MECÂNICA – UNP – PARTE 2 LISTA 1: 1. Uma pessoa, do alto de um prédio de altura H, joga uma bola verticalmente para baixo, com uma certa velocidade de lançamento. A bola atinge o solo com velocidade cujo módulo é VI. Em um segundo experimento, essa mesma bola é jogada do mesmo ponto no alto do prédio, verticalmente para cima e com mesmo módulo da velocidade de lançamento que no primeiro caso. A bola sobe até uma altura H acima do ponto de lançamento e chega ao solo com velocidade cujo módulo é VII. Desprezando todos os atritos e considerando as trajetórias retilíneas, é correto afirmar-se que: a) VI 2VII. b) VI VII. c) VI VII / 2. d) VI VII / 4. 2. Uma pessoa do alto de um prédio solta uma bola e mede o módulo da posição da bola em função do tempo. A figura, abaixo, mostra o esboço do gráfico da posição em relação ao tempo. Assinale a alternativa que representa o esboço dos gráficos em relação à velocidade tempo e à aceleração tempo, respectivamente. a) b) c) d) e) 3. Um foguete de brinquedo é lançado verticalmente para cima devido à ação de uma força propulsora. Desprezando-se a resistência do ar, no instante em que o combustível acaba, esse foguete ____________ em movimento retilíneo ______________. Os termos que preenchem, corretamente, as lacunas são: a) sobe, acelerado. b) sobe, retardado. c) desce, uniforme. d) desce, acelerado. 4. Quando soltamos de uma determinada altura e, ao mesmo tempo, uma pedra e uma folha de papel: a) a pedra e a folha de papel chegariam juntas ao solo, se pudéssemos eliminar o ar que oferece resistência ao movimento. b) a pedra chega ao solo primeiro, pois os corpos mais pesados caem mais rápido sempre. c) a folha de papel chega ao solo depois da pedra, pois os corpos mais leves caem mais lentamente sempre. d) as duas chegam ao solo no mesmo instante sempre. e) é impossível fazer este experimento. 5. Na Terra a aceleração da gravidade é aproximadamente igual a 10 m/s 2 e na Lua, 2 m/s2. Se um objeto for abandonado de uma mesma altura em queda livre nos dois corpos celestes, então a razão entre os tempos de queda na Lua e na Terra é: a) 1/ 10. b) 1/5. c) 1. d) 5. e) 10. 6. Considere um edifício em construção, constituído pelo andar térreo e mais dez andares. Um servente de pedreiro deixou cair um martelo cuja massa é 0,5 kg a partir de uma altura do piso do décimo andar. Suponha que cada andar tem uma altura de 2,5 m e que o martelo caiu verticalmente em queda livre partindo do repouso. Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e o martelo como uma partícula. Despreze a resistência do ar, a ação do vento e a espessura de cada piso. Levando em conta as informações dadas, analise as seguintes afirmativas: 1. A velocidade do martelo ao passar pelo teto do 1° andar era 20 m/s. 2. A energia cinética do martelo ao passar pelo piso do 5° andar era maior que 100 J. 3. Se a massa do martelo fosse o dobro, o tempo de queda até o chão diminuiria pela metade. Assinale a alternativa correta. a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira. c) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 7. Uma esfera é lançada com velocidade horizontal constante de módulo v=5 m/s da borda de uma mesa horizontal. Ela atinge o solo num ponto situado a 5 m do pé da mesa conforme o desenho abaixo. Desprezando a resistência do ar, o módulo da velocidade com que a esfera atinge o solo é de: Dado: Aceleração da gravidade: g=10 m/s2 a) 4 m / s b) 5 m / s c) 5 2 m / s d) 6 2 m / s e) 5 5 m / s 8. Da parte superior de um caminhão, a 5,0 metros do solo, o funcionário 1 arremessa, horizontalmente, caixas para o funcionário 2, que se encontra no solo para pegá-las. Se cada caixa é arremessada a uma velocidade de 8,0 m/s, da base do caminhão, deve ficar o funcionário 2, a uma distância de: Considere a aceleração da gravidade 10,0 m/s2 e despreze as dimensões da caixa e dos dois funcionários. a) 4,0 m. b) 5,0 m. c) 6,0 m. d) 7,0 m. e) 8,0 m. 9. O lançamento do dardo é um desporto relacionado ao atletismo e é praticado por homens e mulheres. É uma modalidade olímpica que consiste em arremessar o mais longe possível um dardo, no caso dos homens, com 800,0 g de massa e comprimento de 2,70 m. O recorde mundial masculino é de 98,48 m e o recorde olímpico é de 90,17 m. Em um lançamento do dardo, o atleta aplica uma técnica que resulta em um lançamento que faz entre 30° e 45° com a horizontal e uma velocidade de aproximadamente 100,0 km/h. Vamos considerar um lançamento de 30°, velocidade de 25 m/s, admitir o dardo como um ponto material, desconsiderar qualquer tipo de atrito e definir que a aceleração da gravidade seja de 10 m/s2. Com base no que foi exposto, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S). (Dados: sen 30°=0,5; cos 30°=0,8) 01) No ponto mais alto da trajetória do dardo, toda a energia cinética de lançamento foi transformada em energia potencial gravitacional. 02) A energia cinética de lançamento é de 250 J, independentemente do ângulo de lançamento. 04) A altura máxima alcançada pelo dardo é de aproximadamente 31,25 m. 08) O alcance horizontal do dardo depende dos seguintes fatores: velocidade de lançamento, ângulo de lançamento e massa do dardo. 16) Podemos considerar a situação pós-lançamento do dardo até a chegada em solo como sistema conservativo. 10. Em um dia de calmaria, um garoto sobre uma ponte deixa cair, verticalmente e a partir do repouso, uma bola no instante t0 = 0 s. A bola atinge, no instante t4, um ponto localizado no nível das águas do rio e à distância h do ponto de lançamento. A figura apresenta, fora de escala, cinco posições da bola, relativas aos instantes t 0, t1, t2, t3 e t4. Sabe-se que entre os instantes t2 e t3 a bola percorre 6,25 m e que g = 10 m/s2. Desprezando a resistência do ar e sabendo que o intervalo de tempo entre duas posições consecutivas apresentadas na figura é sempre o mesmo, pode-se afirmar que a distância h, em metros, é igual a: a) 25. b) 28. c) 22. d) 30. e) 20. 11. Uma pedra é lançada para cima a partir do topo e da borda de um edifício de 16,8 m de altura a uma velocidade inicial v0 = 10 m/s e faz um ângulo de 53,1° com a horizontal. A pedra sobe e em seguida desce em direção ao solo. O tempo, em segundos, para que a mesma chegue ao solo é: a) 2,8. b) 2,1. c) 2,0. d) 1,2. 12. Um trem de passageiros passa em frente a uma estação, com velocidade constante em relação a um referencial fixo no solo. Nesse instante, um passageiro deixa cair sua câmera fotográfica, que segurava próxima a uma janela aberta. Desprezando a resistência do ar, a trajetória da câmera no referencial fixo do trem é ___________, enquanto, no referencial fixo do solo, a trajetória é ___________. O tempo de queda da câmera no primeiro referencial é ___________ tempo de queda no outro referencial. