MEMENTO TERAPÊUTICO 2011

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PROJETO
MEMENTO TERAPÊUTICO 2011
Coordenação Assistência Farmacêutica
APRESENTAÇÃO
A Assistência Farmacêutica Básica compreende um conjunto de atividades relacionadas ao
acesso e ao uso racional de medicamentos e é destinada a complementar e apoiar as ações de
atenção básica à saúde. Isso ocorre porque o medicamento é um dos componentes fundamentais da
atenção à saúde e a sua utilização racional contribui para a qualidade dos serviços de saúde.
Ao mesmo tempo em que o medicamento é um importante insumo no processo de atenção à
saúde, pode também se constituir em fator de risco quando utilizado de maneira inadequada. Não se
trata, portanto, de promover o acesso a qualquer medicamento ou de qualquer forma, mas sim,
abranger medidas que assegurem a oferta adequada em termos de quantidade, qualidade e eficácia.
Dessa forma, em conformidade com a Política Nacional de Medicamentos, e com o intuito de
promover o uso racional dos medicamentos, a Secretaria Municipal de Saúde de Aracruz, através da
Coordenação de Assistência Farmacêutica, elaborou este Memento Terapêutico para os
medicamentos padronizados e distribuídos na rede básica de saúde, que tem como objetivo a
racionalização da prescrição e do fornecimento dos medicamentos, para garantir segurança e
eficácia do tratamento. Na elaboração deste Memento Terapêutico, optamos pela concisão e
objetividade, sem omitir informações relevantes, com a finalidade de subsidiar com segurança os
profissionais de saúde.
Atualmente a Secretaria Municipal de Saúde de Aracruz dispõe de um elenco de 185
medicamentos básicos, que são dispensados em 21 farmácias da rede, seguindo critérios de
padronização, prescrição e dispensação de medicamentos, que são regulamentados pela Portaria 08
de 03/06/2011 (em anexo).
Comissão elaboradora do Memento Terapêutico 2011:
George Carlesso Devens
Farmacêutico
Petria Noveli Torezani
Farmacêutica
SUMÁRIO
Acebrofilina
Aciclovir
Ácido acetilsalicílico
Ácido fólico
Água para injeção
Albendazol
Alendronato de Sódio
Alopurinol
Amiodarona
Amitriptilina
Amoxicilina
Anlodipino
Atenolol
Atropina
Azitromicina
Beclometasona
Benzilpenicilina benzatina
Benzilpenicilina procaína
Betametasona
Bicarbonato de sódio
Biperideno
Bromazepam
Bromoprida
Captopril
Carbamazepina
Carbonato de Cálcio
Carbonato de lítio
Carvedilol
Cefalexina
Ceftriaxona sódica
Cetoconazol
Cinarizina
Ciprofloxacino
Clobetasol
Clomipramina
Clonazepam
Clonidina
Cloreto de potássio
Cloreto de Sódio
Cloreto de sódio + Benzalcônio
Clorpromazina
Codeína
Compostos de alumínio e magnésio
Dexametasona
Diazepam
Diclofenaco
Digoxina
Dipirona sódica
Dispositivo intra-uterino modelo T
Domperidona
Dopamina
Doxiciclina
Enalapril
Epinefrina
Eritromicina
Escopolamina
Espiramicina
Espironolactona
Estriol
Etinilestradiol + Levonorgestrel
Fenitoína sódica
Fenobarbital
Fenoterol
Fluconazol
Fluoxetina
Furosemida
Glibenclamida
Glicose
Glimepirida
Haloperidol
Hidroclorotiazida
Hidrocortisona
Hidroxizina
Hipromelose
Ibuprofeno
Imipramina
Insulina
Ipratrópio
Isossorbida
Ivermectina
Levodopa + Benserazida
Levodopa + Carbidopa
Levomepromazina
Levonorgestrel
Levotiroxina sódica
Loratadina
Lorazepam
Losartana Potássica
Mebendazol
Medroxiprogesterona
Metformina
Metildopa
Metoclopramida
Metronidazol
Miconazol
Midazolam
Neomicina + Bacitracina
Nifedipino
Nimesulida
Nistatina
Noretisterona
Noretisterona + Estradiol
Omeprazol
Oxcarbazepina
Óxido de zinco
Paracetamol
Pentoxifilina
Permetrina
Pimozida
Polivitamínico
Prednisolona
Prednisona
Prometazina
Propranolol
Ranitidina
Ringer + Lactato
Risperidona
Sais para reidratação oral
Salbutamol
Secnidazol
Sertralina
Simeticona
Sinvastatina
Sulfadiazina
Sulfametoxazol + Trimetoprima
Sulfato ferroso
Tiabendazol
Timolol, Maleato
Valproato de sódio
Vitaminas do complexo B
ACEBROFILINA
APRESENTAÇÃO:
Acebrofilina 5 mg/ml – xarope pediátrico.
MECANISMO DE AÇÃO:
Atua fragmentando e desagregando a organização filamentosa do muco, de forma a diminuir sua viscosidade
e adesividade e tornando as secreções do aparelho respiratório mais fluidas. A acebrofilina estimula a síntese
e secreção do surfactante alveolar, favorecendo a expulsão das secreções bronquiais melhorando, portanto, a
capacidade de ventilação. Por sua ação broncodilatadora, inibe o broncoespasmo, a dispneia e os sibilos,
melhorando a função respiratória com o aumento do fluxo respiratório.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Broncodilatador, mucolítico e expectorante para o tratamento sintomático das patologias agudas e crônicas
do aparelho respiratório caracterizadas por fenômenos de hipersecreção, traqueobronquites, rinofaringites,
laringotraqueítes, pneumoconioses e bronquiectasias, bem como nas patologias pulmonares acompanhadas
de broncoespasmo, tais como bronquite aguda, bronquite obstrutiva ou asmatiforme, asma brônquica e
enfisema pulmonar.
POSOLOGIA: CRIANÇAS: 1 a 3 anos: 2 mg/kg/dia do xarope dividido em 2 tomadas. 3 a 6 anos: 5,0 ml
do xarope duas vezes ao dia. 6 a 12 anos: 10 ml do xarope duas vezes ao dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco ou a outros derivados da xantina, teofilina e aminofilina. Pacientes com
patologias renais, hepáticas ou cardíacas.
REAÇÕES ADVERSAS:
Desconforto gastrintestinal (náuseas) e, ocasionalmente, tonturas.
INTERAÇÕES:
A acebrofilina interage com outros derivados da xantina e com betabloqueadores.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
ACICLOVIR
APRESENTAÇÃO:
Aciclovir 200 mg - comprimido
MECANISMO DE AÇÃO:
Após conversão em trifosfato de aciclovir nas células infectadas, inibe a síntese de DNA viral ao competir
com o trifosfato de desoxiguanosina como substrato para a DNA polimerase viral.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Usos terapêuticos: Tratamento inicial e prevenção de recorrência de herpes simples (HSV – Herpes simplex
virus), herpes zoster e varicela (VZV –Varicella-zoster virus).
Outras indicações podem ser abonadas a critério médico.
POSOLOGIA:
CRIANÇAS: < de 1 ano: Uso não recomendado. > de 1 ano: Varicela e herpes zoster (VZV): Tratamento: 80
mg/kg/dia, VO, 5 vezes ao dia, durante 10 dias. Profilaxia: 80 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h, do 9º ao 14º dia da
exposição. Herpes simples (HSV): 80 mg/kg/dia, VO, 5 vezes ao dia, durante 10 dias. ADULTOS: Herpes
zoster e varicela (VZV): Tratamento: 800 mg, VO, de 4/4 h, durante 7 a 10 dias. Profilaxia: 400 mg, VO, de
4/4 h, durante 7 a 10 dias. Herpes genital (HSV): Tratamento: 200 mg, VO, de 4/4 h, durante 10 dias, num
episódio inicial, ou durante 5 dias, em episódios recorrentes. Nos casos de proctite herpética, 400 mg, VO, de
4/4h, durante 10 dias ou até resolução clínica. Profilaxia: 400 mg, VO, de 6/6 h. Quadros recorrentes (≥ 6
episódios/ano): 400 mg, de 12/12 h, durante 6 a 12 meses (avaliar tratamento).
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco.
REAÇÕES ADVERSAS:
Erupção cutânea, anorexia, vômito, diarreia, dor abdominal, letargia, convulsão, tontura, confusão mental,
agitação, coma, cefaleia, tremor, alucinação, insônia, depressão, anemia, leucopenia, trombocitopenia e
elevação das transaminases.
INTERAÇÕES:
Zidovudina, ácido valpróico, fenitoína, vacinação recente contra varicela, micofenolato mofetil.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central
Farmácia dos Programas de Referência
ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO
APRESENTAÇÃO:
Ácido acetil salicílico 100mg – comprimido
MECANISMO DE AÇÃO:
Sua ação ocorre por inibição da cicloxigenase, enzima necessária à síntese de tromboxano A 2 e prostaciclina
no endotélio vascular e nas plaquetas. Nestas, sua ação é irreversível uma vez que as plaquetas são incapazes
de sintetizar novas enzimas. Assim, a dose de 100mg mostra-se efetiva para se atingir adequada ação
antiagregante plaquetária.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Redução da agregação plaquetária na profilaxia da isquemia aguda.
Outras indicações podem ser abonadas a critério médico.
POSOLOGIA:
Antiplaquetário: Em episódios isquêmicos transitórios: 75-300mg/dia; em infarto agudo do miocárdio e
angina do peito: 100 a 200mg/dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco e outros AINEs; crianças e adolescentes com febre, desidratação ou com
suspeita de quadro viral (risco de Síndrome de Reye); ulceração gastrintestinal ativa; hemofilia e outros
distúrbios de coagulação; gota.
REAÇÕES ADVERSAS:
Náusea, dispepsia, ulceração gastrintestinal com sangramento oculto, outros quadros hemorrágicos
(incluindo subconjuntival), tinito, vertigem, confusão mental, reações de hipersensibilidade, aumento do
tempo de sangramento, edema, miocardite, trombocitopenia.
INTERAÇÕES:
Álcool, corticosteroides e outros anti-inflamatórios não esteroidais podem aumentar o risco de sangramento
gastrintestinal. Pode aumentar a atividade de anticoagulantes, sulfonilureias, fenitoína e valproato. O
ibuprofeno pode abolir seu efeito cardioprotetor.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
ÁCIDO FÓLICO
APRESENTAÇÃO:
Ácido fólico 5 mg – comprimido.
MECANISMO DE AÇÃO:
O ácido fólico, após sua conversão em ácido tetraidrofólico, é necessário para a eritropoese
normal e para a síntese de nucleoproteínas. Absorve-se quase completamente no trato gastrintestinal (a
maior parte no duodeno superior), inclusive na presença de má absorção, devido a espru tropical. Nas
síndromes de má absorção, a incorporação dos folatos da dieta diminui. Sua união às proteínas é extensa e
armazena-se, em grande proporção, no fígado, onde também é metabolizado. No fígado e no plasma, na
presença de ácido ascórbico, o ácido fólico converte-se em sua forma metabolicamente ativa (ácido
tetraidrofólico) mediante a diidrofolato redutase. É eliminado por via renal e também por hemodiálise.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento da anemia megaloblástica secundária à deficiência de ácido fólico que também pode ocasionar
distúrbios psiquiátricos. Prevenção de defeitos do tubo neural (espinha bífida, meningocele e anencefalia),
por meio de suplementação no período de periconcepção em gestantes de risco. Suplementação em estados
de hematopoese aumentada (anemias hemolíticas), síndromes de má absorção e em pacientes em nutrição
parenteral total.
Outras indicações podem ser abonadas a critério médico.
POSOLOGIA:
Prevenção primária deficiência de ácido fólico: adultos e crianças maiores de 4 anos de idade 0,4 mg/dia.
Gestantes e nutrizes: 0,4/0,5 mg/dia, como suplemento dietético. Deve ser administrado pelo menos 1 mês
antes da concepção e nos primeiros 3 meses de gravidez. Crianças menores de 4 anos de idade: 0,3 mg/dia.
Neonatos: 0,1 mg/dia. A dose profilática é de no máximo 1 mg por dia. A dose de manutenção costuma ser
de 0,4 mg. Prevenção secundária de defeitos no tubo neural (em mulheres com história prévia de gravidez
complicada por defeito do tubo neural), 4 mg por dia, iniciando 1 mês antes da concepção e atravessando os
primeiros 3 meses de gravidez. Tratamento de anemia megaloblástica secundária a deficiência de ácido
fólico: 1/2 mg/dia, em administração única. Mantém-se o uso até a correção da alteração hematológica,
geralmente 1 a 2 semanas. Quando a doença de base leva a deficiência crônica, utiliza-se o ácido fólico
indefinidamente.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco, anemia perniciosa e anemia megaloblástica secundária à deficiência de
vitamina B12.
REAÇÕES ADVERSAS:
Reação alérgica, broncoespasmo, mal-estar geral, prurido, erupção cutânea, rubor leve, distúrbios do
sono, dificuldade de concentração, irritabilidade, hiperatividade, excitação, depressão mental, confusão e
enfraquecimento de julgamento, anorexia, náusea, distensão abdominal, flatulência e gosto amargo ou ruim.
Diminuição dos níveis séricos de vitamina B12 podem ocorrer em pacientes com terapia prolongada de ácido
fólico.
INTERAÇÕES:
Diminuição
de efeitos: ácido paraminosalicílico, anticoncepcionais
orais, antagonistas de
ácido fólico (trimetroprima, metotrexato), sulfasalazina, primidona. Fenitoína causa diminuição dos
níveis séricos de folato. Cloranfenicol antagoniza a resposta de ácido fólico. Aumenta o metabolismo de
fenitoína, antagonizando sua ação anticonvulsivante.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
ÁGUA PARA INJEÇÃO
APRESENTAÇÃO:
Solução injetável estéril e apirogênica - 10ml
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Como diluente e veículo de medicamentos.
POSOLOGIA:
Conforme indicação do produto a ser diluído ou a critério médico.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Não possui.
REAÇÕES ADVERSAS:
Não possui.
INTERAÇÕES:
Não possui.
DISPONIBILIDADE:
Medicamento de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
ALBENDAZOL
APRESENTAÇÃO:
Albendazol 400mg - comprimido
MECANISMO DE AÇÃO:
Provoca alterações degenerativas nas células parasitárias por ligação aos sítios de tubulina sensíveis a
colchicina, ocasionando inibição da polimerização ou junção nos microtúbulos. Inibe a fumarato redutase,
na presença de pequenas quantidades da forma reduzida da nicotinamida adenina dinucleotídeo (NADH).
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Cestoidiase, cisticercose e equinococose em doses altas. Ascaridíase, enterobíase, triquiuríase,
estrongiloidíase, ancilostomíase e necatoríase, pela facilidade da dose única. Capilaríase, gnatostomiase
triconstrogiloidíase. Larva migrans cutânea, toxocoríase e triquinose. Filariose, em combinação com outros
anti-helmínticos.
Outras indicações podem ser abonadas a critério médico.
POSOLOGIA:
Equinococose: Menor de 60kg: 400mg/duas vezes ao dia, com as refeições, por 28 dias. Maior de 60kg:
15mg/kg/dia, divididos em duas tomadas, junto as refeições, por três ciclos de 28 dias, a intervalos de 14 dias
sem medicação. Dose máxima: 800mg/dia. Neurocisticercose: Menor de 60kg: 400mg, duas vezes ao dia,
por 8 a 30 dias. Maior de 60kg: 15mg/kg/dia, em duas tomadas ás refeições, por 8 a 30dias. Administrar
junto na primeira semana corticosteroide e anticonvulsivante. Outras verminoses indicadas: 400mg, em dose
única para adultos e crianças acima de 2 anos. Estrongiloidíase: 400mg, por 3 dias, a dose pode ser repetida
por 2 ou 3 semanas.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco ou componentes da formulação. Menores de 2 anos.
REAÇÕES ADVERSAS:
Bem tolerado. Alguns estudos evidenciaram que em tratamento de altas doses, pacientes tiveram aumento
das transaminases, redução de leucócitos, dores abdominais e outros sintomas do trato gastrintestinal.
INTERAÇÕES:
Aumentam a concentração do metabólito ativo: dexametasona, praziquantel, cimetidina, carbamazepina,
rifampicina, fenobarbital e fenitoína. Albendazol aumenta o metabolismo de teofilina.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
ALENDRONATO DE SODIO
APRESENTAÇÃO:
Alendronato de sódio 10 mg - comprimido
Alendronato de sódio 70mg - comprimido
MECANISMO DE AÇÃO:
Melhora a rigidez óssea através de sua ligação com os cristais da hidroxiapatita. Ao mesmo tempo, é capaz
de reduzir a atividade e o numero de osteoclastos, diminuindo a absorção óssea.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento da osteoporose pós-menopausa e doença de Paget. Redução do risco de fraturas e prevenção da osteoporose em doentes que necessitam de tratamento prolongado com corticosteroides.
POSOLOGIA:
Um comprimido de alendronato de sódio 10 mg uma vez por dia ou um comprimido alendronato de sódio 70
mg uma vez por semana. O alendronato sódico deve ser ingerido por via oral, pelo menos meia hora antes do
primeiro alimento, bebida ou medicação do dia, somente com água. Outras bebidas (inclusive água mineral),
alimentos e alguns medicamentos parecem reduzir a absorção do alendronato sódico. Para facilitar a chegada
ao estômago e reduzir o potencial de irritação esofageana, o alendronato sódico deve ser tomado pela manhã,
ao despertar, com um copo cheio de água, e o paciente não deve se deitar por no mínimo 30 minutos após a
ingestão, mantendo-se assim até após a primeira refeição do dia. O alendronato sódico não deve ser ingerido
à noite, ao deitar, ou antes de se levantar. Caso a ingestão diária seja inadequada, os pacientes devem receber
doses suplementares de cálcio e vitamina D. Não é necessário ajuste posológico para pacientes idosos ou
para pacientes com insuficiência renal leve a moderada (clearance de creatinina plasmática de 35 a 60
mL/min). Tratamento da osteoporose em mulheres pós-menopausadas: A posologia recomendada é de um
comprimido de 10 mg, diariamente.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Anormalidades do esôfago que retardam o esvaziamento esofágico, tais como estenose ou acalásia;
incapacidade de permanecer em pé ou na posição sentada durante, no mínimo, 30 minutos;
hipersensibilidade a qualquer componente do produto; hipocalcemia.
REAÇÕES ADVERSAS:
Náuseas, diarreia ou obstipação, dores abdominais; cefaleias; alterações sanguíneas.
INTERAÇÕES:
Redução da absorção com antiácidos, sais de cálcio e ferro. Possível aumento dos efeitos gastrintestinais com os AINEs. Aumento do risco de hipocalcemia com os aminoglicosídeos.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central
ALOPURINOL
APRESENTAÇÃO:
Alopurinol 100 mg – comprimido
MECANISMO DE AÇÃO:
Reduz a síntese de ácido úrico por inibição competitiva da enzima xantina oxidase.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Profilaxia e tratamento de: Artrite gotosa crônica: para longos tratamentos da hiperuricemia associada com
sintomas primários ou secundários de gota; Hiperuricemia; Nefropatias causadas por ácido úrico. Profilaxia
de: Cálculos renais causados por ácido úrico; Cálculos renais causados por oxalato de cálcio.
Outras indicações podem ser abonadas a critério médico.
POSOLOGIA:
Agente antigotoso: Inicial: 100mg/dia. Manutenção: 100 a 200mg, 2 a 3 vezes ao dia ou 300mg em dose
única. Casos severos até 600mg/dia. Terapia de doenças neoplásicas: 100 a 200 mg, 12 horas a 3 dias após
início da quimioterapia ou radioterapia. Antiurolítico (cálculos por ácido úrico): 100 a 200mg, 1 a 4 vezes ao
dia ou 300mg em dose única. Antiurolítico (cálculos por oxalato de cálcio): 200 a 300mg por dia, em dose
única ou dividida durante o dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Em casos de Doenças renais com insuficiência moderada a severa. Insuficiência cardíaca crônica.
Desidratação. Insuficiência hepática.
REAÇÕES ADVERSAS:
Mais freqüentes: Dermatites alérgicas. Raras: anemia, hipersensibilidade, dermatite esfoliativa, eritema
multiforme, hepatotoxicidade, reações de hipersensibilidade induzidas por alopurinol, cálculo renal
por xantina, insuficiência renal aguda, síndrome de Stevens-Johnsons, trombocitopenia e outros. Necessitam
de atendimento médico se incomodarem ou persistirem: diarreia, dor de cabeça, indigestão, náuseas, rash
cutâneos, febres, dores musculares, dores estomacais e queda de cabelo.
INTERAÇÕES:
Aumenta os efeitos tóxicos de azatioprina e mercaptopurina. Drogas que aumentam as concentrações de
urato: diuréticos, pirazinamida, diazoxida, álcool e mecamilamina, devendo aumentar a dose de
alopurinol. Aumenta o efeito de dicumarol. Aumenta o efeito de warfarina, se indometacina também
for administrada. Aumenta o efeito de rash cutâneo com amoxicilina e ampicilina devendo ser evitado
uso concomitante. Agentes uricosúricos podem levar a adição de efeitos. Com diuréticos
(tiazida, ácido etacrínico) podem aumentar a concentração de oxipurinol e aumentar os riscos tóxicos do
alopurinol. Aumenta as concentrações de ciclosporina.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
AMIODARONA
APRESENTAÇÃO:
Amiodarona 200mg - comprimido
MECANISMO DE AÇÃO:
Inibe a estimulação adrenérgica e prolonga o potencial de ação e o período refratário no tecido miocárdico.
Diminui a condução atrioventricular por meio de bloqueio do canal de sódio. Diminui a frequência cardíaca.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Fibrilação e taquicardia ventriculares, repetitivas, com instabilidade hemodinâmica e risco de vida.
Profilaxia de fibrilação ventricular recorrente e taquicardia ventricular instável em pacientes refratários a
outras terapias.
POSOLOGIA:
Arritmia supraventricular: 600 a 1200 mg diárias por 1 a 2 semanas, diminuindo para 400 a 600 mg diários
durante 1 a 3 semanas; após estabilização, usar a menor dose possível de manutenção (média de 200mg
diários). Insuficiência cardíaca: 800mg/dia durante 2 semanas, 400mg/dia durante 50 semanas e então 300
mg/dia para o restante de 4,5 anos. Fibrilação atrial recente: Dose única oral de 30mg/kg. IDOSOS: >60anos:
100mg diários. Profilaxia peri-operatório em cirurgia cardíaca: 200mg, 3 vezes ao dia, iniciando
imediatamente após a chegada ao hospital e continuando até a alta hospitalar. Ou então com início 7 dias
antes da cirurgia, uma vez ao dia no pós-operatório. Arritmia ventricular: 800 a 1600 mg/dia por 1 a 3
semanas, com redução gradual da dose até 400mg/dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Disfunção severa do nodo sinusal, bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus, bradicardia sinusal
marcante ou outras doenças de condução, a menos que o paciente tenha um marca-passo; hipotensão severa
ou deficiência respiratória severa. Gravidez e amamentação. Administração com amprevanir, ritonavir,
nelfinavir ou esparfloxacino.
REAÇÕES ADVERSAS:
As mais frequentes são: hipotensão, eventos adversos neurológicos, náusea e vômito.
INTERAÇÕES:
Aumenta o efeito de: anticoagulantes, betabloqueadores, bloqueadores do canal de cálcio,
ciclosporina, dextrometorfeno, digoxina, disopiramida, fentanil, flecainida, hidantoína, lidocaína,
metotrexato, procainamida, quinidina, teofilina. O seu efeito é aumentado por: cimetidina, ritonavir. O seu
efeito é diminuído por: hidantoína, colestiramina.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
AMITRIPTILINA
APRESENTAÇÃO:
Cloridrato de amitriptilina 25mg – comprimidos. Portaria 344 / 98 – Lista C1
MECANISMO DE AÇÃO:
Inibe a recaptação de noradrenalina e, em menor grau, de serotonina.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Síndrome depressiva maior, distúrbios depressivos na doença bipolar, dor neurogênica e dor
crônica, enurese noturna, profilaxia de enxaqueca.
POSOLOGIA:
Depressão: IDOSOS E CRIANÇAS > 12anos – 25-50 mg/dia, em doses divididas ou em única dose ao
deitar. Dose máxima: 100mg/dia. ADULTOS: 30-100 mg, ao deitar ou em doses divididas ao longo do dia.
Dose máxima: 300mg/dia. Enurese: de 11 a 16 anos – 25 - 50mg, ao deitar. De 7 a 10 anos – 10-20mg, ao
deitar. Tratamento a dor: ADULTOS: 0-50mg/dia, em dose única ao deitar. CRIANÇAS: Inicialmente
0,1mg/kg ao deitar, podendo aumentar até 0,5 – 2mg/dia ao deitar.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Período de recuperação imediato pós-infarto do miocárdio. Uso conjunto com inibidores da monoaminooxidase. Glaucoma de ângulo estreito. Gravidez e amamentação.
REAÇÕES ADVERSAS:
Pode provocar, em maior frequência em virtude de suas propriedades antimuscarínicas, boca seca,
constipação, aumento da pressão ocular, retenção urinária, entre outros. Tendem a sofrer tolerância, e desta
forma, ceder com a sequencia do tratamento. Sonolência ocorre frequentemente no início do tratamento,
devendo o paciente ser alertado. Podem ocorrer, em menor frequência, efeitos centrais como cefaleia,
convulsões e tremores.
INTERAÇÕES:
Carbamazepina, fenobarbital e rifampicina diminuem o efeito de amitriptilina. Potencializa a ação de
depressores do SNC, interfere na ação dos anticoagulantes orais, diminui os efeitos hipotensores de
clonidina, betanidina e guanetidina, potencializa os efeitos de simpaticomiméticos, anticolinérgicos, IMAO.
A colestiramina pode diminuir a absorção de amitriptilina. O uso de lítio pode aumentar o risco de
neurotoxicidade. Efeitos aditivos com álcool.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
AMOXICILINA
APRESENTAÇÃO:
Amoxicilina 250 mg/ 5ml pó para suspensão oral.
Amoxicilina 500 mg cápsula.
MECANISMO DE AÇÃO:
Como membro do grupo das penicilina, age interferindo na renovação da parede celular bacteriana, além de
ativar um sistema autocatalítico bacteriano, levando a sua lise.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Amigdalite, faringite, otite média aguda, pneumonia, sinusite aguda, tratamento de abscesso periapical e
periodontal, profilaxia da endocardite, erradicação da Helicobacter pylori em associação à claritromicina e
omeprazol.
POSOLOGIA:
Amigdalite, faringite, otite média aguda, pneumonia, sinusite aguda: ADULTOS: 500mg de 8 em 8 horas.
CRIANÇAS: Abaixo de 3 meses: dose máxima de 30mg/kg/dia, fracionadas em doses para administração de
12 em 12 horas; Abaixo de 40kg: 20 a 40 mg/kg/dia fracionadas de 8 em 8 horas; Até 10 anos: 125 a 250 mg
de 8 em 8 horas. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: Amigdalite e faringite bacterianas: 10 dias; Otite média
aguda: durante 7 a 10 dias; Pneumonias comunitárias: casos leves a moderados – 10 a 14 dias; Sinusite
aguda bacteriana: 10 a 14 dias. ATENÇÃO: Em todas estas situações espera-se melhora do quadro clínico
em 48 horas. Quando isto não for observado, orienta-se a substituição por fármaco de retaguarda
(amoxicilina + ácido clavulânico ou azitromicina). Tratamento de abscesso periapical e periodontal: 3g, com
nova administração após 8 horas. Profilaxia da endocardite: ADULTOS: 2 ou 3 g uma hora antes do
procedimento. CRIANÇAS: 50 mg/kg, em dose única, uma hora antes de procedimento cruento.
NEONATOS - A dose sugerida para idade gestacional menor que 32 semanas e durante a primeira semana de
vida, é de 25 mg/kg, a cada 12 horas. A dose máxima recomendada é de 30 mg/kg por dia, fracionadas a cada
12 horas para neonatos e crianças com idade menor ou igual a 3 meses. Erradicação da Helicobacter pylori
em associação à claritromicina e omeprazol: 1g, de 12 em 12 horas, por 7 a 14 dias.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade às penicilinas, mononucleose infecciosa.
REAÇÕES ADVERSAS:
Diarreia e superinfecção. Febre, urticária, erupção cutânea, doença do soro, erupção cutânea, angioedema,
broncoespasmo, hipotensão, ansiedade, confusão, depressão, alucinações, nefrite intersticial, icterícia,
leucopenia, náusea, neutropenia, convulsões, trombocitopenia, vômitos.
INTERAÇÕES:
Diminuição de efeito: Não associar a cefoxitina, potente indutor de betalactamases. Há sinergia com ácido
clavulânico, inibidor da betalactamase, com ampliação do espectro antimicrobiano. Alopurinol tem potencial
aditivo para erupção cutânea causada por amoxicilina. Interfere com a eficácia de anticoncepcionais
hormonais orais.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
ANLODIPINO
APRESENTAÇÃO:
Anlodipino 10 mg - comprimido
MECANISMO DE AÇÃO:
Bloqueador de canal de cálcio (BCC) com propriedade vasodilatadora coronariana e periférica.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de pressão arterial sistêmica.
POSOLOGIA:
5mg em dose única diária, aumentando se necessário para 10mg em dose única diária.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Como outros BCC deve ser evitado em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva.
REAÇÕES ADVERSAS:
Pode ocasionar, em maior frequência, edema periférico ( mais comum em tornozelo), rubor, cefaleia, rash
cutâneo e fadiga. Pode ocorrer hipotensão, taquicardia e palpitação apesar de menor incidência que outros
BCC (Ex: Nifedipina).
INTERAÇÕES:
Pode alterar a resposta à insulina interagindo com o tratamento antidiabético. Ajuste de dose é requerido.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
ATENOLOL
APRESENTAÇÃO:
Atenolol 50mg - comprimidos
MECANISMO DE AÇÃO:
Antagonista seletivo e competitivo de receptores Beta1 de noradrenalina.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Prevenção secundária de angina de peito estável. Tratamento pós-infarto agudo do miocárdio. Tratamento de
insuficiência cardíaca. Tratamento de hipertensão arterial sistêmica. Manejo de arritmias devidas a
hiperatividade adrenérgica. Profilaxia de enxaqueca. Manejo da síndrome de abstinência aguda ao álcool
POSOLOGIA:
25 a 100 mg/dia divididas em uma ou duas tomadas. Em caso de angina estável a dose pode ser aumentada
até 200mg/dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Embora o atenolol tenha menos tendência que o propranolol à aumentar a resistência das vias respiratórias
em asmáticos, deve ser utilizado com muita cautela nesses pacientes, se possível evitar. Administrar com
cautela a idosos e pacientes com doença broncoespástica, insuficiência cardíaca congestiva descompensada,
disfunção renal, doença vascular periférica, fraqueza muscular grave, diabete melito, hipertiroidismo. Pode
mascarar sinais e sintomas de hipoglicemia em pacientes diabéticos. Não suspender abruptamente pelo risco
de efeito rebote, devendo ser descontinuado no decurso de 1 a 2 semanas. Deve haver reajuste de esquema
em presença de insuficiência renal. Segurança e eficácia em crianças ainda não foram estabelecidas.
REAÇÕES ADVERSAS:
Bradicardia persistente, hipotensão, bloqueio atrioventricular de 2º e 3° graus, tontura, fadiga, letargia,
diarreia, náusea, extremidades frias, fenômeno de Reynaud, depressão, cefaleia, pesadelos, confusão mental,
diminuição da capacidade de concentração, impotência sexual, dispneia (especialmente com grandes doses),
respiração ofegante. Pode mascarar sintomas do hipertiroidismo e da hipoglicemia.
INTERAÇÕES:
Anti-inflamatórios não esteroidais reduzem seu efeito anti-hipertensivo. A associação com depressores
cardíacos, como antiarrítmicos e bloqueadores de canais de cálcio, pode causar importante bradicardia e
parada cardíaca. Reduz a resposta à insulina e hipoglicemiantes orais. Após o uso prolongado, os pacientes
podem ficar hipersensíveis à ação da adrenalina, devendo esta ser administrada com cautela e quando sua
utilização imperiosa.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
ATROPINA
APRESENTAÇÃO:
Sulfato de atropina 0,25 mg/ml – solução injetável.
MECANISMO DE AÇÃO:
Alcaloide antimuscarínico que, entre outras ações inerentes ao bloqueio muscarínico, deprime a ação vagal
aumentando a frequência cardíaco.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de bradicardia sinusal e bloqueio atrioventricular durante a fase aguda do infarto agudo do
miocárdio.
POSOLOGIA:
0,5 a 1 mg IV repetidos, se necessário, em intervalos de 3 a 5 minutos, não ultrapassando uma dose total de
40mcg/kg.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco, hiperplasia prostática, glaucoma, cardiopatias, colite ulcerativa,
tireotoxicose, íleo paralítico e estenose pilórica. Cautela em crianças e idosos pois tende a apresentar efeitos
adversos mais pronunciados.
REAÇÕES ADVERSAS:
Pode exacerbar a isquemia e área de infarto. Taquipneia, taquiarritmias, hipertermia e hipertensão.
INTERAÇÕES:
Amantadina, alguns anti-histamínicos, antidepressivos tricíclicos, entre outros, pode aumentar os efeitos
antimuscarínicos por também apresentarem essas propriedades.
