novidades nesta edição!

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ENDODONTIA BIOLOGIA E TÉCNICA – 4ª EDIÇÃO
NOVIDADES NESTA EDIÇÃO!
ATUALIZAÇÃO
Todos os capítulos foram amplamente atualizados
e novos capítulos foram incluídos, como Reparação
Pós-tratamento Endodôntico e Anatomia Interna.
C A P Í T U L O
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ENDODÔNTICO
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CONCLUSÕES
SUCESSO ENDODÔNTICO
Uma vez que a lesão perirra
dicular é causada por inconsiderações biológicas que
fecção do sistema de canais
formam o verdadeiro aliradiculares, as medidas
cerce para o sucesso do tratame
terapêuticas devem ser direcio
nadas para a prevenção
nto endodôntico. Muito é dito e escrito sobre instrum
da infecção endodôntica ou
sua
entos e técnicas de tratamento avaliados em laborat
mento endodôntico de dentes eliminação. O trataório.
com polpas vitais e iravaliação objetiva do seu impacto No entanto, pouca
reversivelmente inflamadas
pode ser considerado esno resultado do tratasencialmente uma medida
mento pode ser encontrada
na literatura cientifica”.
profilática. Nestes casos, a
necrose e infecção são geralm
Este capítulo descreve a respost
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a dos tecidos perirraquena porção da polpa coroná limitadas a uma pediculares aos procedimento
s endodônticos e como esses
ria, enquanto o tecido
pulpar radicular e dentina
tecidos curam após o tratame
das paredes dos canais ranto realizado respeitandodiculares encontram-se livres
-se os princípios biológicos.
de infecção.1 O objetivo
do tratamento é prevenir a
disseminação apical da infecção por meio da remoçã
PRINCÍPIOS DE REPARAÇÃO
o da polpa e obturação do
espaço do canal radicular.
Por outro lado, nos casos
O processo de reparação
com polpas necrosadas e
pode ser classificado como
infectadas ou em casos de
regeneração e cicatrização.
retratamento de dentes com
Regeneração consiste na
lesão perirradicular, uma
restituição completa do tecido
infecção intrarradicular já
está estabelecida e, conseperdido ou danificado,
enquanto cicatrização envolve
quentemente, as medidas
terapêuticas devem visar
a restauração de algua
mas das estruturas origina
eliminação microbiana.2
is por um tecido neoformado.
A reparação usuamente envolve
Procedimentos clínicos para
o tratamento endodônas seguintes fases:
hemostasia, inflamação, prolifer
tico envolvem o uso de instrum
ação e remodelação do
entos e agentes antimitecido ou resolução.3
crobianos para a limpeza, desinfe
cção e modelagem dos
canais, bem como materia
No processo de reparação
is de obturação. Os efeitos
após tratamento endodôntico, o papel da hemost
cumulativos destes proced
imentos inevitavelmente reasia torna-se bastante evidente na superfície da ferida
sultam em injúria aos tecidos
localizada na polpa vital
perirradiculares. Desnemais apical ou no ligamen
cessário dizer que a extensã
to periodontal e nos casos
o deste dano gerado deve
de cirurgia, nos quais a lesão
ser a mínima possível, de modo
perirradicular foi curea
tada e a cavidade é então preench
vamente no resultado do tratame não interferir negatinto.
ida com sangue, que
irá coagular e orquestrar as
Princípios biológicos devem
próximas fases do processer levados em consideso de reparação. A hemost
ração quando se trata canais
asia inicia-se imediatamente
radiculares. Lamentavelapós o dano e é caracterizada
mente, técnicas de instrumentação
pela
e
constrição vascular
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LOPES & SIQUEIRA
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ISBN 978-85-352-7967-2
ISBN (versão digital): 978-85-352-8311-2
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NOTA
Como as novas pesquisas e a experiência ampliam o nosso conhecimento, pode haver necessidade de alteração dos métodos de pesquisa, das práticas profissionais ou do tratamento médico. Tanto médicos quanto pesquisadores devem sempre
basear-se em sua própria experiência e conhecimento para avaliar e empregar quaisquer informações, métodos, substâncias
ou experimentos descritos neste texto. Ao utilizar qualquer informação ou método, devem ser criteriosos com relação a sua
própria segurança ou a segurança de outras pessoas, incluindo aquelas sobre as quais tenham responsabilidade profissional.
Com relação a qualquer fármaco ou produto farmacêutico especificado, aconselha-se o leitor a cercar-se da mais atual
informação fornecida (i) a respeito dos procedimentos descritos, ou (ii) pelo fabricante de cada produto a ser administrado,
de modo a certificar-se sobre a dose recomendada ou a fórmula, o método e a duração da administração, e as contraindicações. É responsabilidade do médico, com base em sua experiência pessoal e no conhecimento de seus pacientes, determinar as posologias e o melhor tratamento para cada paciente individualmente, e adotar todas as precauções de segurança
apropriadas.
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responsabilidade, negligência etc. de produtos, ou advindos de qualquer uso ou emprego de quaisquer métodos, produtos,
instruções ou ideias contidos no material aqui publicado.
O Editor
CIP-Brasil. Catalogação na Publicação
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
L852e
4. ed.
Lopes, Hélio
Endodontia: biologia e técnica/Hélio Lopes, José Freitas Siqueira Jr. – 4. ed. –
Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. il.; 27 cm.
Inclui índice
ISBN 978-85-352-7967-2
1. Endodontia. I. Siqueira Júnior, José Freitas. II. Título.
15-20757
CDD: 617.6342
CDU: 616.31418
DEDICATÓRIA
Este livro é dedicado às nossas esposas Isabelita Lopes e Isabela das Neves Rôças Siqueira; aos nossos filhos Marcelo e Isabela Lopes e Thaís, Marcus Vinícius e Esther Siqueira; aos netos (Hélio Lopes) Lucas, Daniel e Davi Lopes
Vale; e aos nossos pais e irmãos.
V
AGRADECIMENTOS
Muitas pessoas contribuíram decisivamente para que
lográssemos êxito nesta jornada. Desta forma, gostaríamos de expressar nossos sinceros e humildes agradecimentos às nossas famílias, aos amigos, à equipe de
Endodontia da Universidade Estácio de Sá, aos nossos alunos e a todos os autores colaboradores desta e
das edições anteriores. Também somos gratos à Karina
Balhes, Marina Dias, José Virgilio Rosas Duarte e a
todos da equipe de produção da editora Elsevier, pela
forma respeitosa e profissional com que nos acolheram
nesta nova casa para o livro e pela forma competente
com que produziram esta nova edição.
E certamente agradecemos a Deus, por tudo.
VII
PREFÁCIO À 4ª EDIÇÃO
Aproximadamente 15 anos se passaram desde a publicação da 1a edição de Endodontia: Biologia e Técnica.
Na verdade, tínhamos sido apresentados dois anos antes e um grande número de afinidades e coincidências
(como o fato de fazermos aniversário no mesmo dia)
fez com que nos tornássemos grandes amigos e embarcássemos em inúmeras empreitadas juntos. Dentre elas,
este livro, que chega à 4a edição. No mercado editorial,
isso pode ser considerado um grande sucesso e ficamos
extremamente felizes de saber que, ao longo desses 15
anos, temos contribuído significativamente para a formação, aperfeiçoamento e atualização de um grande
número de dentistas brasileiros.
O tempo voa e traz consigo avanços consideráveis na
Ciência e no tratamento e prevenção das doenças. No
particular da Endodontia, tivemos grandes avanços nos
últimos anos, seja no conhecimento básico e aplicado,
seja em meios de diagnóstico e tratamento. A Endodontia se consolida como uma das mais relevantes disciplinas da Odontologia no sentido de promover a saúde
bucal e contribuir para o bem-estar geral do paciente.
Ela lida com uma das doenças mais comuns que afetam humanos: a lesão perirradicular. Ela permite salvar
dentes e mantê-los na boca assintomáticos, em função
e em estado de saúde dos tecidos circunjacentes. O tratamento endodôntico baseado em evidências tornou-se uma realidade. Não basta apenas a opinião calcada
em experiência não mensurável. O que é melhor para o
paciente tem que ter comprovação da eficácia por estudos sérios e bem conduzidos.
Este livro foi totalmente reescrito, de forma que pode ser considerado uma obra essencialmente nova, com
capítulos nossos e de antigos colaboradores completamente reescritos ou substancialmente revisados, além
dos novos colaboradores que se juntaram ao elenco que
preparou esta edição. Os colaboradores convidados
são profissionais de renome nacional e internacional,
com vasta experiência clínica, de pesquisa e de ensino, e
que, de forma concisa e responsável, fornecem ao leitor
informações preciosas para a prática da Endodontia.
Continuamos, nesta edição, com o objetivo primordial de transmitir o que há de mais consolidado e atual
no conhecimento das duas diretrizes que representam a
base sólida que sustenta a Endodontia contemporânea
– a Biologia e a Técnica. Não existe dicotomia, mas sim
uma relação indissociável entre as duas áreas, caracterizando uma integração indispensável para a prática clínica salutar, segura e com previsibilidade de resultados.
A profundidade com que os assuntos são discutidos e a
forma de apresentação fazem com que o livro abranja
leitores em todos os níveis de formação: alunos de graduação, especialização, mestrado e doutorado, clínicos
gerais, especialistas e professores.
José Freitas Siqueira Jr.
Hélio Pereira Lopes
IX
COLABORADORES
Adalberto Ramos Vieira
Fábio Ramoa Pires
Professor do Curso de Especialização em Endodontia
do Centro Universitário Newton Paiva, Belo
Horizonte, MG
Professor dos Cursos de Especialização e
Aperfeiçoamento em Endodontia ABO, Juiz de Fora,
MG
Professor adjunto do Programa de Pós-graduação
(mestrado e doutorado) em Endodontia da
Universidade Estácio de Sá, RJ
Professor adjunto de Patologia Bucal da Universidade
do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Anibal R. Diogenes
Coordenador adjunto do Programa de Pós-Graduação
(mestrado e doutorado) em Endodontia da
Universidade Estácio de Sá, RJ
Coordenador do Curso de Especialização em
Endodontia da Universidade Estácio de Sá, RJ
Professor assistente do Departamento de Endodontia
da University of Texas Health Science Center at San
Antonio, San Antonio, Texas, Estados Unidos
Arlindo dos Santos Costa Filho
Prática clínica de Endodontia, Niterói, RJ
Asgeir Sigurdsson
Department of Endodontics, New York University
College of Dentistry, Nova York, Estados Unidos
Prática clínica de Endodontia, Reykjavik, Islândia
Carlos Alberto Ferreira Murgel
Professor de Microscopia Operatória e Endodontia da
Pacific Endodontic Research Foundation San Diego,
Califórnia, Estados Unidos
Prática clínica em tempo integral
Carlos Nelson Elias
Professor do Curso de Pós-Graduação em Ciência
dos Materiais (mestrado e doutorado) do Instituto
Militar de Engenharia, RJ
Conor Durack
Flávio Rodrigues Ferreira Alves
Frank Ferreira Silveira
Professor adjunto IV da Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais
Professor titular da Faculdade de Odontologia,
Universidade de Itaúna, MG
Gilberto Debelian
Prática clínica de Endodontia, Bekkestua, Noruega
Graziela Bianchi Leoni
Especialista, Mestre e Doutora em Endodontia
Ilan Rotstein
Professor titular de Endodontia da University of
Southern California (USC), Los Angeles, Califórnia,
Estados Unidos
Inês de Fátima A. J. Inojosa
Prática clínica de Endodontia, Limerick, Irlanda
Professora associada de Endodontia da Faculdade de
Odontologia da Universidade Federal de Alagoas
Domenico Ricucci
Isabela das Neves Rôças
Prática clínica de Endodontia, Roma, Itália
Professora titular e Coordenadora do Laboratório de
Pesquisas em Microbiologia Molecular do Programa
de Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em
Endodontia da Universidade Estácio de Sá, RJ
Edson Jorge Lima Moreira
Coordenador do Curso de Odontologia e do Curso
de Mestrado, Universidade do Grande Rio
(UNIGRANRIO), Duque de Caxias, RJ
Eduardo Dias de Andrade
Professor titular da Área de Farmacologia,
Anestesiologia e Terapêutica, Faculdade de
Odontologia de Piracicaba (UNICAMP)
Eduardo Nunes
Professor adjunto IV da Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais
Janir Alves Soares
Professor adjunto da Universidade Federal dos Vales do
Jequitinhonha e Mucuri, MG
Jesus Djalma Pécora
Professor titular do Departamento de Endodontia
da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto,
Universidade de São Paulo
Editor do Brazilian Dental Journal
XI
XII
E N D O D O N T I A | B I O L O G I A E TÉ CNI CA
José Claudio Provenzano
Marco Aurélio Versiani
Professor do Programa de Pós-Graduação (mestrado e
doutorado) em Endodontia da Universidade Estácio
de Sá, RJ
Professor do Curso de Especialização em Endodontia
da Universidade Estácio de Sá, RJ
Especialista, Mestre e Doutor em Endodontia
Pós-doutor em Endodontia (Universidade de São
Paulo)
Especialista em Didática do Ensino Superior e em
Bioética
Honorary Lecturer in Education & Development,
Warwick Dentistry, Warwick Medical School,
Reino Unido
José Maurício Paradella de Camargo
Coordenador do Curso de Especialização em
Endodontia da ACDC − Campinas e APCD −
Regional de Americana
Coordenador do Curso de Aperfeiçoamento e
Atualização em Endodontia da ACDC − Campinas e
APCD − Regional de Americana
Professor responsável pelo Curso de Endodontia
Microscópica e Microcirurgia Parendodôntica da
Universidade Pierre Fauchard, Assunção, Paraguai
Coordenador do Curso de Microcirurgia
Parendodôntica da ACDC – Campinas e APCD –
Regional de Americana
José Ranali
Professor titular da Área de Farmacologia,
Anestesiologia e Terapêutica da Faculdade de
Odontologia de Piracicaba (UNICAMP)
Kenneth M. Hargreaves
Professor titular do Departamento de Endodontia e
Professor do Departamento de Farmacologia da
University of Texas Health Science Center at San
Antonio, San Antonio, Texas, Estados Unidos.