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas. a) parabólica — retilínea — menor que o b) parabólica — parabólica — menor que o c) retilínea — retilínea — igual ao d) retilínea — parabólica — igual ao e) parabólica — retilínea — igual ao 13. Durante uma visita ao planeta X, um astronauta realizou um experimento para determinar o módulo da aceleração gravitacional local. O experimento consistiu em determinar o tempo de queda de um objeto de massa m, abandonado a partir do repouso e de uma altura h. O astronauta verificou que o tempo de queda, desprezando a resistência com a atmosfera local, é metade do valor medido, quando o experimento é realizado na Terra, em condições idênticas. Com base nesse resultado, pode-se concluir que o módulo da aceleração gravitacional no planeta X(g x) é, comparado com o módulo da aceleração gravitacional na Terra (gt): a) gx 4gt . b) gx 2gt . g c) gx t . 4 gt d) gx . 2 gt e) gx . 8 Gabarito: Resposta [B] da questão 1: 1ª Solução: Quando a bola é lançada verticalmente para cima, ao passar novamente pelo ponto de lançamento, ela terá velocidade de mesmo módulo, igual ao módulo da velocidade de lançamento do primeiro experimento. Assim, nos dois experimentos a bola atinge o solo com a mesma velocidade. 2ª Solução: Como a bola é lançada da mesma altura com mesma velocidade inicial, ela tem a mesma energia mecânica inicial nos dois experimentos. Pela conservação da energia mecânica, a energia cinética final também será a mesma, uma vez que, em relação ao solo, a energia potencial final é nula. Calculando a velocidade final para os dois experimentos: final inicial Emec Emec VI VII m V02 m V2 m gH 2 2 V02 2 g H . Resposta [A] da questão 2: Considerando desprezível a resistência do ar, a bola desce em queda livre até que, num determinado instante, ela para abruptamente. Assim, a velocidade escalar aumenta linearmente com o tempo, anulando-se instantaneamente, enquanto que a aceleração escalar é constante, até se anular, também, instantaneamente, como mostram os gráficos da alternativa [A]. Resposta [B] da questão 3: Quando o combustível acaba, cessa a força propulsora e a resultante sobre o foguete passa a ser o seu próprio peso. Então, ele continua subindo, porém em movimento retardado. Resposta [A] da questão 4: Num mesmo local, no vácuo, independentemente da massa, todos os corpos caem com a mesma aceleração, que é a aceleração da gravidade. Resposta [D] da questão 5: Da equação da queda livre: h 1 g t2 t 2 tLua t Terra Resposta [A] 2h g tLua t Terra 2 h gTerra g Lua 2 h gTerra 10 gLua 2 5. da questão 6: Dados: m = 0,5 kg; h = 2,5 m; g = 10 m/s2. [1] Correta. Do piso do 10º andar até o teto do 1º andar há oito andares. Assim, aplicando Torricelli: v 2 v02 2 g H v 2 2 10 8 2,5 v 2 400 v 20 m/s. [2] Incorreta. Do piso do 10º andar até o piso do 5º andar há cinco andares. Assim, aplicando a conservação da Energia Mecânica: f i EMec EMec Ecin m g ( 5 h ) 0,5 10 5 2,5 Ecin 62,5 J. [3] Incorreta. O tempo de queda livre independe da massa. Resposta [E] da questão 7: 1ª Solução: O tempo de queda da esfera é igual ao tempo para ela avançar 5 m com velocidade horizontal constante de v0 = 5 m/s. x 5 t 1 s. v0 5 A componente vertical da velocidade é: v y v 0y g t v y 0 10 1 v y 10 m/s. Compondo as velocidades horizontal e vertical no ponto de chegada: v 2 v02 v 2y v 52 102 v 125 v 5 5 m/s. 2ª Solução: Calculando a altura de queda: 1 2 h g t2 h 5 1 h 5 m. 2 Pela conservação da energia mecânica: m v02 m v2 m g h 2 2 v 5 5 m/s. Resposta [E] v v02 2 g h v 52 2 10 5 125 da questão 8: Calculando o tempo de queda (t q ) e substituindo no alcance horizontal (A) : 1 2 h g t q t q 2 A v t 0 q Resposta 02 + 16 = 18. 