Editorial Autor(es): [s.n.] Publicado por: CIAS - Centro de Investigação em Antropologia e Saúde URL persistente: http://hdl.handle.net/10316.2/41236 Accessed : 15-Jun-2017 05:27:55 A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso. impactum.uc.pt digitalis.uc.pt Editorial Numa tentativa de ultrapassar o atraso da edição da Antropologia Portuguesa, suspensa por dificuldades várias desde o vol. 15 (1998), apresentamos um volume duplo de cariz diversificado que pretende ilus­ trar a heterogeneidade de discursos, senão mesmo de visões do mundo, que a Antropologia encerra hoje. Para lá da heterogeneidade que se fa z inscrever contemporanea­ mente no tecido desta disciplina e que pode ser considerada como salu­ tar ou arriscada, dependendo das perspectivas em que se colocam os pro­ tagonistas, este número espelha também a debatida fronteira entre natureza e cultura a qual se traduz nos registos e propostas que vêm agora a lume e que, quer' queiramos ou não, bipolarizam a disciplina em biológica e sociocultural. Esta polarização entre dois saberes sem medi­ da comum, mas com um denominador comum, merecia, evidentemente, uma reflexão aturada e profunda. Tal intenção encontra-se também nos propósitos futuros deste novo fôlego da Antropologia Portuguesa, que exorta, desde já, os seus eventuais leitores e colaboradores a se não furtarem ao debate. Repor a periodicidade desta publicação é também nosso propósito e, assim, cremos poder informar que, dentro em breve, sairá a prelo o vol. 18 (2001), igualmente de conteúdo diversificado. Tendo em conta ainda uma vocação da revista, divulgamos na “Informação bibliográfica" trabalhos de investigação desenvolvidos ao longo do biénio 1998/1999, fazendo ressalvar que, a partir do volume 19 (2002) limitaremos a informação somente a trabalhos não publicados, tais como teses e outras provas académicas. Propomo-nos, contudo, pu­ blicitar eventos científicos em “Divulgação de Eventos" e, já a partir do próximo volume, será apresentada uma secção dedicada a entrevistas, nomeaclamente electrónicas, com antropológos e outras personalidades cujo trabalho científico se inscreva de form a relevante no espaço da antropologia contemporânea. O futuro desta publicação dependerá da comunidade de antropólo­ gos/cientistas sociais a quem convidamos a colaborar através de artigos que traduzam investigações em curso. As “Recensões" de livros e de arti­ Antropologia Portuguesa 16/17,1999/2000: 3-4 4 Editorial gos de revisteis serão também valorizadas, como aliás se pode apreciar pelo espaço (quase linfático, por enquanto) que neste número lhe de­ dicamos. Por último, a todos que nos encorajaram e colaboraram no esforço investido em fazer regressar a Antropologia Portuguesa ao convívio da comunidade científica, o nosso mais vivo reconhecimento. O Conselho Editorial