DISPONIBILIDADE:
Medicamento de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
AZITROMICINA
APRESENTAÇÃO:
Azitromicina 500mg – comprimidos
Azitromicina 40mg/ml – suspensão oral
MECANISMO DE AÇÃO:
Antimicrobiano do grupo dos macrolídios, atua inibindo a síntese proteica bacteriana por interferir na função
ribossomal.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
É indicado em infecções causadas por microrganismos suscetíveis, em infecções do trato respiratório inferior
incluindo bronquite e pneumonia, acne, infecções da pele e tecidos moles, em otite média e infecções do
trato respiratório superior incluindo sinusite e faringite/tonsilite. Nas doenças sexualmente transmissíveis no
homem e na mulher, azitromicina é indicado no tratamento de infecções genitais não complicadas devido à
Chlamydia trachomatis. É também indicado no tratamento de cancro devido à Haemophilus ducreyi e em
infecções genitais não complicadas devido a Neisséria gonorrhoeae sem resistência múltipla.
POSOLOGIA:
ADULTO: Para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis causadas por Chlamydia trachomatis,
Haemophilus ducreyi ou Neisséria gonorrhoeae suscetível, deve ser administrado em dose oral única de 1000
mg. Para todas as outras indicações uma dose total de 1500 mg deve ser administrada em dose única diária
de 500 mg durante 3 dias. Como alternativa à mesma dose total pode ser administrada durante 5 dias, em
doses únicas diárias de 500 mg no primeiro dia e 250 mg do segundo ao quinto dia. CRIANÇAS: A dose
total em crianças é de 30 mg/kg, que deve ser administrada em doses únicas diárias de 10 mg/kg durante 3
dias. Como alternativa a mesma dose total pode ser administrada durante 5 dias, com dose única diária de 10
mg/kg no primeiro dia e 5 mg/kg do segundo ao quinto dia. A dose máxima total recomendada para qualquer
tratamento em crianças é de 1500mg.
ATENÇÃO: Como todos os macrolídios, a azitromicina deve ser administrada uma hora antes ou mais que
duas horas depois das refeições
CONTRA-INDICAÇÕES:
É contra-indicado em indivíduos com história de reações alérgicas ou hipersensibilidade a azitromicina,
eritromicina ou a qualquer um dos antibióticos macrolídios e na gestação.
REAÇÕES ADVERSAS:
Mais frequentes: dores abdominais com cólicas, irritação gastrintestinal, náusea e vômito.
INTERAÇÕES:
Em pacientes que recebem azitromicina junto com carbamazepina, os níveis desta última deverão ser
cuidadosamente monitorados. A possibilidade teórica de ergotismo contra indica o uso concomitante de
azitromicina com derivados de ergotina. Alguns dos antibióticos macrolídios relacionados interferem no
metabolismo da ciclosporina, portanto, deve-se tomar cuidado com a administração concomitante de
azitromicina e esta última droga; se for necessária a administração conjunta, deverão ser monitorados os
níveis de ciclosporina e ajustar-se a dose. Reduz o metabolismo intraluminal de Digoxina e
anticoncepcionais orais.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
BECLOMETASONA
APRESENTAÇÃO:
Dipropionato de Beclometasona aerossol 50 mcg/dose - nasal
Dipropionato de Beclometasona aerossol 250 mcg/dose – oral
MECANISMO DE AÇÃO:
Corticosteroide com atividade glicocorticoide, desenvolvido para exercer uma ação tópica no sistema
respiratório sem atividade sistêmica significante nas doses recomendadas.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de renite alérgica e tratamento e controle de asma brônquica.
POSOLOGIA:
Renite alérgica: 50 mcg, em cada narina, 2 a 4 vezes ao dia. Não ultrapassar 400mcg/dia. Asma brônquica:
ADULTO – 250 a 500mcg 2 a 4 vezes ao dia. Não ultrapassar 2.000mcg/dia. CRIANÇAS MAIORES DE 6
ANOS – 250mcg 1 a 2 vezes ao dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
É contra-indicado para pacientes com tuberculose pulmonar ativa ou inativa, herpes simples e
hipersensibilidade individual aos derivados da cortisona.
REAÇÕES ADVERSAS:
Retardo do crescimento; supressão adrenal; coriorretinopatia serosa central; candidíase e aspergilose
orofaríngeas; alteração do paladar; disfonia; faringite; tosse; eosinofilia pulmonar infiltrativa; osteoporose;
reações de hipersensibilidade; reações de hipersensibilidade.
INTERAÇÕES:
O tabaco pode reduzir os benefícios da beclometasona. Seus efeitos podem aumentar com fenitoína,
flunisolida, broncodilatadores inalatórios e orais.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
BENZILPENICILINA BENZATINA
APRESENTAÇÃO:
Benzilpenicilina Benzatina 1.200.000 UI pó para suspensão injetável
Benzilpenicilina Benzatina 600.000 UI pó para suspensão injetável
MECANISMO DE AÇÃO:
Age interferindo na renovação da parede celular bacteriana, além de ativar o sistema autocatalítico
bacteriano, levando a sua lise.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de infecções causadas por microorganismos sensíveis
POSOLOGIA:
CRIANÇAS: Infecções estreptocócicas (grupo A) do trato respiratório superior e da pele: até 27 kg: 300.000
a 600.000 UI, IM, em dose única (50.000 UI/Kg). > 27 kg: 900.000 a 1.200.000 UI, IM, em dose única.
Profilaxia da febre reumática e da glomerulonefrite: 50.000 UI/Kg, IM, em dose única, a cada 3 ou 4
semanas. Dose máxima de 1.200.000 UI, IM, por dose. Sífilis congênita (período neonatal, mães
inadequadamente tratadas): 50.000 UI/Kg, IM, em dose única. ADULTOS: Profilaxia de infecção de pele,
tratamento de infecções estreptocócicas (grupo A) do trato respiratório superior e da pele: 1.200.000 UI, IM,
em dose única. Profilaxia da febre reumática e da glomerulonefrite: 1.200.000 UI, IM, 1vez por mês, em
dose única, ou a cada 3 semanas, se houver recorrência ou lesão valvular grave. Sífilis Primária: 2.400.000
UI, IM, (1.200.000 UI em cada nádega), em dose única. Sífilis Secundária e latente recente: 2.400.000 UI,
IM, (1.200.000 UI em cada nádega); repetir a dose após uma semana (dose total 4.800.000 UI). Sífilis
Terciária (latente tardia e neurossífilis): aplicar 2.400.000 UI, IM, (1.200.000 UI em cada nádega), repetindo
esta dose por 3 semanas (dose total de 7.200.000 UI).
CONTRA-INDICAÇÕES:
É contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade às penicilinas.
REAÇÕES ADVERSAS:
Reações alérgicas de distintos tipos: generalizadas (choque anafilático, edema angioneurótico) e localizadas
(dermopatias, nefrite intersticial). Hipersensibilidade cruzada com outros antibióticos beta-lactâmicos.
Granulocitopenia. Anemia hemolítica.
INTERAÇÕES:
Outras penicilinas, imipenem e, em menor grau, cefalosporinas (5 a 15%) podem causar reações alérgicas
cruzadas.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
BENZILPENICILINA PROCAÍNA + POTÁSSICA
APRESENTAÇÃO:
Benzilpenicilina Procaína 300.000 UI + Benzilpenicilina Potássica 100.000UI pó para suspensão injetável
MECANISMO DE AÇÃO:
Age interferindo na renovação da parede celular bacteriana, além de ativar o sistema autocatalítico
bacteriano, levando a sua lise. A forma potássica começa a agir poucos minutos após a aplicação e é logo
eliminada, enquanto a forma procaína mantém o efeito por várias horas.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de infecções causadas por microorganismos sensíveis, causadores de faringite, faringoamigdalite
bacteriana, pneumonia, broncopneumonia, impetigo estreptocócico e outras piodermites, erisipela, febre por
mordida de rato, difteria, infecções dentárias, sífilis e blenorragia.
POSOLOGIA:
CRIANÇAS: Dose usual: 25.000 a 50.000 UI/kg/dia, durante 7 a 10 dias. Infecções estreptocócicas: 300.000
UI, IM, em dose única diária, durante 10 dias. Sífilis congênita: 50.000 UI/kg/dia, IM, durante 10 dias. Dose
máxima diária de 4.800.000 UI. ADOLESCENTES E ADULTOS: 600.000 a 1.200.000 UI/dia, IM.
Ajuste de dose: Disfunção renal severa ou hepática (metade da dose), idosos.
CONTRA-INDICAÇÕES:
É contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade às penicilinas.
REAÇÕES ADVERSAS:
Reações alérgicas de distintos tipos: generalizadas (choque anafilático, edema angioneurótico) e localizadas
(dermopatias, nefrite intersticial). Hipersensibilidade cruzada com outros antibióticos beta-lactâmicos.
Granulocitopenia. Anemia hemolítica.
INTERAÇÕES:
Outras penicilinas, imipenem e, em menor grau, cefalosporinas (5 a 15%) podem causar reações alérgicas
cruzadas.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
BETAMETASONA
APRESENTAÇÃO:
Acetato de betametasona 3 mg/ml + fosfato dissódico de betametasona 3 mg/ml – solução injetável
MECANISMO DE AÇÃO:
Acelera a maturação pulmonar e reduz a incidência de doença de membrana hialina, hemorragia
intraventricular e morte em recém-nascidos prematuros.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Prevenção da síndrome de angústia respiratória do recém-nascido em gestantes entre 24ª e 34ª semanas de
gestação com risco de parto prematuro no período de 7 dias.
POSOLOGIA:
12 mg (conteúdo de 1 ampola), via IM, por 2 dias consecutivos respeitando-se o intervalo de 24 horas entre
as administrações.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade a betametasona ou outros corticosteróides.
REAÇÕES ADVERSAS:
Em doses altas, ou repetidas, dadas à gestante, pode induzir insuficiência adrenal reversível no recémnascido.
INTERAÇÕES:
Aumento de efeito de betametasona (por redução do metabolismo) pode ocorrer por: eritromicina, diltiazem,
itraconazol, cetoconazol, quinidina, verapamil. Pode haver redução de efeito de betametasona por:
fenobarbital, fenitoína, primidona, rifampicina. Diminui a eficácia de salicilatos e aumenta o risco de ruptura
de tendões associado ao uso de fluoroquinolonas.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia dos Programas de Referência.
Obs.: Este medicamento é restrito para pacientes gestantes.
BICARBONATO DE SÓDIO
APRESENTAÇÃO:
Bicarbonato de sódio 1 mEq/mL (8,4%) - solução injetável.
MECANISMO DE AÇÃO:
O efeito alcalinizante deve-se ao aumento do bicarbonato plasmático e consequente elevação do pH.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de acidose metabólica e reanimação na parada cardiorrespiratória.
POSOLOGIA:
ADULTOS: Parada cardíaca: inicialmente 1 mEq por Kg de peso corporal, podendo-se repetir a dose de 0,5
mEq por Kg de peso corporal cada dez minutos. Acidose metabólica menos urgente: 2 a 5 mEq por Kg de
peso corporal, administrada no período de 4 a 8 horas. Alcalinizante urinário: 2 a 5 mEq por Kg de peso
corporal, administrada no período de 4 a 8 horas.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Alcalose metabólica ou respiratória, hipocalcemia.
REAÇÕES ADVERSAS:
Hipopotassemia, com administração excessiva. Inchaço dos pés e parte inferior das pernas, com doses
elevadas. Alcalose metabólica e hipernatremia, com doses elevadas ou em insuficiência renal.
Hipercalcemia, com uso prolongado.
INTERAÇÕES:
Aumenta a excreção renal de barbitúricos, lítio, salicilatos e tetraciclinas.
DISPONIBILIDADE:
Medicamento de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
BIPERIDENO
APRESENTAÇÃO:
Cloridrato de Biperideno 2 mg – comprimidos. Portaria 344 / 98 – Lista C1
Lactato de Biperideno 5 mg/ml – solução injetável. Portaria 344 / 98 – Lista C1
MECANISMO DE AÇÃO:
Bloqueia os receptores colinérgicos centrais (do corpo estriado) de forma parcial, contribuindo assim para o
equilíbrio entre atividade colinérgica e dopaminérgica nos gânglios basais.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de parkinsonismo e controle das reações extrapiramidais induzidas por fármacos.
POSOLOGIA:
Parkinsonismo: ADULTOS - 2mg, 3 a 4 vezes ao dia, aumentando-se de acordo com a necessidade até a dose
máxima de 16 mg/dia. Reações extrapiramidais induzidas por fármacos: 2mg, 1 a 3 vezes por dia.
CRIANÇAS - 1 a 2mg, 3 vezes ao dia. Para o lactato de biperideno: em reações extrapiramidais causadas por
fármacos (antimuscarínicos, fenotiazinas) a dose pode ser de 2mg, e repetidos a cada 30 minutos se
necessário e tolerado, no máximo de 4 doses diárias.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco ou a outros anticolinérgicos, Miastenia gravis, glaucoma de ângulo estreito,
doenças obstrutivas urinárias e gastrintestinais, atonia intestinal, esofagite de refluxo, colite ulcerativa,
megacólon tóxico, instabilidade cardiovascular por hemorragia aguda.
REAÇÕES ADVERSAS:
Sonolência, boca seca, constipação, visão borrada, retenção urinária, taquicardia, arritmia, confusão mental,
transtorno mental (altas doses).
INTERAÇÕES:
O uso simultâneo com antimuscarínicos ou outros medicamentos com ações similares pode intensificar os
efeitos antimuscarínicos do biperideno. A administração junto com antiácidos ou antidiarréicos absorvíveis
pode reduzir seus efeitos terapêuticos. O uso simultâneo com depressores do SNC pode produzir um
aumento dos efeitos sedantes.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
Obs.: A solução injetável é de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
BROMAZEPAM
APRESENTAÇÃO:
Bromazepam 6mg – comprimidos. Portaria 344 / 98 – Lista B1
MECANISMO DE AÇÃO:
Parece atuar em nível do sistema límbico e talâmico. Em nível do hipotalâmico do SNC produz efeitos
ansiolíticos, sedativos, hipnóticos, miorrelaxantes, anticonvulsivantes e amnésicos. No entanto, a mais
promissora hipótese é que os benzodiazepínicos potencializam a atividade inibitória do GABA (ácido gamaaminobutírico), neurotransmissor do sistema Gabaérgico.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Ansiedade, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas a síndrome de ansiedade. Uso
adjuvante no tratamento de ansiedade e agitação associados a transtornos psiquiátricos, como transtornos do
humor e esquizofrenia. Os benzodiazepínicos são indicados apenas quando o transtorno submete o indivíduo
a extremo desconforto, grave ou incapacitante
POSOLOGIA:
Inicialmente, 6 a 18 mg/dia, em tomadas divididas; idosos e debilitados, inicialmente 3 mg/dia, em tomadas
divididas, ajustando-se a dose conforme necessário.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Pacientes com reconhecida hipersensibilidade aos benzodiazepínicos, insuficiência respiratória grave,
insuficiência hepática grave (benzodiazepínicos não são indicados para tratar pacientes com insuficiência
hepática grave, pelo risco de encefalopatia) ou síndrome de apneia do sono
REAÇÕES ADVERSAS:
Cansaço, sonolência e, em raros casos, relaxamento muscular podem ocorrer quando se usam doses elevadas.
Estes sintomas desaparecem com a redução da dose.
INTERAÇÕES:
O efeito do Bromazepam pode ser intensificado pelo álcool. antidepressivos , hipnóticos, analgésicos
narcóticos, antipsicóticos, ansiolíticos/sedativos, anticonvulsivantes, antihistamínicos sedativos e
anestésicos. No caso de analgésicos narcóticos, pode ocorrer aumento do efeito euforizante, levando ao
aumento de dependência psicológica. A administração concomitante de cimetidina pode prolongar a meiavida de eliminação do Bromazepam.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
BROMOPRIDA
APRESENTAÇÃO:
Bromoprida 10mg – comprimidos.
Bromoprida 4mg/ml – solução oral.
MECANISMO DE AÇÃO:
Bloqueia diretamente a zona de gatilho e acelera o tempo de esvaziamento gástrico por aumento das
contrações do corpo esofágico.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Distúrbios da motilidade gastrintestinal. Refluxo gastro-esofágico. Náuseas e vômitos de origem central e
periféricas (cirurgias, metabólicas, infecciosas e problemas secundários ao uso de medicamentos). Também é
utilizado para facilitar procedimentos radiológicos do trato gastrintestinal.
POSOLOGIA:
Comprimidos: 10mg a cada 8 ou até 12 horas. Dose máxima: 60mg/dia. Solução oral: 1 a 2 gotas/kg 3 vezes
ao dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade. Quando o estímulo da motilidade gastrintestinal for perigosa, como com hemorragias,
obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal. Pacientes epiléticos, ou que recebam drogas que causam
sintomas extrapiramidais. Pacientes com feocromocitoma.
REAÇÕES ADVERSAS:
As reações adversas mais frequentes são inquietação, sonolência, fadiga e lassidão, que ocorrem em
aproximadamente 10% dos pacientes. Com menor frequência pode ocorrer insônia, cefaleia, tontura,
náuseas, sintomas extrapiramidais, galactorreia, ginecomastia, erupções cutâneas, incluindo urticária ou
distúrbios intestinais. As reações extrapiramidais podem ser mais frequentes em crianças e adultos jovens,
enquanto que movimentos anormais ou perturbados são comuns em idosos sob tratamentos prolongados.
INTERAÇÕES:
Os efeitos da bromoprida na motilidade gastrointestinal são antagonizados pelas drogas anticolinérgicas e
analgésicos narcóticos. Pode haver potencialização dos efeitos sedativos quando se administra bromoprida
junto com álcool, sedativos, hipnóticos, narcóticos ou tranquilizantes. O fato de a bromoprida liberar
catecolaminas em pacientes com hipertensão essencial, sugere que deva ser usada com cautela em pacientes
sob tratamento com inibidores da MAO. A bromoprida pode diminuir a absorção de fármacos pelo estômago
(p/ex. digoxina) e acelerar aquelas que são absorvidas pelo intestino delgado (p/ex. paracetamol, tetraciclina,
levodopa, etanol).
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
CAPTOPRIL
APRESENTAÇÃO:
Captopril 25 mg – comprimido.
MECANISMO DE AÇÃO:
Antagonista do sistema renina-angiotensina-aldosterona que age como inibidor da enzima de conversão de
angiotensina I em angiotensina II. Assim, possui efeitos vasodilatador e de redução da resistência vascular
periférica.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de hipertensão arterial sistêmica, urgência hipertensiva e tratamento de insuficiência cardíaca.
POSOLOGIA:
Hipertensão arterial sistêmica: ADULTOS - 12,5-25 mg, duas a três vezes ao dia. Pode-se aumentar até 150
mg, três vezes ao dia. Urgência hipertensiva: 6,25 a 25 mg, via oral, repetindo-se após 1 hora se necessário.
Insuficiência cardíaca: ADULTOS - 6,25-12,5 mg, três vezes ao dia. Dose máxima: 150 mg, três vezes ao
dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco e a outros IECA, insuficiência renal com anúria;
angioedema idiopático hereditário.
REAÇÕES ADVERSAS:
Taquicardia, hipotensão, dor no peito, palpitação, rash cutâneo, prurido, hipercalemia, tosse, reações de
hipersensibilidade.
INTERAÇÕES:
Diminuição dos efeitos: ácido acetilsalicílico e outros AINEs (reduzem efeitos anti-hipertensivos). Aumento
dos efeitos: diuréticos retentores de potássio, trimetroprima em altas doses e suplementos de potássio
(hipercalemia), diuréticos tiazídicos e de alça (aumentam efeito, permitindo uso de menores doses do IECA),
outros anti-hipertensivos, insulina (hipoglicemia aumentada), mercaptopurina (neutropenia). Aumenta a
toxicidade de lítio. Com alopurinol, há maior risco de síndrome de Stevens-Johnson.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
CARBAMAZEPINA
APRESENTAÇÃO:
Carbamazepina 20 mg/mL – suspensão. Portaria 344 / 98 – Lista C1
Carbamazepina 200mg – comprimidos. Portaria 344 / 98 – Lista C1
MECANISMO DE AÇÃO:
Interfere na condutância dos canais de sódio neurais e na ativação de receptores de monoaminas, acetilcolina
e NMDA, entre outros.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Crises parciais complexas ou simples, com ou sem perda da consciência. Crises tônico-clônicas
generalizadas. Neuralgia do trigêmeo. Doença bipolar (resistente ao lítio). Diabetes insípido. Dor crônica.
Esquizofrenia resistente. Síndrome de abstinência do álcool. Síndrome das pernas inquietas.
Comportamentos psicóticos associados à demência.
POSOLOGIA:
A dose deve ser individual (eficácia clínica e doseamento sanguíneo). A forma líquida não deve ser dada com
outras medicações em formas líquidas. O pico da suspensão é maior que o do comprimido. Deve ser ingerido
com alimentos. Epilepsia: ADULTOS: dose inicial: 200mg, três vezes ao dia, ou 100mg (suspensão), 4 vezes
ao dia, a cada semana a dose pode ser aumentada por adição de 200mg/dia na última administração do dia,
até a resposta clínica ser obtida. Dose de manutenção: 800-1200mg/dia. CRIANÇAS: maiores de 12 anos:
200mg, duas vezes ao dia, ou 100mg, 4 vezes ao dia, o aumento da dose é feito por adição de 200mg/dia, a
cada semana, na última administração até a resposta clínica. Manutenção: 800-1000mg/dia, até 1200mg/dia
(dose máxima). Entre 6 e 12 anos: 100mg, duas vezes ao dia, ou 50mg, quatro vezes ao dia, o aumento da
dose é feito por adição de 100mg/dia na última dose do dia, a cada semana, até a resposta clínica.
Manutenção: 400-800mg/dia, até 1000mg/dia (dose máxima). Menores de 6 anos: 10 a 20 mg/kg/dia,
divididos em duas ou três tomadas, ou em quatro tomadas (suspensão oral); a dose pode ser aumentada a
intervalos semanais, até a resposta clínica. Manutenção: até 35 mg/kg/dia, fracionadas em 3 a 4 vezes ao dia.
Nevralgia do trigêmeo: Adultos: Inicial 100-200mg, 3 vezes ao dia ou 50mg (suspensão), quatro vezes ao
dia. A dose pode ser aumentada em 200mg/dia, subdivididas em 2-4 doses diárias. Manutenção: 400800mg/dia, não devendo exceder a 1200mg/dia; a cada três meses, deve-se tentar diminuir a quantidade de
fármaco até a dose mínima efetiva ou até a suspensão do tratamento. Doença bipolar: Adultos: 6001600mg/dia, divididos em três ou quatro tomadas. Ajuste de dose: Em insuficiência renal, em idosos e nos
pacientes submetidos à diálise, não é necessária é redução da dose. Em disfunção hepática, pode agravar o
quadro clínico.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Em uso de antidepressivos tricíclicos, inibidores da MAO. Mielossupressão. Nutrizes e gestantes.
Insuficientes hepáticos, cardíacos e renais, idosos, pacientes com história de ataques epiléticos ou com
história de reações hematológicas a outros fármacos.
REAÇÕES ADVERSAS:
Ataxia, diplopia, tontura, sonolência, fadiga, visão turva.
INTERAÇÕES:
Anticoagulantes cumarínicos ou derivados indandiônicos, anticonvulsivantes, barbituratos, hidantoínas,
succinimida, clonazepam, primidona, ácido valpróico, haloperidol, primozida, loxapina, maprotilina,
molindona, fenotiazinas, tioxantenos, cimetidina, claritromicina, contraceptivo oral contendo estrogênio,
estrogênio, quinidina, corticosteroides, diltiazem, verapamil, eritromicina, isoniazida, IMAO, propoxifeno,
risperidona.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
CARBONATO DE CÁLCIO
APRESENTAÇÃO:
Carbonato de cálcio 1250 mg (equivalente a 500 mg de CA2+).
MECANISMO DE AÇÃO:
Quelante que se liga ao fósforo na luz intestinal, diminuindo a sua absorção no tubo digestivo e é uma das
drogas de primeira escolha para o tratamento de hiperfosfatemia. O carbonato de cálcio reduz efetivamente
os níveis de fósforo e ajudam a evitar o aparecimento de hiperparatireoidismo secundário em pacientes com
redução funcional de néfrons.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento da hiperfosfatemia em pacientes renais crônicos.
POSOLOGIA:
0,5 a 4 g, por via oral, a cada refeição, ajustado de acordo com os níveis de fósforo e cálcio.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco; casos de hipercalcemia, insuficiência renal grave, sarcoidose e hipercalciúria
grave.
REAÇÕES ADVERSAS:
Perturbações gastrintestinais, obstipação ou diarreia; náuseas, vômitos, anorexia, dores abdominais, dores
ósseas, sede, poliúria, fraqueza muscular,sonolência ou confusão.
INTERAÇÕES:
A administração simultânea com medicamentos que contenham ferro, etidronato, fenitoína ou tetraciclinas
deve ser evitada, pois a absorção dos mesmos é prejudicada. Neste caso, os medicamentos devem ser
ingeridos em espaço de tempo de pelo menos 2 a 3 horas. A absorção intestinal de cálcio também pode ser
reduzida pela ingestão simultânea de certos alimentos (espinafre, ruibarbo, farelo de trigo e outros cereais).
O uso excessivo e prolongado de suplementos de cálcio com leite ou derivados deve ser evitado. O consumo
excessivo de álcool, cafeína ou tabaco, pode reduzir a quantidade de cálcio absorvida. Em pacientes
digitalizados, altas doses de cálcio podem aumentar o risco de arritmias cardíacas. Ingestão de altas doses de
vitamina D deve ser evitada durante a administração de cálcio, a menos que especificamente indicada pelo
médico. A ingestão concomitante de carbonato de cálcio com omeprazol pode diminuir a absorção de cálcio.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
Obs.: Este medicamento é restrito para pacientes renais crônicos.
CARBONATO DE LÍTIO
APRESENTAÇÃO:
Carbonato de Lítio 300mg – comprimidos. Portaria 344 / 98 – Lista C1
MECANISMO DE AÇÃO:
Ainda não esclarecido. Todavia, o lítio interfere na ação das catecolaminas, segundos mensageiros e na
expressão gênica.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de episódios agudos de mania. Prevenção ou atenuação dos episódios recorrentes de mania e
depressão em indivíduos com distúrbio bipolar (maníaco-depressivo).
POSOLOGIA:
Via oral: ADULTOS: 300-600 mg, 3 a 4 vezes ao dia; a dose deve ser individualizada de acordo com nível
sérico apropriado e resposta do paciente. Após controle, as doses são reduzidas, mantendo-se concentração
sérica de 0,6-1 mEq/L. CRIANÇAS DE 6-12 ANOS: 15-60 mg/kg/dia, fracionados em 3-4 vezes.
AJUSTE DE DOSE: Em idosos reduzir a dose em 50%. Insuficiência renal: DCE 10-50 ml/min: 50% a 75%
da dose normal. DCE <10 ml/min: 25% a 50% da dose normal. Hemodiálise: 50% a 100% da dose de lítio
são dialisáveis.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao lítio ou algum componente. Doença renal grave. Doença cardiovascular grave.
Lactação. Gestação.
REAÇÕES ADVERSAS:
Ganho de peso, tremores, edema e tonturas.
INTERAÇÕES:
Aumentam a concentração de Lítio: Antiinflamatórios, bloqueadores de canais de cálcio, diuréticos,
inibidores da ECA e metronidazol. Diminuem a concentração de Lítio: Agentes alcalinizantes, cafeína,
inibidores da anidrase carbônica e xantinas.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
CARVEDILOL
APRESENTAÇÃO:
Carvedilol 3,125 mg – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
Carvedilol é um bloqueador não seletivo dos receptores alfa1, beta 1 e beta2 adrenérgicos. Devido ao bloqueio
dos receptores alfa1 adrenérgicos produz vasodilatação periférica, redução da resistência vascular periférica
e hipotensão arterial. Pela atividade beta-bloqueadora, diminui a pressão arterial possivelmente por diminuir
o débito cardíaco e pela inibição da liberação de renina pelos rins.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
O carvedilol é um medicamento usado no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva, da angina do peito
e da hipertensão arterial.
POSOLOGIA:
Recomenda-se iniciar o tratamento com 6,25 mg/dia, 3,125 mg a cada 12 horas, durante 2 semanas. A
dosagem de carvedilol poderá ser ajustada depois de 2 semanas, de acordo com a resposta clínica do
paciente, para 12,50 mg ao dia, ou, se necessário, 25 mg ao dia em doses divididas. Se necessário, ajustar a
dose depois de mais 2 semanas até um máximo de 50 mg ao dia, 25 mg a cada 12 horas.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Asma brônquica ou condições relacionadas com broncoespasmo, insuficiência hepática severa, insuficiência
cardíaca descompensada; bloqueio A-V de segundo e terceiro graus, bradicardia severa, choque cardiogênico
ou síndrome sinusal.
REAÇÕES ADVERSAS:
Hipotensão ortostática, bradicardia, vertigem, dor de cabeça, fadiga, distúrbios gastrointestinais, redução da
circulação periférica, olhos secos, angina, bloqueio AV, claudicação intermitente, reações cutâneas, edema
periférico, alergia, hipovolemia, sonolência, visão anormal, artralgias, aumento de peso. Podem ocorrer mais
raramente: aumentos das transaminases, hiperuricemia, hiponatremia, hipoglicemia, aumento das fosfatase
alcalina e púrpura.
INTERAÇÕES:
Agentes depletores de catecolaminas: Observar quanto a sinais de hipotensão e/ou bradicardia severa.
Clonidina: Pode haver potencialização dos efeitos sobre a pressão arterial e frequência cardíaca. Digoxina:
As concentrações de digoxina estão aumentadas em cerca de 15% quando associada ao carvedilol, portanto,
monitorização mais rigorosa da digoxina é recomendada quando do início, ajuste ou descontinuação de
carvedilol. Indutores do metabolismo hepático: A rifampicina reduz a concentração plasmática de carvedilol
em cerca de 70%. A cimetidina aumenta a AUC em aproximadamente 30%, mas não causa nenhuma
alteração no Cmax. Bloqueadores dos canais de cálcio: Casos isolados de distúrbios de condução (raramente
com comprometimento hemodinâmico) foram observados quando o carvedilol foi associado ao diltiazem. Da
mesma forma que com outros beta-bloqueadores, se o carvedilol for associado com bloqueadores de canais
de cálcio como verapamil ou diltiazem, é recomendado monitorização da pressão arterial e do ECG
(eletrocardiograma de repouso). Insulina e hipoglicemiantes orais: Agentes beta-bloqueadores podem
aumentar o efeito da insulina e hipoglicemiantes orais, portanto, em pacientes que utilizam insulina ou
hipoglicemiantes orais, é recomendado monitorização regular da glicose sangüínea.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
CEFALEXINA
APRESENTAÇÃO:
Cefalexina Sódica 500mg – comprimidos/cápsulas
Cefalexina Sódica – suspensão oral 50mg/ml.
MECANISMO DE AÇÃO:
Antimicrobiano betalactâmico que atua interferindo na renovação da parede celular bacteriana, além de
ativar um sistema autocatalítico bacteriano, levando a sua lise. Seu espectro de ação abrange especialmente
bactérias gram-positivas com atividade moderada sobre as gram-negativas.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de infecções da pele e tecidos moles e infecções das vias aéreas.
POSOLOGIA:
ADULTOS: 500 a 1.000 mg de 6 em 6 horas por 10 a 14 dias. CRIANÇAS: 25 a 50 mg/kg/dia em 4 doses
iguais e administradas de 6 em 6 horas por 10 a 14 dias.
CONTRA-INDICAÇÕES:
História de hipersensibilidade à cefalexina ou cefalosporinas. O uso também é arriscado se houver alergia às
penicilinas, por existir alergia cruzada. Deve ser administrado com cautela a pacientes com reações alérgicas
à antibióticos ou com insuficiência renal grave.
REAÇÕES ADVERSAS:
Distúrbios gastrointestinais, em maior frequência.
INTERAÇÕES:
Álcool, causando efeitos como os do dissulfiram. Probenecida prolonga a concentração sérica de muitas
cefalosporinas. O uso com agentes nefrotóxicos, como os aminoglicosídeos, polimixina-B ou vancomicina
podem aumentar o risco de nefrotoxicidade com algumas cefalosporinas, devendo seu uso concomitante ser
evitado. Pode ter sua atividade aumentada por aminoglicosídeo ou penicilina em algumas pessoas. Deve-se
evitar o uso com cloranfenicol.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
CEFTRIAXONA
APRESENTAÇÃO:
Ceftriaxona sódica 1g – pó para solução injetável
MECANISMO DE AÇÃO:
Antibiótico betalactâmico, representante das cefalosporinas de terceira geração, cujo anel confere afinidade
por enzimas – transpeptidades e carboxipeptidases, reconhecidas como proteínas ligadoras de penicilinas
(PLPs) - que realizam a ligação de peptidoglicanos, último passo da síntese da parede bacteriana. Interrompe
a síntese e consequentemente a formação adequada da parede bacteriana, ocasionando lise.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de infecções graves por bacilos multirresistentes, tais como septicemia, meningite, celulite e
pneumonia em crianças abaixo de 5 anos. É agente de escolha em meningites por bacilos entéricos gramnegativos, as quais ocorrem em recém nascido e como complicação de procedimentos neurocirúrgicos. Tem
especial indicação em infecção por S. tiphy por atingir alta concentração biliar. Tem sido recomendada em
infecção gonocócica na gestante, pois tal doença associa-se a risco de prematuridade, ruptura prematura de
membranas, além de conjuntivite e pneumonia nos recém-nascidos.