2h g A v0 da 2h 25 8 g 10 A 8 m. questão 9: [01] Incorreta. Como é um lançamento oblíquo, no ponto mais alto, o dardo tem velocidade, possuindo, portanto energia cinética. [02] Correta. m v 2 0,4 25 2 2 2 ECin ECin 250 J. [04] Incorreta. A altura máxima para um lançamento oblíquo é: H v 0 sen θ 2 2g 1 25 2 20 2 H 11,25 m. [08] Incorreta. O alcance horizontal (A) independe da massa, sendo dado pela expressão: A v 02 sen 2 θ . g [16] Correta. Se os efeitos do ar forem desprezíveis, o sistema é conservativo. Resposta [E] da questão 10: 1ª Solução: De acordo com a “Regra de Galileo”, em qualquer Movimento Uniformemente Variado (MUV), a partir do repouso, em intervalos de tempo iguais e consecutivos ( Δt1, Δt 2 , ..., Δt n )a partir do início do movimento, as distâncias percorridas são: d; 3 d; 5 d; 7 d;...;(2 n – 1) d, sendo d, numericamente, igual à metade da aceleração. A figura ilustra a situação. Dessa figura: 6,25 d 1,25 m. 5 h 16 d h 16 1,25 h 20 m. 5 d 6,25 d 2ª Solução Analisando a figura, se o intervalo de tempo Δt entre duas posições consecutivas quaisquer é o mesmo, então: t2 2 t; t3 3 t e t3 4 t. Aplicando a função horária do espaço para a queda livre até cada um desses instantes: S 1 g t2 2 S 5 t 2 2 2 2 S3 5 t3 S 1 10 t 2 2 S 5 t2. S2 5 2 Δt 2 S2 20 Δt 2 S3 5 3 Δt 2 2 S3 45 Δt S3 S2 25 Δt 2 6,25 25 Δt 2 Δt 2 0,25. Aplicando a mesma expressão para toda a queda: h 5 t 24 h 5 4 Δt 2 h 80 Δt 2 80 0,25 h 20 m. Resposta [A] da questão Dados: v0 10m / s; θ 53,1; senθ 0,8; cos θ 0,6; h 16,8m. Adotando referencial no solo e orientando o eixo y para cima, conforme figura temos: y0 = h = 16,8 m. Calculando as componentes da velocidade inicial: v 0x v 0 cos θ 10 0,6 v0x 6 m/s . v 0y v 0 sen θ 10 0,8 v 0y 8 m/s . Altura acima do edifício: V0y² = 2.g.h 8² = 2.10.h 64 = 20h h = 64/20 h = 3,2m Altura total = 3,2+16,8 = 20m Tempo de descida: h = gt²/2 20 = 10t²/2 11: t² = 4 t = 2s Tempo para subir: H = gt²/2 3,2 = 10t²/2 t² = 0,64 t = √0,64 t = 0,8s Tempo total da saída do topo do edifício até chegar ao solo: Ttotal = 2+0,8 = 2,8s Resposta [D] da questão 12: A câmera tem a mesma velocidade do trem. Então, para um referencial fixo no trem ela descreve trajetória retilínea vertical; para um referencial fixo no solo trata-se de um lançamento horizontal, descrevendo a câmera um arco de parábola. O tempo de queda é o mesmo para qualquer um dos dois referenciais. Resposta [A] da questão t Dado: t x t . 2 Como a altura de queda (h) é a mesma, usando a equação da queda livre: gx 2 tx 2 h gx 2 gt 2 t 2 tx t t gx t gt t 2t gx 4 gt 2 2 2 h gt t 2 t 2 13: LISTA 2: 1. As máquinas cortadeiras e colheitadeiras de cana-de-açúcar podem substituir dezenas de trabalhadores rurais, o que pode alterar de forma significativa a relação de trabalho nas lavouras de cana-de-açúcar. A pá cortadeira da máquina ilustrada na figura abaixo gira em movimento circular uniforme a uma frequência de 300 rpm. A velocidade de um ponto extremo P da pá vale: (Considere π 3. ) a) 9 m/s. b) 15 m/s. c) 18 m/s. d) 60 m/s. 2. A figura apresenta esquematicamente o sistema de transmissão de uma bicicleta convencional. Na bicicleta, a coroa A conecta-se à catraca B através da correia P. Por sua vez, B é ligada à roda traseira R, girando com ela quando o ciclista está pedalando. Nesta situação, supondo que a bicicleta