Editor-chefe do Journal of Endodontics
Letícia Chaves Souza
Professora do Curso de Especialização em Endodontia
da INCO 25, Rio de Janeiro
Luciana Armada
Professora do Programa de Pós-graduação (mestrado e
doutorado) em Endodontia da Universidade Estácio
de Sá, RJ
Manoel Brito Júnior
Professor do Departamento de Odontologia da
Universidade Estadual de Montes Claros-Unimontes,
MG
Manoel Damião de Sousa Neto
Professor associado III do Departamento de
Endodontia da Faculdade de Odontologia de
Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo
Editor do Brazilian Dental Journal
Marcelo Mangelli Decnop Batista
Marcus Vinícius Freire
Professor adjunto de Endodontia da Universidade
Federal do Rio de Janeiro
Maria Cristina Volpato
Professora titular da Área de Farmacologia,
Anestesiologia e Terapêutica da Faculdade de
Odontologia de Piracicaba (UNICAMP)
Martin Trope
Department of Endodontics School of Dental
Medicine, University of Pennsylvania, Philadelphia,
Estados Unidos
Mônica Aparecida Schultz Neves
Professora do Programa de Pós-graduação (mestrado e
doutorado) em Endodontia da Universidade Estácio
de Sá, RJ
Professora do Curso de Especialização em Endodontia
da Universidade Estácio de Sá, RJ
Navid Saberi
Prática clínica de Endodontia, Brighton, Reino Unido
Shanon Patel
Professor do Department of Conservative Dentistry,
King’s College London Dental Institute, Londres,
Reino Unido
Victor Talarico Vieira
Professor de Endodontia da Universidade do Grande
Rio (UNIGRANRIO)
Wanderson Miguel Maia Chiesa
Professor adjunto da Universidade do Estado do
Amazonas
Coordenador do Curso de Especialização em
Endodontia da ABCD-AM
Wantuil Rodrigues Araujo Filho
Professor adjunto da Universidade Federal Fluminense
Coordenador do Curso de Especialização em
Endodontia da Odontoclínica Central do Exército
Especialista, mestre e doutor em Endodontia
Weber Schmidt Pereira Lopes
Marcelo Sendra Cabreira
Coordenador e professor dos Cursos de
Aperfeiçoamento e Especialização em Endodontia
ABO/JF, MG
Coordenador do Curso de Especialização em
Endodontia da INCO 25, Rio de Janeiro
Márcia Valéria Boussada Vieira
Coordenadora do Curso de Especialização em
Endodontia da FUNORTE, Núcleo Governador
Valadares, MG
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA ...........................................................................................................................................................v
AGRADECIMENTOS ................................................................................................................................................vii
PREFÁCIO À 4ª EDIÇÃO .......................................................................................................................................... ix
COLABORADORES .................................................................................................................................................. xi
CAPÍTULO 1
Biologia Pulpar e Perirradicular ...................................................................................................... 1
José F. Siqueira Jr, Isabela N. Rôças, Luciana Armada e Domenico Ricucci
EMBRIOLOGIA DO COMPLEXO DENTINOPULPAR .................................................................................................. 1
DENTINA ................................................................................................................................................................... 3
Composição.......................................................................................................................................................... 3
Tipos de Dentina .................................................................................................................................................. 3
Túbulos Dentinários ............................................................................................................................................. 3
Permeabilidade e Sensibilidade .............................................................................................................................. 4
POLPA ........................................................................................................................................................................ 4
Funções ................................................................................................................................................................ 4
Composição.......................................................................................................................................................... 4
Zonas da Polpa..................................................................................................................................................... 5
Vascularização ...................................................................................................................................................... 5
Inervação .............................................................................................................................................................. 6
REAÇÃO DO COMPLEXO DENTINOPULPAR À CÁRIE ............................................................................................. 7
Redução da Permeabilidade Dentinária ................................................................................................................. 8
Formação de Dentina Terciária ............................................................................................................................. 8
Resposta Imune − Inflamação Inicial ..................................................................................................................... 8
OS TECIDOS PERIRRADICULARES NORMAIS ........................................................................................................... 9
Ligamento Periodontal.......................................................................................................................................... 9
Cemento ............................................................................................................................................................. 11
O Osso Normal .................................................................................................................................................. 12
O Osso Alveolar ................................................................................................................................................. 13
CAPÍTULO 2
Patologia Pulpar e Perirradicular ................................................................................................. 15
Isabela N. Rôças, José F. Siqueira Jr, Hélio P. Lopes e Fábio R. Pires
DEFESAS DO HOSPEDEIRO CONTRA A INFECÇÃO – VISÃO GERAL ...................................................................... 16
PATOLOGIA PULPAR................................................................................................................................................ 18
Resposta da Polpa à Agressão ............................................................................................................................. 18
Pulpite Reversível ............................................................................................................................................... 19
Pulpite Irreversível .............................................................................................................................................. 21
Necrose Pulpar ................................................................................................................................................... 25
PATOLOGIA PERIRRADICULAR............................................................................................................................... 25
Resposta dos Tecidos Perirradiculares à Agressão Bacteriana .............................................................................. 26
Reabsorção Óssea e Resposta Imune ................................................................................................................... 27
Como os Osteoclastos Reabsorvem o Osso ......................................................................................................... 28
Mediadores Químicos Envolvidos na Patogênese das Lesões Perirradiculares ...................................................... 29
Periodontite Apical Aguda .................................................................................................................................. 32
Abscesso Perirradicular Agudo............................................................................................................................ 33
Periodontite Apical Crônica ................................................................................................................................ 36
Periodontite Apical Crônica Inicial ..................................................................................................................... 37
Granuloma Perirradicular ................................................................................................................................... 37
Cisto Perirradicular ............................................................................................................................................ 41
Abscesso Perirradicular Crônico ......................................................................................................................... 45
XIII
XIV
E N D OD ON T I A | B I O L O G I A E TÉ CNI CA
CAPÍTULO 3
Diagnóstico Diferencial das Lesões Perirradiculares Inflamatórias .................. 47
Fábio Ramoa Pires
ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS/INFECCIOSAS DE ORIGEM NÃO PULPAR QUE PODEM SIMULAR
ABSCESSOS PERIRRADICULARES......................................................................................................................... 48
Sialolitíases ......................................................................................................................................................... 48
Tuberculose Ganglionar ...................................................................................................................................... 49
ÁREAS RADIOLÚCIDAS (DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE GRANULOMAS, CISTOS E CICATRIZES
FIBROSAS PERIAPICAIS) ....................................................................................................................................... 49
Depressão Mandibular Lingual da Glândula Submandibular ............................................................................... 49
Cavidade Óssea Idiopática .................................................................................................................................. 50
Lesão Central de Células Gigantes (Granuloma Central de Células Gigantes) ...................................................... 50
Cisto do Duto Nasopalatino ............................................................................................................................... 51
Cisto Nasolabial ................................................................................................................................................. 52
Cisto Paradentário .............................................................................................................................................. 52
Cisto Dentígero .................................................................................................................................................. 53
Queratocisto Odontogênico ................................................................................................................................ 53
Cisto Periodontal Lateral .................................................................................................................................... 54
Cisto Odontogênico Calcificante......................................................................................................................... 54
Ameloblastoma ................................................................................................................................................... 55
ÁREAS MISTAS (RADIOLÚCIDAS E RADIOPACAS) OU TOTALMENTE RADIOPACAS QUE PODEM
SIMULAR OSTEÍTES CONDENSANTES E OSTEOMIELITES DOS MAXILARES ..................................................... 56
Lesões Fibro-ósseas Benignas .............................................................................................................................. 56
Osteoescleroses Idiopáticas ................................................................................................................................. 58
Exostoses ............................................................................................................................................................ 58
Cementoblastoma ............................................................................................................................................... 59
Osteoma ............................................................................................................................................................. 59
Osteonecrose dos Maxilares Associada ao Uso de Bisfosfonatos ......................................................................... 60
CAPÍTULO 4
Microbiologia Endodôntica ............................................................................................................. 63
José F. Siqueira Jr, Isabela N. Rôças e Hélio P. Lopes
RELAÇÃO CAUSAL ENTRE MICRORGANISMOS E AS PATOLOGIAS PULPAR E PERIRRADICULAR ....................... 63
O PROBLEMA DA INFECÇÃO NA ENDODONTIA ................................................................................................... 65
VIAS DE INFECÇÃO DA POLPA DENTAL ................................................................................................................. 67
Túbulos Dentinários ........................................................................................................................................... 67
Exposição Pulpar ................................................................................................................................................ 69
Doença Periodontal ............................................................................................................................................ 70
PADRÃO DE COLONIZAÇÃO E O BIOFILME ENDODÔNTICO ............................................................................... 70
O Conceito de “Comunidade como Unidade de Patogenicidade” ........................................................................ 73
Estudo das Comunidades Bacterianas em Endodontia ......................................................................................... 73
Biofilme e Lesão Perirradicular ........................................................................................................................... 74
A LESÃO PERIRRADICULAR É UMA DOENÇA CAUSADA POR BIOFILMES............................................................. 75
Dinâmica da Formação do Biofilme Endodôntico ............................................................................................... 75
TIPOS DE INFECÇÃO ENDODÔNTICA .................................................................................................................... 75
INFECÇÃO INTRARRADICULAR PRIMÁRIA ........................................................................................................... 76
Diversidade da Microbiota ................................................................................................................................. 78
Influência Geográfica .......................................................................................................................................... 82
Outros Microrganismos em Infecções Endodônticas ........................................................................................... 82
INFECÇÕES SINTOMÁTICAS ................................................................................................................................... 83
INFECÇÃO INTRARRADICULAR SECUNDÁRIA/PERSISTENTE ............................................................................... 85
Bactérias Presentes no Momento da Obturação – Fracasso em Potencial ............................................................. 85
Microbiota em Dentes com Canal Tratado – Fracasso Estabelecido..................................................................... 86
INFECÇÕES EXTRARRADICULARES ....................................................................................................................... 87
BACTEREMIA E INFECÇÃO FOCAL ......................................................................................................................... 89
CAPÍTULO 5
Diagnóstico em Endodontia ............................................................................................................. 93
Capítulo 5-1
Diagnóstico e Seleção de Casos ..................................................................................................... 95
Wanderson M. M. Chiesa, Wantuil R. Araujo Filho e Marcelo S. Cabreira
DIAGNÓSTICO......................................................................................................................................................... 96
EXAME SUBJETIVO: A ANAMNESE ......................................................................................................................... 96
Queixa Principal ................................................................................................................................................. 96
História Médica e Odontológica ......................................................................................................................... 96
EXAME OBJETIVO: EXAME CLÍNICO DO PACIENTE ENDODÔNTICO .................................................................. 96
Inspeção ............................................................................................................................................................. 96
SU M Á R I O
XV
Inspeção Bucal .................................................................................................................................................... 97
Palpação ............................................................................................................................................................. 97
Palpação Apical .................................................................................................................................................. 98
Percussão Horizontal e Vertical........................................................................................................................... 98
Mobilidade Dentária........................................................................................................................................... 98
Sondagem Periodontal ........................................................................................................................................ 99
Exames Complementares ...................................................................................................................................100
Exame Radiográfico ..........................................................................................................................................100
Exploração Cirúrgica .........................................................................................................................................101
Testes Clínicos Pulpares .....................................................................................................................................101
EMPREGO DOS TESTES ..........................................................................................................................................101
Teste pelo Frio ...................................................................................................................................................101
Técnica do Uso do Gás Refrigerante ..................................................................................................................101
Teste pelo Calor .................................................................................................................................................102
Técnica da Aplicação da Guta-percha ................................................................................................................102
Teste da Anestesia Seletiva .................................................................................................................................102
Teste de Cavidade ..............................................................................................................................................102
Teste Pulpar Elétrico ..........................................................................................................................................102
Utilização do Pulp Tester ...................................................................................................................................103
Testes para Identificação de Fraturas .................................................................................................................103
Técnica da Mordida...........................................................................................................................................103
Técnica de Identificação de Fraturas com o Uso de Corantes..............................................................................103
Microscopia Operatória e Diagnóstico ...............................................................................................................104
Transiluminação ................................................................................................................................................105
O FUTURO: MÉTODOS FISIOMÉTRICOS DE DIAGNÓSTICO .................................................................................107
O PERFIL PSICOLÓGICO DO PACIENTE, SEUS RESPONSÁVEIS E A HUMANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO ...........107
Pacientes Colaboradores ....................................................................................................................................107
Pacientes Refratários .........................................................................................................................................107
Pacientes Simuladores ........................................................................................................................................108
Lesões Endodônticas em Crianças e Adolescentes Vítimas de Maus-tratos .........................................................108
TERMINOLOGIA DIAGNÓSTICA ............................................................................................................................108
Nomenclatura Diagnóstica Recomendada pela AAE/ABE (2013) .......................................................................109
DIAGNÓSTICO PULPAR ..........................................................................................................................................109
Polpa Normal ....................................................................................................................................................109
Pulpite Reversível ..............................................................................................................................................110
Pulpite Irreversível Sintomática ..........................................................................................................................110
Pulpite Irreversível Assintomática ......................................................................................................................110
Necrose Pulpar ..................................................................................................................................................111
Previamente tratado ...........................................................................................................................................111
Terapia Previamente Iniciada .............................................................................................................................111
DIAGNÓSTICO APICAL (OU PERIRRADICULAR)....................................................................................................111
Tecidos Apicais (Perirradiculares) Normais ........................................................................................................111
Periodontites Apicais (Lesões Perirradiculares) ...................................................................................................111
