) Ao operar a alavanca de vergência, a vergência correspondente não ocorre. Você ajustou a DIP para menos do que 54mm? (com menos de 54mm a operação de vergência não é possível). 24 VT-10 ACESSÓRIO OPCIONAL Dois tipos de cilindros cruzados estão disponíveis: o modelo de ±0,37 e o modelo ±0,50. 25 VT-10 ESPECIFICAÇÕES 1) Tipo Equipamento para teste de refração subjetiva. 2) Itens e faixa de medição (o valor entre parêntesis é obtido com uma lente acessória ou lente auxiliar anexada): Miopia 0 a –19,00 dioptrias em incrementos de 0,25 dioptria (0,12 dioptria) Hipermetropia 0 a +16,75 dioptrias em incrementos de 0,25 dioptria (0,12 dioptria) Astigmatismo 0 a –6,00 dioptrias (-8,00 dioptrias) em incrementos de 0,25 dioptria (0,12 dioptria) Foria e Vergência 20∆ a 0 a 20∆ em incrementos de 1∆ Base nasal 40∆ Base temporal 40∆ (50∆) Base superior e inferior 40∆ (60∆) Teste de visão de perto Os eixos ópticos principais deambas as lentes convergem por meio d um mecanismo de inclinação, a 40cm em frente dos olhos, para uma DIP de 64mm. Se a DIP para longe é menos do que 54mm, a operação de convergência pára. Teste de equilíbrio 48 a 75mm em incrementos de 1mm. binocular DIP Ajuste de nível Mais de 4,5º para o lado direito e esquerdo. Dimensões 335 (para DIP de 64mm) x 97 x 294mm Peso 4,5kg 26 VT-10 GARANTIA TERMOS DE GARANTIA O Equipamento e os acessórios vendidos com o equipamento possuem garantia de 1 ano após a data de compra do mesmo. Caso haja algum problema ou o produto esteja danificado, será solicitado à matriz outro equipamento para troca do mesmo. O consumidor pode solicitar o reparo do produto livre de taxas, se o defeito resultar de responsabilidade do fabricante, e estiver em garantia. Se o reparo for devido a danos por culpa do consumidor, este será responsável por todas as despesas de reparo. 27 VT-10 Fabricado por: Distribuido por: Topcon Medical Systems, Inc. Evertek Research, Inc. 37 West Century Road 8296 N. W. 68TH Street Paramus, NJ 07852 – Estados Unidos Miami, FL 33166 – Estados Unidos Importado e Distribuído no Brasil por: HV Comércio, Importação e Exportação Ltda. Rua Brigadeiro Luiz Antônio, 1277 conjunto 01 São Paulo – SP – Brasil – CEP 01317-001 Tel.: (11) 35492855 - Fax.: (11) 32835908 CNPJ 00.338.208/0001-15 Responsável Técnico: Jorge Eduardo Sierra Vasquez - CREA 60.860 Registro ANVISA nº: Jorge Eduardo Sierra Vasquez Antônio Martins Responsável Técnico Representante Legal CREA 60.860 28