POSOLOGIA:
ADULTOS: 1 a 2 g, em dose única diária ou dividida a cada 12 horas. CRIANÇAS: 50-75 mg/kg/dia (não
exceder 2 g/dia), em doses divididas a cada 12 horas. Geralmente, a terapia deve ser continuada por pelo
menos 2 dias após a resolução dos sintomas; a duração usual do tratamento é de 4 a 14 dias.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Neonatos hiperbilirrubinêmicos, particularmente prematuros. Lactentes com menos de 6 meses. Insuficiência
renal e hepática grave. Hipersensibilidade a ceftriaxona ou outras cefalosporinas.
REAÇÕES ADVERSAS:
Erupção cutânea, diarreia, eosinofilia, trombocitose, leucopenia, elevação das transaminases, dor e
endurecimento no local da injeção, aumento do nitrogênio e uréia sanguíneos. Pode deslocar bilirrubina em
recém-nascidos.
INTERAÇÕES:
Aumento de efeito: probenecida em altas doses diminui a excreção renal de ceftriaxona. Furosemida e
aminoglicosídeos aumentam o potencial nefrotóxico. Ceftriaxona potencializa o efeito de anticoagulantes.
DISPONIBILIDADE:
Medicamento de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
Obs.: Em casos excepcionais, pode ser dispensado ao paciente.
CETOCONAZOL
APRESENTAÇÃO:
Cetoconazol 20mg/g – creme dermatológico
Cetoconazol 200mg – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
Fungistático, pode ser fungicida e esporicida, dependendo da concentração. Inibe a biossíntese do ergosterol
e outros esteróis, danificando a membrana celular fúngica e alterando sua permeabilidade, resultando na
perda de elementos intracelulares essenciais. Também inibe a biossíntese dos triglicerídeos e fosfolipídios do
fungo, assim como a enzima de atividade oxidativa e peroxidativa, resultando em uma concentração
intracelular tóxica de hidrogênio peróxido, contribuindo na deterioração das organelas celulares e
promovendo a necrose celular. No tratamento de Cândida albicans, inibe a transformação em formas
invasivas.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Candidíase cutânea, dermatite seborreica, Tínea corporis, Tínea cruris, Tínea pedis, Tínea versicolor.
POSOLOGIA:
Creme dermatológico: ADULTO: Aplicar na área afetada e ao seu redor uma vez por dia. Nos casos de
candidíase cutânea mais graves e para dermatite seborreica, pode ser aplicado duas vezes ao dia.
CRIANÇAS: Dose eficaz e segura não foi estabelecida. Comprimidos: 200 a 800 mg/dia, VO, por um
período mínimo de 10 dias.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade aos antifúngicos imidazólicos, gravidez, lactação, alcoolismo e insuficiência hepática.
REAÇÕES ADVERSAS:
Náusea, vômito, dor abdominal, cefaleia, rash cutâneo, urticária, prurido, tontura, alopécia, ginecomastia,
hepatotoxicidade severa.
INTERAÇÕES:
Antiácidos, antiulcerosos, alprazolam, anticoagulantes cumarínicos, bloqueadores de canais de cálcio,
budesonida, cálcio, carbamazepina, ciclosporina, estatinas hipolipidemiantes, fentanila, fitofármacos
hepatotóxicos, isoniazida, metilprednisolona, pimozida, prednisolona, prednisona, quetiapina, quinidina,
rifabutina, ritonavir, sildenafil, tacrolimus, trimetrexato, varfarina, zolpidem.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
CINARIZINA
APRESENTAÇÃO:
Cinarizina 75mg – comprimido.
MECANISMO DE AÇÃO:
A cinarizina é um bloqueador dos receptores H1 da histamina com efeitos depressores do SNC, usado
fundamentalmente como inibidor da vasoconstrição periférica e central. Este efeito deve-se à sua capacidade
de bloquear os canais do cálcio. Protege as células endoteliais, os eritrócitos e os neurônios cerebrais dos
efeitos da hipoxia. Foram evidenciados efeitos depressores vestibulares, anti-histamínicos, anticonvulsivos e
antiarrítmicos. Os efeitos da cinarizina na melhora das funções cognitivas não foram ainda confirmados.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Alterações do equilíbrio, síndrome de Ménière, enjoo, acufenos, vertigem, zumbidos no ouvido e cinetose.
POSOLOGIA:
De 75 a 150mg/dia em dose única ou dividida em 2 vezes. Para tratar distúrbios do equilíbrio, enjoos e
vertigens, recomenda-se um tratamento sem interrupções durante várias semanas.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade à cinarizina. Gravidez. Lactação.
REAÇÕES ADVERSAS:
Sintomas extrapiramidais, sonolência e transtornos gastrointestinais.
INTERAÇÕES:
Cinarizina potencializa a ação depressora do SNC, administrada com: benzodiazepínicos, ansiolíticos,
barbitúricos, difenidramina, álcool, hipnóticos, procarbazina, alguns com ação sedativa. Cinarizina causa
aumento de sedação com reserpina. Cinarizina potencializa o efeito anti-muscarínico dos anticolinérgicos e
com antidepressivos tricíclicos. Potencializa a ação anti-histamínica de cetotifeno. Com heparina, pode
antagonizar parcialmente seus efeitos. Com inibidores da MAO pode prolongar e intensificar efeitos
colaterais anticolinérgicos. Com parassimpatolíticos potencializa efeitos atropínicos adversos, retenção
urinária, constipação, boca seca, visão turva.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
CIPROFLOXACINO
APRESENTAÇÃO:
Cloridrato de Ciprofloxacino 500 mg – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
Como membro do grupo das quinolonas, inibe a ação da DNA girase (topoisomerase), impedindo a formação
do DNA bacteriano.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Infecções do trato geniturinário: uretrites complicadas, pielonefrite, prostatite, gonorreia. Infecções das vias
respiratórias. Broncopneumonia e pneumonia lobar. Bronquite aguda, bronquiectasias, empiema. Infecções
osteoarticulares: osteomielite, artrite séptica. Infecções gastrintestinais: diarreia infecciosa e febre entérica.
Infecções sistêmicas graves: septicemias, bacteriemias, infecção das vias biliares, pélvicas e
otorrinolaringológicas.
POSOLOGIA:
A dose será determinada pela gravidade da infecção, pela sensibilidade dos organismos causadores, idade,
peso e função renal do paciente. Dose média por via oral/adultos: infecções do trato urinário: 250 a 500mg a
cada 12 horas por 7 a 14 dias; cistite aguda não complicada: 250mg a cada 12 horas, durante 3 dias;
infecções das vias respiratórias, infecções osteoarticulares, de pele e tecidos moles: 250 a 500mg a cada 12
horas, podendo ser elevada a 750mg a cada 12 horas, em caso de maior gravidade; infecções por
pseudomonas no trato respiratório inferior: a dose normal é de 750mg, 2 vezes ao dia; gonorréia: dose única
de 500mg. Na maioria das outras infecções, de 500 a 750mg, 2 vezes ao dia. O período de tratamento
habitual para infecções agudas é de 5 a 10 dias e deve ser continuado 3 dias após o desaparecimento
dos sinais e sintomas. Em pacientes com função renal alterada, em geral não é necessário ajustar a dose,
exceto em insuficiência renal grave. Nestes casos, pode-se reduzir a dose diária total pela metade. Não se
recomenda seu emprego em crianças e adolescentes em crescimento. Caso seja necessária sua indicação,
a dose a ser empregada pode ser de 7,5 a 15mg/kg/dia por via oral, administrada a cada 12 horas.
ATENÇÃO: Orientar o aumento do consumo diário de líquidos durante o tratamento com quinolonas
visando reduzir a ocorrência de cristalúria.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco ou às fluoroquinolonas; gestação e lactação; crianças e adolescentes até 17
anos; pacientes com epilepsia ou história de outras doenças neurológicas.
REAÇÕES ADVERSAS:
Náusea, vômito, dispepsia, dor abdominal, diarreia, colite medicamentosa, icterícia, hepatite, alteração das
enzimas hepáticas; cefaleia, tontura, alteração sensorial, distúrbios do sono, tremor, sonolência, cansaço,
depressão, confusão mental, alucinação, convulsão, parestesia; rash cutâneo, síndrome de Stevens-Johnson,
necrólise epidérmica tóxica, prurido, fotossensibilidade, hipertermia, angioedema, artralgia, mialgia,
tendinite, anafilaxia, anorexia, insuficiência renal, nefrite, cristalúria, discrasia sanguínea, vasculite,
taquicardia.
INTERAÇÕES:
Aminofilina, antiácidos, AINEs, ciclosporina, fenitoína, olanzapina, probenecida, sais de ferro, sais de zinco,
sucralfato,metoclopramida, glibenclamida teofilina, varfarina.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
CLOBETASOL
APRESENTAÇÃO:
Clobetasol 0,5 mg/g – creme dermatológico.
MECANISMO DE AÇÃO:
É um potente corticosteroide tópico, que possui propriedades anti-inflamatórias, antipruriginosas e
vasoconstrictoras. O mecanismo de ação é desconhecido, embora se pense que os corticosteroides induzem a
formação de proteínas inibidoras da fosfolipase A2, cujo resultado é a diminuição da síntese de
prostaglandinas e leucotrienos.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
O propionato de clobetasol é um corticosteroide muito ativo, de particular valor quando usado por curtos
períodos, para tratamento de dermatoses mais resistentes, tais como psoríase (excluindo a forma em placa
disseminada), eczemas, líquen plano, lupus eritematoso discoide e outras dermatites que não respondem
satisfatoriamente a esteroides menos ativos.
POSOLOGIA:
Aplicar pequena quantidade na área afetada uma ou duas vezes ao dia, até que ocorra melhora. A exemplo
dos demais corticosteroides tópicos de alta potência, quando a lesão for controlada, a terapia deverá ser
interrompida, o que geralmente é possível em poucos dias nas afecções que respondem mais facilmente. Se
houver necessidade de um período maior de tratamento, recomenda-se que o mesmo não exceda 4 semanas
sem que a condição do paciente seja reavaliada.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Rosáceas, acne e dermatite perioral, lesões cutâneas consequentes a infecções por vírus (p. ex. herpes
simples, varicela), fungos (p. ex. candidíase, tínea) ou bactérias (p. ex., impetigo). Hipersensibilidade à
droga. Dermatoses em crianças menores de 12 anos de idade.
REAÇÕES ADVERSAS:
As terapias prolongadas podem produzir alterações atróficas da pele, perda de colágeno, estrias dérmicas,
hipertricose, telangiectasia e desordens pigmentares. Reações ocasionais: dermatite de contato, foliculite,
pioderma ou vesiculação, heperetesia, pele atrofiada, infecções epidérmicas secundárias, telangiectasia, pele
seca ruborizada, descamação da lesão epidérmica exantema.
INTERAÇÕES:
Não há relatos de interações medicamentosas de corticosteroides administrados topicamente utilizando o
produto de maneira adequada.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
CLOMIPRAMINA
APRESENTAÇÃO:
Cloridrato de clomipramina 25 mg – comprimido Portaria 344 / 98 – Lista C1
MECANISMO DE AÇÃO:
É antidepressivo tricíclico e amina terciária. Inibe seletivamente a recaptação de serotonina. Inibe a
recaptação de norepinefrina, além de conservar alguma propriedade inibitória sobre a recaptação de
serotonina.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
ratamento de distúrbio obsessivo-compulsivo, distúrbio do pânico e depressão.
POSOLOGIA:
Dose inicial de 25 mg/dia, VO; aumentar 25 mg/dia, a cada 2 ou 3 dias, até atingir a dose terapêutica de 50 a
100 mg/dia. A retirada deve ser lenta, reduzindo a dose diária cerca de 25 mg/mês. Dose máxima diária de
200 mg (3 mg/kg) para crianças e de 300 mg para adultos.
ATENÇÃO: Não se determinou dose para menores de 12 anos.
CONTRA-INDICAÇÕES:
É contra indicado em casos de hipersensibilidade a clomipramina ou fármacos antidepressivos tricíclicos.
Uso concomitante com inibidores da monoamino oxidase (MAO). Fase de recuperação aguda pós-infarto do
miocárdio.
REAÇÕES ADVERSAS:
Tontura, sonolência, cefaleia, insônia, nervosismo, mudança de libido, xerostomia, constipação, aumento do
apetite, náusea, ganho de peso, dispepsia, anorexia, dor abdominal, fadiga, tremor, mioclonia, aumento da
diaforese. Hipotensão, palpitações, taquicardia, confusão, hipertonia, distúrbios do sono, bocejos, distúrbios
da fala, sonho anormal, parestesia, prejuízo da memória, ansiedade, tique nervoso, prejuízo da coordenação,
agitação, enxaqueca, despersonalização, labilidade emocional, ondas de calor, febre, erupção cutânea,
prurido, dermatite, diarreia, vômito, retenção urinária, turvação visual, dor nos olhos. Alterações da
acomodação visual, alopécia, alargamento da respiração, pequena diminuição do tônus do esfíncter esofágico
podendo causar refluxo gastrintestinal, galactorreia, sensibilidade anormal no ouvido, aumento das enzimas
hepáticas, depressão medular, fotossensibilidade, convulsões, síndrome da secreção inapropriada do
hormônio antidiurético, problemas gengivais.
INTERAÇÕES:
Diminuem os efeitos da clomipramina: carbamazepina, fenobarbital e rifampicina aumentam o metabolismo
da clomipramina, resultando em diminuição de efeito. Colestiramina e colestipol podem-se ligar ao
antidepressivo, reduzindo sua absorção. Aumentam os efeitos da clomipramina: cimetidina, metilfenidato,
diltiazem, verapamil, indinavir e ritonavir diminuem o metabolismo da imipramina. Fenotiazinas aumentam
a concentração de clomipramina. Clomipramina diminui os efeitos de: betanidina, clonidina, debrisoquina,
guanadrel, guanetidina, guanabenz e guanfacina. Clomipramina aumenta os efeitos de: depressores do
sistema nervoso central (sedativos, hipnóticos ou etanol), tolazamida, clorpropamida, fenotiazinas,
anfetaminas, varfarina, epinefrina, norepinefrina e fenilefrina, lítio e anticolinérgicos. Com altretamina pode
causar hipertensão ortostática. Com inibidores da MAO, há relatos de hiperpirexia, hipertensão, taquicardia,
confusão, convulsão e morte (síndrome da serotonina), pelo que esta combinação deve ser evitada.
Clomipramina pode aumentar o tempo de protrombina em pacientes estabilizados com varfarina. Com lítio,
aumenta o risco de neurotoxicidade.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
CLONAZEPAM
APRESENTAÇÃO:
Clonazepam 0,5 mg – comprimido. Portaria 344 / 98 – Lista B.
Clonazepam 2 mg – comprimido. Portaria 344 / 98 – Lista B.
Clonazepam 2,5 mg/ml – gotas. Portaria 344 / 98 – Lista B.
MECANISMO DE AÇÃO:
Liga-se em sítio alostérico no receptor GABA A aumentando a afinidade deste pelo GABA, o que acarreta
uma maior frequência de abertura dos canais de cloreto.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Como ansiolítico em geral, distúrbio do pânico, fobia social, tratamento de crises mioclônicas, crises
convulsivas tônico-clônicas (geralmente associadas com outro anticonvulsivo), transtorno afetivo bipolar e
depressão maior.
POSOLOGIA:
Como anticonvulsivante: ADULTOS: no início, 0,5mg 3 vezes ao dia, aumentando de 0,5 a 1mg a cada 3
dias até conseguir o controle das crises convulsivas; dose máxima: 20mg ao dia. Doses pediátricas / lactentes
e crianças menores de 10 anos: 0,01 a 0,03mg/kg/dia fracionadas em 2 a 3 doses. Para tratamento do
distúrbio do pânico: ADULTOS: dose inicial 0,5 mg/dia, dividida em duas tomadas, podendo ser aumentada
com acréscimos de 0,25 a 0,5 mg/dia a cada 3 dias até uma resposta adequada. Como ansiolítico: 0,25 a 4 mg
ao dia, divididos em 3 doses. Na fobia social: 0,25 a 6 mg ao dia, em 3 tomadas.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade aos benzodiazepínicos. Não administrar
durante os três primeiros meses de gravidez, a não ser em casos de extrema necessidade. Evitar o tratamento
prolongado em mulheres em risco de procriar. Existe a possibilidade do clonazepam passar para o leite
materno, não devendo ser administrado regularmente a lactantes. A relação risco-benefício deverá ser
avaliada na presença de intoxicação alcoólica aguda, antecedentes de dependência de drogas, glaucoma de
ângulo fechado, disfunção hepática ou renal, depressão mental grave, hipoalbuminemia, miastenia grave,
psicose, porfiria ou doença pulmonar obstrutiva crônica grave.
REAÇÕES ADVERSAS:
Os pacientes geriátricos ou debilitados, as crianças e os pacientes com distúrbios hepáticos são mais
sensíveis às benzodiazepinas no SNC. Podem ocorrer enjoos ou sensações de enjoos, sonolência e,
raramente, alterações de comportamento, alucinações, erupções cutâneas ou prurido, cansaço ou debilidade
não habituais, distúrbios de micção.
INTERAÇÕES:
Induz enzimas hepáticas e desta forma, acelera o metabolismo de diversas drogas. Outros indutores hepáticos
como carbamazepina, fenitoína e fenobarbital, aceleram seu metabolismo. Álcool pode alterar a resposta ao
clonazepam, em geral, ampliando seus efeitos sedativos. Analgésicos opioides e outros depressores centrais
podem levar à depressão respiratória grave.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
CLONIDINA
APRESENTAÇÃO:
Cloridrato de Clonidina 100 mcg – comprimidos.
Cloridrato de Clonidina 150 mcg – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
Estimula os receptores adrenérgicos alfa2, inibindo a liberação de Norepinefrina nas terminações
nervosas simpáticas, reduzindo a atividade simpática e promovendo sedação e diminuição do tônus
vasomotor e frequência cardíaca.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento da hipertensão arterial.
POSOLOGIA:
Para a maioria dos casos de hipertensão leve é suficiente uma dose diária de 0,075 a 0,200 mg.
Deste modo, recomenda-se iniciar o tratamento com uma dose única diária, à noite de 0,075 mg,
0,100 mg, 0,150 mg ou 0,200 mg, de acordo com o grau de severidade do quadro clínico. Na
eventualidade de não ser obtido o controle desejado dos valores tensionais dentro de 1 a 3 semanas,
a dose diária poderá ser aumentada, administrando-se pela manhã dose idêntica à da noite. Para
alguns casos pode ser necessário ampliar a posologia, sucessivamente, até que a pressão arterial se
situe em níveis adequados.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco e doença do nódulo sinusal.
REAÇÕES ADVERSAS:
Reações adversas são, em geral, diretamente relacionáveis às doses empregadas. Sobretudo no
início do tratamento podem ocorrer secura da boca e sensação e cansaço, que tem a desaparecer
com a continuação da terapêutica. Distúrbios ortostático podem surgir, especialmente quando doses
elevadas são utilizadas pela primeira vez. Em casos raros, pode provocar reações centrais como
obnubilação e vertigem. Muito raramente, mencionam- se obstipação, transtornos do sono da
potência e distúrbios circulatórios. Apenas em casos excepcionais e (ou) com o uso de altas doses,
foram referidas reações de hipersensibilidade, transtornos da percepção, pesadelo, ginecomastia,
dores das glândulas parótidas, estado de depressão, secura da mucosa nasal diminuição da
lacrimação.
INTERAÇÕES:
O efeito hipotensor é potencializado por outros anti-hipertensivos. No uso concomitante de
betabloqueadores e (ou) glicosídios cardíacos podem ocorrer uma diminuição acentuada da
frequência cardíaca (bradicardia) ou, muito raramente transtornos do ritmo cardíaco (bloqueio AV).
Antidepressivos tricíclicos podem reduzir sua ação hipotensora. Clonidina pode aumentar o efeito
sedativo de álcool, hipnóticos e tranquilizantes. A tolazolina pode reduzir ou inibir, de modo dosedependente, o efeito da clonidina, sendo apropriada, assim, como antídoto.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
Obs.: Este medicamento é restrito para pacientes renais crônicos.
CLORETO DE POTÁSSIO
APRESENTAÇÃO:
Cloreto de potássio 10% (1,35 mEq/ml)- solução injetável.
MECANISMO DE AÇÃO:
O potássio participa da manutenção da osmolaridade celular, transmissão de impulsos nervosas, contração
da fibra muscular, manutenção das funções renais e outros processos fisiológicos.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de alcalose hipoclorêmica, hipocalemia e intoxicação digitálica.
POSOLOGIA: ADULTOS: 10 a 15 mEq 3 a 4 vezes ao dia. Os pacientes em uso de diuréticos tiazídicos ou
de alça podem exigir 80 a 100 mEq/dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Pacientes com insuficiência renal grave e desidratação aguda.
REAÇÕES ADVERSAS:
Transtornos gastrintestinais.
INTERAÇÕES:
Os corticosteroides e o ACTH podem diminuir os efeitos dos suplementos de potássio. Os diuréticos
retentores de potássio, substitutos do sal de cozinha e medicamentos que contêm potássio tendem a facilitar o
acúmulo sérico de potássio, com possível produção de hiperpotassemia. O captopril e o enalapril podem
produzir hiperpotassemia. Não é recomendável o uso simultâneo com glicosídeos digitálicos. O uso crônico
e excessivo de laxantes pode reduzir as concentrações séricas de potássio. O uso simultâneo com quinidina
potencializa os efeitos antiarrítmicos da mesma.
DISPONIBILIDADE:
Medicamento de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
CLORETO DE SÓDIO
APRESENTAÇÃO:
Cloreto de sódio 0,9% - solução injetável – 250 e 500 ml
Cloreto de sódio 0,9% - solução para nebulização – 250 ml
MECANISMO DE AÇÃO:
Íons de relevância no controle eletrolítico e tonicidade do meio extracelular.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Prevenção ou tratamento de deficiência de íons cloreto ou sódio (casos como diurese excessiva, restrição ao
sal). Prevenção de câimbras musculares. Prostração ao calor por perspiração excessiva durante exposição a
temperaturas altas. Regulação de osmolaridade, equilíbrio ácido. A nebulização de solução fisiológica de
NaCl a 0,9% tem também sido empregada com a finalidade de fluidificar as secreções pulmonares,
facilitando sua expectoração.
POSOLOGIA:
De acordo com orientação médica.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Cautela em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência circulatória, disfunção renal ou
hipoproteinemia.
REAÇÕES ADVERSAS:
Febre, abscessos, dor local, necrose tecidual ou infecção no local da injeção; trombose venosa ou flebite,
extravasamento, hipervolemia; hipernatremia, hipopotassemia, edema.
INTERAÇÕES:
Corticosteroides, dexorrubicina, etopocida, vincristina e manitol (precipitam o cloreto de sódio).
DISPONIBILIDADE:
Medicamento de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
CLORETO DE SÓDIO + BENZALCÔNIO
APRESENTAÇÃO:
Cloreto de sódio 0,9 % + cloreto de benzalcônio 0,01% - solução nasal.
MECANISMO DE AÇÃO:
Redução osmótico do edema da mucosa nasal, facilitando o amolecimento das secreções, com posterior
drenagem.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Descongestionante nasal.
POSOLOGIA:
Instilar 2 a 3 gotas em cada narina sempre que necessário, sobretudo antes de deitar.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Não usar em pacientes alérgicos ao produto. Não empregar quando o paciente apresentar epistaxes.
REAÇÕES ADVERSAS:
Não são descritas.
INTERAÇÕES:
Não são descritas.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
CLORPROMAZINA
APRESENTAÇÃO:
Cloridrato de clorpromazina 100 mg – comprimido. Portaria 344 / 98 – Lista C1
Cloridrato de clorpromazina 25 mg – comprimido. Portaria 344 / 98 – Lista C1
Cloridrato de clorpromazina 5 mg/ml – solução injetável. Portaria 344 / 98 – Lista C1
Cloridrato de clorpromazina 40mg/ml – solução oral. Portaria 344 / 98 – Lista C1
MECANISMO DE AÇÃO:
Bloqueia receptores pós-sinápticos dopaminérgicos, alfa-adrenérgicos, muscarínicos e histamínicos
cerebrais.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Esquizofrenia e outros distúrbios psicóticos, mania, agitação psicomotora, comportamento violento, adjunto
na ansiedade severa.
POSOLOGIA:
De 1 a 5 anos: 0,5 mg/kg/dose, VO, de 4/4 ou 6/6 h. Dose máxima diária de 40 mg. De 6 a 12 anos: 25 a 40
mg/dia, em doses fracionadas. Dose máxima diária de 75 mg. Adolescentes e adultos: Dose inicial de 25 mg,
VO, de 8/8 h ou 75 mg, VO, em dose única à noite. Dose de manutenção de 100 a 300 mg/dia, VO, de
acordo com a resposta clínica. Doses até 1.200 mg/dia podem ser necessárias nas psicoses.
Ajuste de dose: Idoso (um terço da dose), insuficiência hepática.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Crianças menores de 6 meses, estados de inconsciência, depressão de medula óssea, feocromocitoma.
REAÇÕES ADVERSAS:
Sintomas extrapiramidais, discinesia tardia irreversível, síndrome neuroléptica maligna, hipotermia,
depressão, apatia, palidez, pesadelo, agitação, alterações do EEG, convulsão, congestão nasal, distúrbios
menstruais, galactorréia, ginecomastia, impotência, ganho de peso, reações de hipersensibilidade,
agranulocitose, leucopenia, leucocitose, anemia hemolítica, fotossensibilidade, dermatite de contato, rash
cutâneo, icterícia, disfunção hepática, síndrome como lupus eritematoso, opacidade da córnea, púrpura.
INTERAÇÕES:
Diminuição de efeito: lítio, antiácidos e antidiarréicos podem reduzir a absorção gastrintestinal de
clorpromazina. Fumo e barbitúricos aumentam o metabolismo hepático de clorpromazina. Aumento de
efeito: cloroquina, bloqueadores beta-adrenérgicos, sulfadoxina / pirimetamina podem aumentar a
concentração de clorpromazina. O aumento dos níveis de prolactina causado pela clorpromazina pode
interferir na ação da bromocriptina. Aumenta o efeito hipotensor de anti-hipertensivos e os efeitos
anticolinérgicos de antidepressivos tricíclicos e antiparkinsonianos. Pode reverter o efeito pressor da
adrenalina. Álcool, opióides, anestésicos gerais e hipno-sedativos têm seus efeitos sedativos e depressores
respiratórios potencializados.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
Obs.: A solução injetável é de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
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CODEÍNA
APRESENTAÇÃO:
Fosfato de codeína 30 mg - comprimidos
MECANISMO DE AÇÃO:
Analgésico opioide bem menos potente que a morfina e com leves efeitos sedativos. Atua também por
depressão do centro medular da tosse e apresenta propriedades antidiarreicas.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Alívio da tosse aguda; alívio da dor moderada; antidiarreico.
POSOLOGIA:
Analgesia: 30 a 60 mg quatro a seis vezes por dia, conforme necessário. Alívio da tosse: 10 a 20 mg a cada 4
a 6 horas. Raramente se indica codeína como supressor da tosse em crianças. Tratamento da diarreia: 15 a 60
mg a cada 4 a 8 horas.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Tosse produtiva, insuficiência respiratória, toxicomania, crianças menores de 3 meses.
REAÇÕES ADVERSAS:
Constipação, tontura, disforia, sonolência, náusea e vômitos; hipotensão, vasodilatação cutânea, urticária;
ATENÇÃO: Altas doses podem causar depressão respiratória e há risco de dependência física quando usada
por tempo prolongado.
INTERAÇÕES:
Associação com álcool, anestésicos, hipnóticos, tricíclicos e antipsicóticos exacerba seu efeito depressor.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia dos Programas de Referência.
Obs.: Este medicamento é restrito para pacientes do Programa DST/AIDS e para pacientes terminais.
COMPOSTOS DE ALUMÍNIO E MAGNÉSIO
APRESENTAÇÃO:
Hidróxido de Alumínio + Hidróxido de Magnésio – suspensão oral.
MECANISMO DE AÇÃO:
Inibe e neutraliza a secreção ácida gástrica.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Adjuvante no controle da hiperacidez gástrica.
POSOLOGIA:
ADULTOS: 5 a 10 ml de 6 em 6 horas, de preferência entre as refeições e ao deitar. CRIANÇAS: 5 ml de 8
em 8 horas.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Durante a gestação e lactação.
REAÇÕES ADVERSAS:
Alterações discretas de trânsito intestinal: Antiácidos contendo magnésio podem ter um efeito laxativo
podendo causar diarreias e cólicas, já antiácidos contendo alumínio podem causar constipação podendo levar
à obstrução intestinal. A mistura magnésio/alumínio contida nos antiácidos é utilizada para evitar a alteração
na função intestinal.
INTERAÇÕES:
Deve- se evitar a administração do produto a pacientes que estejam sob tratamento com tetraciclinas.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
DEXAMETASONA
APRESENTAÇÃO:
Dexametasona 0,1% - creme dermatológico
MECANISMO DE AÇÃO:
A dexametasona aplicada na pele tem ação antiinflamatória e antipruriginosa. O mecanismo está ligado a
estabilização de membranas dos lisossomos dos tecidos afetados. Há indícios de ação vasoconstritora
adicional.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Dermatite alérgica atópica ou de contato, eczema, psoríase, dermatite seborreica, líquen plano, lesão cutânea
loxoscélica não infectada.
POSOLOGIA:
Aplicar sobre a área afetada, 3 a 4 vezes ao dia. Curativos oclusivos podem ser utilizados nas condições
dermatológicas mais severas.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco, idoso com lesão vascular periférica, lesão dermatológica por vírus, fungos e
tuberculose. Não aplicar nos olhos.
REAÇÕES ADVERSAS:
Atrofia da pele, hipertricose, prurido, acne, foliculite, infecção secundária, pele seca, descoloração da pele,
irritação local.
INTERAÇÕES:
Desconhecem-se interações medicamentosas prejudiciais com o uso de dexametasona creme.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
DIAZEPAM
APRESENTAÇÃO:
Diazepam 10mg – comprimidos. Portaria 344 / 98 – Lista B1
Diazepam 5 mg/ml – solução injetável. Portaria 344 / 98 – Lista B1
MECANISMO DE AÇÃO:
É um hipno-sedativo da classe dos benzodiazepínicos que aumenta a ação inibitória de ácido gama-aminobutírico (GABA), potente depressor do SNC, nos receptores GABA A, situados principalmente em sistema
límbico e formações reticulares neocortical e mesencefálica. Admite-se que a presença de diazepam aumente
a afinidade de GABA pelos receptores GABA A.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Anticonvulsivante, ansiolítico, hipnótico, sedativo, miorrelaxante esquelético e antipânico.
POSOLOGIA:
Via Oral: ADULTOS: 2 a 10 mg duas a quatro vezes por dia, começando com dose baixa e aumentando
gradativamente. CRIANÇAS: Inicialmente 2 a 4 mg por dia, em doses divididas. Via intravenosa:
ADULTOS: uma ampola (10 mg) por via intravenosa, lentamente até cessar acrise convulsiva. CRIANÇAS:
usa-se 0,2 mg/kg/dose, na velocidade de 1 mg a 2 mg por minuto até o máximo de 10 mg, interrompendo-se
quando cessar a convulsão.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Durante os primeiros meses de gestação, em pacientes em estado de choque ou coma por depressão central.
REAÇÕES ADVERSAS:
Sonolência, confusão mental, prejuízo do desempenho motor e ataxia. Por via IV, pode provocar depressão
respiratória, hipotensão, bradicardia e parada cardíaca. Pode causar dependência química.
INTERAÇÕES:
Efeito Potencializado por: cimetidina, ciprofloxacino, amprenavir, clozapina, dissulfiram, isoniazida,
labetalol, levodopa, loxaprina, metoprolol, metronidazol, miconazol, nefazodona, nelfinavir, fenitoína,
claritromicina, eritromicina, fluoxetina, itraconazol, cetoconazol, omeprazol, contraceptivos orais, ritonavir e
etanol, ácido valproico, verapamil. Reduz seu efeito: Teofilina, rifabutina, rifampicina e carbamazepina.
Aumenta a toxicidade de: digoxina e amitriptilina. Potencializa efeitos dos depressores do SNC. Com
opioides, produz depressões graves.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
Obs.: A solução injetável é de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
DICLOFENACO
APRESENTAÇÃO:
Diclofenaco 50 mg – comprimido.
Diclofenaco 25 mg/ml – solução injetável.
MECANISMO DE AÇÃO:
Antiinflamatório não esteroidal, atua primariamente na inibição da síntese de prostaglandinas.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Em tratamentos curtos, para as seguintes afecções agudas: processos inflamatórios pós-traumáticos,
reumatismo extra-articular, infecções dolorosas e inflamatórias de garganta, nariz e ouvido (ex.:
faringoamigdalite). Processos dolorosos ou inflamatórios em ginecologia, anexite, dismenorréia primária.
Estados dolorosos pós-operatórios.