Periodontite Apical (Lesão Perirradicular) Sintomática.......................................................................................111
Periodontite Apical (Lesão Perirradicular) Assintomática ...................................................................................112
Abscessos Apicais (Perirradiculares) ...................................................................................................................112
Abscesso Apical (perirradicular) Crônico ...........................................................................................................112
Fistulografia (Rastreamento Radiográfico de Fístulas)........................................................................................112
Abscesso Apical (Perirradicular) Agudo .............................................................................................................113
Osteíte Condensante ..........................................................................................................................................113
ASPECTOS CLÍNICOS RELEVANTES .......................................................................................................................114
Tempo de Evolução ...........................................................................................................................................115
Frequência .........................................................................................................................................................115
Duração ............................................................................................................................................................115
Intensidade ........................................................................................................................................................115
Localização........................................................................................................................................................115
Fatores que Exacerbam ......................................................................................................................................115
Fatores que Amenizam.......................................................................................................................................115
Considerações Complementares .........................................................................................................................115
CUIDADOS NO ATENDIMENTO DE PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS ................................................116
Pacientes Cardiopatas ........................................................................................................................................116
CUIDADOS COM O USO DE MEDICAMENTOS EM PACIENTES CARDIOPATAS .....................................................117
Anestesia Local ..................................................................................................................................................117
Controle da Ansiedade.......................................................................................................................................118
Controle da Dor Pós-operatória .........................................................................................................................118
PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL ..........................................................................................................118
PREVENÇÃO DA ENDOCARDITE INFECCIOSA ......................................................................................................119
PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELITO ................................................................................................120
Normas Gerais de Conduta................................................................................................................................121
PACIENTES GESTANTES .........................................................................................................................................122
XVI
E N D OD ON T I A | B I O L O G I A E TÉ CNI CA
Capítulo 5-2
Aspectos Radiográficos de Interesse Endodôntico ........................................................127
Márcia Valéria B. Vieira e Arlindo S. Costa Filho
VARIAÇÃO ANGULAR ............................................................................................................................................128
Angulação Horizontal........................................................................................................................................128
Angulação Vertical.............................................................................................................................................129
Técnica Triangular de Rastreamento ..................................................................................................................129
TÉCNICA DA BISSETRIZ .........................................................................................................................................129
TÉCNICA DO PARALELISMO ..................................................................................................................................130
RADIOGRAFIA INTERPROXIMAL ..........................................................................................................................130
RADIOGRAFIA PANORÂMICA................................................................................................................................130
A RADIOGRAFIA COMO UM RECURSO AUXILIAR ................................................................................................130
Etapa Pré-operatória ..........................................................................................................................................131
Etapa Operatória ...............................................................................................................................................136
Etapa Pós-operatória .........................................................................................................................................140
RESTRIÇÕES ...........................................................................................................................................................141
Capítulo 5-3
Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico em Endodontia ......................143
Navid Saberi, Shanon Patel e Conor Durack
LIMITAÇÕES DA RADIOGRAFIA CONVENCIONAL ...............................................................................................143
A Compressão das Estruturas Tridimensionais ...................................................................................................143
Ruído Anatômico ..............................................................................................................................................144
Perspectivas Temporais ......................................................................................................................................144
Distorção Geométrica ........................................................................................................................................144
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO (TCFC) .........................................................................145
Breve Histórico ..................................................................................................................................................145
Aquisição de Imagens e Reconstrução ................................................................................................................145
Classificação da TCFC.......................................................................................................................................145
Dose Eficaz de CBCT.........................................................................................................................................146
Vantagens da TCFC ...........................................................................................................................................146
Limitações da TCFC ..........................................................................................................................................147
APLICAÇÕES DA TCFC NA PRÁTICA ENDODÔNTICA ..........................................................................................148
Detecção de Lesão Perirradicular .......................................................................................................................148
Avaliação de Locais Cirúrgicos em Potencial ......................................................................................................149
Avaliação e Manejo do Trauma Dentário ...........................................................................................................149
Avaliação da Anatomia e da Morfologia do Canal Radicular .............................................................................150
Diagnóstico, Avaliação e Tratamento da Reabsorção Radicular .........................................................................152
Diagnóstico de Fraturas Radiculares Verticais ....................................................................................................152
Avaliação e Manejo da Dor Orofacial Complexa e Complicações Endodônticas.................................................155
Avaliação dos Resultados do Tratamento Endodôntico ......................................................................................155
O FUTURO DA TCFC...............................................................................................................................................155
CONCLUSÃO ..........................................................................................................................................................156
CAPÍTULO 6
Preparação para o Tratamento Endodôntico ....................................................................157
Capítulo 6-1
Esterilização e Desinfecção em Endodontia .......................................................................159
Flávio R. F. Alves e José Claudio Provenzano
CONCEITOS ............................................................................................................................................................160
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) NA PRÁTICA ENDODÔNTICA .............................................160
Processamento dos Artigos Endodônticos (Fig. 6-1-1) ........................................................................................160
CONSIDERAÇÕES QUANTO À ESTERILIZAÇÃO DE LIMAS ENDODÔNTICAS ......................................................163
Reprocessamento versus Descarte ......................................................................................................................163
OBSERVAÇÕES QUANTO AO PROCESSAMENTO DE ARTIGOS SUJEITOS À CORROSÃO ......................................164
ESTERILIZAÇÃO DE DENTES HUMANOS EXTRAÍDOS ..........................................................................................164
ESTERILIZAÇÃO DE CONES DE OBTURAÇÃO .......................................................................................................164
ESTERILIZAÇÃO DOS CONES DE PAPEL ................................................................................................................164
Capítulo 6-2
Anestesia em Endodontia ..................................................................................................................165
José F. Siqueira Jr, Isabela N. Rôças, Luciana Armada e Hélio P. Lopes
REQUISITOS PARA A TÉCNICA ANESTÉSICA .........................................................................................................165
CARACTERÍSTICAS DOS AGENTES ANESTÉSICOS .................................................................................................165
SU M ÁRI O
XVII
AGENTES ANESTÉSICOS A SEREM UTILIZADOS EM ENDODONTIA.....................................................................167
ANESTESIA INDOLOR ............................................................................................................................................167
QUANDO ANESTESIAR ...........................................................................................................................................168
INDICAÇÕES PARA TÉCNICAS ANESTÉSICAS EM ENDODONTIA .........................................................................169
Anestesia Mandibular ........................................................................................................................................169
Medidas Alternativas em Caso de Fracasso da Anestesia Mandibular.................................................................169
Anestesia Maxilar .............................................................................................................................................170
Medidas Alternativas em Caso de Fracasso da Anestesia Maxilar ......................................................................170
ANESTESIA SUPLEMENTAR ....................................................................................................................................170
Injeção Intraligamentar ......................................................................................................................................170
Anestesia Intrapulpar .........................................................................................................................................171
Anestesia Intraóssea ...........................................................................................................................................172
INDICAÇÕES PARA A TÉCNICA ANESTÉSICA EM DIFERENTES SITUAÇÕES CLÍNICAS ........................................173
Pulpite Irreversível .............................................................................................................................................173
Abscesso Perirradicular Agudo...........................................................................................................................173
Necrose Assintomática.......................................................................................................................................173
Cirurgia Perirradicular .......................................................................................................................................173
FRACASSO DA ANESTESIA .....................................................................................................................................174
Estado Psicológico do Paciente ..........................................................................................................................174
Alterações Teciduais ..........................................................................................................................................175
Variações Anatômicas ........................................................................................................................................175
Capítulo 6-3
Isolamento Absoluto em Endodontia ......................................................................................177
Inês de Fátima A. J. Inojosa
MATERIAL E INSTRUMENTAL ...............................................................................................................................177
Lençol de Borracha ............................................................................................................................................177
Arco ou Porta-lençol ..........................................................................................................................................178
Pinça Perfuradora ..............................................................................................................................................178
Pinça Porta-grampo ...........................................................................................................................................179
Grampos............................................................................................................................................................179
Dispositivos Auxiliares ......................................................................................................................................179
MOMENTO DO ISOLAMENTO ...............................................................................................................................180
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO .....................................................................................................................................181
SITUAÇÕES ATÍPICAS NO ISOLAMENTO ABSOLUTO ............................................................................................183
Isolamento em Fenda ou em Bloco .....................................................................................................................183
Isolamento de Dentes com Aparelho Ortodôntico ..............................................................................................183
Isolamento de Dentes que Necessitam de Reconstrução Coronária Provisória ....................................................183
Isolamento de Dentes que Necessitam de Cirurgia Periodontal ...........................................................................183
Isolamento de Pacientes Claustrofóbicos ............................................................................................................183
Isolamento em Cirurgias Perirradiculares ...........................................................................................................185
CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE ISOLAMENTO ABSOLUTO ................................................................................186
CAPÍTULO 7
Anatomia Interna.....................................................................................................................................187
Marco A. Versiani, Graziela B. Leoni, Jesus D. Pécora e Manoel D. Sousa Neto
MÉTODOS DE ESTUDO DA ANATOMIA DO SCR ...................................................................................................187
Contextualização Histórica: Métodos Convencionais .........................................................................................187
Métodos Computacionais ..................................................................................................................................188
A Microtomografia Computadorizada ...............................................................................................................189
ANATOMIA DA CAVIDADE PULPAR .......................................................................................................................190
A Câmara Pulpar ...............................................................................................................................................190
O Canal Radicular .............................................................................................................................................191
INCLINAÇÃO DOS DENTES NOS ARCOS ...............................................................................................................196
MORFOLOGIA DA CAVIDADE PULPAR NOS GRUPOS DENTÁRIOS .......................................................................196
CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................................................212
CAPÍTULO 8
Acesso Coronário e Localização dos Canais Radiculares .......................................213
Weber S. P. Lopes e Adalberto R. Vieira
PRINCÍPIOS BÁSICOS GERAIS .................................................................................................................................213
ETAPAS OPERATÓRIAS ...........................................................................................................................................214
Acesso à Câmara Pulpar ....................................................................................................................................214
Preparo da Câmara Pulpar .................................................................................................................................218
Forma de Conveniência .....................................................................................................................................219
Limpeza e Antissepsia da Cavidade ....................................................................................................................219
ACESSO CORONÁRIO DOS GRUPOS DENTAIS.......................................................................................................221
XVIII
E N D O D O N T I A | B I O L O G I A E TÉ CNI CA
Incisivos e Caninos Superiores ...........................................................................................................................221
Pré-molares Superiores ......................................................................................................................................221
Molares Superiores ............................................................................................................................................221
Incisivos e Caninos Inferiores ............................................................................................................................225
Pré-molares Inferiores ........................................................................................................................................227
Molares Inferiores .............................................................................................................................................230
LOCALIZAÇÃO DA ENTRADA DOS CANAIS RADICULARES .................................................................................230
CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................................................232
CAPÍTULO 9
Fundamentação Filosófica do Tratamento Endodôntico .........................................237
José F. Siqueira Jr, Isabela N. Rôças e Hélio P. Lopes
TRATAMENTO DE DENTES NÃO INFECTADOS (BIOPULPECTOMIA) ....................................................................237
Bactérias e Polpa................................................................................................................................................238
Assepsia .............................................................................................................................................................239
Preservando a Saúde Perirradicular ....................................................................................................................240
TRATAMENTO DE DENTES INFECTADOS (NECROPULPECTOMIA E RETRATAMENTO) ......................................241
Infecções Endodônticas ......................................................................................................................................242
Controle da Infecção – Efeito do Preparo Químico-mecânico .............................................................................244
Sessão Única Versus duas Sessões .......................................................................................................................249
Controle da Infecção – Efeito da Medicação Intracanal ......................................................................................252
Controle da Infecção – Efeito da Obturação ......................................................................................................255
Otimização da Desinfecção Pós-Preparo ............................................................................................................257
Controle da Infecção – Uso Sistêmico de
Antibióticos ...................................................................................................................................................262
PROTOCOLO CLÍNICO COM BASE EM ESTRATÉGIA ANTIMICROBIANA ............................................................262
CAPÍTULO 10
Instrumentos Endodônticos.............................................................................................................265
Hélio P. Lopes, Carlos N. Elias, José F. Siqueira Jr e Márcia Valéria B. Vieira
LIGAS METÁLICAS ..................................................................................................................................................266
Aço Inoxidável ..................................................................................................................................................266
Liga Níquel-Titânio ...........................................................................................................................................267
