A PATRÍSTICA

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FILOSOFIA - 2o ANO
MÓDULO 01
A PATRÍSTICA
Como pode cair no enem
(ENEM) Quando Édipo nasceu, seus pais, Laio e Jocasta, os reis de Tebas, foram informados
de uma profecia na qual o filho mataria o pai e se casaria com a mãe. Para evitá-la, ordenaram
a um criado que matasse o menino. Porém, penalizado com a sorte de Édipo, ele o entregou
a um casal de camponeses que morava longe de Tebas para que o criasse. Édipo soube da
profecia quando se tornou adulto. Saiu então da casa de seus pais para evitar a tragédia. Eis
que, perambulando pelos caminhos da Grécia, encontrou-se com Laio e seu séquito, que,
insolentemente, ordenou que saísse da estrada. Édipo reagiu e matou todos os integrantes do
grupo, sem saber que entre eles estava seu verdadeiro pai. Continuou a viagem até chegar a
Tebas, dominada por uma Esfinge. Ele decifrou o enigma da Esfinge, tornou-se rei de Tebas e
casou-se com a rainha, Jocasta, a mãe que desconhecia.
Disponível em: http://www.culturabrasil.org. Acesso em:
28 ago. 2010 (adaptado).
No mito Édipo Rei, são dignos de destaque os temas do destino e do determinismo. Ambos
são características do mito grego e abordam a relação entre liberdade humana e providência
divina. A expressão filosófica que toma como pressuposta a tese do determinismo é:
a) “Nasci para satisfazer a grande necessidade que eu tinha de mim mesmo.” Jean Paul Sartre;
b) “Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escreva o que quiser.” Santo
Agostinho;
c) “Quem não tem medo da vida também não tem medo da morte.” Arthur Schopenhauer;
d) “Não me pergunte quem sou eu e não me diga para permanecer o mesmo”. Michel Foucault;
e) “O homem, em seu orgulho, criou a Deus a sua imagem e semelhança”. Friedrich Nietzsche.
Fixação
1) Como surgiu a filosofia medieval?
a
o
;
Fixação
F
2) Quais são as crenças essenciais do cristianismo?
3
Fixação
3) Qual a diferença entre a finalidade do cristianismo e a finalidade da filosofia?
Fixação
4) O que é a patrística?
Proposto
1) Agostinho afirma ser necessário “compreender para crer, crer para compreender”. O que
isso significa?
Proposto
2) Antes de Deus fazer o céu e a terra, não fazia coisa alguma.
Explique a frase de Agostinho.
(Agostinho)
Proposto
3) Não houve, pois, tempo algum em que não tivesses feito alguma coisa, porque tinhas feito
o próprio tempo. E nenhuns tempos te são coeternos, porque tu permaneces o mesmo; ora, se
os tempos permanecessem os mesmos, não seriam tempos. Que é, pois, o tempo? Quem o
poderá explicar facilmente e com brevidade? Quem poderá apreendê-lo, mesmo com o pensamento, para proferir uma palavra acerca dele? Que realidade mais familiar e conhecida do que
o tempo evocamos na nossa conversação? E quando falamos dele, sem dúvida compreendemos, e também compreendemos, quando ouvimos alguém falar dele. O que é, pois, o tempo?
(Agostinho)
A partir do texto anterior, aponte uma característica típica do pensamento da patrística.
Proposto
4) De que modo existem, pois, esses dois tempos, o passado e o futuro, uma vez que, por um
lado, o passado já não existe, por outro, o futuro ainda não existe?
(Agostinho)
Explique o que é o passado e o futuro para Agostinho.
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