POSOLOGIA:
Oral: Adultos: a dose diária inicial é de 100mg a 150mg, em geral distribuídos em duas ou três tomadas.
Dismenorréia primária: 50mg a 150mg, conforme o caso. A dose inicial deve ser fixada entre 50mg e 100mg,
podendo aumentar-se, se necessário, ao longo de vários ciclos menstruais, até alcançar a dose máxima diária
de 200mg. Injetável: 75mg, uma vez ao dia. Nos casos mais graves poderão ser feitas 2 injeções diárias.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Úlcera gastroduodenal. Hipersensibilidade ao diclofenaco. Do mesmo modo que com outros
antiinflamatórios não esteroidais, o diclofenaco está contra-indicado para pacientes nos quais o ácido
acetilsalicílico e outros agentes inibidores da prostaglandina sintetase desencadeiem crises de asma, urticária
ou rinite aguda.
REAÇÕES ADVERSAS:
Gastrintestinais: dores epigástricas, náuseas, vômitos, diarreia. Raramente, hemorragias, úlcera péptica. Em
casos isolados: transtornos hipogástricos (colite hemorrágica inespecífica e exacerbação de colite ulcerativa).
Sistema Nervoso Central: cefaleias, enjoos, vertigens. Em raras ocasiões, sonolência, e em casos isolados,
distúrbios visuais. Dermatológicos: rash ou erupção cutânea. Hematológicos: em casos isolados:
trombocitopenia, leucopenia, agranulocitose, anemia hemolítica, anemia aplástica. Renais: raramente
insuficiência renal aguda, alterações urinárias, síndrome nefrótica. Reações de hipersensibilidade
(broncoespasmos, reações sistêmicas anafiláticas, inclusive hipotensão). Raras vezes hepatite com ou sem
manifestação de icterícia.
INTERAÇÕES:
Se administrado simultaneamente com preparações contendo lítio ou digoxina, o diclofenaco pode aumentar
o nível plasmático daqueles fármacos. Pode também inibir o efeito dos diuréticos. Há relatos de que o risco
de hemorragias aumenta durante o uso combinado de diclofenaco com anticoagulantes. Pode causar aumento
da concentração sanguínea do metotrexato e aumentar sua toxicidade. A nefrotoxicidade da ciclosporina
pode estar exacerbada em função dos efeitos antiinflamatórios não esteroidais do diclofenaco sobre as
prostaglandinas renais.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
DIGOXINA
APRESENTAÇÃO:
Digoxina 0,25 mg - comprimidos
MECANISMO DE AÇÃO:
É um glicosídeo cardíaco (ou digitálico) que inibe reversivelmente a Na +/K+ ATPase, resultando na
elevação intracelular de Ca2+, secundário ao acúmulo de sódio, aumentando, assim, a força de
contração.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento sintomático de insuficiência cardíaca congestiva, taquicardia supraventricular e choque
cardiogênico.
POSOLOGIA:
ADOLESCENTES E ADULTOS: Digitalização rápida: Dose total diária de 0,75 a 1,25 mg/dia. Administrar
inicialmente 0,5 a 0,75 mg, VO,seguido de frações adicionais de 0,125 a 0,375 mg, VO, de 6/6 ou 8/8 h, até
que haja resposta clínica. Digitalização lenta e dose de manutenção: 0,125 a 0,5 mg/dia, VO, uma vez ao dia.
CRIANÇAS: Doses administradas de 8 em 8 horas, sendo a dose inicial metade da total. RECÉMNASCIDO PREMATURO: 0,02 mg/kg. RECÉM-NASCIDO A TERMO: 0,03 mg/kg. DE 1 A 23 MESES:
0,035 a 0,05 mg/kg. DE 2 A 5 ANOS: 0,03 a 0,04 mg/kg. DE 5 A 10 ANOS: 0,02 a 0,035 mg/kg. ACIMA
DE 10 ANOS: dose total de 0,008 a 0,012mg/kg. DOSE DIÁRIA DE MANUTENÇÃO: De 20 a 30% da
dose de ataque oral, em recém-nascidos prematuros, e 25 a 35% em recém-nascidos a termo e crianças.
Pode-se conseguir digitalização gradual iniciando o tratamento com a dose de manutenção apropriada, sendo
este o método mais utilizado atualmente.
Ajuste de dose: Idosos, insuficiência renal, diálise, pacientes debilitados e portadores de marcapasso
cardíaco.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Pacientes com arritmias associadas à síndrome de Wolff-Parkinson-White; miocardiopatia obstrutiva
hipertrófica.
REAÇÕES ADVERSAS:
Pode provocar manifestação tóxica, distúrbios gastrointestinais, fadiga, cefaleia, distúrbios psíquicos e
visuais.
INTERAÇÕES:
Medicamentos que provocam hipocalemia (corticosteroides, anfotericina B, diuréticos), amiodarona,
antiácidos, antiarrítmicos, succinilcolina, simpatomiméticos, adsorventes antidiarreicos, colestiramina,
colestipol, bloqueadores dos canais de cálcio, indometacina, sulfato de magnésio parenteral, sais de potássio,
propafenona, quinidina, espironolactona, sucralfato.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
DIPIRONA
APRESENTAÇÃO:
Dipirona sódica 500 mg/ml – ampola com 2 ml.
Dipirona sódica 500 mg/ml – frasco com 10 ml.
Dipirona sódica 500 mg – comprimido.
MECANISMO DE AÇÃO:
Também denominada metamizol, a dipirona é um derivado pirazolônico com potente ação antipirética e
analgésica, agindo no nível central e periférico. O mecanismo de ação central ocorre por queda da síntese de
prostaglandinas e pela ativação do potencial inibitório do tronco cerebral, deprimindo a transmissão do
impulso no sistema nociceptivo. A ação periférica provavelmente resulta da inibição da síntese de
prostaglandinas.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Cefaleias ou odontalgias. Dores consequentes a intervenções cirúrgicas, espasmos do aparelho
gastrintestinal, vias biliares, rins e vias urinárias. Estados febris.
POSOLOGIA:
VIA ORAL: ADULTOS OU ADOLESCENTES COM MAIS DE 15 ANOS: 500 mg a 1.000 mg (um
comprimido ou dois comprimidos, 20 gotas a 40 gotas), até 4 vezes ao dia. CRIANÇAS DE 3 MESES A 15
ANOS: doses calculadas na base de 8 mg a 15 mg por quilo de peso, repetidas a cada seis horas (uma gota
contém 25 mg de dipirona).
VIA PARENTERAL: As doses são equivalentes às administrações por via oral e podem ser feitas por via
intramuscular ou intravenosa lenta.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade aos derivados pirazolônicos; crianças menores de 3 meses ou com menos de 5 kg;
gravidez e lactação; nefrites crônicas.
REAÇÕES ADVERSAS:
As reações mais comuns são as de hipersensibilidade, que podem chegar a produzir distúrbios hematológicos
por mecanismos imunológicos, tais como a agranulocitose. A agranulocitose, a leucopenia e a
trombocitopenia são pouco frequentes, porém são graves o suficiente para serem levadas em consideração.
Outra reação essencial de hipersensibilidade é o choque. Além disto, podem manifestar-se reações de
hipersensibilidade cutânea, nas mucosas oculares e na região nasofaríngea.
INTERAÇÕES:
A dipirona pode causar redução da ação da ciclosporina, e os efeitos são potencializados pela ingestão
simultânea de álcool; acelera a biotransformação hepática dos anticoagulantes cumarínicos; administração
simultânea com clorpromazina pode provocar hipotermia grave; anticoncepcionais orais prolongam seus
níveis plasmáticos.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
DISPOSITIVO INTRA-UTERINO
APRESENTAÇÃO:
Dispositivo intra-uterino modelo T – 380 mm2 de cobre.
MECANISMO DE AÇÃO:
Atua impedindo a fecundação. Aparentemente, o DIU torna mais difícil a passagem do espermatozoide pelo
trato reprodutivo feminino, reduzindo a possibilidade de fertilização do óvulo. Também é possível que o DIU
previna a implantação do ovo fertilizado na parede uterina. Para a Organização Mundial da Saúde, o DIU
interfere nas diferentes etapas do processo reprodutivo que ocorrem previamente à fertilização.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Contracepção.
POSOLOGIA:
O momento habitual da inserção é durante ou logo após a menstruação (preferencialmente até o 5º dia do
ciclo), porque estando o canal cervical mais dilatado a aplicação do DIU é mais fácil e menos dolorosa, além
de evitar a colocação em uma mulher com gestação inicial. No entanto, o DIU pode ser inserido em qualquer
época, desde que se assegure que ela não está grávida. No pós parto é recomendável a inserção a partir de 6
semanas. O DIU pode, também ser inserido logo após a curetagem por um abortamento não infectado. A
inserção pode ser realizada no mesmo dia da extração de um DIU vencido. A eficácia começa a manifestar-se
dentro de 1 a 3 meses. A substituição é realizada entre 1 a 10 anos, a depender do tipo do DIU e/ou a critério
médico.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Pacientes com risco de doenças sexualmente transmissíveis; Mulheres com anormalidades da cavidade
uterina, tais como a presença de miomas submucosos ou útero bicorno (malformação uterina que consiste em
haver praticamente dois corpos uterinos; dois cornos); Pacientes imuno-suprimidas, as quais têm maior risco
de infecção e podem ocasionalmente fazer endocardite bacteriana (infecção nas válvulas do coração); As
contra-indicações absolutas ao seu uso são: gestação, sangramento vaginal sem diagnóstico, infeção pélvica
passada ou infeções atuais (do colo uterino, trompas ou útero) e suspeita de doenças malignas.
REAÇÕES ADVERSAS:
Podem ocorrer alterações no ciclo menstrual; Sangramento menstrual prolongado e volumoso; Cólicas de
maior intensidade ou dor durante a menstruação.
INTERAÇÕES:
O uso de alguns medicamentos, como corticosteroides e antiinflamatórios não esteroidais podem impedir o
bom funcionamento de alguns modelos de DIU, diminuindo assim a sua eficácia.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as Farmácias da rede.
DOMPERIDONA
APRESENTAÇÃO:
Domperidona 1mg/ml - suspensão oral
MECANISMO DE AÇÃO:
Ação antidopaminérgica central, bloqueio de receptores D na zona de gatilho quimiorreceptora da medula
oblonga aliada a estimulação da motalidade gastrintestinal, acelera o esvaziamento gástrico.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento da doença do refluxo gastroesofágico sintomática, náuseas e vômitos.
POSOLOGIA:
CRIANÇAS: 0,25 a 0,5 mg/kg 3 a 4 vezes ao dia, cerca de trinta minutos antes das refeições.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Em pacientes com doença de Parkinson deve ser utilizada por um período não superior a 12 semanas.
REAÇÕES ADVERSAS:
Boca seca, cefaléia, conjuntivite, irregularidade menstrual, ginecomastia, mastalgia, prurido, erupção
cutânea, estomatite, urticária, astenia, vertigem, irritabilidade, nervosismo, ânsia, mudança na freqüência
urinária, edema, dificuldade de falar, perda do equilíbrio ou controle muscular, cólica abdominal, mudança
do apetite, constipação, diarréia, azia, câimbra nas pernas, letargia, palpitações.
INTERAÇÕES:
Aumento de toxicidade: inibidores do sistema enzimático citocromo P-450 (antifúngicos, inibidores da
protease, macrolídios, nefazodona). Diminuição de efeito: agentes anticolinérgicos. Usar com cuidado
domperidona e inibidores da MAO. Domperidona pode acelerar a absorção de medicamentos no intestino
delgado (formulações de liberação sustentada ou revestimento entérico), embora diminua a que se processa
no estômago.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
DOPAMINA
APRESENTAÇÃO:
Dopamina 5 mg/ml – solução injetável
MECANISMO DE AÇÃO:
Catecolamina endógena precursora imediata da norepinefrina. A dopamina estimula os receptores
adrenérgicos do sistema nervoso simpático. Atua sobre os receptores dopaminérgicos nos leitos vasculares
renais, mesentéricos, coronários e intracerebrais e produz vasodilatação.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Hipotensão aguda, choque cardiogênico, insuficiência cardíaca congestiva.
POSOLOGIA:
ADULTOS: em infusão IV, de 1 a 5mg/kg/minuto, com intervalos de 10 a 30 minutos, até obter a resposta
desejada. Insuficiência cardíaca congestiva refratária: 0,5 a 2mg/kg/minuto. Doença vascular oclusiva:
1mg/kg/minuto. Não foi estabelecida a dosagem para crianças.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Feocromocitoma, taquiarritmia, arritmia ventricular, fibrilação ventricular.
REAÇÕES ADVERSAS:
Náusea, vômito, cefaleia, palpitação, dispneia, hipotensão arterial, vasoconstrição, taquiarritmia, angina,
necrose tecidual.
INTERAÇÕES:
Os bloqueadores alfa-adrenérgicos podem antagonizar a vasoconstrição periférica produzida pelas doses
altas de dopamina. Os anestésicos orgânicos por inalação aumentam o risco de arritmias ventriculares graves.
Os antidepressivos tricíclicos podem potencializar os efeitos cardiovasculares da dopamina. O uso
simultâneo de digitálicos ou levodopa pode aumentar o risco de arritmias cardíacas. O uso com ergotamina
não é recomendado, porque pode originar a potencialização da vasoconstrição. O mazindol pode
potencializar o efeito pressor da dopamina. Os IMAO podem prolongar e intensificar a estimulação cardíaca
e os efeitos vasopressores da dopamina. A dopamina pode diminuir os efeitos antianginosos dos nitratos.
DISPONIBILIDADE:
Medicamento de uso ambulatorial: (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
DOXICICLINA
APRESENTAÇÃO:
Cloridrato de doxiciclina
MECANISMO DE AÇÃO:
Como antimicrobiano do grupo das tetraciclinas, liga-se à subunidade 30S dos ribossomos, inibindo a síntese
proteica bacteriana.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de doenças sexualmente transmissíveis.
POSOLOGIA:
100 mg de 12 em 12 horas
DURAÇÂO DO TRATAMENTO: Cancro mole: 10 dias ou até cura clínica; Clamídia: 7 dias; Doença
inflamatória pélvica: 14 dias (em associação com outros medicamentos). Linfogranuloma venéreo: 21 dias;
Uretrite não gonocócica: 7 dias.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Gravidez e lactação.
REAÇÕES ADVERSAS:
Distúrbios gastrointestinais e descoloração nos dentes.
INTERAÇÕES:
Diminuição da absorção em co-administração com antiácidos; uso concomitante com barbitúricos,
carbamazepina ou fenitoína pode resultar na diminuição da concentração plasmática de doxiciclina.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central e Farmácia dos Programas de Referência.
ENALAPRIL
APRESENTAÇÃO:
Maleato de Enalapril 20 mg – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
Inibe a enzima conversora da angiotensina (ECA), impedindo a conversão da angiotensina I em angiotensina
II, levando à vasodilatação e redução da resistência vascular periférica.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de hipertensão arterial sistêmica; tratamento de insuficiência cardíaca, tratamento de nefropatia
diabética.
POSOLOGIA:
Anti-hipertensivo: Inicial: 5mg/dia – a dose pode ser ajustada depois de uma ou duas semanas, de acordo
com a resposta clínica; Manutenção: 10 a 40mg/dia em uma única dose ou dividida em duas doses diárias.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Gestação, estenose aórtica, distúrbio renovascular.
REAÇÕES ADVERSAS:
Em geral são bem tolerados. Taquicardia, hipotensão, dor no peito, síncope, cefaleia, tontura, fadiga,
fraqueza, rash cutâneo, tosse, dor abdominal, náusea e vômito, diarreia, anorexia. Menos frequentes: angina,
vertigem, ataxia, tontura, prurido, dispepsia, xerostomia, reações alérgicas.
INTERAÇÕES:
Diminuição dos efeitos: ácido acetilsalicílico e outros AINEs. Aumento dos efeitos: diuréticos retentores de
potássio, trimetoprima em altas doses e suplementos de potássio, diuréticos tiazídicos e de alça (aumentam
efeito, permitindo uso de menores doses do IECA), outros anti-hipertensivos, insulina (hipoglicemia
aumentada), mercaptopurina; aumenta a toxicidade de lítio; pode ocorrer hipotensão na associação com
álcool.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
EPINEFRINA
APRESENTAÇÃO:
Epinefrina 1 mg/ml– solução injetável.
MECANISMO DE AÇÃO:
Simpatomimético com ação agonista alfa e beta adrenérgica.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de broncoespasmos, tratamento de reações anafiláticas, tratamento de parada cardíaca.
POSOLOGIA:
Tratamento de broncoespasmos: ADULTOS: 0,3 a 0,5 mg. CRIANÇAS: 0,01 mg/kg. ATENÇÃO: solução
1:1.000. Tratamento de reações anafiláticas: VIA INTRAMUSCULAR: ADULTOS: 0,5 mg, repetindo-se a
cada 5 minutos, se necessário. CRIANÇAS: 0,12 a 0,25 mg. MENORES DE 6 MESES: 0,05mg.
ATENÇÃO: solução 1:1.000. VIA INTRAVENOSA LENTA: ADULTOS: 0,5mg. CRIANÇAS: 0,01
mg/kg. ATENÇÃO: solução 1:10.000. Tratamento de parada cardíaca: 1 mg via IV, podendo-se repetir a cada
3 minutos. ATENÇÃO: solução 1:10.000.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Dilatação cardíaca, insuficiência coronariana, anestesia por halotano ou ciclopropano, dano cerebral
orgânico, injeção intra-arterial do fármaco, trabalho de parto, glaucoma de ângulo fechado.
REAÇÕES ADVERSAS:
Ansiedade, tremor, taquicardia, extremidades frias, náusea, vômito, cefaleia, sudorese, fraqueza, tontura,
hiperglicemia; em altas doses pode causar arritmia, hemorragia cerebral, edema pulmonar.
INTERAÇÕES:
Betabloqueadores, IMAO, diidroergotamina, entacapona, guanetidina, halotano, antidipressivos tricíclicos,
zotepina.
DISPONIBILIDADE:
Medicamento de uso ambulatorial: (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
ERITROMICINA
APRESENTAÇÃO:
Estolato de eritromicina 50mg/ml – suspensão oral.
Estearato de eritromicina 500mg – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
Como um membro do grupo antimicrobianos macrolídios, atua inibindo a síntese proteica bacteriana por
interferir na função ribossomal.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Amigdalite, coqueluche, disenteria amebiana, faringite, endocardite bacteriana, infecção por Chlamydia
trachomatis (endocervical, conjuntivite, pneumonia na infância), pneumonia atípica por Mycoplasma,
infecção urogenital durante a gravidez (estearato de eritromicina), sífilis primária, leptospirose.
POSOLOGIA:
ADULTOS: A dose usual é de 250 mg cada 6 horas ou 500 mg a cada 12 horas, uma hora antes das refeições.
As doses podem ser aumentadas até 4 g ao dia dependendo da gravidade das infecções. CRIANÇAS: A dose
usual é de 30 mg/kg/dia e 50 mg/kg/dia podendo ser dobrada nos casos mais graves. Tratamento de infecção
estreptocócica: Doses terapêuticas devem ser administradas pelo menos por 10 dias. Na prevenção de
infecção, na doença reumática, usam-se 250 mg, a cada 12 horas, continuamente. Na conjuntivite neonatal
por clamídia: Usam-se 50 mg/kg/dia, divididos em 4 doses por 2 semanas. Nas pneumonias causadas por
este agente a posologia diária é a mesma, estendida por 3 semanas. Para infecções urogenitais devidas à
clamídia: Usam-se 500 mg por via oral, cada 6 horas, estando o estômago vazio, por umasemana. No
tratamento da sífilis primária esta dose diária deve ser prolongada por 15 dias. Para amebíase intestinal em
adultos: Usam-se 250 mg a cada 6 horas por 10 dias a 14 dias. Em crianças, doses de 30mg/kg/dia a 50
mg/kg/dia, divididas em quatro doses, durante o mesmo tempo. Para crianças com coqueluche: Usam-se 40
mg/kg/dia a 50 mg/kg/dia, por via oral, por 14 dias.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco, gravidez (estolato de eritromicina é contra-indicado na gravidez pelo risco de
colestase)., antecedentes de alterações hepáticas, porfiria.
REAÇÕES ADVERSAS:
Reações gastrintestinais, vômito, náusea, diarreia, hepatite colestática, ototoxicidade em altas doses, arritmia
ventricular.
INTERAÇÕES:
Aumenta sua eficácia com rifampicina. Aumenta os níveis de teofilina em escala tóxica e diminuindo seu
próprio efeito. Aumenta o efeito de warfarina. Inibe o metabolismo hepático de carbamazepina, que deve ter
sua dose reduzida em 50%. Aumenta toxicidade de benzodiazepínicos. Aumenta absorção de digoxina.
Eleva os níveis de ciclosporina. Combinada com fármacos arritmogênicos produz efeitos cardiotóxicos. Uso
com algumas estatinas leva a miopatia e rabdomiólise. Ergotamina e diidroergotamina pode resultar em
ergotismo agudo. Diminui depuração do alfentanil. Aumenta os níveis de clozapina e buspirona. Aumenta os
efeitos adversos de sildenafil. Pode resultar em toxicidade com felodipina, trimetrexato. Com cilostazol pode
resultar em efeitos adversos gastrintestinais. Inibidores de protease aumentam os níveis de eritromicina.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácia da rede.
ESCOPOLAMINA
APRESENTAÇÃO:
Butilbrometo de escopolamina 10 mg – comprimido.
Butilbrometo de escopolamina 10 mg/ml – solução oral.
Butilbrometo de escopolamina 20 mg/ml - solução injetável.
MECANISMO DE AÇÃO:
Antimuscarínico com importante ação antiespasmódica, redução de salivação, náuseas e vômitos.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
No tratamento antiespasmódico de afecções gastrintestinais, das vias biliares e das vias urinárias; na
dismenorreia, na síndrome do colo irritável e nos surtos diarreicos associados à diverticulite.
POSOLOGIA:
ADULTOS: VIA ORAL: 10 a 20 mg de 8 em 8 horas. VIA INTAVENOSA LENTA: 20 mg, repetindo-se se
necessário, após 30 minutos, não devendo exceder o máximo de 100mg/dia. CRIANÇAS: 0,2 mg/Kg de 8
em 8 horas.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco, estenose mecânica do trato urinário ou gastrintestinal, íleo paralítico,
glaucoma de ângulo estreito, taquiarritmia cardíaca, Miastenia gravis, hipertrofia prostática, atonia intestinal,
colite ulcerativa, megacólon tóxico.
REAÇÕES ADVERSAS:
Constipação, boca seca, sonolência, visão borrada, congestão nasal, desconforto abdominal, dificuldade para
deglutir, diminuição da transpiração, bradicardia, cefaleia, febre, agitação psicomotora, irritabilidade, náusea,
vômito, palpitação, supressão da lactação, hipotensão postural, sedação, fotofobia, tontura, reações
dermatológicas de hipersensibilidade, dificuldade miccional.
INTERAÇÕES:
Antidepressivos tricíclicos, anti-histamínicos, antiácidos, procainamida, anticolinérgicos.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
Obs.: A solução injetável é de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
ESPIRAMICINA
APRESENTAÇÃO:
Espiramicina 500 mg - comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
Atua inibindo a síntese proteica bacteriana por interferir na função ribossomal.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de toxoplasmose em gestantes.
POSOLOGIA:
1 g de 8 em 8 horas durante todas a gestação.
ATENÇÃO: deve-se iniciar o tratamento logo após a confirmação do diagnóstico.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco.
REAÇÕES ADVERSAS:
Distúrbios gastrointestinais; distúrbios centrais: ansiedade e convulsões, entre outros.
INTERAÇÕES:
Inibe, de forma dose dependente, a atividade do citocromo P450, interferindo no metabolismo hepático de
diversos medicamentos.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia dos Programas de Referência.
ESPIRONOLACTONA
APRESENTAÇÃO:
Espironolactona 25 mg – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
Atua na porção distal do túbulo renal como um antagonista competitivo da aldosterona. Sua ação leva a um
aumento da excreção de sódio e redução da excreção de potássio.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Adjuvante no controle de estados edematosos, como insuficiência cardíaca congestiva, síndrome nefrótica e
edema idiopático; adjuvante no tratamento da hipertensão; diagnóstico e tratamento de hiperaldosteronismo
primário; profilaxia e tratamento da hipopotassemia; no tratamento do hirsutismo em mulheres.
POSOLOGIA:
Insuficiência cardíaca congestiva e síndrome nefrótica: Inicial: 25 a 200 mg/dia em duas a quatro doses
divididas por cinco dias quando usado em monoterapia de diurese; a manutenção deverá ser individual; Antihipertensivo: 50 a 100mg/dia, em uma única dose diária, ou divide-se em duas ou quatro tomadas por duas
semanas, após esse período pode ser ajustada para 200mg/dia. A manutenção deve ser ajustada conforme as
necessidades individuais. Hiperaldosteronismo primário: Como manutenção, 100 a 400mg/dia em doses
diárias, podendo ser dividido em duas a quatro doses. Hirsutismo: 100mg, duas vezes ao dia; Tratamento da
hipopotassemia: 25 a 100mg/dia em uma única dose ou dividida de duas a quatro doses; No auxílio do
diagnóstico de hiperaldosteronismo: Teste longo: 400mg/dia, divididas em duas ou quatro doses por três ou
quatro semanas; Teste curto: 400mg/dia, divididas em duas ou quatro tomadas por quatro dias.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Não deve ser utilizada em pacientes com hiperpotassemia ou insuficiência renal severa. Empregar
cautelosamente em pacientes com risco aumentado de desenvolver hiperpotassemia, incluindo os idosos,
aqueles com diabete melito ou algum grau de insuficiência renal ou hepática
REAÇÕES ADVERSAS:
Cefaleia, tonteira, distúrbios gastrointestinais, hipercalemia e hiponatremia.
INTERAÇÕES:
A administração da espironolactona com alimentos aumenta a sua absorção. Interfere na dosagem plasmática
de digoxina. Inibidores da enzima conversora de angiotensina, antagonistas dos receptores da angiotensina,
ciclosporina, outros diuréticos conservadores de potássio, suplementos de potássio ou substâncias que
contêm altos teores de potássio tendem a promover acúmulo de potássio sérico, sobretudo em pacientes com
insuficiência renal. O efeito diurético da droga é diminuído com o uso concomitante de salicilatos,
possivelmente devido à redução da secreção tubular de canrenona (metabólito ativo da espironolactona). A
espironolactona pode diminuir os efeitos dos anticoagulantes.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
ESTRIOL
APRESENTAÇÃO:
Estriol 1 mg/g – creme.
MECANISMO DE AÇÃO:
Age aliviando os sintomas do epitélio vulvo-vaginal atrofiado. Tem pequena absorção sistêmica, com menos
efeitos adversos, e meia-vida mais curta.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de reposição hormonal (TRH) para o tratamento da atrofia do trato geniturinário relacionada à
deficiência estrogênica. Tratamentos pré e pós-operatórios em mulheres na pós-menopausa submetidas à
cirurgia vaginal. Auxiliar diagnóstico em caso de esfregaço cervical atrófico duvidoso.
POSOLOGIA:
Terapia hormonal (TH) para o tratamento da atrofia do trato geniturinário relacionada à deficiência
estrogênica: 1 aplicação por dia durante as primeiras semanas, seguida de redução gradual de acordo com o
alívio dos sintomas, até se atingir a dose de manutenção (1 aplicação 2 vezes por semana); Terapia pré e pósoperatórias em mulheres na pós-menopausa submetidas à cirurgia vaginal: 1 aplicação 2 vezes por semana
durante as duas semanas após a cirurgia; Auxiliar no diagnóstico em caso de esfregaço cervical atófico
duvidoso: 1 aplicação em dias alternados, 1 semana antes da coleta do próximo esfregaço. Uma dose
esquecida deve ser administrada assim que lembrada, desde que não seja no dia da próxima dose. Neste caso,
a dose esquecida deve ser omitida e o esquema habitual de administração deve ser continuado. Nunca
administrar duas doses no mesmo dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Gravidez; problemas circulatórios; trombose; história ou suspeita de câncer de mama; espessamento não
tratado do endométrio; problemas de fígado; porfiria; sangramento vaginal sem diagnóstico; suspeita ou caso
confirmado de tumores malignos dependentes de hormônio (estrogênio); alterações importantes da audição
durante a gravidez ou uso de preparações estrogênicas e alergia aos componentes da fórmula.
REAÇÕES ADVERSAS:
Podem ocorrer coceira ou irritação local. Ocasionalmente pode ocorrer dor ou sensibilidade nas mamas.
Estas reações são normalmente passageiras, mas podem indicar doses elevadas.
INTERAÇÕES:
Não houve relatos de interação entre o estriol e outros medicamentos na prática clínica. O metabolismo dos
estrogênios pode ser aumentado pelo uso concomitante de substâncias que induzam as enzimas que
metabolizam fármacos, especificamente enzimas do citocromo P450, como anticonvulsivantes (ex.
fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (ex. rifampicina, rifabutina, nevirapina, efivarenz).
Ritonavir e nelfinavir, embora conhecidos como fortes inibidores, ao contrário, apresentam propriedades
indutoras quando utilizados concomitantemente com hormônios esteroides. Produtos fitoterápicos contendo
Hypericum perforatum (erva de São João ou St John's wort) podem induzir o metabolismo dos estrogênios.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
ETINILESTRADIOL + LEVONORGESTREL
APRESENTAÇÃO:
Etinilestradiol 0,03mg + Levonorgestrel 0,15mg – comprimido.
MECANISMO DE AÇÃO:
A combinação de contraceptivos estrogênicos e progestogênicos inibe a ovulação por feedback negativo em
nível hipotalâmico, alterando a secreção normal das gonadotrofinas hormônio folículo estimulante (FSH) e
hormônio luteinizante (LH) pela hipófise anterior.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Contracepção; tratamento de hipermenorréia, endometriose, hipogonadismo feminino.
POSOLOGIA:
1 comprimido, uma vez ao dia, iniciando no 5º dia do ciclo menstrual, durante 21 dias consecutivos, no
mesmo horário (após o jantar ou antes de deitar), em intervalos que não excedam 24 horas.. Ao final da
cartela, deve-se aguardar um intervalo de 7 dias, após o qual se deve iniciar nova cartela. Caso não ocorra
menstruação no período esperado, uma possível gravidez deve ser excluída antes de se iniciar uma nova
cartela.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade a qualquer componente, gravidez suspeita ou confirmada, carcinoma de mama, tumor
estrogênio-dependente, história de tromboembolismo, sangramento vaginal não diagnosticado.
REAÇÕES ADVERSAS:
Cefaleia, distúrbios gástricos, náusea, tensão mamária, sangramentos intermenstruais, alterações de peso ou
da libido, acidentes flebíticos, trombóticos ou tromboembólicos, hipertensão arterial, hepatopatia, elevação
do colesterol e triglicerídeos, acne ou seborreia, retenção hídrica.
INTERAÇÕES:
Diminuição do efeito do contraceptivo oral por uso de barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, rifampicina,
penicilinas, tetraciclinas, griseofulvina. Aumento da toxicidade de acetaminofeno, anticoagulantes orais,
benzodiazepínicos, cafeína, corticosteroides, metoprolol, antidepressivos tricíclicos.
DISPONIBILIDADE:
Disponível na Unidade de Saúde de referência do paciente.
FENITOÍNA
APRESENTAÇÃO:
Fenitoína 100mg – comprimidos. Portaria 344 / 98 – Lista C1
Fenitoína 50mg/ml – ampolas com 5mL. Portaria 344 / 98 – Lista C1
MECANISMO DE AÇÃO:
Interfere no transporte de sódio através da membrana neuronal.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Antiepilético; controle de crises tônico-clônicas generalizadas parciais simples e parciais complexas; estado
de mal epilético, logo após o uso de diazepam, independente da cessação das crises; profilaxia de convulsões
associadas à neurocirurgia ou a graves traumatismos na cabeça.
POSOLOGIA:
Anticonvulsivante: Via oral é mais seguro que via intravenosa, apesar da demora para atingir o efeito.
ADULTOS via oral: 100 a 300 mg, com aumentos graduais se necessário, até 600 mg ao dia. CRIANÇAS: 3
a 5mg/kg/dia fracionadas em 3 administrações. A dose diária de manutenção situa-se abaixo de 300 mg.
Estado epilético refratário a benzodiazepínico: 10 a 15 mg/kg, via IV lenta ou infusão contínua em
velocidade inferior a 50 mg/minuto.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade à hidantoínas; gravidez e lactação.
REAÇÕES ADVERSAS:
Reações adversas sem relato de incidência: Relacionados as doses: ataxia, fadiga, diplopia, vertigem,
nistagnismo, visão borrada, desfazia, e tremores, hiperglicemia, depleção de ácido fólico, osteomalácia. Não
relacionadas às doses: hiperplasia gengival, hipertricose, rash cutâneo, monoplegia ou hemiplegia
reversíveis, parkinsonismo reversível, linfoadenopatia, discrasias sanguíneas, síndrome de Stevens –
Johnson, discinesia, hepatite crônica (rara), pneumonia intersticial (extremamente rara).
INTERAÇÕES:
Aumenta o metabolismo de paracetamol em mais de 40% e diminui sua meia-vida em 25%, podendo levar à
riscos hepatotóxicos. Com acetazolamida em uso prolongado pode levar a osteomalácia. Antiácidos
diminuem a concentração plasmática da droga, devendo se fazer intervalos de 1 – 2 horas entre eles.