Liga Ni-Ti fase R ...............................................................................................................................................267
Liga Ni-Ti M-Wire ............................................................................................................................................268
Liga Ni-Ti com Memória Controlada ................................................................................................................268
PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS ................................................................268
Resistência Mecânica .........................................................................................................................................268
Força .................................................................................................................................................................268
Tensão ...............................................................................................................................................................269
Deformação .......................................................................................................................................................269
Elasticidade .......................................................................................................................................................269
Efeito Mola .......................................................................................................................................................270
Limite Elástico ...................................................................................................................................................270
Plasticidade .......................................................................................................................................................270
Limite de Escoamento ........................................................................................................................................271
Rigidez ..............................................................................................................................................................271
Fragilidade ........................................................................................................................................................271
Tenacidade à Fratura .........................................................................................................................................271
Dureza ...............................................................................................................................................................271
Limite de Resistência .........................................................................................................................................272
Encruamento .....................................................................................................................................................272
FABRICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS .........................................................................................272
NOMENCLATURA ..................................................................................................................................................273
PARTES DOS INSTRUMENTOS................................................................................................................................277
Cabo .................................................................................................................................................................277
Haste de Acionamento .......................................................................................................................................277
Intermediário .....................................................................................................................................................278
Parte de Trabalho ..............................................................................................................................................278
Ponta .................................................................................................................................................................278
Haste de Corte...................................................................................................................................................282
Núcleo ...............................................................................................................................................................285
Seção Reta Transversal ......................................................................................................................................286
DIMENSÕES DOS INSTRUMENTOS ........................................................................................................................288
Comprimento dos Instrumentos .........................................................................................................................288
Diâmetro Externo dos Instrumentos ..................................................................................................................289
Conicidade dos Instrumentos .............................................................................................................................290
Determinação das Conicidades e dos Diâmetros.................................................................................................290
EXTIRPA-POLPAS ....................................................................................................................................................291
INSTRUMENTOS TIPO K ........................................................................................................................................291
SU M Á R I O
XIX
LIMAS TIPO HEDSTROM ........................................................................................................................................302
INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS EMPREGADOS NO CATETERISMO DE CANAIS RADICULARES
ATRESIADOS .......................................................................................................................................................304
INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS ESPECIAIS DE NI-TI MECANIZADOS PARA O RETRATAMENTO DE
CANAIS RADICULARES .......................................................................................................................................307
INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS ESPECIAIS DE NI-TI MECANIZADOS .............................................................310
Instrumentos do Sistema FKG, RaCe .................................................................................................................314
Instrumento Pré-RaCe .......................................................................................................................................315
Instrumentos BioRaCe .......................................................................................................................................316
ProTaper Universal ............................................................................................................................................316
Instrumentos de Acabamento .............................................................................................................................318
ProTaper Gold ...................................................................................................................................................320
Instrumento K3 ..................................................................................................................................................323
Instrumentos K3XF ............................................................................................................................................324
Instrumentos Self-Adjusting File (SAF) ...............................................................................................................333
Instrumento ProGlider .......................................................................................................................................334
Instrumentos BT-RaCe .......................................................................................................................................334
DISPOSITIVOS MECÂNICOS DE ACIONAMENTO DE INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS ...................................336
Contra-ângulo TEP-E10R ..................................................................................................................................336
Contra-ângulo M-4............................................................................................................................................336
Contra-ângulo 3LD-DURATEC .........................................................................................................................336
INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS ESPECIAIS DE AÇO INOXIDÁVEL MECANIZADOS .......................................340
Alargadores Gates-Glidden ................................................................................................................................340
Alargador Largo ................................................................................................................................................343
Alargadores La Axxess ......................................................................................................................................346
DEFEITOS DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS ............................................347
CORROSÃO DOS INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS ...........................................................................................350
Tipos de Corrosão .............................................................................................................................................351
CAPÍTULO 11
Preparo Químico-mecânico dos Canais Radiculares...................................................355
Hélio P. Lopes, José F. Siqueira Jr, Carlos N. Elias e Márcia Valéria B. Vieira
OBJETIVOS..............................................................................................................................................................356
Limpeza e Desinfecção .......................................................................................................................................356
Ampliação e Modelagem ...................................................................................................................................356
MOVIMENTO DOS INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS ........................................................................................357
Movimento de Remoção ....................................................................................................................................357
Movimento de Exploração ou Cateterismo ........................................................................................................358
Movimento de Alargamento ..............................................................................................................................359
Movimento de Alargamento Parcial à Direita ....................................................................................................360
Movimento de Alargamento Parcial Alternado...................................................................................................362
Movimento de Alargamento Contínuo ...............................................................................................................363
Vantagens e Deficiências do Movimento de Alargamento ...................................................................................364
Movimento de Limagem (Raspagem) .................................................................................................................366
Movimento de Alargamento e Limagem .............................................................................................................368
CLASSIFICAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES .......................................................................................................368
Método Geométrico...........................................................................................................................................368
LIMITE APICAL DE INSTRUMENTAÇÃO ................................................................................................................370
Considerações de Ordem Anatômica..................................................................................................................370
Canais Infectados ..............................................................................................................................................374
Canais não Infectados ........................................................................................................................................376
Considerações de Ordem Prática........................................................................................................................377
TERMINOLOGIA ....................................................................................................................................................379
Diâmetro Anatômico .........................................................................................................................................379
Diâmetro Cirúrgico ...........................................................................................................................................379
Preparo Químico-mecânico ................................................................................................................................379
Instrumentação ..................................................................................................................................................379
Irrigação-Aspiração ...........................................................................................................................................380
Comprimento de Trabalho (CT) ........................................................................................................................380
Comprimento Patente do Canal (CPC) ou Comprimento de Patência (CP) .........................................................380
Instrumento de Patência.....................................................................................................................................380
Patência do Forame Apical ou Patência do Canal Cementário ............................................................................380
Ampliação da Constrição Apical ........................................................................................................................380
Substância Química Auxiliar .............................................................................................................................380
Soluções Irrigantes .............................................................................................................................................380
Instrumentação Convencional ou não Segmentada .............................................................................................380
Instrumentação Segmentada...............................................................................................................................380
Segmentada Ápice-Coroa ...................................................................................................................................380
Segmentada Coroa-Ápice ...................................................................................................................................380
Segmento Apical do Canal .................................................................................................................................380
Segmento Cervical ou Coronário .......................................................................................................................380
XX
E N D OD ON T I A | B I O L O G I A E TÉ CNI CA
Desgaste Anticurvatura ......................................................................................................................................380
Instrumentação Apical .......................................................................................................................................380
Batente Apical ...................................................................................................................................................380
Instrumentação Cervical ....................................................................................................................................380
Leito do Canal (Glide Path) ...............................................................................................................................381
INSTRUMENTAÇÃO DE CANAIS RADICULARES ....................................................................................................381
PRIMEIRA ETAPA – PRÉ-INSTRUMENTAÇÃO .........................................................................................................381
Localização do Canal Radicular.........................................................................................................................381
Exploração Inicial do Canal Radicular ...............................................................................................................382
Ampliação Cervical............................................................................................................................................383
Complementação da Exploração ........................................................................................................................383
Instrumentação Inicial ou Leito do Canal...........................................................................................................384
SEGUNDA ETAPA – INSTRUMENTAÇÃO ................................................................................................................385
Instrumentação Segmentada...............................................................................................................................385
Instrumentação do Segmento Cervical................................................................................................................385
Instrumentação do Segmento Apical ..................................................................................................................386
Instrumentação não Segmentada ........................................................................................................................387
AMPLIAÇÃO DO DIÂMETRO APICAL DE CANAIS RADICULARES.........................................................................388
MANOBRAS ............................................................................................................................................................390
Patência do Canal Cementário ...........................................................................................................................390
Desgaste Anticurvatura ......................................................................................................................................391
INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS ESPECIAIS DE NI-TI MECANIZADOS EMPREGADOS NA
INSTRUMENTAÇÃO DE CANAIS RADICULARES ................................................................................................392
INSTRUMENTAÇÃO SEGMENTADA: DESCRIÇÃO SUMÁRIA – 1 ...........................................................................395
INSTRUMENTAÇÃO SEGMENTADA: DESCRIÇÃO SUMÁRIA – 2 ...........................................................................396
INSTRUMENTAÇÃO SEGMENTADA: DESCRIÇÃO SUMÁRIA – 3 ...........................................................................397
Instrumentação com Movimento de Rotação Alternada (MRA) .........................................................................397
INSTRUMENTAÇÃO SEGMENTADA: DESCRIÇÃO SUMÁRIA – 4 ...........................................................................397
Sistema Protaper Universal ................................................................................................................................397
INSTRUMENTAÇÃO SEGMENTADA: DESCRIÇÃO SUMÁRIA – 5 ...........................................................................398
Sistema Biorace..................................................................................................................................................398
INSTRUMENTAÇÃO NÃO SEGMENTADA ..............................................................................................................399
Instrumentação não Segmentada: Instrumentos Reciproc e WaveOne .................................................................399
CONSIDERAÇÕES GERAIS ......................................................................................................................................400
Vantagens ..........................................................................................................................................................400
Deslocamento Apical .........................................................................................................................................401
Extrusão de Material do Canal Via Forame Apical ............................................................................................401
Desvantagens .....................................................................................................................................................401
CAPÍTULO 12
Fratura dos Instrumentos Endodônticos: Fundamentos Teóricos e
Práticos ............................................................................................................................................................407
Hélio P. Lopes, Carlos N. Elias, Marcelo Mangelli D. Batista e Victor Talarico L. Vieira
FRATURA FRÁGIL ...................................................................................................................................................407
FRATURA DÚCTIL ..................................................................................................................................................408
FRATURA DOS INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS ...............................................................................................409
Ensaios Mecânicos .............................................................................................................................................409
FRATURA POR TORÇÃO ........................................................................................................................................409
Ângulo Máximo em Torção ...............................................................................................................................411
Torque Máximo em Torção ...............................................................................................................................412
Recomendações Clínicas ....................................................................................................................................413
FRATURA POR DOBRAMENTO EM TORÇÃO ........................................................................................................416
FRATURA POR FLEXÃO ROTATIVA ........................................................................................................................418
Análise no MEV ................................................................................................................................................422
FRATURA DE ALARGADORES GATES-GLIDDEN E LARGO ....................................................................................423
CAPÍTULO 13
Acidentes e Complicações em Endodontia ..........................................................................427
Hélio P. Lopes, José F. Siqueira Jr e Carlos N. Elias
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES NA INSTRUMENTAÇÃO ......................................................................................427
Degrau ..............................................................................................................................................................428
Causas ...............................................................................................................................................................428
