UFU – JUNHO/2012 A filosofia agostiniana sobre o conhecimento apresenta uma semelhança importante com o pensamento de Platão. Para santo Agostinho (354-430), Deus é a suprema verdade e, por ser onisciente (conhecer tudo) é a única origem possível do saber [...]. Nenhum conhecimento verdadeiro pode ser introduzido na mente de uma pessoa a partir de fora, por meio do ensino ou de observação. CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia, São Paulo, Atual, 2006, p. 125. Considerando a concepção de conhecimento em Agostinho, e o texto acima, é possível afirmar que A) o conhecimento que se origina nos sentidos é verdadeiro. B) o conhecimento é interior e individual, portanto, não há verdades absolutas. C) nenhum conhecimento verdadeiro é possível, pois não se pode ensiná-Io a ninguém. D) o conhecimento verdadeiro advém do Mestre interior. Gabarito: D Resoluação: O texto motivador, por meio da passagem “nenhum conhecimento verdadeiro pode ser introduzido na mente de uma pessoa a partir de fora [...]”, auxilia o candidato a perceber que a única alternativa viável é a acima indicada. A letra “A” atribui aos sentidos uma função que Agostinho designa a Deus, que é o conhecimento. As alternativas “B” e “C” concordam sobre a inexistência de um conhecimento verdadeiro, proposição também recusada pelo pensador. F I L O S O F I A