Fenitoína é um indutor enzimático hepático e diminui os efeitos de: antidepressivos tricíclicos, ácido
valproico, anticoncepcionais orais, itraconazol, mebendazol, midazolam oral, ciclosporina, doxiciclina,
quinidina, carbamazepina. Tem efeito diminuído por: carbamazepina, fenobarbital, vigabatrina, álcool (uso
crônico), rifampicina, amiodarona, cisplatina, bleomicina, carmustina, metotrexato, vimplastina, vincristina,
dissulfiran, teofilina, sucralfato. Tem efeito aumentado por: isoniazida, cloranfenicol, triclopidina,
fluconazol, metronidazol, fluoxetina, fenobarbital, omeprazol, ácido valproico, ciprofloxacino.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
Obs.: A solução injetável é de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
FENOBARBITAL
APRESENTAÇÃO:
fenobarbital 100 mg – comprimidos. Portaria 344 / 98 – Lista C1
Fenobarbital 50 mg/ml – solução injetável. Portaria 344 / 98 – Lista C1
Fenobarbital 40 mg/ml – frasco. Portaria 344 / 98 – Lista C1
MECANISMO DE AÇÃO:
Aumenta a inibição promovida pelo GABA por aumentar as correntes pós-sinápticas de cloreto, além de
inibir os potenciais de ação cálcio dependente.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Crises epilépticas tônico-clônica generalizadas e parciais simples; manejo de crises agudas; estado de mal
epiléptico.
POSOLOGIA:
VIA ORAL: ADULTO: 50 a 100 mg duas vezes ao dia; CRIANÇAS: 2 a 3 mg/Kg/dia, em duas tomadas.
Para estado do mal epiléptico, via intramuscular: ADULTOS: 5 a 10 mg/Kg. CRIANÇAS: 10 a 15 mg/Kg.
Manejo de crises agudas, VIA INTRAMUSCULAR: ADULTOS: 200 mg, repetindo-se após 6 horas se
necessário. CRIANÇAS: 3 a 5 mg/Kg/dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco e aos barbituratos, porfiria, disfunção hepática,doença respiratória com
dispneia ou obstrução.
REAÇÕES ADVERSAS:
Sonolência, letargia, mudanças súbitas de humor, depressão mental, deficiência cognitiva e de memória,
ataxia e reações alérgicas na pele; a administração intravenosa pode ser perigosa e causar hipotensão,
choque, laringoespasmo e apnéia. Hepatite e distúrbios no fígado tem sido reportados. Dependência do
medicamento no neonato e sintomas semelhantes à deficiência de vitamina K tem sido descritos em crianças
cujas mães utilizaram o medicamento na gravidez. Reações raras: dermatite esfoliativa, eritema multiforme
(ou síndrome de Stevens-Johnson) e necrólise epidérmica tóxica.
INTERAÇÕES:
Adrenocorticóides, glicocorticóides, mineralocorticóides, corticotropina, álcool, medicações depressoras do
SNC, anticoagulantes cumarínicos, carbamazepina, contraceptivos orais que contém estrógeno, divalproato
de sódio, ácido valproico.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
Obs.: A solução injetável é de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
FENOTEROL
APRESENTAÇÃO:
Bromidrato de fenoterol 5mg/ml – solução inalante.
MECANISMO DE AÇÃO:
Atua estimulando os receptores β-2 adrenérgicos, relaxando o músculo liso brônquico, através da produção
de AMPc (Adenosina monofosfato cíclico). Também inibe a liberação dos mediadores de hipersensibilidade
das células, especialmente dos mastócitos.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Profilaxia e tratamento de broncoespasmo em caso de asma brônquica, bronquite obstrutiva, bronquite
crônica, enfisema e transtorno broncopulmonares (tuberculose, carcinoma bronquial) e na bronquite
espástica infantil. Para eliminação do broncoespasmo agudo antes do aerossol.
POSOLOGIA:
ADULTO E CRIANÇAS ACIMA DE 7 ANOS (> 25Kg): 8 a 10 gotas (da solução de 5mg/ml), diluídas em
5mL de soro fisiológico, em inalação de 5 MINUTOS, 3 vezes ao dia ou a critério médico. CRIANÇAS
MENORES DE 7 ANOS (< 25Kg): 1 gota para cada 3 kg de peso, diluídas em 2 a 5mL de soro fisiológico,
em inalação de 5 MINUTOS, 3 vezes ao dia, ou a critério médico.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade. Hipertireoidismo, estenose aórtica subvalvular, taquiarritmias.
REAÇÕES ADVERSAS:
Podem ocorrer ligeiros tremores de dedos, inquietação e palpitação. Vertigens, fadiga, cefaleia, sudorese,
secura da boca, transtornos ventriculares do ritmo cardíaco ou moléstias pectanginosas.
INTERAÇÕES:
Hormônios tireoideanos, bloqueadores beta-adrenérgicos, anti-hipertensivos, anestésico hidrocarbonado
halogenado, estimulantes do SNC, levodopa, digitálicos, diuréticos, nitratos, IMAO e outros
simpatomiméticos, xantinas.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácia da rede.
Medicamento de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
FLUCONAZOL
APRESENTAÇÃO:
Fluconazol 100 mg - cápsulas
MECANISMO DE AÇÃO:
Derivado azólico, que age por inibição da esterol 14-a-demetilase, uma enzima essencial para a síntese de
componentes de membranas e para processos enzimáticos do fungo.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento da candidíase vaginal, orofaríngea, esofagiana ou sistêmica; tratamento da meningite
criptocócica.
POSOLOGIA:
Candidíase esofágica: 200mg inicialmente e depois 100mg por dia, por pelo menos três semanas. Candidíase
vaginal: dose única de 150mg; Candidíase orofaríngea: 200 mg no primeiro dia e em seguida 100mg por dia,
por pelo menos duas semanas. Candidíase sistêmica: 400 mg no primeiro dia e em seguida 200mg por dia,
por pelo menos quatro semanas. Meningite criptocócica.: 400 mg uma vez ao dia, até obter resposta clínica
clara, em seguida 200 a 400 mg uma vez por dia, por pelo menos 10 a 12 semanas.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade aos antifúngicos imidazólicos e triazólicos; insuficiência renal; gravidez; lactação;
menores de 3 anos.
REAÇÕES ADVERSAS:
Náusea, vômito, dor abdominal, diarreia, elevação das provas de função hepática,hepatotoxicidade,
hipocalemia, alteração na síntese de cortisol e testosterona, anafilaxia, dermatite esfoliativa incluindo
Síndrome de Stevens-Johnson, rash cutâneo, agranulocitose, trombocitopenia, hipertermia em crianças.
INTERAÇÕES:
Hipoglicemiantes orais, álcool, medicamentos hepatotóxicos, terfenadina, antiácidos, anticolinérgicos,
antiespasmódicos, bloqueadores H2, omeprazol, sucralfato, astemizol, carbamazepina, cisaprina,
ciclosporina, didanosina, digoxina, indinavir, isoniazida, rifampicina, lovastatina, sinvastatina, midazolam,
triazolam, fenitoína, warfarina.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
FLUOXETINA
APRESENTAÇÃO:
Fluoxetina 20 mg – capsulas. Portaria 344 / 98 – Lista C1
MECANISMO DE AÇÃO:
Inibe seletivamente a recaptação de serotonina na fenda sináptica.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de depressão, bulimia nervosa, síndrome disfórica pré-menstrual, doença obsessivo-compulsiva,
síndrome do pânico e depressão crônica.
POSOLOGIA:
20 mg/dia, em dose única pela manhã, podendo aumentar gradualmente até 80 mg/dia; Doses acima de 20
mg/dia devem ser divididas em tomadas matinais e noturnas;
CONTRA-INDICAÇÕES:
É contra indicado para pacientes com hipersensibilidade à fluoxetina; gravidez; lactação.
REAÇÕES ADVERSAS:
Cefaleia, enxaqueca, ansiedade, nervosismo, insônia, sonolência, náusea, diarreia, anorexia, tremor,
disfunção sexual., tontura, fadiga, sedação, erupção da pele, prurido, anorexia, dispepsia, constipação,
sudorese.
INTERAÇÕES:
Aumenta o efeito dos antidepressivos tricíclicos. Aumenta a toxicidade de diazepam, trazodona. Também de
inibidores da MAO, produzindo a “síndrome serotoninérgica”, esta reação pode ser vista também no uso com
triptofano e sibutramina. Essa manifestação pode aparecer após várias semanas do término do uso de
qualquer um deles. Pode deslocar medicamentos que se ligam à proteínas plasmáticas como warfarina.
Aumenta a concentração plasmática de alprazolam. Ácido acetilsalicílico ocasiona reaparecimento de
urticária causada por fluoxetina. Álcool e outros depressores do sistema nervoso central podem potencializar
os seus efeitos.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
FUROSEMIDA
APRESENTAÇÃO:
Furosemida 40mg – comprimidos.
Furosemida 10 mg/ml – solução injetável.
MECANISMO DE AÇÃO:
+ +
Diurético de alça potente. Inibe transporte de Na /K /2Cl no ramo ascendente espesso da alça de Henle. Há
importante natriurese, consequentemente alta perda de água.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Edema associado com insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e insuficiência renal crônica,
incluindo síndrome nefrótica.
POSOLOGIA:
VIA ORAL: Nos edemas periféricos e na hipertensão arterial, inicia-se com um comprimido de 40 mg ao
dia (pela manhã) mantendo-se 20 mg/dia ou 40 mg em dias alternados. Aumenta-se para 80 mg/dia no caso
de edema persistente. VIA INTRAMUSCULAR OU VIA INTRAVENOSA LENTA: inicialmente 20 mg50 mg.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade à furosemida, anúria, hiponatremia e hipocalemia severas.
REAÇÕES ADVERSAS:
Desequilíbrio hidroeletrolítico com risco de desidratação, hipovolemia e alcalose metabólica, hipotensão
arterial, trombocitopenia, leucopenia, anemia, cefaleia, vertigem,náusea, vômito, constipação, anorexia,
hiperglicemia, aumento dos níveis de lipídios séricos, hiperuricemia, fotossensibilidade, dermatite
esfoliativa, eritema multiforme, ototoxicidade.
INTERAÇÕES:
Incrementa a ototoxicidade de aminoglicosídeos, vancomicina, cisplatina e ácido etacrínico, principalmente
em pacientes com insuficiência renal. Aumenta a toxicidade de salicilatos (competição pelos sítios renais de
excreção). A furosemida tende a antagonizar o efeito relaxante no músculo esquelético da tubocurarina e
pode potencializar a ação de succinilcolina, anticoagulantes e o efeito terapêutico de outros fármacos antihipertensivos. A administração concomitante com diuréticos tiazídicos promove sinergismo da atividade
diurética. Diuréticos retentores de potássio exercem efeito corretivo sobre a hipopotassemia induzida por
furosemida. Reduz a depuração renal de lítio, aumentando o risco de toxicidade. Diminui a resposta de
norepinefrina, alopurinol, insulina e antidiabéticos orais. Pode aumentar a toxicidade dos digitálicos.
Aumenta a perda de potássio induzida por corticoides. Acentua a queda de pressão sanguínea ocasionada por
barbitúricos e antidepressivos tricíclicos. Os anti-inflamatórios não esteroidais e a probenecida diminuem o
efeito terapêutico da furosemida.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácia da rede.
Obs.: A solução injetável é de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
GLIBENCLAMIDA
APRESENTAÇÃO:
Glibenclamida 5mg – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
Sulfonilureia de segunda geração, de longa duração de efeito, estimula a secreção de insulina pelas células
beta do pâncreas. Os níveis tendem a diminuir após algum tempo, mas são mais altos que no início do
tratamento. Tem mais segurança para pacientes renais, uma vez que a excreção se dá tanto pelo rim, quanto
pela bile.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Diabete melito tipo 2, associado à dieta e exercícios.
POSOLOGIA:
2,5 a 5 mg/dia, VO, em dose única, com a primeira refeição do dia. A dose poderá ser ajustada até 15 mg/dia
ou em casos excepcionais, até 20 mg/dia. Doses superiores a 10 mg/dia devem ser divididas em 2 tomadas.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco, Diabetes mellitus tipo 1, cetoacidose, insuficiência renal.
REAÇÕES ADVERSAS:
Hipoglicemia, sensação de plenitude gástrica, náusea, enurese noturna, urolitíase, colestase, hepatite,
urticária, eritema, prurido, dermatite esfoliativa, reações de hipersensibilidade, reações tipo dissulfiram.
INTERAÇÕES:
Diminuição do efeito hipoglicemiante: adrenalina, aminoglutetimida, clorpromazina e demais fenotiazinas,
diazóxido, colestiramina, alcalinizantes urinários, estrógenos, rifampicinas, ácido nicotínico, fenitoína,
isoniazida, furosemida, acetazolamida. Corticóides, contraceptivos orais e diuréticos tiazídicos aumentam a
resistência à insulina. Barbitúricos induzem seu metabolismo. Bloqueadores de canais de cálcio, sendo o
mecanismo pouco conhecido. Aumento do efeito hipoglicemiante: (IECA), álcool, androgênios, antagonistas
H2 da histamina, fenfluramina, sais de magnésio, acidificantes da urina, metildopa, antifúngicos azólicos
(fluconazol, cetoconazol e miconazol), cloranfenicol, cimetidina, clofibrato, benzafibrato, gemfibrozil e
fármacos antilipêmicos similares, fluorquinolonas, halofenato, heparina, IMAO, ranitidina, isoniazida (que
produz ambos os efeitos), tetraciclinas, antidepressivos tricíclicos e hormônios tireoidianos.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
GLICOSE
APRESENTAÇÃO:
Glicose 50% - solução injetável.
Glicose 05% - solução injetável.
MECANISMO DE AÇÃO:
Atua como repositor eletrolítico e agente calórico.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de síndromes hipoglicêmicas e suas manifestações, na acidose, nos estados e choque, como
medicação reidratante e veiculo para injeções intravenosas.
POSOLOGIA:
A concentração e o volume a serem prescritos devem estar baseados em elementos clínicos como o peso,
idade e afecção, entre outros. Na maioria dos casos são infundidos eletrólitos em associação. A infusão de
glicose não deve ultrapassar 0,5 g/kg de peso/hora. Emprego como fonte de energia: um litro a três litros/dia
de solução a 20%-50%.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Não se usa em coma diabético (fase de hiperglicemia), hemorragia meníngea ou intracraniana, delirium
tremens, desidratação aguda não compensada, gravidez, anúria e após isquemia aguda.
REAÇÕES ADVERSAS:
Dor local, reação febril, infecção no local da injeção, necrose tecidual, trombose venosa ou tromboflebite,
extravasamento, hipovolemia. Hiperglicemia, glicosúria e diurese excessiva, se a capacidade de o paciente
utilizar glicose for excedida. Pode causar deficiência de vitaminas do complexo B. Administração muito
rápida de soluções hipertônicas pode produzir hiperglicemia significativa ou síndrome hiperosmolar e
glicosúria. As soluções hipertônicas apresentam maior probabilidade de causar irritação; para evitar isso,
administrar em veias centrais maiores.
INTERAÇÕES:
Quando administrado com sangue no mesmo kit de infusão, causa hemólise.
DISPONIBILIDADE:
Medicamento de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
GLIMEPIRIDA
APRESENTAÇÃO:
Glimepirida 2mg – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
Sulfonilureia com maior ligação às proteínas do pâncreas (canais de potássio ATP – sensíveis: K ATP) e menor
ligação com as do miocárdio em relação as demais sulfonilureias de segunda geração.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Hipoglicemiante oral.
POSOLOGIA:
1 a 2 mg em dose única diária no café da manha. Dose de manutenção: 1 a 4 mg ao dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade à glimepirida; Diabetes melito do tipo 1; Pré coma ou coma diabético; Gravidez;
Lactação; Crianças; Insuficiência renal ou hepática grave.
REAÇÕES ADVERSAS:
Hipoglicemia; Alterações visuais temporárias; Sintomas gastrintestinais (diarreia, náuseas, dor abdominal.);
Elevação das transaminases hepáticas.
INTERAÇÕES:
Corticosteroides, contraceptivos orais, diuréticos tiazídicos e hormônios tireoidianos reduzem seu efeito
hipoglicemiante. Inibidores da ECA, Betabloqueadores, álcool, salicilatos, derivados azólicos, quinolonas,
antidepressivos tricíclicos e sulfonamidas aumentam seu efeito hipoglicemiante.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
Farmácia dos Programas de Referência.
HALOPERIDOL
APRESENTAÇÃO:
Haloperidol 1mg – comprimidos; Portaria 344 / 98 – Lista C1
Haloperidol 5mg – comprimidos; Portaria 344 / 98 – Lista C1
Haloperidol 5 mg/ml – solução injetável;Portaria 344 / 98 – Lista C1
Decanato de haloperidol 50mg/ml – solução injetável; Portaria 344 / 98 – Lista C1
MECANISMO DE AÇÃO:
Bloqueia os receptores pós-sinápticos dopaminérgicos D1 e D2 da região mesolímbica do cérebro, da zona
do gatilho no centro do vômito, da via extrapiramidal e do hipotálamo.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de esquizofrenia, psicoses, doença de Giles de la Tourette, psicoses: atípica, na infância, induzida
por substâncias e reativa breve. Quadros demenciais com agitação. Síndrome cerebral orgânica aguda,
transtornos: bipolar, esquizoafetivo, delirante e de personalidade com impulsividade e/ou agitação.
POSOLOGIA:
ADMINISTRAÇÃO ORAL, ADULTOS: Dose inicial de 0,5 a 2 mg, 2 a 3 vezes ao dia, podendo ser
aumentada progressivamente em função da resposta terapêutica e da tolerância. Dose de manutenção, entre 1
e 15 mg ao dia, deve contudo ser reduzida até o mais baixo nível de efetividade. PACIENTES IDOSOS:
geralmente requerem doses menores. Pacientes severamente perturbados ou inadequadamente controlados,
podem requerer, às vezes, posologia mais elevada. Em alguns casos a resposta ótima pode exigir dose diária
acima de 100 mg, principalmente em pacientes de alta resistência. Entretanto, não está demonstrada a
segurança de tais doses em administração prolongada. CRIANÇAS: 0,1 mg/3 Kg de peso, duas vezes ao dia
por via oral, podendo ser ajustada, se necessário. ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL: Indicada nos
estados agudos de agitação psicomotora ou quando a via oral é impraticável. Injetar de 2,5 a 5 mg por via
intramuscular ou endovenosa lenta. Repetir após cada hora, se necessário, embora intervalos de 4 a 8 horas
sejam satisfatórios. Tão logo seja possível, esta via será substituída pela via oral.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco, gravidez, lactação, doença de Parkinson, estado comatoso e depressão.
REAÇÕES ADVERSAS:
Reações extrapiramidais, Discinesia tardia, síndrome neuroléptica maligna, insônia, inquietação, agitação,
ansiedade, sonolência, confusão, vertigem, anorexia, constipação, diarreia, hipersalivação, irregularidades
menstruais, ginecomastia, impotência, distúrbios glicêmicos, mastalgia, edema periférico, taquicardia e
hipotensão.
INTERAÇÕES:
Aumentam seus efeitos: opioides, anestésicos, etanol e outros depressores de SNC. Observar o paciente no
tratamento com lítio, para incidência de reações neurológicas adversas. Não se recomenda o uso
concomitante com metildopa, pois pode aumentar os efeitos adversos neurológicos. Não ser recomenda o uso
concomitante com: epinefrina, levodopa, pergolida, antidepressivos tricíclicos, Inibidores da MAO,
glibenclamida, quinidina, zotepina, moclobemida, metildopa, hidralazina, minoxidil. Com alguns
anticoagulantes pode antagonizar a sua atividade. Exige atenção com drogas anticolinérgicas, pois pode
aumentar a pressão intraocular.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
Obs.: A solução injetável é de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
HIDROCLOROTIAZIDA
APRESENTAÇÃO:
Hidroclorotiazida 25mg - comprimidos
MECANISMO DE AÇÃO:
É um derivado sulfonamídico do grupo dos tiazídicos, com ação diurética moderada. Aumenta a diurese por
bloquear a reabsorção de sódio e cloro no túbulo distal.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Reduz o edema associado à insuficiência cardíaca, cirrose hepática e nefropatias (síndrome nefrótica,
glomerulonefrite aguda, insuficiência renal crônica). Na hipertensão arterial, é usado de maneira isolada ou
em associação com outros fármacos.
POSOLOGIA:
IDOSOS: 12,5 a 25 mg ao dia, em dose única. ADULTOS: 12,5 a 100 mg ao dia, em dose única ou
fracionada a cada 12 horas. Dose máxima: 200 mg/dia. CRIANÇAS: 1 a 2 mg/kg/dia, em dose única (pela
manhã) ou a cada 12 horas.
CONTRA-INDICAÇÕES:
A hidroclorotiazida está contra-indicada em pacientes com anúria e naqueles que apresentam
hipersensibilidade às sulfonamidas ou aos tiazídicos. Hipocalemia refratária, hiponatremia, hipercalcemia,
hiperuricemia sintomática, doença de Addison. Insuficiência renal e hepática graves.
REAÇÕES ADVERSAS:
Hipotensão, hipotensão ortostática, hipopotassemia (câimbras, fraqueza e dor muscular), hiponatremia,
anorexia, desconforto epigástrico. Hiperuricemia, hiperglicemia, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia,
disfunção sexual masculina, alterações hematológicas, alopécia, reações cutâneas.
INTERAÇÕES:
Potencializa o efeito de outros anti-hipertensivos. Tem seus efeitos anti-hipertensivos diminuídos por AINE,
barbitúricos, sequestrantes de ácido biliar e metenaminas. A hipopotassemia por ela induzida é aumentada
por anfotericina B, corticosteroides e outros diuréticos. Há risco aumentado de intoxicação digitálica, quando
do uso concomitante dos dois fármacos. Suplementação de sais de potássio e uso de diuréticos retentores de
potássio diminuem o problema. Hidroclorotiazida reduz os efeitos dos agentes uricosúricos na gota. Com
ciclosporina, há risco aumentado de nefrotoxicidade. Diminui a excreção renal de lítio, exacerbando sua
toxicidade. A interação com quinidina é potencialmente letal, observando-se taquicardia ventricular
polimórfica (torsades de pointes), provavelmente associada à depleção de potássio.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
HIDROCORTISONA
APRESENTAÇÃO:
Succinato sódico de hidrocortisona 500mg - pó para suspensão injetável.
Acetato de hidrocortisona 1% - creme dermatológico.
MECANISMO DE AÇÃO:
Corticosteroide com ação glicocorticoide e em menor grau, mineralocorticoide.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de dermatites e eczemas. Tratamento de distúrbios alérgicos agudos e crises asmáticas.
POSOLOGIA:
ADULTO: IM ou IV: 100 a 500mg, pode ser repetido a cada seis horas, dependendo da condição do paciente
e sua resposta. CRIANÇAS: IM ou IV: 1 a 5 mg/kg/dia, IM ou IV, em 2 a 4 doses.
TÓPICA: Aplicar uma fina camada 2 a 3 vezes por dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco e a qualquer componente do produto, no pós-operatório imediato ou precoce
de ileocolostomia, infecções fúngicas sistêmicas.
REAÇÕES ADVERSAS:
Úlcera péptica, pancreatite, acne ou problemas cutâneos, síndrome de Cushing, arritmias, alterações do ciclo
menstrual, debilidade muscular, náuseas ou vômitos, estrias avermelhadas, hematomas não habituais, feridas
que não cicatrizam. Mais raro: visão turva, diminuição do crescimento em crianças e adolescentes, aumento
de sede, incômodo, queimação, adormecimento, dor ou formigamento perto do local da injeção, alucinações,
depressões ou outras mudanças do estado anímico, hipotensão, urticária, sensação de falta de ar, rubor facial.
INTERAÇÕES:
Bloqueadores neuromusculares, diuréticos tiazídicos, rifampicina, fenitoína, vacinas com vírus vivo
atenuado e vacinas com bactérias, fluoroquinolonas.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
Obs.: O pó para suspensão injetável é de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de
Saúde).
HIDROXIZINA
APRESENTAÇÃO:
Hidroxizine 25 mg – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
É uma droga anti-histamínica potente de longa duração e alta afinidade para os receptores H1 da histamina.
O bloqueio sobre estes receptores inibe a liberação de histamina e suas consequentes ações sistêmicas.
Admite-se que o prurido seja causado, em parte, pela histamina, que é o mais importante mediador liberado
pelos basófilos e mastócitos sensibilizados pela IgE. A atividade da hidroxizina sobre o sistema nervoso
central pode também contribuir para sua proeminente ação antipruriginosa.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
alivio do prurido causado por condições alérgicas da pele, tais como: urticária, dermatite atópica e de
contato, e do prurido decorrente de outras doenças sistêmicas.
POSOLOGIA:
ADULTOS: 25mg, 3 a 4 vezes ao dia. CRIANÇAS: 0,7mg/kg de peso, 3 vezes ao dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Os dados clínicos em seres humanos são insuficientes para estabelecer a segurança do uso de hidroxizine
durante a gravidez e a amamentação. Por este motivo, o seu uso está contra-indicado nessas situações.
Também está contra-indicado em pacientes que tenham demonstrado prévia hipersensibilidade ao fármaco.
REAÇÕES ADVERSAS:
Sedação, sonolência (pode desaparecer após vários dias de terapia continuada) e secura na boca. Raramente
podem aparecer crises convulsivas, tremor ou agitação. Devido às atividades anticolinérgicas e sobre o
sistema nervoso central, podem ocorrer secura da boca e sonolência, geralmente de caráter moderado e
transitório.
INTERAÇÕES:
Sua ação pode ser potencializada quando administrada concomitantemente com agentes depressores do
sistema nervoso central, tais como: narcóticos, analgésicos não narcóticos e barbitúricos. Pode ter o seu
efeito sedativo potencializado pelo álcool.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia dos Programas de Referência.
Obs.: Este medicamento é restrito para pacientes do Programa DST/AIDS.
HIPROMELOSE
APRESENTAÇÃO:
Hipromelose 0,5% - Solução oftálmica
MECANISMO DE AÇÃO:
Polímero de celulose usado para diminuir risco de ressecamento ocular.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Lubrificante ocular.
POSOLOGIA:
Instilar 1 ou 2 gotas no saco conjuntival, sempre que necessário.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade a Hipromelose.
REAÇÕES ADVERSAS:
Irritação ocular, visão borrada, acolamento de cílios e pálpebras.
INTERAÇÕES:
Não relatadas.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
IBUPROFENO
APRESENTAÇÃO:
Ibuprofeno 50mg/mL – solução oral.
Ibuprofeno 300 mg – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
Inibe a atividade da enzima cicloxigenase, resultando num decréscimo na formação de precursores das
prostaglandinas e tromboxanos a partir do ácido araquidônico. O decréscimo das prostaglandinas e de sua
atividade nos diversos tecidos são os responsáveis pelos efeitos terapêuticos do Ibuprofeno, sendo então
classificado como antiinflamatório não esteroidal.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Alívio temporário da dor leve a moderada associada a resfriado comum, dor de cabeça, dor de dente, dores
musculares, dismenorréia, dores articulares e na redução da febre.
POSOLOGIA:
ADULTOS: 200 a 400mg a cada 4 ou 6 horas. CRIANÇAS, a partir de seis meses: 1 a 2 gotas/kg em
intervalos de 8 horas. Dose máxima de 40mg/kg (1 gota = 5mg em formulações de 50mg/ml). Em crianças
com mais de 30kg, a dose não deve exceder 1200mg.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade aos antiinflamatórios não esteroidais, ou nos casos onde eles induziram asma, rinite,
urticária, pólipos nasais, angiodema, broncoespasmo e outros sintomas alérgicos ou anafiláticos. Evitar o uso
durante a gravidez sem observação médica.
REAÇÕES ADVERSAS:
Náuseas e vômitos. Diarréia, epigastralgia, constipação, ambliopia tóxica, retenção de líquidos e edema.
Inibição da agregação plaquetária, linfopenia, anemia hemolítica, agranulocitose, trombocitopenia, rash
cutâneo, depressão, tontura e insônia.
INTERAÇÕES:
Evitar o uso concomitante com outros antiinflamatórios não esteroidais, corticotrofina, uroquinase,
hipoglicemiantes orais e insulina, anti-hipertensivos e diuréticos, ácido valproico, lítio, probenecida,
inibidores da ECA, agentes anticoagulantes ou trombolíticos, digoxina e metotrexato.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
IMIPRAMINA
APRESENTAÇÃO:
Cloridrato de imipramina 25 mg – comprimido. Portaria 344 / 98 – Lista C1
MECANISMO DE AÇÃO:
Bloqueia a recaptação de noradrenalina (NA) e serotonina (5-H T), prevenindo sua degradação intraneuronal
e aumentando sua biodisponibilidade. Ocasiona também, em uso prolongado, diminuição do número de
receptores pré-sinápticos do tipo alfa-2.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento dos sintomas principais da depressão e distúrbios funcionais de origem depressiva, fobias,
pânico, transtorno obsessivo compulsivo, enurese, ejaculação precoce, dor crônica, déficit de atenção com
hiperatividade.
POSOLOGIA:
CRIANÇAS - 1,5 mg/kg/dia. Acréscimo de 1 mg/kg a cada 3-4 dias. Dose máxima: 5 mg/kg/dia, em dose
única ou fracionada. ADULTOS - 25 mg/dia, aumentando gradativamente. Dose máxima: 300 mg/dia.
IDOSOS - 10-25 mg/dia ao deitar. Dose máxima: 75 mg/dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco. Infarto do miocárdio recente. Doenças cardiovasculares, arritmias e angina
pectoris, fase maníaca do transtorno bipolar. Uso conjunto com inibidores da monoaminoxidase.
REAÇÕES ADVERSAS:
Dificuldade de acomodação visual, midríase, secura na boca, constipação intestinal, retenção urinária, ganho
de peso, eosinofilia, agranulocitose, púrpura, urticária, fotossensibilidade, trombocitopenia, pitiríase,
taquicardia, palpitação, hipotensão postural, arritmias, hipertensão, vasoconstrição, miocardiopatia, isquemia
cerebral, psicoses, desorientação, agitação, alucinações, confusão, insônia, dor de cabeça, fadiga, tonturas,
ataxia, convulsão, distúrbios urinários, discinesia, parestesias, delírio, mania, mioclonia, acatisia,
hipertireoidismo, galactorreia, distúrbio na secreção de hormônio antidiurético, porfiria, hipoglicemia,
ginecomastia, hipertermia, refluxo gastroesofágico, disfunção sexual, impotência, nefrotoxicidade,
hepatotoxicidade, ototoxicidade, zumbidos e importantes efeitos de retirada.
INTERAÇÕES:
Ácido valproico, amprenavir, anfetaminas, anticoagulantes cumarínicos, bepridil, betanidina, carbamazepina,
cimetidina, cisaprida, clonidina, difenidramina.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
INSULINA
APRESENTAÇÃO:
Insulina NPH Humana 100 UI/ml – solução injetável.
Insulina Regular Humana 100 UI/ml – solução injetável.
MECANISMO DE AÇÃO:
A insulina é um hormônio essencialmente anabolizante, propiciando a utilização periférica da glicose nos
tecidos musculares e adiposos, inibindo a glicogenólise e a neoglicogênese hepáticas e aumentando as
sínteses proteica e lipídica. Promove o deslocamento intracelular de íons potássio e magnésio,
temporariamente reduzindo níveis sanguíneos elevados desses eletrólitos. Faz parte das insulinas de ação
intermediária.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Complicações agudas do Diabetes mellitus como cetoacidose, acidose, cetose, coma hiperglicêmico
hiperosmolar; Diabetes mellitus tipo 1; Diabetes mellitus gestacional; Diabetes mellitus tipo 2 quando outras
medidas não controlaram o quadro; Diabetes mellitus secundário a endocrinopatias e síndromes genéticas..
POSOLOGIA:
Diabetes tipo 1: Dose inicial de 0,5 U/kg/dia de insulina NPH ou da mistura de insulinas NPH + regular (2/3
de NPH + 1/3 de regular ou ¾ de NPH + ¼ de regular, via SC, aplicando 2/3 da dose pela manhã, antes do
desjejum, e 1/3 antes do jantar. Ajustar a dose diária a cada 2 dias, aumentando em 10% a dose, de acordo
com a glicemia. O esquema de doses múltiplas vem sendo empregado atualmente e consiste em 3 injeções de
insulina regular antes das refeições e 1 de NPH antes de dormir. Diabetes tipo 2: Dose inicial de 0,3 U/kg/dia
de insulina NPH, via SC, pela manhã. Doses superiores a 30 U/dia devem ser fracionadas (2/3 pela manhã e
1/3 antes do jantar) e a mistura de insulinas pode proporcionar melhor controle metabólico. A necessidade
diária pode ser superior a 1 U/kg/dia em pacientes com resistência insulínica. Ajuste de dose: De acordo
com o perfil glicêmico. Aumento da necessidade diária: Em situações de stress como traumas, febre,
infecções, cirurgias, hipertireoidismo. Diminuição da necessidade diária: Hipotireoidismo, malabsorção,
diarreia, náusea e vômito, insuficiência renal e hepática.