Transporte Apical ..............................................................................................................................................430
Sobreinstrumentação .........................................................................................................................................431
Subinstrumentação ............................................................................................................................................432
Falso Canal .......................................................................................................................................................433
Fraturas de Instrumentos ...................................................................................................................................434
Fraturas de Alargadores Gates-Glidden e Largo .................................................................................................439
SU M Á R I O
XXI
Perfurações Endodônticas ..................................................................................................................................441
Perfurações Coronárias ......................................................................................................................................441
Perfuração Coronária Supragengival ..................................................................................................................442
Perfuração Coronária Subgengival Supraóssea ...................................................................................................442
Perfuração Coronária Intraóssea ........................................................................................................................442
Perfuração Radicular .........................................................................................................................................443
Perfuração Radicular Cervical ...........................................................................................................................444
Perfuração Radicular Média ..............................................................................................................................444
Perfuração Radicular Apical ..............................................................................................................................445
CAPÍTULO 14
Irrigação dos Canais Radiculares................................................................................................447
Hélio P. Lopes, José F. Siqueira Jr., Isabela N. Rôças e Carlos N. Elias
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS AUXILIARES DA INSTRUMENTAÇÃO ...........................................................................447
Requisitos ..........................................................................................................................................................447
SOLUÇÕES IRRIGANTES .........................................................................................................................................450
BIOCOMPATIBILIDADE...........................................................................................................................................450
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS EMPREGADAS NO PREPARO DOS CANAIS RADICULARES ..........................................451
Hipoclorito de Sódio .........................................................................................................................................451
Atividade Solvente .............................................................................................................................................453
Atividade Antimicrobiana ..................................................................................................................................453
Considerações Clínicas ......................................................................................................................................456
Clorexidina .......................................................................................................................................................458
Ácido Etilenodiamino Tetracético Dissódico (EDTA) .........................................................................................459
Ácido Cítrico .....................................................................................................................................................461
MTAD......................................................................................................................................................................461
Água de Cal .......................................................................................................................................................462
Água Oxigenada (Peróxido de Hidrogênio) ........................................................................................................462
Glicerina e Outras Soluções ...............................................................................................................................462
IRRIGAÇÃO-ASPIRAÇÃO ........................................................................................................................................462
Objetivos da Irrigação-Aspiração .......................................................................................................................463
Fatores que Influenciam a Irrigação-aspiração ...................................................................................................463
Material Utilizado .............................................................................................................................................467
EndoVac ............................................................................................................................................................469
Princípios Fundamentais ....................................................................................................................................471
“SMEAR LAYER” .....................................................................................................................................................473
Remoção da “Smear Layer”: Sim × Não ............................................................................................................474
Remoção da Smear Layer ..................................................................................................................................475
CAPÍTULO 15
Medicação Intracanal ...........................................................................................................................477
José F. Siqueira Jr, Isabela N. Rôças e Hélio P. Lopes
OBJETIVOS..............................................................................................................................................................477
CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA DOS MEDICAMENTOS INTRACANAIS .......................................................................481
Derivados Fenólicos ...........................................................................................................................................481
Aldeídos ............................................................................................................................................................482
Halógenos .........................................................................................................................................................482
Bases ou Hidróxidos ..........................................................................................................................................482
Corticosteroides.................................................................................................................................................482
Antibióticos .......................................................................................................................................................482
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO – CA(OH)2 .......................................................................................................................482
Veículos .............................................................................................................................................................483
Atividades do Hidróxido de Cálcio ....................................................................................................................485
Atividades Biológicas .........................................................................................................................................485
Mecanismos de Atividade Antimicrobiana .........................................................................................................485
Limitações do Hidróxido de Cálcio Quanto à Atividade Antimicrobiana ...........................................................486
Resistência Microbiana ao Hidróxido de Cálcio ................................................................................................488
Desinfecção do Canal pelo Hidróxido de Cálcio ................................................................................................488
Efeito do Veículo na Atividade Antimicrobiana ..................................................................................................489
Associação do Hidróxido de Cálcio com o PMCC – Pasta HPG .........................................................................489
Associação do Hidróxido de Cálcio com Clorexidina (HCHX) ..........................................................................492
Inativação de Fatores de Virulência Bacteriana...................................................................................................493
Indução de Reparo por Tecido Mineralizado......................................................................................................494
Outras Propriedades do Hidróxido de Cálcio .....................................................................................................495
Extravasamento das Pastas de Hidróxido de Cálcio ...........................................................................................497
Preenchimento do Canal Radicular com Pasta de Hidróxido de Cálcio ..............................................................497
INDICAÇÃO E EMPREGO DE MEDICAMENTOS ....................................................................................................498
BIOPULPECTOMIA ..................................................................................................................................................498
XXII
E N D O D O N T I A | B I O L O G I A E TÉ CNI CA
Casos em que o Canal não Foi Totalmente Instrumentado ................................................................................499
Casos em que o Canal Foi Totalmente Instrumentado ........................................................................................499
NECROPULPECTOMIA E RETRATAMENTO ..........................................................................................................499
Casos em que o Canal Foi Totalmente Instrumentado ........................................................................................499
Casos em que o Canal não Foi Totalmente Instrumentado .................................................................................500
SELAMENTO CORONÁRIO ....................................................................................................................................500
Considerações Clínicas ......................................................................................................................................501
CAPÍTULO 16
Obturação dos Canais Radiculares ...........................................................................................503
Capítulo 16-1
Materiais Obturadores ........................................................................................................................505
José F. Siqueira Jr, Isabela N. Rôças, Hélio P. Lopes, Edson J. L. Moreira e Letícia C. Souza
GUTA-PERCHA ........................................................................................................................................................506
THERMAFIL ............................................................................................................................................................509
RESILON .................................................................................................................................................................509
REALSEAL 1 ............................................................................................................................................................510
CIMENTOS ENDODÔNTICOS ................................................................................................................................510
CIMENTOS À BASE DE ÓXIDO DE ZINCO-EUGENOL ............................................................................................511
Efeito das Matérias-Primas nas Propriedades do Cimento Endodôntico à Base de OZE......................................511
Cimento de Óxido de Zinco-Eugenol (OZE) .....................................................................................................512
Cimento de Grossman .......................................................................................................................................512
Pulp Canal Sealer (Cimento de Rickert) .............................................................................................................513
Endométhasone .................................................................................................................................................513
Tubli-Seal ..........................................................................................................................................................513
CIMENTOS RESINOSOS ..........................................................................................................................................514
AH 26 ...............................................................................................................................................................514
AH Plus .............................................................................................................................................................514
Epiphany (Real-Seal) .........................................................................................................................................514
Endo-Rez ...........................................................................................................................................................515
MetaSeal ...........................................................................................................................................................515
CIMENTOS À BASE DE IONÔMERO DE VIDRO .....................................................................................................515
CIMENTOS À BASE DE SILICONE ...........................................................................................................................515
GUTTAFLOW ..........................................................................................................................................................515
CIMENTOS CONTENDO HIDRÓXIDO DE CÁLCIO................................................................................................516
Sealapex ............................................................................................................................................................516
CRCS ................................................................................................................................................................516
Sealer 26 ............................................................................................................................................................516
Apexit Plus ........................................................................................................................................................517
Acroseal ............................................................................................................................................................517
OUTROS MATERIAIS EMPREGADOS NA OBTURAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES ...........................................517
Pasta L&C.........................................................................................................................................................517
Sulfato de Cálcio ...............................................................................................................................................518
Pastas à Base de Hidróxido de Cálcio ................................................................................................................518
Agregado de Trióxido Mineral ...........................................................................................................................518
MTA Fillapex ...................................................................................................................................................519
NOVOS MATERIAIS ................................................................................................................................................520
PROPRIEDADES DOS MATERIAIS OBTURADORES .................................................................................................520
Propriedades Biológicas .....................................................................................................................................520
Propriedades Físico-Químicas ............................................................................................................................523
CONSIDERAÇÕES SOBRE CIMENTOS ENDODÔNTICOS .......................................................................................526
Capítulo 16-2
Princípios e Técnica de Compactação Lateral ..................................................................527
José F. Siqueira Jr, Hélio P. Lopes e Carlos N. Elias
SELAMENTO APICAL ..............................................................................................................................................527
SELAMENTO LATERAL...........................................................................................................................................528
SELAMENTO CORONÁRIO ....................................................................................................................................528
MOMENTO DA OBTURAÇÃO ................................................................................................................................529
Preparo Químico-mecânico Completo................................................................................................................530
Ausência de Exsudação Persistente.....................................................................................................................530
Ausência de Sintomatologia ...............................................................................................................................530
Ausência de Odor ..............................................................................................................................................530
OBTURAÇÃO EM SESSÃO ÚNICA VERSUS DUAS OU MAIS SESSÕES .....................................................................530
Sintomatologia Pós-operatória ...........................................................................................................................530
Sucesso a Longo Prazo .......................................................................................................................................530
SU M ÁR I O
XXIII
LIMITE APICAL DE OBTURAÇÃO ...........................................................................................................................531
DESCONTAMINAÇÃO DOS CONES DE GUTA-PERCHA .........................................................................................533
TÉCNICA DE COMPACTAÇÃO LATERAL ...............................................................................................................534
Seleção do Espaçador.........................................................................................................................................535
Seleção do Cone Principal ..................................................................................................................................535
Secagem do Canal ..............................................................................................................................................538
Preparo do Cimento Obturador .........................................................................................................................539
Colocação do Cone Principal .............................................................................................................................539
Compactação Lateral Propriamente Dita ...........................................................................................................539
Compactação Vertical Final ...............................................................................................................................541
MANOBRA DO TAMPÃO APICAL ...........................................................................................................................543
ESPAÇO PARA RETENTORES INTRARRADICULARES ............................................................................................545
PROSERVAÇÃO .......................................................................................................................................................546
Capítulo 16-3
Técnicas de Termoplastificação da Guta-Percha ............................................................549
Janir A. Soares, Frank F. Silveira, Eduardo Nunes e Manoel Brito Júnior
TÉCNICA DE SCHILDER .........................................................................................................................................549
Sequência Técnica ..............................................................................................................................................552
TÉCNICA DE ONDA CONTÍNUA DE COMPACTAÇÃO ...........................................................................................553
Sequência Técnica ..............................................................................................................................................553
Considerações Importantes ................................................................................................................................554
TÉCNICA DE INJEÇÃO DE GUTA-PERCHA TERMOPLASTIFICADA .......................................................................554
Sequência Técnica ..............................................................................................................................................556
Considerações Importantes ...............................................................................................................................556
TÉCNICA HÍBRIDA DE TAGGER .............................................................................................................................556
Vantagens ..........................................................................................................................................................558
Sequência Técnica ..............................................................................................................................................558
Observações Importantes ...................................................................................................................................558
Uso do Compactador com o Resilon ..................................................................................................................560
TÉCNICA DO THERMAFIL .....................................................................................................................................560
Recomendações .................................................................................................................................................561
OUTROS SISTEMAS DE TERMOPLASTIFICAÇÃO DA GUTA-PERCHA ....................................................................561
CAPÍTULO 17
Reparação Pós-tratamento Endodôntico ..............................................................................563
Domenico Ricucci e José F. Siqueira Jr.