se move sem deslizar, as magnitudes das velocidades angulares, ωA , ωB e ωR, são tais que: a) ωA ωB ωR. b) ωA ωB ωR. c) ωA ωB ωR. d) ωA ωB ωR. e) ωA ωB ωR. 3. Para serrar ossos e carnes congeladas, um açougueiro utiliza uma serra de fita que possui três polias e um motor. O equipamento pode ser montado de duas formas diferentes, P e Q. Por questão de segurança, é necessário que a serra possua menor velocidade linear. Por qual montagem o açougueiro deve optar e qual a justificativa desta opção? a) Q, pois as polias 1 e 3 giram com velocidades lineares iguais em pontos periféricos e a que tiver maior raio terá menor frequência. b) Q, pois as polias 1 e 3 giram com frequências iguais e a que tiver maior raio terá menor velocidade linear em um ponto periférico. c) P, pois as polias 2 e 3 giram com frequências diferentes e a que tiver maior raio terá menor velocidade linear em um ponto periférico. d) P, pois as polias 1 e 2 giram com diferentes velocidades lineares em pontos periféricos e a que tiver menor raio terá maior frequência. e) Q, pois as polias 2 e 3 giram com diferentes velocidades lineares em pontos periféricos e a que tiver maior raio terá menor frequência. 4. Boleadeira é o nome de um aparato composto por três esferas unidas por três cordas inextensíveis e de mesmo comprimento, presas entre si por uma das pontas. O comprimento de cada corda é 0,5 m e o conjunto é colocado em movimento circular uniforme, na horizontal, com velocidade angular ω de 6 rad/s, em disposição simétrica, conforme figura. Desprezando-se a resistência imposta pelo ar e considerando que o conjunto seja lançado com velocidade V (do ponto de junção das cordas em relação ao solo) de módulo 4 m/s, pode-se afirmar que o módulo da velocidade resultante da esfera A no momento indicado na figura, também em relação ao solo, é, em m/s: a) 3. b) 4. c) 5. d) 6. e) 7. 5. Um avião, após deslocar-se 120 km para nordeste (NE), desloca-se 160 km para sudeste (SE). Sendo um quarto de hora, o tempo total dessa viagem, o módulo da velocidade vetorial média do avião, nesse tempo, foi de: a) 320 km/h b) 480 km/h c) 540 km/h d) 640 km/h e) 800 km/h 6. A engrenagem da figura a seguir é parte do motor de um automóvel. Os discos 1 e 2, de diâmetros 40 cm e 60 cm, respectivamente, são conectados por uma correia inextensível e giram em movimento circular uniforme. Se a correia não desliza sobre os discos, a razão ω1/ω2 entre as velocidades angulares dos discos vale: a) 1/3 b) 2/3 c) 1 d) 3/2 e) 3 7. A figura a seguir apresenta, em dois instantes, as velocidades v1 e v2 de um automóvel que, em um plano horizontal, se desloca numa pista circular. Com base nos dados da figura, e sabendo-se que os módulos dessas velocidades são tais que v1>v2 é correto afirmar que: a) a componente centrípeta da aceleração é diferente de zero. b) a componente tangencial da aceleração apresenta a mesma direção e o mesmo sentido da velocidade. c) o movimento do automóvel é circular uniforme. d) o movimento do automóvel é uniformemente acelerado. e) os vetores velocidade e aceleração são perpendiculares entre si. 8. Em uma bicicleta, a transmissão do movimento das pedaladas se faz através de uma corrente, acoplando um disco dentado dianteiro (coroa) a um disco dentado traseiro (catraca), sem que haja deslizamento entre a corrente e os discos. A catraca, por sua vez, é acoplada à roda traseira de modo que as velocidades angulares da catraca e da roda sejam