9/22/10 BIOFÍSICA DA VISÃO Profa. Le:cia Veras Costa-­‐Lotufo VISÃO: • Interação da luz com os fotorreceptores da re:na • Re:na – “filme inteligente” situado no OLHO • Olho – Câmara “superautomá:ca” – Posiciona-­‐se na direção do objeto – Poder de foco – Regula a sensibilidade do filme • Informação Visual: – re:na – tálamo -­‐ cortex 1 9/22/10 PRINCÍPIOS DA FÍSICA ÓPTICA: • Luz – Forma de energia radiante que se manifesta ao mesmo tempo como par[cula e como onda – Amplitude (quan:dade de energia) – Comprimento de onda (distância entre 2 pontos homólogos da curva senoidal) – Frequência PRINCÍPIOS DA FÍSICA ÓPTICA: • Interações da luz com a matéria: – Absorção – Reflexão – Refração Índice de refração (n) = c/v; Onde c é a velocidade da luz no vácuo e v é a velocidade da luz num dado meio 2 9/22/10 REFRAÇÃO DA LUZ Grau de refração aumenta em função: (1) Proporção entre os índices de refração dos dois meios transparentes (2) Grau de angulação entre a interface e a frente da onda LENTES • Lentes convexas – Raios paralelos tornam-­‐ se convergentes – Focalização dos raios luminosos – Ponto focal • Lentes côncavas – Raios paralelos tornam-­‐ se divergentes 3 9/22/10 LENTES -­‐ DISTÂNCIA FOCAL Definição: Distância de uma lente de onde os raios paralelos convergem para um ponto focal comum. Onde f é distância fonal, a é a distância da fonte pun:forma à lente e b é a distância do foco à lente. FORMAÇÃO DE IMAGENS LENTES CONVERGENTES 1. Todo raio paralelo ao eixo principal emerge da lente principal passando pelo seu foco; 2. O raio que passa pelo centro óp:co da lente não sofre desvio; 3. Todo raio proveniente de um dos focos da lente emerge dela como raio paralelo ao eixo principal. 4 9/22/10 PODER DE REFRAÇÃO -­‐ DIOPTRIAS O Poder de convergência de uma lente é medido em diotropias (D) Essa unidade corresponde ao inverso da distância focal (f) da lente, quando ela é medida em metros. Isto é uma lente esférica tem um poder de refração de +1 dioptria quando é capaz de convergir raios luminosos paralelos para um ponto focal a 1 m além da lente. OLHO HUMANO -­‐ ANATOMIA • Parede anterior – Conjun:va (mucosa) – Córnea • Demais regiões: – Escleró:ca membrana rígida – forma – Coróide – nutrição; melanina – redux reflexão – Re:na -­‐ fotorreceptores 5 9/22/10 OLHO HUMANO – FUNÇÕES: • As diversas estruturas do globo ocular servem para: – Conduzir a luz até os fotossensores; – Focalizar a imagem dos objetos sobre os fotorreceptores; – Manter a forma e movimentar; – Nutrir, lubrificar e proteger o olho; – Reduzir o ofuscamento; – Adaptar o olho a diferentes condições de luminosidade; – Conduzir as informações visuais para o sistema nervoso central; – Processar as informações visuais. O OLHO COMO UMA CÂMRA FOTOGRÁFICA 6 9/22/10 FORMAÇÃO DA IMAGEM OLHO HUMANO • Sistema de lentes do olho: – Interface ar-­‐córnea – Interface córnea-­‐humor aquoso – Interface humor aquoso-­‐ cristalino – Interface cristalino-­‐homor vítreo • Olho reduzido – Única lente – ponto central 17 mm adiante da re:na – Poder de refração total = 59 dioptrias – Cristalino – mecanismos de acomodação Índice de refração Ar = 1 Córnea = 1,38 Humor aquoso = 1,40 Humor vítreo = 1,38 MECANISMOS DE ACOMODAÇÃO • Poder de refração do cristalino: varia de 15 até cerca de 29 dioptrias – alteração de forma • 70 ligamentos prendem-­‐se radialmente ao cristalino – tensão elás:ca • Fibras meridionais e circulares – contração – reduz tensão no cristalino – assume forma mais esférica • Sujeito a controle autonômico (Parassimpá:co) 7 9/22/10 ACOMODAÇÃO: Presbiopia ou “vista cansada” – perda do poder de acomodação do cristalino “DIAFRAGMA” PUPILAR • Íris – controla a quan:dade de luz que penetra no olho • Diâmetro pupilar varia de 8 a 1,5 mm • Profundidade de foco • Controle autonômico 8 9/22/10 VARIAÇÃO DO DIÂMETRO PUPILAR Miose Midráse Focalização de objeto muito próximo Focalização de um objeto distante Ambiente muito iluminado Ambiente pouco iluminado Sono: a miose se acentua com a profundidade do sono Despertar (passageira Na agonia e algumas horas após a morte (12 a 24 h) No momento da morte Fadiga extenuante Fadiga ligeira Cólicas, dores, orgasmo, Ruídos, odor e sabor fortes MOVIMENTO • Tipos de movimentos: – Coordenação binocular • Conjugados (2 olhos na mesma direção e velocidade) • Disjun:vos (movimento em direções convergentes ou divergentes – Velocidade • Sacádicos (rápidos e independentes do objeto) • De seguimento (lentos e “seguem”o objeto – Trajetória • Radiais (deslocamento angular) • Torsionais (olho mexe – eixo visual permanece fixo) 9 9/22/10 DEFEITOS DA VISÃO • Hipermetropia – “visão para longe”-­‐ globo ocular demasiado pequeno ou sistema de lentes fraco – imagen forma-­‐se após a re:na • Miopia – “visão para perto” – globo ocular muito alongado ou poder excessivo de convergência das lentes do olho. Ponto próximo – é a menor distância que um objeto pode estar da córnea, de modo a ser visto com ni:dez 10 9/22/10 CORREÇÃO – USO DE LENTES ASTIGMATISMO • Deve-­‐se a uma imperfeição de curvatura da córnea ou do cristalina • Correção pelo uso de lentes cilíndricas 11 9/22/10 ACUIDADE VISUAL Discriminação entre fontes pun:formes Fóvea – região da re:na de maior acuidade visual Diâmetro de 1 mm Presença exclusiva de fotorreceptores – principalmente cones PERCEPÇÃO DE PROFUNDIDADE Visão binocular 12 9/22/10 MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO DOS MEIOS TRANSPARENTES • Fluido lacrimal – proteção da córnea (pálpebras – distribuição) • Humor aquoso – elevada transparência • Humor vítreo – fluido gela:noso – Composição semelhante ao líquido extracelular rico em fibras colágenas e ácido hialurônico PRODUÇÃO & DRENAGEM DO HUMOR AQUOSO GLAUCOMA – aumento da pressão intraocular geralmente por obstrução do canal de Schlemm 13 9/22/10 PERCEPÇÃO VISUAL • • • • • Localização Espacial Medida de Intensidade Discriminação das Formas Detecção do Movimento Visão a Cores Próxima aula… 14