PRINCÍPIOS DE REPARAÇÃO ..................................................................................................................................563
REPARAÇÃO DOS TECIDOS PERIRRADICULARES .................................................................................................564
Visão Geral ........................................................................................................................................................564
RESPOSTA TECIDUAL A PROCEDIMENTOS ENDODÔNTICOS ..............................................................................565
AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DO SUCESSO ENDODÔNTICO...................................................................................569
INFLUÊNCIA DO MATERIAL OBTURADOR NO SUCESSO ENDODÔNTICO ..........................................................570
NEOFORMAÇÃO DE CEMENTO ............................................................................................................................570
CONCLUSÕES .........................................................................................................................................................579
CAPÍTULO 18
Tratamento do Fracasso Endodôntico ....................................................................................581
Capítulo 18-1
Causas do Fracasso Endodôntico ...............................................................................................583
Isabela N. Rôças, José F. Siqueira Jr e Hélio P. Lopes
FATORES MICROBIANOS .......................................................................................................................................583
Infecção Intrarradicular .....................................................................................................................................583
Infecção Extrarradicular ....................................................................................................................................588
ENVOLVIMENTO MICROBIANO: SITUAÇÕES ESPECIAIS ......................................................................................589
Sobreobturação .................................................................................................................................................589
Infiltração Coronária como Causa de Fracasso ..................................................................................................590
FATORES NÃO MICROBIANOS ...............................................................................................................................591
Capítulo 18-2
Retratamento Endodôntico .............................................................................................................595
Hélio P. Lopes, José F. Siqueira Jr. e Carlos N. Elias
ETIOLOGIA DO INSUCESSO ENDODÔNTICO ........................................................................................................595
AVALIAÇÃO DO SUCESSO DA TERAPIA ENDODÔNTICA ......................................................................................596
XXIV
E N D OD ON T I A | B I O L O G I A E TÉ CNI CA
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ................................................................................................................................596
INDICAÇÕES ...........................................................................................................................................................596
RETRATAMENTO ENDODÔNTICO ........................................................................................................................597
REMOÇÃO DA RESTAURAÇÃO CORONÁRIA ........................................................................................................598
REMOÇÃO DE RETENTORES INTRARRADICULARES ...........................................................................................600
Remoção por Tração .........................................................................................................................................601
Remoção de Pino Metálico por Ultrassom .........................................................................................................602
Remoção por Desgaste.......................................................................................................................................606
Remoção por Combinações de Métodos ............................................................................................................607
REMOÇÃO DE RETENTORES PRÉ-FABRICADOS ...................................................................................................607
REMOÇÃO DO MATERIAL OBTURADOR DO CANAL RADICULAR ......................................................................607
Canais Obturados com Guta-Percha e Cimento ................................................................................................608
Obturações com Compactações Deficientes .......................................................................................................608
Obturações Compactadas ..................................................................................................................................608
SOLVENTES .............................................................................................................................................................611
Clorofórmio (triclometano) ...............................................................................................................................612
Xilol (dimetilfenol) ............................................................................................................................................612
Eucaliptol (1 metil, 4 isopropil ciclo-hexano, 1-4 óxido) ....................................................................................612
CANAIS OBTURADOS COM PASTAS E CIMENTOS .................................................................................................612
CANAIS OBTURADOS COM CONES DE PRATA ......................................................................................................614
Canais Obturados com Cones de Prata não Seccionados ....................................................................................615
Canais Obturados com Cones de Prata Seccionados ...........................................................................................615
Canais Obturados com Cones de Prata Seccionados no Segmento Apical ..........................................................616
REINSTRUMENTAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES .............................................................................................617
CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS ..................................................................................................................................619
RETRATAMENTO DE DENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA PERIRRADICULAR .....................................................620
PROSERVAÇÃO .......................................................................................................................................................621
Capítulo 18-3
Cirurgia Perirradicular ........................................................................................................................625
Carlos A. F. Murgel e José Maurício P. Camargo
SURGIMENTO DO CONCEITO DE MICROCIRURGIA PERIRRADICULAR .............................................................626
MAGNIFICAÇÃO NA ODONTOLOGIA ...................................................................................................................627
Lupas ................................................................................................................................................................627
Microscópio Operatório ....................................................................................................................................628
ETAPAS PRÉ-CIRÚRGICAS DA MICROCIRURGIA PERIRRADICULAR.....................................................................631
CONTRAINDICAÇÕES SISTÊMICAS PARA REALIZAÇÃO DA MICROCIRURGIA PERIRRADICULAR ....................631
CONTRAINDICAÇÕES LOCAIS PARA A REALIZAÇÃO DA MICROCIRURGIA PERIRRADICULAR ........................631
SELEÇÃO DE CASOS PARA MICROCIRURGIA PERIRRADICULAR .........................................................................632
EXAME CLÍNICO ....................................................................................................................................................634
EXAME RADIOGRÁFICO E TOMOGRÁFICO ..........................................................................................................635
PROTOCOLO MEDICAMENTOSO PARA MICROCIRURGIA PERIRRADICULAR ....................................................636
Casos Agudos e Supurados ................................................................................................................................637
Casos Convencionais .........................................................................................................................................637
Medicação Ansiolítica........................................................................................................................................637
PROTOCOLO DE PREPARO DO PACIENTE ............................................................................................................637
ETAPAS CIRÚRGICAS DA MICROCIRURGIA PERIRRADICULAR ............................................................................637
Manejo dos Tecidos Moles.................................................................................................................................638
Anestesia ...........................................................................................................................................................638
Incisão ...............................................................................................................................................................638
Divulsão Atraumática ........................................................................................................................................640
Afastamento Atraumático do Retalho Cirúrgico ................................................................................................640
Manejo dos Tecidos Duros.................................................................................................................................641
Retro-obturação ................................................................................................................................................645
Materiais Retro-obturadores ..............................................................................................................................646
Confecção da Retro-obturação ..........................................................................................................................646
Finalização ........................................................................................................................................................647
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS ..............................................................................................................................649
INDICAÇÕES DA MICROCIRURGIA PERIRRADICULAR.........................................................................................649
Diagnóstico Cirúrgico de Fratura Radicular Vertical (FRV) ................................................................................650
Dentes Portadores de Trabalhos Protéticos com Apoio Intrarradicular Volumoso ou Próteses Extensas
com Presença de Lesão Perirradicular e/ou Sintomatologia e/ou Lesões Perirradiculares Persistentes
ou em Expansão.............................................................................................................................................650
Lesões Perirradiculares que não Responderam ao Tratamento e ao Retratamento Endodôntico ..........................650
Presença de Degraus em Dentes com Lesões Perirradiculares ..............................................................................652
Presença de Corpos Estranhos na Região Perirradicular .....................................................................................653
Lesões Perirradiculares Crônicas Extensas com Presença de Exudato Persistente ................................................653
Canais Calcificados com Presença de Lesão Perirradicular .................................................................................654
Anomalias e Variações Anatômicas com Lesão Perirradicular.............................................................................654
SU M ÁRI O
XXV
MICROCIRURGIA PERIRRADICULAR EM RAÍZES PALATINAS DE DENTES SUPERIORES COM LESÕES
PERIRRADICULARES E PROXIMIDADE DO SEIO MAXILAR ..............................................................................655
LESÕES PERIRRADICULARES COM GRANDES EXTENSÕES DE PERDAS ÓSSEAS SOLUCIONADAS
ATRAVÉS DA MICROCIRURGIA PERIRRADICULAR COM USO DE BIOMATERIAIS............................................656
BIOPOLÍMERO DA MAMONA ................................................................................................................................657
HIDROXIAPATITA NANOPARTICULADA ASSOCIADA AO POLÍMERO ÁCIDO POLILÁTICO
GLÍCÓLICO (PLGA) .............................................................................................................................................658
PLASMA RICO EM PLAQUETAS ..............................................................................................................................658
CONCLUSÕES .........................................................................................................................................................659
CAPÍTULO 19
Causas e Manejo da Dor Crônica Persistente Pós-obturação ..............................661
José F. Siqueira Jr, Isabela N. Rôças, Marcus V. Freire e Hélio P. Lopes
INFECÇÕES PERSISTENTES ....................................................................................................................................661
INFECÇÕES SECUNDÁRIAS ....................................................................................................................................661
INFLAMAÇÃO PERSISTENTE, LESÃO PERIRRADICULAR PRESENTE, MAS NÃO VISÍVEL
NA RADIOGRAFIA ..............................................................................................................................................662
SOBREOBTURAÇÃO ...............................................................................................................................................663
PERFURAÇÃO RADICULAR ....................................................................................................................................664
CANAL NÃO TRATADO ..........................................................................................................................................665
DENTE ERRADO .....................................................................................................................................................665
FRATURA VERTICAL/OBLÍQUA OU FISSURAS RADICULARES ...............................................................................665
CAUSA NÃO ODONTOGÊNICA ..............................................................................................................................668
SINUSITE ODONTOGÊNICA ...................................................................................................................................668
SENSIBILIZAÇÃO CENTRAL ...................................................................................................................................668
CAPÍTULO 20
Emergências e Urgências em Endodontia .............................................................................671
José F. Siqueira Jr, Isabela N. Rôças e Hélio P. Lopes
EMERGÊNCIA VERSUS URGÊNCIA ........................................................................................................................671
DIAGNÓSTICO........................................................................................................................................................672
DOR DE ORIGEM PULPAR ......................................................................................................................................672
Hipersensibilidade dentinária .............................................................................................................................673
Pulpite reversível................................................................................................................................................674
PULPITE IRREVERSÍVEL SINTOMÁTICA ................................................................................................................674
DOR DE ORIGEM PERIRRADICULAR ....................................................................................................................675
Necrose Pulpar com Periodontite Apical Aguda .................................................................................................676
Abscesso perirradicular agudo ...........................................................................................................................677
FLARE-UP ...............................................................................................................................................................680
DOR PÓS-OBTURAÇÃO ..........................................................................................................................................681
CAPÍTULO 21
Analgésicos em Endodontia ............................................................................................................683
Anibal R. Diogenes e Kenneth M. Hargreaves
VIAS DA DOR ..........................................................................................................................................................683
FATORES PREDISPONENTES DA DOR ENDODÔNTICA PÓS-OPERATÓRIA...........................................................684
ANALGÉSICOS ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS ..................................................................................685
NÃO AINES .............................................................................................................................................................686
ESTEROIDES ...........................................................................................................................................................687
Uso Intracanal ...................................................................................................................................................687
Uso Sistêmico ....................................................................................................................................................687
ANTIBIÓTICOS .......................................................................................................................................................689
Papel dos Antibióticos na Prevenção da Dor Pós-operatória e Flare-ups .............................................................689
ESTRATÉGIAS PARA CONTROLE DA DOR .............................................................................................................690
Analgesia Preemptiva .........................................................................................................................................690
Anestésicos de Longa Duração ...........................................................................................................................690
Plano de Prescrição Flexível ...............................................................................................................................691
CAPÍTULO 22
Antibióticos em Endodontia ...........................................................................................................693
José F. Siqueira Jr.
PRINCÍPIOS DE ANTIBIOTICOTERAPIA .................................................................................................................694
USO DE ANTIBIÓTICOS SISTÊMICOS EM ENDODONTIA ......................................................................................694
Indicações ..........................................................................................................................................................694
Escolha do Antibiótico.......................................................................................................................................696
XXVI
E N D OD ON T I A | B I O L O G I A E TÉ CNI CA
RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS .............................................................................................................................698
Mecanismos Genéticos e Bioquímicos de Resistência ..........................................................................................701
Resistência por Bactérias Orais ..........................................................................................................................701
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA ....................................................................................................................................702
Indicações ..........................................................................................................................................................702
Eficácia da Profilaxia .........................................................................................................................................703
Regime Profilático .............................................................................................................................................703
TRATAMENTO ODONTOLÓGICO E ENDOCARDITE BACTERIANA......................................................................704
Relação Causal ..................................................................................................................................................704
CONCLUSÕES .........................................................................................................................................................704
CAPÍTULO 23
Traumatismo Dentário ........................................................................................................................707
Martin Trope, Gilberto Debelian e Asgeir Sigurdsson
INCIDÊNCIA ...........................................................................................................................................................707
HISTÓRIA E EXAME CLÍNICO ................................................................................................................................707
História do Acidente ..........................................................................................................................................707
Exame Clínico ...................................................................................................................................................708
EXAME NEUROLÓGICO .........................................................................................................................................708
EXAME EXTERNO ..................................................................................................................................................708
EXAME DOS TECIDOS MOLES INTRAORAIS .........................................................................................................708
EXAME DOS TECIDOS DUROS ...............................................................................................................................708
TESTES TÉRMICOS E ELÉTRICOS ...........................................................................................................................709
EXAMES RADIOGRÁFICOS .....................................................................................................................................710
Fraturas Coronárias ...........................................................................................................................................711
Fraturas Coroa-raiz ...........................................................................................................................................711
Fraturas Radiculares .........................................................................................................................................711
Injúrias por Luxações ........................................................................................................................................711
FRATURAS CORONÁRIAS.......................................................................................................................................711
FRATURA CORONÁRIA COMPLICADA ..................................................................................................................711
Estágio do Desenvolvimento do Dente ...............................................................................................................712
Tempo entre o Trauma e o Tratamento ..............................................................................................................713
Dano Concomitante ao Periodonto ....................................................................................................................713
Plano de Tratamento Restaurador ......................................................................................................................713
TRATAMENTO DA POLPA VITAL ...........................................................................................................................713
Requisitos para o Sucesso ..................................................................................................................................713
MÉTODOS DE TRATAMENTO ................................................................................................................................714
Capeamento Pulpar ...........................................................................................................................................714
Pulpotomia Parcial ............................................................................................................................................714
PULPOTOMIA TOTAL .............................................................................................................................................716
PULPECTOMIA........................................................................................................................................................716
TRATAMENTO DA POLPA NECROSADA ................................................................................................................717
Dente Imaturo – Apicificação ............................................................................................................................717
Barreira Apical de Tecido Duro ..........................................................................................................................717
REVASCULARIZAÇÃO PULPAR ...............................................................................................................................720
FRATURA COROA-RAIZ .........................................................................................................................................721
FRATURA RADICULAR ...........................................................................................................................................721
Tratamento das Complicações ...........................................................................................................................722
INJÚRIAS POR LUXAÇÃO .......................................................................................................................................724
CONSEQUÊNCIAS DO DANO AO SUPRIMENTO NEUROVASCULAR APICAL ........................................................725
Obliteração do Canal Radicular.........................................................................................................................725
Necrose Pulpar ..................................................................................................................................................725
Infecção Pulpar ..................................................................................................................................................725
DIAGNÓSTICO DAS INJÚRIAS POR LUXAÇÃO NA SESSÃO DE EMERGÊNCIA ......................................................728
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA .............................................................................................728
Concussão .........................................................................................................................................................728
Subluxação ........................................................................................................................................................728
Luxação Lateral.................................................................................................................................................728
Luxação Extrusiva (Extrusão) ............................................................................................................................728
Luxação Intrusiva (Intrusão) ..............................................................................................................................729
PROGNÓSTICO DAS INJÚRIAS POR LUXAÇÃO .....................................................................................................729
Necrose Pulpar ..................................................................................................................................................729
Obliteração do Canal Radicular.........................................................................................................................729
Reabsorção Radicular ........................................................................................................................................729
AVULSÃO E REIMPLANTE ......................................................................................................................................729
Tratamento Clínico do Dente Avulsionado .........................................................................................................729
Consequências da Avulsão Dentária ...................................................................................................................729
Objetivos do Tratamento ...................................................................................................................................730
Tratamento Clínico ............................................................................................................................................731
Diagnóstico e Plano de Tratamento ....................................................................................................................731
SU M ÁRI O
XXVII
PREPARAÇÃO DA RAIZ ..........................................................................................................................................731
TEMPO EXTRAORAL < 60 MINUTOS .....................................................................................................................732
Ápice Fechado ...................................................................................................................................................732
Ápice Aberto .....................................................................................................................................................732
TEMPO EXTRAORAL > 60 MINUTOS .....................................................................................................................732
Ápice Fechado ...................................................................................................................................................732
Ápice Aberto .....................................................................................................................................................732
PREPARAÇÃO DO ALVÉOLO ..................................................................................................................................733
ESPLINTAGEM ........................................................................................................................................................733
TRATAMENTO DOS TECIDOS MOLES....................................................................................................................733
TERAPIA COMPLEMENTAR ...................................................................................................................................733
Segunda Consulta ..............................................................................................................................................733
TRATAMENTO ENDODÔNTICO ............................................................................................................................734
Tempo Extraoral < 60 minutos ..........................................................................................................................734
Tempo Extraoral > 60 minutos ..........................................................................................................................734
RESTAURAÇÃO TEMPORÁRIA ...............................................................................................................................735
SESSÃO PARA OBTURAÇÃO DO CANAL RADICULAR ...........................................................................................735
Restauração Permanente ....................................................................................................................................735
Cuidados no Acompanhamento .........................................................................................................................735
CAPÍTULO 24
Reabsorções Dentárias ........................................................................................................................737
Hélio P. Lopes, Isabela N. Rôças e José F. Siqueira Jr.