as mesmas (ver a seguir figura representativa de uma bicicleta). Em uma corrida de bicicleta, o ciclista desloca-se com velocidade escalar constante, mantendo um ritmo estável de pedaladas, capaz de imprimir no disco dianteiro uma velocidade angular de 4 rad/s, para uma configuração em que o raio da coroa é 4R, o raio da catraca é R e o raio da roda é 0,5 m. Com base no exposto, conclui-se que a velocidade escalar do ciclista é: a) 2 m/s b) 4 m/s c) 8 m/s d) 12 m/s e) 16 m/s Gabarito: Resposta [C] da questão 1: questão 2: Dados: f = 300 rpm = 5 Hz; π = 3; R = 60 cm = 0,6 m. A velocidade linear do ponto P é: v ω R 2 f R 2 3 5 0,6 v 18 m/s. Resposta [A] da Como a catraca B gira juntamente com a roda R, ou seja, ambas completam uma volta no mesmo intervalo de tempo, elas possuem a mesma velocidade angular: ωB ωR . Como a coroa A conecta-se à catraca B através de uma correia, os pontos de suas periferias possuem a mesma velocidade escalar, ou seja: VA VB . Lembrando que V ω.r : VA VB ωA .rA ωB.rB . Como: rA rB ωA ωB . Resposta [A] da questão 3: A velocidade linear da serra é igual à velocidade linear (v) de um ponto periférico da polia à qual ela está acoplada. Lembremos que no acoplamento tangencial, os pontos periféricos das polias têm mesma velocidade linear; já no acoplamento coaxial (mesmo eixo) são iguais as velocidades angulares (ω), frequências (f) e períodos (T) de todos os pontos das duas polias. Nesse caso a velocidade linear é diretamente proporcional ao raio (v = ω R). Na montagem P: – Velocidade da polia do motor: v1. – Velocidade linear da serra: v3P. v 3P ω3P R3 ω2P ω3P v 2P ω2P R2 v v 1 2P v 3P v1 R3 R2 . v 3P ω2P R3 v 3P v 2P R2 R3 I Na montagem Q: – Velocidade da polia do motor: v1. – Velocidade linear da serra: v2Q. v 2Q ω2Q R2 ω2Q ω3Q v 3Q ω3Q R3 v 3Q v1 v 2Q v1 R2 R3 v 2Q ω3Q R2 v 2Q v 3Q R3 R2 II . Dividindo (II) por (I): v 2Q v 3P v1 R2 R3 R2 v1 R3 v 2Q v 3P 2 R 2 . R3 Como R2 R3 v2Q v3P . Quanto às frequências, na montagem Q: f R v3Q v1 f3Q R3 f1 R1 3Q 1 . f1 R3 Como R1 R3 f3Q F1. Resposta [E] da questão 4: A questão proposta trata-se da composição de dois tipos de movimento: o translacional e o rotacional. Analisando inicialmente exclusivamente o movimento rotacional, a velocidade da esfera A é dada por: v A ωA .R v A 6.0,5 3m / s Analisando agora os dois movimentos simultaneamente, notamos que, devido à velocidade de translação da boleadeira ser de 4 m/s, a velocidade resultante é dada por: vR v A v vR 3 4 vR 7m / s Resposta [E] da questão 5: Dados: d1 = 120 km; d2 = 160 km; t =1/4 h. A figura ilustra os dois deslocamentos e o deslocamento resultante. Aplicando Pitágoras: d2 d12 d22 d2 1202 1602 14.400 25.600 40.000 d 40.000 d 200 km. O módulo da velocidade vetorial média é: d 200 200 4 1 4 vm 800 km / h. vm t Resposta [D] da questão 6: As polias têm a mesma velocidade linear, igual à velocidade linear da correia. ω D ω ω D D 60 3 1 . v1 v2 ω1R1 ω2 R2 ω1 1 ω2 2 1 2 1 ω2 40 ω2 2 ω2 D1 2 2 Resposta [A] da questão 7: Todo movimento circular contém uma componente centrípeta voltada para o centro da circunferência de módulo não nulo. Resposta [C] da questão 8: Dados: ωcor = 4 rad/s; Rcor = 4 R; Rcat = R; Rroda = 0,5 m. A velocidade tangencial (v) da catraca é igual à da coroa: vcat vcor ωcat Rcat ωcor Rcor ωcat R 4 4 R ωcat 16 rad / s. A velocidade angular ( ω ) da roda é igual à da catraca: ωroda ωcat vroda ωcat Rroda vbic vroda 8 m / s. vroda 16 vroda 8 m / s 0,5