ATENÇÃO: A dose deve ser ajustada de acordo com a resposta do paciente.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Reações alérgicas sistêmicas, hipoglicemia
REAÇÕES ADVERSAS:
Sistêmicos: Hipoglicemia com sintomas de ansiedade, cansaço incomum, taquicardia, confusão mental,
dificuldade de concentração, dor de cabeça, fala enrolada, fome excessiva, fraqueza, náusea, pele pálida e
fria, pesadelos, suores frios, visão borrada, convulsões, coma, ganho de peso. Reações dermatológicas e de
hipersensibilidade, visão borrada, hipocalemia. Locais: Dor, formação de nódulos, reações alérgicas cutâneas
e lipodistrofia.
INTERAÇÕES:
Adrenalina, anticoncepcional oral, tabaco, corticosteroides, diltiazem, diurético tiazídico, hormônio
tireoidiano, álcool, esteroide anabolizante, betabloqueador, clofibrato, IMAO, salicilato, tetraciclina,
sulfimpirazona.
DISPONIBILIDADE:
Disponível na Unidade de Saúde de referência do paciente.
IPRATRÓPIO
APRESENTAÇÃO:
Brometo de ipratrópio solução para inalação 0,025%
MECANISMO DE AÇÃO:
Produz broncodilatação pela inibição competitiva dos receptores colinérgicos, no músculo liso brônquico.
Este efeito antagoniza a ação da acetilcolina e bloqueia a broncoconstrição vagal eferente.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Bronquite crônica. Tratamento de enfisema pulmonar. Outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas
(DPOC). Tratamento adjunto da asma.
POSOLOGIA:
ADULTO: 0,25 a 0,5 mg (diluído se necessário e via nebulização), 3 a 4 vezes ao dia, e em exacerbações
severas das DPOC, 0,5mg pode ser administrada até a cada 4 horas, ou 8 horas. No tratamento adjunto de
asma: 0,5mg, 3 a 4 vezes ao dia. Dose máxima diária: 2mg/dia. CRIANÇAS : Tratamento adjunto de asma:
Crianças acima de 5 anos: 0,125mg a 0,250mg, diluídos se necessário, em 3 a 5 ml de soro fisiológico, via
nebulização a cada 4 ou 6 horas. Crianças abaixo de 5 anos: Á critério médico, porém estudos apontam para
uma dose de 0,050 a 0,125mg a cada 4 ou 6 horas.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Contra-indicações: Hipersensibilidade conhecida à atropina ou a seus derivados e aos componentes da
formulação.
REAÇÕES ADVERSAS:
Palpitações, nervosismo, tontura, cefaleia, exantema, náusea, distúrbios gastrointestinais, visão embaçada,
secura da boca e tosse.
INTERAÇÕES:
Beta-adrenérgicos e derivados da xantina podem intensificar o efeito broncodilatador. O risco de glaucoma
agudo em pacientes com histórico de glaucoma de ângulo fechado (ver advertências) pode aumentar com a
administração simultânea de brometo de ipratrópio e betamiméticos.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
Medicamento de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
ISOSSORBIDA
APRESENTAÇÃO:
Dinitrato de isossorbida 5mg – comprimido sublingual.
Mononitrato de isossorbida 20 mg – comprimido.
MECANISMO DE AÇÃO:
Vasodilatador coronariano do grupo dos nitratos que atua por meio da formação de óxido nítrico.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Alívio imediato de crise dolorosa em angina estável e instável (por via sublingual) e prevenção secundária de
angina estável.
POSOLOGIA:
VIA SUBLINGUAL: 2,5 a 5mg de acordo com a necessidade. VIA ORAL: 20mg duas a três vezes ao dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ou idiossincrasia aos nitratos. Traumatismo craniano. Hemorragia cerebral. Hipertensão
intracraniana, anemia grave, hipovolemia, miocardiopatia hipertrófica obstrutiva, estenose aórtica,
tamponamento cardíaco, estenose mitral.
REAÇÕES ADVERSAS:
Cefaleia, rubor facial, visão turva, hipotensão ortostática, anemia, tontura.
INTERAÇÕES:
Antagonistas dos canais de cálcio, vasodilatadores diretos, antidepressivos tricíclicos, álcool e sildenafil
podem potencializar a hipotensão. Sildenafil não deve ser administrado dentro das 24 horas após a
administração de mononitrato. Pode potencializar a ação da diidroergometrina.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
IVERMECTINA
APRESENTAÇÃO:
Ivermectina 6mg - comprimidos
MECANISMO DE AÇÃO:
Seu mecanismo de ação consiste em determinar a imobilização dos vermes nematódeos e ectoparasitas
(insetos, carrapatos e ácaros), induzindo paralisia10 tônica da sua musculatura. Estudos iniciais sugeriam que
a ivermectina causava esse efeito por modular a neurotransmissão mediada pelo ácido gama- aminobutírico
(GABA).
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de filariose, oncocercose, estrongiloidíase, escabiose, pediculose, larva migrans cutânea.
POSOLOGIA:
Escabiose, estrongiloidíase ou pediculose: 200mcg/kg em dose única. Oncocercose: 150mcg/kg em dose
única. Filariose linfática 400mcg/kg em dose única.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco. Gravidez e lactação. Em portadores de doença no SNC que possam afetar a
barreira hematoencefálica. Crianças com peso inferior a 15kg.
REAÇÕES ADVERSAS:
Febre, cefaleia, tonturas, tremores. Edema facial, prurido (devido a restos de larvas mortas), artralgia,
diarreia, náuseas, vômitos. Encefalopatias. Sensações anormais no olho. Sonolência.
INTERAÇÕES:
Administrar com cautela em pacientes em uso de depressores do Sistema Nervoso Central (SNC).
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
LEVODOPA + BENSERAZIDA
APRESENTAÇÃO:
Levodopa 200 mg + Benserazida 50 mg – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
Levodopa é precursor dopaminérgico, repondo estoques depletados de dopamina no estriado. Benserazida é
inibidor periférico da L-aminoácido aromático-descarboxilase-carbidopa que, não tendo atividade
antiparkinsoniana própria, administrado em associação à levodopa reduz sua conversão periférica à
dopamina, possibilitando assim, a passagem de quantidade maior de levodopa para o cérebro. A levodopa
ultrapassa a barreira hematoencefálica e é rapidamente descarboxilada por enzimas em dopamina.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento da doença de Parkinson.
POSOLOGIA:
Dose usual : O tratamento deve ser iniciado gradualmente; a dose deve ser estabelecida individualmente e
aumentada gradativamente até otimização do efeito. Portanto, as recomendações posológicas a seguir devem
ser consideradas sugestões. Tratamento inicial: Nos estágios iniciais da doença de Parkinson, é
recomendável iniciar o tratamento com ¼ de comprimido, três a quatro vezes ao dia. Assim que se confirmar
a tolerabilidade ao esquema inicial, a dose pode ser aumentada lentamente, de acordo com a resposta do
paciente. A otimização do efeito em geral é obtida com uma dose diária correspondente a 300 a 800 mg de
levodopa + 75 - 200 mg de benserazida, dividida em 3 ou mais administrações. Podem ser necessárias 4 a 6
semanas para se atingir o efeito ideal. Se forem necessários incrementos adicionais, estes devem ser
realizados em intervalos mensais. Tratamento de manutenção: A dose média de manutenção é de 1/2
comprimido 3 a 6 vezes ao dia. O número ideal de administrações e sua distribuição ao longo do dia devem
ser tateados para cada paciente um efeito ideal.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco, gravidez e lactação.
REAÇÕES ADVERSAS:
Anorexia, náusea, vômitos e diarreia. Distúrbios gastrintestinais, que podem ocorrer predominantemente em
estágios iniciais do tratamento. Arritmias cardíacas ou hipotensão ortostática podem ocorrer ocasionalmente.
Anemia hemolítica, leucopenia transitória e trombocitopenia têm sido relatadas em casos raros. Em estágios
tardios do tratamento, podem ocorrer movimentos involuntários (coreiformes ou atetoides). Com tratamento
prolongado, podem ocorrer flutuações da resposta terapêutica, incluindo episódios de acinesia, deterioração
de final da dose e efeito on-off. Agitação, ansiedade, insônia, alucinações, delírios e desorientação temporal
podem ocorrer, particularmente em pacientes idosos e em pacientes com antecedentes psiquiátricos.
Aumentos transitórios de transaminases e fosfatase alcalina podem ocorrer. Elevação dos níveis sanguíneos
de ureia pode ser observada. Pode ocorrer alteração da coloração urinária.
INTERAÇÕES:
Bupropiona, antiácidos, metoclopramida, inibidores da MAO, amantadina, anticonvulsivantes, metildopa,
piridoxina e dieta com alto conteúdo proteico.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
LEVODOPA + CARBIDOPA
APRESENTAÇÃO:
Levodopa 250mg + Carbidopa 25mg – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
Levodopa é precursor dopaminérgico, repondo estoques depletados de dopamina no estriado. Carbidopa é
inibidor periférico da L-aminoácido aromático-descarboxilase-carbidopa que, não tendo atividade
antiparkinsoniana própria, administrado em associação à levodopa reduz sua conversão periférica à
dopamina, possibilitando assim, a passagem de quantidade maior de levodopa para o cérebro. A levodopa
ultrapassa a barreira hematoencefálica e é rapidamente descarboxilada por enzimas em dopamina.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento da doença de Parkinson.
POSOLOGIA:
Inicialmente, meio comprimido duas vezes ao dia, acrescentando meio comprimido a cada dia ou em dias
alternados, até atingir a dose ótima, que geralmente é de 3 a 8 comprimidos por dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade a levodopa, carbidopa ou componentes da fórmula. Glaucoma de ângulo estreito. História
de melanoma ou lesões cutâneas não diagnosticadas. Uso de inibidores não-seletivos da monoamina oxidase.
REAÇÕES ADVERSAS:
Náuseas, vômitos, constipação, anorexia, hipotensão postural, arritmias cardíacas, dor torácica, hipertensão,
síncope, palpitações, flebites, ansiedade, confusão, dor de cabeça, alucinações, pesadelos, tontura, déficit de
memória, desorientação, depressão, euforia, agitação, nervosismo, sonolência, insônia, distúrbios da marcha,
ataxia, discinesias, úlceras duodenais, diarreia, dispepsia, alterações do paladar, pirose, flutuações clínicas,
anemia hemolítica, agranulocitose, trombocitopenia, leucopenia, diminuição da hemoglobina e hematócrito,
anormalidades de bilirrubina e lipoproteínas, mudanças na coloração da urina e na frequência urinária,
fraqueza, parestesias, dor óssea, câimbras musculares, dispneia, tosse, dificuldade de urinar, soluços. As
discinesias são os mais sérios efeitos adversos do levodopa.
INTERAÇÕES:
Diminuição de efeito: dieta rica em proteínas, antipsicóticos, anticolinérgicos, benzodiazepínicos, sulfato
ferroso, metoclopramida, l-metionina, fenitoína, piridoxina, tacrina e espiramicina. Uso concomitante com
inibidores não específicos da MAO pode levar a reações hipertensivas. Anti-hipertensivos potencializam os
efeitos hipotensores do fármaco.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
LEVOMEPROMAZINA
APRESENTAÇÃO:
Maleato de Levomepromazina 100 mg – comprimido. Portaria 344 / 98 – Lista C1
MECANISMO DE AÇÃO:
Bloqueia os receptores pós-sinápticos dopaminérgicos mesolímbicos cerebrais.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Psicopatias agudas ou crônicas. Esquizofrenias crônicas. Síndromes de excitação psicomotora. Psicoses,
alucinações.
POSOLOGIA:
É muito variada, devendo ser ajustada a cada paciente. Os tratamentos devem ser iniciados com doses fracas
e fracionadas, lentamente progressivas, até atingir a dose diária útil. Iniciar com 25 a 50 mg, três vezes ao
dia, aumentando progressivamente até a dose útil (150 a 250 mg).
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade às fenotiazinas ou aos componentes da fórmula; com antecedentes de agranulocitose
tóxica; glaucoma; retenção urinária aliada a distúrbios útero-prostáticos; depressão severa do SNC ou estados
comatosos; enfermidade grave cardiovascular; disfunção hepática; transtornos convulsivos; doença de
Parkinson e úlcera péptica, síndrome de Reye.
REAÇÕES ADVERSAS:
Boca seca, astenia, sonolência, agitação, insônia, cefaleias, discinesias precoces e tardias, fotossensibilidade,
depressão do SNC, hiperprolactinemia, extrapiramidalismo, distúrbios da visão, tonturas, congestão nasal,
hipotensão arterial, icterícia obstrutiva, disúria, amenorreia, galactorreia. Incompatibilidade cruzada com
outros neurolépticos fenotiazínicos.
INTERAÇÕES:
Anticolinérgicos, álcool, antidepressivos tricíclicos, depressores do SNC, antitireoideanos, epinefrina, antihipertensivos, IMAO, medicamentos que causam reações extrapiramidais, levodopa, lítio, metrizamida,
zotepina.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
LEVONORGESTREL
APRESENTAÇÃO:
Levonorgestrel 0,75 mg – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
Progestógeno com potente atividade de inibição da ovulação.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Contracepção emergencial.
POSOLOGIA:
1,5 mg administrado o mais breve possível, no prazo de 72 horas após a relação desprotegida ou 0,75 mg
administrado o mais breve possível, no prazo de 72 horas após a relação desprotegida seguida de 0,75 mg
após 12 horas da primeira dose.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Com exceção de uma gravidez existente, não há nenhuma contra-indicação médica conhecida para o uso de
levonorgestrel para a contracepção de emergência. não é recomendado o seu uso em uma mulher que tenha
uma gravidez confirmada, primariamente porque não será eficaz. se a gravidez não puder ser excluída,
levonorgestrel pode ser administrado, mas a paciente deve estar ciente de que o tratamento não será eficaz se
ela já estiver grávida. Em caso de sangramento vaginal anormal não diagnosticado, doenças hepáticas e da
vesícula biliar, icterícia gravídica, carcinoma das mamas, carcinoma do ovário, ou do útero (na história),
levornorgestrel deve ser administrado após consideração cautelosa da relação risco/benefício.
REAÇÕES ADVERSAS:
Náuseas e vômitos.
Obs.: Se houver vômito dentro de 2 horas após administração, nova dosagem deve ser administrada.
INTERAÇÕES:
Algumas drogas aceleram o metabolismo de contraceptivos orais tomados concomitantemente. As drogas
suspeitas de terem a capacidade de reduzir a eficácia dos contraceptivos orais incluem barbitúricos, fenitoína,
fenilbutazona, rifampicina, ampicilina, griseofulvina e outros antibióticos.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
LEVOTIROXINA
APRESENTAÇÃO:
Levotiroxina sódica 25 mcg – comprimidos.
Levotiroxina sódica 100 mcg – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
Hormônio tireoidiano cuja ação metabólica fundamental é calorigênica e anabólica protéica.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento do hipotiroidismo.
POSOLOGIA:
50 a 100 mcg/dia, aumentando-se, quando necessário, 25 a 50 mcg a cada quatro semanas. A dose de
manutenção costuma situar-se entre 100 e 200 mcg.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Contra-indicado em pacientes com alergia ao produto ou a qualquer outro componente da fórmula. Também
está contra-indicado em pacientes com hipertireoidismo e insuficiência adrenal não compensada.
REAÇÕES ADVERSAS:
Taquicardia, palpitações, arritmias cardíacas, perda de peso, sudorese, fraqueza muscular, rubor facial, febre,
vômitos, diarreia. Estas reações usualmente desaparecem após redução da dose ou interrupção temporária do
tratamento. Mais raros: Cólica abdominal, alopécia, ataxia, arritmias cardíacas, alterações no ciclo menstrual,
dor no peito, constipação, diarreia, febre, tremores, dor de cabeça, aumento do apetite, insônia, mialgia,
palpitações, taquicardia, perda de peso e falta de ar.
INTERAÇÕES:
Diminuição do efeito da levotiroxina: antiácidos, fenitoína, carbamazepina, barbitúricos, colestiramina,
amiodarona, rifampicina, cloroquina, ritonavir, sucralfato, sulfato ferroso, estrogênios. Aumento da
toxicidade: antidepressivos tricíclicos (esta interação pode ocasionar aumento de toxicidade de ambos os
fármacos). Anticoagulantes orais têm seus efeitos aumentados. Uso concomitante com cetamina leva a
taquicardia e hipertensão. Diminuição das concentrações plasmáticas de propranolol, digoxina, sulfonilureias
e teofilina. Alimentos ricos em fibras interferem com a absorção de levotiroxina.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central e Farmácia dos Programas de Referência..
LORATADINA
APRESENTAÇÃO:
Loratadina 10 mg – comprimidos.
Loratadina 1 mg/ml – xarope.
MECANISMO DE AÇÃO:
Anti-histamínico não sedativo de longa duração sem ação antimuscarínica significante.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento sintomática de manifestações alérgicas.
POSOLOGIA:
ADULTOS: 10 mg em dose única diária. CRIANÇAS: 2 a 5 anos: 5 mg em dose única diária. Maiores de 6
anos: 10 mg em dose única diária.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Durante a gestação.
REAÇÕES ADVERSAS:
Fadiga, cefaleia, sonolência, boca seca, transtornos gastrintestinais, tais como náusea e gastrite e também
manifestações alérgicas cutâneas (exantema ou rash).
INTERAÇÕES:
Um aumento nas concentrações plasmáticas de Loratadina tem sido reportado em estudos clínicos
controlados, após o uso concomitante com cetoconazol, eritromicina ou cimetidina, porém sem mudanças
clinicamente significativas (incluindo eletrocardiografia).
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
LORAZEPAM
APRESENTAÇÃO:
Lorazepam 2mg – comprimidos. Portaria 344 / 98 – Lista B1
MECANISMO DE AÇÃO:
É um benzodiazepínico que interage com o complexo receptor de benzodiazepínicos ácido gamaaminobutírico (GABA) e aumenta a afinidade pelo GABA.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Controle dos distúrbios de ansiedade ou para alívio, a curto prazo, dos sintomas da ansiedade ou da
ansiedade associada com sintomas depressivos. Tratamento do componente ansiedade em estados psicóticos
e depressão intensa, quando estiver indicada terapia adjuvante. Como medicação pré-operatória.
POSOLOGIA:
A dose média diária para tratamento da ansiedade é 2 a 3 mg, administrada em doses divididas. Entretanto
pode-se chegar a limites compreendidos entre 1 e 10 mg ao dia. Para insônia devido à ansiedade ou distúrbio
situacional transitório, uma única dose diária de 1 a 2 mg pode ser administrada, geralmente ao deitar. Para
pacientes idosos ou debilitados, recomenda-se uma dose inicial de 1 ou 2 mg/dia (em doses divididas), que
será ajustada segundo as necessidades e a tolerância do paciente. Como medicação pré-operatória,
recomenda-se uma dose de 2 a 4 mg na noite anterior à cirurgia e/ou uma a duas horas antes do procedimento
cirúrgico.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco ou a outros benzodiazepínicos. Glaucoma agudo de ângulo estreito.
Hipotensão severa. Não deve ser utilizado em pacientes com depressão do sistema nervoso central. Criança
menor de 12 anos de idade.
REAÇÕES ADVERSAS:
Sonolência, tonturas, ataxia, alterações da memória e da fala, confusão, cefaleia, fadiga. Diplopia, visão
turva. Boca seca, constipação, diarreia, náusea, vômito e alterações do apetite. Efeitos paradoxais como
agitação, insônia, ansiedade, depressão e agressividade podem ocorrer, notadamente em idosos. Taquicardia
e dor torácica. Depressão respiratória. Hiperventilação. Congestão nasal. Discrasias sanguíneas. Elevação
das enzimas hepáticas. Reações de hipersensibilidade. Redução da libido.
INTERAÇÕES:
Causam efeitos depressores aditivos do Sistema Nervoso Central quando administrados concomitantemente a
outros depressores do Sistema Nervoso Central como álcool, barbitúricos, antipsicóticos,
sedativos/hipnóticos, ansiolíticos, antidepressivos, analgésicos narcóticos, anti-histamínicos sedativos,
anticonvulsivantes e anestésicos. O uso concomitante de clozapina e lorazepam pode provocar sedação
intensa, salivação excessiva e ataxia. A administração concomitante de lorazepam com valproato pode
resultar em aumento das concentrações plasmáticas e redução da depuração do lorazepam. A administração
de teofilina ou aminofilina pode reduzir os efeitos sedativos dos benzodiazepínicos, incluindo o lorazepam.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
Obs.: Este medicamento é restrito para pacientes do Programa DST/AIDS.
LOSARTANA
APRESENTAÇÃO:
Losartana potássica 50mg - comprimidos
MECANISMO DE AÇÃO:
Anti-hipertensivo que age bloqueando receptores de angiotensina 2 do tipo AT 1.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento da hipertensão arterial.
POSOLOGIA:
A dose média aconselhada é de 50mg em uma tomada diária. Em indivíduos idosos (>75 anos) ou com
deterioração das funções hepática ou renal aconselha-se iniciar o tratamento com 25mg. Em indivíduos
hipertensos refratários ou que não respondem à dose habitual pode-se chegar a 100mg diários, mas não se
obtiveram melhorias com doses maiores.
CONTRA-INDICAÇÕES:
É contra-indicado em crianças, na gravidez e lactação e pacientes com hipersensibilidade ao fármaco.
REAÇÕES ADVERSAS:
Tonturas, fadiga, exantema cutâneo, hipotensão ortostática, tosse seca.
INTERAÇÕES:
Diuréticos poupadores de potássio e alimentos ricos em potássio podem causar hiperpotassemia. Não foram
registradas interações significativas com o emprego simultâneo de antagonistas de cálcio, betabloqueadores e
diuréticos tiazídicos. A combinação com hidroclorotiazida pode potencializar a resposta hipotensiva. Antiinflamatórios não esferoidais podem antagonizar seu efeito.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central e Farmácia dos Programas de Referência.
MEBENDAZOL
APRESENTAÇÃO:
Mebendazol 100mg – comprimidos
Mebendazol 20mg/ml – suspensão oral
MECANISMO DE AÇÃO:
O mebendazol é um fármaco anti-helmíntico com ação sobre nematódeos e alguns outros vermes. Inibe ou
destrói os microtúbulos citoplasmáticos no intestino do verme ou células de absorção. O mecanismo de ação
é o bloqueio na captação de glicose, depleção de glicogênio, queda na formação de trifosfato de adenosina e
morte do parasita.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Anti-helmíntico polivalente ativo contra nematódeos (Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enterobius
vermicularis, Ancylostoma duodenale, Necator americanus) e cestódeos (Taenia solium, Taenia saginata).
POSOLOGIA:
CRIANÇAS: menores de 2 anos: Segurança e dose não bem estabelecidas. maiores de 2 anos: 5ml, VO, de
12/12 h, durante 3 dias consecutivos. ADULTOS: Infestações por nematódeos: 100 mg, VO, de 12/12 h,
durante 3 dias consecutivos. Infestações por cestódeos: 200 mg, VO, de 12/12 h, durante 3 dias consecutivos.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco ou a algum componente da fórmula, gravidez, lactação.
REAÇÕES ADVERSAS:
Reações alérgicas do tipo exantemático, urticária e angioedema, constipação, diarreia, dor abdominal
transitória, leucopenia, neutropenia, tontura, cefaleia.
INTERAÇÕES:
Potencializa a ação de insulina e hipoglicemiantes orais. A carbamazepina reduz suas concentrações
plasmáticas.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
MEDROXIPROGESTERONA
APRESENTAÇÃO:
Acetato de Medroxiprogesterona 150 mg/ml - solução injetável.
MECANISMO DE AÇÃO:
Inibe a secreção das gonadotrofinas, o que, por sua vez, evita a maturação do folículo e a ovulação,
determinando a redução da espessura do endométrio. Como resultado, há uma atividade contraceptiva.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Anticoncepcional de ação prolongada que deve ser administrado em intervalos de 3 meses.
POSOLOGIA:
150 mg, via IM profunda, a cada três meses.
Obs.: Primeira administração somente durante os cinco primeiros dias de um ciclo menstrual normal.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Grávidas ou com suspeita de gravidez, hipersensibilidade ao fármaco, sangramento geniturinário de causa
não diagnosticada, neoplasia mamária comprovada ou suspeita, disfunção hepática, doenças
tromboembólicas.
REAÇÕES ADVERSAS:
Anorexia, nervosismo, prurido, anafilaxia, edema angioneurótico, acne, hirsutismo, náusea, vômito, icterícia,
sonolência, cefaleia, irregularidades do ciclo menstrual (principalmente durante os primeiros meses de uso),
amenorreia, modificação da duração e do intervalo entre as menstruações.
INTERAÇÕES:
Fármacos indutores enzimáticos reduzem a biodisponibilidade e portanto a eficácia da medroxiprogesterona:
aminoglutetimida pode determinar redução na biodisponibilidade de medroxiprogesterona, assim como
rifampicina.
DISPONIBILIDADE:
Disponível na Unidade de Saúde de referência do paciente.
METFORMINA
APRESENTAÇÃO:
Cloridrato de metformina 850 mg – comprimido.
MECANISMO DE AÇÃO:
É um anti-hiperglicêmico oral do grupo das biguanidas que melhora o controle glicêmico em pacientes com
diabetes do tipo 2, induzindo o aumento do transporte de glicose através da membrana celular de músculos
esqueléticos.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
No tratamento do diabetes melito não insulino-dependente, especialmente em obesos e em pacientes
hipersensíveis às sulfonilureias.
POSOLOGIA:
ADULTOS: 500 mg a 2550 mg, em dose única, no café da manhã ou às refeições. Dose máxima: 2550 mg
por dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco. Insuficiência renal e insuficiência cardíaca congestiva. Acidose metabólica
aguda ou crônica. Hipoxemia.
REAÇÕES ADVERSAS:
Reações no trato gastrintestinal como náusea, diarreia, vômito, dor abdominal, flatulência e anorexia.
Fotossensibilidade, rash, prurido, urticária. Diminui os níveis de vitamina B12. Agranulocitose, anemia
hemolítica, trombocitopenia.
INTERAÇÕES:
Cimetidina aumenta a concentração plasmática de metformina. Certos agentes hiperglicemiantes
(corticosteroides, diuréticos tiazídicos, contraceptivos orais, simpaticomiméticos, hormônio da tireoide,
fenitoína, isoniazida, antagonistas do cálcio) diminuem o efeito de metformina, exigindo aumento de dose ou
combinação com sulfonilureias ou terapia com insulina. Potencializa a ação hipoglicemiante de insulina ou
sulfonilureias. Furosemida aumenta os níveis plasmáticos de metformina por alterar sua depuração renal.
Substâncias cardiotônicas competem com metformina pelo sistema de transporte tubular.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
METILDOPA
APRESENTAÇÃO:
Metildopa 500 mg – comprimido.
MECANISMO DE AÇÃO:
Estimula os receptores alfa2-adrenérgicos centrais, mediante seu metabólito, a a-metil-norepinefrina; dessa
forma, inibe a transmissão simpática em direção ao coração, rins e sistema vascular periférico.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de hipertensão moderada a grave e tratamento de hipertensão crônica durante a gravidez.
POSOLOGIA:
ADULTOS: 250mg, 2 a 3 vezes ao dia, e a de manutenção 500mg, 2 a 4 vezes ao dia; não é recomendável
mais de 3g/dia. CRIANÇAS: 10mg/kg/dia, que depois é ajustada sem ultrapassar 65mg/kg/dia, nem 3g/dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
É contra-indicada em pacientes com história de depressão, hepatopatia, feocromocitoma e porfiria, além de
hipersensibilidade ao fármaco
REAÇÕES ADVERSAS:
Sedação e secura da boca são os efeitos adversos mais comuns. A astenia é comum no idoso. Outras
manifestações são: congestão nasal, náuseas, vômitos, disfunções sexuais como redução da libido,
impotência e dificuldade para ejacular, depressão, confusão mental, anemia hemolítica, dano hepático,
exantemas, síndrome lúpus eritematoso-símile, parkinsonismo, retenção de líquidos e sonolência
INTERAÇÕES:
Acentuam o efeito hipotensivo: álcool, anestésicos, antidepressivos, antipsicóticos, beta-bloqueadores,
bloqueadores dos canais de cálcio, diuréticos, levodopa, nitratos, relaxantes musculares (como baclofeno e
tizanidina) e outros anti-hipertensivos. Antipsicóticos: aumentam o risco de efeitos extrapiramidais;
acentuam efeito hipotensivo. Corticosteróides: antagonizam os efeitos hipotensivos. Dopaminérgicos:
antagonismo do efeito antiparkinsoniano; Lítio: neurotoxicidade pode ocorrer sem aumento das
concentrações plasmáticas de lítio. Reduzem o efeito hipotensivo: antiinflamatórios não esteróides,
corticosteróides,estrogênios e contracepticos orais combinados.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
METOCLOPRAMIDA
APRESENTAÇÃO:
Cloridrato de Metoclopramida 10mg – comprimidos.
Cloridrato de Metoclopramida 4 mg/ml – solução oral.
Cloridrato de Metoclopramida5 mg/ml - solução injetável.
MECANISMO DE AÇÃO:
A metoclopramida possui atividade parassimpaticomimética e é um antagonista de receptor de dopamina. Ela
estimula a motilidade da porção superior do trato gastrintestinal e aumenta a força de contração do esfíncter
esofágico e a velocidade de esvaziamento gástrico. Tem efeito antiemético em diversas situações clínicas.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Antiemético em distúrbios da motilidade gastrintestinal, como terapêutica auxiliar na doença do refluxo
gastroesofágico, nos estados de hipomotilidade gástrica, náuseas e vômitos de origem central e periférica
(cirurgia, doenças metabólicas e infecciosas, nos efeitos secundários de fármacos como os antineoplásicos e
ainda de radioterapia). Terapêutica auxiliar nos procedimentos radiológicos do trato gastrintestinal.
POSOLOGIA:
Via oral: CRIANÇAS: 0,1 mg/kg/dose, VO, de 8/8 h. Dose máxima diária de 0,75 mg/kg/dia. ADULTOS: 10
mg, VO, 3 vezes ao dia. Via intramuscular: CRIANÇAS: 0,1 mg/kg/dose, IM ou IV, até 4 vezes ao dia. Dose
máxima diária de 0,8 mg/kg. ADULTOS: 10 mg, IM ou IV, de 8/8 h.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco; hemorragia, obstrução e perfuração gastrintestinal; uso concomitante de
medicamentos com reações extrapiramidais, feocromocitoma, convulsões.
REAÇÕES ADVERSAS:
Agitação psicomotora, síndrome similar ao pânico com doses altas, ansiedade, discinesia tardia (mulheres,
idosos, uso de anticolinérgicos e neurolépticos, transtornos afetivos), tontura e sonolência, reações
extrapiramidais, hipotensão e hipertensão, taquicardia, depressão, constipação, estímulo à produção de
prolactina, rash cutâneo, reações de hipersensibilidade.
INTERAÇÕES:
A ação da metoclopramida na motilidade gastrintestinal pode ser inibida pelo uso concomitante de
analgésicos opioides e de antimuscarínicos. Aumenta a absorção de ácido acetilsalicílico e de paracetamol
(acentua o efeito). O uso simultâneo com antipsicóticos traz risco aumentado de efeitos extrapiramidais. Em
relação aos dopaminérgicos ocorre: antagonismo do efeito hipoprolactinêmico da bromocriptina; aumento da
concentração plasmática da levodopa; antagonismo de efeitos antiparkinsonianos da pergolida. A interação
com lítio resulta em risco aumentado de efeitos extrapiramidais e possibilidade de neurotoxicidade. A
metoclopramida reduz a biodisponibilidade da cimetidina. O uso concomitante com depressores do SNC
(álcool, sedativos, hipnóticos) pode ampliar a sedação.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
Obs.: A solução injetável é de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
METRONIDAZOL
APRESENTAÇÃO:
Metronidazol 250mg – comprimido
Benzoilmetronidazol 4% - suspensão oral.
Metronidazol 5% - creme vaginal.
MECANISMO DE AÇÃO:
Após redução intracelular, interage com o DNA que perde as estrutura helicoidal e a capacidade de
replicação, causando morte celular em microorganismos suscetíveis: bactérias anaeróbias e protozoários.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Infecções por bactérias anaeróbicas; tratamento de infecções cirúrgicas; infecção
puerperal; vaginites por Gardnerella vaginalis; tricomoníase urogenital.
POSOLOGIA:
VIA ORAL: CRIANÇAS: Giardíase e tricomoníase: 15 mg/kg/dia, VO, de 8/8 h, por 5 a 10 dias, até o
máximo de 750 mg/dose. Amebíase: 35 a 50 mg/kg/dia, VO, de 8/8 ou 12/12 h, por 7 a 10 dias, até o
máximo de 750 mg/dose. Infecção por anaeróbios: 30 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h, até o máximo de 4.000 mg
ao dia. ADULTOS: Amebíase: 750 mg, VO, de 8/8 h, por 5 a 10 dias. Giardíase: 250 mg,VO, de 8/8 h, por 5
dias. Tricomoníase: 2.000 mg, VO, em dose única ou 250 mg, VO, de 8/8 h, por 7 dias. Gardnerella
vaginalis: 500 mg, VO, de 12/12 h, por 5 a 7 dias. Helicobacter pylori: 250 mg, VO, de 6/6 h, por 14 dias,
em associação. Infecção oral por anaeróbios: 7,5 mg/kg/dose, VO, de 6/6 h. Colite pseudomembranosa: 500
mg, VO, de 8/8 h. Periodontite bacteriana: 200 a 400 mg, VO, de 8/8 h, durante 7 a 10 dias. Dose máxima
diária de 4.000 mg. VIA TÓPICA: Creme vaginal: 1 aplicação à noite durante 7 a 10 dias.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao metronidazol, outros derivados nitroimidazólicos. Primeiro trimestre da gravidez.