ATIVAÇÃO E MECANISMO DA REABSORÇÃO .......................................................................................................737
CLASSIFICAÇÃO DAS REABSORÇÕES DENTÁRIAS ................................................................................................741
REABSORÇÕES DENTÁRIAS EXTERNAS ................................................................................................................741
Reabsorção Dentária Externa Substitutiva .........................................................................................................742
Reabsorção Dentária Externa Transitória ..........................................................................................................743
Reabsorção Dentária Externa por Pressão..........................................................................................................743
REABSORÇÃO DENTÁRIA EXTERNA ASSOCIADA À INFECÇÃO DA CAVIDADE PULPAR .....................................744
Reabsorção Dentária Externa Apical .................................................................................................................744
Reabsorção Dentária Externa Lateral ................................................................................................................747
REABSORÇÃO DENTÁRIA EXTERNA CERVICAL INVASIVA...................................................................................751
REABSORÇÃO DENTÁRIA INTERNA .....................................................................................................................754
Reabsorção Dentária Interna Inflamatória .........................................................................................................755
Reabsorção Dentária Interna de Substituição .....................................................................................................756
CAPÍTULO 25
Tratamento Endodôntico de Dentes com Rizogênese Incompleta ....................761
Hélio P. Lopes, José F. Siqueira Jr. e Mônica A. Schultz Neves
TRATAMENTO ENDODÔNTICO ............................................................................................................................762
DENTES COM VITALIDADE PULPAR ......................................................................................................................763
Características Clínicas Favoráveis à Pulpotomia ...............................................................................................763
Técnica de Pulpotomia.......................................................................................................................................763
DENTES PORTADORES DE TECIDO PULPAR VIVO NO SEGMENTO APICAL DO CANAL RADICULAR .................763
Técnica Mediata ................................................................................................................................................764
Controle Clinicorradiográfico ............................................................................................................................765
Técnica Imediata ...............................................................................................................................................765
DENTES COM NECROSE TOTAL DO CONTEÚDO PULPAR ...................................................................................765
Controle Clinicorradiográfico ............................................................................................................................767
REVASCULARIZAÇÃO PULPAR ...............................................................................................................................769
Protocolo Clínico Recomendado ........................................................................................................................771
FORMAS DA ZONA APICAL APÓS A COMPLEMENTAÇÃO OU O FECHAMENTO DO ÁPICE ...............................772
HISTOPATOLOGIA DA REPARAÇÃO ......................................................................................................................772
CAPÍTULO 26
Inter-relação entre Endodontia e Periodontia ...................................................................775
Ilan Rotstein
RELAÇÕES ANATÔMICAS ......................................................................................................................................775
Túbulos Dentinários Expostos ...........................................................................................................................775
Outros Portais de Saída .....................................................................................................................................776
Forame Apical ...................................................................................................................................................777
DOENÇAS RELACIONADAS....................................................................................................................................777
ETIOLOGIA .............................................................................................................................................................778
FATORES EXTRÍNSECOS.........................................................................................................................................782
Corpos Estranhos ..............................................................................................................................................782
FATORES INTRÍNSECOS .........................................................................................................................................783
XXVIII
E N D OD ON T I A | B I O L O G I A E TÉ CNI CA
Epitélio ..............................................................................................................................................................783
Colesterol .........................................................................................................................................................784
Corpúsculos de Russel .......................................................................................................................................785
Corpúsculos Hialinos de Rushton ......................................................................................................................785
Cristais de Charcot-Leyden ................................................................................................................................786
FATORES CONTRIBUINTES ....................................................................................................................................786
Reabsorção Radicular não Infecciosa .................................................................................................................789
Reabsorção Radicular Infecciosa........................................................................................................................791
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ................................................................................................................................792
PROGNÓSTICO .......................................................................................................................................................795
CAPÍTULO 27
Síndrome do Dente Rachado..........................................................................................................801
Domenico Ricucci
FATORES ETIOLÓGICOS .........................................................................................................................................801
CLASSIFICAÇÃO .....................................................................................................................................................801
SINTOMATOLOGIA ................................................................................................................................................802
ASPECTOS MICROBIOLÓGICOS E PATOLÓGICOS DAS FRATURAS .......................................................................803
TRATAMENTO ........................................................................................................................................................805
ÍNDICE REMISSIVO ...............................................................................................................................................807
Haverá banco de imagens, lista de referências bibliográficas completa e vídeos disponíveis em:
www.elsevier.com.br/odontoconsult.
C A P Í T U L O
19
Causas e Manejo da Dor Crônica
Persistente Pós-obturação
José F. Siqueira Jr, Isabela N. Rôças, Marcus V. Freire e Hélio P. Lopes
INFECÇÕES PERSISTENTES
DENTE ERRADO
INFECÇÕES SECUNDÁRIAS
FRATURA VERTICAL/OBLÍQUA OU FISSURAS
RADICULARES
INFLAMAÇÃO PERSISTENTE, LESÃO PERIRRADICULAR
PRESENTE, MAS NÃO VISÍVEL NA RADIOGRAFIA
CAUSA NÃO ODONTOGÊNICA
SOBREOBTURAÇÃO
SINUSITE ODONTOGÊNICA
PERFURAÇÃO RADICULAR
SENSIBILIZAÇÃO CENTRAL
CANAL NÃO TRATADO
Existem situações na prática clínica endodôntica em
que o profissional é desafiado por uma condição que requer diagnóstico preciso para uma tomada de decisão,
o que nem sempre é possível ou facilmente logrado.
Um dos principais exemplos se refere a pacientes que
tiveram o tratamento endodôntico concluído, mas que
continuam se queixando de certo desconforto à mastigação, à percussão com o dedo e/ou à palpação. O paciente pode relatar esta sintomatologia dias, semanas e
até meses após a obturação do canal. Usualmente, este
quadro não representa uma emergência, porque a dor
apresentada é crônica, de intensidade tolerável e geralmente provocada. Muitas vezes, a causa não é aparente, pois o canal pode estar bem tratado, fazendo com
que o profissional tenda a questionar a sua real existência e atribua a dor a fatores psicológicos do paciente.
Entretanto, embora possa ser influenciada por fatores
psicológicos, principalmente em relação à intensidade,
na maioria das vezes, embora não aparente, a causa da
dor é real e, uma vez identificada, pode exigir intervenção para resolução do quadro.
O conhecimento adequado da etiologia e da fisiopatologia das patologias pulpar e perirradicular e de
possíveis fatores agravantes ajuda significativamente no
diagnóstico destes casos mais difíceis.1 O emprego de
recursos mais sensíveis de diagnóstico, como a tomografia computadorizada cone-beam (ou do feixe cônico), pode revelar situações que podem passar despercebidas em radiografias periapicais convencionais.2,3 Um
exame clínico e imaginológico cuidadoso pode fazer a
diferença entre o sucesso e o desastre no manejo de tais
casos.
Um estudo relatou a incidência de 12% de dor persistente, apesar de o tratamento endodôntico, aparentemente, ter sido bem executado.4 As principais causas
da dor crônica persistente pós-obturação são descritas
sucintamente a seguir. Mais detalhes sobre cada uma
delas e o seu manejo podem ser encontrados nos respectivos capítulos ao longo deste livro.
INFECÇÕES PERSISTENTES
São causadas por bactérias presentes em áreas do canal apical não tocadas pelos instrumentos ou afetadas
pela irrigação.5,6 Isto pode ocorrer: a) em paredes irregulares, com reentrâncias anatômicas ou causadas por
reabsorção apical; b) no delta apical e em outras ramificações laterais; e c) em canais ovais, uma vez que o
maior diâmetro do mesmo pode não ser adequadamente limpo e desinfetado. A ocorrência de bloqueio apical
por raspas de dentina infectada também pode levar à
sintomatologia persistente pós-obturação. Além destes
fatores, a instrumentação apical muito aquém do término do canal e/ou limitada a instrumentos de pequeno
calibre tende a deixar microrganismos residuais em caso de necrose pulpar, que podem induzir ou manter um
quadro sintomático (Fig. 19-1).
Manejo: infecções persistentes são tratadas por meio
de retratamento ou cirurgia perirradicular.
INFECÇÕES SECUNDÁRIAS
São causadas por microrganismos levados ao canal durante ou após a intervenção profissional. Neste caso,
661
662
E N D O D O N T I A | B I O L O G I A E TÉ CNI CA
mesmo dentes com polpa vital podem apresentar dor
crônica pós-tratamento (ou mesmo aguda – Cap. 20).
As principais causas de infecção secundária são quebra
da cadeia asséptica durante o tratamento e percolação
de saliva para o canal, em virtude de fratura ou perda
do selador coronário temporário ou definitivo.7,8
Manejo: infecções secundárias são tratadas por meio
de retratamento ou cirurgia perirradicular.
INFLAMAÇÃO PERSISTENTE, LESÃO
PERIRRADICULAR PRESENTE, MAS NÃO VISÍVEL
NA RADIOGRAFIA
FIGURA 19-1 Canais tratados inadequadamente permitem a persistência da infecção endodôntica, que pode resultar em dor persistente
pós-obturação.
A
Clinicamente, em geral, estes casos representam uma
incógnita. Lesões não visíveis na radiografia podem estar restritas ao osso esponjoso e passar então despercebidas, principalmente na região dos molares inferiores,
onde a cortical óssea é mais espessa e, portanto, mais
radiopaca.9 A tomografia computadorizada cone-beam
pode ser de grande valia para identificar lesões restritas ao osso esponjoso não diagnosticadas na radiografia periapical (Figs. 19-2 a 19-4).9 Além disso, em caso
de fenestração óssea nos ápices radiculares, a inflamação pode se localizar em tecidos moles e não ser visível
B
C
D
FIGURA 19-2 Diagnóstico de lesão persistente. A, Radiografia mostrando os tecidos perirradiculares ligeiramente alterados. B e C, Imagens de
tomografia computadorizada de feixe cônico mostram claramente a presença de uma lesão perirradicular. D, Notar que a cortical óssea foi perfurada pela lesão e o ápice e a saída do forame apical encontram-se em contato direto com o tecido mole submucoso.
C A P ÍT U LO 1 9 | CA U SAS E M AN EJ O DA DOR C RÔN IC A PERSISTEN T E PÓS-OBT U RAÇ Ã O
A
B
C
663
E
D
FIGURA 19-3 Lesão perirradicular inconclusiva na radiografia periapical (A), mas claramente evidente na tomografia de feixe cônico (B a E).