Recomenda-se a abstenção de bebida alcoólica durante o tratamento.
REAÇÕES ADVERSAS:
Tontura, cefaleia, náuseas, anorexia, vômitos, diarreia e dor abdominal. Ataxia, gosto metálico, xerostomia,
urina escura, reação tipo dissulfiram com álcool, hipersensibilidade, leucopenia, convulsão, pancreatite,
neuropatia periférica e candidíase vaginal.
INTERAÇÕES:
Deve ser evitado o uso concomitante de álcool em razão de efeito semelhante ao dissulfiram. Metronidazol
inibe o metabolismo dos seguintes fármacos, acentuando seus efeitos: varfarina, dissulfiram (reações
psicóticas foram descritas) e lítio (toxicidade aumentada foi relatada). O metronidazol inibe o metabolismo
da fenitoína aumentando as concentrações plasmáticas dela. O fenobarbital acelera o metabolismo do
metronidazol pois reduz sua concentração plasmática; a cimetidina, ao contrário, aumenta a concentração do
metronidazol.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
MICONAZOL
APRESENTAÇÃO:
Nitrato de miconazol 2% – creme vaginal.
MECANISMO DE AÇÃO:
Inibe a síntese de ergosterol do fungo e alteração da composição de outros componentes lipídicos que
compõem a membrana, o que culmina em destruição das células fúngicas.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Infecções vulvovaginais e perianais, produzidas por Cândida sp.
POSOLOGIA:
Um aplicador cheio do creme (aprox. 5g), inserido o mais profundo possível na vagina, uma vez ao dia, ao
deitar durante 14 dias consecutivos.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao miconazol.
REAÇÕES ADVERSAS:
Irritação local, prurido e sensação de ardor – geralmente no início.
INTERAÇÕES:
Não se dispõem de informações sobre interações com o uso de miconazol creme.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
MIDAZOLAM
APRESENTAÇÃO:
Midazolam 15 mg – comprimido. Portaria 344 / 98 – Lista B1
MECANISMO DE AÇÃO:
Liga-se ao receptor GABAA, potencializando a ação hiperpolarizante do GABA. É um benzodiazepínico de
curta duração.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de distúrbios do sono e todas as formas de insônia e sedação na pré-medicação antes de
procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos.
POSOLOGIA:
Para sedação: 7,5 a 15 mg imediatamente antes de deitar. Pacientes com disfunção renal e/ou hepática: 7,5
mg. Pré-operatório: 15 mg, 30 a 60 minutos antes do procedimento.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade aos benzodiazepínicos. Não deve ser usado nos três primeiros meses da gravidez, a não
ser que seja considerado absolutamente necessário pelo médico.
REAÇÕES ADVERSAS:
Hipotensão postural, diminuição da frequência respiratória, sonolência prolongada e depressão respiratória.
INTERAÇÕES:
Inibidores e indutores de enzimas hepáticas do sistema citocromo P450 3A4. Cetoconazol, itraconazol,
fluconazol, eritromicina, azitromicina, diltiazem, ranitidina.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
NEOMICINA + BACITRACINA
APRESENTAÇÃO:
Sulfato de neomicina 5 mg/g + Bacitracina zíncica 250 UI/g – pomada.
MECANISMO DE AÇÃO:
Bacitracina é um polipeptídeo antibiótico de ação bactericida, interferindo na síntese da parede celular. A
neomicina é um antibiótico aminoglicosídeo que interfere na síntese proteica dos microorganismos, tendo
ação bactericida.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Infecções bacterianas de pele e mucosas. Piodermites, impetigo, eczemas infectados, furúnculos, acne
infectada, úlceras cutâneas e queimaduras infectadas. Profilaxia de infecções devido a cortes e outras lesões
(queimaduras pouco extensas, ferimentos).
POSOLOGIA:
Aplicar sobre a região afetada de 2 a 5 vezes ao dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade as componentes da fórmula.
REAÇÕES ADVERSAS:
Prurido. Rash cutâneo, vermelhidão, inchaço ou outras irritações locais.
INTERAÇÕES:
Não se recomenda associar com fármacos aminoglicosídeos via sistêmica, para não intensificar as possíveis
reações de hipersensibilidade.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
NIFEDIPINO
APRESENTAÇÃO:
Nifedipina 20 mg – comprimido com liberação prolongada.
MECANISMO DE AÇÃO:
Bloqueia a liberação pós-excitação dos íons cálcio (através de canais lentos) para os músculos cardíaco e
vascular liso, por meio da inibição da ativação da ATPase para a contração das miofibrilas, causando
dilatação das coronárias, artérias e arteríolas periféricas. Tem potente efeito vasodilatador periférico, o que
resulta em atividade reflexa do simpático, expresso com o aumento da frequência cardíaca.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Hipertensão arterial sistêmica. Angina do peito estável crônica. Angina do peito do tipo vasoespástica.
Hipertensão arterial pulmonar. Síndrome de Reynaud.
POSOLOGIA:
20 mg de 12 em 12 horas.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade a qualquer antagonista dos canais de cálcio, choque cardiogênico, gravidez.
REAÇÕES ADVERSAS:
Rubor; vertigem, tontura, hiperplasia gengival, cefaleia, edema periférico, fraqueza, náusea, pirose,
ginecomastia.
INTERAÇÕES:
Antiarrítimicos: a concentração plasmática de quinidina é reduzida pelo nifedipino. Antibacterianos: a
rifampicina aumenta o metabolismo do nifedipino (a concentração plasmática reduz-se significativamente).
Antiepiléticos: o nifedipino aumenta a concentração plasmática da fenitoína; β-bloqueadores:
ocasionalmente grave hipotensão e insuficiência cardíaca com nifedipino. Outros bloqueadores de canais de
cálcio: a depuração do nifedipino é diminuída pelo diltiazem (aumenta a concentração plasmática do
nifedipino). Diuréticos: aumentam o efeito hipotensivo. Fármacos antiulcerosos: a cimetidina inibe o
metabolismo do nifedipino (aumenta sua concentração plasmática). Glicosídios cardíacos: a concentração
plasmática da digoxina possivelmente aumenta com o nifedipino. Inibidores da enzima conversora da
angiotensina: aumentam o efeito hipotensivo.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
NIMESULIDA
APRESENTAÇÃO:
Nimesulida 100 mg- comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
À semelhança de outros AINEs, possui também ação analgésica e antipirética. Inibe seletivamente a enzima
cicloxigenase-2, reduzindo a síntese de prostaglandinas relacionadas inflamação. Este modo de ação também
influi sobre a agregação plaquetária, causando inibição da mesma.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de estados dolorosos e não dolorosos, acompanhados ou não por febre, inclusive os relacionados
ao aparelho osteoarticular.
POSOLOGIA:
50 - 100 mg (1/2 a 1 comprimido) duas vezes ao dia, podendo alcançar até 200 mg duas vezes ao dia.
Aconselha-se administrar Nimesulida após as refeições.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Doença ulcerosa gastroduodenal ativa, hemorragia digestiva, Hipersensibilidade ao princípio ativo e
insuficiência hepática ou renal grave. Gravidez e lactação.
REAÇÕES ADVERSAS:
Incômodos gastrintestinais (dispepsia, epigastralgia, náuseas, vômitos), erupção cutânea, cefaleia, tonturas,
prurido.
INTERAÇÕES:
Álcool e outros irritantes da mucosa gástrica podem aumentar os respectivos potenciais gastrolesivos.
Anticoagulantes orais aumentam o risco de hemorragias gastrintestinais.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
NISTATINA
APRESENTAÇÃO:
Nistatina 100.000 UI/ml – suspensão oral.
Nistatina 25.000UI/g – creme vaginal
MECANISMO DE AÇÃO:
A nistatina se une aos esteróis na membrana celular fúngica, que ocasiona a incapacidade da membrana para
funcionar como barreira seletiva, com a perda de componentes celulares essenciais.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Por via oral: Tratamento da candidíase orofaríngea.
Por aplicação vaginal: Tratamento de candidíase vulvovaginal.
POSOLOGIA:
Via oral: A dose usual para crianças e adultos é de 400.000 a 600.000UI 4 vezes ao dia; para prematuros e
lactentes de baixo peso, 100.000UI 4 vezes ao dia, e para lactentes maiores, 200.000UI 4 vezes ao dia. Via
tópica: aplicar sobre a pele duas a três vezes ao dia. Via vaginal: 100.000UI 1 a 2 vezes ao dia, durante 2
semanas.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade à nistatina.
REAÇÕES ADVERSAS:
Distúrbio gastrintestinal, náusea, vômito, diarreia, erupções cutâneas e síndrome de Stevens-Johnson.
INTERAÇÕES:
Não são descritas.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
NORETISTERONA
APRESENTAÇÃO:
Noretisterona 0,35 mg – comprimido.
MECANISMO DE AÇÃO:
Progestágeno derivado da nortestosterona com fraca propriedade estrogênica e androgênica.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento da endometriose.; tratamento de desequilíbrio hormonal feminino: amenorreia e sangramento
uterino funcional; Contraceptivo hormonal.
POSOLOGIA:
Amenorréia ou hemorragia funcional uterina: 5 a 20mg/dia, por via oral, a partir do 5º dia da menstruação até
o 25º. Endometriose: 10mg/dia, por via oral, durante duas semanas; a partir do 15§ da menstruação, elevar a
dose em 5mg/dia a cada duas semanas até chegar a 30mg/dia, dose que será mantida durante seis a nove
meses; o aparecimento de hemorragia implica suspensão temporária do tratamento. Contraceptivo:
0,35mg/dia, por via oral, começando no 1º dia do ciclo e continuando sem interrupção.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Tromboflebite, patologias tromboembólicas, apoplexia cerebral ou em pacientes que tenham sofrido estas
afecções. Suspeita ou confirmação de carcinoma de mama. Sangramento vaginal não diagnosticado. Aborto.
Gravidez. Antecedentes de gravidez ectópica.
REAÇÕES ADVERSAS:
Podem aparecer sangramento, modificações no fluxo menstrual, amenorreia, edema, aumento ou diminuição
de peso, alterações na erosão e na secreção cervical, icterícia colestática, erupções (alérgicas), melasma ou
cloasma.
INTERAÇÕES:
Fármacos e suplementos fitoterápicos que são conhecidos por induzirem enzimas responsáveis pela
degradação de hormônios esteroides contraceptivos (por exemplo, Erva de São João, barbitúricos, fenitoína
sódica, bosentana e principalmente rifampicina). Alguns agentes inibidores de protease e anti-retrovirais têm
demonstrado tanto aumento (por exemplo, indinavir) quanto redução (por exemplo, ritonavir) dos níveis
circulantes de contraceptivos hormonais.
DISPONIBILIDADE:
Disponível na Unidade de Saúde de referência do paciente.
NORETISTERONA + ESTRADIOL
APRESENTAÇÃO:
Enantato de noretisterona 50mg/ml + Valerato de estradiol 5mg/ml – solução injetável
MECANISMO DE AÇÃO:
É um preparado de depósito. Baseia-se em mecanismos centrais e periféricos, primariamente inibindo a
ovulação e modificando o muco cervical. Promove mudanças morfológicas e enzimáticas no endométrio que
dificultam a nidação.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Contraceptivo hormonal injetável mensal.
POSOLOGIA:
1 ampola de 1ml, IM profunda, em região glútea, mensalmente. Aplicar a 1ª dose no primeiro dia da
menstruação e as subsequentes a cada trinta dias ± 3 dias, independente de haver fluxo menstrual.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Gravidez, disfunção hepática severa, antecedentes de icterícia idiopática gravídica ou prurido gestacional
grave; processos tromboembólicos arteriais e venosos; anemia falciforme, carcinoma de mama ou de
endométrio, Diabetes mellitus grave com alterações vasculares, transtornos do metabolismo lipídico,
antecedentes de herpes gravídico.
REAÇÕES ADVERSAS:
Cefaleia, transtornos do humor, depressão, hipertensão, fenômenos tromboembólicos, infarto do miocárdio,
distúrbios gástricos, náusea, tensão mamária, amenorreia, galactorreia, alterações do peso e da libido, edema,
intolerância à glicose, pancreatite, hepatotoxicidade, retinopatia pigmentar, fotossensibilidade, acne, reações
cutâneas, lúpus, deficiência de vitaminas ou minerais, cloasma (mulheres predispostas).
INTERAÇÕES:
A eficácia pode ser reduzida por barbitúricos, fenilbutazona, hidantoína, rifampicina e ampicilina. Podem
modificar as necessidades hipoglicemiantes orais e insulina.
DISPONIBILIDADE:
Disponível na Unidade de Saúde de referência do paciente.
OMEPRAZOL
APRESENTAÇÃO:
Omeprazol 20mg – comprimidos
MECANISMO DE AÇÃO:
Inibidor da bomba protônica (H+/K+ ATPase) reduzindo a secreção gástrica.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de úlcera duodenal e gástrica, esofagite de refluxo.
POSOLOGIA:
20mg antes do desjejum durante duas semanas. Se não houver cicatrização, prolongar o tratamento mais duas
a seis semanas.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao omeprazol, gravidez e lactação.
REAÇÕES ADVERSAS:
Gastralgias, cefaleias, náuseas, diarreias, flatulências, dispepsia, dores abdominais, enjoos, vômitos, elevação
de transaminases.
INTERAÇÕES:
Diminui o metabolismo de: diazepam, fenitoína, warfrina e tolbutamida. Diminui a biodisponibilidade de:
cetoconazol, ampicilina, sais de ferro e itraconazol. Reduz a absorção de cianocobalamina. Aumenta a
absorção de digoxina.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
OXCARBAZEPINA
APRESENTAÇÃO:
Oxcarbazepina 300 mg – comprimidos. Portaria 344 / 98 – Lista C1.
MECANISMO DE AÇÃO:
Acredita-se que o mecanismo de ação da oxcarbazepina e seu metabólito MHD seja baseado principalmente
no bloqueio de canais de sódio voltagem-dependentes, resultando então na estabilização de membranas
neurais hiperexcitadas, inibição da descarga neuronal repetitiva e diminuição da propagação de impulsos
sinápticos. Adicionalmente, aumento na condutância de potássio e modulação de canais de cálcio voltagemdependentes ativados pode também contribuir para os efeitos anticonvulsivantes das drogas.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tatamento de crises parciais (as quais envolvemos subtipos simples, complexas e crises parciais evoluindo
para crises com generalização secundária) e crises tônico-clônicas generalizadas, em adultos.
POSOLOGIA:
A dose inicial deve ser de 300 mg por dia, durante ou após a refeição, aumentando-se a dose até
gradualmente até obter-se resposta ótima, que geralmente é observada com 600 a 1200 mg/dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco; Bloqueio atrioventricular; Gravidez; Lactação; Menores de 3 anos.
REAÇÕES ADVERSAS:
As reações adversas mais comumente relatadas são sonolência, dores de cabeça, tontura, diplopia, náusea,
vômito e fadiga.
INTERAÇÕES:
Intensifica ligeiramente a excreção de ácido valproico e fenitoína; pode reduzir as concentrações plasmáticas
de estrogênios, progestogênios e anticoncepcionais orais; diminui significamente a biodisponibilidade do
felodipino.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
ÓXIDO DE ZINCO + RETINOL + COLICALCIFEROL
APRESENTAÇÃO:
Óxido de zinco 150 mg + palmitato retinol (Vit. A)+ colecalciferol (Vit. D) – pomada.
MECANISMO DE AÇÃO:
Protetor tópico com ação hidratante e emoliente.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Emoliente e protetor dermatológico contra assaduras.
POSOLOGIA:
Aplicações diárias e conforme necessidade.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Não se dispõe de informações sobre contra-indicações.
REAÇÕES ADVERSAS:
O óxido de zinco pode ocasionar irritação local.
INTERAÇÕES:
Não se dispõe de informações sobre interações.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
PARACETAMOL
APRESENTAÇÃO:
Paracetamol 200 mg / ml – gotas.
Paracetamol 500 mg – comprimido.
MECANISMO DE AÇÃO:
Analgésico não opioide com propriedades antitérmica e analgésica, porém com pouca eficácia antiinflamatória em doses terapêuticas. Inibe o sistema da ciclooxigenase, evitando a sensibilização dos
receptores da dor. Seu efeito antipirético é devido a inibição do centro regulador do calor do hipotálamo. Não
inibe agregação plaquetária.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Febre e alívio de dores de intensidade leve a moderada, como cefaleias, mialgias, dismenorreia e dor dental.
POSOLOGIA:
ADULTOS: 500 a 750 mg, a cada 4 ou 6 horas ou 1g a cada 8 ou 6 horas. Não exceder 4g/dia CRIANÇAS:
10 a 15mg/kg/dose com intervalos de 4 a 6 horas. Administrar 1 gota/Kg até a dosagem máxima de 35 gotas,
não excedendo mais de 5 administrações, em doses fracionadas em um período de 24 horas.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco e portadores de hepatopatia.
REAÇÕES ADVERSAS:
Trombocitopenia, leucopenia e hepatotoxicidade.
INTERAÇÕES:
O risco de toxicidade do paracetamol pode aumentar em pacientes que recebem outras drogas
potencialmente hepatotóxicas ou aquelas que induzem enzimas microssomais hepáticas como barbitúricos,
hidantoínas, carbamazepina, isoniazida e sulfimpirazona. Os b-bloqueadores e a probenecida parecem
aumentar os seus efeitos farmacológicos. Sua depuração metabólica é acelerada em mulheres que fazem uso
de anticoncepcionais orais. Aumenta os efeitos da varfarina. A colestiramina e o carvão ativado reduzem a
absorção quando administrados logo após a ingestão excessiva de paracetamol. Os alcoólicos crônicos
apresentam maior risco de desenvolver hepatotoxicidade com o uso do paracetamol.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
PENTOXIFILINA
APRESENTAÇÃO:
Pentoxifilina 400mg - comprimidos
MECANISMO DE AÇÃO:
Reduz a viscosidade do sangue e melhora a flexibilidade eritrocitária, o fluxo microcirculatório e as
concentrações do oxigênio tecidual. A redução da viscosidade sanguínea pode ser consequência das
concentrações diminuídas do fibrinogênio plasmático e inibição da agregação dos eritrócitos e das plaquetas.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Doenças oclusivas arteriais periféricas e distúrbios artério-venosos de natureza aterosclerótica ou diabética
(ex. claudicação intermitente, dor em repouso) e distúrbios tróficos (úlceras nas pernas e gangrena);
Alterações circulatórias cerebrais (sequelas de arteriosclerose cerebral, como: dificuldade na concentração,
vertigem e comprometimento da memória) e estados isquêmicos.
POSOLOGIA:
400mg, duas a três vezes ao dia após as principais refeições.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade às xantinas, lactação, gravidez, hemorragia grave, insuficiência da função renal, doença
coronariana grave ou hipotensão e menores de 18 anos.
REAÇÕES ADVERSAS:
Rubor facial com sensação de calor; distúrbios gastrintestinais como: sensação de pressão gástrica, plenitude,
náusea, vômito ou diarreia. Podem ocorrer, ocasionalmente, arritmia cardíaca (ex. taquicardia), vertigem,
cefaleia, agitação, distúrbios do sono, prurido, eritema e urticária.
INTERAÇÕES:
O uso simultâneo da medicação anti-hipertensiva pode potencializar o efeito anti-hipertensivo da
pentoxifilina. O hábito de fumar pode interferir no efeito terapêutico, dado que a nicotina provoca
vasoconstrição, o que pode piorar a situação clínica.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
PERMETRINA
APRESENTAÇÃO:
Permetrina 1% - loção
MECANISMO DE AÇÃO:
Atua no sistema nervoso do parasita promovendo retardo de repolarização e a paralisia do mesmo.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Como medicação para tratamento de ectoparasitas com pediculose, infestação causada pelo Pediculus
humanus var. Capitis e seus ovos.
POSOLOGIA:
Aplicar nos cabelos e couro cabeludo, previamente molhados, especialmente na nuca e atrás das orelhas,
deixando-o em contato com essas áreas por 10 minutos. Enxaguar bem e secar com uma tolha limpa após a
secagem sugere-se a remoção de lêndeas com o auxilio de um pente fino. Se forem observados piolhos após
7 dias ou até 14 dias após a primeira aplicação, pode-se efetuar nova aplicação.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Inflamação aguda do couro cabeludo e gestação.
REAÇÕES ADVERSAS:
Prurido, ardência, vermelhidão, adormecimento, edema, exantema, pungência ou formigamento do couro
cabeludo.
INTERAÇÕES:
Pode ocorrer sensibilização cruzada a piretrinas.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
PIMOZIDA
APRESENTAÇÃO:
Pimozida 4mg – comprimido
MECANISMO DE AÇÃO:
Bloqueia seletivamente os receptores dopaminérgicos centrais tendo ação noradrenérgica apenas em doses
elevadas.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Antipsicótico.
POSOLOGIA:
Indica-se uma dose diária, pela manhã, para todos os pacientes. Uma vez que a resposta individual aos
agentes antipsicóticos é variável, a dose ideal deve ser estabelecida para cada paciente, por meio de
supervisão clínica rigorosa e ajustes posológicos necessários. ADULTO: A dose inicialmente recomendada
para pacientes com esquizofrenia crônica é de 2 a 4 mg por dia, com aumentos semanais de 2 a 4 mg, até que
se obtenha um efeito terapêutico considerado satisfatório ou que apareçam reações adversas importantes. A
dose máxima permitida é de 20 mg.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Depressão do sistema nervoso central, estados comatosos e em indivíduos que tenham apresentado,
previamente, hipersensibilidade ao fármaco, primeiro trimestre de gravidez e arritmia cardíaca.
REAÇÕES ADVERSAS:
Tremor, rigidez, hipersalivação, bradicinesia, acatisia, distonia aguda, sonolência, insônia, ansiedade,
cefaleia, alterações no eletrocardiograma, tontura, fraqueza, boca seca, sudorese excessiva, desregulação da
temperatura corpórea e sintomas gastrintestinais, tais como náusea e constipação.
INTERAÇÕES:
Pode, de maneira dose-dependente, prejudicar o efeito antiparkinsoniano da levodopa. Deve também ser
levada em consideração a possibilidade de efeitos aditivos, pelo uso concomitante de outros fármacos que
sabidamente prolongam o intervalo QT em eletrocardiogramas (tais como: outros antipsicóticos, certos
antiarrítmicos), nos pacientes sob tratamento em longo prazo com pimozida. Também devem ser
considerados como fatores de risco os distúrbios eletrolíticos, principalmente a hipocalemia.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
POLIVITAMINICO
APRESENTAÇÃO:
Polivitamínico solução oral contendo: Vitamina A - 5.000 UI; Vitamina B1 - 4,0 mg; Vitamina B2 - 1,0 mg;
Vitamina PP - 10,0 mg; Vitamina B6 - 1,0 mg; Vitamina B5 - 10,0 mg; Vitamina H - 0,1 mg; Vitamina C 50,0 mg; Vitamina D - 1.000 UI; Vitamina E - 3,0 mg / ml.
MECANISMO DE AÇÃO:
Associação das mais importantes vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis. Estas substâncias são
responsáveis pela manutenção das funções fisiológicas do organismo.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Correção das hipovitaminoses, que podem ocorrer em caso de distúrbios da absorção, alimentação
inadequada ou insuficiente ou nos casos de doenças de longa duração.
POSOLOGIA:
Para cobrir as necessidades diárias de vitaminas: ADULTOS: 24 gotas/dia. CRIANÇAS: 12 gotas/dia. Para o
tratamento de carências vitamínicas: ADULTOS: 24 gotas, 2 a 3 vezes por dia. CRIANÇAS: 12 gotas, 2 a 3
vezes por dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Contra-indicado na hipervitaminose A e D e nos casos de insuficiência renal. Não deve ser administrado por
período prolongado em doses superiores às recomendadas. Não está indicado no tratamento de
hipovitaminoses específicas graves.
REAÇÕES ADVERSAS:
Reações alérgicas e idiossincrásicas não são impossíveis de ocorrer quando do uso de vitaminas.
INTERAÇÕES:
A vitamina B6 e seu uso deve ser evitado em pacientes parkinsonianos em tratamento com levodopa
pura. A associação de levodopa com benserazida ou carbidopa não sofre interferência desta
vitamina. Deve- se evitar o uso concomitante de derivados do ácido retinóico (etretinato,
isotretinoína) com produtos que contenham vitamina A, devido à possibilidade de aparecimento de
hipervitaminose A.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
PREDNISOLONA
APRESENTAÇÃO:
Fosfato sódico de prednisolona 3mg/ml – solução oral.
MECANISMO DE AÇÃO:
Pertence a classe dos corticosteroides possuindo importante ação anti-inflamatória e de supressão
imunológica.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de doenças endócrinas, reumáticas, do colágeno, dermatológicas, oftálmicas, respiratórias,
neoplásicas, gastrintestinais, alérgicas, hematológicas, renais.
POSOLOGIA:
A dose inicial poderá variar de 5 a 60 ml (5 a 60 mg de prednisolona básica) por dia dependendo da doença
específica em tratamento. Em situações de menor gravidade, doses mais baixas podem ser suficientes,
enquanto que determinados pacientes necessitam de doses iniciais mais elevadas. A dose inicial deverá ser
mantida ou ajustada até que se observe uma resposta clínica favorável. Deve ser enfatizado que as
necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas tendo por base a gravidade da doença e
a resposta do paciente ao tratamento. Após obter-se uma resposta favorável, a dose de manutenção deverá ser
determinada diminuindo-se gradativamente a dose inicial a intervalos apropriados, até atingir-se a dose
mínima efetiva.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Na presença de infecções fúngicas sistêmicas. Na administração de vacinas de vírus vivos.
REAÇÕES ADVERSAS:
Visão turva, diminuição do crescimento em crianças e adolescentes, perturbações psíquicas e erupções
cutâneas. Supressão hipotalâmica.
INTERAÇÕES:
antiácidos; agentes antidiabéticos (oral ou insulina); glicosídeos digitálicos; diuréticos; drogas que induzem
as enzimas microssomais hepáticas, tais como: barbitúricos, fenitoína e rifampicina; suplementos de
potássio; ritodrina; medicações ou alimentos contendo sódio; somatropina; vacinas de vírus vivo ou outras
imunizações.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
PREDNISONA
APRESENTAÇÃO:
Prednisona 20mg – comprimido.
Prednisona 5mg – comprimido.
MECANISMO DE AÇÃO:
É glicocorticoide sintético que mimetiza ações do cortisol endógeno. Exerce potente efeito antiinflamatório,
estimulando a biossíntese da proteína lipomodulina que, por sua vez, inibe a ação enzimática da fosfolipase
A2. Deste modo é impedida a liberação do ácido araquidônico e, em consequência, não se formam os seus
metabólitos, como prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos, mediadores da inflamação. Acredita-se que
seus intensos efeitos em doenças da imunidade resultam mais do bloqueio da resposta inflamatória do que da
inibição da resposta imunitária.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de doenças endócrinas, reumáticas, do colágeno, dermatológicas, oftálmicas, respiratórias,
neoplásicas, gastrintestinais, alérgicas, hematológicas, renais.
POSOLOGIA:
A dose inicial poderá variar de 5 a 60 mg de prednisona por dia dependendo da doença específica em
tratamento. Em situações de menor gravidade, doses mais baixas podem ser suficientes, enquanto que
determinados pacientes necessitam de doses iniciais mais elevadas. A dose inicial deverá ser mantida ou
ajustada até que se observe uma resposta clínica favorável. Deve ser enfatizado que as necessidades
posológicas são variáveis e devem ser individualizadas tendo por base a gravidade da doença e a resposta do
paciente ao tratamento. Após obter-se uma resposta favorável, a dose de manutenção deverá ser determinada
diminuindo-se gradativamente a dose inicial a intervalos apropriados, até atingir-se a dose mínima efetiva.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Na presença de infecções fúngicas sistêmicas. Na administração de vacinas de vírus vivos.
REAÇÕES ADVERSAS:
Visão turva, diminuição do crescimento em crianças e adolescentes, perturbações psíquicas e erupções
cutâneas. Supressão hipotalâmica.
INTERAÇÕES:
Antiácidos; agentes antidiabéticos (oral ou insulina); glicosídeos digitálicos; diuréticos; drogas que induzem
as enzimas microssomais hepáticas, tais como: barbitúricos, fenitoína e rifampicina; suplementos de
potássio; ritodrina; medicações ou alimentos contendo sódio; somatropina; vacinas de vírus vivo ou outras
imunizações.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
PROMETAZINA
APRESENTAÇÃO:
Cloridrato de prometazina 25 mg – comprimidos.
Cloridrato de prometazina 25 mg/ml – solução injetável.
MECANISMO DE AÇÃO:
Apresenta acentuada atividade anti-histaminica H 1 central e periférica e forte atividade antimuscarínica
central. A esta ultima se deve seu efeito antivertiginoso. Como antiemético atua provavelmente por inibição
da zona desencadeadora quimiorreceptora medular.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Processos alérgicos como rinite alérgica sazonal ou perene, rinite vasomotora e conjuntivite alérgica por
inalação de alérgenos ou por alimentos. Prurido, urticária e angioedema. Reações anafiláticas ou
anafilactóides. Náuseas e vômitos associados com certos tipos de anestesia e cirurgia. Sedação pré-operatória
e pós-operatória.
POSOLOGIA:
ADULTOS: Anti-histamínico: 12,5mg 4 vezes ao dia, antes das refeições ou ao deitar-se, ou 25mg ao deitarse, conforme necessidades. Antiemético: 25mg inicialmente e depois, 12,5mg a 25mg cada 4 ou 6 horas,
conforme necessidade. Antivertiginoso: 25mg 2 vezes ao dia, conforme necessidade. Dose máxima: até
150mg/dia. CRIANÇAS: Anti-histamínico: 0,125mg/kg a cada 4 ou 6 horas. Antiemético: 0,25 a 0,5mg/kg a
cada 4 ou 6 horas. Antivertiginoso: 0,5mg/kg a cada 12 horas. O uso em recém-nascidos não é recomendado.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade à prometazina ou outros derivados
fenotiazínicos, assim como aos portadores de discrasias sanguíneas. Ligadas a efeito anticolinérgico:
glaucoma por fechadura de ângulo, pacientes com risco de retenção urinária ligado a distúrbios
uretroprostáticos. O uso do produto é contra-indicado em mulheres em fase de amamentação
REAÇÕES ADVERSAS:
Sedação, sonolência, tontura, hipotensão, sintomas extrapiramidais, constipação intestinal, retenção urinária,
fotossensibilidade.
INTERAÇÕES:
Depressores do SNC, álcool, medicamentos com ação anticolinérgica, adrenalina, cisaprida, medicamentos
que causam reações extrapiramidais, levodopa, IMAO, gatifloxacino, levofloxacino, moxifloxacino,
pimozida.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
Obs.: A solução injetável é de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
PROPRANOLOL
APRESENTAÇÃO:
Propranolol 40mg – comprimidos
MECANISMO DE AÇÃO:
É um bloqueador dos receptores β-adrenérgicos não-seletivos (age em beta1 e beta2). Por competir com
substâncias capazes de estimular estes receptores, reduz as respostas cronotrópica e inotrópica cardíacas.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Hipertensão arterial, Angina pectoris, Arritmias por hiperatividade adrenérgica. Profilaxia pós-infarto do
miocárdio. Profilaxia da enxaqueca intensa e repetida.
POSOLOGIA:
Hipertensão arterial: A dose inicial usual é de 40 mg duas vezes ao dia, isoladamente ou associada a um
diurético. A dose pode ser aumentada até que se atinja o controle da pressão. A dose de manutenção habitual
é de 120 mg a 240 mg ao dia mas podem ser necessários até 640 mg diários, levando-se semanas para chegar
a esta dose. Fraciona-se a dose em duas tomadas a três tomadas diárias. Em crianças hipertensas também se
usa propranolol na dose diária 0,10 mg/kg a 0,20 mg/kg dividida em duas tomadas. Angina pectoris: Inicia-se
com 10 mg a 20 mg, três vezes ou quatro vezes ao dia, antes das refeições e ao deitar; a dose pode ser
aumentada gradualmente e a média satisfatória pode estar em torno de 160 mg por dia. Arritmias: A dose
recomendada é de 10 mg a 30 mg, três vezes ou quatro vezes ao dia, antes das refeições e ao deitar.
Profilaxia após infarto do miocárdio: A dose recomendada varia entre 150 mg a 240 mg por dia, em doses
divididas (duas vezes a quatro vezes ao dia). A eficiência e a segurança de doses superiores a 240 mg na
prevenção da mortalidade não foram estabelecidas, entretanto podem ser necessárias para o tratamento de
doenças coexistentes como angina ou hipertensão. Profilaxia da enxaqueca: Inicialmente 40 mg, duas vezes a
três vezes ao dia; manutenção com 80 mg – 160 mg diariamente.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Choque cardiogênico, bradicardia sinusal, bloqueio atrioventricular de segundo ou terceiro grau não
controlada; asma ou história de doença obstrutiva das vias respiratórias. Não é indicado nas emergências
hipertensivas.
REAÇÕES ADVERSAS:
Insônia, hipotensão arterial, náuseas, frieza das mãos, fadiga, distúrbios gastrintestinais, insuficiência
cardíaca congestiva e bradicardia; raramente erupções cutâneas e olhos secos (reversível com a retirada do
fármaco).
INTERAÇÕES:
Bloqueadores dos canais de cálcio, clonidina, guanabenzo, diazóxido, reserpina, cocaína, hipoglicemiantes
orais, insulina, imunoterapia antialérgica, extratos alérgicos para testes na pele, simpatomiméticos, xantinas,
AINEs, estrogênios, IMAO.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
RANITIDINA
APRESENTAÇÃO:
Cloridrato de Ranitidina 150mg – comprimido
MECANISMO DE AÇÃO:
Antagonista de receptor H2 de histamina, inibindo a secreção provocada pela gastrina e, em menor grau, por
agonistas muscarínicos. Inibe a secreção de ácido basal (jejum), contribuindo para a eficácia clínica.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Profilaxia e tratamento de úlcera duodenal; tratamento de úlcera gástrica; tratamento de estados
hipersecretórios patológicos, como síndrome de Zollinger-Ellison; Refluxo gastro-esofágico.
POSOLOGIA:
Refluxo gastro-esofágico: ADULTOS: 150mg, duas vezes ao dia ou 300mg em dose única por 8 semanas; o
tratamento pode ser estendido até duas semanas. Em casos graves, pode ser aumentada até 150mg, quatro
vezes ao dia. Síndrome de Zollinger-Ellison: ADULTOS: Dose inicial de 150 mg, duas ou três vezes ao dia,
podendo ser aumentada caso haja necessidade. Doses acima de seis gramas ao dia têm sido empregadas.
Úlcera gástrica benigna e ulceração duodenal: ADULTOS: 300 mg/dia, em uma ou duas tomadas, por pelo
menos 4 semanas.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco.
REAÇÕES ADVERSAS:
Sedação, tontura, dor de cabeça, sonolência, mal-estar, rash cutâneo, constipação, náuseas, vômitos, diarréia.
INTERAÇÕES:
Ranitidina não parece afetar em grande extensão o citocromo P450, e, por conseguinte, tem apenas pequeno
efeito sobre o metabolismo de outros fármacos. Entretanto, os efeitos no pH gástrico podem alterar a
absorção de alguns fármacos. Antiácidos diminuem a absorção de ranitidina. Causa diminuição no efeito de
relaxantes musculares não despolarizantes, cianocobalamina, diazepam, cefpodoxima. Diminui a absorção de
cetoconazol, itraconazol e cianocobalamina. Diminui a toxicidade de atropina. Aumenta a toxicidade de
ciclosporina (aumento de creatinina sérica), gentamicina (bloqueio neuromuscular), midazolam (aumento da
concentração), metoprolol, pentoxifilina, fenitoína, quinidina.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
RINGER + LACTATO
APRESENTAÇÃO:
Solução fisiológica de ringer com lactato, contendo cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio
+ lactato de sódio – solução injetável.
MECANISMO DE AÇÃO:
Por veicular eletrólitos, realiza a correção dos desequilíbrios hídrico eletrolítico ( hiponatremia, hipocalemia
e hipocalcemia).
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Profilaxia e tratamento da acidose metabólica.
POSOLOGIA:
Varia de acordo com peso, idade e condições clínicas de cada paciente.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal severa e alcalose respiratória.
REAÇÕES ADVERSAS:
Risco de tromboflebites.
INTERAÇÕES:
Pode ser incompatível com aditivos.
DISPONIBILIDADE:
Medicamento de uso ambulatorial (uso exclusivo dentro da Unidade Básica de Saúde).
RISPERIDONA
APRESENTAÇÃO:
Risperidona 2 mg – comprimidos. Portaria 344 / 98 – Lista C1.
MECANISMO DE AÇÃO:
Antagoniza receptores dopaminérgicos D2 combinado ao bloqueio dos receptores serotoninérgicos 5-HT 2.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Psicoses esquizofrênicas agudas e crônicas.
POSOLOGIA:
A dose inicial recomendada é de 2 mg/dia, em duas tomadas, por 1 a 3 dias, podendo ser aumentada para 4
mg/dia, e assim sucessivamente, de acordo com a resposta do paciente até 10 mg/dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco, gravidez, lactação, insuficiência hepática e renal.
REAÇÕES ADVERSAS:
Agitação, ansiedade, insônia, cefaleia, fadiga, tontura, dificuldade de concentração, náusea/vômito, dor
abdominal, visão turva, distúrbios da ereção, ejaculação e orgasmo, angioedema, incontinência urinária.
INTERAÇÕES:
A risperidona é substrato dos sítios hepáticos de metabolização CYP2D6 e CYP3A4. No sítio CYP2D6 age
também como inibidor. Esta interação é especialmente observada entre risperidona (e outros antipsicóticos) e
fenitoína, barbitúricos, tabaco, álcool. Intensifica os efeitos de antagonistas de receptores alfa-adrenérgicos e
bloqueia os efeitos dos agonistas simpaticomiméticos, causando hipotensão. Assim, potencializa os efeitos de
anti-hipertensivos. Pelo seu efeito de bloqueio de receptores dopaminérgicos, antagoniza os efeitos de
levodopa e bromocriptina. Pela diminuição da motilidade gastrintestinal, aumenta a absorção de corticoides e
digoxina. Carbamazepina diminui os níveis plasmáticos de risperidona.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
SAIS PARA REIDRATAÇÃO ORAL
APRESENTAÇÃO:
Cloreto de sódio (3,5g) + Cloreto de potássio (1,5g) + Citrato de sódio (2,9g) + Glicose (20,0g) – embalados
em envelopes com 27,9g da mistura. (Composição de acordo com a Portaria 108/91).
MECANISMO DE AÇÃO:
Por mecanismo de co-transporte a célula epitelial do íleo, transporta glicose e sódio, assim como outros íons
e com isso potencializa a captação de água, reduzindo sua quantidade nas fezes, interrompendo a diarreia.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Reposição oral de água e eletrólitos, desidratação leve ou moderada.
POSOLOGIA:
Dissolver em 1 litro de água filtrada ou fervida e fria. Dose média de 10mL/kg (200mL no máximo), após
cada evacuação. Deve ser oferecida em pequenas quantidades e com grande frequência.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Íleo paralítico, obstrução e perfuração intestinal, vômitos incoercíveis, insuficiência renal com anúria ou
oligúria, desidratação severa em tratamento intravenoso.
REAÇÕES ADVERSAS:
Vômitos após administração rápida e com grandes quantidades. Hipernatremia e hipercalemia decorrente de
hiperidratação.
INTERAÇÕES:
Não interagem com os alimentos. Não se dispõem de mais informações sobre interações com o uso de sais
para reidratação oral.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
SALBUTAMOL
APRESENTAÇÃO:
Sulfato de Salbutamol 100 mcg/dose – aerossol.
MECANISMO DE AÇÃO:
Simpatomimético de ação direta com atividade e seletividade para receptores beta-2- adrenérgicos.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Controle e na prevenção da asma brônquica, bem como no tratamento de outras condições nas quais possa
ocorrer obstrução reversível das vias aéreas, tais como bronquite crônica e enfisema.
POSOLOGIA:
Alívio do broncoespasmo agudo ou crises de asma: ADULTOS: 100 ou 200 mcg (1 ou 2 doses).
CRIANÇAS: 100 mcg (1 dose), podendo ser aumentada para 200 mcg (2 doses), caso necessário. Prevenção
do broncoespasmo provocado por exercícios físicos ou alergia: ADULTOS: 200 mcg (2 doses) antes do
exercício ou exposição inevitável ao alérgeno. CRIANÇAS: 100 mcg (1 dose) antes do exercício ou
exposição inevitável ao alérgeno, podendo ser aumentada para 200 mcg (2 doses), caso necessário. Terapia
crônica: ADULTOS: até 200 mcg (2 doses), quatro vezes ao dia. CRIANÇAS: até 200 mcg (2 doses), quatro
vezes ao dia. O uso de salbutamol aerossol não deve exceder quatro vezes diárias.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco, arritmia cardíaca preexistente, gravidez e lactação.
REAÇÕES ADVERSAS:
As mais comuns são taquicardia, tremor fino (usualmente das mãos), cefaleia, nervosismo, insônia, náuseas,
vasodilatação periférica, hipotensão, palpitações, taquicardia; raramente cãibras; reações de
hipersensibilidade incluindo broncoespasmo paradoxal, urticária e angioedema.
INTERAÇÕES:
Corticosteroides: risco aumentado de hipocalemia se doses elevadas de corticosteroides são administradas
com altas doses de salbutamol. Diuréticos: risco aumentado de hipocalemia se acetazolamida, diuréticos de
alça e tiazídicos são administrados com doses elevadas de salbutamol. Teofilina: risco aumentado de
hipocalemia se dada com doses elevadas de salbutamol.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
SECNIDAZOL
APRESENTAÇÃO:
Secnidazol 1000 mg – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
Inibição da síntese do DNA, além de degradar os DNAs já existentes. Esta inibição leva a alterações da
síntese protéica, membrana celular do microrganismo e consequentemente morte do mesmo.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Infecções por parasitas, como: giardíase, amebíase intestinal (todas as formas), amebíase hepática e
tricomoníase. O Secnidazol pode ser uma alternativa terapêutica também para as vaginites inespecíficas
(geralmente provocadas pela Gardnerella vaginalis).
POSOLOGIA:
Tricomoníase: Dose oral única de 2 comprimidos de 1000 mg. A mesma dose é recomendada para o cônjuge.
Amebíase intestinal e giardíase: Dose oral única de 2 comprimidos de 1000 mg.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua fórmula; hipersensibilidade aos derivados
imidazólicos; suspeita de gravidez e nos três primeiros meses de gravidez; durante a lactação.
REAÇÕES ADVERSAS:
Náuseas, epigastralgia, alteração do paladar (gosto metálico), glossites e estomatites, erupções
urticariformes, leucopenia moderada, reversível com a suspensão do tratamento. Também podem ocorrer
vertigens, falta de coordenação motora e ataxia, parestesias, polineurites.
INTERAÇÕES:
Dissulfiram: risco de surto delirante, estado confusional. Álcool: efeito antabuse (calor, vermelhidão, vômito,
taquicardia). Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool durante o
tratamento. Anticoagulantes orais (descrita como a varfarina): aumento do efeito anticoagulante e do risco
hemorrágico por diminuição do metabolismo hepático. Cimetidina: diminuição dos efeitos farmacológicos
do metronidazol, quando administrado em conjunto, por alteração do metabolismo hepático do metronidazol
e por conseguinte do secnidazol. Fenitoína: diminuição das concentrações séricas da fenitoína, por
diminuição do metabolismo da mesma e inibição das enzimas microssomais. Fenobarbital: determina o
aumento da eliminação do metronidazol, resultando em diminuição de seus níveis plasmáticos. 5-Fluoracil:
aumenta o nível de toxicidade do mesmo, por diminuição do seu “clearence”. Lítio: aumento dos níveis
séricos do lítio. Ciclosporina: ocorre aumento dos níveis plasmáticos. Portanto, deverá ocorrer o controle dos
níveis desta substância e da creatinina. Recomenda-se controle freqüente da taxa de protrombina e adaptação
posológica dos anticoagulantes orais durante o tratamento com secnidazol e até 8 dias após o seu término.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
SERTRALINA
APRESENTAÇÃO:
Cloridrato de sertralina 50mg – comprimidos. Portaria 344 / 98 – Lista C1.
MECANISMO DE AÇÃO:
Atua como inibidor potente e seletivo da captação de serotonina neuronal e apenas fraco na captação
neuronal de dopamina e norepinefrina. A inibição da recaptação da serotonina intensifica a transmissão
serotoninérgica acarretando inibição subsequente da atividade adrenérgica na substancia ferruginosa, e a isso
se deve sua ação antidepressiva.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de sintomas de depressão, tratamento do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e tratamento
do Transtorno do Pânico.
POSOLOGIA:
ADULTOS: Depressão e TOC: o tratamento com cloridrato de sertralina deve ser feito com uma dose de 50
mg/dia. Transtorno do pânico: o tratamento deve ser iniciado com 25 mg/dia, aumentando para 50 mg/dia
após uma semana. CRIANÇAS: O tratamento de pacientes pediátricos com idades variando entre 6 e 12 anos
deve começar com 25 mg/dia. Aumentos podem ser feitos após uma semana. No caso de ausência de
resposta clínica, a dose pode ser subseqüentemente aumentada em incrementos de 25- 50 mg/dia, até 200
mg/dia, se necessário.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao cloridrato de sertralina. Pacientes em uso concomitante com antidepressivos inibidores
da monoaminoxidase (IMAO) e pimozida. Não é indicada para uso em crianças até 6 anos de idade.
REAÇÕES ADVERSAS:
Boca seca, aumento do suor (sudorese), tontura, tremor, diarréia, fezes amolecidas, digestão difícil
(dispepsia), náusea, perda de apetite, insônia, sonolência e disfunção sexual (principalmente atraso na
ejaculação).
INTERAÇÕES:
IMAO (inibidores da monoaminoxidase), depressores do sistema nervoso central, álcool, outros
medicamentos com ação semelhante a sertralina, pimozida, lítio, fenitoína, varfarina, cimetidina e diazepam.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
SIMETICONA
APRESENTAÇÃO:
Simeticona 75 mg/ml – emulsão oral.
Simeticona 40 mg – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
Efeito espumolítico, antiflatulento, por atuar como um tensioativo, diminuindo a tensão superficial das ilhas
espumantes ou bolhas de muco e de ar localizadas no trato gastrintestinal.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Atua no estômago e no intestino, diminuindo a tensão superficial dos líquidos digestivos,rompendo as bolhas
que retêm os gases e que provocam flatulências e dores. Assim, os gases são eliminados mais facilmente,
diminuindo o desconforto causado por eles.
POSOLOGIA:
ADULTOS: Tomar 1 comprimido 3 vezes ao dia, às refeições ou 16 gotas, 3 vezes ao dia. CRIANÇAS LACTENTES: 4 a 6 gotas, 3 vezes ao dia. ATÉ 12 ANOS: 6 a 12 gotas, 3 vezes ao dia. As doses poderão ser
aumentadas à critério médico.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco.
REAÇÕES ADVERSAS:
Constipação moderada e transitória.
INTERAÇÕES:
Não se dispõem de informações sobre interações com o uso de simeticona.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
Obs.: Por determinação da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o medicamento
DIMETICONA teve a sua denominação alterada para SIMETICONA.
SINVASTATINA
APRESENTAÇÃO:
Sinvastatina 20 mg – comprimidos.
Sinvastatina 40 mg – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
Promove inibição da enzima HMG-CoA redutase que regula a produção de colesterol intracelular no
hepatócito e redução dos níveis de LDL.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de dislipidemias e prevenção primária e secundária de coronariopatias.
POSOLOGIA:
Iniciar com 20 a 40 mg em dose única à noite. Aumentos criteriosos e graduais podem ser realizados a
critério médico até a dose máxima de 80 mg/dia em dose única.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco; doença hepática ativa ou aumentos persistentes e inexplicados das
transaminases séricas.
REAÇÕES ADVERSAS:
Toxicidade hepática.
INTERAÇÕES:
Administrado concomitantemente com fibratos provoca mialgia clinica. Seu uso com amiodarona esta
associado a risco aumentado de miopatia.
DISPONIBILIDADE:
Sinvastatina 20 mg – Em todas as farmácias da rede.
Sinvastatina 40 mg – Farmácia Básica Central.
Farmácia dos Programas de Referência.
SULFADIAZINA
APRESENTAÇÃO:
Sulfadiazina 500mg - Comprimidos
MECANISMO DE AÇÃO:
A sulfadiazina é um quimioterápico bacteriostático da classe das sulfonamidas. Sendo um análogo do ácido
p-aminobenzóico (PABA) age inibindo por competição a síntese do ácido diidropteróico, precursor imediato
do ácido diidrofólico, nos microrganismos. Não age nas células humanas porque estas requerem ácido fólico
pré-formado.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Infecções do trato urinário, toxoplasmose, malária e outras infecções provocadas por microorganismos
sensíveis.
POSOLOGIA:
Toxoplasmose: GESTANTE: 3g divididos em 2 a 3 tomadas a partir da 14° semana de gestação e de acordo
com o médico. Em pacientes com AIDS e toxoplasmose oportunista: ADULTOS: 1g a 2g a cada 6 horas,
durante 6 semanas; manutenção de 500mg a 1g a cada 6 horas indefinidamente. Infecções do trato urinário:
500mg a 1g a cada 5 horas, durante 3 a 14 dias.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco, crianças com menos de 2 meses de idade (exceto nos casos de toxoplasmose
congênita), antes da 14ª e após a 34ª semana de gestação, pelo risco de desenvolver kernicterus no RN.
REAÇÕES ADVERSAS:
Reações de hipersensibilidade, febre, doença do soro, fotossensibilidade, anorexia, náusea, vômito, diarreia,
estomatite, anemia hemolítica, hepatite, pancreatite, síndrome de Stevens-Johnson, cefaleia, encefalopatia,
neurite periférica, insônia, cristalúria, insuficiência renal.
INTERAÇÕES:
Hipoglicemiantes orais (hipoglicemia severa), anticoagulantes orais, ciclosporina, fenitoína e fosfenitoína,
medicamentos hepatotóxicos e hemolíticos, metotrexato, metenamina.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIMA
APRESENTAÇÃO:
Sulfametoxazol 40 mg + Trimetoprima 8 mg/ml – suspensão oral.
Sulfametoxazol 400 mg + Trimetoprima 80mg – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
A associação exerce efeito sinérgico, pois atua por bloqueio sequencial de duas etapas compreendidas na
biossíntese bacteriana do ácido folínico. É inibidor do sistema enzimático citocromo P450, fração 6YP2C9.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
A associação é utilizada no tratamento de infecções geniturinárias, intestinais, respiratórias, do ouvido médio
e na profilaxia antimicrobiana em pacientes imunodeprimidos. Atualmente deve ser considerado seu uso na
bronquite crônica e em infecções do trato urinário quando houver evidência de sensibilidade bacteriana ao
cotrimoxazol para preferí-la em lugar de um simples antibiótico. É medicamento de escolha na pneumonia
por Pneumocystis carinii e indicado na toxoplasmose e nocardiose.
POSOLOGIA:
As doses devem ser dadas de manhã e à noite, após refeições, com líquidos. A dose usual para ADULTOS é
de dois comprimidos cada 12 horas. Em casos graves pode-se iniciar três comprimidos cada 12 horas. Em
tratamentos superiores a 14 dias, um comprimido a cada 12 horas. Para CRIANÇAS: 6 semanas a 5 meses:
2,5 ml a cada 12 horas.- 6 meses a 5 anos: 240 mg (5 ml) a cada 12 horas. - 6 a 12 anos: 480 mg (10 ml) a
cada 12 horas. Pneumonia pelo Pneumocystis carinii: Doses correspondentes a 20 mg/kg de trimetoprima e
100 mg/kg de sulfametoxazol ao dia, fracionadas em tomadas a cada 6 horas. Insuficiência renal: Para
pacientes com depuração de creatinina entre 15 ml/min e 30 ml/min a dose deve ser a metade da posologia
padrão. Nos pacientes com depuração inferior a 15 ml/min não se indica a associação.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco, crianças com menos de 2 meses de idade, gestantes, anemia megaloblástica
por deficiência de folatos.
REAÇÕES ADVERSAS:
Reações de hipersensibilidade, fotossensibilidade, náusea, vômito, diarreia, discrasia sanguínea como
mielossupressão, anemia hemolítica, hepatite, pancreatite, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise
epidérmica tóxica, cefaleia, febre, cristalúria, urolitíase, insuficiência renal, disfunção tireoidiana, nefrite
intersticial, tromboflebite, meningite asséptica, toxicidade do SNC, reações tipo dissulfiram.
INTERAÇÕES:
Hipoglicemiantes orais, anticoagulantes orais, ciclosporina, fenitoína e fosfenitoína, medicamentos
hepatotóxicos e hemolíticos, metotrexato, metenamina, digoxina, dofetilida, enalapril, metronidazol,
procainamida, pirimetamina, etanol.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
SULFATO FERROSO
APRESENTAÇÃO:
Sulfato ferroso 25 mg/ml Fe++ - solução oral.
Sulfato ferroso 12,5 mg/2,5ml Fe++ - xarope.
Sulfato ferroso 40 mg Fe++ – comprimidos.
MECANISMO DE AÇÃO:
O ferro é mais bem absorvido na forma de sal ferroso. A permuta interna de ferro é realizada pela transferrina
que o leva até a locais intracelulares por meio de receptores específicos na membrana plasmática. O
complexo ferro-transferrina liga-se ao receptor, sendo absorvido por endocitose. Dependendo do pH, o ferro
dissocia-se. O sulfato ferroso repõe o ferro de hemoglobina, mioglobina e algumas enzimas e também
permite o transporte de oxigênio via hemoglobina.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento e profilaxia das deficiências nutricionais de ferro e das anemias ferroprivas na infância,
adolescência e gestação.
POSOLOGIA:
Profilaxia: RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO: 2 mg/kg/dia, VO. RECÉM-NASCIDO A TERMO: 1 a 2
mg/kg/dia, VO. LACTENTES: 3 a 5 mg/kg/dia, VO, durante o primeiro ano. MULHERES EM IDADE
REPRODUTIVA: 20 mg/dia, VO. Tratamento: LACTENTES E CRIANÇAS: 4 a 6 mg/Kg/dia, VO, 2 vezes
ao dia. ADULTOS: 100 a 200 mg/dia, VO, 2 vezes ao dia. Ajuste de dose: Idoso.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade aos componentes do produto, anemia hemolítica, anemias não ferroprivas,
hemossiderose, hemocromatose, porfiria cutânea.
REAÇÕES ADVERSAS:
Constipação intestinal, diarreia, sabor metálico, epigastralgia, hemossiderose, náusea, vômito, fezes
enegrecidas, inapetência, manchas nos dentes (com preparações líquidas).
INTERAÇÕES:
Antiácidos, colestiramina, extratos pancreáticos, vitamina E, doxaciclina, tetraciclina e cloranfenicol,
penicilamina, tetraciclina, fluoroquinolonas, etidronato, dimercaprol.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
TIABENDAZOL
APRESENTAÇÃO:
Tiabendazol 5% - pomada dermatológica.
MECANISMO DE AÇÃO:
É um agente anti-helmíntico com atividade contra nematódeos. Demonstrou atuar contra muitos
estágios larvais e ovos. O mecanismo de ação não é conhecido, mas parece inibir o sistema fumaratoredutase do parasita, interferindo em sua produção de energia.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento de escabiose e larva migrans cutânea. O tiabendazol tópico tem demonstrado ser eficaz no
tratamento de micoses superficiais produzidas por dermatófitos comuns.
POSOLOGIA:
Tratamento da escabiose: à noite, tomar banho quente de não menos que 10 minutos de duração. Em seguida
secar rapidamente a pele e aplicar a pomada ou a loção sobre as zonas lesadas e áreas vizinhas, friccionando
suavemente. Na manhã seguinte, tomar outro banho e aplicar novamente a pomada ou a loção. Repetir a
operação 5 dias seguintes. Durante o tratamento, ferver a roupa branca e de cama, antes de lavar. Tratar
simultaneamente todos os membros doentes da família. Caso necessário, o tratamento poderá ser
continuado por mais 5 dias seguidos. Tratamento da ‘‘larva migrans’’: friccionar a pomada durante 5 dias, 3
vezes ao dia, na extremidade ativa das trilhas ou túneis escavados pelo parasita. Repetir o tratamento por 3 a
5 dias seguidos. Tratamento das dermatomicoses: friccionar a pomada ou a loção sobre as áreas afetadas, 2
vezes ao dia. Manter no mínimo até o desaparecimento das lesões.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco.
REAÇÕES ADVERSAS:
Podem ocorrer irritações, ardor, maceração e descamação da pele.
INTERAÇÕES:
Não estão disponíveis dados sobre interações medicamentosas.
DISPONIBILIDADE:
Em todas as farmácias da rede.
TIMOLOL
APRESENTAÇÃO:
Timolol 0,5% - solução oftálmica.
MECANISMO DE AÇÃO:
Betabloqueador adrenérgico que provavelmente atua por diminuição da produção de humor aquoso.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Manejo da hipertensão ocular e glaucoma de ângulo aberto.
POSOLOGIA:
Instilar 1 gota no saco conjuntival 2 vezes ao dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Asma brônquica, doença pulmonar obstrutiva crônica grave, bradicardia sinusal, bloqueio atrioventricular de
segundo e terceiro grau, insuficiência cardíaca manifesta, choque cardiogênico e hipersensibilidade ao
fármaco.
REAÇÕES ADVERSAS:
Sentidos: sinais e sintomas de irritação ocular, incluindo queimação e pontadas, conjuntivite, blefarite,
ceratite, diminuição da sensibilidade corneana, ressecamento dos olhos e distúrbios visuais, incluindo
alterações na refração (em razão da retirada da terapia miótica em alguns casos), diplopia, ptose,
descolamento da coroide após cirurgia de filtração e zumbido no ouvido. Cardiovasculares: bradicardia,
arritmia, hipotensão, síncope, bloqueio cardíaco, acidente vascular cerebral, isquemia cerebral, insuficiência
cardíaca congestiva, palpitação, parada cardíaca, edema, claudicação, fenômeno de Raynaud e mãos e pés
frios. Respiratório: broncoespasmo (predominantemente em pacientes com doença broncoespástica
preexistente), insuficiência respiratória, dispneia e tosse. Corpo como um Todo: cefaleia, astenia, fadiga e
dor torácica. Pele: alopécia, erupção cutânea psoriasiforme ou exacerbação da psoríase. Hipersensibilidade:
sinais e sintomas de reações alérgicas, incluindo angioedema, urticária, erupção cutânea localizada ou
generalizada. Sistema Nervoso/Psiquiátrico: tontura, depressão, insônia, pesadelos, perda da memória,
agravamento dos sinais e sintomas de Miastenia gravis e parestesia. Digestivo: náusea, diarréia, dispepsia e
boca seca. Geniturinário: diminuição da libido e doença de Peyronie. Imunológico: lúpus eritematoso
sistêmico.
INTERAÇÕES:
Embora o timolol isoladamente tenha pouco ou nenhum efeito sobre o tamanho da pupila, foi relatada,
ocasionalmente, midríase resultante da terapia concomitante com maleato de timolol e epinefrina. Houve
relato de bloqueio betadrenérgico sistêmico potencializado (por exemplo, diminuição da frequência cardíaca)
durante tratamento de combinação entre quinidina e timolol. É possível ocorrer hipotensão, distúrbios da
condução atrioventricular (AV) e insuficiência ventricular esquerda quando um bloqueador dos canais de
cálcio for adicionado a um esquema terapêutico contendo um betabloqueador. Os derivados da
diidropiridina, como a nifedipina, podem causar hipotensão, ao passo que o verapamil ou o diltiazem são
mais propensos a causar distúrbios da condução AV ou insuficiência ventricular esquerda quando utilizados
com um betabloqueador. Os betabloqueadores orais podem exacerbar a hipertensão de rebote que pode ser
provocada pela retirada da clonidina. Se os dois medicamentos forem administrados concomitantemente, o
bloqueador betadrenérgico deverá ser descontinuado vários dias antes da descontinuação gradual da
clonidina. O uso concomitante de bloqueadores betadrenérgicos e digitálicos com diltiazem ou verapamil
pode acarretar efeitos aditivos no prolongamento do tempo de condução AV.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
VALPROATO DE SÓDIO
APRESENTAÇÃO:
Valproato de sódio 288 (equivalente a 250 mg de Ácido Valproico) – cápsulas. Portaria 344 / 98 – Lista C1.
Valproato de sódio 57,6 (equivalente a 50mg/ml) – solução oral ou xarope. Portaria 344 / 98 – Lista C1.
MECANISMO DE AÇÃO:
Não está estabelecido corretamente, sugere-se que está relacionado a um aumento direto ou secundário nas
concentrações do neurotransmissor inibitório GABA, causado possivelmente por diminuição do seu
metabolismo ou diminuição da recaptação nos tecidos do cérebro.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Tratamento e prevenção de crises de ausência; convulsões parciais; convulsões parciais complexas;
convulsões tônico-clônicas; convulsões mioclônicas e convulsões generalizadas; profilaxia de enxaquecas;
episódios maníacos associados ao transtorno bipolar; estabilizador do humor.
POSOLOGIA:
CRIANÇAS: Dose inicial de 10 a 15 mg/kg/dia, VO; aumentar 5 a 10 mg/kg/dia semanalmente, de acordo
com a necessidade e tolerância. Se a dose diária exceder 250 mg, fracionar em 8/8 ou 12/12 h. Dose máxima
diária de 60 mg/kg. ADOLESCENTES E ADULTOS: Epilepsia: 600 a 2.500 mg/dia, VO, de 8/8 ou 12/12 h.
Estabilizador do humor: Dose inicial de 250 mg/dia, VO; aumentar para 250 mg, VO, de 8/8 ou 12/12 h,
num período de 3 a 6 dias. A dose terapêutica varia de 1.200 a 1.500 mg/dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade ao fármaco; hepatopatias; gravidez; lactação;
REAÇÕES ADVERSAS:
Irritação gastrointestinal, náusea, aumento de apetite, ganho de peso, hiperamonemia, tremor, alopécia,
edema, disfunção hepática, insuficiência hepática fatal (principalmente em crianças menores de 2 anos),
sedação, distúrbios de comportamento, pancreatite, leucopenia, hipoplasia eritrocítica, trombocitopenia,
inibição da agregação plaquetária, redução de fibrinogênio, irregularidades menstruais, amenorreia,
demência, síndrome de Stevens-Johnson.
INTERAÇÕES:
Com lamotrigina, aumentam as reações adversas de ambas as drogas. Aumenta o efeito dos barbitúricos.
Diminuem o efeito do ácido valproico: carbamazepina, meroponem, hidantoínas. Aumentam o efeito do
ácido valproico: salicilatos, felbamato.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
VITAMINAS DO COMLEXO B
APRESENTAÇÃO:
Comprimidos com concentração mínima de: Nitrato de tiamina (Vitamina B1) 4 mg, Riboflavina (Vitamina
B2) 2 mg, Nicotinamida (Vitamina B3) 10 mg, Piridoxina (Vitamina B6) 1mg, Pantotenato cálcico (vitamina
B5) 2 mg.
MECANISMO DE AÇÃO:
As vitaminas do complexo B são importantes na regulação de vários processos enzimáticos, influenciando no
metabolismo de glicídios, lipídios e das proteínas no organismo. A carência de uma dessas vitaminas pode
desregular um desses processos, que por sua vez pode interferir em outro, pela suas interligações
metabólicas.
INDICAÇÕES PRINCIPAIS:
Nos casos de deficiência de vitaminas do complexo B e suas manifestações. Estados catabólicos. Patologias
gastrintestinais, que afetam a absorção das diferentes vitaminas. Alcoolismo. Polineuropatias.
POSOLOGIA:
A posologia deve ser ajustada conforme concentração das vitaminas. ADULTO: 1 drágea, 2 a 3 vezes ao dia.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Hipersensibilidade as vitaminas do complexo B. Não está indicado nas hipovitaminoses graves.
REAÇÕES ADVERSAS:
Prurido, rubor facial, cefaleia, parestesias, náuseas ou outros sintomas digestivos.
INTERAÇÕES:
Doses suplementares de piridoxina podem interferir na ação da levodopa pura, antagonizando seus efeitos.
Se o paciente receber a associação de levodopa com benserazida ou carbidopa não existe esta interferência.
DISPONIBILIDADE:
Farmácia Básica Central.
Obs.: Este medicamento é restrito para pacientes renais crônicos.
REFERÊNCIAS
ANVISA. Bulário eletrônico da Anvisa. Disponível em: <http://www4.anvisa.gov.br/BularioEletronico/>.
Acesso em ago. 2011.
BRASIL. Guia de medicamentos genéricos. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde. et al. Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas.
<www.opas.org.br/medicamentos>. Acesso em set. 2011.
Disponível em:
CURITIBA. Memento terapêutico da farmácia Curitibana. Curitiba: Secretaria Municipal da Saúde, 2005.
GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10 ed. Rio de Janeiro: Mc Graw Hill,
2003.
KATZUNG, BERTRAM G. – Farmacologia Básica e Clínica - 9ª edição - 2006 - Editora Guanabara Koogan
S.A.
KOROLKOVAS, A. Dicionário Terapêutico Guanabara – 2006/2007. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006.
LELLIS, M. A. M. Memento Terapêutico FURP. 2. ed. Guarulhos: Fundação Para o Remédio Popular, 1998.
P.R. VADE MÉCUM. Disponível em < www.prvademecum.com>. Acesso set. 2011.
RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M.; MOORE, P.K. Farmacologia. 5ed. Rio de Janeiro: Elselvier,
2004.
VADEMECUM INTERNACIONAL. Disponível em <www.vademecum.medicom.es>. Acesso em out.
2011.
VITÓRIA. Memento Terapêutico. 3 ed. Vitória, 2009.
ANEXO
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