A
B
C
D
FIGURA 19-4 Molar inferior com os canais tratados e apresentando sintomatologia. A radiografia panorâmica (A) e a periapical (B) não revelam a evidente lesão demonstrada na tomografia de feixe cônico (C e D).
radiograficamente. O profissional pode suspeitar de fenestração óssea durante palpação, mas o diagnóstico
definitivo é por tomografia computadorizada cone-beam ou durante a cirurgia (Fig. 19-5). A persistência da
inflamação está relacionada a infecções persistentes ou
secundárias.
Manejo: uma vez que esta condição está relacionada a uma infecção persistente ou secundária, pode ser
tratada por meio de retratamento ou cirurgia perirradicular.
SOBREOBTURAÇÃO
Às vezes, não é visualizada em virtude da incidência
da radiografia. Por exemplo, se o forame apical estiver
deslocado em direção vestibular ou palatina/lingual em
relação ao ápice radicular, casos que radiograficamente
aparentam estar obturados aquém ou no limite do ápice estão, muitas vezes, sobreobturados.
Nas situações em que os acidentes anatômicos se sobrepõem ao ápice radicular, eles podem impedir visualização apropriada do término ou da qualidade da obturação endodôntica. Alteração na angulação vertical da
radiografia periapical e, principalmente, o emprego de
tomografia computadorizada cone-beam podem revelar tal sobreobturação (Figs. 19-5 a 19-7). A sobreobturação pode provocar dor crônica por causa da irritação
inicial causada pela compressão mecânica do ligamento periodontal e pelo efeito químico de substâncias irritantes liberadas da massa do material. No entanto, a
664
E N D O D O N T I A | B I O L O G I A E TÉ CNI CA
A
B
FIGURA 19-5 A e B, A sobreobturação é uma das causas de sintomas persistentes. Observar em A que, em virtude da fenestração óssea, o material extravasado encontra-se diretamente no tecido submucoso.
A
B
FIGURA 19-6 A e B, Sobreobturação em um pré-molar superior revelada por tomografia computadorizada cone-beam.
A
B
C
FIGURA 19-7 A a C, Sobreobturação em um molar inferior revelada por tomografia computadorizada cone-beam.
dor a longo prazo, associada à sobreobturação, usualmente tem a sobreposição de fatores microbianos.10
Manejo: se a sobreobturação estiver associada a um
canal bem tratado, a prescrição de analgésicos pode ser
suficiente para eliminar os sintomas, sem a necessidade
de intervenção intracanal. Se não resolver, a cirurgia
perirradicular para curetar o material extravasado pode ser necessária. Canais tratados de forma inadequada
deveriam ser retratados sempre que possível.
PERFURAÇÃO RADICULAR
Da mesma forma que a sobreobturação, dependendo da
localização, perfurações podem não ser visualizadas por
causa da incidência da radiografia. Perfurações causam
dor persistente quando associadas a uma infecção persistente/secundária e/ou a uma sobreobturação (Fig. 19-8).
Manejo: dependendo da localização e da presença
ou não de lesão óssea associada, as perfurações podem
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A
665
B
C
FIGURA 19-8 Perfuração levando à lesão inflamatória na região de furca, visualizada na radiografia periapical (A) e na tomografia computadorizada cone-beam (B e C).
ser tratadas via canal ou por cirurgia perirradicular. Em
alguns casos, a extração é inevitável.
CANAL NÃO TRATADO
Canais extras podem conter tecido pulpar suficiente, inflamado ou necrosado/infectado, para induzir ou manter um quadro sintomático.11 As alterações na angulação horizontal da radiografia, bem como a utilização
de tomografia computadorizada cone-beam ajudam a
identificar os canais extras (Figs. 19-9 e 19-10).
Manejo: deve-se tratar o canal extra. Nos casos em
que não há acesso coronário ou o canal não pode ser
negociado ao seu término e a dor persiste, a cirurgia perirradicular pode ser necessária.
DENTE ERRADO
Em algumas situações, o paciente se engana e relata dor
em um dente que foi recentemente tratado endodonticamente, mas, na verdade, um outro elemento é o responsável pela dor. Isto pode ser facilmente corrigido
quando do exame clínico/radiográfico (Fig. 19-11).
Manejo: o dente que é a origem da dor deve ser tratado de acordo com seu envolvimento patológico.
FRATURA VERTICAL/OBLÍQUA OU FISSURAS
RADICULARES
As fraturas radiculares podem levar à dor persistente
pós-tratamento (Fig. 19-12). Em determinadas circuns-
tâncias, elas podem não ser facilmente visualizadas na
radiografia, principalmente quando não há separação
significativa dos fragmentos ou quando há sobreposição de outras estruturas. Fissuras radiculares são ainda
mais difíceis de serem visualizadas. Fraturas representam mais uma situação em que a tomografia computadorizada cone-beam pode ser de grande valor no diagnóstico (Figs. 19-13 e 14). A dor pode estar relacionada
à movimentação dos fragmentos, mas é usualmente
agravada pela concomitante infecção por bactérias do
canal, do sulco ou da saliva, dependendo da extensão
da fratura/fissura e das condições patológicas do canal.
Manejo: A localização, direção e extensão da fratura
ou da fissura afetam profundamente a opção de tratamento. Uma fissura que é visível na coroa e se estende
profundamente na raiz ou envolve a furca representa
uma situação de difícil tratamento. Se a extração não
é desejada ou indicada, uma restauração com reforço
de cúspide, como coroa total ou onlay, pode ser usada
para juntar os segmentos da fissura. O paciente deveria
ser informado quanto à imprevisibilidade do prognóstico. Em casos de fratura radicular vertical ou oblíqua,
o único tratamento aceitável é a extração do dente ou
remoção da raiz fraturada em dentes multirradiculares.
Uma vez que as causas de fratura radicular são bem conhecidas, medidas preventivas devem ser tomadas. São
elas:
a) Embora o preparo químico-mecânico deva ser
amplo o suficiente para eliminar bactérias e modelar o canal adequadamente, o diâmetro final do
666
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A
B
C
FIGURA 19-9 A, Molar superior apresentando sintomas após o tratamento. B e C, a tomografia computadorizada de feixe cônico revela o segundo canal mesiovestibular não tratado como a provável causa dos sintomas.
A
preparo deve ser mantido a calibres seguros para
evitar remoção excessiva de dentina intrarradicular, o que pode causar enfraquecimento da raiz.
Cuidado similar deve ser tomado durante o preparo do canal para receber um retentor intrarradicular.
b) Forças de compactação, durante a obturação ou
durante a cimentação de retentores intrarradiculares, devem ser minimizadas.
B
FIGURA 19-10 A, Pré-molar superior apresentando sintomas após o
tratamento. B, A tomografia computadorizada cone-beam revela três
canais neste segundo pré-molar, dois dos quais não foram tratados,
tornando-se a provável causa dos sintomas.
FIGURA 19-11 Dente errado. O paciente se queixava de dor no dente tratado, mas, na verdade, a causa era o dente vizinho. (Cortesia da
Profa. Mônica Schultz Neves.)
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A
B
667
C
FIGURA 19-12 Fratura radicular vertical/oblíqua. Radiografias periapicais (A e B) e eletromicrografia de varredura de um dente extraído (C).
A
B
D
C
E
FIGURA 19-13 Fratura radicular não facilmente discernível na radiografia periapical (A). A tomografia computadorizada cone-beam claramente revela a fratura (B e C). O dente teve de ser extraído (D e E).
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E N D O D O N T I A | B I O L O G I A E TÉ CNI CA
FIGURA 19-14 Pré-molar superior tratado endodonticamente. A primeira radiografia de proservação evidencia redução do tamanho da lesão,
que se estabilizou, como mostrado na radiografia pós-preparo para pino. Este dente passou a exibir uma fístula vestibular e foi extraído. Análise por tomografia cone-beam pós-extração revela fratura radicular associada a paredes radiculares demasiadamente delgadas em decorrência
do preparo para pino.
CAUSA NÃO ODONTOGÊNICA
Alguns fatores, como sinusite, trauma oclusal, neoplasias etc. podem simular dor de origem endodôntica. O
conhecimento das características fisiopatológicas das
doenças pulpares e perirradiculares aumenta as chances de interpretação competente dos dados de exames
e testes diagnósticos e, consequentemente, de um diagnóstico mais preciso. Métodos avançados de diagnóstico podem também revelar comunicações de lesões perirradiculares extensas com outras regiões anatômicas,
o que também pode levar à ocorrência de sintomas.
Manejo: o paciente deve ser encaminhado para um
especialista na área da patologia suspeita.
SINUSITE ODONTOGÊNICA
Além da sinusite não odontogênica (que pode levar
à confusão no diagnóstico), uma sinusopatia também
pode ter causa odontogênica (endodôntica ou periodontal), em virtude da possibilidade da íntima relação
das raízes dos dentes posteriores superiores com o seio
maxilar correspondente (Figs. 19-15 a 19-17). Em alguns casos, o limite do ápice radicular com o seio
maxilar pode ser restrito a uma lâmina óssea, muitas vezes, papirácea; em outros, pode mesmo haver
a invasão do espaço antral pelo ápice, fazendo com
que somente uma membrana mucoperióstea promova
a separação.
Assim, havendo infecção do canal radicular ou,
com menor frequência, uma alteração patológica periodontal, uma sinusopatia poderá ser instalada. Em
geral, apresenta caráter crônico, gerando sintomas de
periodontiite apical de baixa intensidade no dente responsável, associada ou não à dor difusa na face. Com
os métodos de obtenção de imagens em 2D, como a
radiografia periapical ou a radiografia panorâmica, pode-se suspeitar da presença desta patologia; contudo,
com as imagens em 3D, tornou-se mais previsível e frequente o diagnóstico desta sinusopatia. Manzi et al.12,13
relataram que entre 10% e 12% das sinusites têm origem odontogênica. Caso a origem da sinusopatia tenha
sido a associação de infecção com extravasamento de
corpos estranhos (p. ex., detritos dentinários e restos
pulpares extravasados durante o preparo químico-mecânico ou material de obturação endodôntica), pode
haver a formação de massas calcificadas denominadas
antrólitos (Fig. 19-17).
Manejo: o dente responsável pelo desconforto deve
ser criteriosamente avaliado para a possibilidade de ter
os seus canais radiculares retratados ou, muita das vezes, até mesmo ser extraído. Caso a decisão da extração
tenha sido tomada, deve-se atentar para que a comunicação bucossinusal resultante venha ser fechada.
SENSIBILIZAÇÃO CENTRAL
Dor pré-operatória, tratamento odontológico anterior
doloroso e história de problemas prévios de dor crônica (dor de cabeça, coluna, ombro, pescoço etc.) podem causar alterações sensoriais centrais e/ou periféricas que aumentam a vulnerabilidade do paciente à dor
crônica persistente.4 A sensibilização central ocorre nos
neurônios de projeção (ou de segunda ordem) presentes
no núcleo trigeminal (subnúcleo caudal) após estimulação excessiva por fibras nociceptoras periféricas (p. ex.,
quando da dor pré-operatória).
Uma vez sensibilizados, os neurônios de projeção
passam a amplificar os impulsos nervosos ao enviá-los
para porções cerebrais mais elevadas (tálamo e córtex), independentemente da redução da sensibilidade
C A P ÍT U LO 1 9 | CA U SAS E M AN EJ O DA DOR C RÔN IC A PERSISTEN T E PÓS-OBT U RAÇ Ã O
B
A
C
FIGURA 19-15 Sinusite de origem odontogênica. Imagens de tomografia computadorizada cone-beam (A a C).
B
A
FIGURA 19-16 Sinusite de origem odontogênica. Imagens de tomografia computadorizada cone-beam (A e B).
669
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E N D O D O N T I A | B I O L O G I A E TÉ CNI CA
A
B
C
FIGURA 19-17 Antrólito no seio maxilar adjacente aos ápices de um molar com tratamento endodôntico. Imagens de tomografia computadorizada cone-beam (A a C).
reduzida nos nociceptores periféricos.14,15 A sensibilização central é responsável pela hiperalgesia (dor exacerbada a estímulos que normalmente causam dor) e pela
alodinia (dor a estímulos que normalmente não causam
dor) secundárias, com consequente dor pós-operatória
prolongada (horas a dias) e/ou dor referida.
Manejo: a prescrição de medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais pode ser eficaz nestes casos.
Pacientes com sintomas pré-operatórios são mais propensos a desenvolver sintomas pós-operatórios. Nestes
casos, algumas medidas podem ser tomadas para prevenir ou reduzir a dor pós-operatória, incluindo a prescrição de analgésicos a serem tomados antes da intervenção, o uso de anestésicos de longa duração e o emprego
de analgésicos, no período pós-operatório, por aproximadamente 2 a 3 dias.15,16
A lista completa de referências bibliográficas está disponível em www.elsevier.com.br/odontoconsult.
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